Centro de Usinagem a CNC

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© 2010 - SENAI São Paulo - Departamento Regional

Qualquer parte desta obra poderá ser reproduzida, desde que citada a fonte.

Equipe responsável

Diretor da Escola Nivaldo Silva Braz

Coordenação Pedagógica Paulo Egevan Rossetto

Coordenação Técnica Antonio Varlese

Organização do conteúdo Senai “Humberto Reis Costa”

Ficha Catalográfica

SENAI. SP

Centro de Usinagem a CNC / SENAI. SP - São Paulo:

Escola SENAI “Humberto Reis Costa”, 2010.

Escola SENAI Humberto Reis Costa

Rua Aracati Mirim, 115 – Vila Alpina

São Paulo - SP - CEP 03227-160

Fone/fax: (11) 2154-1300

www.sp.senai.br/vilaalpina

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Sumário

Programação - Apresentação ........................................................................................................ 5

Introdução Programação ............................................................................................................... 7

Introdução ao Sistema de Coordenadas ....................................................................................... 9

Funções Preparatórias “G” .......................................................................................................... 15

Funções de Compensação ........................................................................................................... 35

Sistema de Coordenadas ............................................................................................................. 39

Funções que Simplificam a Programação (CICLOS) ..................................................................... 43

Rotação de Sistema de Coordenadas (G68/G69) ......................................................................... 71

Imagem Espelho (G50.1/G51.1) ................................................................................................... 75

Funções M98/M99 (Chamada de Subprograma) ........................................................................ 77

Macro B ....................................................................................................................................... 79

Funções Miscelâneas ................................................................................................................... 99

Fluxograma de Programação ..................................................................................................... 101

OPERAÇÃO - Apresentação ....................................................................................................... 103

Ligar e Desligar a Máquina ........................................................................................................ 113

Referenciar a Máquina .............................................................................................................. 115

Movimentar os Eixos Manualmente ......................................................................................... 117

Edição de Programas ................................................................................................................. 119

Edição de Programa com Função Extendidas ............................................................................ 123

Edição em Background .............................................................................................................. 127

Teste de Programas ................................................................................................................... 129

PRESET de Ferramentas ............................................................................................................. 133

Correção de desgastes de Ferramentas .................................................................................... 137

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Definição do ZERO-PEÇA ........................................................................................................... 139

Execução de Programas ............................................................................................................. 143

Comunicação de Dados ............................................................................................................. 145

Alteração de Parâmetros ........................................................................................................... 151

Referencias Bibliográficas .......................................................................................................... 153

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Programação - Apresentação Máquina a comando numérico: é aquela que possui um equipamento eletro-eletrônico,

aqui tratada como comando, o qual possibilita à mesma a execução de uma seqüência

automática de atividades.

Para efetuar uma usinagem de peças através de uma máquina ferramenta a CNC,

devemos tomar como referências dois itens:

1-Deve-se elaborar um programa a partir de um desenho da peça, através de

comandos interpretados

Pelo CNC. Esses comandos estão descritos neste manual na Parte 1 - Programação.

2-O programa deve ser lido pelo CNC. Deve-se preparar as ferramentas à peça

segundo a

Programação desenvolvida, depois deve-se executar o processo de usinagem. Estes

processos estão

Descritos neste manual na Parte 2 - Operação.

Antes de Programar é Necessário... Estudo do Desenho da Peça: Bruta e Acabada

Há necessidade de uma análise sobre a viabilidade de execução da peça em conta as

dimenssões

Exigidas quantidade de material a ser removido, ferramental necessário, fixação do

material etc.

Estudos dos Métodos e Processos

Definir as fases de usinagem de cada peça a ser executada, estabelecendo assim o

que fazer e quando

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fazer.

Escolha das Ferramentas A escolha de um bom ferramental é fundamental para um bom aproveitamento do

equipamento, bem como, a sua posição no magazine para minimizar o tempo de troca.

Conhecer os Parâmetros Físicos da Máquina e sua Programação É preciso conhecer todos os recursos de programação disponíveis e a capacidade de

remoção de cavacos, bem como rotação máxima e número de ferramentas, visando

minimizar tempos de programação e operação.

E - Definição dos Parâmetros de Corte

Em função do material a ser usinado, buscar juntos ao fabricante de ferramentas, os

dados de cortes:

avanços, rotação e profundidade de corte.

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Introdução Programação

Este manual foi elaborado somente para as funções básicas do comando, visando a

simplicidade de programação e operação.

Informamos que, por ser este comando modular, algumas funções apresentadas aqui

podem não fazer parte da configuração da máquina.

Blocos de dados

São agrupamentos de funções de comando e posicionamento em um único registro, a

fim de executar passo-a-passo, a ordem sequencial do programa.

Um bloco consiste de um número sequencial ( opcional ), funções de comando e

código EOB no

final, que no vídeo aparece como ;

O bloco tem a seguinte configuração

N______ G_______ X _______ Y_______;

N______ T________ ;

N______ M________ ;

Onde

Função N = Número seqüencial

Função G = Função preparatória

Funções X Y = Funções de posicionamento

Função T = Seleciona ferramenta

Função M = Funções Miscelâneas

A sintaxe completa de cada função , será descrita adiante.

Programa

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É uma seqüência de blocos contendo funções de comando, armazenados na

memória, os quais Instruem o CNC, onde e como executar uma determinada

operação.

O programa pode ter um número especificado no início, através do endereço "O".

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Introdução ao Sistema de Coordenadas

Para que a máquina possa trabalhar com as posições especificadas, estas têm que

ser declaradas em um sistema de referência, que corresponde aos sentidos dos

movimentos dos carros (eixos X,Y,Z), utiliza-se para este fim o sistema de

coordenadas cartesianas.

O sistema de coordenadas da

máquina é formado por todos os

eixos existentes fisicamente na

máquina.

A posição do sistema de

coordenadas em relação a máquina

depende do tipo de máquina. As

direções dos eixos seguem a

chamada “regra da mão direita”

O sistema de coordenadas da

máquina é formado por todos os

eixos existentes fisicamente na

máquina.

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A posição do sistema de coordenadas em relação a máquina depende do tipo de

máquina. As direções dos eixos seguem a chamada “regra da mão direita”

Quando estamos diante da máquina o

dedo médio representa o eixo da

ferramenta, então temos

· o polegar a direção X+ · o dedo indicador a direção Y+ · o dedo médio a direção Z+

Coordenadas absolutas

No sistema de coordenadas absolutas as

posições dos eixos são medidas a partir do

zero

peça pré-estabelecido, sendo que, para se

programar nesse sistema, deve-se sempre

informar

a posição para a qual a ferramenta deve ir.

Exemplo de programação:

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Coordenadas incrementais

No sistema de coordenadas incrementais as posições dos eixos são medidas a partir da posição anteriormente estabelecida, sendo que, para se programar nesse sistema, deve-se sempre informar qual é a distância as ser percorrida pela ferramenta a partir da posição atual. Exemplo de programação:

OBSERVAÇÃO: A coordenada do "Ponto A" foi programada no sistema de coordenadas absolutas , pois não havia uma referência de um ponto anterior para que se pudesse programar incrementalmente.

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Coordenadas polares

Até agora o método de determinação

dos pontos era descrito num sistema de

coordenadas cartesianas, porém, existe

uma

outra maneira de declarar os pontos: em

função de ângulos e raios. Esse modo

de

programação é chamado de sistema de coordenadas polares.

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Funções Preparatórias “G”

Um número seguido do endereço G, determina o modo que uma determinada operação será executada. Os códigos G estão divididos em dois tipos a) Modais - O código G permanece ativo até outro código G do mesmo grupo ser especificado. b) Não modal - O código G permanece ativo somente no bloco em que foi especificado. Exemplo: G01 e G00 são códigos G modais do grupo 1 N100 G01 X100 F1000 N110 Y30 N120 X40 N130 G00 Z15 O código G01 permanece ativo do bloco 100 até o bloco 120

Tabela dos Códigos G utilizados em programação ( resumo )

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NOTAS 1 - Os códigos G marcados com * são ativados automaticamente ao se ligar a

máquina.

2 - Os códigos G do grupo 00 não são modais

3 - Mais que um código G pode ser especificado no mesmo bloco, porém no caso de

pertencerem ao mesmo grupo, o código G especificado por último será o efetivado.

4 - Se qualquer código G do grupo 1 for especificado num ciclo fixo, este ciclo será

automaticamente cancelado e a condição G80 assumida. Entretanto, um código G do

grupo 1 não é afetado por qualquer código G de ciclo fixo.

Função: G00 (Posicionamento Rápido)

Explanação: - Os eixos são movidos em um avanço rápido para uma certa posição com referência

ao zero programa, ou a uma distância incremental partindo da posição atual, de

acordo com a função G90 ou G91previamente estabelecida.

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- Se mais que um eixo for especificado no bloco, o posicionamento se fará inicialmente

à 45 graus, completando posteriormente o eixo mais longo, se houver diferença entre

ambos.

Sintaxe

G00 X_____ Y_____ Z_______

X = Coordenada do ponto final do movimento para o eixo linear X

Y = Coordenada do ponto final do movimento para o eixo linear Y

Z = Coordenada do ponto final do movimento para o eixo linear Z

Função: G01 (Interpolação Linear) Explanação: Os eixos são movidos em avanço programado, especificado por F, para uma certa

posição com referência ao zero programa, ou a uma distância incremental partindo da

posição atual, de acordo com a função G90 ou G91 previamente estabelecida.

Sintaxe

G01 X____ Y______ Z______ F_______

X = Coordenada do ponto final do movimento para o eixo linear X

Y = Coordenada do ponto final do movimento para o eixo linear Y

Z = Coordenada do ponto final do movimento para o eixo linear Z

F = Velocidade de avanço (mm/min ou mm/rotação)

Funções G02 e G03 (Interpolação Circular) Explanação: - Através da interpolação circular, arcos são gerados no sentido horário ( G02 ) ou

anti-horário (G03 ).

- é necessário definir o plano de trabalho dos eixos para o arco.

- Sentido horário ou anti-horário, tem por definição a vista na direção positiva para a

negativa do eixo que não faz parte do plano de trabalho.

- A sintaxe abaixo para G02 também é válida para G03

Sintaxe:

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a) Arco sobre o plano X Y

G17 G02 X_______ Y_______ I_______ J______ F______ ou

G17 G02 X_______ Y_______ R_______ F_______ b) Arco sobre o plano X Z

G18 G02 X_______ Z________ I________ K________F______ ou

G18 G02 X________Z________R________F_______ c) Arco sobre o plano Y Z

G19 G02 Y________Z_______J________K_______F_______ ou

G19 G02 Y________Z________R_______F________ Descrição dos comandos

G17 - Especificação para arco sobre o plano X Y

G18 - Especificação para arco sobre o plano XZ

G19 - Especificação para arco sobre o plano YZ

G02 - Interpolação circular sentido horário

G03 - Interpolação circular sentido anti-horário

X - Posição final do arco em X

Y - Posição final do arco em Y

Z - Posição final do arco em z

I - Distância em X com sinal ( + - ) do ponto de início ao centro do arco

J - Distância em Y com sinal ( + - ) do ponto de início ao centro do arco

K - Distância em Z com sinal ( + _ ) do ponto de início ao centro do arco

R - Raio do arco ( negativo para arco maior que 180 graus )

F - Velocidade de avanço ao longo do arco

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O ponto final do arco é especificado pelos endereços X , Y ou Z e pode ser expresso

como valor absoluto ou incremental dependendo da função G90 ou G91

O centro do arco é especificado pelos endereços I , J , K para os eixos X , Y , Z

respectivamente.

O valor numérico que segue I , J , K é um vetor que parte do ponto de início do arco

até o centro do arco .

Ele é sempre definido como um valor incremental independente do código G90 ou G91

programado.

