CENTRO DE LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SOCIOLOGIA

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES: PROGRAMAS DAS DISCIPLINAS

AO EDITAL Nº 14/2020 – PPGSOC/UEL - PROCESSO SELETIVO 2020/02 –

ESTUDANTES ESPECIAIS Estabelece Normas e Procedimentos de Seleção para cursar disciplina, como ESTUDANTE ESPECIAL, no Programa de Pós-Graduação em Sociologia – PPGSO C/UEL, nos níveis de Mestrado e Doutorado.

DISCIPLINAS ELETIVAS E VAGAS

CÓDIGOS/NOMES DAS DISCIPLINAS

Créditos/ CH

Nomes dos/as

Docentes

Dias da semana Horário

Nº. de Vagas

Início das aulas

2 SOC 462 - Sociologia da Cultura e dos Intelectuais

4cr-60h Claudinei

Carlos Spirandelli

Segunda-feira 8h - 12h

10

14/09/20

2 SOC 469 - Tópicos Avançados

em Temas Contemporâneos I**

2cr-30h Carla Cecília

Rodrigues Almeida

Quarta-feira 14h - 18h

10

14/10/20

2 SOC 470 - Tópicos Avançados

em Temas Contemporâneos II

2cr-30h Silvana

Aparecida Mariano

Quinta-feira 14h - 18h

10

08/10/20

2 SOC 473 - Migração,

Populações e Direitos

4cr-60h Cláudia Siqueira Baltar

Terça-feira 14h - 18h

5

15/09/20

**A disciplina 2SOC469 não se constitui em pré-requisito da Disciplina 2SOC470

DISCIPLINA 2 SOC 462 - Sociologia da Cultura e dos Intelectuais RESPONSÁVEL: Prof. Dr. Claudinei Carlos Spirandelli

EMENTA: Tópicos selecionados sobre autores, teorias e pesquisas sociológicas a respeito da cultura, das artes e de cientistas/intelectuais.

OBJETIVOS - O objetivo principal da disciplina é proporcionar aos alunos uma introdução e compreensões sobre relações sociais postas tanto em realizadores de produtos culturais, artísticos e científicos (os intelectuais), quanto nas feituras, também sociais, de suas obras. Outro objetivo é fornecer elementos para o exercício profissional desses alunos, com aparatos conceituais e metodológicos adequados a atuar nas áreas das artes, cultura e ciências, na sociedade contemporânea.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO BÁSICO:

Unidade I

Weber: a Sociologia da Religião, da arte e da cultura

Estratificação: classe, status, partido; diferenciações/hierarquias

A ação religiosa: profetas, magos, sacerdotes;

Os letrados chineses

Unidade II

Bourdieu: estruturas, habitus; capitais; teoria dos campos (espaços, posições/trajetórias, disposições)

Bourdieu: a gênese dos campos artístico, literário, intelectual, científico

A invenção social do artista e do intelectual nas sociedades europeias

Condicionantes sociais da produção cultural: autores e teorias sociológicos a respeito da produção artística/intelectual

Mecenatos e produção artística e intelectual; clientes, obras e públicos

Elias: teoria das configurações; processos de socialização; constituição do habitus; o caso Mozart

Sociologia da cultura no Brasil

METODOLOGIA:

A disciplina será realizada com aulas expositivas e discussão de textos. O desenvolvimento das aulas exige leitura prévia dos respectivos textos, pelos alunos. Bibliografia complementar poderá ser sugerida ao longo do semestre.

FORMAS DE AVALIAÇÃO:

A avaliação dirá respeito à entrega de um paper ao final do curso, contendo proposta de uma pequena pesquisa sobre o assunto do curso.

CRITÉRIOS:

A avaliação vale de E a A; ela comporá também a média final do aluno.

Serão avaliadas a exposição correta de conceitos e o esforço do aluno no entendimento dos problemas e nas fundamentações teóricas para analisá-los;

Também serão levadas em conta a linguagem, a coerência, a clareza das ideias do aluno e a sua assiduidade às aulas.

