CENTRO EDUCACIONAL CHARLES DARWIN · O cracking é um processo complexo, pois a quebra de um alcano...

23
CENTRO EDUCACIONAL CHARLES DARWIN

Transcript of CENTRO EDUCACIONAL CHARLES DARWIN · O cracking é um processo complexo, pois a quebra de um alcano...

CENTRO EDUCACIONAL CHARLES DARWIN

EX.RECUP.PARCIAL.QUÍMICA.2S.2014

1

CENTRO EDUCACIONAL CHARLES DARWIN

A – CARACTERÍSTICAS DO ÁTOMO DE CARBONO E TIPOS DE CADEIAS ORGÂNICAS

1. • As características fundamentais do átomo de carbono, que possibilitam a formação de um nú-

mero enorme de compostos orgânicos, são: ________________________________________,

________________________________ e ______________________________________________.

São denominados elementos organógenos: ____________________, ______________________,

______________________ e ______________________.

Uma classificação importante para a compreensão da Química Orgânica é a das cadeias

orgânicas:

cadeias _______________________ ou __________________________.

cadeias _______________________ ou __________________________.

cadeias ________________________ ou __________________________.

cadeias ________________________ ou __________________________.

Fórmula estrutural é a que indica a _____________________________ dos átomos no interior

das __________________________________.

Conforme um átomo de carbono esteja ligado a um, dois, três ou a quatro outros átomos de

carbono, ele é chamado, respectivamente, de ____________________________,

________________________, _________________________ ou _________________________.

2. Complete as ligações simples, duplas e triplas que estão faltando nas estruturas abaixo:

3. Complete as fórmulas estruturais mencionadas, acrescentando os átomos de hidrogênio que estão

em falta: a) C — C — C b) C C c) C C — C

QUÍMICA ORGÂNICA

— — —

— —

EX.RECUP.PARCIAL.QUÍMICA.2S.2014

2

CENTRO EDUCACIONAL CHARLES DARWIN

d) C — C — Cl e) C — C — O f) C N

4. Complete a estrutura C — C acrescentando separadamente:

a) um átomo de bromo e cinco de hidrogênio. b) um átomo de enxofre e seis de hidrogênio. c) um átomo de nitrogênio e sete de hidrogênio. d) um átomo de oxigênio e quatro de hidrogênio.

H

|

5. Na estrutura H2C ... (1) ... C ... (2) ... C ... (3) ... CH

2 as ligações representadas pelos

algarismos | NH

2

são, respectivamente:

a) simples, dupla, simples b) dupla, simples, dupla c) simples, tripla, dupla d) dupla, tripla, simples

6. Na cadeia seguinte, o número de ligações covalentes que se deve colocar entre os carbonos, a fim

de completar sua valência, é:

HC C C CH2

CH3

a) 4 b) 5 c) 6 d) 7 e) 8

7. Assinale a alternativa que contém a classificação da cadeia abaixo:

CH3

|

CH3 — CH — CH

2 — CH CH

2

a) acíclica, saturada b) cíclica, insaturada e ramificada c) acíclica, insaturada e ramificada d) cíclica, saturada, sem ramificação e) heterocíclica, insaturada e ramificada

8. Assinale a alternativa correta:

O composto CH3 — CH

2 — O — CH

2 — CH

3 possui, em sua estrutura, uma cadeia que

pode ser classificada como:

a) acíclica, anormal, saturada, heterogênea. b) cíclica, normal, saturada, homogênea. c) acíclica, normal, saturada, heterogênea. d) alicíclica, anormal, saturada, heterogênea.

— — —

EX.RECUP.PARCIAL.QUÍMICA.2S.2014

3

CENTRO EDUCACIONAL CHARLES DARWIN

9. A cadeia do composto a seguir é classificada como:

a) alicíclica, normal, homogênea, insaturada. b) acíclica, normal, homogênea, saturada. c) acíclica, normal, heterogênea, saturada. d) acíclica, ramificada, heterogênea, insaturada. e) acíclica, ramificada, homogênea, insaturada.

