CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE GOIÁS Fernanda Sousa dos Santos

37
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE GOIÁS Fernanda Sousa dos Santos Rosângela Mendanha da Veiga Tatiane Medeiros Melo SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL PARA O SETOR DA CONSTRUÇÃO CIVIL Professor orientador: M.Sc Jerônimo Rodrigues da Silva

description

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE GOIÁS Fernanda Sousa dos Santos Rosângela Mendanha da Veiga Tatiane Medeiros Melo SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL PARA O SETOR DA CONSTRUÇÃO CIVIL Professor orientador: M.Sc Jerônimo Rodrigues da Silva. ESTRUTURA DO TRABALHO. CAPÍTULO 01: - PowerPoint PPT Presentation

Transcript of CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE GOIÁS Fernanda Sousa dos Santos

Page 1: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE GOIÁS  Fernanda Sousa dos Santos

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE GOIÁS

Fernanda Sousa dos SantosRosângela Mendanha da Veiga

Tatiane Medeiros Melo

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL PARA O SETOR DA CONSTRUÇÃO CIVIL

Professor orientador:M.Sc Jerônimo Rodrigues da Silva

Page 2: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE GOIÁS  Fernanda Sousa dos Santos

ESTRUTURA DO TRABALHO

• CAPÍTULO 01:Introdução – considerações iniciais, justificativa, objetivos gerais e específicos e método de pesquisa;

• CAPÍTULO 02:Metodologia de concepção do modelo de Sistema de Gestão Ambiental proposto;

• CAPÍTULO 03:Revisão Bibliográfica abrangendo os Sistema de Gestão Ambiental, da Qualidade e da Segurança do Trabalho;

• CAPÍTULO 04:Levantamento da Legislação Ambiental, bem como Resoluções, Normas Técnicas e Decretos pertinentes às atividades das construtoras;

• CAPÍTULO 05:Identificação dos aspectos e impactos ambientais na construção de edifícios;

• CAPÍTULO 06:Proposição de medidas através da avaliação dos impactos significativos, classificação dos resíduos gerados de acordo com a NBR 10004:1987 e a Resolução CONAMA 307:2002 resultando na descrição das medidas preventivas e corretivas para a mitigação dos impactos;

• CAPÍTULO 07:Conclusão

• ANEXO I: Galeria de fotos registradas durante a realização de visitas.

Page 3: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE GOIÁS  Fernanda Sousa dos Santos

INTRODUÇÃO

Page 4: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE GOIÁS  Fernanda Sousa dos Santos

Diante do cenário sócio-econômico e ambiental mundial e brasileiro, verificou-se a necessidade das organizações buscarem alternativas para responder às pressões impostas pelo mercado, comunidade e Legislação.

Como uma das respostas para tais pressões, propõe-se este modelo de Sistema de Gestão Ambiental para o setor brasileiro da construção civil.

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Page 5: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE GOIÁS  Fernanda Sousa dos Santos

Nas empresas construtoras ainda são bastante incipientes as iniciativas voltadas à gestão adequada dos recursos naturais empregados e dos resíduos depositados no meio ambiente; sobre este último, é marcante a despreocupação com seu grande volume e destino final. Talvez isso se deve à falta de informações a respeito dos impactos ambientais decorrentes das práticas construtivas atuais e talvez também ao desconhecimento de ferramentas e metodologias de gestão que possam auxiliar as empresas construtoras. (DEGANI, 2003)

JUSTIFICATIVA

Page 6: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE GOIÁS  Fernanda Sousa dos Santos

• O setor é também um dos maiores consumidores de recursos naturais e energia, gera resíduos que impactam a qualidade do ar, da água e do solo, possui processos perigosos e insalubres, além de apresentar um alto índice de desperdício.

• Há que se adotar novos critérios para a seleção dos insumos e matérias-primas a serem empregados nos empreendimentos e para a sua utilização e também novas formas de lidar com os resíduos gerados nos canteiros de obras. A questão ambiental deve portanto, passar a fazer parte do dia a dia das empresas do setor.