CRONOGRAMA:

Unidade I: agosto/setembro

Unidade II: outubro/dezembro

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

WEBER, Max. Classe, estamento, partido. In: Ensaios de sociologia. Org. e introd. de H. H. Gerth e C. Wright Mills; trad. de Waltensir Dutra e rev. téc. de F. H. Cardoso. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1963, pp. 211-228. WEBER, Max. Os letrados chineses. In: Ensaios de sociologia. Org. e introd. de H. H. Gerth e C. Wright Mills; trad. de Waltensir Dutra e rev. téc. de F. H. Cardoso. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1963, p. 471-501. ORTIZ, Renato. Pierre Bourdieu: a procura de uma sociologia da prática. In: Ciências sociais e trabalho intelectual. São Paulo: Olho d’Água, 2002, p. 149-174. BOURDIEU, Pierre. Campo intelectual e projeto criador. In: POUILLON, Jean (Org.). Problemas do estruturalismo. Rio de Janeiro: Zahar, 1968, p. 105-145. SAPIRO, Gisele. Elementos para uma história do processo de autonomização: o exemplo do campo literário francês. Tempo social, Rev. Sociol. USP, vol. 16, no. 1, São Paulo, Jun. 2004, p. 93-105. BOURDIEU, Pierre. A ficção científica. In: O campo econômico: a dimensão simbólica da dominação. Campinas (SP): Papirus, 2000, p. 83-92. OLIVEIRA, Osmar; OLIVEIRA, Terezinha. O processo civilizador segundo Norbert Elias. IX ANPED SUL, 2012. Disponível em: <http://www.portalanpedsul.com.br/admin/uploads/2012/Historia_da_Educacao/Trabalho/04_27_55_1342-6428-1-PB.pdf>. Acesso em 20 out. 2015; MEZZAROBA, Cristiano. O esporte nos projetos sociais: reflexões através das contribuições de Norbert Elias. Lecturas Educación Física y Desportes, Revista Digital, Buenos Aires, Ano 13, n.124, 2008. ELIAS, Norbert. Reflexões sociológicas sobre Mozart. In: Mozart, sociologia de um gênio. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1995, p. 09-31. LEÃO, Andréa B. Vamos ao Brasil com Jules Verne? Processos editoriais e civilização nas Voyages Extraordinaires. Revista Sociedade e Estado - Volume 27 Número 3 - Setembro/Dezembro 2012, p 494-517. BOTELHO, André. Anatomia do medalhão. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 17(50), 163-166, 2002; BASTOS, Élide R.; BOTELHO, André. Para uma sociologia dos intelectuais. Dados - Revista de Ciências Sociais, vol. 53, núm. 4, 2010, pp. 889-919. PONTES, Heloisa. Cidades e intelectuais: os “nova-iorquinos” da Partisan Review e os “paulistas” de Clima entre 1930 e 1950. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, ANPOCS, vol. 18, n. 55, outubro de 2003, p. 33-52.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ARRUDA, Maria Arminda do Nascimento. A política cultural: regulação estatal e mecenato privado. Tempo social, Rev. Sociol. USP, São Paulo, v. 15 (02) , p.177-193, nov. 2003. ARRUDA, Maria Arminda do Nascimento. Desafios de uma geração e a originalidade da interpretação. In: KOSMINSKY, Ethel V. (org.). Agruras e prazeres de uma pesquisadora: ensaios sobre a Sociologia de Maria Isaura Pereira de Queiroz. Marília (SP): UNESP/FAPESP, 1999, p. 37-50

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BOURDIEU, Pierre. Gostos de classe e estilos de vida. In: ORTIZ, Renato (Org.). Bourdieu: sociologia. Col. Grandes Cientistas Sociais, vol. 39, São Paulo, Ática, 1983, p. 82-121. BOURDIEU, Pierre. In: ORTIZ, Renato (org.). A sociologia de Pierre Bourdieu. São Paulo: Olho d’Água, 2003.

BOURDIEU, Pierre. In: ORTIZ, Renato (org.). Bourdieu – sociologia. São Paulo: Ática, 1983.

BOURDIEU, Pierre. Os ritos de instituição. In: A economia das trocas linguísticas. São Paulo: Edusp, 1996, p. 97-106. BOURDIEU, Pierre. Sistemas de ensino, sistemas de pensamento. In: A economia das trocas simbólicas. São Paulo: Perspectiva, 1974, p. 203-229. DURKHEIM, Émile. Educação e sociologia. São Paulo: Melhoramentos, 1955.

ELIAS, Norbert. A sociedade de corte: investigação sobre a sociologia da realeza e da aristocracia de corte. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2001. ELIAS, Norbert. Escritos e ensaios 1: Estado, processo, opinião pública. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2006. Excertos.