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Quando as coordenadas X Y Z são omitidas ( o ponto final é o mesmo ponto de

partida ) e o centro for especificado com I , J , ou K um arco de 360 graus é gerado.

Uma interpolação circular pode ser definida por R ( raio do arco ) ao invés I , J , K.

Quando um arco excede 180 graus, o valor do raio deve ser especificado com um

valor negativo.

No comando G02/G03, se os valores X Y Z forem omitidos , se o ponto final for a

mesma posição inicial, e um raio for usado um arco de zero grau é gerado

Exemplo:

G02 R50 (a ferramenta não se move)

Funções C e R (Inserção de chanfro ou canto arredondado)

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Explanação: Um chanfro ou um arredondamento pode ser inserido entre os seguintes movimentos -

a) Entre uma interpolação linear e outra interpolação linear

b) Entre uma interpolação linear e uma interpolação circular

c) Entre uma interpolação circular e uma interpolação linear

,C Usado para chanfro

,R Usado para raio

Para utilizar essas funções, deve-se programá-las no mesmo bloco da interpolação

linear ou circular para que, em função do próximo movimento, seja criado um chanfro

ou um arredondamento de canto.

O valor programado logo após a função C indica a dimensão do chanfro em relação a

intersecção dos movimentos ( vértice )

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Interpolação Helicoidal A interpolação helicoidal permite um movimento circular e mais um eixo sincronizado

executando este movimento.

Formato:

Em sincronismo com arco XY

G17 G2/G3 X Y I J (R) Z F

Em sincronismo com arco XZ

G18 G2/G3 X Z I K (R) Y F

Em sincronismo com arco YZ

G19 G2/G3 Y Z J K (R) X F

Explicação:

O método de programação consiste em simplesmente somar um movimento à

interpolação circular.

O código F ( avanço ) especifica a velocidade de avanço circular, portanto o avanço

para o eixo linear é o seguinte:

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O0007;

G17 G21 G54 G90 G94;

T01 M06;

S1500 M03;

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G00 X-22 Y0 M08;

G43 Z5 H01;

G02 X-22 Y0 Z0 I-22 J0;

G02 X-22 Y0 Z-5 I-22 J0;

G02 X-22 Y0 Z-10 I-22 J0;

G02 X-22 Y0 Z-15 I-22 J0;

G02 X-22 Y0 Z-20 I-22 J0;

G02 X-22 Y0 Z-25 I-22 J0;

G00 X0 Y0;

G53 Z-110 H0 M09;

M30;

Funções G15 / G16 (Coordenada Polar) As coordenadas do ponto final ( meta ) pode ser programado através de coordenada

polar ( Raio e Ângulo ).

A direção positiva ( + ) do Ângulo será um movimento no sentido anti-horário e o sinal

negativo (- ) será no sentido horário.

As funções G15 e G16 são usadas para programação de coordenada polar.

G15 - Cancela coordenada polar

G16 - Ativa coordenada polar

É necessário fazer a seleção do plano de trabalho.

A informação de raio será o primeiro do plano selecionado e a informação de ângulo

será o segundo eixo.

Exemplo - Quando o plano selecionado for G17 ( X Y ) a informação de raio será o

endereço X e o ângulo será o endereço Y Raio e ângulo podem ser programados tanto

em absoluto como incremental ( G90 ou G91 )

Quando o raio é especificado no modo absoluto ele tem início a partir do sistema de

coordenadas

( X0 Y0 ) e o ângulo programado em absoluto é considerado a partir da linha positiva

de X.

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Quando o raio e o ângulo são especificados de modo absoluto

Exemplo

G90 G16 X0 Y0

G01 X 15 Y45 ( X 35.355 Y35.355)

G15

M30

Quando o ângulo é especificado em incremental inicia-se a partir de uma linha

imaginária que une

o ponto zero peça até a posição atual do eixo.

Quando o raio é especificado no modo incremental e o ângulo no modo absoluto.

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Exemplo

G90 G16 G0 X100 Y30

G01 G91 X15 G90 Y40

G90 G15

Quando o raio é especificado no modo incremental e o ângulo também no modo

incremental

Exemplo

G00 G90 X0 Y0

G90 G16 X100 Y30

G91 G01 X 15 Y45 ( X 90.485 Y 64.489 )

G90 G15

M30

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G00 G90 X0 Y0

G16 G01 X50 Y45

G01 G91 X50

G90 G15

M30

G00 G90 X0 Y0

G16 G01 X50 Y45

G01 G91 X50 Y90

X50 G90 Y0

G15

M30

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Funções de Compensação

Funções G40 / G41 / G42 (Compensação de raio de ferramenta) Explanação:

A compensação de raio de ferramenta permite corrigir a diferença entre o raio da

ferramenta programado e o atual, através de um valor inserido na página OFFSET.

Este valor pode ser um incremento de ajuste ou o próprio valor do raio da ferramenta.

A compensação de raio será ativada através das funções G41 ou G42 mais o

endereço D correspondente ao valor da página OFFSET.

- G41 Compensa a ferramenta à esquerda do material a ser usinado

- G42 Compensa a ferramenta à direita do material a ser usinado

- G40 Cancela a compensação do raio da ferramenta

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Sintaxe: Para compensação: G01 ( ou G00 ) G41 ( ou G42 ) coordenadas - D

G41 - compensação de raio à esquerda

G42 - compensação de raio à direita

Coordenadas XYZ ( depende do plano de trabalho )

D - Endereço para especificar o valor do raio

Para cancelar compensação de raio: Sintaxe

G40 + coordenadas

G40 - cancela compensação de raio

coordenadas X Y Z ( depende do plano de trabalho )

Seleções do plano de trabalho

NOTAS 1) O plano de trabalho ( G17 G18 G19 ) deve ser definido antes de programar a

função

G41 ou G42

2) A compensação de raio é válida somente para as funções G00, G01,G02 e G03

3) O posicionamento inicial para compensação ou final para cancelamento só poderá

ser feita através das funções G01 e G00, nunca pelas funções G02 ou G03

5.2 - Funções G43/G44/G49 (Compensação do comprimento da ferramenta) Explanação:

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A compensação de comprimento de ferramenta permite corrigir a diferença entre o

comprimento da

ferramenta programado e o atual através de valor inserido na página OFFSET.

Este valor pode ser um incremento de ajuste ou o próprio valor do comprimento da

ferramenta.

- A compensação será ativada através das funções G43 ou G44 mais o endereço H

correspondente ao valor da página OFFSET.

- G43 - Compensa Z somando o valor inserido na página corretores

- G44 - Compensa Z subtraindo o valor inserido na página corretores

- G49 - Cancela a compensação de comprimento da ferramenta

Sintaxe

a) Para compensação G43 Z H

b) Para cancelamento G49 Z

Notas: 1) O cancelamento da compensação de comprimento poderá também ser feita através

da função

H00

2) Efeito da compensação: G43 Z H

Um bloco contendo G43, o endereço H junto com o posicionamento em Z faz com que

o comando

Execute o deslocamento compensando a altura da ferramenta.

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Sistema de Coordenadas Função G53 (Sistema de Coordenadas de Máquina - MCS) Explanação: Este comando posiciona em avanço rápido para uma posição em relação ao Machine

Home (Zero Máquina)

Sintaxe: G53 X Y Z

A função G53 não é modal, portanto somente é efetiva no bloco que a contém .

Esta função deve ser usada somente no modo G90 (coordenadas absoluta)

Funções G54 a G59 e G54.1 P1 (Sistema de Coordenadas de Trabalho -WCS) Explanação: O sistema de coordenada de trabalho define como zero um determinado ponto

referenciado na peça.

Este sistema pode ser estabelecido por uma das seis funções entre G54 a G59

Os valores para referenciamento devem ser inseridos na página "TRAB" e

representam a distância para cada eixo do zero máquina ao zero peça.

A sintaxe para este grupo de funções é somente programar a própria função, isto é,

G54, G55, G56,

G57, G58 ou G59.

Na falta de indicação de uma dessas funções, o comando assume G54

automaticamente.

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Portanto, se algum valor estiver inserido na página "TRAB" referente ao sistema de

coordenadas de trabalho G54, o zero peça será transladado, mesmo sem programar a

referida função.

Sintaxe:

G54

...

G59

Além dos seis zero-peças convencionais (G54 a G59), o comando dispõe de mais 48

zero-peças.

Este são ativados através das funções G54.1 P1 a G54.1 P48 e seus valores também

são exibidos na página

"TRAB".

Sintaxe: G54.1 P1

...

G54.1 P48

Função G52 (Sistema de Coordenada Local) O sistema de coordenada local define o zero programa a uma determinada distância

do zero peça,

através de coordenada definida juntamente com a função.

Esta função pode ser especificada em qualquer sistema de coordenada de trabalho

(G54 a G59)

A sintaxe para a função G52 é

G52 X_____ Y_______ Z_______

Onde

X = Distância em X do zero peça no sistema de coordenada de trabalho até o zero

programa desejado.

Y = Distância em Y do zero peça no sistema de coordenada de trabalho até o zero

programa desejado.

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Z = Distância em Z do zero peça no sistema de coordenada de trabalho até o zero

programa desejado.

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Função G92 (Ponto zero temporário) A função G92 é usada quando se deseja obter referência para programação ( zero

programa ) a partir da posição atual da ferramenta.

Sintaxe

G92 X_______ Y_________ Z_________

Onde

X= Distância ao longo do eixo X, da ferramenta ao ponto zero desejado (X0),

respeitando o devido sinal.

Y = Distância ao longo do eixo Y da ferramenta ao ponto zero desejado ( Y0),

respeitando o devido sinal

Z = Distância ao longo do eixo Z da ferramenta ao ponto zero desejado ( Z0),

respeitando o devido sinal .

Definição - As coordenadas X Y Z definidas juntamente com G92 indica o seguinte

A ferramenta está a uma distância de ___ milímetros ( observando sinal +- ) do zero

programa.

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Funções que Simplificam a Programação (CICLOS)

Explanação

Ciclo fixo é um bloco de comando que informa ao CNC para executar uma

determinada operação.

Essa operação se fosse programada em comandos simples resultaria em múltiplos

blocos.

Portanto, o uso de ciclos fixos reduz o tamanho do programa.

Geralmente, os ciclos fixos consistem em uma seqüência de até 6 operações

Operação 1 - Posicionamento dos Eixos X Y

Operação 2 - Avanço rápido para o ponto R

Operação 3 - Usinagem do Furo

Operação 4 - Operação no fundo do furo

Operação 5 - Retração do furo ao ponto R

Operação 6 - Retorno ao ponto Inicial

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Basicamente são três os tipos de operações nos ciclos fixos

Tipo 1 = Furação

Tipo 2 = Roscamento

Tipo 3 = Mandrilamento

Nota - Entende-se como mandrilamento, a operação de remoção de material ( cavaco

) de um furo

préviamente existente e consiste em :

tornear furo

alargar furo

rebaixar furo

chanfrar furo

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A tabela seguinte descreve sumariamente a aplicação e ação dos ciclos fixos para

uma perfeita escolha

Detalhes podem ser verificados na explicação posterior de cada ciclo.

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O ciclo fixo pode ser programado no modo G90 ou G91

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As figuras abaixo mostram como especificar os dados

O retorno do eixo Z após a operação do ciclo fixo pode ser feita ao ponto inicial ( G98 )

ou ponto

R ( G99 ) conforme mostra as figuras abaixo.

Ponto R é a coordenada definida para o posicionamento rápido em Z ( Operação 2 ) e

retração rápida do furo ( operação 5 )

Ponto inicial é a posição presente do eixo Z memorizada ao entrar no ciclo fixo.

As informações subseqüentes explicam cada ciclo fixo individualmente.

Serão usados os seguintes símbolos para explanações.

Page 49: Centro de Usinagem a CNC

Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 48

Função G73 (Furação com descarga - sem retração ao plano R) Explanação: - O ciclo fixo G73 é utilizado para operação de furação com descargas, onde se deseja

pequeno incremento nas retrações da descarga.