10. Dado o composto:

assinale a opção que classifica corretamente a cadeia carbônica. a) acíclica, insaturada, heterogênea b) mista, saturada, homogênea c) cíclica, insaturada, heterogênea d) mista, insaturada, heterogênea e) cíclica, saturada, homogênea

11. A “nicotina” pode ser representada pela fórmula abaixo. Quantos átomos de carbono e quantos

hidrogênios existem em uma molécula desse composto?

a) 10 e 13 b) 10 e 14 c) 9 e 12 d) 8 e 14

B – PETRÓLEO O petróleo tem sua origem em pequenos seres vegetais e animais da orla marítima, que foram soterrados há milhões de anos. Pela ação de micro-organismos, da pressão, do calor e do tempo, essa matéria orgânica foi transformada em petróleo. Como a natureza contou com condições especiais e levou milênios para produzi-lo, a humanidade não tem meios de produzir novas reservas de petróleo. Sendo assim, é importante considerar o petróleo como um recurso não renovável. A palavra petróleo vem do latim (petrae, pedra; oleum, óleo), lembrando que é um material oleoso extraído das rochas. O petróleo é um líquido escuro, oleoso, formado por milhares de compostos orgânicos, com grande predominância de hidrocarbonetos.

EX.RECUP.PARCIAL.QUÍMICA.2S.2014

4

CENTRO EDUCACIONAL CHARLES DARWIN

Ocorrência e extração — o petróleo é encontrado em bolsões profundos — às vezes em terra firme, outras vezes abaixo do fundo do mar. Acredita-se que 50% das jazidas mundiais de petróleo estejam sob o mar. Após a extração, o petróleo é transportado até as regiões consumidoras, por meio de oleodutos ou de superpetroleiros, navios gigantescos que deslocam até 750.000 toneladas. Como sabemos, o transporte marítimo desse tipo de carga tem causado sérios desastres ecológicos, devido a acidentes com esses petroleiros. Refino do petróleo — Transportado em navios e oleodutos, o petróleo vai para as refinarias de petróleo, onde sofre a separação e purificação de seus componentes — é o processo denominado refino ou refinação do petróleo, que esquematizamos a seguir:

Nesse esquema, o petróleo cru (ou bruto) entra em uma fornalha, onde é aquecido; a seguir passa pela torre de destilação à pressão atmosférica, onde são separadas várias frações (atente para a descrição, ao lado dessa torre, com os nomes das frações, seus intervalos de ebulição e a composição química, aí representada pelos números de átomos de carbono em cada fração). O resíduo da primeira torre é reaquecido e vai para a segunda torre, de destilação a vácuo (ou melhor, destilação a pressão reduzida), de onde saem vários óleos lubrificantes e o resíduo final, que é o asfalto. Cracking (ou craqueamento ou pirólise) — O termo vem do inglês to crack (“quebrar”) e representa a quebra de frações mais pesadas (moléculas maiores) do petróleo, que são transformadas em “frações mais leves” (moléculas menores) por aquecimento (cracking térmico) ou por aquecimento e catalisadores (cracking catalítico). Por exemplo:

O cracking é um processo complexo, pois a quebra de um alcano de molécula grande produz vários compostos de moléculas menores — alcanos, alcenos e, inclusive, carbono e hidrogênio — que são separados posteriormente. Trata-se de um processo importantíssimo, pois permite aumentar a quantidade e melhorar a qualidade da gasolina produzida. Além disso, dele se originam inúmeros produtos que servem como matéria-prima para outras indústrias (por exemplo, com o CH2 é fabricado o polietileno, um dos plásticos mais usados no mundo atual).

EX.RECUP.PARCIAL.QUÍMICA.2S.2014

5

CENTRO EDUCACIONAL CHARLES DARWIN

Combustão dos Alcanos — Os alcanos sofrem combustão, isto é, queimam com muita facilidade. Quando acendemos um isqueiro comum (a gás butano, C4H10), a faísca provoca a reação do butano com o oxigênio do ar, resultando a chama característica:

2 C4H10 + 13 O2 → 8 CO2 + 10 H2O + Calor

É interessante notar o que acontece quando, na mistura do alcano com o oxigênio (ou com o ar), começa a escassear a quantidade de oxigênio (ou de ar). Acompanhe os três exemplos abaixo:

