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CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALTO DO DISTRITO FEDERAL - UNIPLANPROJETO PEDAGÓGICO Curso de PEDAGOGIA (Licenciatura) Brasília/DF 2017

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CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALTO DO DISTRITO FEDERAL

- UNIPLAN–

PROJETO PEDAGÓGICO

Curso de PEDAGOGIA

(Licenciatura)

Brasília/DF

2017

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SUMÁRIO

1 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO ............................................................................................. 4

1.1 IDENTIFICAÇÃO DA MANTENEDORA ....................................................................................................................... 4

1.2 DIRIGENTE PRINCIPAL DA MANTENEDORA ......................................................................................................... 4

1.3 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO MANTIDA ....................................................................................................... 4

1.4 DIRIGENTE PRINCIPAL DA INSTITUIÇÃO MANTIDA ......................................................................................... 5

1.5 HISTÓRICO DA MANTENEDORA E DA INSTITUIÇÃO MANTIDA .................................................................... 6

1.6 BASES TEÓRICAS E LEGAIS ......................................................................................................................................... 10

1.7 ARTICULAÇÃO COM O PPI E PDI ............................................................................................................................... 13

1.8 DESCRIÇÃO DE PARTICIPAÇÃO DO CORPO DOCENTE NAS ATIVIDADES DE DIREÇÃO DA IES ..... 14

2 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO PEDAGOGIA (LICENCIATURA PLENA) ...................................... 16

2.1 CONCEPÇÃO E JUSTIFICATIVA .................................................................................................................................. 17

2.1.1 Histórico .................................................................................................................................................. 17

2.1.2 Justificativa e relevância social do curso ..................................................................................... 24

2.1.3 Concepção do curso ............................................................................................................................. 34

2.1.4 Eixos temáticos do curso ................................................................................................................... 36

2.1.5 Objetivos do Curso ............................................................................................................................... 38

2.2 PERFIL DOS EGRESSOS ................................................................................................................................................. 40

2.3 ASPECTOS GERAIS DO CURSO ................................................................................................................................... 54

2.4. ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO CURRICULAR ................................................................................... 58

2.4.1 Matriz curricular .................................................................................................................................. 58

2.4.2 Prática como componente curricular ........................................................................................... 60

2.4.3 Estágio Supervisionado ...................................................................................................................... 72

2.4.4 Interdisciplinaridade .......................................................................................................................... 80

2.5 EMENTAS E BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................................................ 81

2.5.1 Metodologia do Ensino-Aprendizagem ..................................................................................... 109

2.5.2 Formas de Realização da Interdisciplinaridade .................................................................... 110

2.6 MEIOS DE ACESSO AO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA ........................................................112

2.6.1. Forma de acesso ao curso .............................................................................................................. 112

2.6.2 Sistema de avaliação do processo de ensino-aprendizagem ............................................. 113

2.6.3 Plano de avaliação do curso visando sua eficácia e eficiência .......................................... 119

3. CORPO DOCENTE E COORDENAÇÃO ........................................................................................................... 120

3.1. FORMAÇÃO ACADÊMICA E PROFISSIONAL ......................................................................................................120

3.1.1 Plano de Carreira Docente Previsto ........................................................................................... 121

3.1.2 Política de Aperfeiçoamento/Qualificação/Atualização Docente ................................... 121

3.1.3 Coordenação........................................................................................................................................ 122

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3.2. CORPO DOCENTE ...............................................................................................................................................................122

3.2.1 Núcleo Docente Estruturante – NDE – ........................................................................................ 123

3.3 AVALIAÇÃO DOCENTE E DISCENTE .................................................................................................................................123

3.3.1. Atividades Complementares ........................................................................................................ 124

4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................................................... 125

ANEXO I: INFRAESTRUTURA ..........................................................................................................................................127

ANEXO II: ESTÁGIO SUPERVISIONADO ......................................................................................................................138

ANEXO III: TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ...............................................................................................149

ANEXO IV: REGULAMENTO DAS ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS .........................................162

ANEXO V: ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS: FICHA .......................................................................164

ANEXO VI: ESTUDOS DISCIPLINARES .........................................................................................................................165

ANEXO VII: REGULAMENTO DOS ESTUDOS DISCIPLINARES .......................................................................167

ANEXO VIII: ESTUDOS DISCIPLINARES: FICHA .......................................................................................................170

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1 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

1.1 IDENTIFICAÇÃO DA MANTENEDORA

Nome: ASSOCIAÇÃO OBJETIVO DE ENSINO SUPERIOR – ASSOBES

CNPJ: 01.711.282 / 0001–06

End.: Av. T-02, No. 1993, Setor Bueno

Cidade: Goiânia UF: GO CEP: 72215-010

Fone: (62) 3285-2233 Fax: (62) 3285-2233

E-mail: [email protected]

1.2 DIRIGENTE PRINCIPAL DA MANTENEDORA

Nome: Doutor João Carlos Di Genio

End.: Alameda Franca, 910 – Apto 18

Cidade: São Paulo UF: SP CEP:

Fone: (61) 3345-9185 Fax: (61) 3346-6155

E-mail: [email protected]

1.3 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO MANTIDA

Nome: CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALTO DO DISTRITO FEDERAL

CNPJ:

End.: SGA Sul, Qd. 913, Bloco 03, S/N, conjunto B Parte

Cidade: Brasília UF: DF CEP: 70390-130

Fone: (61) 3435-2200 Fax: (61) 3346-6155

E-mail: direçã[email protected]

Observação: A mantida não possui CNPJ próprio. .

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1.4 DIRIGENTE PRINCIAL DA INSTITUIÇÃO MANTIDA

Dirigente Principal da Instituição de Ensino

Cargo: Reitor

Nome: Doutor Yugo Okida

End.: SQSW 303, Bloco I, APT 203, Sudoeste

Cidade: Brasília UF: DF CEP: 70390-130

Fone: (61) 3345-9185 Fax: (61) 3346-6155

e-mail: [email protected]

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1.5 HISTÓRICO DA MANTENEDORA E DA INSTITUIÇÃO MANTIDA

1.5.1 Histórico da mantenedora

A Associação Objetivo de Ensino Superior – ASSOBES, pessoa jurídica de direito

privado com sede na Av. T-02, 1.993 – Setor Bueno, Goiânia, Estado de Goiás, cadastrada

no C.N.P.J. do Ministério da Fazenda sob o n.º 01.711.282/00001-06, é uma entidade

mantenedora sem fins lucrativos, que fez seu ingresso na educação superior em 1986.

Além do Centro Universitário Planalto do Distrito Federal – UNIPLAN, a ASSOBES

mantém, ainda, as seguintes instituições de ensino superior: Instituto Unificado de Ensino

Superior Objetivo – IUESO, situado em Goiânia, Estado de Goiás, em funcionamento desde

1986; Instituto Aracaju de Ensino e Cultura – IAEC, situado em Aracaju, Estado de Sergipe,

em funcionamento desde 2005; Instituto de Ensino Superior do Pará – IESPA, situado em

Belém, Estado do Pará, em funcionamento desde 2003; Instituto Minas Gerais de Ensino e

Cultura – IMGEC, situado em Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, em funcionamento

desde 2005; Instituto Juiz de Fora de Ensino Superior – IJF, situado em Juiz de Fora, Estado

de Minas Gerais, em funcionamento desde 2006; Instituto Macapá de Ensino Superior –

IMES, situado em Macapá, Estado do Amapá, em funcionamento desde 2006; Instituto de

Ensino e Pesquisa Objetivo – IEPO, situado em Palmas, Estado do Tocantins, em

funcionamento desde 1997; Instituto Salvador de Ensino e Cultura – ISEC, situado em

Salvador, Estado da Bahia, em funcionamento desde 2003; e Instituto de Ensino Superior

do Maranhão – IESMA, situado em São Luís, Estado do Maranhão, em funcionamento

desde 2003.

Foi constituída com a finalidade de manter estabelecimentos de ensino em seus

vários graus. Conta a mantenedora com dirigentes idôneos, com larga experiência no

ensino fundamental, médio e superior.

A mantenedora possui em seu quadro de sócios-dirigentes pessoas de ilibada

idoneidade e que militam no ensino superior há longos anos.

Em Brasília, a mantenedora funciona no SGA/Sul, Qd. 913, Bloco 3, Brasília, Distrito

Federal, CEP 70390-130.

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1.5.2 Histórico da mantida

O Centro Universitário Planalto do Distrito Federal – UNIPLAN é mantido pela

Associação Objetivo de Ensino Superior – ASSOBES, em Brasília, Distrito Federal.

Em funcionamento desde 1998, como instituto isolado de ensino superior,

denominado Centro de Ensino Superior Unificado de Brasília – CESUBRA, foi transformado

em centro universitário por meio da Portaria Ministerial nº. 1.326, de 20/04/2005, publicada

no DOU de 22/04/05, cuja redação foi alterada por meio da retificação publicada à página

28, Seção 1, do DOU de 27 de maio de 2005, tendo por sede o Distrito Federal, de acordo

com seu ato de credenciamento.

Situado na SGAS 913, Lotes 54/55, Asa Sul, Bloco H, em Brasília, Distrito Federal,

denominado campus Asa Sul e na Avenida Pau Brasil, Lote-02, Águas Claras,Taguatinga,

Distrito Federal, denominado campus Águas Claras, e, ainda, no Setor D Sul, área Especial

04, Taguatinga Sul, Brasília, Distritio Federal, denominado campus Taguatinga, o UNIPLAN

oferece os cursos tradicionais de Administração de Empresas, reconhecido por meio da

Portaria Ministerial nº.2.707, publicada no DOU de 30/09/03; Arquitetura e Urbanismo,

autorizado por meio da Portaria Ministerial nº.156, publicada no DOU de 08/02/99 e,

posteriormente, pela Resolução Consuni nº. 001 de 20/05/06, reconhecido pela Portaria

Mnisterial nº.175, publicada no DOU de 19/04/2013; Ciência da Computação, reconhecido

por meio da Portaria Ministerial nº.1.475, publicada no DOU de 16/06/03 e retificada em

25/06/03, com renovação de reconhecimento pela Porataria Ministerial nº. 215, publicada

no DOU de 21/05/2013; Ciências Econômicas, reconhecido por meio da Portaria Ministerial

nº. 2.787, publicada no DOU de 07/10/03; Comunicação Social com habilitação em

Publicidade e Propaganda, reconhecido por meio da Portaria Ministerial nº.3.692, publicada

no DOU de 10/12/03; Desenho Industrial, autorizado por meio da Portaria Ministerial nº.153,

publicada no DOU de 08/02/99; Direito, reconhecido por meio da Portaria Ministerial

nº.4.040, publicada no DOU de 24/12/03; Engenharia Civil, autorizado por meio da Portaria

Ministerial nº.159, publicada no DOU de 08/02/99 e, posteriomente, pela Resolução

CONSUNI de 22/07/2008; Engenharia de Controle e Automação (Mecatrônica) e

Engenharia de Produção Mecânica, autorizados pela Resolução CONSUNI de 7/8/2010;

Farmácia, com habilitação em Farmacêutico Bioquímico, reconhecido por meio da Portaria

Ministerial nº. 2.706, publicada no DOU de 30/09/03; Fonoaudiologia, reconhecido por meio

da Portaria Ministerial nº.674, publicada no DOU de 08/03/02; Licenciatura em Pedagogia,

reconhecido por meio da Portaria Ministerial nº.1.368, publicada no DOU de 13/05/02;

Curso Superior de Tecnologia em Sistemas de Informação, reconhecido por meio da

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Portaria Ministerial nº.2.347, publicada no DOU de 06/11/01; Turismo, reconhecido por meio

da Portaria Ministerial nº.3.693, publicada no DOU de 10/12/03; Ciências Contábeis,

Comunicação Social com habilitação em Jornalismo, Educação Física (Licenciatura),

autorizado por meio da Resolução CONSUNI nº. 001 de 20/05/06, reconhecido pela

Portaria Ministerial nº.21, publicada no DOU de 16/03/2012, com renovação de

reconhecimento pela Portaria Ministerial nº. 296, publicada no DOU de 27/12/2012;

Educação Física (Bacharelado), autorizado por meio da Resolução CONSUNI nº.001 de

20/05/06, reconhecido pela Portaria Ministerial nº. 297, publicada no DOU de 20/07/2013;

Enfermagem, Fisioterapia, Nutrição, Marketing e Relações Internacionais, autorizados por

meio da Resolução CONSUNI nº.001 de 20/05/06; História, Matemática e Ciências

Biológicas, autorizados pela Resolução CONSUNI de 22/07/2008; e os cursos superiores

de tecnologia em Comércio Exterior, autorizado por meio da Portaria Ministerial nº. 3.341,

publicada no DOU de 14/11/03; Comunicação para Web, reconhecido por meio da Portaria

Ministerial nº. 164, publicada no DOU de 24/11/06, com a denominação de Produção

Multimídia; Gestão de Marketing, reconhecido por meio da Portaria Ministerial nº. 163,

publicada no DOU de 24/11/06; Multimídia, autorizado por meio da Portaria Ministerial nº.

3.344, publicada no DOU de 14/11/03; Gestão de Recursos Humanos, reconhecido por

meio da Portaria Ministerial nº. 55, publicada no DOU de 04/01/07; Gerenciamento de

Redes de Computadores, reconhecido por meio da Portaria Ministerial nº.165, publicada no

DOU de 24/11/06, com a denominação de Redes de Computadores, com renovação de

reconhecimento pela Portaria Ministerial nº.329,publicada no DOU de 03/03/2012; Gestão

de Empreendimentos Esportivos, autorizado por meio da Portaria Ministerial nº. 4.088,

publicada no DOU de 31/12/03; Gestão Mercadológica, autorizado por meio da Portaria

Ministerial nº. 4.086, publicada no DOU de 31/12/03; Gestão Empreendedora, autorizado

por meio da Portaria Ministerial nº.4.085, publicada no DOU de 31/12/03; Produção Gráfica

Digital, reconhecido por meio da Portaria Ministerial nº.162, publicada no DOU de 24/11/04,

com a denominação de Design Gráfico; Gestão de Sistemas de Informação, reconhecido

por meio da Portaria Ministerial nº.166, publicada no DOU de 24/11/06, com a denominação

de Gestão da Tecnologia da Informação; Comunicação e Ilustração Digital, autorizado por

meio da Portaria Ministerial nº.947, publicada no DOU de 05/04/04; Eventos, autorizado por

meio da Portaria Ministerial nº.1.979, publicada no DOU de 07/07/04, reconhecido pela

Portaria Ministerial nº.430, publicada no DOU de 24/10/2011; Gestão Hospitalar, autorizado

por meio da Portaria Ministerial nº.1.980, publicada no DOU de 07/07/04; Turismo

Receptivo, autorizado por meio da Portaria Ministerial nº.1.981, publicada no DOU de

07/07/04; Comunicação Empresarial, autorizado por meio da Portaria Ministerial nº.1.362,

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publicada no DOU de 20/05/04; Design de Interiores, autorizado por meio da Resolução

CONSUNI nº.001 de 20/05/2006, reconhecido pela Portaria Ministerial nº. 38, publicada no

DOU de 19/04/2012; Negócios Imobiliários (Gestão de Negócios Imobiliários), autorizado

por meio da Resolução CONSUNI nº. 001 de 20/05/2006, reconhecido pela Portaria

Ministerial nº.10, publicada no DOU de 02/03/2012; Design de Moda e Gestão Empresarial

e Controladoria, autorizados por meio da Resolução CONSUNI nº.001 de 20/05/2006.

O Centro Universitário Planlto do Distrito Federal – UNIPLAN, tem sua tecnologia

fixada no PDI e no PPI da IES, possuindo em seu quadro de dirigentes pessoas de ilibada

idoneidade e que militam no ensino superior a longos anos.

O Curso de Pedagogia, em sua modalidade de Licenciatura, é uma das opções que a

Centro Universitário Planalto de Distrito Federal- UNIPLAN oferece aos estudantes que

optarem pelos seus serviços educacionais.

Idealizado e parametrizado em consonância com a legislação vigente e com o Projeto

Pedagógico Institucional - PPI, a Proposta de Projeto Pedagógico de Curso – PPC,

desenvolvida nos itens seguintes, tem a pretensão de:

Criar diferenciais acadêmicos e práticos com a finalidade a contemplar a formação

de profissionais da educação sintonizados com a realidade e as necessidades do

Brasil;

Ser um curso socialmente inclusivo na medida em que desenvolverá atividades

complementares envolvendo os estudantes e as comunidades do entrono de cada

Campus em ações preventivas de sócio-educação;

Manter atenção permanente em fatores de inclusão social para receber alunos

com necessidades especiais, promovendo sua inserção nos contextos escolar e

social;

Difundir o saber configurando-se em um espaço de discussão de idéias e múltiplas

concepções de mundo, por vezes contraditórias, constituindo-se em reflexo direto

dos amplos e controversos aspectos da realidade; e

Estimular os professores na busca da educação continuada com a oferta de

cursos de extensão, aperfeiçoamento e especializações.

Tendo como referencial o cenário de ser um curso pautado em bases legais e

socialmente adequado, passa-se a seguir, ao desenvolvimento e documentação dos

parâmetros que deverão oferecer as condições para a prática e a efetivação de um curso

que transcenda suas próprias expectativas.