Descrição das operações do ciclo fixo

- A ferramenta aproxima em avanço rápido ao nível do ponto R

- Penetra o primeiro incremento Q em avanço programado

- Retrai 2 mm em avanço rápido ( valor d - ajustado no parâmetro 5114 )

- Penetra o segundo incremento Q

- Retrai novamente 2 mm ( valor d )

- Sucessivos cortes Q e retornos d até encontrar o ponto Z final

- Retrai em avanço rápido ao nível do ponto inicial ou ponto R, conforme G99 ou G98

programado respectivamente.

Sintaxe: G73 X___ Y____ Z_____R_____Q______F_____K______

Onde

X , Y = Coordenadas do furo

Z = Nível da posição final em Z

R = Nível de aproximação Rápida ( ponto R )

Q = Incremento de corte

F = Avanço Programado para o corte dos incrementos Q

K = Número de repetições

Nota - Se for indicado K0, o ciclo de furação somente será memorizado para posterior

execução

Page 50: Centro de Usinagem a CNC

Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 49

Exemplo:

T01

M06

S1000 M03

G00 X300 Y-250

G43 Z30 H01

G90 G99 G73 X300 Y-250 Z-20 R3 Q15 F120

X200

Y100

G80 G53 Z-110 H0

M30

Função G74 (Roscamento com macho à esquerda - mandril flutuante) Explanação: O ciclo fixo G74 é utilizado para operação de roscamento com macho à esquerda, isto

é, sentido de rotação anti-horário.

Descrição das operações do ciclo fixo

- O macho aproxima em avanço rápido ao nível do ponto R

- Executa a rosca até a profundidade final Z conforme avanço programado F

Page 51: Centro de Usinagem a CNC

Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 50

- Cessa a rotação no final do corte

- Retrai em avanço programado F com a rotação invertida ( sentido horário ) até o

ponto R

- Permanece neste ponto ou vai para o ponto inicial em avanço rápido, conforme G99

ou G98

Programado previamente

- Inverte novamente a rotação para o sentido horário

Sintaxe: G74 X________ Y________ Z___________R_________F________K______

Onde

X Y = Coordenadas do furo

Z = Nível da posição final em Z

R = Nível de aproximação rápida ( ponto R )

F = Avanço programado para corte da rosca e retração

K = Número de repetições

Exemplo

T01

M06 ( Macho a Esquerda )

Page 52: Centro de Usinagem a CNC

Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 51

S500 M04

G0 X300 Y-250

G43 Z30 H01

G90 G99 G74 X300 Y-250 Z-20 R8 F1000

X200

Y250

G80 G53 Z-110 H0

M30

Função G74 (Roscamento com macho à esquerda - macho rígido) Explanação: O ciclo fixo G74 pode ser executado com a fixação do macho direto em pinça (macho

rígido).

Dessa forma, a rosca é executada sendo controlada pelo eixo árvore como se fosse

um servo motor.

No modo macho rígido, elimina-se a necessidade de uso de mandris flutuantes.

Descrição das operações do ciclo fixo ( Macho Rígido )

- O macho aproxima em avanço rápido ao nível do ponto R

- O eixo pára de rotacionar se estiver ligado

- O eixo rotaciona e executa a rosca até a profundidade final Z conforme avanço

programado F

.

- Cessa a rotação no final do corte.

- Um dweell é executado se programado

- Retrai em avanço programado F com rotação invertida (sentido horário) até o ponto

R

- Permanece neste ponto ou vai para o ponto inicial em avanço rápido conforme G99

ou G98 Programado previamente.

- Inverte novamente a rotação para o sentido anti - horário.

Page 53: Centro de Usinagem a CNC

Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 52

Para o modo macho rígido, deve ser especificado a seguinte função:

M29 S____

onde S = Rotação para execução da rosca

Sintaxe:

M29 S_____

G74 X____ Y____ Z_____R______F_____K_____P_____

Onde:

S = Rotação

X Y = coordenadas do furo

Z = Nível da posição final em Z

R = Nível de aproximação Rápida ( Ponto R )

F = Avanço Programado para usinagem da rosca e retração

P = Tempo de permanência - Exemplo - 2 segundos = P2000

K = Número de repetições

Exemplo:

Avanço = 1000 mm/min

Page 54: Centro de Usinagem a CNC

Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 53

Rotação = 1000 RPM

Passo da Rosca = 1 mm

G17 G21 G90 G94

T01

M06

S1000 M04

G00 X30 Y30

G43 Z8 H1

M29 S1000

G74 X30 Y30 Z-10 R8 F1000

G80 G53 Z-110 H0

M30

Função G76 (Mandrilamento - fino acabamento) Explanação: O ciclo fixo G76 é utilizado para operação de calibração onde não se deseja na

superfície de acabamento nenhum risco de ferramenta, causado durante o movimento

de retração.

Descrição das operações do ciclo fixo

- A ferramenta aproxima em avanço rápido ao nível do ponto R

- Usina até a profundidade final Z com avanço programado

- Cessa a rotação e orienta o eixo árvore ( única posição )

- Desloca um incremento programado q, ao longo do eixo X

- Retrai a ferramenta em avanço rápido, ao nível do ponto inicial ou ponto R, conforme

G99 ou

G98 programado préviamente.

- Retorna o deslocamento q, ao ponto X inicial.

- Retorna a rotação programada.

Page 55: Centro de Usinagem a CNC

Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 54

Exemplo -

T01

M06

S1000 M03

G00 X300 Y-250

G43 Z30 H1

G90 G99 G76 X300 Y-250 Z-20 R3 Q5 F120

X250

Y100

G80 G53 Z-110 H0

M30

Page 56: Centro de Usinagem a CNC

Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 55

Função G80 (Cancelamento de ciclo fixo) Explanação: - Esta função deve ser declarada em todo fim de utilização de ciclo fixo,

- A não declaração desta função, poderá acarretar em sérios problemas de

programação.

Função G81 (Furação / mandrilamento - sem descarga ) Explanação:

- O ciclo fixo G81 é utilizado para operação sem descargas em furos ou torneamentos.

Descrição das operações do ciclo Fixo

- A ferramenta aproxima em avanço rápido ao nível do ponto R

- Usina até a profundidade final Z em avanço programado F

- Retrai em avanço Rápido ao nível do ponto inicial ou ponto R, conforme G99 ou G98

programado previamente.

Sintaxe: G81 X_______Y_______Z_______R_______F________K______

Onde

X,Y = Coordenada do furo

Z = Nível da posição final em Z

R = Nível de aproximação rápida ( ponto R )

F = Avanço Programado para usinagem

K = Número de repetições

Page 57: Centro de Usinagem a CNC

Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 56

Exemplo

S2000 M03

G00 X300 Y-250

G43 Z30 H01

G90 G99 G81 X300 Y-250 Z-20 R3 F150

X290

Y130

G80 G53 Z-110 H0

M30

Função G82 (Furação / mandrilamento - sem descarga e com dwell) Explanação:

O ciclo fixo G82 é utilizado para operação sem descargas em furos, onde se deseja

um tempo de permanência da ferramenta ( dwell ) no final da usinagem.

Descrição das operações do ciclo fixo

- A ferramenta aproxima em avanço rápido ao nível do ponto R

- Usina até a profundidade final Z em avanço programado F

- Permanece neste ponto um determinado tempo em segundos P

- Retrai em avanço rápido ao nível do ponto inicial ou ponto R, conforme G99 ou G98

programado previamente

Page 58: Centro de Usinagem a CNC

Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 57

.

Sintaxe: G82 X_________Y________Z_________R_______P_______F_______K

Onde

X, Y = Coordenadas do furo

Z = Nível da posição final em Z

R = Nível de aproximação rápida ( ponto R )

P = Tempo de permanência no final da usinagem (milésimos de segundos)

F = Avanço programado para usinagem

Exemplo

T01

M06

S3000 M03

G00 X200 Y200

G43 Z30 H1

G82 X200 Y200 Z-20 R3 F120 P2000

X250 Y100

G80 G53 Z-110 H0

M30

Page 59: Centro de Usinagem a CNC

Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 58

Função G83 (Furação com descarga ) Explanação:

O ciclo fixo G83 é utilizado para operação de furação com descargas onde se deseja

retrações ao

nível do ponto R

Descrição das operações do ciclo fixo

- A ferramenta aproxima em avanço rápido ao nível do ponto R

- Usina o primeiro incremento q em avanço programado.

- Retrai em avanço rápido ao nível do ponto R

- Retorna em avanço Rápido ao nível anterior menos 2 mm (valor referenciado por

parâmetro)

- Usina os demais incrementos q com sucessivas retrações e retornos até encontrar o

ponto Z final.

- Retrai em avanço rápido ao nível do ponto inicial ou ponto R, conforme G99 ou G98

programado previamente.

Sintaxe: G83 X_______Y________Z_________R_______F_______Q______K______

Onde

X, Y = Coordenada do furo

Z = Nível da posição final em Z

R = Nível de aproximação rápida ( Ponto R )

F = Avanço programado para usinagem dos incrementos q

Q = Incrementos de corte

K = Número de repetições

Page 60: Centro de Usinagem a CNC

Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 59

Exemplo

T01

M06

S3000 M03

G00 X30 Y30

G43 Z3 H1

G83 X30 Y30 Z-20 R3 F120 Q5

G80 G53 Z-110 H0

M30

Função G84 (Roscamento com macho à direita - mandril flutuante) Explanação O ciclo fixo G84 é utilizado para operação de roscamento com macho à direita, isto é,

sentido de rotação horária.

Descrição das operações do ciclo fixo:

- O macho aproxima em avanço rápido ao nível do ponto R

- Executa a rosca até a profundidade final Z conforme avanço programado F.

Page 61: Centro de Usinagem a CNC

Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 60

O seletor Feed Hold não detem o roscamento até a operação de retorno ser

completada.

- Cessa a rotação no final do corte.

- Retrai em avanço programado F com a rotação invertida ( sentido anti-horário ), até o

ponto R.

- Permanece neste ponto, ou vai para o ponto inicial em avanço rá pido, conforme G99

ou G98 programado previamente.

Sintaxe: G84 X_________Y_________Z________R______F____[

Onde

X, Y = Coordenadas do furo

Z = Nível da posição final em Z

R = Nível de aproximação rápida ( ponto R )

F = Avanço programado para usinagem da rosca e retração

Função G84 (Roscamento com macho a direita - macho rígido) Explanação: O ciclo fixo G84 pode ser executado com a fixação do macho direto em pinça (macho

rígido).

Page 62: Centro de Usinagem a CNC

Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 61

Dessa forma, a rosca é executada sendo controlada pelo eixo árvore como se fosse

um servo motor.

No modo macho rígido, elimina-se a necessidade de uso de mandris flutuantes.

Descrição das operações do ciclo fixo ( Macho Rígido )

- O macho aproxima em avanço rápido ao nível do ponto R

- O eixo pára de rotacionar se estiver ligado

- O eixo rotaciona e executa a rosca até a profundidade final Z conforme avanço

programado F.

- Cessa a rotação no final do corte.

- Um dweell é executado se programado

- Retrai em avanço programado F com a rotação invertida ( sentido anti-horário ) até o

ponto R .

- Permanece neste ponto ou vai para o ponto inicial em avanço rápido conforme G99

ou G98

programado previamente.

- Inverte novamente a rotação para o sentido horário.

Para o modo macho rígido, deve ser especificado a seguinte função -

M29 S____

onde S = Rotação para execução da rosca

Sintaxe

M29 S_____

G84 X____ Y____ Z_____R______F_____K_____P_____

Onde

S = Rotação

X Y = coordenadas do furo

Z = Nível da posição final em Z

R = Nível de aproximação Rápida ( Ponto R )

F = Avanço Programado para usinagem da rosca e retração

P = Tempo de permanência - Exemplo - 2 segundos = P2000

K = Número de repetições

Page 63: Centro de Usinagem a CNC

Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 62

Exemplo:

Avanço = 1000 mm/min

Rotação = 1000 RPM

Passo da Rosca = 1 mm

G17 G21 G90 G94

T01

M06

S1000 M03

G00 X30 Y30

G43 Z8 H1

M29 S1000

G84 X30 Y30 Z-10 R8 F1000

G80 G53 Z-110 H0

M30

Função G85 (Mandrilamento / Alargador ) Explanação: O ciclo fixo G85 é normalmente utilizado para operação de alargamento de furo (

calibração através de alargador ) .