I. 2 C4H10 + 13 O2 → 8 CO2 + 10 H2O

II. 2 C4H10 + 9 O2 → 8 CO + 10 H2O

III. 2 C4H10 + 5 O2 → 8 C + 10 H2O

Note que, de I para III, houve diminuição da quantidade de oxigênio consumido pela reação (13 > 9 > 5). Dizemos, por isso, que I é uma combustão total ou completa e produz CO2; já II e III são combustões parciais ou incompletas e produzem CO e C, respectivamente. Em um automóvel com o motor bem regulado, deve haver combustão total, com produção apenas de CO2. Quando o motor está desregulado (com entrada insuficiente de ar), a combustão tende a ser parcial, produzindo CO — que é altamente tóxico e já causou muitas mortes em garagens mal ventiladas (o mesmo ocorre em banheiros fechados com aquecedores a gás). Em casos extremos, como acontece com ônibus e caminhões, a combustão é tão incompleta que o carbono formado torna-se visível ao sair pelo escapamento, sob forma de fumaça escura (fuligem). Por outro lado, devemos ressaltar que, em fábricas especializadas, a combustão parcial de alcanos é provocada intencionalmente, visando à produção de carbono, pois o carvão finamente dividido (conhecido como negro-de-fumo) é importante na fabricação de certas tintas, graxa para sapatos etc., e na composição da borracha para fabricação de pneus. 12. Complete:

a) O petróleo foi formado pela ação de _______________, _______________ e _______________

sobre pequenos seres _______________ e _______________ da orla marinha, que foram

soterrados há _______________ de anos.

b) Depois de extraído, o petróleo é _______________, quando são separadas por ______________

as frações correspondentes a _______________, ______________, _______________ etc.

c) No craqueamento, cadeias carbônicas _______________ são transformadas em ____________.

d) Combustão completa de um alcano é a que produz _______________ e água. Combustão

incompleta é a que produz _______________ e/ou _______________, além da água.

13. Para compreender o processo de exploração e consumo dos recursos petrolíferos, é fundamental

conhecer a gênese e o processo de formação do petróleo descritos no texto abaixo. “O petróleo é um combustível fóssil, originado provavelmente de restos de vida

aquática acumulados no fundo dos oceanos primitivos e cobertos por sedimentos. O

tempo e a pressão do sedimento sobre o material depositado no fundo do mar

transformaram esses restos em massas viscosas de coloração negra denominadas

jazidas de petróleo.”

(Adaptado de TUNDISI, Usos de energia. São Paulo: Atual, 1991.)

EX.RECUP.PARCIAL.QUÍMICA.2S.2014

6

CENTRO EDUCACIONAL CHARLES DARWIN

As informações do texto permitem afirmar que: a) o petróleo é um recurso energético renovável a curto prazo, em razão de sua constante

formação geológica. b) a exploração de petróleo é realizada apenas em áreas marinhas. c) a extração e o aproveitamento do petróleo são atividades não poluentes dada sua origem natural. d) o petróleo é um recurso energético distribuído homogeneamente, em todas as regiões,

independentemente da sua origem. e) o petróleo é um recurso não-renovável a curto prazo, explorado em áreas continentais de

origem marinha ou em áreas submarinas.

14. “A idade da pedra chegou ao fim, não porque faltassem pedras; a era do petróleo

chegará igualmente ao fim, mas não por falta de petróleo.”

Xeque Yamani, Ex-ministro do Petróleo da Arábia Saudita.

O Estado de S. Paulo, 20/08/2001.

Considerando as características que envolvem a utilização das matérias-primas citadas no texto em diferentes contextos histórico-geográficos, é correto afirmar que, de acordo com o autor, a exemplo do que aconteceu na Idade da Pedra, o fim da era do Petróleo estaria relacionado: a) à redução e esgotamento das reservas de petróleo. b) ao desenvolvimento tecnológico e à utilização de novas fontes de energia. c) ao desenvolvimento dos transportes e consequente aumento do consumo de energia. d) ao excesso de produção e consequente desvalorização do barril de petróleo. e) à diminuição das ações humanas sobre o meio ambiente.

