CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU CURSO DE ENGENHARIA CIVIL · centro universitÁrio...

41
CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU CURSO DE ENGENHARIA CIVIL RELATÓRIO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DURANTE O ESTÁGIO SUPERVISIONADO I DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL ANA CAROLINA DE SOUZA FRANÇA RECIFE 2016

Transcript of CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU CURSO DE ENGENHARIA CIVIL · centro universitÁrio...

Page 1: CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU CURSO DE ENGENHARIA CIVIL · centro universitÁrio maurÍcio de nassau curso de engenharia civil relatÓrio das atividades desenvolvidas

CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DURANTE O ESTÁGIO SUPERVISIONADO I DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

ANA CAROLINA DE SOUZA FRANÇA

RECIFE 2016

Page 2: CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU CURSO DE ENGENHARIA CIVIL · centro universitÁrio maurÍcio de nassau curso de engenharia civil relatÓrio das atividades desenvolvidas

ANA CAROLINA DE SOUZA FRANÇA

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DURANTE O ESTÁGIO SUPERVISIONADO I DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

RECIFE 2016

NOME: ANA CAROLINA DE SOUZA

FRANÇA

LOCAL DO ESTÁGIO: XXXXX

LOCAL: XXXXX

PERÍODO: 14/03/2016 à 22/04/2016

CARGA HORÁRIA: 80 horas

ORIENTADOR DO ESTÁGIO: Dra.

Andressa R. de Queiroz

CO-ORIENTADOR: XXXX

Page 3: CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU CURSO DE ENGENHARIA CIVIL · centro universitÁrio maurÍcio de nassau curso de engenharia civil relatÓrio das atividades desenvolvidas

LISTA DE FIGURAS

Página

Figura 01 - Canteiro de obras 13

Figura 02 – Escritórios 15

Figura 03 - Refeitório 15

Figura 04 - Betoneira 16

Figura 05 - Canteiro de obras 16

Figura 06 - Tipos de parede 17

Figura 07 - Alvenaria sendo executada 18

Figura 08 - Telas metálicas no pilar 19

Figura 09 - Alvenaria com chapisco 19

Figura 10 - Vergas 20

Figura 11 - Vergas e contravergas 20

Figura 12 - Esquadramento da alvenaria das caixas de passagem 21

Figura 13 - Caixa de passagem aberta 21

Figura 14 - Instalação das tubulações de esgoto 22

Figura 15 - Escavação das valas 23

Figura 16 - Encunhamento 24

Figura 17 - Cunhas de concreto 24

Page 4: CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU CURSO DE ENGENHARIA CIVIL · centro universitÁrio maurÍcio de nassau curso de engenharia civil relatÓrio das atividades desenvolvidas

LISTA DE TABELAS

Página

Tabela 01 - Conexões hidráulicas e suas funções 10

Tabela 02 - Levantamento das etapas construtivas da obra 16

Page 5: CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU CURSO DE ENGENHARIA CIVIL · centro universitÁrio maurÍcio de nassau curso de engenharia civil relatÓrio das atividades desenvolvidas

LISTA DE ANEXOS

Página

ANEXO A 28

Page 6: CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU CURSO DE ENGENHARIA CIVIL · centro universitÁrio maurÍcio de nassau curso de engenharia civil relatÓrio das atividades desenvolvidas

RESUMO

A construção civil é a ciência que estuda as etapas e métodos seguidos na realização de uma

edificação. A qualidade na produção e execução das obras é uma característica que vem sendo

cada vez mais almejada por construtoras e clientes. As construtoras buscam eficiência no seu

processo de produtivo, mantendo a qualidade, competitividade, buscando menor custo

possível e aumentando a produtividade. Para que a edificação seja concluída com êxito, faz-se

necessário o bom entendimento dos processos construtivos. Toda obra de engenharia é

caracterizada por uma sequência de eventos que resultarão no objetivo esperado. É o estudo

dessas etapas e a boa execução delas que culminarão para que a obra alcance um resultado

satisfatório, seguindo todas as normas e padrões especificados no projeto. Tendo em vista o

estudo dessas etapas construtivas, este relatório tem como objetivo acompanhar e descrever

todas essas etapas desenvolvidas e vivenciadas no canteiro de obras durante a construção da

maternidade na cidade de xxxxx, buscando através da caracterização dessas etapas a aquisição

de conhecimentos necessários para a formação acadêmica e profissional. Para atingir este

objetivo utilizou-se: de um processo estruturado de revisão da literatura, pesquisa

bibliográfica, acompanhamento e descrição do canteiro de obras e das atividades

desenvolvidas durante a construção da maternidade. Como resultado o estudo confirmou a

importância do estudo dos processos construtivos, evidenciando a necessidade de se conhecer

todas as etapas da construção, para a formação acadêmica e profissional do estudante de

Engenharia civil; para o bom desempenho e execução do empreendimento, respeitando todas

as normas e exigências especificadas no projeto.

Palavras Chave: Construção civil; competitividade; edificações; empreendimento; normas.

Page 7: CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU CURSO DE ENGENHARIA CIVIL · centro universitÁrio maurÍcio de nassau curso de engenharia civil relatÓrio das atividades desenvolvidas

SUMÁRIO

Página

1. INTRODUÇÃO 8

2. OBJETIVOS 9

2.1. Objetivo geral 9

2.2. Objetivos específicos 9

3. REFERENCIAL TEÓRICO 10

4. METODOLOGIA 13

4.1. Área de estudo 13

4.2. Coleta de dados 13

4.2.1. Levantamento bibliográfico 13

4.2.2. Levantamento físico 13

4.3. Análise de dados 14

5. RESULTADOS E DISCUSSÕES 15

5.1. Descrição do canteiro de obras 15

5.2. Descrição do processo de execução da alvenaria 17

5.3. Chapisco 19

5.4. Vergas e contravergas 20

5.5. Execução do Encunhamento 21

5.6. Estudo das conexões hidráulicas 22

5.7. Instalação das tubulações de esgoto 22

6. CONCLUSÕES 25

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 26

8. ANEXOS 28

Page 8: CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU CURSO DE ENGENHARIA CIVIL · centro universitÁrio maurÍcio de nassau curso de engenharia civil relatÓrio das atividades desenvolvidas

8

1. INTRODUÇÃO

Este relatório descreve todas as atividades desenvolvidas pela aluna do 8º período Ana

Carolina de Souza França, durante o período de Estágio supervisionado I, como requisito de

avaliação para aprovação no curso de Engenharia Civil na UNINASSAU. O estágio foi

desenvolvido na empresa xxxxx, sob a supervisão do engenheiro civil xxxxxx, na obra de

construção da maternidade, na cidade de xxxxx, durante o período de estágio supervisionado

obrigatório. O estágio supervisionado I foi desenvolvido no período de 14 de março à de 22

de abril de 2016.