ELIAS, Norbert. O processo civilizador, v. 1: uma história dos costumes. Rio de Janeiro: Zahar, 1994. ELIAS, Norbert; SCOTSON, John L. Os estabelecidos e os outsiders: sociologia das relações de poder a partir de uma pequena comunidade. Rio de Janeiro: Zahar, 2000. GUIMARÃES, João Ivo D. Entre o “ilustrado” e o “intelectual puro”: considerações acerca das virtualidades e limites do modelo bourdiano de campo para analisar a primeira geração modernista de Minas Gerais. Arquivos do CMD: Dossiê Literatura e Memória, v. 3, n. 2, Ago-Dez 2015, p. 12-33. Disponível em: <http://www.culturaememoria.com.br/revista/index.php/cmd/index>. Acesso em: 20 jan. 2016.

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MANNHEIM, Karl. O significado do conservantismo. In: FORACCHI, Marialice M. (Org.). Mannheim: sociologia. São Paulo: Ática, 1982, p. 107-136. MEUCCI, Simone. Sobre a rotinização da sociologia no Brasil: os primeiros manuais didáticos, seus autores, suas expectativas. Mediações, Londrina, v. 12, n. 1, p. 31-66, jan./jun. 2007. MICELI, Sergio. Artistas “nacional-estrangeiros” na vanguarda sul-americana (Segall e Xul Solar). Tempo social, Rev. Sociol. USP, São Paulo, v. 22 (01), p. 67-78, jun. 2010.

MICELI, Sergio. Experiência social e imaginário literário nos livros de estreia dos modernistas em São Paulo. Tempo social, Rev. Sociol. USP, São Paulo, v. 16 (01), p. 167-207, jun. 2004.

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MICELI, Sérgio. Nacional estrangeiro: história social e cultural do modernismo artístico em São Paulo. São Paulo: Companhia das Letras, 2003b. MICELI, Sergio. O cenário institucional das Ciências Sociais no Brasil. In: História das Ciências Sociais no Brasil. São Paulo: Sumaré; FAPESP, 1995, vol. 2, p. 07-24.

MICELI, Sergio. Por uma sociologia das Ciências Sociais no Brasil; Condicionantes do desenvolvimento das Ciências Sociais. In: História das Ciências Sociais no Brasil. São Paulo: Vértice; Revista dos Tribunais, 2001b, vol. 1, p. 11-28; 91-133. PASSIANI, Enio. Na trilha do Jeca: Monteiro Lobato, o público leitor e a formação do campo literário no Brasil. Sociologias, Porto Alegre, ano 4, n. 7, jan/jun 2002, p. 254-270.

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PINHEIRO FILHO, Fernando A. A invenção da ordem: intelectuais católicos no Brasil. Tempo Social, Rev. Sociol. USP, São Paulo, v. 19 (01), p. 33-49, jun. 2007.

RINGER, Fritz. O declínio dos mandarins alemães: a comunidade acadêmica alemã, 1890-1933. São Paulo: EDUSP, 2000. SIMIONI, Ana Paula C. A viagem a Paris de artistas brasileiros no final do século XIX. Tempo Social, Rev. Sociol. USP, São Paulo, v. 17, n. 1, p. 343-366, jun. 2005.

TOENNIES, Ferdinand. As tipologias clássicas: comunidade e sociedade. In: CHAZEL, F.; BIRNBAUM, P. Teoria sociológica. São Paulo: Hucitec; Edusp, 1977, p. 106-114.

VILHENA, Luís Rodolfo da Paixão; CAVALCANTI, Maria Laura V. de C. Traçando fronteiras: Florestan Fernandes e a marginalização do folclore. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, vol. 3, n. 5, 1990, p. 75-92.

WEBER, Max. A rotinização do carisma. In: Economia e sociedade: fundamentos da sociologia compreensiva. Brasília (DF): Editora UnB; São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2004, vol. I, p. 161-167.

WEBER, Max. Introdução. In: A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo: Pioneira, 1967.

WEBER, Max. Rejeições religiosas do mundo e suas direções (consideração intermediária: estágios e orientações da rejeição religiosa do mundo). In: Ensaios de sociologia. Org. e introd. de H. H. Gerth e C. Wright Mills; trad. de Waltensir Dutra e rev. téc. de F. H. Cardoso. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1963, pp. 371-410.