Descrição das operações do ciclo fixo:

- A ferramenta aproxima em avanço rápido ao nível do ponto R,

- Usina até a profundidade final Z em avanço programado F

Page 64: Centro de Usinagem a CNC

Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 63

- Retrai em avanço programado F, ao nível do ponto inicial ou ponto R, conforme G99

ou G98

programado previamente.

Sintaxe: G85 X______Y______Z_______R_______F______K______

Onde

X, Y = Coordenada do furo

Z = Nível da posição final em Z

R = Nível de aproximação rápida ( ponto R )

F = Avanço programado para o corte e retração

K = Número de repetições

Exemplo:

T01

M06

S1000 M03

G00 X100 Y100

G43 Z30 H1

G85 X100 Y100 Z-20 R3 F120

Page 65: Centro de Usinagem a CNC

Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 64

G80 G53 Z-110 H0

M30

Função G86 (Mandrilamento - melhor acabamento) Explanação: O ciclo fixo G86 é utilizado em operação de calibração, onde é possível aceitar

somente um leve risco

na vertical da superfície de acabamento.

Descrição das operações do ciclo fixo:

- A ferramenta aproxima em avanço rápido ao nível do ponto R

- Usina até a profundidade final Z em avanço programado F .

- Cessa a rotação do eixo árvore.

- Retrai em avanço rápido ao nível do ponto inicial ou ponto R conforme G99 ou G98

programado previamente

.

Sintaxe: G86 X_________Y________Z________R______F______K_________

Onde

X,Y = Coordenada do furo

Z = Nível da posição final em Z

Page 66: Centro de Usinagem a CNC

Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 65

Exemplo:

T01

M06

S1000 M03

G00 X100 Y100

G43 Z3 H1

G85 X100 Y100 Z-20 R3 F120

G80 G53 Z-110 H0

M30

Função G87 (Mandrilamento tracionando ) Explanação: O ciclo fixo G87 é utilizado em operação de rebaixamento interno ou tração

Descrição das operações do ciclo fixo:

- A ferramenta é posicionada em X Y

- Cessa a rotação do eixo árvore numa posição orientada

- Desloca um incremento programado q ao longo do eixo x,

- Posiciona em avanço rápido ao nível do ponto R

Page 67: Centro de Usinagem a CNC

Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 66

- Retorna o deslocamento q, ao ponto x inicial

- O eixo árvore rotaciona no sentido horário

- Usina até o nível Z com avanço programado

- Cessa a rotação do eixo árvore numa posição orientada

- Desloca o incremento programado q , ao longo do eixo X

- Retrai em avanço rápido ao nível do ponto inicial

- Retorna o deslocamento q ao ponto x inicial

- Retorna a rotação programada

Sintaxe

G87 X_______Y_______Z_______R_____Q_____F______K_______

onde

X , Y = Coordenadas do furo

Z = Nível da posição final em Z

R = Nível de aproximação rápida ( ponto R )

Q = Incremento para deslocamento da ferramenta ao longo do eixo X

F = Avanço programado para usinagem

Page 68: Centro de Usinagem a CNC

Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 67

Page 69: Centro de Usinagem a CNC

Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 68

Função G88 (Mandrilamento com retorno manual) Explanação: O ciclo fixo G88 é usado para calibração com retorno do eixo manualmente.

Descrição das operações do ciclo fixo

- A ferramenta aproxima em avanço rápido ao nível do ponto R

- Usina até a profundidade final em Z em avanço programado F

- Permanece neste ponto um determinado tempo em segundos P

- O eixo árvore pára.

- A ferramenta é retraída manualmente até o ponto R

- Neste ponto o eixo árvore é rotacionado no sentido horário

- Movimento rápido é feito até o nível inicial

Sintaxe -

G88 X________Y_______Z________R______P_____F_____K_____

onde

X,Y = Coordenadas do furo

Z = Nível da posição final em Z

R = Nível de aproximação rápida ( ponto R )

P = Tempo de permanência em segundos no final do corte ( 1 Segundo = P1000 )

F = Avanço programado para usinagem

K = Número de Repetições

Page 70: Centro de Usinagem a CNC

Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 69

Exemplo -

T01

M06

S1900 M03

G00 X30 Y30

G43 Z30 H1

G88 X30 Y30 Z-10 R3 F120

G80 G53 Z-110 H0

M30

Função G89 (Mandrilamento / alargador - com dwell ) Explanação: O ciclo fixo G89 é normalmente utilizado para operação de alargamento de furo

(calibração através

de alargador), podendo se obter um tempo de permanência da ferramenta no final do

corte.

- Descrição das operações do ciclo fixo -

- A ferramenta aproxima em avanço rápido ao nível do ponto R

- Usina até a profundidade final Z em avanço programado F

- Permanece neste ponto um determinado tempo em segundos P

- Retrai em avanço programado F ao nível do ponto inicial ou ponto R, conforme G99

ou G98 programado previamente.

Sintaxe: G89 X______Y______Z_____R_____P_____F_____K

Onde

X,Y = Coordenada do furo

Z = Nível da posição final em em Z

R = Nível de aproximação rápida ( ponto R )

P = Tempo de permanência em segundos no final do corte ( Ex - 2 segundos = P2000

)

F = Avanço programado para o corte e retração

K = Número de repetições

Page 71: Centro de Usinagem a CNC

Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 70

Exemplo -

T01

M06

S200 M03

G00 X40 Y50

G43 Z30 h01

G89 X 40 Y50 Z-20 R3 F130

G80 G53 Z-110 H0

M30

Page 72: Centro de Usinagem a CNC

Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 71

Rotação de Sistema de Coordenadas (G68/G69)

Um perfil programado pode ser rotacionado. O uso desta função possibilita que haja

uma modificação em um programa utilizando o código de rotação, sempre que a peça

tiver sido colocada em algum ângulo rotacionado em relação ao perfil previamente

programado.

Além disso, quando existir um perfil que deva ser rotacionado várias vezes, o tempo

para elaboração e o tamanho do programa podem ser reduzidos em função desse

recurso.

Sintaxe da Função

G17 - G18 - G19 —— G68 X Y R - Ativa Sistema de rotação de coordenadas

.

..

.

G69 - Cancela sistema de rotação de coordenadas

Onde

G17 ( G18 ou G19 ) - Seleciona o plano que contém o perfil a ser rotacionado

X Y Z - Informa as coordenadas do centro de rotação especificados após a função

G68 - Corresponde a 2 eixos por plano

R - Informa o ângulo de rotação a partir da linha positiva de X

( + Direção anti-horária )

( - Direção horária )

O ângulo de rotação pode ser programado num campo de -360.000 a 360.000 com

incremento mínimo de .001 graus.

Page 73: Centro de Usinagem a CNC

Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 72

- Notas - Quando X Y ( que indicam o centro de rotação ) são omitidos, a posição atual

onde a função G68 foi programada é considerada como centro de rotação.

- Quando o ângulo de rotação for omitido, o valor referenciado pelo parâmetro 5410 é

usado para o sistema de rotação.

- A função G69 cancela o sistema de rotação de coordenadas

- A função G69 pode ser programada no mesmo bloco que outras funções.

- As funções de compensação de raio, compensação de comprimento permanece

ativas após o comando G68

Page 74: Centro de Usinagem a CNC

Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 73

Exemplo:

O0001;

G17 G21 G54 G90 G94;

T01;

M06;

S1500 M03;

G00 X-10 Y-10 M08;

G43 Z10 H01;

M98 P0004

G68 X-60 Y0 R45;

M98 P0004;

G69;

G53 Z-110 H0 M09;

M30;

O0004;

G00 X-10 Y-10;

G01 Z-5 F1000;

G42 G01 X0 Y0 F500 D21;

X50;

Y30;

X0;

Y0;

G40 G00 X-10 Y-10;

M99;

Page 75: Centro de Usinagem a CNC

Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 74

Page 76: Centro de Usinagem a CNC

Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 75

Imagem Espelho (G50.1/G51.1)

Pode-se obter uma imagem espelho de uma respectiva peça programada, a um eixo

de simetria.

Sendo:

G51.1 - Ativa a imagem espelho e identifica qual o eixo de simetria.

G50.1 - Desativa a imagem espelho.

O0005;

G17 G21 G54 G90 G94;

T01;

M06;

O0006;

G00 X20 Y10;

G01 Z-5 F1000;

G42 G01 X30 Y20 F500 D30;

Page 77: Centro de Usinagem a CNC

Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 76

S2200 M03;

G00 X20 Y10 M08;

G43 X20 Y10 M08;

G43 Z10 H01;

M98 P0006;

G51.1 X;

M98 P0006;

G50.1;

G53 Z-110 H0 M09;

M30;

X80;

X30 Y70;

Y20;

G40 G00 X20 Y10;

M99;

Page 78: Centro de Usinagem a CNC

Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 77

Funções M98/M99 (Chamada de Subprograma)

Quando a usinagem de uma seqüência de operações deve ser repetida várias vezes,

pode-se usar o recurso de chamada de sub - programa através da função M98.

O bloco contendo a função M98, deverá também conter o número do sub-programa

através da função P - Exemplo M98 P1001

O número do sub-programa é o mesmo encontrado no diretório do comando.

O sub-programa por sua vez, deverá conter o referido número no início através da

função O e finalizar com a função M99.

Após o sub-programa ser executado, o comando retorna para o programa principal.

Exemplo:

Sintaxe

M98 Pxxxxoooo

Onde:

Page 79: Centro de Usinagem a CNC

Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 78

xxxx = número de repetições

oooo = número do sub-programa

Exemplo:

Este comando faz com que o sub-programa número 30 seja executado dez vezes.

Page 80: Centro de Usinagem a CNC

Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 79

Macro B

Através do uso de subprograma pode-se repetir facilmente a mesma operação. A

função MACRO também permite o uso de variáveis, operações aritméticas, desde

programas como alojamentos e ciclos próprios definidos pelo usuário.

Um programa pode invocar uma macros através de um simples comando.

EXPLANAÇÃO: Quando definimos uma variável, especificamos um símbolo (#)

seguido pelo

Numero da variável. Computadores pessoais permitem assinalar um nome para

variável, porém esta possibilidade não e permitida nesta macro.

Exemplo:

#1

Uma expressão pode ser usada para especificar o numero da uma variável, nesse

caso, a expressão deve ser expressa entre colchetes.

Exemplo:

# [#1+#2-12]

Page 81: Centro de Usinagem a CNC

Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 80

Tipos de Variáveis As variáveis são classificadas em 4 tipos

#0 - Sempre nula ð Valores podem ser assinalados para esta variável.

#1 - #33 - Variáveis locais ð Podem apenas ser usadas em macro para carregar dados

como resultado de operações quando o comando e as variáveis locais são

inicializadas sem valores (nulas).

Quando uma macro e invocada, argumentos são assinalados para a variáveis locais.

#100 - #149 (#199) / #500 - #531 (#999) - Variáveis comuns ð Podem estar

parcialmente entre diferentes programas Macros. Quando o comando e desligado, as

variáveis #100 a #531 mantém os dados sempre que o comando for desligado. Como

opção, variáveis comuns, #150 a #199 e #532 a #999 são permitidas (opcional).

#1000 - Variáveis de Sistema ð São usadas para ler uma variedade de dados NC

como posição atual, valores de compensação de ferramenta.