A xxxxxxx é uma empresa privada fundada em 1980, especializada no ramo da

construção de edificações comerciais e residenciais.

O estágio supervisionado é um treinamento essencial para a formação integral do

aluno. É a partir desta etapa que é possível relacionar a teoria, vista em sala de aula, com a

prática desenvolvida no estágio. É a porta de entrada para o mercado de trabalho, onde se

adquirem experiências e formam-se laços profissionais com aqueles que já estão no mercado

há algum tempo.

Page 9: CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU CURSO DE ENGENHARIA CIVIL · centro universitÁrio maurÍcio de nassau curso de engenharia civil relatÓrio das atividades desenvolvidas

9

2. OBJETIVOS

2.1. Objetivo geral

Acompanhar e descrever as atividades realizadas no canteiro de obras durante a

construção da maternidade na cidade de xxxxxx.

2.2. Objetivos específicos

• Relatar as atividades desenvolvidas e experiências adquiridas no estágio;

• Vivenciar o dia a dia de uma gestão e administração de uma obra;

• Descrever o a execução dos processos construtivos da maternidade.

Page 10: CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU CURSO DE ENGENHARIA CIVIL · centro universitÁrio maurÍcio de nassau curso de engenharia civil relatÓrio das atividades desenvolvidas

10

3. REFERENCIAL TEÓRICO

“O canteiro deverá ser preparado de acordo com a previsão de todas as necessidades,

assim como a distribuição conveniente do espaço disponível e obedecerá as necessidades do

desenvolvimento da obra.” (AZEREDO, 1997, p. 17)

“Alvenaria é toda obra constituída de pedras naturais, tijolos ou blocos de concreto,

ligados ou não por meio de argamassas, comumente deve oferecer condições de resistência e

durabilidade e impermeabilidade.” (AZEREDO, 1997, p. 125)

“A alvenaria de vedação pode ser definida como a alvenaria que não é dimensionada para

resistir a ações além de seu próprio peso. O subsistema vedação vertical é responsável pela

proteção do edifício de agentes indesejáveis (chuva, vento etc.) e também pela

compartimentação dos ambientes internos.” (Revista TÉCHNE, Julho/2006, edição 112)

Conexão Função

Joelho de 45º e de 90º Executar união e redução entre tubos e/ou

conexões de dois diâmetros diferentes,

formando curvatura ou desvio de 90° ou 45°.

Tê Executar a união ou encontro entre tubos

e/ou conexões provindos de direções

perpendiculares.

Luva simples Executar a união entre tubos e/ou conexões

de mesmo diâmetro e em linha reta.

Luva de redução Executar união e redução entre tubos e/ou

conexões de dois diâmetros diferentes.

Junção simples Executar união entre tubos e/ou conexões

para coletar dois fluxos que se interligam em

ângulo 45°.

Junção de redução Executar união entre tubos e/ou conexões

para coletar dois fluxos que se interligam em

ângulo de 45° com tubos e/ou conexões de

diâmetros diferentes (de acordo com a

característica da conexão).

Bucha de redução Executar união e redução entre tubos e/ou

Page 11: CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU CURSO DE ENGENHARIA CIVIL · centro universitÁrio maurÍcio de nassau curso de engenharia civil relatÓrio das atividades desenvolvidas

11

conexões de dois diâmetros diferentes.

Tabela 01: Conexões hidráulicas e suas funções

Fonte: http://www.plastilit.com.br (2013)

“Alvenaria de vedação é uma alvenaria que não é dimensionada para resistir a ações

além de seu próprio peso. A vedação vertical é responsável pelo fechamento da edificação e

também pela compartimentação dos ambientes internos. A maioria das edificações executadas

pelo processo construtivo convencional (estrutura reticulada de concreto armado moldada no

local) utiliza para o fechamento dos vãos paredes de alvenaria.

Durante a elevação das paredes, os blocos devem ser assentados e alinhados segundo

especificado em projeto e de forma a exigir o mínimo de ajuste possível. Devem ser

posicionados enquanto a argamassa estiver trabalhável e plástica e, em caso de necessidade de

reacomodarão do bloco, a argamassa deve ser removida e o componente assentado novamente

de forma correta.

Os cordões de argamassa devem ser aplicados sobre os blocos numa extensão tal que

sua trabalhabilidade não seja prejudicada por exposição prolongada ao tempo e evitando-se a

queda nos vazados dos blocos. As juntas verticais e horizontais devem ter espessuras de 10

mm, exceto a junta horizontal da primeira fiada que pode chegar a 20 mm para correção de

possíveis desníveis da laje. Indicasse que a variação máxima da espessura das juntas de

argamassa seja de ± 3 mm.

Ligação estrutura-alvenaria: A interface alvenaria-estrutura deve receber atenção no

momento da elaboração do projeto. A diferença de natureza dos materiais leva a

comportamentos diferenciados durante a vida útil da edificação. Além disso, as estruturas têm

se tornado cada vez mais esbeltas, existindo então maior possibilidade de deformações, o que

pode tornar as ligações alvenaria/estrutura mais suscetíveis a problemas. Para estas interfaces

o uso das telas metálicas eletrossoldadas como componentes da ligação entre parede e pilar é

o indicado.

As telas metálicas eletrossoldadas disponíveis no mercado possuem malha de 15 x 15

mm e fio de 1,65 mm. As telas são fixadas aos pilares por meio de pinos de aço com arruelas

utilizando finca pinos acionado à pólvora. No momento da elevação das alvenarias essas telas

são inseridas nas juntas horizontais de argamassa a cada duas fiadas. Para isso, estas telas são

posicionadas anteriormente a cada 40 cm partindo da laje.” (PAULUZZI, produtos cerâmicos,

2012)

Page 12: CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU CURSO DE ENGENHARIA CIVIL · centro universitÁrio maurÍcio de nassau curso de engenharia civil relatÓrio das atividades desenvolvidas

12

“O encunhamento é a ligação entre o topo da parede de alvenaria e a viga ou laje de

concreto armado que se situam acima, que ocorre em paredes de vedações de edifícios de

mais de um pavimento que são feitos em estruturas de concreto armado. A técnica mais

comum é o encunhamento com tijolos comuns, assentados inclinados e pressionados entre a

última fiada e a viga ou laje superior, como pode ser visto no desenho. Podem ser utilizadas

também cunhas pré-moldadas de concreto, ou então uma argamassa com expansor.”

(CONSTRUFACIL)

Page 13: CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU CURSO DE ENGENHARIA CIVIL · centro universitÁrio maurÍcio de nassau curso de engenharia civil relatÓrio das atividades desenvolvidas

13

4. METODOLOGIA

4.1. Área de estudo:

A área de estudo foi o canteiro de obras da maternidade, situado no bairro de xxxxx na

cidade de xxxxxx.