15. Na combustão incompleta de metano, obtêm-se água e carbono finamente dividido, denominado negro-de-fumo, que é utilizado na fabricação de graxa para sapatos. A alternativa que apresenta essa reação corretamente equacionada e balanceada é: a) CH4 + O2

→ C + H2O

b) CH4 + O2 → CO + H2O

c) CH4 + O2 → C + 2 H2O

d) CH4 + 2 O2 → CO2 + 2 H2O

e) CH4 + O2 → CO + 2 H2O

16. Em um debate sobre o futuro do setor de transporte de uma grande cidade brasileira com trânsito intenso, foi apresentado um conjunto de propostas. Entre as propostas reproduzidas abaixo, aquela que atende, ao mesmo tempo, a implicações sociais e ambientais presentes nesse setor é: a) proibir o uso de combustíveis produzidos a partir de recursos naturais. b) promover a substituição de veículos a diesel por veículos a gasolina. c) incentivar a substituição do transporte individual por transportes coletivos. d) aumentar a importação de diesel para substituir os veículos a álcool. e) diminuir o uso de combustíveis voláteis devido ao perigo que representam.

EX.RECUP.PARCIAL.QUÍMICA.2S.2014

7

CENTRO EDUCACIONAL CHARLES DARWIN

C – HIDROCARBONETOS Hidrocarbonetos são compostos que apresentam em sua composição átomos de Carbono e Hidrogênio. Vejamos as características dos principais Hidrocarbonetos:

Hidrocarbonetos Acíclicos — Alcanos: são hidrocarbonetos acíclicos saturados, isto é, apresentam cadeia aberta com simples ligações apenas. Fórmula geral: CnH2n+2

Butano: C4H10 — Alcenos: ou olefinas, são hidrocarbonetos acíclicos insaturados que apresentam uma dupla ligação. Fórmula geral: CnH2n

Eteno: C2H4 — Alcinos: são hidrocarbonetos acíclicos insaturados por uma tripla ligação. Fórmula geral: CnH2n-2

Etino: C2H2, também conhecido como Acetileno. — Alcadienos: são hidrocarbonetos acíclicos insaturados por duas ligações duplas.

Fórmula geral: CnH2n-2

Buta-1,3-dieno: C4H6

Hidrocarbonetos Cíclicos — Cicloalcanos: apresentam cadeia fechada com apenas simples ligações. Fórmula geral: C

nH2n

Cicloexano: C6H12 — Cicloalcenos: são hidrocarbonetos cíclicos insaturados por uma dupla ligação. Fórmula geral: CnH2n-2

Ciclobuteno: C4H6 — Aromáticos: são hidrocarbonetos em cuja estrutura existe pelo menos um anel benzênico (aromático).

Benzeno: C6H6

EX.RECUP.PARCIAL.QUÍMICA.2S.2014

8

CENTRO EDUCACIONAL CHARLES DARWIN

D – NOMENCLATURA DOS HIDROCARBONETOS

Como é grande a variedade de formação dos hidrocarbonetos, precisamos de um método lógico para dar nome a eles.

A nomenclatura oficial dos compostos orgânicos segue as regras elaboradas pela IUPAC. Segundo essas regras, o nome de um composto é formado unindo-se três fragmentos:

Prefixo + intermediário + sufixo

O prefixo, parte inicial, indica o número de átomos de carbono presentes na molécula. De acordo com o número de átomos de carbono, sabemos qual o prefixo iremos utilizar:

1 átomo de carbono met

2 átomos de carbono et

3 átomos de carbono prop

4 átomos de carbono but

5 átomos de carbono pent

6 átomos de carbono hex

7 átomos de carbono hept

8 átomos de carbono oct

9 átomos de carbono non

10 átomos de carbono dec

O intermediário indica que tipo de ligação há entre os átomos:

ligação simples an

ligação dupla en

ligação tripla in

O sufixo, parte final da palavra, indica que o composto é um hidrocarboneto. Todas as moléculas de hidrocarbonetos terminam em o. Vejamos alguns exemplos. H3C — CH3

Prefixo para 2 átomos de carbono et

Ligação simples entre os átomos an

Por ser um hidrocarboneto o

Portanto a nomenclatura correta para essa molécula é etano.

Agora vejamos outros exemplos:

H2C = CH2 Eteno HC3 — CH2 — CH3 Propano CH2 = CH — CH2 — CH3 but-1-eno CH3 — CH = CH — CH3 but-2-eno

Quando uma molécula apresenta cadeia cíclica, devemos acrescentar a palavra ciclo antes do

nome.