DISCIPLINA 2 SOC 469 - Tópicos Avançados em Temas Contemporâneos I RESPONSÁVEL: Profa Dra. Carla Cecília Rodrigues Almeida EMENTA: Estudos sobre questões contemporâneas em Ciências Sociais: Estudo das teorias políticas contemporâneas sobre representação política e suas combinações e tensões com a participação política.

OBJETIVOS – Possibilitar a compreensão dos problemas que envolvem a conexão entre sociedade e instituições políticas nas democracias contemporâneas a partir do debate sobre as relações entre Representação e Participação Política. PROGRAMAÇÃO

1.1. Representação Política: teorias e diagnósticos 1.2. O problema da sub-representação política: qual democracia e para quem? 1.3. O fenômeno da pluralização da representação política: participação ou

representação?

BIBLIOGRAFIA

ALMEIDA, C. Da participação à representação política: um balanço crítico dos estudos mais recentes sobre Conselhos Gestores. Revista Interseções. Uerj. V. 17, n 1, 2015 (online). GOODIN, R. Representing Diversity. British Journal of Political Science. Volume 34 / Issue 03 / July 2004, pp 453 468. GURZA LAVALLE, Adrián; HOUTZAGER, Peter; CASTELLO, Graziela. (2006). Democracia, pluralização da representação e sociedade civil. Lua Nova, Vol.67, n.67, p. 49-103 (online) LOUREIRO, I. Interpretações contemporâneas da representação. Revista Brasileira de Ciência Política. nº 1. Brasília, janeiro-junho de 2009, pp. 63-93 (online). LÜCHMANN, L. H. H. Associações, participação e representação. Combinações e tensões. Lua Nova [online]. 2011, n.84, p. 353-364. MANIN, Bernard. Los Principios del Gobierno representativo. Madrid: Alianza Editorial, 2010. (Capítulo 6- Metamorfosis del gobierno representativo). MANIN, Bernard. A democracia do público reconsiderada. Novos estud. - CEBRAP, Nov 2013, no.97, p.115-127. (online) MANSBRIDGE, J. Should Blacks Represent Blacks and Women Represent Women? A Contingent "Yes". The Journal of Politics, Vol. 61, No. 3 (Aug., 1999), pp. 628-657 (online) PHILLIPS, A. De uma política de ideias a uma política de presença? Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 9, n. 1, p. 268-90, 2001 (online). PITKIN, H. El concepto de representación. Madrid: Fareso, 1985. (capítulo 6).

ALMEIDA, Debora C. Rezende de. Representação política: a virada construtivista e o paradoxo entre criação e autonomia. Rev. bras. Ci. Soc., 2018, vol.33, no.97. (online) URBINATI, Nadia. O que torna a representação democrática? Lua Nova, 2006, no.67, p.191-228. (online) Equivale ao primeiro capítulo do livro da autora intitulado YOUNG, I. M. Representação política, identidade e minorias. Lua Nova. 2006, n.67, pp. 139-190 (online). DINÂMICA DOS ENCONTROS Os encontros serão divididos em dois momentos: 1. No primeiro, haverá aula expositiva baseada na bibliografia definida. 2. O segundo momento destina-se ao debate coletivo, que partirá de um problema/uma questão apresentada por alunas (os).

CRITÉRIOS E FORMAS DE VERIFICAÇÃO DA APRENDIZAGEM:

A nota final será o resultado de um trabalho/artigo baseado no desenvolvimento de um “problema/hipótese” envolvendo temas/autoras e autores discutidos ao longo do curso.

DISCIPLINA 2 SOC 470 - Tópicos Avançados em Temas Contemporâneos II RESPONSÁVEL: Profa Dra. Silvana Aparecida Mariano EMENTA: Estudos avançados sobre questões contemporâneas em Ciências Sociais. OBJETIVOS: Estudar, analisar e debater ideias, conceitos e perspectivas relacionadas ao tópico da justiça de gênero em relação a noções de desenvolvimento em perspectiva local e transnacional. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 1. Conceitos Gênero e Interseccionalidade no Feminismo 2. Justiça de Gênero 3. Feminismo de Estado 4. Divisão do Trabalho por Gênero; Economia feminista e cuidado 5. Gênero, Pobreza e Desenvolvimento 6. Objetivos de Desenvolvimento do Milênio e Objetivos do Desenvolvimento

Sustentável (Agenda 2030) 7. Indicadores de Desigualdade BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Alvarez, Sonia E. (2014). "Engajamentos ambivalentes, efeitos paradoxais: movimentos feminista e de mulheres na América Latina e/em/contra o desenvolvimento." Revista Feminismos 2.1

Alves, José Eustáquio Diniz, and Suzana Marta Cavenaghi. (2013). "Indicadores de desigualdade de gênero no Brasil." Mediações-Revista de Ciências Sociais 18 (1): 83-105.