A visão de desenvolvimento de um Curso de Pedagogia que possa criar diferenciais

e transcender as próprias expectativas dos idealizadores pressupõe a elaboração de

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elementos curriculares coerentes, a formação de equipes consistentes, o estímulo

permanente a ações de controle eficazes que possibilitem a detecção de desvios e a

imediata ação corretiva dos processos.

1.6 BASES TEÓRICAS E LEGAIS

O Curso de Licenciatura em Pedagogia foi criado para refletir e responder, com

pioneirismo e pertinência, estímulos advindos de demandas regionais específicas para

o atendimento dos novos cenários produtivos, culturais e sociais do Distrito Federal e

Entorno, e tem por base a cuidadosa leitura, entre outros, dos seguintes dispositivos

legais, em atendimento às orientações e exigências das Direitrizes Curriculares

Nacionais para a Formação de Docentes para a Educação Básica:

Lei no. 9.394/96 (Lei das Diretrizes e Bases da Educação Nacional);

Parecer CNE/CP nº. 9, de 8 de maio de 2001- Diretrizes Curriculares Nacionais

para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso

de licenciatura, de graduação plena.

Parecer CNE/CP nº. 21, de 6 de agosto de 2001 -Duração e carga horária dos

cursos de Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso

de licenciatura, de graduação plena.

Parecer CNE/CP nº. 27, de 2 de outubro de 2001-Dá nova redação ao item 3.6,

alínea c, do Parecer CNE/CP 9/2001, que dispõe sobre as Diretrizes Curriculares

Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível

superior, curso de licenciatura, de graduação plena.

Parecer CNE/CP nº. 28, de 2 de outubro de 2001-Dá nova redação ao Parecer

CNE/CP 21/2001, que estabelece a duração e a carga horária dos cursos de

Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de

licenciatura, de graduação plena.

Resolução CNE/CP nº. 1, de 18 de fevereiro de 2002 -Institui Diretrizes

Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em

nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena.

Resolução CP/CNE nº. 2, de 18 de fevereiro de 2002-Institui a duração e a carga

horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de

professores da Educação Básica em nível superior.

Lei nº. 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que altera a Lei nº. 9.394, de 20 de

dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes da educação nacional, para

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incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática

¨História e Cultura Afro-Brasileira¨, e dá outras providências.

Resolução CNE/ CES nº. 1, de 17 de junho de 2004, que institui Diretrizes

Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o

ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana;

Parecer CNE/CP nº. 4, de 6 de julho 2004-Adiamento do prazo previsto no art.

15 da Resolução CNE/CP 1/2002, que institui Diretrizes Curriculares Nacionais

para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso

de licenciatura, de graduação plena.

Decreto nº. 5.154, de 23 de julho de 2004, que regulamenta o § 2º do art. 36 e os

arts. 39 a 41 da Lei nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as

diretrizes e bases da educação nacional, e dá outras providências.

Parecer CNE/CES nº. 228, de 4 de agosto de 2004 - Consulta sobre reformulação

curricular dos Cursos de Graduação.

Resolução CNE/CP nº. 2, de 27 de agosto de 2004- Adia o prazo previsto no art.

15 da Resolução CNE/CP 1/2002, que institui Diretrizes Curriculares Nacionais

para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso

de licenciatura, de graduação plena.

Decreto nº. 5.296, de 2 de dezembro de 2004, que regulamenta as Leis nº 10.048,

de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que

especifica, e nº. 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas

gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas

portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências.

Parecer CNE/CES nº. 15, de 2 de fevereiro de 2005-Solicitação de esclarecimento

sobre as Resoluções CNE/CP nºs 1/2002, que institui Diretrizes Curriculares

Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível

superior, curso de licenciatura, de graduação plena, e 2/2002, que institui a

duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de

Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior.

Parecer CNE/CP nº. 4, de 13 de setembro de 2005-Aprecia a Indicação CNE/CP

nº 3/2005, referente às Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação de

professores fixadas pela Resolução CNE/CP nº 1/2002.

Resolução CNE/CP nº. 1, de 17 de novembro de 2005 - Altera a Resolução

CNE/CP nº 1/2002, que institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação

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de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de Licenciatura de

graduação plena.

Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005, que regulamenta a Lei nº. 10.436,

de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras, e

o art. 18 da Lei nº. 10.098, de 19 de dezembro de 2000.

Decreto nº. 5.662, de 19 de dezembro de 2005, que regulamenta o art. 80 da Lei

9.394 de 20 de dezembro de 2006, que estabelece as diretrizes e bases da

educação nacional.

Resolução CNE/CP no. 1, de 15 de maio de 2006 - Institui Diretrizes Curriculares

Nacionais para o Curso de Graduaçao em Pedagogia, licenciatura.

Decreto nº. 5.786, de 24 de maio de 2006, que dispõe sobre centros universitários

e dá outras providências.

Parecer CNE/CP nº. 5, de 4 de abril de 2006 - Aprecia Indicação CNE/CP nº

2/2002 sobre Diretrizes Curriculares Nacionais para Cursos de Formação de

Professores para a Educação Básica.

Decreto nº. 5.773, de 09 de maio de 2006 - Dispõe sobre o exercício das funções de

regulação, supervisão e avaliação de instituições de educação superior e cursos

superiores de graduação e seqüenciais no sistema federal de ensino.

Parecer CNE/CP nº. 9, de 5 de dezembro de 2007- Reorganização da carga

horária mínima dos cursos de Formação de Professores, em nível superior, para

a Educação Básica e Educação Profissional no nível da Educação Básica.

Portaria Normativa nº. 40, de 12 de dezembro de 2007. Republicada em

29/12/2010.

Lei n°11.645, de 10 de março de 2008 que altera a a Lei 9.396, de 24 de dezembro

de 1996, modificada pela Lei 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases das educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”.

Lei 11.788, de 25 de setembro de 2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes;

altera a redação do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada

pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e a Lei no 9.394, de 20 de

dezembro de 1996; revoga as Leis nos 6.494, de 7 de dezembro de 1977, e 8.859,

de 23 de março de 1994, o parágrafo único do art. 82 da Lei nº 9.394, de 20 de

dezembro de 1996, e o art. 6º da Medida Provisória no 2.164-41, de 24 de agosto

de 2001; e dá outras providências.

Desde a sua implantação, o curso de Pedagogia do UNIPLAN vem sendo

desenvolvido dentro das normas da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, no

sentido de uma nova compreensão de ensino, não só mais adequado ao tempo de

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formação, como também como uma nova fase de formação continuada, para um melhor

preparo profissional que atenda à contínua evolução da demanda de mercado.

O Curso de Licenciatura em Pedagogia do Centro Universitário Planalto do Distrito

Federal foi reconhecido pelo Ministério da Educação, pela Portaria Ministerial nº

1.368/02, e assegura a formação de profissionais do magistério de educação infantil e

fundamental (anos iniciais), além do suporte pedagógico previsto no art 64, em

conformidade com o inciso VIII do art 3º da Lei 9394/96.

1.7 ARTICULAÇÃO COM O PPI E PDI

O presente Projeto Pedagógico de Curso – PPC articula-se naturalmente com o

Projeto Pedagógico Institucional – PPI e com o Plano de Desenvolvimento Institucional –

PDI do Centro Universitário Planalto do Distrito Federal – UNIPLAN - , na medida em que

seus pressupostos refletem aqueles estabelecidos no PPI e no PDI.

A oferta de cursos de graduação, seja na modalidade presencial ou na modalidade

do ensino a distância (EAD), é abordada no PPI e devidamente planificada no PDI,

conforme depreende-se dos extratos a seguir:

O UNIPLAN tem como missão investir em um processo de ensino e aprendizagem que capacite os seus egressos a atendenderem às necessidades e expectativas do mercado de trabalho e da sociedade, com competência para formular, sistematizar e socializar conhecimentos em suas áreas de atuação. Na busca por seus objetivos, a Instituição obedece estritamente aos princípios de respeito à dignidade da pessoa e aos direitos fundamentais, proscrevendo quaisquer formas de discriminação.

(PDI do UNIPLAN: MISSÃO INSTITUCIONAL)

A Instituição tem como META: Ter Currículos de Cursos que satisfaçam as necessidades dos alunos em consonância com os objetivos institucionais. Manter a política institucional de avaliação seguindo o padrão do SINAES. Consolidação dos projetos acadêmicos identificando e priorizando as metodologias inovadoras para o ensino, extensão e atividades assistenciais. Comunicação do saber através do ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação.

(PDI UNIPLAN 2014-2018, pp.47-48).

A Instituição tem por propósito firmar-se como centro de excelência no ensino de graduação em suas diferentes categorias e programas, como necessário estágio antes de alçar-se à oferta de cursos de pós-graduação e à busca por projetos de pesquisa consistentes e significativos dentro do contexto acadêmico brasileiro. É também objetivo da Instituição relacionar-se profundamente com a comunidade, por meio de ações que levem a ela, em formas relevantes para o seu bem-estar e desenvovimento, o saber resultante de suas atividades pedagógicas e acadêmicas.

(PDI UNIPLAN)

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1.8 DESCRIÇÃO DE PARTICIPAÇÃO DO CORPO DOCENTE NAS ATIVIDADES DE

DIREÇÃO DA IES

Consoante o extrato do Estatuto da IES, apresentado a seguir, a participação do

Corpo Docente nas atividades de direção está prevista para ser realizada da seguinte

forma:

Seção I

Da Administração Superior Subseção I

Do Conselho Universitário

Art. 8º. O Conselho Universitário - CONSUNI, órgão máximo de natureza normativa, consultiva, deliberativa e jurisdicional do Centro Universitário, em assuntos de planejamento e administração geral, em matéria de ensino, pesquisa e extensão, é constituído por:

I – Reitor;

II – Vice- Reitor;

III – Pró-Reitores;

IV – por um representante dos Coordenadores de Curso de Graduação;

V – por um representante dos Coordenadores dos de Pós-Graduação, Pesquisa,

Extensão ou seus representantes;

VI – um representante do Corpo Docente;

VII – um representante do Corpo Discente;

VIII – um representante da Mantenedora;

IX – um representante do Corpo Técnico-Administrativo;

X – um representante da sociedade civil organizada, escolhido pelo Conselho

Universitário, dentre os indicados pelos órgãos representativos da sociedade.

§ 1º. Os membros do CONSUNI têm os seguintes mandatos:

I - coincidente com os mandatos ou tempo de permanência nos cargos consignados,

nos casos do Reitor, Vice-Reitor, Pró-Reitores e coordenadores de cursos de graduação e

de cursos e programas de pós-graduação;

II - dois anos para o representante do corpo docente e para o representante do corpo

técnico-administrativo, podendo ser reconduzido; e

III - um ano para o representante discente, vedada a sua recondução.

§ 2º. Os representantes constantes dos incisos IV, V, VI, VII serão indicados por seus

pares em listas tríplices.

§ 3º. Todos os membros serão nomeados pelo Presidente do CONSUNI.

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§ 4º. A Presidência será exercida pelo Reitor, que terá direito ao voto de qualidade.

§ 5º. O funcionamento do CONSUNI será regido por Regulamento próprio.

§ 6º A perda do vínculo com o Centro Universitário de qualquer membro do

CONSUNI implicará, automaticamente, na perda do respectivo mandato.

Art. 9º. Compete ao Conselho Universitário:

I - apreciar a proposta orçamentária do Centro Universitário a ser submetida à

Entidade Mantenedora;

II - decidir os recursos interpostos de decisões dos demais órgãos, em matéria

didático-científica e disciplinar;

III - aprovar e reformar este Estatuto, ouvido o Conselho de Ensino, Pesquisa e

Extensão em matérias didático-pedagógicas, para encaminhamento ao Conselho Nacional

de Educação;

IV - aprovar e reformular o Regimento Geral do Centro Universitário, ouvido o

Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão em matérias de sua competência;

Seção II Da Administração Acadêmica

Subseção I Do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão

Art. 25. O Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão - CONSEPE, órgão superior de

natureza consultiva, normativa e deliberativa , em matérias relativas ao ensino, à pesquisa e à extensão, é constituído por:

I – Reitor, seu presidente nato;

II – Vice- Reitor;

III – Pró-Reitores;

IV – coordenadores de cursos de graduação;

V – coordenadores de cursos e programas de pós-graduação

VI – representantes do corpo docente de graduação;

VII – um representante do corpo discente;

VIII – um representante da sociedade civil organizada.

§ 1º. Os membros do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão têm os seguintes

mandatos:

I - coincidente com os mandatos ou tempo de permanência nos cargos consignados,

nos casos do Reitor, Vice-Reitor, Pró-Reitores e coordenadores de cursos de graduação e

de cursos e programas de pós-graduação;

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II - dois anos para o representante do corpo docente e para o representante do corpo

técnico-administrativo, podendo ser reconduzido; e

III - um ano para o representante discente, vedada a sua recondução.

§ 2º. Os membros do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, relativos às alíneas

IV,V, VI, VII serão indicados por seus pares em listas tríplices e escolhidos pelo Reitor,

observando-se:

I – vedada a indicação de representante do corpo docente com assento obrigatório

em função de cargo;

II – os mandatos dos represetantes referidos nas alíneas IV, V e VI têm duração de

um ano, podendo ser reconduzidos;

§ 3º. Poderá ser convocado para participar das reuniões do Conselho de Ensino,

Pesquisa e Extensão, com direito a voz, dirigente de órgão ou setor do Centro Universitário,

sempre que houver matéria de interesse, a critério do Reitor.

§ 4º. A perda do vínculo com o Centro Universitário de qualquer membro do

Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão implicará, automaticamente, na perda do

respectivo mandato.

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2 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO PEDAGOGIA (LICENCIATURA PLENA)

2.1 CONCEPÇÃO E JUSTIFICATIVA

O presente Projeto Pedagógico do Curso (PPC) apresenta-se como instrumento

de orientação e normatização da organização, estrutura, gestão e prática acadêmico-

científica-profissional do curso de Pedagogia.

Como instrumento político pedagógico, foi construído coletivamente, com a

participação docente, com fins de atender à finalidade maior do UNIPLAN de “promover

o desenvolvimento do potencial dos alunos, estabelecendo condições que possibilitem

uma inserção ativa no mercado de trabalho e a solução criativa de problemas que a

sociedade propõe”, estando em conformidade com a Missão, Vocação e Princípios

Filosóficos Gerais do PPI da IES.

2.1.1 Histórico

A criação do curso de Pedagogia no Brasil foi consequência da preocupação com

a formação de docentes para o curso normal. Surgiu por meio do Decreto – Lei n.º 1.190

de 1939. Aos que concluíssem o bacharelado, seria conferido o diploma de bacharel em

Pedagogia, ou Técnico em Educação, e quando concluído o curso de Didática, o de

licenciado para atuar como professor da Escola Normal caracterizando esta forma de

organizaçao como o esquema “3+1”,característico da formaçao generalista, ou seja,

tentando fazer frente às crescentes exigências dos diversos setores da sociedade, as

escolas de formação, utilizando-se da mesma carga horária de um curso de licenciatura,

tentam formar, além do professor, um profissional com conhecimentos especializados

para outras práticas, seguindo o padrão federal universitário. Esta organização curricular

baseava-se na separação bacharelado - licenciatura, causando a dicotomia entre dois

elementos componentes do processo pedagógico: o conteúdo e o método, a teoria e a

prática.

Com o bacharelado, o pedagogo tinha o direito de ocupar cargo de técnico de

educação no Ministério de Educação, campo profissional muito impreciso quanto às suas

funções. Com a licenciatura, o curso normal se constituía como seu principal local de

trabalho, embora não exclusivo deste profissional, pois o diploma de ensino superior

bastava para lecionar no curso normal, critério estabelecido pela Lei Orgânica do Ensino

Normal.

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As mudanças ocorridas na educação durante os governos do regime militar,

sofreram fortes influências das agências internacionais e relatórios registrados pelo

governo norte-americano e pelo Ministério da Educação Nacional. Assim, as aspirações

dos empresários e dos intelectuais aliados do regime vincularam educação para a

formaçao do “capital humano”, estreitando a relação da educação com o mercado de

trabalho, subordinando-a aos planos de desenvolvimento e segurança do país e à visão

econômica de desenvolvimento. Ao encontro destes elementos, o planejamento

educacional neste período foi concebido por economistas.

Em face da necessidade de controlar política e ideologicamente a educação,

implementou-se um conjunto de leis, decretos - leis e pareceres. Dentre as leis, cabe

aqui ressaltar a Lei 5.540/68 - fixando as normas de organização e funcionamento do

ensino superior e a Lei 5.692/71 - fixando as diretrizes e bases para o ensino de 1º e 2º

graus.

No início dos anos 60, a educação brasileira teve a sua padronização com a

homologação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - 4.024/61 -, a qual foi

promulgada depois de um longo processo de discussão, e no ano seguinte ocorreu a

primeira regulamentação específica do curso de Pedagogia, o Parecer CFE 251/62 de

autoria do conselheiro Valnir Chagas.