Page 7: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE GOIÁS  Fernanda Sousa dos Santos

OBJETIVOS DO TRABALHO

OBJETIVO GERAL

Propor um modelo de Sistema de Gestão Ambiental para construtoras que atuam no meio urbano brasileiro, em construção imobiliária de obras verticais, em escala industrial, em conformidade com os requisitos legais e com as normas da série ISO 14000.

Page 8: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE GOIÁS  Fernanda Sousa dos Santos

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

1) Contribuir para a formação de um referencial teórico referente a aplicação de Sistemas de Gestão ambiental em construtoras de edifícios;2) Analisar a integração do Sistema de Gestão Ambiental e o Sistema de Gestão da Qualidade e da Saúde e Segurança Ocupacional;3) Identificar os aspectos e impactos ambientais envolvidos nas atividades, produtos e serviços da construção civil;4) Buscar alternativas desenvolvidas para a aplicação na indústria da Construção Civil que poderiam minimizar os impactos ambientais e que estejam em conformidade com a legislação ambiental e as normas da série ISO 14000;5) Reunir elementos e argumentos que possam provocar a sensibilização dos empresários do setor da construção civil, no sentido de trabalhar de forma ambientalmente correta e socialmente responsável;6) Propor a aplicação do modelo.

Page 9: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE GOIÁS  Fernanda Sousa dos Santos

MÉTODO DE PESQUISA

• Pesquisas de campo;

• Revisão bibliográfica sobre:

- Sistemas de gestão (ISO 14001:1996, ISO 9001:2000, OHSAS 18001:1999 e PBQP-H);- Legislação Ambiental e normas pertinentes às atividades das construtoras.

Page 10: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE GOIÁS  Fernanda Sousa dos Santos

METODOLOGIA DE CONCEPÇÃO DO SGA

PROPOSTO

Page 11: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE GOIÁS  Fernanda Sousa dos Santos

1 – LEVANTAMENTO DOS SISTEMAS DE GESTÃO, DA LEGISLAÇÃO

AMBIENTAL E NORMAS TÉCNICAS PERTINENTES ÀS ATIVIDADES DAS

CONSTRUTORAS

2 – ANÁLISE DO CONJUNTO DE INFORMAÇÕES LEVANTADAS NO

ITEM ANTERIOR

4 – PROPOSIÇÃO DE MEDIDAS: PREVENTIVAS E MITIGADORAS

6 – OPERAÇÃO

8 – AUDITORIAS INTERNAS E / OU EXTERNAS PARA PROMOVER A

CONTÍNUA MELHORIA DOS PROCEDIMENTOS

3 – IDENTIFICAÇÃO DOS ASPECTOS E IMPACTOS SIGNIFICATIVOS

5 – PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DAS MEDIDAS

7 – VERIFICAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS PARA CORREÇÃO

DAS NÃO CONFORMIDADES

SGA

Fonte: Adaptado da Norma NBR ISO 14001:1996

Page 12: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE GOIÁS  Fernanda Sousa dos Santos

SISTEMAS DE GESTÃO

Page 13: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE GOIÁS  Fernanda Sousa dos Santos

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL SEGUNDO A NBR ISO 14001:1996

Avaliação Ambiental Inicial;

Requisitos gerais:

- Política Ambiental;

- Planejamento;

- Implementação e operação;

- Verificação e ação corretiva;

- Análise crítica pela alta administração.

Page 14: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE GOIÁS  Fernanda Sousa dos Santos

ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE ISO 14001:1996, ISO 9001:2000, OHSAS 18001:1999 E PBQP-H

• Ganhos obtidos com a otimização de toda a cadeia produtiva, através da redução dos custos operacionais e aumento da lucratividade com o crescente número de clientes, atraídos pela disponibilidade no mercado de um produto capaz de satisfazer suas necessidades sem comprometer a qualidade do meio, nem a saúde dos colaboradores que o elaboraram.