Figura 01: Canteiro de obras da maternidade

Fonte: Autoria própria (2016)

4.2. Coleta de dados:

4.2.1. Levantamento bibliográfico: foram pesquisadas e extraídas informações

específicas de livros, artigos, sites, normas, etc. com o intuito de obter

embasamento teórico para a elaboração deste relatório.

4.2.2. Levantamento físico: obtenção dos dados in loco. Foi realizado o

acompanhamento das atividades executadas na construção da maternidade, coleta

de dados no canteiro de obras, levantamento das etapas construtivas já

concluídas, registro fotográfico.

Page 14: CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU CURSO DE ENGENHARIA CIVIL · centro universitÁrio maurÍcio de nassau curso de engenharia civil relatÓrio das atividades desenvolvidas

14

4.3. Análise de dados:

Os dados coletados foram descritos neste relatório com o auxílio da plataforma

Microsoft Word 2010, foram elaboradas tabelas a fim de facilitar a interpretação dos

resultados, foram feitas também, comparações com as normas com o intuito de

verificar se a execução das atividades desenvolvidas no canteiro de obras seguem as

normas.

Foi utilizada uma câmera fotográfica de celular para o registro fotográfico.

Para a coleta dos dados in loco, anotações referentes à obra em execução, utilizou-se

caneta e um caderno.

Page 15: CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU CURSO DE ENGENHARIA CIVIL · centro universitÁrio maurÍcio de nassau curso de engenharia civil relatÓrio das atividades desenvolvidas

15

5. RESULTADOS E DISCUSSÕES

5.1. Descrição do canteiro de obras

O canteiro de obras possui escritório, almoxarifado, banheiros, refeitório, vestiários, área

de armazenamento dos materiais. Todas as instalações foram feitas mediante planejamento, de

acordo com as necessidades que a obra apresenta. A maternidade será composta de 90 leitos:

sendo 20 leitos de alojamento conjunto, 10 de alojamento canguru, 10 de risco habitual, 10 de

alto risco, 10 de UTI neonatal, 30 leitos de UCI neonatal e cada enfermaria será composta por

dois leitos.

Figura 02: Escritórios

Fonte: Autoria própria (2016)

Figura 03: Refeitório

Fonte: Autoria própria (2016)

Page 16: CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU CURSO DE ENGENHARIA CIVIL · centro universitÁrio maurÍcio de nassau curso de engenharia civil relatÓrio das atividades desenvolvidas

16

Figura 04: Betoneira

Fonte: Autoria própria (2016)

No início do estágio fui apresentada aos funcionários e realizei uma sondagem no local,

observando todas as atividades desenvolvidas no canteiro de obras. Como a obra já estava em

andamento, fiz um levantamento das etapas já concluídas.

Etapa Status

Fundação Concluída

Pilares do pavimento térreo Concluídos

Vigas Concluídas

Alvenaria Em execução

Laje Não executada

Tabela 02: Levantamento das etapas construtivas da obra

Figura 05: Canteiro de obras

Fonte: Autoria própria (2016)

Page 17: CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU CURSO DE ENGENHARIA CIVIL · centro universitÁrio maurÍcio de nassau curso de engenharia civil relatÓrio das atividades desenvolvidas

17

A partir do segundo dia fiquei observando as atividades que estavam sendo executadas

na obra.

5.2. Descrição do processo de execução da alvenaria

Do dia 14/03 a 22/ 04 estava sendo executada alvenaria. Quando cheguei à obra, a

marcação das alvenarias já tinha sido feita segundo o projeto arquitetônico. Essa marcação

consiste em executar apenas a primeira fiada da alvenaria, a fim de servir de referencial para a

execução das próximas fiadas, evitando assim erros de projeto.

A alvenaria utilizada na obra da maternidade foi a alvenaria de vedação. A execução

da alvenaria consistiu na montagem dos blocos cerâmicos interligados com juntas de

argamassa. Na execução da alvenaria utilizou-se o bloco cerâmico de 8 furos na posição em

pé (parede de meia vez). Somente na alvenaria da fachada da maternidade, por especificação

do projeto arquitetônico, utilizou-se o bloco cerâmico de 8 furos na posição deitada (parede de

uma vez). As juntas de assentamento apresentaram espessura entre 2 cm e 3 cm, superior à

exigida no item 5.1 da NBR 8545.

Figura 06: Tipos de parede

Fonte: http://ew7.com.br

No processo de execução utilizou-se prumo, linha para pedreiro, colher de pedreiro,

desempenadeira, régua metálica, esquadro, nível, trena. No processo de nivelamento da

alvenaria, a linha para pedreiro foi amarrada na horizontal entre dois pontos, na mesma altura,

e serve para nivelar o comprimento. O prumo foi usado para nivelar a inclinação da alvenaria.

Page 18: CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU CURSO DE ENGENHARIA CIVIL · centro universitÁrio maurÍcio de nassau curso de engenharia civil relatÓrio das atividades desenvolvidas

18

Foi possível aprender através da execução da alvenaria como é feita a utilização correta do

prumo.

Figura 07: Alvenaria sendo executada

Fonte: Autoria própria (2016)

Para fazer a união do pilar à alvenaria, foi feita a limpeza do pilar, depois executou-se

a aplicação do chapisco. Depois foi feita a marcação para a aplicação da tela metálica de

amarração. A tela de amarração como já foi dito, tem a função de unir a alvenaria ao pilar.

Essa tela possui espessura igual a do bloco cerâmico e comprimento de 50 cm.

Obs.: Segundo a NBR 8545/84, no item 4.1.5, diz que a ligação da alvenaria com os

pilares é feita empregando barras de aço, porém, a norma nunca foi revisada. Hoje em dia

com o avanço das tecnologias construtivas, não se o utiliza mais as barras. A ligação é feita

com telas metálicas de amarração.

A aplicação da tela de amarração foi feita por meio de pistola finca-pinos. A tela foi

fixada no pilar a cada 2 fiadas, de forma que ficou 10 cm amarrado no pilar e 40 cm embutido

na junta horizontal da alvenaria.

Após a fixação das telas, iniciou-se a colocação dos blocos unidos por juntas de

argamassa.

Page 19: CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU CURSO DE ENGENHARIA CIVIL · centro universitÁrio maurÍcio de nassau curso de engenharia civil relatÓrio das atividades desenvolvidas

19

Figura 08: Telas metálicas no pilar

Fonte: Autoria própria (2016)

5.3. Chapisco

O chapisco foi executado após a conclusão da alvenaria. Foi utilizada uma pasta fluida

composta de cimento e areia média. Na aplicação, o pedreiro lançou a pasta na parede com o

auxílio da colher de pedreiro e da desempenadeira.

Figura 09: Alvenaria com chapisco

Fonte: Autoria própria (2016)

Page 20: CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU CURSO DE ENGENHARIA CIVIL · centro universitÁrio maurÍcio de nassau curso de engenharia civil relatÓrio das atividades desenvolvidas

20

5.4. Vergas e contravergas

Nos trechos da alvenaria que recebem janelas foram colocadas vergas e contravergas.