Gama de valores para as variáveis Variáveis locais e comuns podem ter valor = 0 ou um valor na seguinte faixa

-10 47 a -10 -29

10 -29 a 10 47

Se o resultado do calculo for invalido, um alarme 111 será mostrado.

Omissão do ponto decimal Quando um valor de variável for definido em um programa, o ponto decimal pode ser

omitido.

Exemplo:

Quando #1=123 for definido, o valor real da variável #1 e 123.000

Referenciando variáveis Para referenciar o valor de uma variável em um programa, especifique o endereço

seguido pelo numero da variável. Quando uma expressão for usada para especificar

uma variável, inclua a expressão entre colchetes.

Exemplo:

G01 X[#1+#2] F#3

Um valor de variável e automaticamente arredondado de acordo com o mínimo

incremento do endereço

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Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 81

Exemplo:

Quando G0 X#1; for executado no CNC 1/1000mm e o valor for 12,3456 for assinalado

para a variável #1 o comando interpreta como G0 X12,346.

Para reverter o sinal do valor de uma variável, programe o sinal menos (-) para uma

variável.

Exemplo:

G0 X-#1

Operações aritméticas e operações lógicas As operações listadas na tabela seguinte podem ser executadas com variáveis.

A expressão a direita da operação pode conter constantes e/ou variáveis combinadas

por uma função ou operação.

As variáveis #J e #K podem ser substituídas por uma constante.

As variáveis da esquerda também podem ser substituídas por uma expressão.

Tabela de operações aritméticas e operações lógicas

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Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 82

OBSERVAÇÃO:

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Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 83

OBSERVAÇÃO: Uma operação lógica se executa em números binários bit a bit.

Explicação: UNIDADES DE ÂNGULO - As unidades de ângulos usadas com as funções SIN, COS,

TAN e ATAN são em graus.

Exemplo: 90°30' = 90,5°.

FUNÇÃO ATAN - Após a FUNÇÃO ATAN, especifique o comprimento de dois lados

separados por uma barra se obtém um resultado onde 0< resultado< 360.

Exemplo: Quando #1=ATAN[1]/[1], o valor da variável 1 e 135.

FUNÇÃO ARREDONDAMENTO - Quando se inclui uma função de arredondamento

em uma operação aritmética ou lógica a declaração IF ou WHILE, a função ROUND

arredonda a primeira casa decimal.

Exemplo:

Quando se executa #1=ROUND[#2] onde a variável #2 contem o valor 1,2345, o valor

para a variável #1 e 1.

Page 85: Centro de Usinagem a CNC

Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 84

A função de arredondamento aproxima o valor especificado segundo o incremento

mínimo de entrada.

Exemplo:

Um programa de furacão que realiza um movimento segundo os valores das variáveis

#1 e #2 e logo retorna a posição inicial.

Supondo que o sistema mínimo incrementos e de 1/1000mm, a variável #1 contem o

valor armazenado de 1,2347 e a variável #2 contem o valor armazenado de 2,3456.

Dai temos:

G00 G91 X-#1 Movimento de 1,235mm

G01 X-#2 F300 Movimento de 2,346mm

* G00 X[#1=#2]

Sendo que 1,2347+2,3456=3,5803 a distancia de deslocamento e 3,580 em que a

ferramenta não retorna a posição inicial.

* G0 X[ROUND[#1]+ROUND[#2]]

Deve ser programado para retorno da ferramenta na posição inicial.

Exemplo sobre as funções FUP e FIX.

Suponha que #1=1,2 e #2=-1,2;

Quando #3 = FUP[#1] e executada, o valor 2 e assinalado para a variável 3.

Quando #3 = FIX[#1] e executada, o valor 1 e assinalado para a variável 3.

Quando #3 = FUP[#2] e executada, o valor -2 e assinalado para a variável 3.

Quando #3 = FIX[#2] e executada, o valor -1 e assinalado para a variável 3.

Prioridades de operações 1 - Funções

2 - Operações como multiplicação e divisão (*,/,AND)

3 - Operações como adição e subtração (+,-,OR,XOR)

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Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 85

Exemplo:

#1=#2+#3*SIN[#4]

Primeira resolução SIN[#4]

Segunda resolução #3*SIN[#4]

Terceira resolução #2+#3*SIN[#4]

Níveis de colchetes Para modificar as ordens das operações deve-se usar colchete [].

Os colchetes podem ser usados ate 5 níveis incluindo os colchetes usados ate fechar

a expressão.

Quando um nível de 5 colchetes for ultrapassado um alarme 118 ocorrera.

Exemplo:

#1=SIN[[[#2+#3]*#4+#5]*#6]

1ª operação [#2+#3]

2ª operação [#2+#3]*#4

3ª operação [[#2+#3]*#4+#5]

4ª operação [[#2+#3]*#4+#5]*#6

5ª operação SIN[[[#2+#3]*#4+#5]*#6]

Desvio e repetição Em um programa o fluxo do controle pode modificar-se usando a declaração GOTO e

a declaração IF de desvio e repetições.

Três tipos de operações são usadas:

1ª GOTO - desvio incondicional

2ª IF - desvio condicional: SE, ENTAO.

3ª WHILE - repetição: ENQUANTO.

11.8.1 - Desvio incondicional - GOTO Executa um desvio para o número de seqüência N.

Quando se especifica um numero de seqüência não compreendido entre 1 ate 99999,

um alarme 128

será mostrado.

Também pode-se especificar um numero de seqüência usando uma expressão.

GOTO N N - número de seqüência (1 ate 99999)

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Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 86

Exemplo:

GOTO 1;

GOTO #10;

11.8.2 - Desvio condicional - IF Especifique uma expressão condicional depois de If. Se a expressão condicional for

verdadeira executa-se um desvio para o numero de seqüência N. Se a expressão

condicional for falsa executa-se o bloco seguinte.

Exemplo:

Se o valor da variável #1 for superior a 10, executa um desvio ao numero de

seqüência N2.

Explicações: Expressão condicional - Uma expressão condicional deve incluir um operador

colocado entre as variáveis ou entre uma variável e uma constante e deve estar entre

colchetes.

No lugar de uma variável pode ser usada uma expressão.

Operadores - Os operadores são formados por duas letras e usado para comparar

dois valores com a finalidade de determinar se são iguais ou se um valor e menor ou

maior que outro valor.

Page 88: Centro de Usinagem a CNC

Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 87

Programa exemplo:

- Determinar a soma dos números de 1 a 10.

O9100

#2=1 Valor inicial da variável #2=1

N1 IF[#2 GT10] GOTO2 Desviar para N2 se #2 for maior que 10

#2=#2+1 Incrementando a variável

GOTO 1 Desviar para N1

N2 M30 Fim do programa

Os valores das variáveis #2 a cada etapa.

#2=2,3,4,5,6,7,7,8,9,10,11.

Repetição - WHILE

Declaração WHILE.

Especifique uma expressão condicional depois de WHILE. Enquanto a condição

especificada for verdadeira, o programa vai sendo executado desde a declaração DO

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Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 88

ate a declaração END. Se a condição especificada for falsa o programa passa a ser

executado no bloco que vem em seguida a declaração END.

Explicação: Enquanto a condição especificada for verdadeira, depois de WHILE 0,

desde a declaração DO ate a declaração END.

Se a condição especificada for falsa o programa continua sendo executado a partir do

bloco que vem depois de END. Se aplica idêntico formato para a declaração IF.

Um numero depois de DO e um numero depois de END são números de identificação

para especificar um intervalo de execução.

Deve-se usar os números 1, 2 e 3, quando se usa um numero diferente de 1, 2 e 3 e

mostrado o alarme126.

Níveis de Rotinas Usando a Função - WHILE Os números de identificação de 1 ate 3 em um desvio DO-END pode ser usado

quantas vezes desejado. Note porem que quando um programa inclui rotinas de

repetição entrelaçados (intervalos do sobrepostos) um alarme 124 ocorrera.

1 - Os números de identificação (1 a 3) podem ser usados varias vezes como

desejado.

WHILE [.....] DO1

:

execução

:

END1

:

WHILE [.....] DO1

:

execução

:

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Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 89

END1

2 - Não podemos sobrepor os intervalos DO

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Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 90

Limites Quando se especifica DOm sem especificar a declaração WHILE, se executa uma

rotina infinita que vai desde DO ate END. Tempo de processamento: Quando se

executa um desvio a um numero de seqüência especificada em uma declaração

GOTO se busca um numero de seqüência.

Por este motivo o processamento no sentido inverso (para trás), demora-se mais que

o processamento no sentido direto (para frente).

Utilizando a declaração WHILE para repetição se reduz o tempo de processamento.

Variável não definida Em uma expressão condicional que utiliza EQ ou NE, uma variável nula e o zero tem

efeitos diferentes.

Em outros tipos de expressões condicionais, um valor nulo e considerado zero.

Chamada de macros Pode-se invocar um programa macro usando os seguintes métodos.

Page 92: Centro de Usinagem a CNC

Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 91

Chamada simples G65.

Chamada modal G66.

Chamada de macro através do código G.

Chamada de macro através do código M.

Chamada de subprograma com código M.

Chamada de subprograma com código T.

Diferenças entre chamadas de macro e chamadas de subprogramas A chamada de macro (G65) e diferente da chamada de um subprograma (M98) como

se descreve a seguir:

1 - Com G65 pode-se especificar um argumento (dado transferido a uma macro), M98

não permite faze-lo.

2 - Quando um bloco M98 cintem outro comando - ex: G01 X100 M98 Pp -; se chama

o subprograma depois de se executar o comando. Por outro lado, G65 chama

incondicionalmente uma macro.

3 - Quando um bloco M98 contem outro comando - ex: G01 X100 M98 Pp -; a maquina

para no modo bloco a bloco por outro lado, G65 não detém a maquina.

4 - Com G65, o nível de variáveis locais variam, com M98 o nível de variáveis locais

não varia.

Chamada Simples (G65)

Quando se especifica G65, se chama uma macro especificado no endereço P. Os

dados (argumentos) podem ser transferidos para um programa macro.

G65 P L argumentos.

P ; numero do programa que contem a macro

L ; numero de repetições (1=default)

argumentos; dados passados para a macro

O0001

G65 P9100 12 A1 B2 O9100

#3=#1+#2

IF[#3 GT360] GOTO 9

G0 G91 X #3

N9 M99

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Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 92

EXPLANAÇÕES: Após G65 especifique o endereço P com o numero do programa que

contém macro. Quando o numero de repetições for necessário especifique o numero

de 1 ate 9999, quando 1 for omitido a repetição será única. Utilizando uma

especificação do argumento se atribuem valores as correspondentes variáveis locais.

Especificações de argumentos

Existem dois tipos de especificações de argumentos. A especificação de argumentos I

usa letras

diferentes de G, L, O, N e P.

A especificação de argumentos II utiliza as letras A, B, C e também I, J, K ate dez

vezes.

O tipo de especificação do argumento esta determinado automaticamente pelas letras

utilizadas.

Especificação de argumentos I

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Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 93

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Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 94

OBSERVAÇÃO: Os endereços G, L, N, O, e P não podem ser usados como argumento, os

endereços que não se usam podem ser omitidos, as variáveis locais correspondentes

a um endereço omitido se configuram como nulas.

Mesclagem das especificações de argumentos I e II

OBSERVAÇÃO: Os subindices de I, J, K, para indicar a ordem da especificação de

argumentos não se registram no programa.

Limitações Formato - Antes de qualquer argumento deve-se especificar G65

Page 96: Centro de Usinagem a CNC

Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 95

Mescla de especificações de argumentos I e II

Se existe a mescla dos argumentos I e II tem prioridade o tipo especificado em ultimo

lugar.

Níveis de chamadas:

Pode-se programar desvios de chamadas num máximo de 4 níveis. Aqui não se

incluem as chamadas de um sub-programa (M98)

Níveis de variáveis locais. Existem variáveis locais desde o nível 0 ate o nível 4 para programação de desvio.

O nível do programa principal e o zero.