Exemplo:

Ciclobutano Ciclopenteno

EX.RECUP.PARCIAL.QUÍMICA.2S.2014

9

CENTRO EDUCACIONAL CHARLES DARWIN

17. Dadas as fórmulas moleculares, determine a classe dos hidrocarbonetos a que pertencem:

a) C5H10 – e) C11H22 – b) C7H12 – f) C12H24 – c) C6H14 – g) C8H18 – d) C10H18 – h) C9H16 –

18. Dê o nome dos seguintes hidrocarbonetos de cadeia acíclica:

CH3

CH

2

C CH

CH3

CH

C CH2

CH3

CH

2

CH

2

CH

2

CH3

CH3

CH

CH

CH3

CH3

CH

2

CH3

CH3

CH

CH

CH

2

CH3

CH3

CH

2

CH3

a)

b)

c)

d)

e)

f)

g)

h)

i)

CH

CH2

C

H2

CH

C

H2

CH2

CH

CH2

CH

C

H2

CH2

CH

CH

CHCH

j)

l)

m)

EX.RECUP.PARCIAL.QUÍMICA.2S.2014

10

CENTRO EDUCACIONAL CHARLES DARWIN

19. Escreva as fórmulas estruturais e moleculares dos hidrocarbonetos a seguir:

a) butano b) hex-2-eno c) hex-3-ino d) penta-1,4-dieno e) cliclopentano f) cicloexeno g) ciclopropano h) ciclobuteno i) Benzeno

EX.RECUP.PARCIAL.QUÍMICA.2S.2014

11

CENTRO EDUCACIONAL CHARLES DARWIN

Assunto: Estequiometria

1. O sulfeto de zinco sofre combustão, de acordo com a equação:

ZnS + O2 ZnO + SO2

Partindo de 28 L de oxigênio nas CNTP, calcule:

a) A massa, em gramas, de sulfeto de zinco que reage;

b) O volume, nas CNTP, de dióxido de enxofre que se forma. 2. O hidróxido de potássio (KOH) tornou-se no início do século XVIII uma substância fundamental

não só para indústria têxtil como para indústria de vidros e sabão. A Inglaterra que fornecia o KOH para a França cancelou a venda desse produto devido ao apoio francês ao processo de independência dos Estados Unidos, então colônia Inglesa. Com a carência do produto o governo francês, na tentativa de substituir o hidróxido de potássio pela soda cáustica (NaOH), estabeleceu em 1781, um prêmio para quem criasse o processo mais simples de transformação de sal comum (NaCl) em carbonato de sódio, produto por meio do qual era possível obter o NaOH. Em 1789, Nicolas Leblanc consegui desenvolver um processo na época considerado muito bom, para produzir carbonato de sódio a partir do NaCl:

NaCl + H2SO4 Na2SO4 + HCl

Na2SO4 + C Na2S + CO

Na2S + CaCO3 Na2CO3 + CaS

FÍSICO-QUÍMICA

EX.RECUP.PARCIAL.QUÍMICA.2S.2014

12

CENTRO EDUCACIONAL CHARLES DARWIN

Considerando que o processo representado anteriormente apresenta 95% de rendimento, calcule o número de mols do CaS produzido a partir de 234 g de NaCl.

3. Considere que 8 mols de NaOH foram misturados com 2,5 mols de H3PO4, no seguinte processo:

3 NaOH + H3PO Na3PO4 + H2O. Determine a massa de Na3PO4 produzida. Dados: Massas molares: H = 1 g/mol;

P = 31 g/mol; O = 16 g/mol;

Na = 23 g/mol.

4. Cromo metálico pode ser produzido pela redução de Cr2O3 com Al, seguindo a equação:

Al + Cr2O3 Al2O3 + Cr

Supondo uma reação completa, misturando 5,4 kg de Al com 20 kg de Cr2O3, determine:

a) o reagente em excesso. b) a massa em excesso. c) a massa do cromo produzido.

EX.RECUP.PARCIAL.QUÍMICA.2S.2014

13

CENTRO EDUCACIONAL CHARLES DARWIN

CaC2

H2O

5. As reações que ocorrem na produção do ferro são representadas por:

C + O2 CO

Fe2O3 + CO Fe + CO2

Determine o volume de CO2 produzido nas CNTP quando forem utilizados 1 kg de carbono contendo 30% de impurezas.