Já nos trechos onde recebem portas, foram colocadas vergas. As vergas e contravergas são

feitas de concreto armado e foram produzidas no próprio canteiro de obras. Elas foram

colocadas durante o processo de execução da alvenaria.

Figura 10: Vergas

Fonte: Autoria própria (2016)

Figura 11: Vergas e contravergas

Fonte: Autoria própria (2016)

Page 21: CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU CURSO DE ENGENHARIA CIVIL · centro universitÁrio maurÍcio de nassau curso de engenharia civil relatÓrio das atividades desenvolvidas

21

5.5. Execução do Encunhamento

Na última fiada da alvenaria foi executado o encunhamento, que consiste na ligação da

alvenaria à viga. Nesse processo foram utilizadas cunhas de concreto, produzidas no próprio

canteiro de obras.

O processo consistiu em assentar as cunhas de concreto, unidas por argamassa, no

espaço entre a alvenaria e a viga.

Figura 12: Cunhas de concreto

Fonte: Autoria própria (2016)

Figura 13: Encunhamento

Fonte: Autoria própria (2016)

Page 22: CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU CURSO DE ENGENHARIA CIVIL · centro universitÁrio maurÍcio de nassau curso de engenharia civil relatÓrio das atividades desenvolvidas

22

5.6. Estudo das conexões hidráulicas

No dia 16/03, no almoxarifado, me apresentaram alguns os tipos de conexões

hidráulicas e sua utilização. As conexões apresentadas foram: joelho de 45º e 90º; tê; luvas;

junções; curva de 45º e 90º; bucha de redução. Os canos e conexões de cor branca servem

para esgoto, já os marrons e azuis servem para água.

5.7. Instalação das tubulações de esgoto

Do dia 14/03 a 22/04 foi executada a instalação das tubulações de esgoto. No processo

de instalação das tubulações de esgoto, inicialmente eles escavaram o terreno até atingir a

profundidade inicial adequada para o projeto depois foram escavando seguindo o percentual

de declividade, para que o material que passará pelo tubo escoe através da gravidade. O

diâmetro do tubo usado inicialmente foi de 100 mm. Em outra parte da tubulação foi usado

diâmetro de 150 mm. Nos trechos da tubulação submetidos a grandes pressões, como por

exemplo, os joelhos, foi colocado concreto nesses trechos a fim de evitar rompimento da

tubulação.

Figura 14: Escavação das valas

Fonte: Autoria própria (2016)

Page 23: CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU CURSO DE ENGENHARIA CIVIL · centro universitÁrio maurÍcio de nassau curso de engenharia civil relatÓrio das atividades desenvolvidas

23

O assentamento dos canos nas valas seguiu corretamente o anexo E.3 da NBR 8160

(Sistemas prediais de esgoto sanitário - Projeto e execução), desde a escavação até o reaterro.

Durante a escavação utilizou-se enxadas, pás, picaretas, chibancas e cavadeiras.

Depois que o terreno foi escavado e preparado de acordo com a inclinação necessária,

iniciou-se a colocação dos canos. Utilizou-se nível de mangueira e linha para pedreiro durante

a verificação da inclinação e do nivelamento. Os canos foram colocados e travados com

cunhas de concreto, para que durante o reaterro ele não saísse da posição. Durante o reaterro,

colocou-se terra aos poucos e foi sendo realizada a compactação para que os canos fiquem

bem travados, e não sofram recalque e deslocamentos.

Figura 15: Instalação das tubulações de esgoto

Fonte: Autoria própria (2016)

Segundo a NBR 8160 (Sistemas prediais de esgoto sanitário - Projeto e execução) no

item 4.2.3.2 b) a declividade mínima para tubos de diâmetro igual ou superior a 100 mm é

1%, porém, na obra utilizou-se 0,5%. Depois de escavado, foram colocando os canos PVC.

Em alguns trechos foram construídas caixas de inspeção feitas de alvenaria. Essas caixas tem

Page 24: CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU CURSO DE ENGENHARIA CIVIL · centro universitÁrio maurÍcio de nassau curso de engenharia civil relatÓrio das atividades desenvolvidas

24

a função de permitir a inspeção, limpeza, desobstrução, junção, mudanças de declividade e/ou

direção das tubulações, segundo a NBR 8160, item 3.7.

No processo de construção das caixas de passagem, foi utilizada alvenaria e as

dimensões foram de 60 cm x 60 cm, e possuem tampas facilmente removíveis feitas de

concreto armado produzidas no canteiro.

Figura 16: Caixa de passagem aberta

Fonte: Autoria própria (2016)

Foi possível aprender como é feito o processo de verificação do esquadro durante a

construção das caixas. O pedreiro marca dois pontos um 30 cm e outro com 40 cm de

distância do vértice analisado. A ligação desses pontos vai ser a hipotenusa do triângulo

retângulo formado. Se a hipotenusa for igual a 50 cm, o esquadro está correto. O cálculo é

comprovado pelo Teorema de Pitágoras.

Figura 17: Esquadramento da alvenaria das caixas de passagem

Adaptado: http://pedreirao.com.br (2016)

Page 25: CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU CURSO DE ENGENHARIA CIVIL · centro universitÁrio maurÍcio de nassau curso de engenharia civil relatÓrio das atividades desenvolvidas

25

6. CONCLUSÕES

O estágio supervisionado foi muito importante para minha formação, pois me

proporcionou um contato com o canteiro de obras, onde pude relacionar a teoria, vista em sala

de aula, com a prática desenvolvida no estágio.

Foi possível também verificar se a execução dos processos construtivos está de acordo

com os requisitos básicos e mínimos propostos nas especificações das normas técnicas

referentes a todas as atividades desenvolvidas.

As atividades do estágio foram enfatizadas no processo de execução de alvenaria de

vedação e instalação de tubulações de esgoto. Notou-se que às vezes os operários não seguem

a norma à risca, devido a diversos fatores, entre eles: vícios construtivos e tempo de execução.

Page 26: CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU CURSO DE ENGENHARIA CIVIL · centro universitÁrio maurÍcio de nassau curso de engenharia civil relatÓrio das atividades desenvolvidas

26

7. REFEÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AZEREDO, Hélio Alves de. O edifício até sua cobertura. 2ª Edição, São Paulo, Edgard

Blücher, 1997.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, NBR 8545- Execução de

alvenaria sem função estrutural de tijolos e blocos cerâmicos – Procedimento. Rio de

Janeiro, 1984.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, NBR 7200 - Execução de

revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas – Procedimento. Rio de

Janeiro, 1998.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, NBR 8160 - Sistemas

prediais de esgoto sanitário - Projeto e execução. Rio de Janeiro, 1999.

REVISTA TECHNÉ. Alvenaria racionalizada. Edição 112, São Paulo, PINI, 2006.