Neste período, questionou-se a existência do curso de Pedagogia no Brasil. A

discussão se encaminhava na direção de oferta e das condições de trabalho aos

profissionais em educação, formado pelo curso. Na medida em que a formação do

professor primário deveria se dar em nível superior e a de técnicos em educação em

estudos posteriores ao da graduação, o curso de Pedagogia na atual estrutura curricular

tornava-se obsoleto. No entanto, estes encaminhamentos eram exequíveis futuramente,

posicionamento defendido pelo Conselheiro Valnir Chagas.

Descartando a ideia de extinção do curso, o conselheiro elaborou o Parecer CFE

251/62, indicando o técnico em Educação como o profissional a ser formado através do

bacharelado, como um profissional capacitado à realização das tarefas não - docentes

da atividade educacional- sem fazer menção quais seriam estas -, esse instrumento

normativo, embora ainda impreciso, deu início a um campo de trabalho a ser delineado

a partir de meados dos anos 50. Outro campo de atuação foi mais delimitado, a docência

na formação do professor das disciplinas pedagógicas do curso normal.

Face às expectativas da organização da educação em direção às necessidades

específicas do mercado, outro dispositivo é direcionado ao curso de Pedagogia. O

Parecer CFE 252/69 também de autoria de Valnir Chagas parecia dirimir a imprecisão

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da identidade do pedagogo, na medida em que direcionava a sua atuação e lhe conferia

o diploma único de Licenciado, formando professores para o ensino normal e os

especialistas nas áreas de orientação, de administração, de supervisão e inspeção para

o exercício das funções em escolas e em sistemas escolares.

O perfil mais preciso desenhado por este parecer, causou a reorganização

curricular; tendo uma base comum de disciplinas a todos os profissionais da educação e

uma parte específica composta por disciplinas de acordo com cada habilitação. Como

consequência do contexto histórico, político e econômico da sociedade brasileira,

influenciada pela norte-americana, a parte específica baseava-se numa concepção

tecnicista de educação e dos aspectos circunscritos a ela. Apesar disso, o currículo

permaneceu fragmentado, pois

[...] não se pode formar o educador com partes desconexas de conteúdos, principalmente quando essas partes representam tendências opostas em educação: uma tendência generalista e uma outra tecnicista. Essas tendências (...) a primeira quase que exclusivamente na parte comum, considera que ela se caracteriza ‘grosso modo’, pela desconsideraçao da educaçao concreta como objeto principal e pela centralização inadequada nos fundamentos em si ( isto é, na psicologia e não na educação; na filosofia e não na educação, e assim por diante). A segunda, por sua vez, é identificada com as habilitações, consideradas como especializações fragmentadas, obscurecendo seu significado de simples divisão de tarefas do todo que é a ação educativa escolar. (SILVA, 1999, p. 70).

A organização curricular destinou-se predominantemente à formação do

Especialista em Educação (supervisor escolar, orientador educacional, administrador

escolar, inspetor escolar). Neste sentido, a concepção dicotômica, característica do

currículo anterior, continuava presente na nova estrutura do curso, apenas sobre uma

outra forma de organização curricular. Sua essência preconizava a intensa

especialização de funções e de formação de técnicos, correspondentes às exigências

da divisão social do trabalho. (BRZEZINSKI, 1992, p. 77). O curso baseado nas

habilitações formava profissional específico para áreas também específicas, contribuindo

para a fragmentação e a divisão do trabalho pedagógico e, mais especificamente a do

trabalho intelectual, os especialistas.

Com a Reforma de Ensino de 1º e 2º graus- Lei 5.692/71, os cursos superiores de

formação (Licenciaturas) sofreram modificações, objetivando ajustá-los às necessidades

criadas pela mencionada reforma. Alguns instrumentos foram elaborados, a fim de

direcionar os cursos.

Quando da notícia sobre a reativação das indicações sustadas pelo MEC no final

dadécada de 70, chega aos professores e estudantes universitários, os quais se

organizaram na perspectiva de intervir na reformulação dos cursos de formação em nível

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nacional. Os registros das discussões deste início de mobilização constituíram-se em

importantes documentos a respeito do curso e da identidade do pedagogo, aí

encontramos a gênese das entidades representativas do movimento dos educadores até

a atualidade.

A despeito do valor do próprio processo de discussão e de seus possíveis efeitos

na dinâmica das instituições de ensino, o fato é que a legislação que informava tais

cursos até recentemente – ou seja, até a aprovação da nova Lei Diretrizes e Bases da

Educação Nacional, a Lei Federal nº 9394/96 – datava de 1969, tendo permanecido

inabalada, portanto, por quase 30 anos. Isso sem apelar para sua significação social,

econômica e política - assim como a da própria Lei da Reforma Universitária que a

orientava – na medida em que foi aprovada no período mais autoritário do regime militar

iniciado em 64 com o paradigma de “formar todo professor como educador”, o Comitê

de São Paulo se posiciona contra a concepção tecnicista sustentadora e orientadora da

atuação do então C.E.F., principalmente a partir de 69, em relação aos cursos superiores

de formação de profissionais em Educação. No entanto não se referiu ao curso de

pedagogia e muito menos à figura do pedagogo. Ao posicionar-se contrário à visão

tecnicista, não propôs outra matriz teórica metodológica, restringindo-se apenas a criticar

o existente.

O Documento Final resultante do encontro ocorrido em Belo Horizonte, torna-se a

referência básica para o encaminhamento das reflexões sob a “Formaçao do Educador”.

Da proposta do Comitê Regional de São Paulo permanece a ideia da formação do

professor como educador para as diferentes etapas ou modalidades de ensino e também

a da docência como a base da identidade profissional de todo o educador. A ideia do

núcleo comum de estudos visando à compreensão da problemática educacional

brasileira é mantida, com o novo nome de “base comum nacional” dos cursos de

formação de educadores.

A docência como base da identidade profissional e a base comum nacionaldos

cursos de formação de educadores foram alguns dos princípios elaborados e defendidos

pelo Movimento Nacional dos Educadores. O movimento dos educadores- CONARCFE

(Comissão Nacional de Reformulação dos Cursos de Formação do Educador) até 1990,

e em seguida a ANFOPE (Associação Nacional pela Formação dos Profissionais da

Educação), em seus encontros nacionais passaram a ampliar os seus princípios

enriquecidos pela troca de experiência entre os educadores e, pelo início da discussão

teórica a respeito do curso.

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A partir das distintas posições teóricas apontadas nos relatórios dos diversos

encontros em níveis nacional e estadual, o indicativo foi o de conciliar os princípios

defendidos e firmados no decorrer do processo de discussão com as imposições da

legislação vigente, em outras palavras, nos vários cursos de Pedagogia tentava-se

amenizar os efeitos tecnicista do Parecer CFE 252/69 para a educação.

No percurso histórico do curso, percebemos discursos antagônicos quanto a

sua manutenção ou a sua extinção. Desde a sua criação, a identidade do pedagogo e a

organização curricular foram temáticas para debates acirrados, porém, sem precisão nos

resultados. Quando se definiu o perfil do pedagogo, o mercado de trabalho não era

compatível para contemplar os profissionais. Diante das controvérsias acerca do curso

e do seu profissional, percebia-se o cerne das imprecisões não era de cunho prático-

institucional e, sim, referentes à dimensão teórico - epistemológica da Pedagogia. A

discussão a respeito do curso ganha mais consistência teórica, a partir da década de 90.

Desde da década de 1990 até os dias atuais o curso de pedagogia teve seu

foco na formação de professores, ganhando destaque tanto no discurso oficial do

governo, como nos discursos dos educadores. Pareceres, decretos, leis e instituições

formadoras tomaram conteúdo/forma sob as inúmeras diretrizes governamentais. Por

outro lado, a Lei de Diretrizes e Bases, Lei 9394/96, consagra a autonomia das

instituições de elaboração de suas propostas com a aprticipação dos profissionais da

educação. Em decorrência dessa Lei além das universidades, novos espaços foram

criados e legalizados para a formação de professores para a Educação Básica, dentre

eles, Institutos Superiores de Educação. Os Institutos Superiores de Educação

oferecerão programas e cursos, entre os quais o Curso Normal Superior visando à

formação de docentes para a Educação Infantil e para as séries iniciais do Ensino

Fundamental,

A criação dos ISEs, aos quais se atribui a responsabilidade da formação de todos os professores para a Educação Básica, sob a justificativa de integração espacial e pedagógica do processo formador, acabou exacerbando o dualismo que caracteriza o modelo de licenciatura vigente, ao separar a atividade de formação da atividade de produção de conhecimentos essenciais à docência de cada área, desenvolvida no ambiente universitário e responsável pelos significativos avanços teóricos na área da Educação nos últimos trinta anos. (Anfope, 2002, p. 3).

Historicamente, a formação dos educadores dos anos iniciais do ensino

fundamental (a extinta 1ª a 4ª séries do 1º grau) era objeto do curso de Magistério do 2º

grau. A partir da Lei 9394/96 esse nível de formação ganhou outros espaços

institucionais, conforme o seu artigo 62:

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A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, em universidades e institutos superiores de educação, admitida como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nas quatro séries do ensino fundamental, a oferecida em nível médio na modalidade normal. (MEC, 1996, p. 67-68)

A formação do educador dos anos iniciais do ensino fundamental e da educação

infantil aparentemente na década de 90 recebeu maior destaque e importância na ótica

das instâncias oficiais, o que não resultou em mudanças de qualidade dessa formação,

mas ao contrário, com a criação dos Institutos Superiores de Educação, priorizou-se a

docência, esvaziando-se a pesquisa e a extensão. Referendamos nesse sentido o

próprio texto da Resolução CP n.º 1 de 30 de setembro 1999, a qual dispõe sobre a

criação dos Institutos Superiores de Educação no seu artigo 1º:

Os institutos superiores de educação, de caráter profissional, visam à formação inicial, continuada e complementar para o magistério da educação básica, podendo incluir os seguintes cursos e programas: curso normal superior, para licenciaturas de profissionais em educação infantil e de professores para os anos iniciais do ensino fundamental; 1º § Os cursos e programas dos institutos superiores de educação observarão, na formação de seus alunos: I- articulação entre teoria e prática, valorizando o exercício da docência; II-(...); III- o aproveitamento da formação e experiências anteriores em instituições de ensino e na prática profissional. (MEC, 1999)

Nesta direção, o curso de Pedagogia que tem por objeto fundamental a

educação e a prática social da educação, recuperaria a ruptura entre o professor e o

especialista em educação e o rompimento na prática com a visão orgânica da formação

do professor construída no país nos últimos anos. A possível ruptura desconsidera os

movimentos dos profissionais da educação, os quais desde a década de 80, lutam pela

afirmação da docência como base do curso de Pedagogia,

O eixo de sua formação é o trabalho pedagógico, escolar e não escolar, que tem na docência, compreendida como ato educativo intencional, o seu fundamento. É a ação docente fulcro do processo formativo dos profissionais da educação, ponto de inflexão das demais ciências que dão suporte conceitual e metodológico para a investigação nos múltiplos processos de formação humana. A base dessa formação, portanto, é docência considerada em seu sentido amplo, enquanto trabalho e processo pedagógico construído no conjunto das relações sociais e produtivas, e, em sentido estrito, como expressão multideterminada de procedimentos didático-pedagógico intencionais, passíveis de uma abordagem transdisciplinar. Assume-se, assim, a docência no interior de um projeto formativo e não numa visão reducionista de um conjunto de métodos e técnicas neutros deslocado de uma dada realidade histórica. Uma docência que que contribui para a instituição de sujeitos. (Anfope, 2001, p. 14).

Assim, a universidade passa a ser considerada o locus privilegiado “ pela sua

universalidade e tem no seu interior o papel central na organização e produção do

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conhecimento na área educacional”, da formaçao do educador, devido a sua sustentaçao

da pesquisa e da extensão, que, são eixos centrais para a produção do conhecimento

necessária no processo de formação do professor.

A nova concepção e a proposta de organização para a Formação de Professores

da Educação Básica atingiram, substancialmente, a tradição da formação do professor

e do pedagogo, na medida em que na esfera dos cursos de Licenciatura passou a pautar-

se na atual política de concepção de organização e de formação dos profissionais de

educação adotada pelo Conselho Federal de Educação ao aprovar a Resolução sobre

os Institutos Superiores de Educação – Resolução n.º CNE/CP 001/1999 e o Parecer

sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação

Básica, em Nível Superior, curso de Licenciatura, Graduação Plena, Parecer CNE/CP

n.º 009/2001.

Nesse Parecer, CNE/CP n.º 009/2001.encontra-se uma extensa fundamentação

das mudanças de concepção sobre a formação de professores, mas sendo de natureza

conceitual não trata de questões de carga horária nem de duração das licenciaturas.

Essas matérias foram regulamentadas pela Resolução CNE/CP nº 002/2002. O Parecer

CNE/CP nº 28/2001, vinculado a esta última Resolução, defende a necessidade de

prever para o componente curricular Estágio Supervisionado uma carga horária mínima

de 400 horas. Num contexto mais atual temos o Parecer CNE/CP no 5/2006 e o Parecer

CNE/CP no 9/2007 que prevêem a reorganização da carga horária mínima de 2800 para

os cursos de formação de professores destacando a necessidade de no mínimo 300

horas de estágio curricular e 2500 horas dedicadas as demais atividades formativas.

Em cumprimento ao Decreto Federal nº 5626/2005,que determina que Libras

deve ser inserida nos cursos de formação de professores para o exercício do magistério,

em nível médio e superior, foi introduzida Libras como disciplina curricular obrigatória na

matriz curricular do curso.

Esta nova concepção de organização e orientação acerca das diretrizes

curriculares para os cursos de formação em Licenciatura em Educação Básica propõe a

formação de um professor que articule os saberes que definem sua identidade

profissional, a saber: os conhecimentos dos conteúdos de formação específicos,

pedagógicos e integradores para que possa refletir sobre sua prática profissional e

intervir, a partir desta prática, melhorando-a de forma coletiva sempre na direção de

facilitar as aprendizagens dos seus alunos.

Entendemos que, a Pedagogia é um campo de intervenção profissional

abrangente, complexo e em constante transformação. AMZE (2004, p. 1) considera que

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os novos tempos exigem um padrão educacional que esteja voltado para o

desenvolvimento de um conjunto de competências e de habilidades essenciais, a fim de

que os alunos possam fundamentalmente compreender e refletir sobre a realidade,

participando e agindo no contexto de uma sociedade comprometida com o futuro. Assim,

faz-se necessário uma nova concepção de formação de professores, orientada por

concepções críticas e transformadoras, educacionais e sócio- culturais.

É interesse do Centro Universitário Planalto do Distrito Federal – UNIPLAN –, ao

ofertar cursos dessa natureza, participar ativamente da transformação em curso da

configuração atual do ensino brasileiro, no qual paradigmas tradicionais, como a

oposição entre ensino profissional, associado à mera formação de mão-de-obra, e o

ensino tradicional, associado à suposta elite intelectual, estão sendo postos à prova e,

forçosamente, assumindo outros valores em virtude da reestruturação mais profunda da

própria dinâmica das forças sociais que compõem o País e das novas demandas de

formação integral do cidadão.

2.1.2 Justificativa

A Relevância Social do Curso de formação do Licenciado em Pedagogia volta-se

ao desenvolvimento de sua capacidade reflexiva buscando nas teorias científicas a

articulação às práticas, a partir da compreensão e da análise do todo que constitui a

organização do trabalho educativo, quer em instituições públicas ou particulares,

escolares ou não escolares, tendo como meta a transformação da sociedade.

Desde a sua entrada em operação, o curso tem evoluido, procurando sempre, por

meio do Núcleo Docente Estruturante (NDE), se adequar às normas emanadas pelo

Ministério da Educação e demais legislação pertimente.

A oferta do curso está calcada nas seguintes linhas mestras para a ação

pedagógica:

Busca da qualidade e da excelência da formação, comprometida com os padrões

atuais das transformações sócio-culturais e do desenvolvimento científico e

tecnológico;

Formação profissional, com ampla e sólida base teórica, capacidade de análise

do social e domínio dos procedimentos técnicos necessários ao exercício

profissional;

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Valorização da dimensão sócio-política e cultural, desenvolvendo a capacidade

de leitura crítica de problemas e seus impactos locais, regionais e nacionais, que

subsidiará a inserção do egresso no mundo do trabalho, como sujeito que

participe de sua construção, assumindo, portanto, o exercício profissional na

direção da solução de problemas e da cidadania, referenciado por sólidos padrões

éticos.

Busca-se ampliar a visão educativa, sensibilizando o futuro Pedagogo para as

ocorrências internacionais, as necessidades nacionais e as urgências sociais,

dimensionando-as para o âmbito regional e local a fim de torná-lo competente para atuar

como profissional e como agente social:

Prioritariamente, na docência de Educação Infantil e Magistério de Ensino

Fundamental – anos iniciais;

Na Educação Profissional na área de serviços e de apoio escolar;

Na Educação de Jovens e Adultos;

Nas reuniões de formação pedagógica; e

No exercício do suporte pedagógico como profissional da educação, previsto

no Art. 64 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de nº 9394/96,

assegurado no Art. 14 das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de

Pedagogia, Resolução CNE de 15 de maio de 2006, atuando na gestão de

processos educativos, no planejamento, implementação, coordenação,

acompanhamento e avaliação de atividades e projetos educativos.