• Sendo assim, podemos resumir as vantagens da integração dos sistemas de gestão observando os itens a seguir, os quais geram automaticamente um ciclo quando ocorre a implantação de um único Sistema de Gestão, que aqui chamaremos de Sistema de Gestão Integrado (slide seguinte).

Page 15: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE GOIÁS  Fernanda Sousa dos Santos

CUIDADO COM A SAÚDE OCUPACIONAL DOS COLABORADORES

MOTIVAÇÃO DO TRABALHADOR

MELHOR IMAGEM INSTITUCIONAL

MAIS CONSUMIDORES

MAIS VENDAS

MELHORES EMPREGADOS

MAIS ACESSO AO CAPITAL

SOBREVIVÊNCIA DA EMPRESA

MELHORES FORNECEDORES

CONTINUIDADE DA LUCRATIVIDADE

RESPEITO AO MEIO AMBIENTE

SATISFAÇÃO DO CLIENTE

INVESTIMENTO NA MELHORIA CONTÍNUA

DOS PROCESSOS

RESULTADO OBTIDO DO QUADRO COMPARATIVO DAS NORMAS

SGI

Page 16: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE GOIÁS  Fernanda Sousa dos Santos

LEGISLAÇÃO AMBIENTAL E NORMAS PERTINENTES ÀS

ATIVIDADES DAS CONSTRUTORAS

Page 17: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE GOIÁS  Fernanda Sousa dos Santos

• Lei 2315 de 1954 (a coleta, transporte e destino final do lixo não pode resultar em prejuízos à saúde e ao bem-estar público – enfoque da saúde humana);

• Princípios do Direito Ambiental;

• Lei 6938 de 1981 (estabelece a Política Nacional do Meio Ambiente);

• Constituição Federal de 1988, Capítulo VI, artigo 225;

• Lei 9605 de 1998 (crimes ambientais);

• Resoluções CONAMA números 001:1986, 237:1997, 307:2002;

• NBRs.

Page 18: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE GOIÁS  Fernanda Sousa dos Santos

IDENTIFICAÇÃO DOS ASPECTOS E IMPACTOS

AMBIENTAIS NA CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS

Page 19: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE GOIÁS  Fernanda Sousa dos Santos

PROCESSO01 - SERVIÇOS INICIAIS

02 - INFRA-ESTRUTURA

03 - SUPERESTRUTURA

04 - IMPERMEABILIZAÇÃO

05 - ALVENARIA

06 - COBERTURA

07 - REVESTIMENTO DE PAREDES

08 - ESQUADRIAS

09 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

10 – INSTALAÇÕES HIDRO – SANITÁRIAS

11 - REVESTIMENTO DE PISOS

12 - VIDROS

13 - PINTURA

14 - SERVIÇOSEXTERNOS

15 - SERVIÇOS FINAIS DE LIMPEZA

16 - PAISAGISMO E JARDINAGEM

PRODUTO EDIFÍCIO

ENTRADASÁGUAENERGIA ELÉTRICAMÁQUINAS E EQUIPAMENTOSMATERIAIS DE CONSTRUÇÃO EM GERAL

SAÍDASMATERIAL INERTE (ENTULHO)MATERIAL INERTE NÃO APROVEITÁVELSOBRAS DE MATERIAISMETAIS EM GERALRESÍDUOS QUÍMICOSEFLUENTES INDUSTRIAISRESÍDUOS DOMÉSTICOSEFLUENTES DOMÉSTICOSRUÍDOSODOR

Page 20: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE GOIÁS  Fernanda Sousa dos Santos

03 - SUPERESTRUTURA

EXECUÇÃO DE FORMAS

EXECUÇÃO DE FERRAGEM

CONCRETAGEM

DESFORMA

ENTRADAS

ÁGUA E ENERGIA ELÉTRICA, MÁQUINAS,

CIMENTO, AREIA, BRITA, AÇO, ARAME RECOZIDO,

MADEIRAS, PREGOS, PAPELÃO, ISOPOR E

ESCORAS METÁLICAS.