6. O acetileno gás utilizado em maçaricos, pode ser obtido a partir do carbureto de cálcio, de acordo

com a equação:

CaC2 + 2 H2O Ca(OH)2 + C2H2

Utilizando-se 1 kg de carbureto de cálcio com 36% de impurezas, o volume de acetileno (C2H2) obtido, na CNTP, em litros é de aproximadamente:

a) 0,224 b) 2,24 c) 26 d) 224 e) 260

EX.RECUP.PARCIAL.QUÍMICA.2S.2014

14

CENTRO EDUCACIONAL CHARLES DARWIN

7. Na obtenção de ferro gusa no alto forno de uma siderúrgica utilizam-se, como matérias-primas,

hematita, coque, calcário e ar quente. A hematita é constituída de Fe2O3 e ganga (impureza ácida rica em SiO2), com o calcário sendo responsável pela eliminação da impureza contida no minério e pela formação do redutor metalúrgico para a produção do ferro gusa, de acordo com as seguintes reações:

CaCO3 CaO + CO2

CO2 + C(coque) 2 CO(redutor metalúrgico)

Fe2O3 + 3 CO 3 CO2 + 2 Fe(gusa)

Nesse processo de produção de ferro gusa, para uma carga de 2 toneladas de hematita com 80% de Fe2O3 a quantidade necessária de calcário, em kg, contendo 70% de CaCO3, será: Dados: Massas molares Ca = 40 g/mol; O = 16 g/mol; C = 12 g/mol; Fe = 52 g/mol.

a) 2.227 b) 2.143 c) 1.876 d) 1.428 e) 1.261

8. A fabricação industrial do ácido sulfúrico envolve três etapas reacionais consecutivas que estão

representadas abaixo pelas equações não balanceadas:

Etapa I: Etapa II: Etapa III: Considerando as etapas citadas e admitindo que o rendimento de cada etapa da obtenção do ácido sulfúrico por esse método é de 100%, então a massa de enxofre necessária para produzir 49 g de ácido sulfúrico é: Dados: Massas atômicas: H S O

1u 32u 16u

a) 20,0 g b) 18,5 g c) 16,0 g d) 12,8 g e) 32,0 g

8(s) 2(g) 2(g)S O SO

2(g) 2(g) 3(g)SO O SO

3(g) 2 (l) 2 4(aq)SO H O H SO

EX.RECUP.PARCIAL.QUÍMICA.2S.2014

15

CENTRO EDUCACIONAL CHARLES DARWIN

9. A quantidade de dióxido de enxofre liberado em uma fundição pode ser controlada fazendo-o

reagir com carbonato de cálcio, conforme a reação representada a seguir.

2 CaCO3(s) + 2 SO2(g) + O2 2 CaSO4(s) + 2 CO2(g) Supondo um rendimento de 80% dessa reação, a massa a de sulfato de cálcio produzido para a partir de 3,2 toneladas de SO2, também expressa em toneladas, é: Dados: Massas Molares: CaCO

3 = 100 g/mol; CaSO

4 = 136 g/mol; SO

2 = 64 g/mol;

CO2 = 44 g/mol; O

2 = 32 g/mol.

a) 3,2. b) 6,4. c) 0,5. d) 5,4. e) 10,0.

10. O gás acetileno (C2H2) pode ser produzido pela reação do carbeto de cálcio (CaC2) com água em

geradores especiais, obtendo-se também o hidróxido de cálcio como subproduto, conforme a equação a seguir não balanceada.

CaC2(g) + H2O(ℓ) Ca(OH)2(aq) + C2H2(g)

O volume de gás acetileno obtido, nas CNTP, a partir da reação de 400 g de carbeto de cálcio com 80% de pureza e rendimento total, é igual a: Dado: massa molar em (g/mol) H = 1, C = 12, O = 16 e Ca = 40.

a) 112,0 L. b) 140,0 L. c) 137,0 L. d) 44,8 L. e) 22,4 L.

11. Observe o processo:

K2O + H2O 2 KOH

H3PO4 + 3 KOH K3PO4 + 3 H2O

Qual é a quantidade de K3PO4 em gramas que pode ser obtida a partir de 2 mols de K2O? Dados: Massas molares: K = 39 g /mol; P = 31 g/ mol; O = 16 g/ mol; H = 1 g / mol.

EX.RECUP.PARCIAL.QUÍMICA.2S.2014

16

CENTRO EDUCACIONAL CHARLES DARWIN

12. Foram misturados 147 g de ácido sulfúrico e 100 g de hidróxido de sódio para que reajam

segundo a equação:

H2SO4 + NaOH Na2SO4 + H2O Dados: H =1, Na = 23, O = 16, S = 32.