Tomando-se por base o trabalho pedagógico como o principal articulador na

formação do Pedagogo, firma-se o currículo, por meio da ênfase na prática docente, na

pesquisa educacional, nas diferentes linguagens, de modo teórico e laboratorial,

aproximando-as dos meios de comunicação e visualizando a perspectiva da Educação

a Distância.

A relevância da formação do licenciado em Pedagogia deve-se ao

desenvolvimento de sua capacidade reflexiva ao buscar nas teorias científicas a

articulação às práticas, tanto na perspectiva da docência como na formação do

profissional da educação de suporte pedagógico, o cenário enseja atenção aos espaços

da educação escolar e não escolar, cuidando-se, entretanto, para não ocorrer

fragmentação do curso.

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Partindo da compreensão e da análise do todo em que se constitui a

organização do trabalho educativo, em instituições públicas ou particulares, escolares ou

não escolares, e tendo como indicador a transformação da sociedade, todo processo

visa o desenvolvimento econômico e o acesso à cidadania.

Objetivando tais dimensões, o curso de Pedagogia do UNIPLAN busca

reformulações significativas na busca de novos conhecimentos e suas relações com as

novas demandas socioculturais e consequente ampliação de conhecimentos técnicos,

preocupando-se com a adequação aos novos parâmetros legais e as Diretrizes

Curriculares Nacionais.

O UNIPLAN apresenta o desejo e apropriadas condições para servir à sociedade

e à categoria dos profissionais da Educação, implantando, por isso, um curso digno e

diferenciado de forma a valorizar a comunidade na qual está inserida. Para alcançar este

propósito, a Instituição coloca à disposição sua estrutura física, docente e organizacional,

proporcionando o ambiente adequado para a formação dos estudantes, nos três

diferentes momentos em que a atividade universitária acontece: ensino, pesquisa e

extensão.

Considerando o contexto nacional, o Curso Licenciatura em Pedagogia em tela

tem seu currículo elaborado de modo a contemplar as competências profissionais gerais

definidas para a área profissional.

Por outro lado, a participação em grupos de pesquisa para Iniciação Científica,

participação em eventos científicos e culturais e visitas técnicas, estão entre as

atividades que sabidamente favorecem diretamente a integração pretendida dessas

dimensões na formação profissional do aluno. Além disso, Outras formas indiretas de

buscar tal articulação não menos importante, ainda para efetivar as relações entre o

ensino, pesquisa e extensão, os cursos de graduação deverão incentivar especialmente:

a realização de atividades que incentivem o estudante a refletir sobre sua

área de formação e seu campo de atuação profissional, por meio de

práticas como a participação e posterior relato e análise em palestras,

seminários, workshop e outros eventos;

a operacionalização, na prática pedagógica, de aprendizagens realizadas

pelos docentes em estudos de atualização, especialização, Pós-graduação

etc.;

a disponibilização regular, pelos docentes, de contribuições advindas de

pesquisas e de eventos científicos e culturais;

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a realização de parcerias com entidades de classes, associações e órgãos

como Secretaria de De Educação do Distrito Federal e outras Instituições

de Ensino;

a promoção de palestras proferidas por docentes de cursos de pós-

graduação em áreas de formação do aluno e de seminários realizados por

pós-graduandos junto aos acadêmicos e professores do curso;

a realização de pesquisas e de atividades de extensão a partir de

situações-problema detectadas no ensino.

Como mecanismos já instituídos temos as “semanas profissionais”, que

são encontros com profissionais de destaque das áreas, nos quais os alunos assistem

palestras, participam de debates com os profissionais e apresentam painéis e

exposições relacionadas ao tema. A organização desses eventos é realizada por meio

de parceria entre alunos, professores e coordenadores, como atores da Instituição e os

Segmentos Produtivos, tendo como atores os profissionais convidados. Além disso, o

Centro Universitário Planalto do Distrito Federal oferta a seus alunos o Programa de

Monitoria e o Programa de Inciação Científica – PIC, com editais próprios e bolsas e/ou

descontos, como incentivo à participação discente e, ainda, mantém diversos convênios

com os mais variados setores da sociedade.

Justifica-se, ainda, que o interesse do UNIPLAN em oferecer o Curso de

Licenciatura em Pedagogia, com habilitação no magistério (Educação Infantil e Ensino

Fundamental - anos iniciais), centra-se na possibilidade da Instituição implantar uma

formação estruturada em princípios inovadores e articulados com atualizada produção

na área da Educação.

Justifica-se, em todos esses termos, que a criação do Curso de Licenciatura em

Pedagogia, com habilitação no magistério, do UNIPLAN visa contribuir para a sociedade,

para o Estado e para o País, propiciando a formação de educadores, Educação Infantil

e Ensino Fundamental - anos iniciais, tendo em vista a melhoria do ensino da educação

no sistema educacional brasileiro, bem como de qualificar profissionais para ocuparem

posições quer no mercado de trabalho quer fora do ambiente escolar.

Além disso, pode se justificar a existência desse curso dentro do contexto

institucional, uma vez que o UNIPLAN se destaca nas regiões metropolitanas do Brasil,

nas quais se insere, pela sua presença qualitativa na oferta de cursos de graduação e

pós-graduação, pela concentração de suas próprias unidades de ensino em seus

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próprios campi e pelos seus serviços comunitários e formas de relacionamento com a

empresa pública e privada que tem realizado, vem realizando e pretende intensificar.

2.1.2.1 Contexto Regional

2.1.2.1.1 Inserção Regional

Com relação ao contexto regional, o UNIPLAN está inserido na região conhecida

como RIDE, a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno, que

compreende o Distrito Federal mais os municípios goianos de Novo Gama, Valparaíso,

Cidade Ocidental, Luziânia, Cristalina, Santo Antônio do Descoberto, Águas Lindas,

Alexânia, Abadiânia, Pirenópolis, Corumbá, Cocalzinho, Padre Bernardo, Água Fria,

Planaltina de Goiás, Vila Boa, Formosa e Cabeceiras, e os municípios mineiros de Unaí

e Buritis. Conta com 3.506.967 habitantes (IBGE/2007).

2.1.2.1.2 Economia

Além de ser centro político, Brasília é um importante centro econômico. A cidade

é a 3ª mais rica do Brasil, exibindo um Produto Interno Bruto (PIB) de 99,5 bilhões de

reais, o que representa 3,76 % de todo o PIB brasileiro.A principal atividade econômica

da capital federal resulta de sua função administrativa. Por isso seu planejamento

industrial é estudado com muito cuidado pelo Governo do Distrito Federal. Por ser uma

cidade tombada pela Unesco, o governo de Brasília tem optado em incentivar o

desenvolvimento de indústrias não poluentes como a de softwares, do cinema, vídeo,

gemologia, entre outras, com ênfase na preservação ambiental e na manutenção do

equilíbrio ecológico, preservando o patrimônio da cidade. A economia de Brasília sempre

teve como principais bases a construção civil e o varejo. Foi construída em terreno

totalmente livre, portanto ainda existem muitos espaços nos quais se pode construir

novos edifícios. À medida que a cidade recebe novos moradores, a demanda pelo setor

terciário aumenta, motivo pelo qual Brasília tem uma grande quantidade de lojas, com

destaque para o Shopping Conjunto Nacional, localizado no centro da capital.

A agricultura e a avicultura ocupam lugar de destaque na economia brasiliense.

Um cinturão verde na Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e

Entorno abastece a cidade e já exporta alimentos para outros locais.Brasília está hoje

entre as áreas urbanas de maior índice de renda "per capita" do Brasil.

2.1.2.1.3 População

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Para obter os dados da população e projeções, foram utilizadas diversas fontes,

sendo a Codeplan e o IBGE as principais. Na Tabela 1, a seguir, apresentam-se as

estimativas da população do Distrito Federal e suas projeções, para o período

1960/2031.

Tabela 1 – Estimativas da população do Distrito Federal, no período 1960/2031

Ano População Acréscimo anual

Taxa de crescimento

anual - %

1960 134992 - -

1961 178228 43236 32.03

1962 222727 44499 24.97

1963 266899 44172 19.83

1964 313290 46391 17.38

1965 350748 37458 11.96

1966 388202 37454 10.68

1967 438442 50240 12.94

1968 487284 48842 11.14

1969 530122 42838 8.79

1970 547276 17154 3.24

1971 610319 63043 11.52

1972 673361 63042 10.33

1973 736604 63243 9.39

1974 799425 62821 8.53

1975 862490 63065 7.89

1976 925532 63042 7.31

1977 988574 63042 6.81

1978 1051616 63042 6.38

1979 1114659 63043 5.99

1980 1172582 57923 5.20

1981 1214258 41676 3.55

1982 1256685 42427 3.49

1983 1299407 42722 3.40

1984 1342908 43501 3.35

1985 1386033 43125 3.21

1986 1427654 41621 3.00

1987 1468633 40979 2.87

1988 1508954 40321 2.75

1989 1548642 39688 2.63

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1990 1587015 38373 2.48

1991 1621458 34443 2.17

1992 1670943 49485 3.05

1993 1720149 49206 2.94

1994 1769489 49340 2.87

1995 1818802 49313 2.79

1996 1868199 49397 2.72

1997 1917766 49567 2.65

1998 1967649 49883 2.60

1999 2018121 50472 2.57

2000 2069094 50973 2.53

2001 2136399 67305 3.25

2002 2202846 66447 3.11

2003 2267737 64891 2.95

2004 2330678 62941 2.78

2005 2391313 60635 2.60

2006 2449376 58063 2.43

2007 2504684 55308 2.26

2008 2557160 52476 2.10

2009 2606885 49725 1.94

2010 2654059 47174 1.81

2011 2698787 44728 1.69

2012 2741213 42426 1.57

2013 2781600 40387 1.47

2014 2820178 38578 1.39

2015 2857163 36985 1.31

2016 2892768 35605 1.25

2017 2927147 34379 1.19

2018 2960413 33266 1.14

2019 2992631 32218 1.09

2020 3023861 31230 1.04

2021 3054130 30269 1.00

2022 3083417 29287 0.96

2023 3111665 28248 0.92

2024 3138766 27101 0.87

2025 3164608 25842 0.82

2026 3189059 24451 0.77

2027 3211979 22920 0.72

2028 3233265 21286 0.66

2029 3252822 19557 0.60

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2030 3270564 17742 0.55

2031 3286404 15840 0.48

Fontes: 1) Codeplan – Estimativa da população em 1º.de julho de cada ano (POT- DF, 1977, p.38); 2) Codeplan – Estudo das Condições Sócio-Econômicas das localidades Urbanas e Periféricas ao Plano-Piloto. Brasília, 1975; 3) Demografia e mão-de-obra no DF – Parte I – Demografia – Brasília/1970 (Estimativas não publicadas, POT-DF, 1977, p.40); 4) IBGE – Estimativas em 1º.de julho de cada ano. In: Caracterização da População do Distrito Federal – Aspectos Básicos Socioeconômicos, DF, 1984; 5) IBGE – Censos demográficos de 1960, 1970, 1980, 1991, 2000.; 6) IBGE - Estimativas da população do Distrito Federal em 1º.de julho de cada ano. Revisão de 2008.

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FIGURA1 – Projeção das taxas de crescimento populacional anual (%),Brasília, Distrito Federal, 1960/2031

Fonte: Tabela 1

FIGURA 2– Projeção de crescimento populacional, Brasília, Distrito Federal, 1960/2031

Fonte: Tabela 1

Observa-se na Tabela 1altíssima taxa de crescimento anual, acima de 10% ao

ano, no período 1960-1968, quando da inauguração da cidade de Brasília e da

implantação do Distrito Federal. Em 1969 e 1970 temos taxas menores de crescimento

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anual, no valor de 8,79% e 3,24%, respectivamente. Há retomada forte nas taxas de

crescimento anual em 1971 e 1972, com crescimentos de 11,72% e 10,33%,

respectivamente.

Porém, de 1973 a 2000, há um declínio anual nessas taxas que passam de 9,39%

em 1973 a 2,53% em 2000. Além disso, após pequeno crescimento no período 2001-

2002, há, claramente, um declínio da taxa de crescimento anual da população, tendendo

a ser menor do que 1%, a partir de 2022, e chegando a 0,48% em 2031, segundo as

estimativas apresentadas na Tabela1.

2.1.2.1.4 Educação

A educação de Brasília, no período de construção da capital, tinha como propósito

se diferenciar da educação no restante do Brasil. Sob os pressupostos do movimento

Escola Nova, comandado pelo educador Anísio Teixeira e seguido, em especial, pelo

antropólogo Darcy Ribeiro, o qual priorizava o desenvolvimento do intelecto em

detrimento da memorização, as escolas primárias foram divididas entre escolas-classe

e escolas-parque. Nas primeiras, as crianças passariam quatro horas diárias aprendendo

conteúdos e nas segundas, mais quatro horas praticando atividades extracurriculares:

artes e esportes, por exemplo. Esse modelo, como em outras estruturas de poder na

capital federal, se concentra significativamente no Plano Piloto.

FIGURA 3 - Biblioteca Nacional de Brasília

Em Brasília, as escolas secundárias estão localizadas na L2, W4 e W5. A cidade

possui duas universidades públicas, a Universidade de Brasília, instituição federal

reconhecida internacionalmente por seu pioneirismo na implantação da política de cotas

para negros, em 2003, e a Escola Superior de Ciências da Saúde, mantida pelo governo

distrital. Além disso, em 2010, segundo dados do Censo Escolar da Secretaria de Estado

de Educação do Distrito Federal, haviam 508.944 estudantes, matriculados na Rede

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Pública Estadual do Distrito Federal, totalizando-se todas as etapas e modalidades da

educação básica. Considerando-se que, em média, o número total de alunos das escolas

privadas da educação básica é, aproximadamente, 20% do número de alunos da rede

pública estadual, podemos projetar uma população estudantil da educação básica de,

aproximadamente, 600.000 alunos.

Portanto, em razão desse contexo regional socioeconômico e educacional,

justifica-se uma grande demanda para o ensino superior e, em particular, para o curso

de licenciatura em Pedagogia, que forma professores para a Educação Infantil e Ensino

Fundamental - anos iniciais.

2.1.3 Concepção do curso

O curso de Licenciatura em Pedagogia UNIPLAN, atrelada ao PPI (2006), baseia

sua ação pedagógica em princípios educacionais que propõem:

formação crítica e construtiva;

excelência de processos;

autonomia intelectual;

preparação técnico-científica;

postura ética e profissional.

A institucionalização destes princípios é assegurada pelo projeto de ensino

interdisciplinar, voltado para centros de interesses, que tem por objetivo a construção da

autonomia intelectual do aluno, considerando também:

a organização global do conhecimento;

a metodologia baseada em problemas;

a interação do aluno com o objeto de estudo;

as oportunidades diversificadas de aprendizagem;

a contextualização.

Seguindo o papel do Centro Universitário e seus princípios educacionais, o Curso

de Pedagogia “pretende promover em níveis cada vez mais específicos e elevados em

termos de abstração e complexidade – a aquisição e a construção do conhecimento

humano, contribuindo para o desenvolvimento do indivíduo e da sociedade”. (PPI -

UNIPLAN).

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O curso de Pedagogia é concebido como espaço de formação do educador que

atenda as demandas postas atualmente pela sociedade brasileira à educação e, por

meio de uma postura crítica, reflexiva e investigativa possa interferir na construção de

uma educação escolar de maior qualidade.

Orientamo-nos, dessa maneira, pela concepção de que o profissional deve ter em

sua formação inicial a oportunidade de construir autonomia, competência técnica e

política. Decorre dessa necessidade que o curso de Pedagogia deve ser o lócus

propiciador de sólida formação acadêmica e profissional, da qual depende a articulação

entre teoria e prática, em que se atrela fundamentação teórica e pesquisa à

problematização do ensino diante de situações reais de prática, levando à vivência da

práxis, exercício de formação contínua.

Sem perder de vista que a docência constitui a base da identidade do profissional

que se quer formar, o curso organiza-se de maneira a articular a formação específica

deste profissional diante de conhecimentos em áreas próprias do ensino, como da arte,

da música e do lazer,do esporte e da saúde, que são temas transversais na formação e

na prática do futuro docente.

A concepção aqui apresentada foi formulada a partir do reconhecimento de que a

autonomia e a flexibilidade preconizada pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional (Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996), possibilitando às Instituições

demonstrarem competência para elaboração do currículo de seus cursos, com ampla

liberdade para interagir com as peculiaridade regionais, com contexto institucional, com

as demandas do mundo do trabalho e com as características, interesses e necessidades

da comunidade.

Nesse ínterim, o curso de Pedagogia do UNIPLAN, num diálogo profícuo com este

contexto, pretende não dicotomizar educação formal da não-formal, entendendo ser

possível estabelecer uma inter-relação entre o mundo escolar e a comunidade que o

cerca. Daí a explicitação, em nossa proposta curricular, de conteúdos, estudos e

metodologias, que contemplem a ação educativa na escola e fora dela. Ressaltamos que

temos consciência de que a essência da atuação do profissional da educação é o ato

educativo, mas entendemos a necessidade contemporânea de que esta atuação seja

vivenciada tanto no interior da escola, quanto em outros ambientes educativos.