SAÍDAS

ÁGUA RESIDUÁRIA, SOBRAS DE ARGAMASSAS, RESTOS DE AÇO, ARAME

RECOZIDO E PREGOS, APARAS DE MADEIRA,

SERRAGEM, EMBALAGENS DE PAPELÃO E PLÁSTICO,

RESTOS DE ISOPOR, RUÍDO E VIBRAÇÕES.

Page 21: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE GOIÁS  Fernanda Sousa dos Santos

Abr

angê

ncia

Gra

vida

de

Fre

qüên

cia

/ Pro

babi

lidad

e

Not

a (s

oma)

Req

uerim

ento

s le

gais

e o

utro

s

Par

tes

inte

ress

adas

Pol

ítica

Degradação sonora SGA D A L3 B1 A5 9

Danos à saúde do operador e da comunidade

ssso D A L3 B1 A5 9

Geração e disposição de resíduos sólidos(restos de pregos, aparas de madeira, serragem, embalagens de papelão e plástico, sobras de isopor)

Degradação do solo SGA D A P1 B1 A5 7

Consumo de energiaComprometimento da disponibilidade do recurso

SGA D A L3 B1 A5 9

Degradação sonora SGA D A P1 B1 A5 7

Danos à saúde do operador e da comunidade

ssso D A P1 B1 A5 7

Geração e disposição de resíduos sólidos (restos de aço, arame recozido, embalagens de papelão e plástico)

Degradação do solo SGA D A P1 B1 A5 7

Nat

urez

a

Filtros

Aspectos Impactos

Esc

opo

(SG

A)

Res

pons

abilid

ade

(D,I)

Esc

opo

(SS

SO

)

ETAPA 03 - EXECUÇÃO DE SUPER ESTRUTURA (a)

Pla

no d

e em

ergê

ncia

Situ

ação

de

cont

role

(S

,R,I)

Con

clus

ão (

S,N

D,D

)

IDENTIFICAÇÃO DE ASPECTOS E IMPACTOS AVALIAÇÃO DA SIGNIFICÂNCIA

Relevância

Tarefa

Situ

ação

ope

raci

onal

(N

,A,R

)

Execução de formas N

Geração de ruídos

Geração de ruídos

Execução de ferragem

N

Fonte: Adaptado de Moreira, 2001.

Page 22: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE GOIÁS  Fernanda Sousa dos Santos

Abr

angê

ncia

Gra

vida

de

Fre

qüên

cia

/ Pro

babi

lidad

e

Not

a (s

oma)

Req

uerim

ento

s le

gais

e o

utro

s

Par

tes

inte

ress

adas

Pol

ítica

Degradação sonora SGA D/I A L3 M3 A5 11

Danos à saúde do operador e da comunidade

ssso D/I A L3 M3 A5 11

Geração e disposição de resíduos sólidos inertes(sobras de argamassa - concreto)

Degradação do solo SGA D/I A P1 B1 A5 7

Consumo de águaComprometimento da disponibilidade do recurso

SGA D/I A L3 M3 A5 11

Contaminação do solo SGA D/I A P1 M3 A5 9

Contaminação da água SGA D/I A L3 M3 A5 11

Consumo de energia elétricaComprometimento da disponibilidade do recurso

SGA D/I A L3 M3 A5 11

Degradação sonora SGA D A L3 B1 A5 9

Danos à saúde do operador e da comunidade

ssso D A L3 B1 A5 9

Degradação do solo SGA D A P1 B1 B1 3

Alteração da paisagem SGA D A P1 M3 A5 9

AVALIAÇÃO DA SIGNIFICÂNCIA

Tarefa

Situ

ação

ope

raci

onal

(N

,A,R

)

Aspectos Impactos

Esc

opo

(SG

A)