Cada vez que uma macro e chamada com G65 ou G66, o nível da variável local

aumenta em 1. Os valores das variáveis locais do nível anterior se armazenam no

CNC.

Quando um M99 e executado num programa de macro, o comando retorna para o

programa onde houve o desvio. Neste momento, o nível da variável local e

decrementado em uma unidade. Os valores das variáveis locais armazenadas será

restabelecido quando a macro foi chamada.

11.14.2 - Variáveis comuns #100 - , #500 - Variáveis que podem ser lidas e gravadas por macros em diferentes

níveis.

Programa Exemplo :

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Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 96

Círculo de Furos - programa macro para executar um circulo de furos com um numero

H de furos a partir de um angulo inicial A em graus ao longo de uma circunferência de

Raio I. O centro do circulo e o ponto X Y.

Pode-se especificar comandos no modo absoluto ou incremental.

Para realizar a furacão no sentido horário especifique um valor negativo para B

Formato da Chamada.

G65 P9100 Xx Yy Zz Rr Ff Ii Aa Bb Hh

X Coordenada X do centro do circulo ( Especificação Absoluta ou Incremental ) #24

Y Coordenada Y do centro do circulo ( especificação Absoluta ou Incremental ) #25

Z Profundidade dos Furos #26

R Coordenada do ponto de aproximação #18

F Velocidade de avanço da Furacão #9

I Raio do circulo #4

A Angulo Inicial de Furacão #1

B Angulo Incremental ( em sentido horário quando se especificar um valor negativo )

#2

H Numero de Furos #11

Programa ativando a Macro

O2 ( Programa Principal )

Page 98: Centro de Usinagem a CNC

Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 97

G90 G17 G54

T1 M6 ( broca )

S1000 M3

G0 X0 Y0

G43 Z50 H1

G65 P9100 X0 Y0 R3 Z-50. F500 I100 A0 B45 H5

G53 Z-107 H0

M30

Programa MACRO

O9001

#3=#4003 (Armazena códigos G do grupo 3)

G81 Z#26 R#18 F#9 k0 (Ciclo de furacão)

IF [#3 EQ90] GOTO 1 (Desvia para N1 no modo G90)

#24=#5001+#24 (Calcula coordenada X do centro)

#25=#5002+#25 (Calcula coordenada Y do centro)

N1 WHILE[#11GT0]DO1 (Enquanto #11 for maior que 0)

#5=#24+#4*COS[#1] (Calcula coordenada de furacão em X)

#6=#25+#4*SIN[#1] (Calcula coordenada de furacão em Y)

G90 X#5 Y#6 (Executa furacão)

#1=#1+#2 (Recalcula o angulo)

#11=#11-1 (Decrementa o numero de furo)

END 1

G80 G#3 (Faz com que o código G volte ao estado original)

M99

Chamada modal (G66)

Ativa um macro depois do deslocamento dos eixos.

Isto continua ate que se programe a função G67 para anular uma chamada MODAL.

G66 Pp L<argumento>

Onde:

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Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 98

P numero do sub-programa

L numero de repetições

Argumentos dados transferidos a macro.Exemplo:

O0001

G66 P9101 A1 B2 O9101

G0 G90 X0 Y0 G01 Z-#1 F300

X50 Y50 Z-#2

G67 M99

M30

Explicações: Após especificar G66, programe o endereço P com o numero do programa que

contem a macro.

Quando se deseja o numero de repeticoes, o endereço L pode conter um numero de 1

ate 9999. Assim como usado na função G65, os dados são transferidos a um

programa de macro através de argumentos.

Cancelamento: Quando se especifica um código G67 já não se excetua as chamadas

modais nos blocos posteriores.

Níveis de chamadas: As chamadas podem ser especificadas usando desvios ate 4

níveis incluindo as chamadas modais.

Níveis de chamadas modais: Pode-se ativar uma chamada modal dentro de outras

especificando outro código G66.

Limitações: Em um bloco G66 não se pode ativar macros.

G66 deve ser especificado antes de qualquer argumento.

As variáveis locais (argumentos) podem ser definidas unicamente em blocos G66.

Page 100: Centro de Usinagem a CNC

Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 99

Funções Miscelâneas M00 - Parada obrigatória de Programa.

M01 - Para Opcional de Programa (Tecla OPT STOP no painel deve estar acionada).

M02 - Fim de Prorama sem retorno ao início.

M03 - Liga o eixo árvore no sentido horário.

M04 - Liga o eixo árvore no sentido anti-horário.

M05 - Desliga o eixo árvore.

M06 - Habilita troca de ferramenta.

M07 - Liga refrigeração pelo centro da ferramenta.

M08 - Liga refrigerante de corte.

M09 - Desliga refrigerante de corte.

M19 - Orienta o eixo árvore (sentido único).

M30 - Fim de programa com retorno ao início.

M31 - Avança trocador de ferramenta.

M32 - Recua trocador de ferramenta.

M45 - Liga refrigerante de corte para limpeza da peça ("WASH GUN").

M46 - Desliga refrigerante de corte para limpeza de peça ("WASH GUN").

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Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 101

Fluxograma de Programação

* INÍCIO O________;(número do programa) G17 G21 G90 G94;

* TROCA DE FERRAMENTA G53 Z-110 H0;(afastamento da ferramenta) T______ M06;(número da ferramenta desejada)

* PROGRAMAÇÃO DO RPM G54 S______M03;(valor e sentido de rotação - RPM)

* GERAÇÃO DO PERFIL (instruções de acordo com a criatividade do programador)

* OBSERVAÇÃO não esquecer de ativar a compensação de altura - G43 Z_____H___; não esquecer de ativar o corretor do diâmetro - G41/G42 X___Y___F___D___;

* FIM DO PROGRAMA G53 Z-110 H0;(afastamento da ferramenta) M30;

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Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 103

OPERAÇÃO - Apresentação Este capítulo tem como objetivo orientar o manuseio do painel e botões do comando, a fim de executar com segurança qualquer procedimento operacional.

VISTA DO PAINEL DO COMANDO

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SENAI-SP 104

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Centro de Usinagem a CNC

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Detalhes do Painel de Exibição

Descrição do painel de exibição

Detalhes do Painel de Programação

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Descrição do Painel de Programação

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Detalhes do Painel de Operação

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Descrição do Painel de Operação

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SENAI-SP 109

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Detalhes do Painel de Execução

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SENAI-SP 111

Descrição do Painel de Execução

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Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 112

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Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 113

Ligar e Desligar a Máquina

LIGAR A MÁQUINA - Ligar a chave geral situada atrás da máquina

- Pressionar o botão "CNC ON" para ligar o CNC (aguardar o processo de

inicialização)

- Desativar o botão de emergência

- Acionar a tecla "RESET"

- Pressionar o botão "MACHINE ON"

Nota: Após ligar a máquina deve-se fazer o referenciamento do trocador de

ferramentas e dos eixos

(se necessário), conforme o capítulo 4.

DESLIGAR A MÁQUINA - Pressionar o botão de emergência

- Desligar a chave geral.

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Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 114

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Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 115

Referenciar a Máquina Referenciar os eixos: Antes de referenciar os eixos, deve-se observar se os mesmos já não estão próximos

do ponto de

Referência. Caso positivo, deve-se movimentá-los no sentido negativo (X-, Y- e Z- )

para que saiam desta

Posição, conforme o capítulo 5.

Para referenciar os eixos, deve-se:

- Acionar "HOME"

- Acionar "CYCLE START".

OBSERVAÇÕES: - O processo de referenciamento dos eixos não é obrigatório ao se ligar a máquina.

Portanto este

procedimento só é necessário quando a tecla "PROG TEST" for utilizada.

- A tecla "HOME" permanece acesa enquanto se processar o referenciamento

- Ao término acende-se a tecla "JOG" automaticamente. Indicando que o

referenciamento terminou.

- Não movimente a máquina enquanto o referenciamento não tiver sido completado.

Referenciar o trocador de ferramentas Ao se ligar a máquina é obrigatório o referenciamento do trocador de ferramentas

(magazine). Para

isso deve-se:

- Acionar "JOG"

- Acionar "HOME ATC"

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Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 116

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Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 117

Movimentar os Eixos Manualmente

Movimentar os eixos através do Jog Contínuo - Acionar "JOG"

- Acionar a tecla correspondente ao eixo (X, Y ou Z) e ao sentido de deslocamento (+

ou -). Ex: XOBSERVAÇÕES: - O eixo pára, quando a tecla for desacionada.

- O avanço de "JOG" pode ser ajustado através do seletor "OVERRIDE".

- Pressionando a tecla "TRVRS" simultaneamente a tecla de movimentação do eixo, o

avanço será

aumentado para até 5000 mm/min, dependendo do ajuste do seletor "OVERRIDE".

Movimentar os eixos através da manivela eletrônica - Acionar a tecla "MPG"

- Selecionar o avanço por pulsação (1, 10 ou 100 milésimos de milímetro)

- Selecionar o eixo que será movimentado

- Girar a manivela.

OBSERVAÇÕES: - Um giro de 360 Graus na manivela corresponde a 100 graduações.

- Giro horário ð movimenta o eixo positivamente.

- Giro anti-horário ð movimenta o eixo negativamente.

MDI ( ENTRADA MANUAL DE DADOS)

Page 119: Centro de Usinagem a CNC

Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 118

O modo "MDI" é utilizado para a execução de operações simples como, por exemplo,

trocar a ferramenta, ligar o eixo-árvore, movimentar os eixos para uma determinada

posição, etc.

Nele é possível criar um programa com até 10 blocos, o qual é editado e executado no

mesmo

Formato que um programa normal.

Para se trabalhar com o modo "MDI", deve-se:

- Acionar "MDI".

- Acionar "PROG"

- Acionar o softkey "MDI"

- Digitar as instruções desejadas. Ex: S800 M3; (ligar o eixo-árvore com 800 RPM)

- Acionar "CYCLE START"

OBSERVAÇÕES: - Para apagar um programa editado em MDI deve-se acionar a tecla "RESET"

- Ao finalizar a execução do programa, este será automaticamente apagado.

Page 120: Centro de Usinagem a CNC

Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 119

Edição de Programas Editar um programa novo

- Acionar "EDIT".

- Acionar "PROG"

- Acionar "DIR" (para mostrar a tela do diretório).

- Digitar o Endereço "O".

- Digitar o número do programa.

- Acionar "INSERT".

- Digitar o nome do programa entre parênteses.

- Acionar "EOB".

- Acionar "INSERT".

Selecionar um programa existente no diretório

- Acionar "EDIT".

- Acionar "PROG".

- Acionar "DIR" (para mostrar a tela do diretório).

- Digitar o endereço "O".

- Digitar o número do programa

- Acionar [ BUSQ O ] ou um dos cursores (ï,ð,ñ,ò)

Aparecerá o programa existente no diretório para edição ou verificação.

Procurar um dado no programa Procurar um dado no programa através dos cursores (ï,ð,ñ,ò) Procura indireta (endereço por endereço) - Pressionar os cursores até selecionar a endereço desejado, sendo que:

Page 121: Centro de Usinagem a CNC

Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 120

ï - movimenta o cursor para trás

ð - movimenta o cursor para frente

ñ - movimenta o cursor para cima

ò - movimenta o cursor para baixo

Procurar direta (direto ao endereço)

- Digitar o endereço desejado. Ex: "T05" (buscar a ferramenta 5).

- Acionar "ñ" (se a informação estiver acima) ou "ò" (se a informação estiver abaixo).

Procedimento para pesquisa de dados através das teclas "SRH "

- Digitar o endereço desejado. Ex: "S2000" (buscar a rotação de 2000).

- Acionar "SRH á" (se a informação estiver acima) ou "SRH â" (se a informação estiver

abaixo).

Inserir dados no programa

- Posicionar o cursor num endereço imediatamente anterior a informação a ser

inserida.

- Digitar o endereço a ser inserido.

- Digitar os dados numéricos.

- Acionar "INSERT".