Assim, é desafio do curso de Pedagogia do UNIPLAN, atrelar conhecimentos

didático-pedagógicos aos específicos da área, diante de orientações acadêmicas e

científicas e do princípio da práxis, onde se alcança uma intervenção crítica e criativa,

fundamentada e baseada na manifestação educativa.

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Nesse contexto, foi estabelecida a fundamentação conceitual do curso proposto,

isto é, a definição de seus eixos norteadores ou eixos articuladores, definido o campo de

aplicação profissional do mesmo como sendo o de formação de professores para a

Educação Básica - anos iniciais e ensino fundamental (anos iniciais) e ambientes

educativos, em nível superior, curso de Licenciatura.

2.1.4 Eixos temáticos do curso

Foi estabelecido o primeiro eixo, como articulador dos diferentes ambientes de

conhecimento profissional, que independentemente das disciplinas e dos seus

conteúdos, prevê um confrontamento com os meios de atuação profissional em sua

formação através de recursos para que se possa contemplar a complexidade da

formação e estimular a participar de tempos e espaços curriculares diversificados que

serão instituídos como oficinas, seminários, grupos de trabalho supervisionado, grupos

de estudos, tutorias em eventos, atividades de extensão, de pesquisa e de iniciação

científica.

O segundo eixo é articulador da interação e comunicação e do desenvolvimento

da autonomia intelectual e profissional. Isto será estimulado no curso proposto pelo

UNIPLAN, pelo incentivo aos alunos em formação, para que tenham iniciativas próprias

de participação e organização de grupos de estudos, seminários amplos, exposições e

debates, entre outras formas de atividades, que versem sobre temas educacionais e

profissionais, sem esquecer a elaboração de trabalhos acadêmicos e de cunho científico.

O terceiro eixo se constitui como articulador entre disciplinaridade e

interdisciplinaridade. A formação do professor demanda estudos disciplinares que

possibilitem a sistematização e aprofundamento de conceitos, relações e significados

das práticas sem cujo domínio torna-se impossível construir competências profissionais.

Este domínio deve referir-se tanto aos objetos de conhecimento a serem transformados

em objetos de ensino, quanto aos fundamentos psicológicos, sociais, motores e culturais.

Sendo o professor um profissional que está sempre mobilizando conhecimentos das

diferentes disciplinas e colocando-os a serviço de sua tarefa profissional, a matriz

curricular do curso de formação docente não deve ser uma mera justaposição ou

convivência de estudos disciplinares e interdisciplinares. Ela deve permitir o exercício

permanente de aprofundar conhecimentos disciplinares e práticas pedagógica, e ao

mesmo tempo, indagar quanto a relevância e pertinência para compreender, planejar,

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executar e avaliar situações de ensino e aprendizagem. Esta indagação só pode ser feita

através de uma perspectiva interdisciplinar.

O quarto eixo é articulador da formação comum e específica, como se sabe um

dos grandes desafios da formação de professores é a constituição de competências

comuns aos professores da Educação Básica e ao mesmo tempo o atendimento às

especificidades do trabalho educativo com as diferentes etapas da escolaridade nas

quais o profissional irá atuar, o que define que a docência deverá ser tratada de modo

específico durante o curso.

Assim, a organização curricular do curso ora proposto inclui espaços para a

sistematização comum de questões centrais da educação e da aprendizagem, bem

como de sua dimensao prática; a “sistematizaçao sólida e consistente de conhecimento

sobre objetos de ensino”; a “construçao de perspectiva interdisciplinar, tanto para os

professores de atuação multidisciplinar, quanto para especialistas de área ou disciplina,

aí incluídos projetos de trabalho”; nao se esquecendo que existem modalidades ou

campos específicos de atuação, como crianças e jovens em situação de riscos, jovens e

adultos, escolas rurais e classes multiseriadas, educação especial e educação indígena.

O quinto eixo é articulador dos conhecimentos a serem ensinados e dos

conhecimentos educacionais e pedagógicos que fundamentam a ação educativa. O

currículo de formação de professores deve contemplar a organização do tempo e do

espaço, que facilitem a seus alunos fazerem permanentemente a transposição didática,

isto é, a transformação de objetos de conhecimento em objeto de ensino. O

professor/aluno estará permanentemente ampliando e aprimorando seus conhecimentos

teóricos/práticos ao compreender, planejar, executar ou avaliar situações de ensino e

aprendizagem.

O sexto e último eixo é articulador das dimensões teóricas e práticas. No que se

refere á articulação entre teoria e prática, este projeto utiliza as normas vigentes e

incorpora discussões e considerações relevantes à educação.

Atendendo ao que prevê as Diretrizes Curriculares Nacionais para a licenciatura

adota-se como princípio metodológico geral é de que todo fazer implica reflexão, e toda

reflexão implica um fazer, ainda que nem sempre este se materialize. Assim, no processo

de construção de sua autonomia intelectual o professor, além de saber e saber fazer

deve compreender o que faz, e ser capaz de orientar o aluno na busca do significado,

das causas e das razões envolvidas na prática.

A prática na matriz curricular do curso de Pedagogia não pode ficar reduzida a

um espaço isolado, que a reduza a uma atividade fechada em sí mesma e desarticulada

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do restante do curso. As ementas do curso estabelecem situações didáticas em que os

futuros professores possam colocar em uso os conhecimentos que aprenderem ao

mesmo tempo em que possam mobilizar outros de diferentes naturezas e oriundos de

diferentes experiências, em diferentes espaços curriculares. Todas as disciplinas, que

constituem o currículo, têm a dimensão teórico prática. Tal dimensão é que deverá ser

trabalhada permanentente, tanto na perspectiva de sua aplicação social, quanto na

perspectiva de sua didática.

Ao mesmo tempo, as disciplinas de características eminentemente práticas

devem, permanentemente, trabalhar a reflexão e a busca de significados que garantam

sua aplicação consistente e transformadora na sociedade.

2.1.5 Objetivos do Curso

Um dos principais objetivos do Centro Universitário do Distrito Federal –

UNIPLAN, é ”preparar profissionais éticos e competentes, capazes de contribuir para o

desenvolvimento da região e o bem-estar e qualidade de vida de seus cidadãos. Para

tanto, ciente de sua responsabilidade social, busca a compreensão das reais

necessidades e caminhos para que esse desenvolvimento ocorra, primando pela

inclusão social de seus alunos e egressos e desenvolvendo atividades educacionais de

nível superior condizentes com o que se espera de uma Instituição cujos princípios,

embora sólidos, a permitam responder com prontidão e eficiência aos muitos desafios

de uma sociedade em constante transformaçao”. Objetivos que subsidiam a revisão

deste PPC, e orientam o objetivo geral e específicos do Curso de Pedagogia,

apresentados a seguir.

2.1.5.1 Objetivo Geral

Formar um professor licenciado em Pedagogia, ou mais precisamente, favorecer

a formação de um profissional crítico e reflexivo, que possua um conhecimento amplo

da área da educação, associada ao contexto sócio-histórico-cultural e educacional do

país. Um profissional que se caracteriza pela promoção e desenvolvimento de atitudes

éticas, bem como da autonomia intelectual, criatividade e criticidade referente ao

conhecimento e atuação profissional. Uma formação que possa oportunizar a realização

de momentos de aproximação, constatação, co-atuação, atuação, reflexão e busca de

transformação da realidade profissional, incentivando um exercício de formação

contínua.

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2.1.5.2 Objetivos Específicos

Reconhecer a Escola como local de produção de conhecimento, de pesquisa

e de extensão, fazendo uso desse espaço para o projeto de uma sociedade

mais justa, colaborando para a formação do cidadão;

Favorecer a conscientização da importância da prática de inclusão social e

da busca da cidadania, independente das diferenças biopsicossociais e

culturais, interpretando, reconhecendo e valorizando o outro e a si mesmo;

Estimular a interação teoria/ prática no sentido de articular, construir e

reconstruir conhecimentos necessários para a atuação transformadora;

Preparar o aluno para planejar, implementar, acompanhar e avaliar

propostas educacionais; que possam ser aplicadas nos diferentes campos

de atuação do ensino;

Favorecer o desenvolvimento de competências a partir de conhecimentos e

de habilidades que contribuam para a promoção da autonomia e o alcance

das finalidades educacionais que perspectivam o desenvolvimento integral

do ser, o exercício de cidadania e o preparo para a vida no ensino da

Educação Básica - educação infantil e anos iniciais;

Levar o aluno a interpretar e reconhecer a educação como toda e qualquer

manifestação cultural que deve corresponder à dimensão lúdica ou à

construção de técnicas de desenvolvimento integral do aluno. Levando-os,

a partir dessa identificação, a refletir e implementar formas de ação que

favoreçam essa concepção na área do ensino.

Identificar a importância do lúdico e da socialização/sociabilização nas

atividades educacionais e nas manifestações da culturais ;

Capacitar o discente para elaboração de propostas pedagógicas que

possam ser aplicadas no âmbito do ensino em escolas da Educação Básica,

como em comunidades interessadas, em cooperação ou não com outras

áreas de produção do conhecimento humano, respeitando o

desenvolvimento biológico, psicológico, motor e social dos participantes;

Estimular a iniciação científica e a pesquisa sobre novas propostas do

movimento humano e suas diversas áreas da Pedagogia, divulgando os

resultados através de monografias, textos publicados em revistas científicas,

trabalhos apresentados em eventos científicos e acadêmicos, colaborando

desta forma para o desenvolvimento da educação;

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Utilizar os recursos dos programas de ensino e extensão como instrumento

de capacitação e vivência de futuros profissionais, quando egresso;

Capacitar o aluno para a prática reflexiva escolar exercitando-a a prática

autônoma, que por sua vez se faz reflexiva e transformadora, permeada por

uma formação crítica, criativa e com ênfase na reconstrução e construção

de conhecimentos a partir da prática.

Promover espaço onde se viabilize ambientes de reflexão sobre a prática,

implementando condições para tornar os discentes do curso, futuros

profissionais, atores de sua formação;

Estimular os discentes ao alcance e apropriação de métodos e aplicação de

procedimentos adequados aos fins educacionais e balizados em princípios

que definem sua ação e futura atuação profissional;

Reconhecer, analisar e discutir princípios de inter e transdisciplaridade,

integrando ao componente curricular do curso de Pedagogia ao projeto

pedagógico da escola, participando de projetos conjuntos com as outras

disciplinas que compõem o currículo escolar.

2.2 PERFIL DOS EGRESSOS

O licenciado em Pedagogia deverá ser formado para intervir, e contribuir,

profissional e academicamente no contexto específico e histórico-cultural em ambientes

educacionais, a partir de conhecimentos de natureza técnica, científica e cultural da área

que tem como objeto de estudo e de aplicação o movimento humano, com foco nas

diferentes formas e modalidades do exercício físico, da ginástica, do jogo, do esporte, das

lutas/arte marcial, da dança. A finalidade é possibilitar à escolares o acesso a este acervo

cultural, compreendido como direito inalienável de todo(a) cidadão(ã) e como importante

patrimônio histórico da humanidade e do processo de construção da individualidade

humana.

O percurso de formação do licenciado em Pedagogia qualifica-o para o trabalho em

instituições educativas, escolares e não escolares, tanto no âmbito do ensino, como

professor da educação básica, quanto em outras dimensões do trabalho educacional. Faz

parte dessa formação profissional a experiência investigativa bem como de reflexão acerca

de aspectos políticos e culturais da ação educativa. Para o desenvolvimento deste perfil

profissional, o curso oferecerá possibilidades de apropriação de conhecimentos por meio

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de ensino, pesquisa e extensão, permitindo ao licenciado articular os saberes que definem

sua identidade profissional a partir de uma atitude crítico-reflexiva.

No caso da Pedagogia o egresso deve reunir condições de se empregar no mercado

de trabalho a fim de desempenhar uma ou mais das funções típicas da “profissao”,

conforme conceito legal incorporado pelo PPC.

Os cursos de graduação do UNIPLAN se empenham em integrar o ensino com a

pesquisa e promover a extensão, visando à formação de sujeitos autônomos, responsáveis

e profissionalmente competentes para responder aos desafios da realidade de seu tempo

primando pelo foco no mercado de trabalho e pela qualidade do Projeto Pedagógico.

O licenciado em Pedagogia deve ter consciência de sua função social na educação

e na formação de cidadãos. Deve ser capacitado a atuar em escolas, atendendo à docência

e ao suporte técnico-pedagógico, em instituições educativas como: ONGs, Conselhos

Tutelares, Igrejas, Associações de Bairro, Postos de Saúde, Hospitais, Centro de

Convivência e empresas diversas, atendendo à capacitação de recursos humanos e à

educação continuada.

O egresso do UNIPLAN deverá dominar pré-requisitos envolvendo saberes

pedagógicos amplos, saberes pedagógicos didáticos e saberes pedagógicos das áreas

específicas, preparando-se para o mercado de trabalho. Deve estar familiarizado com a

prática pedagógica e ser capaz de refletir e redefini-la, se necessário, com intuito de

desenvolver o ser humano na sua plenitude.

No que diz respeito às perspectivas futuras do profissional propõe-se ao egresso, a

constante atualização a fim de acompanhar, com criticidade, os movimentos de

transformação da sociedade. Para tanto, o estudante deverá adotar postura, atitude e

comportamento que o leve a apresentar:

Comprometimento com os valores éticos, estéticos e políticos que norteiam a

sociedade democrática;

Compreensão do papel social da escola;

Atuação como cidadão e profissional, orientando-se por princípios éticos,

dignidade humana, justiça, respeito a si próprio e ao ecossistema, participação,

autonomia e solidariedade;

Compreensão das relações da escola e no contexto na qual está inserida;

Domínio do conhecimento pedagógico, incluindo linguagens e tecnologias, de

forma a promover ações que efetivem o processo de ensinar e aprender;

Domínio dos conteúdos a serem socializados, de seus significados em diferentes

contextos e de sua relação interdisciplinar;

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Domínio de técnicas e procedimentos atualizados de inserção dos portadores de

necessidades especiais no contexto escolar;

Conhecimento de processo de investigação científica que possibilite o

aperfeiçoamento da prática pedagógica;

Comprometimento com o próprio desenvolvimento adquirindo e reciclando

competências e habilidades profissionais, instituindo um novo perfil profissional;

Compreensão das relações extras escolares no tocante às atividades em

instituições civis e empresariais;

Comprometimento com a realidade empresarial no que diz respeito aos Recursos

Humanos.

O escopo do curso de Pedagogia do UNIPLAN é dotar seus profissionais de

conhecimentos que lhes permitam a plena capacitação para atuar na docência,

planejamento e gestão do sistema educacional, tendo como foco as relações escola –

estudante – família - comunidade.

As principais atividades dos graduados, egressos do curso de Pedagogia são:

Ministrar aulas em educação infantil e ensino fundamental (anos iniciais);

Orientar professores de modo a aperfeiçoar a atividade de ensino;

Elaborar currículos, propostas pedagógicas, regimentos e calendários escolares;

Planejar as etapas do processo de ensino, conferindo-lhes qualidade;

Trabalhar em unidades escolares ou em secretarias de educação, em projetos que

visem implementar a didática de ensino;

Promover sindicância e processos administrativos na área educacional,

coordenando todas as atividades; e

Efetuar orientação de estudos, familiar, de lazer e vocacional - profissional.

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2.2.1 Habilidades/Competências/Atitudes

Sendo assim, para a indicação do perfil profissional do curso de Pedagogia neste

projeto, aliou-se a filosofia definida pela IES de formar profissionais competentes, com

consciência ética aprimorada, alto nível educacional, perfil empreendedor e preocupação

com a qualidade dos serviços prestados, além de compromisso com o desenvolvimento

regional e nacional; aos critérios norteadores para a definição do perfil de egresso que se

pautam por uma visão humanista, que internaliza valores como responsabilidade social,

justiça e ética profissional de maneira a integrar produtivamente conhecimentos,

competências, habilidades e talentos na formação do futuro profissional. Seguem ainda os

seguintes pilares indicados pelo PPI – UNIPLAN:

Preparação dos alunos para o mundo do trabalho;

Atendimento às novas demandas econômicas e de emprego;

Formação para a cidadania crítica;

Preparação para a participação social em termos de fortalecimento ao

atendimento das demandas da comunidade;

Formação para o alcance de objetivos comprometidos com a sintonia entre o

desenvolvimento pessoal e profissional;

Preparação para entender o ensino como prioridade fundamentada em princípios

éticos, filosóficos, culturais e pedagógicos que priorizam a formação de pessoas,

reconhecendo a educação como processo articulador/mediador indispensável a

todas as propostas de desenvolvimento regional sustentável a médio e longo

prazos; e

Propiciar formação ética, explicitando valores e atitudes por meio de atividades

que desenvolvam a vida coletiva, a solidariedade e o respeito às diferenças

culturalmente contextualizadas.