Res

pons

abilid

ade

((D

,I)

Situ

ação

de

cont

role

(S

,R,I)

Con

clus

ão (

S,N

D,D

)

Pla

no d

e em

ergê

ncia

Nat

urez

a

Relevância Filtros

Geração de ruídos e vibrações

Esc

opo

(SS

SO

)

ETAPA 03 - EXECUÇÃO DE SUPER ESTRUTURA (b - continuação)

IDENTIFICAÇÃO DE ASPECTOS E IMPACTOS

Geração de ruídos

Desforma N

Geração de efluente (água residuária)

Concretagem N

Geração e disposição de resíduos sólidos (restos de pregos, peças e aparas de madeira, serragem)

Fonte: Adaptado de Moreira, 2001.

Page 23: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE GOIÁS  Fernanda Sousa dos Santos

PROPOSIÇÃO DE MEDIDAS

Page 24: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE GOIÁS  Fernanda Sousa dos Santos

METODOLOGIA EMPREGADA

• Soma da pontuação obtida a partir das planilhas (tanto para a identificação do impacto quanto para a etapa mais significante).

AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS NEGATIVOS SIGNIFICATIVOS

Page 25: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE GOIÁS  Fernanda Sousa dos Santos

PONTUAÇÃO DO IMPACTO “COMPROMETIMENTO DA DISPONIBILIDADE DO RECURSO”.

Impacto levantado Etapas Comprometimento da disponibilidade

do recurso Serviços Iniciais 14 Infra-estrutura 23 Super-Estrutura 31 Impermeabilização 45 Alvenaria 26 Cobertura 20 Revestimento de Paredes

52

Esquadrias 21 Instalações Elétricas 15 Instalações Hidro-Sanitárias

10

Revestimento de Pisos 50 Vidros 10 Pintura 19 Serviços Externos 14 Serviços Finais de Limpeza

18

Paisagismo e Jardinagem

12

TOTAL 380

Page 26: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE GOIÁS  Fernanda Sousa dos Santos

PONTUAÇÃO DA ETAPA SUPERESTRUTURA

Superestrutura

Impactos Execução de super-

estrutura (a)

Execução de super-

estrutura (b)

Total por impacto

Degradação sonora 9 20 29 Danos à saúde do operador e da comunidade

16 20 36

Degradação do solo 14 10 24 Alteração da paisagem

- 9 9

Comprometimento da disponibilidade do recurso

9 22 31

Contaminação do solo

- 9 9

Contaminação da água

- 11 11

Degradação atmosférica

- - -

Comprometimento da qualidade do ar

- - -

Total nessa etapa 149

Page 27: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE GOIÁS  Fernanda Sousa dos Santos

RESULTADOS DA PONTUAÇÃO DOS IMPACTOS

Ordem Impactos Pontos

01 Comprometimento da disponibilidade do recurso

380

02 Danos à saúde do operador e da comunidade 209 03 Degradação sonora 179 04 Degradação do solo 156 05 Contaminação da água 155 06 Contaminação do solo 115 07 Alteração da paisagem 46 08 Degradação atmosférica 18 09 Comprometimento da qualidade do ar 10

Page 28: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE GOIÁS  Fernanda Sousa dos Santos

RESULTADOS DE TODAS AS ETAPAS DO PROCESSO CONSTRUTIVO DE EDIFÍCIOS

Ordem Etapas Pontos 01 Superestrutura 149 02 Revestimento de Paredes 142 03 Revestimento de Pisos 140 04 Impermeabilização 138 05 Serviços Iniciais 136 06 Infra-estrutura 102 07 Alvenaria 73 08 Pintura 61 09 Serviços Finais de Limpeza 60 10 Cobertura 55 11 Esquadrias 55 12 Instalações Elétricas 43 13 Serviços Externos 31 14 Paisagismo e Jardinagem 29 15 Instalações Hidro-Sanitárias 27 16 Vidros 27

Page 29: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE GOIÁS  Fernanda Sousa dos Santos

CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS GERADOS

A NORMA NBR 10004:1987

Dispõe, de maneira geral, sobre os resíduos e o gerenciamento dos mesmos nas indústrias.