Disponível em: <http://techne.pini.com.br/engenharia-civil/112/artigo285542-1.aspx>

Acesso em: 17 de março de 2016.

PAULUZZI, Blocos cerâmicos. Alvenaria: alvenaria de vedação. Pauluzzi produtos

cerâmicos, 2012. Disponível em: <http://www.pauluzzi.com.br/vedacao.php> Acesso em:

17 de março de 2016.

PLASILIT. Catálogo técnico de produtos Plasilit, conexões, tubos e acessórios.

Disponível em: <http://www.plastilit.com.br/upload/download/6.pdf> Acesso em: 17 de

março de 2016.

EW7. Como representar a espessura das paredes em desenho técnico. EW7, 2014.

Disponível em: <http://ew7.com.br/projeto-arquitetonico-com-

autocad/index.php/tutoriais-e-dicas/97-como-representar-a-espessura-das-paredes-em-

desenho-tecnico.html> Acesso em: 19 de março de 2016.

PEDREIRÃO. Os 4 conhecimentos fundamentais de um pedreiro. Pedreirão, macetes

de construção, 2014. Disponível em: <http://pedreirao.com.br/reforma/os-04-

conhecimentos-fundamentais-de-um-pedreiro/> Acesso em: 19 de março de 2016.

CICHINELLI, Gisele. Obras: chapisco, emboço e reboco. Equipe de obra, Edição 55,

São Paulo, PINI, 2013. Disponível em: <http://equipedeobra.pini.com.br/construcao-

reforma/55/chapisco-emboco-e-reboco-aprenda-a-preparar-as-argamassas-275577-

1.aspx> Acesso em: 20 de março de 2016.

Page 27: CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU CURSO DE ENGENHARIA CIVIL · centro universitÁrio maurÍcio de nassau curso de engenharia civil relatÓrio das atividades desenvolvidas

27

SILVA, Lindoaldo Deodato da. Técnicas e procedimentos para assentamento de

alvenaria de vedação e estrutural. São Paulo, Universidade Anhembi Morumbi, 2007.

TCC. Disponível em: <http://engenharia.anhembi.br/tcc-07/civil-27.pdf> Acesso em: 29

de março de 2016.

CONSTRUFACIL. Encunhamento. Construfacil, Rio de Janeiro. Disponível em:

<http://construfacilrj.com.br/como-levantar-uma-parede/ > Acesso em: 04 de abril de

2016.

Page 28: CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU CURSO DE ENGENHARIA CIVIL · centro universitÁrio maurÍcio de nassau curso de engenharia civil relatÓrio das atividades desenvolvidas

28

8. ANEXO A

NBR 8545/84 - Execução de alvenaria sem função estrutural de tijolos e blocos

cerâmicos - Procedimento

1. OBJETIVO

Esta norma fixa as condições exigíveis para execução e fiscalização de alvenaria sem

função estrutural de componentes cerâmicos.

3. DEFINIÇÕES

Para os efeitos desta norma são adotadas as definições de 3.1 a 3.6, complementadas pelas

constantes nas NBR 7170 e NBR 7171.

3.1. Contra verga

Componente estrutural localizado sob os vãos de alvenaria.

3.2. Escantilhão

Régua de madeira com o comprimento do pé direito do andar (distância do piso ao teto)

graduada com distâncias iguais a altura nominal do componente cerâmico.

3.3. Juntas de amarração

Sistema de assentamento dos componentes de alvenaria no qual as juntas verticais são

descontínuas.

3.4. Juntas a prumo

Sistema de assentamento dos componentes de alvenaria no qual as juntas verticais são

contínuas.

3.5. Ligação

União entre alvenaria e componentes da estrutura (pilares, vigas, etc.) obtida mediante o

emprego de materiais e disposições construtivas particulares.

Page 29: CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU CURSO DE ENGENHARIA CIVIL · centro universitÁrio maurÍcio de nassau curso de engenharia civil relatÓrio das atividades desenvolvidas

29

3.6. Verga

Componente estrutural localizado sobre os vãos de alvenaria.

4. CONDIÇÕES GERAIS

4.1 Execução das alvenarias

4.1.1 A execução das alvenarias deve obedecer ao projeto executivo nas suas posições e

espessuras. Podem ser utilizados tijolos ou blocos cerâmicos que devem atender,

respectivamente, as especificações NBR 7170 e NBR 7171.

4.1.2 As paredes devem ser moduladas de modo a utilizar-se o maior número possível de

componentes cerâmicos inteiros.

4.1.3 O assentamento dos componentes cerâmicos deve ser executado com juntas de

amarração.

4.1.4 Na execução de alvenaria com juntas a prumo, é obrigatória a utilização de armaduras

longitudinais, situadas na argamassa de assentamento, distanciadas cerca de 60 cm, na

altura.

4.1.5 A ligação com pilares de concreto armado pode ser efetuada com o emprego de barras

de aço de diâmetro de 5 a 10 mm, distanciadas cerca de 60 cm e com comprimento da

ordem de 60 cm, engastadas no pilar e na alvenaria.

4.1.6 Recomenda-se chapiscar a face da estrutura (lajes, vigas e pilares) que fica em contato

com a alvenaria.

4.1.7 Recomenda-se não deixar panos soltos de alvenaria por longos períodos e nem

executá-los muito alto de uma só vez.

Page 30: CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU CURSO DE ENGENHARIA CIVIL · centro universitÁrio maurÍcio de nassau curso de engenharia civil relatÓrio das atividades desenvolvidas

30

4.1.8 As alvenarias apoiadas em alicerces devem ser executadas no mínimo 24h após a

impermeabilização destes.

4.1.9 Nestes serviços de impermeabilização devem ser tomados todos os cuidados para

garantir a estanqueidade da alvenaria.

4.1.10 Recomenda-se molhar os componentes cerâmicos antes de seu emprego.

4.1.11 No caso de alvenaria de blocos de vedação os mesmos não devem ser usados com

furos na vertical e no sentido transversal ao plano da parede, com exceção em

disposições construtivas particulares.

4.1.12 A execução da alvenaria deve ser iniciada pelos cantos principais ou pelas ligações

com quaisquer outros componentes e elementos da edificação.

4.1.13 Deve-se utilizar o escantilhão como guia das juntas horizontais. A marcação dos traços

no escantilhão (graduação) deve ser feita através de pequenos sulcos realizados com

serrote.

4.1.14 Deve-se utilizar o prumo de pedreiro para o alinhamento vertical da alvenaria

(prumada).

4.1.15 Após o levantamento dos cantos deve-se utilizar como guia uma linha esticada entre

os mesmos, fiada por fiada, para que o prumo e a horizontalidade das fiadas, deste

modo, fiquem garantidas.