Compreender e dominar o processo de intervenção profissional no

campeducacional e nas suas relações com o contexto social no qual está

inserido;

Resolver problemas concretos da prática docente e da dinâmicadas instituições

educacionais, zelando pela aprendizagem e pelo desenvolvimento de seus

alunos;

Considerar as características, os interesses e as necessidades do alunado no

planejamento, na aplicação e na avaliação de sua intervenção;

Sistematizar e socializar a reflexão sobre a sua prática profissional;

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Compreender as implicações sócio-culturais, políticas, econômicas e

ambientaisinerentes à sua intervenção profissional;

Demonstrar capacidade de lidar autonomamente com a literatura pertinente

atualizada e com os diversos tipos de produção do conhecimento afins;

Demonstrar domínio da docência, clareza e objetividade de comunicação verbal

e não-verbal, desenvoltura na prática docente, de modo a conduzir suas

atividades em consonância com os ideais educacionais e preceitos da instituição;

Ter argumentos para justificar teoricamente sua prática profissional, bem como

balizar sua intervenção profissional à luz das teorias educacionais mais atuais;

Contribuir na construção de saberes coletivos sobre seus alunos, a escola e a

educação.

2.2.1.1Habilidades por Disciplinas

QUADRO DE COMPETÊNCIAS E HABILIDADES POR DISCIPLINAS

COMPETÊNCIAS HABILIDADES DISCIPLINAS

1) Apropriar-se de

linguagens tecnológicas

em educação.

- Conviver em contextos

diferentes compreendendo a

importância de suas expressões e

saberes no processo ensino

aprendizagem.

- Implementar novas formas de

comunicação e linguagem

potencializando a capacidade de

interação social do educando nas

diversas situações sociais.

- Valorizar e utilizar-se do contexto

tecnológico na organização de

ações pedagógicas nos diversos

espaços escolares.

Didática na Educação a Distância;

Correntes do Pensamento Didático;

Didática: Novas Mediações;

Informática: Tecnologia Aplicada à

Educação;

Desenvolvimento da Educação

através da Arte;

LIBRAS;

Filosofia e Educação;

Filosofia, Comunicação e Ética.

2) Articular,

coletivamente, a

elaboração, a gestão e

o desenvolvimento

do projeto educativo e

curricular da escola.

- Interagir para inovar posturas e

práticas na sala de aula.

- Otimizar o espaço extra-classe,

visando um aprendizado que

resgate o prazer na escola.

Currículos e Programas:

Planejamento Educacional:

Educação e Movimentos Históricos;

Avaliação Educacional: Dados

Qualitativos e Quantitativos;

Dimensão das Ações Coordenadas:

Supervisão Escolar;

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Mediação Escola: Família, Trabalho,

Saúde, Lazer;

Métodos de Pesquisa;

Gestão da Educação nas Empresas;

Gestão Educacional;

Tópicos de Atuação Profissional.

QUADRO DE COMPETÊNCIAS E HABILIDADES POR DISCIPLINAS

COMPETÊNCIAS HABILIDADES DISCIPLINAS

3) Conhecer e dominar os

conteúdos básicos

relacionados às áreas de

conhecimento de sua

atividade

docente.Apropriar-se de

linguagens tecnológicas

em educação.

- Expressar-se na

escrita e oralmente,

com clareza e

precisão.

- Interpretar, analisar

e sintetizar.

Didática na Educação a Distância;

Alfabetização e Letramento;

Comunicação e Expressão;

Correntes do Pensamento Didático;

Didática: Novas Mediações;

Currículos, Programas: Planejamento

Educacional;

Interpretação e Produção de Textos;

Psicologia de Desenvolvimento e

Teorias da Aprendizagem;

Homem e Sociedade;

Ciências Sociais;

Filosofia, Comunicação e Ética;

Filosofia;

Filosofia e Educação;

Educação Inclusiva;

Políticas Públicas e Saúde (optativa);

Estudos Disciplinares;

Políticas Públicas de Educação.

4) Estabelecer metas que

promovam a

aprendizagem e

potencializem o

desenvolvimento dos

educandos considerando

suas características.

- Gerir a classe, a organização

do trabalho escolar,

estabelecendo relação de

autoridade e confiança com os

alunos, atuando de forma

técnica, na inclusão de alunos

com necessidades especiais.

- Selecionar diferentes

didáticas adequadas a

Avaliação Educacional: Dados

Qualitativos e Quantitativos;

Correntes do Pensamento Didático;

Didática: Novas Mediações;

Currículos, Programas: Planejamento

Educacional;

Filosofia;

Estudos disciplinares;

Pedagogia Interdisciplinar;

Pedagogia Integrada;

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46

diferentes contextos e

necessidades educativas.

Metodologia e Prática de Ensino de

História Geografia;

Metodologia e Prática do Ensino de

Artes e PEDAGOGIA;

Metodologia e Prática do Ensino de

Matemática;

Metodologia e Prática do Ensino de

Ciências;

Currículos, Programas: Planejamento

Educacional;

Psicologia do Desenvolvimento e

Teorias de Aprendizagem;

Psicologia do Desenvolvimento: Ciclo

Vital;

Educação Inclusiva.

QUADRO DE COMPETÊNCIAS E HABILIDADES POR DISCIPLINAS

COMPETÊNCIAS HABILIDADES DISCIPLINAS

5) Estabelecer

relações de parceria

com os pais dos

alunos, promovendo

sua participação na

comunidade escolar.

-Desenvolver um ambiente de

acolhimento e aceitação das

diversidades.

- Implementar posturas que

priorizem a participação

democrática e legítima da

comunidade.

Diminuir a distância entre a escola

e a família através de contatos

freqüentes e produtivos.

Relações Étnico-Raciais e Afro-

Descendência;

Educação e Movimentos Históricos;

Pedagogia Integrada;

Pedagogia Interdisciplinar;

Homem e Sociedade;

Dimensão das Ações Coordenadas:

Supervisão Escolar;

Educação Inclusiva;

Educação Ambiental;

Gestão da Educação nas Empresas;

Sociologia e Transformação Social;

Mediação Escola: Família, Trabalho,

Saúde, Lazer.

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6) Utilizar elementos

teóricos relativos ao

Magistério, dos anos

iniciais do Ensino

Fundamental, com

relevância nos

conteúdos da Língua

Portuguesa, da

Matemática e de outras

linguagens e códigos

de modo a assegurar a

aprendizagem dos

educandos.

- Analisar e selecionar,

criticamente, textos de educação.

- Sistematizar diferentes

conhecimentos e socializar a

reflexão sobre a prática.

Prática e Projetos na Educação

Infantil (4-5 anos);

Prática e Projetos Creche: 0 a 3 anos;

Construção do Conhecimento: Jogos

e Brinquedos;

Desenvolvimento da Educação

Através da Arte;

Educação e Movimentos Históricos;

Estrutura e Organização da Escola de

Educação Infantil;

Educação Inclusiva;

Metodologia e Prática de do Ensino

de História e Geografia;

Metodologia e Prática do Ensino de

Artes e PEDAGOGIA;

Alfabetização e Letramento;

Estudos Disciplinares;

Metodologia do Trabalho Acadêmico;

Metodologia e Prática do Ensino de

Língua Portuguesa;

Metodologia e Prática de Ensino de

Matemática;

Metodologia e Prática de Ensino de

Ciências;

Métodos de Pesquisa;

Construção do Conhecimento: Jogos

e Brinquedos;

Psicologia do Desenvolvimento: Ciclo

Vital;

Educação de Jovens e Adultos;

Metodologia do Ensino Médio

(Normal) / Educação Profissional.

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QUADRO DE COMPETÊNCIAS E HABILIDADES POR DISCIPLINAS

COMPETÊNCIAS HABILIDADES DISCIPLINAS

7) Promover práticas

educativas que

desenvolvam

integralmente a criança até

cinco anos, em seus

aspectos físicos,

psicossociais e cognitivo-

lingüístico.

- Aguçar a sensibilidade de

observação avaliando

constantemente as

didáticas, com suas

técnicas, bem como suas

atividades culturais.

- Compreender o processo

de cognição da criança por

meio de observação.

- Organizar o espaço,

oferecendo oportunidade

para a criança se

descentrar da figura adulta.

Educação Ambiental;

Ciências Sociais;

Desenvolvimento da Educação Através da

Arte;

Estrutura e Organização da Escola de

Educação Infantil;

Educação Inclusiva;

Construção do Conhecimento: Jogos e

Brinquedos;

Lazer e entretenimento (optativa);

Psicologia do Desenvolvimento: Teorias de

Aprendizagem;

Pedagogia Integrada;

Pedagogia Interdisciplinar;

Língua Brasileira dos Sinais;

Psicologia do Desenvolvimento: Ciclo Vital.

8) Compreender e

gerenciar o efeito das

ações propostas nos

projetos pedagógicos.

- Analisar a prática

profissional tomando-a

como objeto de reflexão.

Dimensão das Ações Coordenadas:

Supervisão Escolar;

Avaliação Educacional: Dados Qualitativos

e Quantitativos;

Filosofia;

Filosofia e Educação;

Políticas Públicas de Educação;

Gestão da Educação nas Empresas;

Tópicos de Atuação Profissional;

Marketing pessoal (optativa);

Estrutura e Funcionamento da Educação

Básica.

QUADRO DE COMPETÊNCIAS E HABILIDADES POR DISCIPLINAS

COMPETÊNCIAS HABILIDADES DISCIPLINAS

9) Atuar nas funções de

gestão e supervisão dos

- Compreender a

complexidade do ser

Dimensão das Ações Coordenadas:

Supervisão Escolar;

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trabalhos pedagógicos

da estrutura

educacional, com

competência.

humano estimulando a sua

formação continuada.

- Incentivar os atores do

contexto escolar em favor

de organizar metas

sociais.

- Reconhecer o trabalho de

cada sujeito do cenário

escolar.

Estrutura e Funcionamento da Educação

Básica;

Gestão Educacional;

Gestão da Educação nas Empresas;

Marketing Pessoal (optativa);

Escola Mediação: Família, Trabalho, Saúde,

Lazer.

10) Valorizar

conhecimentos sobre a

realidade econômica,

cultural e social.

- Ampliar vivências

práticas, culturais

científicas e acadêmicas.

- Atuar com receptividade

e liderança em busca da

agregação de equipes.

Desenvolvimento da Educação através da

Arte;

Educação e Movimentos Históricos;

Homem e Sociedade;

Ciências Sociais;

Relações Étnico-Raciais e Afro-

Descendência;

Metodologia e Prática do Ensino de História

e Geografia;

Metodologia de Ensino de Artes e

PEDAGOGIA;

Metodologia e Prática de Ensino de

Matemática;

Metodologia e Prática de Ensino de

Ciências;

Sociologia e Transformação Social;

Gestão da Educação nas Empresas;

Prática de Gestão e Resultados (optativa);

Gestão Educacional;

Desenvolvimento sustentável.

2.2.2 Habilitações e ênfases

A partir dessas referências institucionais e levando em consideração a especificidade

da área da Pedagogia no contexto sócio-histórico, educacional e profissional, define-se:

O graduado em Pedagogia, com habilitação em Licenciatura, formado pelo

UNIPLAN, deverá ser um profissional capaz de atuar de maneira coerente na realidade

sócio, cultural e política a que estiver inserido trabalhando numa perspectiva de prática

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reflexiva (SCHÖN, 1992) a fim de que sua intervenção possa resultar positiva no intuito de

solucionar os problemas encontrados e decidir autonomamente sua atuação. Desse modo

o UNIPLAN pretende preparar um profissional pluralista de formação abrangente com forte

embasamento humanístico e aprofundamento técnico que lhe permita desenvolver as suas

potencialidades e ainda incentive a continuidade de seus estudos e aperfeiçoamento

profissional na busca da construção e reconstrução dos conhecimentos da área. Ademais

este profissional deverá ser identificado por suas competências e habilidades segundo os

aprofundamentos possibilitados no curso de formação inicial, diante da interação teoria e

prática, entre ensino, pesquisa e extensão, que potencializará a construção de

conhecimentos profissionais significativos à realidade de atuação. Por isso o perfil do nosso

egresso será o de:

Ser profissional egresso de uma formação abrangente, adquirindo conhecimentos

científicos da área, bem como possuir o hábito da intervenção, do estudo e da

pesquisa de forma sistemática;

Ser um profissional consciente e competente, no sentido de exercitar sua cidadania

e profissionalismo através de uma visão crítica da história e das questões sociais

brasileiras;

Ser profissional com domínio das dimensões política, epistemológica e educativa

constantes de sua formação, bem como ter competência técnica e habilidade

necessária à elaboração, execução e avaliação de programas de ensino de

atividades, da cultura corporal de movimento, adequadas aos vários segmentos de

ensino formal e não formal, bem como programar atividades recreativas, esportivas

educativas, lúdicas e competitivas;

Ser profissional com competência e abertura para o trabalho da inter e

transdisciplinaridade, preservando os conteúdos históricos da cultura corporal de

movimento da PEDAGOGIA como os jogos, os esportes, as danças, as ginásticas e

as lutas, entre outros conteúdos surgidos na sociedade moderna (esportes radicais,

da natureza, etc.), bem como realizar e divulgar pesquisas com estes conteúdos

programáticos.

A configuração de competências socioculturais, humanas e técnico-profissionais

deve ser a concepção nuclear na orientação do currículo de formação do Licenciado Pleno

em Pedagogia. Além de dominar os conhecimentos que fundamentem e orientem sua

intervenção profissional, é imperioso que saiba mobilizar esses conhecimentos,

transformando-os em ação.

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O licenciado em Pedagogia, além do domínio dos conhecimentos específicos para

sua intervenção profissional, deve, necessariamente, compreender as questões envolvidas

no seu trabalho, saber identificá-las e resolvê-las. É preciso demonstrar autonomia para

tomar decisões, bem como se responsabilizar pelas opções feitas. É preciso também que

saiba avaliar criticamente sua própria atuação e o contexto em que atua, e que saiba

interagir cooperativamente tanto com sua comunidade profissional, quanto com a

sociedade em geral.

A aquisição de competências requeridas na formação do Licenciado em Pedagogia

deverá ocorrer a partir de experiências de interação teoria e prática, em que toda a

sistematização teórica deve ser articulada com as situações de intervenção profissional e

que todas as experiências de intervenção profissional sejam balizadas por posicionamentos

reflexivos com consistência e coerência conceitual. As competências não podem ser

adquiridas apenas no plano teórico, nem no estritamente instrumental. É imprescindível,

portanto, que haja coerência entre a formação oferecida, as exigências práticas esperadas

do futuro profissional e a necessidade de emancipação humana.

Ressalte-se que o nosso pressuposto, identifica-se com uma concepção de currículo

compreendido como processo de formação da competência humana histórica. Sendo

assim, competência é, sobretudo, a condição de refazer permanentemente nossa relação

com a sociedade e a natureza, usando como instrumento o conhecimento inovador e

emancipatório gerado e aprimorado através do exercício de diversificadas habilidades.

Nessa perspectiva, a formação do Licenciado Pleno em Pedagogia deve privilegiar

competências e habilidades que constroem e validam os conhecimentos da área - tais

como:

Apropriar-se da cultura científica de base em ciências humanas, da Saúde e da

Natureza de modo a contribuir para formação humana emancipatória, para a

adequação e o enriquecimento da intervenção profissional ética, bem como para

possibilitar que o movimento humano, tematizado nas manifestações culturais

clássicas e emergentes da Pedagogia, seja compreendido e analisado a partir da

articulação das suas dimensões política, pedagógica e sociocultural;

Capacidade para analisar reflexivamente e para intervir eticamente nas situações do

seu cotidiano profissional, a partir de uma atitude crítico-reflexiva identificada com os

ideais e valores de uma sociedade democrática;

Dominar os conhecimentos clássicos e essenciais relacionados à cultura geral e à

formação específica que são objetos da atividade humana e profissional,

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adequando-os às necessidades de emancipação sociocultural dos seres humanos e

ao desenvolvimento democrático da sociedade;

Assumir uma atitude crítico-reflexiva sobre os resultados de pesquisa para a

adequação e o aprimoramento das intervenções humana e profissional em prol da

consecução dos objetivos específicos e de formação sociocultural planejados para o

público alvo e a sociedade em geral;

Compreender e dominar o processo de intervenção profissional nos campos de

trabalho relacionados à tradição da área e nas suas relações com o contexto no qual

estão inseridos;

Resolver problemas concretos da prática profissional e da dinâmica das instituições

afins, zelando pela aprendizagem e pelo desenvolvimento das pessoas;

Considerar criticamente as características, interesses e necessidades das pessoas

nos momentos de planejamento, aplicação e avaliação dos programas de

intervenção profissional;

Sistematizar e socializar a reflexão sobre a prática profissional;

Compreender as implicações socioculturais, políticas, econômicas e ambientais da

sua intervenção profissional de modo a agir de forma deliberada, adequada e ética;

Demonstrar capacidade de lidar crítica e autonomamente com a literatura pertinente

e atualizada e com os diversos tipos de produção dos conhecimentos afins,

reconhecendo a transitoriedade dos mesmos;

Fazer uso de recursos da tecnologia da informação e da comunicação de forma a

ampliar e diversificar as formas de interagir e compartilhar com as fontes de produção

e difusão de conhecimentos e de tecnologias, bem como para qualificar a

intervenção profissional;

Demonstrar liderança na relação com as pessoas, clareza, adequação e objetividade

nas formas de comunicação escrita, verbal e não-verbal e desenvoltura no fazer

didático, de modo a conduzir adequadamente sua atividade profissional;

Possuir capacidade de argumentação de modo, a saber, justificar e articular sua

visão de mundo e sua prática profissional, bem como balizar sua intervenção

profissional à luz das teorias produzidas a partir dos campos de conhecimento

específicos e afins;

Logo, caberá ao licenciado em Pedagogia: coordenar, planejar, programar,

supervisionar, dirigir, organizar, avaliar e executar trabalhos, programas, planos e projetos,

relacionados com a componentes escolares que norteiam a sua prática. Além disso, deve

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o licenciado realizar treinamentos especializados, participar de equipes multidisciplinares e

interdisciplinares e prestar serviços de consultoria e assessoria, relacionados com a

Educação na educação básica.