Pede-se calcular:

a) A massa do reagente em excesso;

b) O número de mols do Na2SO4.

Assunto: Soluções

13. Uma solução foi preparada adicionando-se 40 g de CaCl2 em água suficiente para produzir

200 mL de solução. Calcule a concentração da solução em g/mL e g/L. 14. Calcule a concentração molar de uma solução obtida a partir de 1 L de solução de KNO3, 0,6 M

à qual são acrescentados 500 mL de água pura.

EX.RECUP.PARCIAL.QUÍMICA.2S.2014

17

CENTRO EDUCACIONAL CHARLES DARWIN

15. O vinagre contém 5% em massa de ácido acético. Qual a massa desse ácido em uma salada com

20 g de vinagre? 16. Uma solução cuja densidade é 1 150 g/L foi preparada dissolvendo-se 160 g de NaOH em

760 cm3 de água. Determine a massa da solução obtida e seu volume. Dado: densidade da água = 1,0 g/cm

3

.

17. Analise o gráfico e assinale a alternativa correta.

a) A substância mais solúvel a 10º C é o KNO3. b) A substância que apresenta menor variação da solubilidade entre 30ºC e 80ºC é o NH4Cl. c) A solubilidade de qualquer sólido aumenta com o aumento da temperatura. d) A mistura de 20 g de cloreto de amônio com 100 g de água a 50ºC resultará em uma solução

saturada. e) Uma solução preparada com 80 g de KNO3 em 100 g de água, a 40ºC apresentará corpo de

fundo.

EX.RECUP.PARCIAL.QUÍMICA.2S.2014

18

CENTRO EDUCACIONAL CHARLES DARWIN

18. De acordo com o quadro abaixo, podemos afirmar que as soluções A, B, C e D representam

soluções:

a) Diluída, concentrada, saturada, supersaturada. b) Diluída, supersaturada, concentrada, saturada. c) Concentrada, diluída, supersaturada, saturada. d) Saturada, concentrada, saturada, supersaturada. e) Diluída, concentrada, supersaturada, saturada.

19. A água de abastecimento urbano, depois de passar pela Estação de Tratamento de Água - ETA,

deve conter quantidade de cloro residual na forma de HClO. A análise de uma amostra de água tratada revelou concentração de HClO igual a 2 . 10–5 mol/L. Em mg /L tal concentração é igual a: Dado: Massa molar do HClO = 52,5 g/mol.

a) 1,05 b) 1,05 . 10–2 c) 0,105 d) 2,10 e) 2,10 . 103

20. Uma solução de ácido clorídrico (HCl) a 10% em massa tem densidade 1,05 g/mL. Qual a

molaridade da solução?

SOLUÇÃO A SOLUÇÃO B SOLUÇÃO C SOLUÇÃO D

EX.RECUP.PARCIAL.QUÍMICA.2S.2014

19

CENTRO EDUCACIONAL CHARLES DARWIN

21. Considere o gráfico, representativo da curva de solubilidade do ácido bórico em água.

Adicionando-se 200 g de H3BO3 em 1,00 kg de água, a 20°C, quantos gramas do ácido restam na fase sólida?

22. O gráfico abaixo mostra a curva de solubilidade para diversos sais inorgânicos. Analise o gráfico e

responda:

a) Qual a quantidade mínima de água, em gramas, a 10ºC, necessária para dissolver 16 g do sal A? _________________________________________________________________________________

b) Se em 200 g de água a 50ºC forem adicionados 120 g do sal C, qual será a massa aproximada

do corpo de fundo? _______________________________________________________________

EX.RECUP.PARCIAL.QUÍMICA.2S.2014

20

CENTRO EDUCACIONAL CHARLES DARWIN

23. Ao dissolver 200 g de NaOH em 400 mL de H2O obtiveram-se 410 mL de solução.

Dados: Na = 23, O = 16 e H = 1.

Calcule:

a) A concentração molar da solução.

b) O título em massa da solução. Dados: DH

2O = 1 g/mL

24. O limite máximo de "ingestão diária aceitável" (IDA) do ácido fosfórico, aditivo em alimentos, é de

5 mg/kg de peso corporal. Calcule o volume de refrigerante, contendo ácido fosfórico na concentração de 0,6 g/L, que uma pessoa de 60 kg deve ingerir para atingir o limite máximo de IDA.