4.1.16 Para obras que não exijam estrutura em concreto armado, a alvenaria não deve servir

de apoio direto para as lajes. Deve-se prever uma cinta de amarração em concreto

armado sob a laje e sobre todas as paredes que dela recebam cargas.

4.1.17 Para obras com estrutura de concreto armada a alvenaria deve ser interrompida abaixo

das vigas ou lajes. Esse espaço deve ser preenchido após 7 dias, de modo a garantir o

perfeito travamento entre a alvenaria e a estrutura.

Page 31: CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU CURSO DE ENGENHARIA CIVIL · centro universitÁrio maurÍcio de nassau curso de engenharia civil relatÓrio das atividades desenvolvidas

31

4.1.18 Para obras com mais de um pavimento o travamento da alvenaria, respeitado o prazo

de 7 dias, só deve ser executado depois que as alvenarias do pavimento imediatamente

acima, tenham sido levantadas até igual altura.

4.2 Vão de esquadria

4.2.1 Os vãos de portas e janelas devem atender às medidas e localização previstas no

projeto específico.

4.2.1.1 Devem ser somadas à medida do projeto para os vãos das esquadrias, as folgas

necessárias para o encaixe do batente. As folgas existentes entre a alvenaria e a

esquadria devem ser preenchidas com argamassa de cimento e areia.

4.3 Vergas e contra-vergas

4.3.1 Sobre o vão de portas e janelas devem ser moldadas ou colocadas vergas. Igualmente

sob o vão da janela ou caixilhos diversos devem ser moldadas ou colocadas contra-

vergas.

4.3.1.1 As vergas e contra-vergas devem exceder a largura do vão de pelo menos 20 cm de

cada lado e devem ter altura mínima de 10 cm.

4.3.1.2 Quando os vãos forem reativamente próximos e na mesma altura, recomenda-se uma

única verga sobre todos eles.

4.5 Argamassa de assentamento

4.5.1 Deve ser plástica e ter consistência para suportar o peso dos tijolos e mantê-los no

alinhamento por ocasião do assentamento.

4.5.2 Para se evitar a perda da plasticidade e consistência da argamassa, a mesma deve ser

preparada em quantidade adequada a sua utilização.

Page 32: CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU CURSO DE ENGENHARIA CIVIL · centro universitÁrio maurÍcio de nassau curso de engenharia civil relatÓrio das atividades desenvolvidas

32

4.5.3 Em caso de distâncias longas de transporte pode-se misturar a seco os materiais da

argamassa, adicionando-se água somente no local do emprego da argamassa.

4.5.4 O traço deve ser escolhido em função dos materiais disponíveis na região.

4.5.5 Os materiais constituintes da argamassa e seus respectivos armazenamentos, bem

como a dosagem, preparação e aplicação da mesma, devem estar de acordo com as

normas específicas.

4.5.6 Para paredes externas não revestidas e/ou paredes em contato com umidade, a

argamassa deve também ser impermeável e insolúvel em água.

4.6 Revestimento com argamassa

O revestimento de alvenaria deve atender às prescrições da NBR 7200.

5. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

5.1. Juntas de assentamento

As juntas de argamassa devem ser no máximo de 10 mm e não devem conter vazios. No

caso de alvenaria aparente as juntas devem ser frisadas.

5.2. Verga e contra-verga

Quando o vão for maior do que 2,40 m a verga ou contra-verga deve ser calculada como

viga.

5.3. Peças para fixação de batentes e rodapés

Recomenda-se o uso de tacos de madeira de lei, grapas metálicas, pregos, parafusos e

buchas plásticas e outros.

5.4. Parapeito

Page 33: CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU CURSO DE ENGENHARIA CIVIL · centro universitÁrio maurÍcio de nassau curso de engenharia civil relatÓrio das atividades desenvolvidas

33

Os parapeitos e paredes baixas, não calçados superiormente, devem ser respaldados com

cinta de concreto armado, com altura mínima de 10 cm.

5.7 Andaimes

Os andaimes devem atender às prescrições da NBR 6494.

5.8 Instalações

5.8.1 Caso seja necessário a abertura de sulcos na alvenaria para embutimento das

instalações, estes só devem ser iniciados após a execução do travamento.

5.8.2 Os sulcos necessários podem ser feitos com discos de corte ou com ponteiros e

talhadeiras.

6. INSPEÇÃO

6.1. Generalidades

6.1.1. Cabe à fiscalização da obra a inspeção e o recebimento das alvenarias.

6.1.2. Todas as alvenarias devem ser inspecionadas conforme critérios indicados

nesta norma.

6.2. Espessuras

Devem estar de acordo com o projeto específico.

6.3. Locação

6.3.1. Deve ser verificada antes do início do levantamento da alvenaria e comprovada

após a alvenaria erguida, devendo estar de acordo com as dimensões do projeto

específico.

Page 34: CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU CURSO DE ENGENHARIA CIVIL · centro universitÁrio maurÍcio de nassau curso de engenharia civil relatÓrio das atividades desenvolvidas

34

6.3.2. Nesta verificação podem ser empregados instrumentos com a precisão de

trenas e esquadros de obra.

6.4. Planeza da parede

6.4.1. Deve ser verificada periodicamente o levantamento da alvenaria e comprovada

após a alvenaria erguida, não devendo apresentar distorção maior que 5 mm.

6.4.2. Sugere-se executar a verificação com régua de metal ou de madeira

posicionando-a em diversos pontos da parede.

6.5. Prumo

Deve ser verificado periodicamente durante o levantamento da alvenaria e comprovado

após a alvenaria erguida.

6.6. Nível

Deve ser verificado periodicamente durante o levantamento da alvenaria e comprovado

após a alvenaria erguida. Esta verificação pode ser feita com mangueira plástica

transparente que tenha diâmetro ≥ 13 mm.

NBR 8160/99 - Sistemas prediais de esgoto sanitário - Projeto e execução

3. DEFINIÇÕES

Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições:

3.8 Caixa de passagem: Caixa destinada a permitir a junção de tubulações do subsistema de

esgoto sanitário.

4. REQUISITOS GERAIS

Page 35: CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU CURSO DE ENGENHARIA CIVIL · centro universitÁrio maurÍcio de nassau curso de engenharia civil relatÓrio das atividades desenvolvidas

35

4.1 Generalidades

4.1.1 O sistema de esgoto sanitário tem por funções básicas coletar e conduzir os despejos

provenientes do uso adequado dos aparelhos sanitários a um destino apropriado.

4.1.2 Por uso adequado dos aparelhos sanitários pressupõe-se a sua não utilização como

destino para resíduos outros que não o esgoto.