A aquisição das competências e das habilidades requeridas na formação do

Licenciado em Pedagogia deverá ocorrer a partir de experiências de docência, em que toda

a sistematização teórica deve ser articulada com as situações de intervenção acadêmico-

profissional e que estas sejam balizadas por posicionamentos reflexivos que tenham

consistência e coerência conceitual. As competências não podem ser adquiridas apenas

no plano teórico, nem no estritamente instrumental. É imprescindível, portanto, que haja

coerência entre a formação oferecida, as exigências práticas esperadas do futuro

profissional e as necessidades de formação, de ampliação e de enriquecimento cultural das

pessoas.

Sendo assim, a visão de competência não pode ser compreendida e nem reduzida

às dimensões do fazer, do saber fazer ou do saber intervir. O pressuposto dessas diretrizes

identifica-se com uma concepção de currículo compreendido como processo de formação

da competência humana histórica. Sendo assim, competência é, sobretudo, a condição de

refazer permanentemente nossa relação com a sociedade e a natureza, usando como

instrumento o conhecimento inovador de perspectiva emancipadora.

Dentre as competências e habilidades esperadas dos alunos de Pedagogia,

destacam-se:

1) Apropriar-se de linguagens tecnológicas em educação;

2) Articular, coletivamente, a elaboração, a gestão, e o desenvolvimento do projeto

educativo e curricular da escola;

3) Conhecer e dominar os conteúdos básicos relacionados às áreas de

conhecimento de sua atividade docente;

4) Estabelecer metas que promovam a aprendizagem e potencializem o

desenvolvimento dos educandos considerando suas características;

5) Estabelecer relações de parceria com os pais dos alunos, promovendo sua

participação na comunidade escolar;

6) Formar o docente para o Magistério, dos anos iniciais do Ensino Fundamental,

com relevância nos conteúdos da Língua Portuguesa, da Matemática e de outras

linguagens e códigos de modo a assegurar a aprendizagem dos educandos;

7) Promover práticas educativas que desenvolvam integralmente a criança até seis

anos, em seus aspectos físicos, psicossociais e cognitivo-lingüístico;

8) Refletir para compreender e gerenciar o efeito das ações propostas;

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9) Ter capacidade de atuar nas funções de gestão e supervisão dos trabalhos

pedagógicos da estrutura educacional, com competência;

10) Valorizar conhecimentos sobre a realidade econômica, cultural e social.

2.3 ASPECTOS GERAIS DO CURSO

No curso de Pedagogia compreende-se a docência como ação educativa e processo

pedagógico metódico e intencional, construído em relações sociais, étnico-raciais e

produtivas, as quais influenciam conceitos, princípios e objetivos da Pedagogia,

desenvolvendo-se na articulação entre conhecimentos científicos e culturais, valores éticos

e estéticos inerentes a processos de aprendizagem, de socialização e de construção do

conhecimento, no âmbito do diálogo entre diferentes visões de mundo.

Buscou-se construir o perfil do egresso considerando sua participação em todas as

atividades pedagógicas, em discussões acerca das propostas da escola, da abertura a

sugestões e mediante a formação calcada em estudos específicos de educação.

Os princípios metodológicos orientadores do processo educativo procuram não

somente atender às exigências legais, mas também à formação qualificada, baseada na

crença de que o indivíduo carrega consigo conhecimento, independentemente de gênero,

raça, religião, cor ou outros fatores.

Os alunos-professores inseridos em um contexto social, temporal e cultural

específico, irão compreender que todo o conhecimento não deve ser algo imposto ou

trazido, mas sim construído em conjunto. Com esse espírito de sinergia, de equipe e de

colaboração, num clima harmonioso, pretende-se modificar para melhor a realidade do

cidadão brasileiro.

Conscientizar-se da verdadeira importância de ser educador é uma característica

básica do perfil profissional deste professor que deve valorizar a si próprio e a profissão

que abraçou, tendo a clara visão de que a eventual mudança de paradigmas educacionais

começa de dentro para fora e em cada professor.

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55

2.3.1 Eixos Norteadores do curso de Pedagogia Acreditamos que a Pedagogia possibilita aos alunos a vivência sistematizada de

conhecimentos/habilidades da prática educativa, balizada por uma postura reflexiva, no

sentido da aquisição de uma autonomia necessária à uma prática intencional, que

considere o lúdico e os processos sóciocomunicativos na perspectiva da formação integral

do aluno.

Com este intuito, organizamos um eixo norteador das ações no âmbito do ensino,

da pesquisa e da extensão que tem seu foco no conhecimento dos princípios e valores da

educação e da cultura, e em seus processos de apropriação, ampliando o espaço de

construção e reflexão coletivas do conhecimento sobre educação.

O Ensino

Buscando atender às orientações do MEC para a educação infantil, ensino

fundamental ,prescritas nas Diretrizes Curriculares Nacionais, o UNIPLAN propõe formar

um profissional da educação capaz de atender, a partir de uma sólida e ampla formação

cultural, dentro do âmbito específico de sua área de atuação, aos objetivos dos diferentes

níveis de ensino e às características do desenvolvimento psicomotor e afetivo do educando,

incluindo em sua formação, conhecimentos relativos à educação de alunos com

necessidades especiais, educação de jovens e adultos e comunidades indígenas.

A Pesquisa

As pesquisas no âmbito dos cursos de graduação do UNIPLAN,realizam-se por meio

do Programa de Pesquisa Docente, com bolsa ao docente, e do Programa e Iniciação

Científica – PIC, que concede bolsa ao docente e ao discente. A divulgação das pesquisas

pode ser realizada, desde 2004, pela revista CESUBRA Scientia, ISSN 1807- 4855. O

eixos norteadores das pesquisas são:

a) Saúde, Educação e Tecnologia; b) Sociedade, Cultura, Justiça e Tecnologia.

A Extensão

As atividades de extensão serão norteadas pelos seguintes princípios:

As intervenções devem promover a integração entre ensino-pesquisa e extensão,

visando elaboração e a execução de projetos de desenvolvimento dos conteúdos

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curriculares através do uso de tecnologias de informação e comunicação, de

metodologias, estratégias e materiais de apoio inovadores;

Visar o desenvolvimento de hábitos de colaboração e de trabalho em equipe;

Visar o exercício de atividades de enriquecimento cultural, e

principalmente, o resgate da cultura regional;

Visar a compreensão do papel social da escola.

As atividades de extensão se realizarão em dois níveis de aplicação:

a) em grandes projetos interdisciplinares promovidos pelo UNIPLAN projetos

estes norteados por grandes linhas de intervenção estabelecidas pela IES; ou

b) por meio de atividades práticas nas próprias disciplinas do curso com o

acompanhamento dos respectivos professores.

2.3.2 Estruturação do curso O currículo do Curso em Pedagogia, originalmente foi elaborado segundo as normas

do Conselho Federal de Educação, em consonância com as Diretrizes Curriculares da área.

O currículo deste curso volta-se, essencialmente, à formação de professores,

apresentando-se, portanto, imbuído dos princípios pedagógicos que norteiam a

organização dos conhecimentos/conteúdos e as atividades/vivências em ensino, pesquisa

e extensão que estruturam o conjunto de práticas pedagógicas necessárias à formação do

professor. Para garantir essa especificidade na formação docente o Curso de Licenciatura

Pedagogia – do UNIPLAN terá a duração mínima de 06 semestres letivos e máxima de 11

semestres letivos, compreendendo uma carga horária de 3.820 horas, que orientam a

formação do professor, a formação específica em Pedagogia e as diretrizes orientadoras

do ensino básico; o campo de atuação do egresso, bem como os objetivos do projeto

institucional e as condições de oferta do UNIPLAN.

2.3.3 Conteúdos curriculares

O currículo proposto para o Curso de Licenciatura em Pedagogia está estruturado

para garantir as seguintes dimensões da formação:

a) Conhecimentos básicos à compreensão crítica do ser humano, da escola e do

contexto sócio-cultural, e os conhecimentos específicos da área de atuação

(Resolução CNE/CP 01/2002) ;

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b) Os conhecimentos que compõem a abordagem pedagógica da docência

(Resolução 01/2002 CNE/CP) e da prática pedagógica propriamente dita; e

c) Atividades de natureza acadêmico-científico-culturais.

Esta etapa da formação é guiada pelo critério da orientação científica, da integração

teoria e prática e do conhecimento sobre o homem, a cultura e a sociedade. Isso

possibilitará uma formação abrangente para a competência profissional de um trabalho com

seres humanos em contextos histórico-sociais educacionais específicos, promovendo um

contínuo diálogo entre as áreas de conhecimento científico e a especificidade da

Pedagogia.

2.3.4.1 Denominação

Curso de Licenciatura em Pedagogia

2.3.4.2 Dados do coordenador do curso

Nome Rosalina Rodrigues de Oliveira

End SHA, conjunto 4, chácara 82 A, casa 16, Arniqueiras.

Cidade Brasilia

UF: DF CEP: 71994465

Fone: (061) 33561952

CEL. 61 992723484

e-mail

[email protected]

2.3.4.3 Regime de matrícula

Regime de Matrícula Periodicidade Letiva

Seriado Semestral

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2.3.4.4 Total de vagas anuais

Turnos de

funcionamento

Vagas por

turma

Número de

turmas

Total de vagas

anuais

Obs.

Matutino 50 5 240 O número de turmas é

o previsto, em razão da

oferta, não é,

necessariamente, o

realizado.

Vespertino X X X

Noturno 50 6 285

Total 11 525

Obs.: Duas entradas anuais

2.3.4.5 Carga horária

Carga horária Prazo de integralização da carga horária

Total do curso limite mínimo

(meses/semestres)

limite máximo

(meses/semestres)

3.820 horas 6 semestres 11 semestres

2.4. ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO CURRICULAR

2.4.1 Matriz curricular

A elaboração da Matriz Curricular do curso de Pedagogia, seguindo os parâmetros

normativos, proporciona a integração permanente entre teoria e prática por meio da

interdisciplinaridade, respeitando as áreas do conhecimento e os núcleos de estudo, de

modo a preparar o futuro Pedagogo para o exercício de sua “profissao”, ainda nao

regulamentada, a fim de que possa compreender as relações interpessoais e buscar

continuamente seu aprendizado, com vistas ao avanço acadêmico, à atualização e à

reciclagem de seus conhecimentos.

O curso de Pedagogiado UNIPLAN é regido pelo modo semestral, nos turnos noturno

e diurno. Tem a duração de 1775 horas de disciplinas obrigatórias, 20 horas de disciplina

optativa, 950 horas de Prática como Componente Curricular, 300 horas de Estágio

Supervisionado e 200 horas de Atividades Culturais, Acadêmicas e Científicas, totalizando

3.245 horas de curso, atendendo aos parâmetros das Diretrizes Curriculares Nacionais para

o curso de Pedagogia, estabelecidas pela Resolução CNE/CP nº 1, de 15 de maio de 2006.

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O aluno do curso de Pedagogia participará das aulas e atividades previstas na matriz

curricular, além de outras propostas que desafiem sua inteligência e enriqueçam suas

perspectivas, na busca da ampliação de seus conhecimentos.

Os eventos de cunho cultural, científico e acadêmico serão planejados e

apresentados aos educandos, ao longo dos seis semestres de curso, na forma de: visitas

técnicas, palestras, encontros, peças teatrais, filmes educativos, campanhas de saúde

pública, outras de solidariedade humana, ações de voluntariado, atividades esportivas e

diferentes manifestações artísticas.

Tais eventos serão propostos em horários próprios, sob a forma de atividades

complementares, intra e extra-campus universitário, avaliados através de relatórios e

comprovantes apresentados pelos alunos, para reconhecimento da ampliação de seus

conhecimentos e competências, não se confundindo com as atividades do estágio curricular

supervisionado.

A estrutura curricular proposta foi organizada, a partir dos componentes curriculares

considerados essenciais para a tomada de consciência e a reflexão sobre as correntes de

pensamento pedagógico, para a organização e a estrutura da escola, bem como para a

discussão e a reflexão teórico-prática essencial à formação docente. A estrutura curricular

objetiva o estímulo à pesquisa, a construção do conhecimento, ao debate e, principalmente,

a prática pedagógica, de tal modo que o professor sinta-se capaz de exercer o seu papel

na escola.

Considerando o disposto na Resolução CNE/CP nº 01, de 17 de junho de 2004, que

institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais

e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, está prevista na matriz

curricular a disciplina Relações Étnico-Raciais e Afro-Descendência para tratar do assunto

outra específica. Além disso, o estudo das temáticas propostas pela Resolução CNE/CP nº

01/2004 é contemplado em outras disciplinas da matriz curricular como é o caso de

Educação e Movimentos Históricos.

A Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, que nos termos do Decreto nº 5.626/2005

constitui disciplina obrigatória para os cursos de licenciatura, está prevista na matriz

curricular do curso.

Ao longo de todo o Curso de Graduação em Pedagogia, a prática estará presente e

dela partirão os questionamentos, a resolução de problemas e a reflexão que levam ao

aperfeiçoamento da atuação do professor. Neste contexto de vivência da realidade, os

alunos desenvolverão as habilidades e as competências próprias do perfil do profissional,

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responsável pela formação e inserção da criança no contexto sociocultural e na promoção

do seu desenvolvimento psicológico, afetivo e cognitivo.

2.4.2 Prática como componente curricular

Sabemos que a relação teoria e prática apresenta-se como um problema ainda não

resolvido em nossa tradição filosófica, epistemológica e pedagógica. Sabemos também que

a teoria vista na ótica da marca positivista traz como representação a idéia de que ela se

comprova na prática, condicionando uma visão de que a teoria antecede à prática. Esta,

por sua vez, aplica soluções trazidas pela teoria (FERNANDES & FERNANDES, 2008).

Com base nestes princípios e de acordo com o que estabelece a Lei de Diretrizes e

Bases da Educação Nacional (LDBN) nº. 9.394/96, as Diretrizes Curriculares Nacionais da

Formação Docente postas no Parecer CNE/CP 9/2001, no Parecer CNE/CP 28/2001 e no

Parecer CNE/CP 2/2002 e na Resolução CNE/CP 2, de 19 de fevereiro de 2002 que tratam

das 400 (quatrocentas) horas de Prática como Componente Curricular para a formação

docente e, considerando as Normas Gerais de Graduação do UNIPLAN, o Projeto Político-

Pedagógico do Curso de Pedagogia e as discussões realizadas pelos Núcleo Docente

Estruturante, defendemos a tese de que a Prática é o próprio modo como as coisas vão

sendo feitas cujo conteúdo é atravessado por uma teoria. Assim, a realidade é um

movimento constituído pela prática e pela teoria como momentos de um dever mais amplo,

consistindo a Prática no momento pelo qual se busca fazer algo, produzir alguma coisa e

que a teoria procura conceituar, significar e, com isto, administrar o campo e o sentido desta

atuação (PIMENTA, 2003).

Nestes termos, a Prática no Curso de Pedagogia tem o tratamento de um

componente curricular que carrega certo vínculo com o estágio supervisionado, pois assim

como Pimenta e Lima (2006), entendemos que o estágio sempre foi identificado como a

parte prática dos cursos de formação de profissionais em geral, em contraposição à teoria.

Não obstante, partilhamos o mesmo ponto de vista das autoras que o estágio não é a

prática, mas sim a representação da prática.

É notório que o exercício de qualquer profissão é prático, no sentido de que se trata

de aprender a fazer ‘algo’ ou ‘açao’. A profissao de professor também é prática. E o modo

de aprender a profissão, conforme a perspectiva da imitação, será a partir da observação,

imitação, reprodução e, às vezes, da re-elaboração dos modelos existentes na prática,

consagrados como bons (PIMENTA e LIMA, 2006).

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Diante disso, entendemos que o estágio por si só não contempla a formação do

pedagogo no contexto das exigências deste novo século. Por outro lado, a Prática como

Componente Curricular subsidia esta formação na medida em que oportuniza aos

graduandos momentos de elaboração, ação e reflexão. Afinal de contas, muitas vezes

nossos alunos aprendem conosco, observando-nos, imitando, mas também elaborando seu

próprio modo de ser a partir da análise crítica do nosso modo de ser. Nesse processo

escolhem, separam aquilo que consideram adequado, acrescentam novos modos,

adaptando-se aos contextos nos quais se encontram. Para isso, lançam mão de suas

experiências e dos saberes que adquiriram.