Alves, José Eustáquio Diniz. (2016). "Desafios da equidade de gênero no século XXI." Revista Estudos Feministas [online] 24 (2): 629-638.

Banco Mundial. (2012) ‘Igualdade de Gênero e Desenvolvimento’, Relatório Sobre o Desenvolvimento Mundial de 2012.

Batliwala, S., & Dhanraj, D. (2013). Os mitos de gênero que instrumentalizam as mulheres: uma visão da “linha de frente” indiana. Revista Feminismos, 1(1).

Bidegain Ponte, Nicole. (2017). "La Agenda 2030 y la Agenda Regional de Género: sinergias para la igualdad en América Latina y el Caribe." Serie Asuntos de Género 43, Cepal.

Biroli, Flávia, and Luis Felipe Miguel. (2015). "Gênero, raça, classe: opressões cruzadas e cconvergências na reprodução das desigualdades." Mediações-Revista de Ciências Sociais 20.2: 27-55.

Biroli, Flávia. (2016). Divisão sexual do trabalho e democracia. Dados, v. 59, n. 3, pp. 719-754.

Carneiro, Sueli. (2011). Enegrecer o Feminismo. Geledes https://www.geledes.org.br/enegrecer-o-feminismo-situacao-da-mulher-negra-na-america-latina-partir-de-uma-perspectiva-de-genero/

Cornwall, A., Harrison, E., & Whitehead, A. (2012). Introdução: reposicionando feminismos em gênero e desenvolvimento. Revista Feminismos, 1(1).

Cornwall, Andrea. (2018). "Além do “Empoderamento Light”: empoderamento feminino, desenvolvimento neoliberal e justiça global." Cadernos Pagu 52.

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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Biewener, C., & Bacque, M. H. (2015). Feminism and the politics of empowerment in international development. Air & Space Power Journal-Africa and Francophonie, 6(2), 58-76.

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DISCIPLINA 2 SOC 473 - Migração, Populações e Direitos RESPONSÁVEL: Profa Dra. Claudia Siqueira Baltar EMENTA: Questões contemporâneas sobre migrações internas e internacionais; especificidades populacionais e de grupos sociais; elaboração de políticas públicas e acesso a direitos; Estado, políticas migratórias, agências multilaterais e atores diversos.

OBJETIVOS: A disciplina tem por objetivo apresentar os debates conteporâneos acerca das migrações internas e internacionais, bem como as principais questões envolvendo a relação entre os grupos sociais envolvidos e o acesso a políticas públicas. Compõem, complementarmente, o debate as reflexões sobre os processos de construção de politicas migratórias, no contexto nacional, e da institucionalizaçao do direito migratório, no contexto internacional, envolvendo instituições, instâncias de decisão e atores atuantes.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

Conceitos, fontes de dados, técnicas, enfoques teóricos, migrações internas e internacionais;

Debate teórico: clássicos (século XIX); século XX; contemporâneo;

As migrações internas: principais processos migratórios, contextos, implicações demográficas, sociais e econômicas;

Cenário atual das migrações internacionais; refugiados e direitos humanos;

Questões contemporâneas relacionando migrações, populações e direitos;

Direito migratório e políticas migratórias: Estado, organizações e atores.

PROCEDIMENTOS DE ENSINO:

Aulas expositivas, discussão de textos, organização de debates, apresentação de diferentes pesquisas sobre a temática. Destaca-se que a bibliografia pode ser alterada ou complementada, de acordo com a dinâmica das aulas.

CRITÉRIOS E FORMAS DE VERIFICAÇÃO DA APRENDIZAGEM:

O aluno deverá demonstrar o entendimento dos conceitos e aportes teóricos apresentados e discutidos, o conhecimento sobre diferentes metodologias de pesquisa e fontes de informação para a análise das migraçoes e suas interfaces com populações e direitos..

A disciplina contará com duas avaliações:

1) Relatorios de atividades especificas realizadas ao longo da disciplina; 2) Entrega de um trabalho final, na forma de um artigo.

A nota final será a média simples das duas avaliaçoes.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

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