4.1.3 O sistema predial de esgoto sanitário deve ser projetado de modo a: a) evitar a

contaminação da água, de forma a garantir a sua qualidade de consumo, tanto no

interior dos sistemas de suprimento e de equipamentos sanitários, como nos ambientes

receptores; b) permitir o rápido escoamento da água utilizada e dos despejos

introduzidos, evitando a ocorrência de vazamentos e a formação de depósitos no

interior das tubulações; c) impedir que os gases provenientes do interior do sistema

predial de esgoto sanitário atinjam áreas de utilização; d) impossibilitar o acesso de

corpos estranhos ao interior do sistema; e) permitir que os seus componentes sejam

facilmente inspecionáveis; f) impossibilitar o acesso de esgoto ao subsistema de

ventilação; g) permitir a fixação dos aparelhos sanitários somente por dispositivos que

facilitem a sua remoção para eventuais manutenções.

4.1.3.1 O sistema predial de esgoto sanitário deve ser separador absoluto em relação ao

sistema predial de águas pluviais, ou seja, não deve existir nenhuma ligação entre os

dois sistemas.

4.1.4 A disposição final do efluente do coletor predial de um sistema de esgoto sanitário

deve ser feita: a) em rede pública de coleta de esgoto sanitário, quando ela existir; b)

em sistema particular de tratamento, quando não houver rede pública de coleta de

esgoto sanitário.

4.1.5 O sistema particular de tratamento, referido no item anterior, deve ser concebido de

acordo com a normalização brasileira pertinente.

Page 36: CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU CURSO DE ENGENHARIA CIVIL · centro universitÁrio maurÍcio de nassau curso de engenharia civil relatÓrio das atividades desenvolvidas

36

4.1.6 Quando da utilização de aparelhos trituradores em pias de cozinha, deve ser atentado

para a adequabilidade do mesmo ao sistema, segundo recomendações do fabricante.

4.1.7 Todos os materiais e componentes utilizados nos sistemas prediais de esgoto sanitário

devem atender às exigências previstas em 4.4.

4.1.8 Deve ser evitada a passagem das tubulações de esgoto em paredes, rebaixos, forros

falsos, etc. de ambientes de permanência prolongada. Caso não seja possível, devem

ser adotadas medidas no sentido de atenuar a transmissão de ruído para os referidos

ambientes.

4.2.3 Ramais de descarga e de esgoto

4.2.3.1 Todos os trechos horizontais previstos no sistema de coleta e transporte de esgoto

sanitário devem possibilitar o escoamento dos efluentes por gravidade, devendo, para

isso, apresentar uma declividade constante.

4.2.3.2 Recomendam-se as seguintes declividades mínimas: a) 2% para tubulações com

diâmetro nominal igual ou inferior a 75; b) 1% para tubulações com diâmetro nominal

igual ou superior a 100.

4.2.3.3 As mudanças de direção nos trechos horizontais devem ser feitas com peças com

ângulo central igual ou inferior a 45°.

4.2.3.4 As mudanças de direção (horizontal para vertical e vice-versa) podem ser executadas

com peças com ângulo central igual ou inferior a 90°.

4.2.3.5 É vedada a ligação de ramal de descarga ou ramal de esgoto, através de inspeção

existente em joelho ou curva, ao ramal de descarga de bacia sanitária.

4.2.3.6 Os ramais de descarga e de esgoto devem permitir fácil acesso para desobstrução e

limpeza.

Page 37: CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU CURSO DE ENGENHARIA CIVIL · centro universitÁrio maurÍcio de nassau curso de engenharia civil relatÓrio das atividades desenvolvidas

37

4.2.3.7 Os ramais de descarga e de esgoto devem ser dimensionados conforme detalhado em

5.1.2.

4.2.5 Subcoletores e coletor predial

4.2.5.1 O coletor predial e os subcoletores devem ser de preferência retilíneos. Quando

necessário, os desvios devem ser feitos com peças com ângulo central igual ou inferior

a 45°, acompanhados de elementos que permitam a inspeção.

4.2.5.2 Todos os trechos horizontais devem possibilitar o escoamento dos efluentes por

gravidade, devendo, para isso, apresentar uma declividade constante, respeitando-se os

valores mínimos previstos em 4.2.3.2. A declividade máxima a ser considerada é de

5%.

4.2.5.3 No coletor predial não devem existir inserções de quaisquer dispositivos ou embaraços

ao natural escoamento de despejos, tais como desconectores, fundo de caixas de

inspeção de cota inferior à do perfil do coletor predial ou subcoletor, bolsas de

tubulações dentro de caixas de inspeção, sendo permitida a inserção de válvula de

retenção de esgoto.

4.2.5.4 As variações de diâmetro dos subcoletores e coletor predial devem ser feitas mediante

o emprego de dispositivos de inspeção ou de peças especiais de ampliação.

4.2.5.5 Quando as tubulações forem aparentes, as interligações de ramais de descarga, ramais

de esgoto e subcoletores devem ser feitas através de junções a 45°, com dispositivos

de inspeção nos trechos adjacentes; quando as tubulações forem enterradas, devem ser

feitas através de caixa de inspeção ou poço de visita.

4.2.5.6 O coletor predial e os subcoletores devem ser dimensionados conforme prescreve

5.1.4.

4.4 Materiais

Page 38: CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU CURSO DE ENGENHARIA CIVIL · centro universitÁrio maurÍcio de nassau curso de engenharia civil relatÓrio das atividades desenvolvidas

38

4.4.1 Os materiais a serem empregados nos sistemas prediais de esgoto sanitário devem ser

especificados em função do tipo de esgoto a ser conduzido, da sua temperatura, dos

efeitos químicos e físicos, e dos esforços ou solicitações mecânicas a que possam ser

submetidas às instalações.

4.4.2 Não podem ser utilizados nos sistemas prediais de esgoto sanitário, materiais ou

componentes não constantes na normalização brasileira.

NOTA - Componentes ou materiais ainda não normalizados no âmbito da ABNT

podem ser empregados, desde que atendam às normas do país de origem.

4.5 Documentação básica de projeto

A documentação básica do projeto deve contemplar: a) projeto executivo, composto pelos

seguintes itens: 1) planta baixa da cobertura, andar (es) tipo, térreo, subsolo(s), com a

indicação dos tubos de queda, ramais e desvios, colunas de ventilação (no caso de sistema

com ventilação secundária), dispositivos em geral; 2) planta baixa do pavimento inferior,

com traçados e localização dos subcoletores, coletor predial, dispositivos de inspeção,

local de lançamento do esgoto sanitário e suas respectivas cotas; 3) esquema vertical (ou

fluxograma geral) apresentado em separado ou em conjunto com o sistema predial de

águas pluviais, sem escala, indicando os componentes do sistema e suas interligações; 4)

plantas, em escala conveniente, dos ambientes sanitários, com a indicação do

encaminhamento das tubulações; 5) detalhes (cortes, perspectivas, etc.) que se fizerem

necessários para melhor compreensão do sistema; b) memorial descritivo e especificações

técnicas; c) quantificação e orçamento.