25. Qual é a massa de água existente em uma solução aquosa contendo 20,0 g de cloreto de sódio

(NaCl), cujo título é 0,2?

EX.RECUP.PARCIAL.QUÍMICA.2S.2014

21

CENTRO EDUCACIONAL CHARLES DARWIN

26. Uma massa de 160 g de NaOH foi dissolvida em 216 g de água. A fração molar do soluto e do

solvente nessa solução é, respectivamente: Massas molares: NaOH = 40 g/mol; H

2O = 18 g/mol.

a) 0,4 e 0,18. b) 0,160 e 0,216. c) 0,250 e 0,750. d) 0,426 e 0,574. e) 40 e 120.

27. O conteúdo de etanol (C2H5OH) em uma cachaça é de 460 g/L. Misturou-se 1 L dessa cachaça

com 1 L de água. a) Calcule o número de mol de etanol na solução resultante.

b) Calcule a concentração de etanol na solução resultante em mol/L

EX.RECUP.PARCIAL.QUÍMICA.2S.2014

22

CENTRO EDUCACIONAL CHARLES DARWIN

TABELA PERIÓDICA DOS ELEMENTOS QUÍMICOS Com massas atômicas referidas ao isótopo 12 do carbono

1

IA 18

VIIIA

1

1 H

1,01

2

IIA

13

IIIA

14

IVA

15

VA

16

VIA

17

VIIA

2 He

4,00

2

3 Li

6,94

4 Be

9,01

5 B

10,8

6 C

12,0

7 N

14,0

8 O

16,0

9 F

19,0

10 Ne

20,2

3

11 Na

23,0

12 Mg 24,3

3

IIIB 4

IVB

5

VB

6

VIB

7

VIIB

8

VIII

9

VIII

10

VIII

11

IB

12

IIB

13 Al

27,0

14 Si

28,1

15 P

31,0

16 S

32,1

17 Cl

35,5

18 Ar

39,9

4

19 K

39,1

20 Ca

40,1

21 Sc

45,0

22 Ti

47,9

23 V

50,9

24 Cr

52,0

25 Mn 54,9

26 Fe

55,8

27 Co

58,9

28 Ni

58,7

29 Cu

63,5

30 Zn

65,4

31 Ga

69,7

32 Ge

72,6

33 As

74,9

34 Se

79,0

35 Br

79,9

36 Kr

83,8

5

37 Rb

85,5

38 Sr

87,6

39 Y

88,9

40 Zr

91,2

41 Nb 92,9

42 Mo 96,0

43 Tc 99

44 Ru 101

45 Rh 103

46 Pd 106

47 Ag 108

48 Cd 112

49 In

115

50 Sn 119

51 Sb 122

52 Te 128

53 I

127

54 Xe 131

6

55 Cs 133

56 Ba 137

57-71 Lanta

nídeos 72 Hf 179

73 Ta 181

74 W

184

75 Re 186

76 Os 190

77 Ir

192

78 Pt

195

79 Au 197

80 Hg 201

81 TI

204

82 Pb 207

83 Bi

209

84 Po 210

85 At 210

86 Rn 222

7

87 Fr

223

88 Ra 226

89-103 Actiní

deos 104 Rf

260

105 Ha 260

106 Sg 269

107 Bh 264

108 Hs 273

109 Mt 266

110 Uun 277

111 Uuu 272

112 Uub 281

113 Uut ---

114 Uuq 289

115 Uup ---

116 Uuh 289

117 Uus ---

118 Uuo 293

Série dos Lantanídeos

Número Atômico

Símbolo

Massa Atômica ( ) Elemento Radioativo

6

57 La 139

58 Ce 140

59 Pr

141

60 Nd 144

61 Pm 147

62 Sm 150

63 Eu 152

64 Gd 157

65 Tb 159

66 Dy 165

67 Ho 165

68 Er

167

69 Tm 169

70 Yb 173

71 Lu 175

Série dos Actinídeos

7

89 Ac 227

90 Th 232

91 Pa 231

92 U

238

93 Np 237

94 Pu 243

95 Am 243

96 Cm 247

97 Bk 247

98 Cf

251

99 Es 252

100 Fm 257

101 Md 258

102 No 259

103 Lr

260