Exemplo: Inserir a função "M8" no bloco: "N350 G0 X-30 Y-50;"

- Posicionar o cursor em "Y-50".

- Digitar M8

- Acionar "INSERT".

Com isso, o bloco ficará da seguinte forma: "N350 G0 X-30 Y-50 M8"

Alterar dados no programa

- Procurar a palavra a ser alterada.

- Digitar a nova palavra a ser alterada.

- Acionar "ACIONAR".

Page 122: Centro de Usinagem a CNC

Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 121

Apagar dados no programa

- Procurar a palavra a ser apagada.

- Acionar "DELETE".

Apagar um bloco do programa

- Procurar o número do bloco a ser apagado.

- Digirar "EOB".

- Acionar "DELETE".

Apagar vários blocos do programa

- Procurar o primeiro bloco a ser apagado.

- Digitar "N".

- Digitar o número do último bloco a ser apagado.

- Acionar "DELETE".

Apagar um programa

- Acionar "EDIT".

- Acionar "PROG" para mostrar o programa na tela.

- Digitar o endereço "O".

- Digitar o número do programa a ser apagado.

- Acionar "DELETE".

Apagar todos os programas - Acionar "EDIT".

- Acionar "PROG".

- Digitar: O-9999.

- Acionar "DELETE".

Page 123: Centro de Usinagem a CNC

Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 122

Page 124: Centro de Usinagem a CNC

Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 123

Edição de Programa com Função Extendidas

Através desta função, pode-se

- Executar uma cópia total ou parcial de um programa que esteja na memória.

- Mover uma parte de um programa para outro.

- Um programa pode ser incluso em qualquer posição dentro de outro programa

- Um endereço ou função no programa pode ser alterado.

Cópia total de um programa para um programa novo

- Acionar "EDIT".

- Acionar "PROG".

- Acionar a softkey [ ( OPRT ) ].

- Acionar a softkey [ EX - EDT ].

- Observar se o programa a ser copiado esta na tela e acionar a softkey [ COPIA ].

- Acionar a soft key [ TODO ].

- Entrar com o nº do novo programa ( somente os valores numéricos ) e acionar

"INPUT".

- Acionar a soft key [ EXEC ].

Cópia parcial de um programa para um programa novo

Um novo programa pode ser criado copiando parte de um programa já existente.Para

isso,deve-se:

- Acionar "EDIT".

- Acionar "PROG".

- Acionar a softkey [ ( OPRT ) ].

Page 125: Centro de Usinagem a CNC

Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 124

- Acionar a softkey [ EX - EDT ].

- Observar se o programa a ser copiado esta na tela e acionar a softkey [ COPIA ].

- Mover o cursor para o início do bloco a ser copiado e acionar a soft Key [ CURS ~ ]

- Mover o cursor para o fim do bloco a ser copiado e acionar a soft Key [ ~ CURS ] ou [

~ ABAIXO]

- neste caso, será copiado até o fim do programa.

- Entrar com o nº do novo programa ( somente com os valores numéricos ) e acionar

"INPUT".

- Acionar a soft key [ EXEC ]

Mover parte de um programa para um programa novo

Um novo programa pode ser criado movendo ( retirando ) um trecho de um programa

já existente.

- Acionar "EDIT".

- Acionar "PROG".

- Acionar a softkey [ ( OPRT ) ].

- Acionar a softkey [ EX - EDT ].

- Observar se o programa a ser copiado esta na tela e acionar a softkey [ MOVE ].

- Mover o cursor para o início do bloco a ser movido e acionar a softkey [ CURS ~ ]

- Mover o cursor para o fim do bloco a ser movido e acionar a soft key [ ~ CURS ] ou [

~ ABAIXO]

- neste caso, será removido até o fim do programa.

- Entrar com o nº do novo programa ( somente com os valores numéricos ) e acionar

"INPUT".

- Acionar a soft Key [ EXEC ].

Unir dois Programas

- Acionar "EDIT".

- Acionar "PROG".

- Acionar a soft Key [ ( OPRT ) ].

- Acionar a soft Key [ EX - EDT ].

- Observar que o programa a ser editado esteja na tela e pressionar a softkey [ UNIR ]

Page 126: Centro de Usinagem a CNC

Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 125

- Mover o cursor para a posição em que o outro programa será inserido e acionar a

soft Key

[~’CURS ] ou [ ~ABAIXO ‘ ] - neste caso, o fim do programa atual será mostrado.

- Entrar com o nº do programa a ser inserido ( apenas o valor numérico ) e acionar

"INPUT".

- Acionar a soft Key [ EXEC ].

Alteração de informações ou endereços

- Acionar "EDIT".

- Acionar "PROG".

- Acionar a soft Key [ ( OPRA ) ].

- Acionar a soft key [ EX- EDT ].

- Acionar a soft key [ TROCAR ].

- Digitar a palavra ou endereço a ser alterado.

- Acionar a soft Key [ ANTES ].

- Digitar a nova palavra ou endereço.

- Acionar a soft Key [ DEPOIS ].

- Acionar a soft Key [ EXEC ] para alterar todas as palavras ou endereços após o

cursor.

* Acionar a soft key [ EXEC-1 ] para procurar e alterar a próxima palavra após o

cursor.

* Acionar a soft Key [ SALTO ] para apenas procurar pela primeira ocorrência da

palavra especificada após o cursor.

Page 127: Centro de Usinagem a CNC

Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 126

Page 128: Centro de Usinagem a CNC

Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 127

Edição em Background A "Edição em Background" é o nome que se dá quando um programa é editado

enquanto um outro

está sendo executado. Para utilizar este recurso, deve-se:

- Selecionar o programa desejado (capítulo 7.2).

- Executar o programa (capítulo 14)

- Acionar [ ( OPRT ) ].

- Acionar o softkey "ED-SIM".

- Acionar o softkey "DIR".

- Digitar o número do programa a ser editado. Exemplo "O0302".

- Acionar "INSERT" (para criar um novo programa) ou o softkey "O SRH" (para

selecionar um

programa existente)

- Editar o programa (normalmente).

OBSERVAÇÃO: Ao terminar a edição deve-se:

- Acionar o softkey [ (OPRT) ].

- Acionar o softkey "FIN - ES".

Page 129: Centro de Usinagem a CNC

Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 128

Page 130: Centro de Usinagem a CNC

Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 129

Teste de Programas Testar o programa sem girar a placa e sem o movimento dos eixos Teste de sintaxe

Este teste é utilizado para checar se todos os códigos inseridos no programa são

existentes para o

comando. Para efetuar este teste, deve-se:

- Selecionar o programa (capítulo 7.2)

- Acionar "AUTO"

- Acionar "PROG TEST"

- Acionar "RESET"

- Acionar o botão "CYCLE START"

Teste gráfico

Este teste é utilizado para visualizar o perfil programado na tela, verificando a

sequência de usinagem.

- Selecionar o programa (capítulo 7.2)

- Acionar "AUTO"

- Acionar "PROG TEST"

- Acionar "RESET"

- Teclar "GRAPH"

- Teclar Soft Key [ GRAFIC ].

- Teclar "CYCLE START".

Alterar parâmetros do gráfico.

Page 131: Centro de Usinagem a CNC

Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 130

Explanações: Eixos ð Especificar o plano para visualização do desenho.

Gama ð Especificar as dimensões mostradas na tela informando os valores máximos

e mínimos de cada eixo.

Escala ð Especificar o valor para ampliação ou redução do perfil programado.

Centro do gráfico ð Especificar as distâncias do centro do gráfico em relação ao zero

programa

para os eixos X Y Z.

Exemplo - 10 mm especificar 10000

Parada de Programa ð Especificar o número do bloco em que cessa a exibição

gráfica.

Apaga Auto ð 1 - Apaga previamente o desenho, toda vez que for acionada a tecla

Cycle Start

- Não apaga o desenho automaticamente

Como alterar dados:

- Acionar a Soft Key [ PARAM ]

- Posicionar o cursor no campo desejado através dos cursores ("ò" e "ñ").

Exemplo: Escala "K".

- Digitar o valor desejado Exemplo - 80.

- Acionar "INPUT".

- Acionar Soft Key [ GRAFIC ]

- Acionar "PRG TEST".

- Acionar "CYCLE START".

Testar programa em avanço rápido ("DRY RUN")

Page 132: Centro de Usinagem a CNC

Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 131

A ferramenta se move com avanço especificado por parâmetro desprezando o avanço

usado no programa.

Esta função é usada para verificação dos movimentos da ferramenta sem a presença

da peça.

Para fazer este teste deve-se:

- Acionar "DRY RUN".

- Acionar "AUTO".

- Acionar "CYCLE START".

IMPORTANTE: Este teste só deve ser executado após ter sido feito o preset das ferramentas e o zero-

peça

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Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 132

Page 134: Centro de Usinagem a CNC

Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 133

PRESET de Ferramentas Este processo é utilizado para fazer o referenciamento de ferramentas na própria

máquina.

Para isso o operador deverá tocar a ferramenta na superfície da peça e fazer com que

o comando meça a distância do ponto "zero-máquina" até o ponto de referência

tocado.

O preset é feito a partir do seguinte

procedimento:

OBSERVAÇÕES: 1) O procedimento acima é utilizado para

referenciar ferramentas a trabalhar com

compensação

de raio no plano XY (G17). Caso seja

necessário trabalhar com ferramentas de

ponta esférica e com

compensação de raio nos planos XZ (G18) ou

YZ (G19), deve-se fazer o procedimento acima

com

a seguinte modificação: ao invés de digitar o

valor anotado, deve-se digitar a soma do valor

anotado

+ o raio da ferrameta.

Exemplo: Valor anotado = -320.000

Raio da ferramenta = + 5.000

Valor a digitar = -315.000

Page 135: Centro de Usinagem a CNC

Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 134

2) Com o procedimento acima não há necessidade de fazer o "zero-peça" no eixo "Z".

Por isso,

antes de referenciar as ferramentas, deve-se apagar os dados contidos no campo "Z"

das páginas de

"TRAB" (G54 a G59).

Comprimento

- Tocar a ferramenta na superfície da peça que será usada

como referência, através da manivela eletrônica (capítulo 5.2).

- Acionar "POS"

- Acionar "TODOS"

- Anotar o valor do eixo Z correspondente ao "ZEROMÁQUINA"

- Acionar "OFFSET SETTING".

- Acionar "CORRET"

- Posicionar o cursor no campo correspondente a coluna

"COMPRIMENTO" e a linha do número da ferramenta desejada.

- Digitar o valor anotado.

- Acionar "INPUT"

Após a refêrencia da ferramenta em Z, deve-se informar o

valor do seu diâmetro. Para isso, deve-se:

- Posicionar o cursor no campo correspondente a coluna

"DIAMETRO" e a linha do número da ferramenta desejada.

- Digitar o valor do diâmetro.

- Acionar "INPUT".

OBSERVAÇÕES: 1) O procedimento acima é utilizado para referenciar ferramentas a trabalhar com

compensação

de raio no plano XY (G17). Caso seja necessário trabalhar com ferramentas de ponta

esférica e com

compensação de raio nos planos XZ (G18) ou YZ (G19), deve-se fazer o procedimento

acima com

a seguinte modificação: ao invés de digitar o valor anotado, deve-se digitar a soma do

valor anotado + o raio da ferrameta.

Exemplo: Valor anotado = -320.000

Raio da ferramenta = + 5.000

Valor a digitar = -315.000

Page 136: Centro de Usinagem a CNC

Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 135

2) Com o procedimento acima não há necessidade de fazer o "zero-peça" no eixo "Z".

Por isso,

antes de referenciar as ferramentas, deve-se apagar os dados contidos no campo "Z"

das páginas de

"TRAB" (G54 a G59).

Preset de ferramentas feito fora da máquina Este processo é utilizado quando a medição da

ferramenta é feito num dispositivo externo. Com

isso, o referenciamento das ferramentas é feito

apenas carregando o valor do comprimento delas na

página de correção de ferramentas.