5. DIMENSIONAMENTO

5.1.5 Dispositivos complementares

5.1.5.2 Caixas de passagem

As caixas de passagem devem ter as seguintes características: a) quando cilíndricas, ter

diâmetro mínimo igual a 0,15 m e, quando prismáticas de base poligonal, permitir na base

a inscrição de um círculo de diâmetro mínimo igual a 0,15 m; b) ser providas de tampa

Page 39: CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU CURSO DE ENGENHARIA CIVIL · centro universitÁrio maurÍcio de nassau curso de engenharia civil relatÓrio das atividades desenvolvidas

39

cega, quando previstas em instalações de esgoto primário; c) ter altura mínima igual a

0,10 m; d) ter tubulação de saída dimensionada pela tabela de dimensionamento de ramais

de esgoto, sendo o diâmetro mínimo igual à DN 50.

6. EXECUÇÃO

Os sistemas prediais de esgoto sanitário devem ser executados de acordo com o projeto,

de forma a garantir o atendimento aos requisitos de desempenho conforme 4.2. No anexo

E são apresentados alguns procedimentos e cuidados a serem tomados quando da

execução dos sistemas prediais de esgoto sanitário. No anexo G são apresentados os

procedimentos de ensaios de recebimento do sistema. As tubulações aparentes do sistema

predial de esgoto sanitário devem ser pintadas conforme a NBR 6493.

7. MANUTENÇÃO

Os componentes do sistema predial de esgoto sanitário devem ser mantidos estanques ao

ar (exceto os terminais das colunas de ventilação ou tubo ventilador primário) e à água,

limpos e desobstruídos, de forma a garantir, ao longo do tempo de uso, o máximo de

eficiência. Dessa forma, é recomendada a verificação periódica do sistema, a fim de

identificar pontos passíveis de manutenção. No anexo F são apresentados alguns

procedimentos e cuidados a serem tomados na manutenção dos sistemas prediais de

esgoto sanitário.

Anexo E (informativo)

Procedimentos e cuidados na execução dos sistemas prediais de esgoto sanitário

E. 1 Manuseio de materiais

Todas as tubulações, componentes e materiais empregados nas instalações devem atender às

disposições contidas nas normas brasileiras relativas ao manuseio dos mesmos. Além das

normas, e no caso de não existir norma específica, devem ser observadas as instruções dos

fabricantes, no tocante ao manuseio (carregamento, transporte e armazenamento), dos

produtos por eles fabricados.

Page 40: CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU CURSO DE ENGENHARIA CIVIL · centro universitÁrio maurÍcio de nassau curso de engenharia civil relatÓrio das atividades desenvolvidas

40

E. 2 Juntas

Todas as juntas executadas nas tubulações, e entre as tubulações e os aparelhos sanitários

devem ser estanques ao ar e à água devendo assim permanecer durante a vida útil. As

instruções dos fabricantes devem ser sempre observadas de forma a se obter uma junta eficaz.

Nenhum material utilizado na execução de juntas deve adentrar nas tubulações de forma a

diminuir a seção de passagem destas tubulações. As juntas e as tubulações devem estar de tal

forma arranjadas que permitam acomodar os movimentos decorrentes de efeitos de dilatação

térmica, tanto da estrutura do prédio como do próprio material da instalação. É vedada a

confecção de juntas que deformem ou venham a deformar fisicamente os tubos ou aparelhos

sanitários, na região de junção entre as partes, como por exemplo, fazer bolsa alargando o

diâmetro do tubo por meio de aquecimento.

E. 3 Assentamento em valas

O fundo das valas deve ser cuidadosamente preparado de forma a criar uma superfície firme

para suporte das tubulações. Pontas de rocha ou outros materiais perfurantes, lama, etc. devem

ser removidas e substituídas por material de enchimento. A largura da vala deve ser tal que

permita a execução das atividades de montagem das tubulações, seu assento e rejuntamento.

Durante o reaterro das valas, a tubulação deve estar cercada de material adequado,

compactado de forma a resistir a movimentos ocasionados durante o reaterro. Exceto quando

os métodos de rejuntamento e compactação mostrarem-se insuficientes para prevenir

movimentos longitudinais, devem ser projetadas ancoragens de forma a resistir às possíveis

solicitações do solo, tráfego externo, entre outras.

E. 4 Proteção e fixação

Partes ou componentes da instalação que permaneçam externamente (instalação aparente) e

requeiram proteção contra corrosão atmosférica devem ser fixadas de tal maneira que o acesso

seja livre em volta das mesmas, de forma a se poder aplicar tinta ou outro tipo de

revestimento protetor; a distância mínima livre ao redor deve ser igual a 30 mm, sendo que

todos os fixadores devem estar alinhados e fixos rigidamente ao corpo da edificação. O

método de fixação das instalações deve considerar os movimentos causados por variação de

temperatura, principalmente quando se utiliza tubos ou peças de material plástico, fibra de

vidro e de cobre. Quando tubos destes materiais atravessam paredes ou pisos, devem ser

Page 41: CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU CURSO DE ENGENHARIA CIVIL · centro universitÁrio maurÍcio de nassau curso de engenharia civil relatÓrio das atividades desenvolvidas

41

protegidos por material que absorva as movimentações. Quando a tubulação atravessar

paredes e pisos no sentido transversal, as mesmas devem ser protegidas com material inerte.

As tubulações devem ser fixadas de forma que não sofram danos causados pela

movimentação da estrutura do prédio ou por outras solicitações mecânicas. O método de

fixação das tubulações deve ser tal que possibilite garantir a declividade de projeto das

tubulações. O intervalo entre os dispositivos fixadores varia conforme o material da

tubulação, e deve ser tal, que não provoque, ao longo do desenvolvimento da mesma, trechos

passíveis de acumulação de esgoto e ou contra declividades.

E. 5 Proteção durante a obra

Todo cuidado deve ser tomado para proteger as tubulações e aparelhos sanitários durante

execução da obra e prevenir a entrada de materiais estranhos para o interior das mesmas.

Quando o método de junção entre as tubulações for executado por meio de junta elástica (anel

“O-ring”) deve-se fixar a tubulação de forma a prevenir a ocorrência de deflexão nas juntas. É

recomendável o não carregamento nas tubulações de qualquer carga externa, temporária ou

permanente, durante ou após a execução da obra. Todas as tampas dos acessos para inspeção e

limpeza devem estar colocadas e fixadas nos respectivos dispositivos de inspeção. Todas as

aberturas devem ser devidamente protegidas por peças ou meios adequados e assim

permanecerem durante toda a execução da obra.

NBR 7200 - Execução de revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas –

Procedimento

8.5 Aplicação do chapisco

8.5.1 A argamassa de chapisco deve ser aplicada com uma consistência fluida,

assegurando maior facilidade de penetração da pasta de cimento na base a ser

revestida e melhorando a aderência na interface revestimento-base.

8.5.2 O chapisco deve ser aplicado por lançamento, com o cuidado de não cobrir

completamente a base.