Page 30: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE GOIÁS  Fernanda Sousa dos Santos

Classificação Resíduos Material inerte (entulho)

Classe A Sobras de materiais

Classe B Metais em geral Classe C Material inerte não aproveitável Classe D Resíduos químicos

A RESOLUÇÃO CONAMA 307

DE 05 DE JULHO DE 2002

Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil.

Fonte: Adaptado da Resolução CONAMA 307:2002

Page 31: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE GOIÁS  Fernanda Sousa dos Santos

PROPOSIÇÃO DE MEDIDAS MITIGADORAS

MEDIDAS MITIGADORAS PREVENTIVAS

Plano de gerenciamento de resíduos sólidos;

Coleta seletiva; Adequação do descarregamento e

armazenamento de materiais mais frágeis; Educação ambiental voltada para os

trabalhadores da obra.

Page 32: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE GOIÁS  Fernanda Sousa dos Santos

MEDIDAS MITIGADORAS CORRETIVAS

Resíduos Medidas Material inerte Aterro industrial

Sobras de materiais Destinar para a reciclagem / aterro industrial

Metais em geral Destinação para reciclagem Resíduos químicos Enviar para aterro industrial

Fonte: Adaptado da Resolução CONAMA 307:2002

Page 33: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE GOIÁS  Fernanda Sousa dos Santos

OBSERVAÇÃO

A Resolução CONAMA 307:2002 se limita aos resíduos sólidos ditos como característicos da construção civil. Porém no levantamento ambiental e no quadro de balanço de massa foi indicada a existência de quatro tipos de resíduos tipicamente urbanos:

– Resíduos e efluentes domésticos que advém dos restos de comida e dos banheiros instalados nos canteiros de obras;

– Efluente industrial oriundo das lavagens de equipamentos e elaboração de argamassas;

– Ruídos.

Page 34: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE GOIÁS  Fernanda Sousa dos Santos

MEDIDAS CORRETIVAS PARA OUTROS RESÍDUOS E IMPACTOS

Resíduos / impactos Medidas mitigadoras

Resíduos domésticos Encaminhar para aterro sanitário.

Material inerte contaminado

Aterro industrial.

Efluente doméstico Lançar na rede pública de

esgoto.

Efluente industrial

Separação do efluente doméstico, pré-tratamento e lançamento na rede pública de esgoto (NBR 9800:1987)

Degradação atmosférica Plano para a redução da geração de material particulado em suspensão.

Degradação Sonora Odor

Utilização de equipamentos de proteção individual (EPI`s).

Comprometimento da disponibilidade do recurso

Programas de racionalização de água e energia elétrica.

Page 35: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE GOIÁS  Fernanda Sousa dos Santos

CONCLUSÃO

Page 36: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE GOIÁS  Fernanda Sousa dos Santos

O SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL É NECESSÁRIO PARA:

•Mitigar os aspectos e impactos ambientais negativos identificados no processo construtivo dos edifícios;

•Responder às pressões legais e externas;

•Alcançar a melhoria do desempenho ambiental do setor como um todo;

•Conduzir as empresas construtoras à certificação ambiental;

O Sistema de Gestão Ambiental proposto é, portanto, perfeitamente aplicável no contexto das empresas construtoras de edifícios, adequando-se integralmente ao sistema de gestão pré-existente, quando presente, além de conseguir envolver e responsabilizar os demais intervenientes de sua cadeia produtiva (colaboradores, fornecedores, clientes internos e externos).

Page 37: CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE GOIÁS  Fernanda Sousa dos Santos

Agradecemos a Agradecemos a presença e a presença e a

atenção,atenção,

BOA NOITE !!!BOA NOITE !!!