Para carregar os comprimentos deve-se:

- Acionar "OFFSET SETTING".

- Acionar "CORRET"

- Posicionar o cursor no campo correspondente a

coluna

"COMPRIMENTO" e a linha do número da ferramenta

desejada.

- Digitar o comprimento da ferramenta.

- Acionar "INPUT".

Após a refêrencia da ferramenta em Z, deve-se informar o valor

do seu diâmetro. Para isso, deve-se:

- Posicionar o cursor no campo correspondente a coluna

"DIAMETRO" e a linha do número da ferramenta desejada.

- Digitar o valor do diâmetro da ferramenta.

- Acionar "INPUT".

Comprimento

OBSERVAÇÕES: 1) Os valores dos comprimentos deverão ser colocados sem sinal.

2) O procedimento acima é utilizado para referenciar ferramentas a trabalhar com

compensação

Page 137: Centro de Usinagem a CNC

Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 136

de raio no plano XY (G17). Caso seja necessário trabalhar com ferramentas de ponta

esférica e com

compensação de raio nos planos XZ (G18) ou YZ (G19), deve-se subtrair o valor do

raio da mesma

do valor de seu comprimento e colocar esse valor como sendo o de referenciamento.

Exemplo: Comprimento = 110.000

Raio da ferramenta = - 5.000

Valor a digitar = 105.000

3) Após informar os comprimentos de todas as ferramentas, deve-se fazer o "zero

peça" no eixo

"Z", conforme o capítulo 13.3 deste manual.

Page 138: Centro de Usinagem a CNC

Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 137

Correção de desgastes de Ferramentas

Para fazer a correção de desgaste de ferramenta deve-se:

- Acionar "OFFSET SETTING".

- Acionar "CORRET"

- Posicionar o cursor no campo correspondente a coluna "DESGASTE" e a linha do

número da

ferramenta desejada.

- Digitar o valor da correção (+/-)

- Acionar o softkey "+ENTER"

Page 139: Centro de Usinagem a CNC

Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 138

Page 140: Centro de Usinagem a CNC

Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 139

Definição do ZERO-PEÇA Definição do zero-peça no vértice (eixos “X” e “Y”) - Através do movimento manual encostar a ferramenta na lateral da peça, no eixo X ou

Y (conforme figuras abaixo).

- Acionar "OFFSET SETTING".

- Acionar "TRAB".

- Selecionar o corretor desejado (de G54 a G59 ou de G54.1 P1 a G54.1 P48)

- Posicionar o cursor no eixo desejado X ou Y.

- Digitar o valor do raio da ferramenta (+ ou -), dependendo do posicionamento da

ferramenta.

OBS: Considerando o posicionamento da ferramenta conforme as figuras abaixo

citados

considerar + Raio. - Acionar "MEDIR".

Page 141: Centro de Usinagem a CNC

Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 140

Definição do zero-peça no centro (eixos “X” e “Y”)

- Através do movimento manual encostar a ferramenta na lateral da peça, no eixo X ou

Y ( figura

13.2 - detalhes 1).

- Acionar "POS"

- Acionar "RELATIVA"

- Digitar X (ou Y, dependendo do eixo a ser zerado)

- Acionar "ORIGEM" (o valor X ou Y será zerado)

- Através do movimento manual encostar a ferramenta na lateral oposta da peça, no

eixo X ou

Y ( figura 13.2 - detalhes 2).

- Acionar "OFFSET SETTING".

- Acionar "TRAB".

Page 142: Centro de Usinagem a CNC

Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 141

- Selecionar o corretor desejado (G54 e G59)

- Anotar o valor "relativo" contido no eixo que está sendo zerado. Exemplo: X 150.000

- Digitar "X" (ou "Y") e a metade do valor anotado. Exemplo: se o valor anotado era X

150.000,

deve-se digitar "X" e ovalor 75.000 (150/2).

- Acionar "MEDIR"

Definição do zero-peça em Z (na superfície ou na base) (Somente para preset de ferramenta feito fora da máquina)

- Através do movimento manual encostar a

ferramenta na

superfície da peça, (figura 13.3).

- Acionar "OFFSET SETTING".

- Acionar "TRAB".

- Selecionar o corretor desejado (G54 e G59)

Page 143: Centro de Usinagem a CNC

Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 142

- Posicionar o cursor no eixo Z.

- Digitar o valor do comprimento da ferramenta tocada

para fazer o zero-peça na superfície da peça (valor positivo).

- Acionar "MEDIR".

OBSERVAÇÕES: - Para fazer o zero-peça na base da mesma, deve-se

digitar a soma do comprimento da ferramenta com a altura total

da peça. Exemplo: Comprimento da ferram. = 120.000

Altura total da peça = 50.000

Valor a digitar = 170.000

Page 144: Centro de Usinagem a CNC

Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 143

Execução de Programas Executar o programa em modo automático - Selecionar o programa (capítulo 7.2)

- Acionar "AUTO".

- Acionar "CYCLE START".

OBSERVAÇÃO:

Se o botão "SINGL BLOCK" for acionado, o programa será executado bloco a bloco.

14.2 - Reinício no meio do programa (pela ferramenta) - Selecionar o programa (capítulo 7.2)

- Acionar "RESET"

- Digitar o código da ferramenta que será utilizada para reinício do programa. Exemplo:

T02

- Acionar o cursor "ò"

- Acionar "AUTO".

- Acionar "CYCLE START".

14.3 - Abortar a execução do programa - Acionar "CYCLE STOP"

- Acionar "RESET"

- Deslocar os eixos para uma posição segura através do movimento manual

Page 145: Centro de Usinagem a CNC

Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 144

Page 146: Centro de Usinagem a CNC

Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 145

Comunicação de Dados Especificação da porta de comunicação

No comando FANUC 21i-M é possível fazer a comunicação através de duas portas: a

RS 232

(porta serial) e a PCMCIA (Memory Card).

Para especificar qual será a porta de comunicação, deve-se alterar o parâmetro 20,

sendo que:

- se #20 = 1 ð porta serial

- se #20 = 4 ð Memory Card

Detalhes sobre a comunicação serial Configuração dos parâmetros de comunicação

- Posicionar a chave de seleção de modos em "MDI".

- Acionar a tecla "SYSTEM"

- Acionar a softkey [ ] até exibir a tecla "ALL I/O"

- Acionar a tecla "ALL I/O"

- Configurar os parâmetros de transmissão de acordo com o desejado. Exemplo:

Page 147: Centro de Usinagem a CNC

Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 146

NOTA: - Para transmissão / recepção de programas ou de corretores de ferramentas deve-se,

na página

de configuração de comunicação de dados, configurar apenas a TAXA DE

COMUNICAÇÃO

(Baudrate - 50 a 19200) e o STOP BIT (Bits de parada - 1 ou 2).

No comando FANUC 21i-M, os parâmetros de transmissão: "DATA BITS" (Tamanho

de

palavra) e "PARIDADE", já estão configurados como: "7" e "IMPAR" (ou "EVEN"),

respectivamente.

OBSERVAÇÃO: No caso de comunicação serial, o computador e o CNC devem ser configurados de

modo igual.

Configuração do cabo

O microcomputador ou periférico externo que fará a comunicação deverá possuir uma

porta

serial do tipo DB 9 ou DB 25 livre. O tipo de conector é irrelevante, desde que haja

perfeita fixação,

sem perigo de ocorrência de mal contatos.

O cabo para a conexão deve obedecer a seguinte configuração:

Page 148: Centro de Usinagem a CNC

Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 147

Detalhes sobre a comunicação através do Memory Card

Memory Cards recomendados:

Visualização dos arquivos do Memory Card no comando

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Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 148

No comando há possibilidade de visualizar os arquivos do Memory Card através do

seguinte

procedimento:

- Acionar "EDIT"

- Acionar "PROG"

- Acionar o softkey [ ] até exibir "CARD"

- Acionar o softkey "CARD"

OBS: Caso haja muitos arquivos no cartão, será necessário acionar as teclas "PAGE

UP" ou

"PAGE DOWN" para que assim se possa visualizar os outros arquivos.

Efetuar a comunicação de dados

O processo de comunicação de dados é igual tanto para a comunicação serial quanto

para a

comunicação com o Memory Card. Para isso, deve-se seguir os processos descritos

abaixo.

Salvar programa

- Preparar o periférico (no caso de comunicação serial)

- Acionar tecla "EDIT".

- Acionar tecla "PROG".

- Acionar Soft Key "DIR".

- Digitar "O" e o número do programa desejado.

- Acionar Soft Key " ".

- Acionar Soft Key "TRANSM".

- Acionar Soft Key "EXEC".

OBSERVAÇÃO: - Para salvar todos os programas do diretório, digite 9999 após o endereço "O".

- Para interromper a recepção, deve-se acionar o softkey "PARAR".

Carregar programa - Acionar tecla "EDIT".

- Acionar tecla "PROG".

- Acionr Soft Key "DIR".

Page 150: Centro de Usinagem a CNC

Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 149

- Digitar "O" e o número do programa novo a ser arquivado.

- Acionar Soft Key " ".

- Acionar Soft Key "RECEB".

- Acionar Soft Key "EXEC", ( aparecerá LSK ).

- Ativar o periférico (no caso de comunicação serial)

OBSERVAÇÃO: - Se não digitarmos um número para o programa, ele é carregado com o número que

estiver no início

do programa salvo no periférico. Exemplo 0001.

- Se digitarmos o número do programa , ele é carregado com este próprio número,

independente

do número que estiver no início do programa salvo no periférico.

- O programa que estiver no periférico deve ter início com % e, no lugar do endereço

O, deve constar

: ( dois pontos ).

- Para interromper a recepção, deve-se acionar o softkey "PARAR".

Salvar corretores de ferramentas

- Acionar tecla "EDIT".

- Acionar tecla "OFFSET SETTING", ( até visualizar "DESGASTE" ).

- Acionar Soft Key "OPRT".

- Acionar Soft Key " ".

- Acionar Soft Key "TRANSM".

- Ativar o periférico ( micro, perfuradora, etc ).

- Acionar Soft Key "EXEC".

Carregar corretores de ferramentas: - Acionar tecla "EDIT".

- Acionar tecla " OFFSET SETTING", ( até visualizar "DESGASTE" ).

- Acionar Soft Key "OPRT".

- Acionar Soft Key " ".

- Acionar Soft Key "RECEB".

- Acionar Soft Key "EXEC".

Page 151: Centro de Usinagem a CNC

Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 150

- Ativar o periférico (micro, leitora, etc).

Page 152: Centro de Usinagem a CNC

Centro de Usinagem a CNC

SENAI-SP 151

Alteração de Parâmetros

- Acionar "MDI"

- Acionar "OFFSET SETTING"

- Acionar "DEFIN"

- Posicionar o cursor até o campo "Escrita Param."

- Digitar 1

- Acionar "INPUT"

OBSERVAÇÃO: Caso o alarme "LIBERADO A ESCRITA DE PARÂMETROS" seja exibido, deve-se

acionar

simultaneamente as teclas "CAN" e "RESET" para cancelá-lo.

Para modificar os parâmetros, deve-se:

- Acionar "SYSTEM".

- Acessar o softkey "PARAM"

- Acionar "MDI"

- Digitar o número do parâmetro. Ex. 6132 (parâmetro para especificar o incremento

da função "N")

- Acionar o softkey "N. SRH" - o cursor se posicionará no parametro 6132

- Digitar o valor do incremento. Ex.: 5 (para N5, N10, N15...),10 (para N10, N20, N30),

etc.

- Acionar "INPUT".

OBSERVAÇÃO: Após alterar os parâmetros, deve-se bloquear novamente a escrita de parametros

digitando 0 em

"Escrita Param", na página "DEFIN.".

Page 153: Centro de Usinagem a CNC

Centro de Usinagem a CNC

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Centro de Usinagem a CNC

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Referencias Bibliográficas Material extraído da Intranet SENAI

Manual ROMI