Portanto, a Prática como Componente Curricular no Curso de Pedagogia do

UNIPLAN está atrelada às disciplinas que desenvolvem projetos e práticas pedagógicas

nos diversos segmentos de atuação profissional do pedagogo e é inserida a partir do

segundo período do curso com o propósito de colaborar para a formação da identidade do

professor pesquisador, reflexivo e atuante na sociedade a partir da articulação com as

demais disciplinas mediante ações educativas integradoras, que estreitem o vínculo

universidade-escola-comunidade.

A Prática como Componente Curricular ao transcender a sala de aula, o conjunto do

ambiente da escola e a própria educação escolar, pode envolver-se com órgãos normativos

e executivos dos sistemas de ensino, agências educacionais não escolares, entidades de

representação profissional, famílias e comunidade.

Partimos do pressuposto que Prática como Componente Curricular se constitui,

nesta perspectiva, na formação mediante a relação educação – trabalho, estabelecendo o

vínculo entre a teoria em cada disciplina e sua articulação com os conteúdos e métodos

trabalhados nos períodos, integrando os componentes curriculares: o acadêmico, o laboral

e o investigativo, a partir da observação, vivência e simulação da prática profissional desde

o início de sua vida universitária.

A carga horária da Prática é de 950 horas distribuídas a partir do primeiro período e

organizadas a partir do coletivo de professores sob a orientação da Coordenação da

Dimensão Pedagógica. É, portanto, uma atividade por onde transitam de forma coerente e

organizada, os conhecimentos das diversas áreas de estudo e, sobretudo, assumem

caráter integrador no curso.

As ações em Prática enfatizam o trabalho independente tendo em vista a formação

de profissionais com autonomia, responsabilidade e compromisso social.

Entre as ações a serem desenvolvidas pelo aluno no âmbito da Prática destacam-se

a participação em atividades voltadas à pesquisa, reflexão e intervenção em situações-

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problema na comunidade escolar ou extra-escolar e a realização de oficinas e mini-cursos

diversos.

As atividades são desenvolvidas a partir do embasamento teórico fundamentado nas

disciplinas norteadoras de projetos e da observação do ambiente educativo nos momentos

de realização do estágio supervisionado que representa o futuro campo de atuação do

profissional que serve como oportunidade para o conforto entre a teoria apreendida e a

prática, com vistas à investigação científica. Tais atividades respeitam os níveis de

assimilação o que depende das condições teórico-metodológicas do aluno.

Por isso, em várias situações de classe, a Prática poderá vincular-se à relação

educação-trabalho como um meio de estimular esse envolvimento e preparar o aluno para

o contato direto com a prática como componente curricular.

Na disciplina de Construção do Conhecimento: Jogos e Brinquedos, os alunos

constroem sob a orientação de professores, jogos, brinquedos, livros-vivos etc. além da

confecção de material didático e a utilização de sucatas. Segundo Pimenta e Lima (2006),

as oficinas pedagógicas quando bem utilizadas e valorizadas, têm por objetivo auxiliar os

alunos no desempenho de suas atividades na sala de aula, podendo ser desenvolvidas sob

a forma de cursos ministrados por estagiários, voltados para a confecção de recursos

didáticos.

O Curso de Pedagogia com a colaboração de professores e coordenadores busca

com estas oficinas aproximar ao máximo a relação teoria-prática, mas dá preferência que

as mesmas se realizem no Laboratório de Pedagogia com predominância maior do que nos

espaços educativos, pois sabemos que muitas vezes estas oficinas têm sido utilizadas

como cursos de prestação de serviço às redes de ensino, obras sociais e eventos, o que

acaba submetendo os estagiários como mão-de-obra gratuita e substitutos de profissionais

formados (PIMENTA e LIMA, 2006). Portanto, todas as oficinas quando realizadas nestes

espaços devem ser bem orientadas e o propósito será sempre a formação prática do

estudante de pedagogia bem como sua inserção no contexto profissional.

No caso das disciplinas de Projetos e Práticas e de Metodologias e Práticas

privilegiamos a realização de atividades de oficinas, microensino, miniaula, dinâmica de

grupo entre outros que são planejadas com base na observação da realidade educacional

e apresentadas em sala de aula para os demais colegas com o propósito de sociabilizar

experiências. Como são planejadas fora do horário de aula, estas atividades fazem parte

da composição da carga horária do estágio supervisionado nas diferentes modalidades, o

que representa o estágio realizado no âmbito do campus do UNIPLAN, a partir do terceiro

período.

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O entendimento de prática presente nessas atividades é o de desenvolvimento de

habilidades instrumentais necessárias à implementação da ação docente. Um curso de

formação estará dando conta do aspecto prático da profissão na medida em que possibilite

o treinamento em situações experimentais de determinadas habilidades consideradas, a

priori, como necessárias ao bom desempenho docente (PIMENTA e LIMA, 2006).

Nestes termos, a Prática é defendida como instrumento de integração e

conhecimento do aluno da realidade social, política, econômica e do trabalho de sua

área/curso, como instrumento de iniciação à pesquisa e ao ensino e como instrumento de

iniciação profissional.

As disciplinas mencionadas fazem parte da estrutura curricular do Curso de

Pedagogia e têm professores que são responsáveis pela orientação dos projetos dos

alunos, acompanhamento e avaliação dos relatórios gerados pelos resultados de cada

atividade proposta finalizada com a apresentação de oficinas, projetos o mostra de

brinquedos e materiais didáticos confeccionados.

Ao longo do Curso de Graduação em Pedagogia, os alunos devem cumprir carga

horária em Atividades Complementares, que constituem um importante instrumento de

flexibilização curricular. Essas atividades podem ser desenvolvidas em qualquer semestre,

inclusive no período de férias escolares.

Apresenta-se,no quadro a seguir, a matriz curricular do Cusro de Licenciatura em

Pedagogia.

Matriz curricular do curso de Licenciatura em Pedagogia. UNIPLAN. 2017/1

CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

Sem. Código Componente curricular h/a.(*) Professores

1º J77A História do Pensamento Filosófico 60 Abraão

Lincoln

Ferreira

Costa

1º 13A5 Estudos Disciplinares 40 Rosalina

Rodrigues

de Oliveira

1º J78A Educação Ambiental 30 Míriam

Virginia

Rosa

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CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

Sem. Código Componente curricular h/a.(*) Professores

1º 708Y História da Educação 60 Roseli Souza

de Melo

1º D277 Interpretação e Prod. Texto 30 Sidney Silva

Lima

1º J158 Psicologia do Desnvolvimento: ciclo vital 60 Cristina

Célia Rocha

de Macedo

1º 797Y Política e Org. Da Educação Básica 60 Maria Adélia

Nunes

Figueredo

1º 718Y Tec. Da Inform e Comunicação na Educação 30 Sidney Silva

Lima

1º 972X Atividades Práticas Supervisionadas 50 Rosalina

Rodrigues

de Oliveira

SUBTOTAL 420

2º 13A6

Estudos Disciplinares 40 Rosalina

Rodrigues

de Oliveira

2º D253 Comunicação e Expressão 30 Sidney Silva

Lima

2º 578Z Didática Fundamental 60 Roseli Souza

de Melo

2º 864W

Estrutura e Org. Da Escola na Educ. Infantil 30 Míriam

Virginia

Rosa

2º 543Y Fundamentos de Filosofia e Educação 60 Abraão

Lincoln

Ferreira

Costa

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CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

Sem. Código Componente curricular h/a.(*) Professores

2º 13A9 Jogos e Brinquedos na Infância 60 Maria Adélia

Nunes

Figueredo

2º 728Y Língua Bras. De Sinais 30 Sidney Silva

Lima

2º J178

Psicologia do Desenv. E Teorias da Aprendizagem 60 Cristina

Célia Rocha

de Macedo

2º 20B8

Atividades Práticas Supervisionadas 110 Rosalina

Rodrigues

de Oliveira

SUBTOTAL 480

3º 761X Alfabetização e Letramento 60 Rosalina

Rodrigues

de Oliveira

3º 738Y Didática e Met. Do Ensino Médio: Norm e Prof. 30 Roseli Souza

de Melo

3º 13A7 Estudos Disciplinares 40 Rosalina

Rodrigues

de Oliveira

3º J855 Filosofia Comunic. E Ética 30 Abraão

Lincoln

Ferreira

Costa

3º D267 Homem e Sociedade 30 Míriam

Virginia

Rosa

3º 741W Metodologia de Arte e Movim.: corporeidade 60 Maria Adélia

Nunes

Figueredo

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CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

Sem. Código Componente curricular h/a.(*) Professores

3º 14A1 Orientação e prát. De Projeto na Infância 60 Míriam

Virginia

Rosa

3º 804W Projeto e Prática e Ação Pedagógica 100 Rosalina

Rodrigues

de Oliveira

3º J815 Psicologia Construtivista 60 Cristina

Célia Rocha

de Macedo

3º 20B9 Atividades Práticas Supervisionadas 110 Rosalina

Rodrigues

de Oliveira

SUBTOTAL 580

4º D243 Ciências Sociais 30 Míriam

Virginia

Rosa

4º 12B5 Direitos Humanos 30 Míriam

Virginia

Rosa

4º 13A8 Estudos Disciplinares 40 Rosalina

Rodrigues

de Oliveira

4º 74BY Metodologia e Prática Ens. Língua Portuguesa 60 Sidney Silva

Lima

4º 539Z Metodologia e Prát. Do Ensino da Mat. E Ciênc. 60 Míriam

Virginia

Rosa

4º 758Y Orientação Prát. De Proj. Ens. Fund. 60 Roseli Souza

de Melo

4º 585R Interd. Pedagogia Interdisciplinar 30 Rosalina

Rodrigues

de Oliveira

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CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

Sem. Código Componente curricular h/a.(*) Professores

4º 614W Proj. Prática de Ação Pedagógica 100 Rosalina

Rodrigues

de Oliveira

4º J595 Psicologia Socio-interacionist. 30 Cristina

Célia Rocha

de Macedo

4º J825 Rel. Étnico-raciais no Brasil 30 Míriam

Virginia

Rosa

4º 14A2 Atividades Práticas Supervisionadas 110 Rosalina

Rodrigues

de Oliveira

SUBTOTAL 580

5º 14ª4

Estudos Disciplinares 30 Rosalina

Rodrigues

de Oliveira

5º J835 Educação Inclusiva 60 Sidney Silva

Lima

5º 24ª8 Estatística 30 Alexandre

Zaneta

5º 768Y Gestão Educacional 30 Roseli Souza

de Melo

5º 579Z Metodologia e Prát. Do Ens. Histótia e Geografia 60 Míriam

Virginia

Rosa

5º D194 Metodologia do Trab. Acadêmico 30 Alexandre

Zaneta

5º 25A1 Ori. Superv. Esc. Ori. Educ. 60 Roseli Souza

de Melo

5º 546R Integr. Pedagogia Integrada 30 Rosalina

Rodrigues

de Oliveira

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CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

Sem. Código Componente curricular h/a.(*) Professores

5º 195X Proj. E Prát. De Ação Pedagógica 100 Rosalina

Rodrigues

de Oliveira

5º 565W Sociologia e Educação 60 Maria Adélia

Nunes

Figueredo

5º 14A3 Atividades Prát. Supervisionadas 110 Rosalina

Rodrigues de

Oliveira

SUBTOTAL 600

6º 14A7 Atividades Complementares 280 Rosalina

Rodrigues

de Oliveira

6º 527W Avaliação Educacional 60 Míriam

Virginia

Rosa

6º 788Y Escola Curriculo e Cultura 60 Maria Adélia

Nunes

Figueredo

6º 14A6 Estudos Disciplinares 30 Rosalina

Rodrigues

de Oliveira

6º 778Y Educ de Jovens e Adultos Fund. E Metodol. 30 Roseli Souza

de Melo

6º 844W Estágio Supervisionado 300 Cristina

Célia Rocha

de Macedo

6º D105 Metodol. De Pesquisa 30 Alexandre

Zaneta

6º 621Z Ori. E Prát. Gest. Ed Amb. Esc/ N Esc. 60 Roseli Souza

de Melo

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CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

Sem. Código Componente curricular h/a.(*) Professores

6º J106X Proj. E Prát. De Ação Pedag. 100 Rosalina

Rodrigues

de Oliveira

6º 798Y Relat. Do Projeto Pesq.: Apresentaç. 60 Maria Adélia

Nunes

Figueredo

6º 547Y Top. De Atuação Profisiional- PD 30 Rosalina

Rodrigues

de Oliveira

6º 14A5 Atividades Práticas Supervis. 120 Rosalina

Rodrigues

de Oliveira

SUBTOTAL 1160

Carga Horária Total do Curso (Horas-relógio: 60 mim) 3200

Carga Horária Total do Curso (Horas-aula: 50 mim) 3840

A seleção de conteúdos, para cursos oferecidos pelo UNIPLAN,segue as diretrizes

pedagógicas do PDI , observando a determinação da abrangência de cada disciplina e o

disposto no art. 47 da Lei nº 9.394/96, que estipula o mínimo de duzentos dias letivos de

trabalho acadêmico efetivo por ano, para fins de adequação e correto balanceamento dos

conteúdos, assegurando-se o equilíbrio entre profundidade e abrangência.

2.4.2.1Distribuição da carga horária

Componente curricular

Horas relógio

Disciplinas obrigatórias

1733,33

Disciplinas optativas

16,67

Prática como componente curricular

950

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70

Estágio supervisionado

300

Atividades Complementares

200

Carga horária total do curso

3200

Em consonância com a proposta pedagógica do curso e com a concepção político-

filosófica da Instituição que prioriza o Conhecer, o Fazer, o Conviver e o Ser, a organização

curricular privilegia a formação profissional generalista e polivalente em que os alunos

tenham informações relativas ao tempo previsto de estudos e as respectivas possibilidades

de redução ou ampliação, preservando o conteúdo e o padrão de qualidade.

Logo, a organização curricular contempla os seguintes princípios:

Flexibilidade curricular;

Visão interdisciplinar e adaptação às características regionais;

Formação global, com equilíbrio entre oferta de conteúdos gerais e específicos;

Articulação entre teoria e prática em busca para assegurar as competências e

habilidades;

Formação humanística inserida no contexto social dos alunos;

Visão ampliada do conceito de sala de aula, que deve superar a conformação

tradicional, propiciando a efetiva participação do alunado no processo de

aprender;

Inclusão de disciplinas na área de teconlogia da informação, meio ambiente,

saúde e libras com a finalidade de aproximar os alunos do perfil profissional

estabelecido no curso de Licenciatura em Pedagogia.

A definição da estrutura, do conteúdo e da bibliografia dos programas das disciplinas

observará a realidade conjuntural nacional, internacional e realidade da Comunidade onde

o UNIPLAN se localiza. O ementário e a bibliografia do PPC expressarão a linha geral para

nortear a estrutura da matriz curricular, posto que, no momento efetivo de execução estas

serão adaptadas ao contexto da realidade do local onde estão sendo implementados.

No sentido amplo da estrutura do Curso, com destaque aos aspectos de

interdisciplinaridade, integração prática e teórica, incentivo à pesquisa e à especialização,

bem como, customização do Curso à realidade regional, ressalta-se a incorporação das

Atividades Complementares, dos Estudos Disciplinares à Licenciatura em Pedagogia.

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71

Os objetivos gerais e específicos de cada conteúdo são desenvolvidos por

intermédio de aulas expositivas, interativas, dialogadas, debatidas com aplicação de

situações-problemas e estudos de caso, complementados com trabalhos intra e extra-

classe, de coleta de dados ou pesquisas, realizados individualmente ou em grupo, podendo

ser ilustradas com palestras, seminários, leitura dirigida de textos e artigos selecionados,

elaboração e apresentação de resumos e resenhas de matérias publicadas em livros,

revistas e jornais especializados, elaboração do portfóilios e outras atividades que visem

desenvolver as competências e habilidades pretendidas e pertinentes ao curso de

Licenciatura em Pedagogia.

O uso de bibliografia secundária no aprendizado é estimulado no Curso. Entende-se

como bibliografia secundária as apostilas elaboradas pelo corpo docente, clippings, livros

para leitura complementar para enriquecimento cultural e profissional (Projeto Leitura nas

Férias) ou outros materiais de estudo, a partir da pesquisa nas bibliografias originais, sites

e portais em conformidade com o espírito de facilitação e viabilização de pesquisa.

A Coordenação do Curso e os Coordenadores Auxiliares que atuam no UNIPLAN

efetuam orientação de estudos das diferentes temáticas que abarcam o curso de Pedagogia

e a formação do professor, em conjunto com o corpo docente, mantêm processo contínuo

de atualização das ementas, dos conteúdos programáticos e da bibliografia básica, em

ambiente aberto a sugestões de projetos, de debates, de trabalhos e pesquisas a respeito

do futuro profissional dos egressos, da dinâmica do mercado e de outros assuntos de

interesse do curso.

A adoção dos procedimentos atualização de ementas visa garantir a integridade e a

coerência entre os objetivos propostos e a práticas de ensino para que haja a integração

horizontal e vertical, modulando-se à interdisciplinaridade, tão peculiar no campo de estudo

da Pedagogia.

Os critérios de avaliação incluem disciplinas práticas como: Laboratório de

Brinquedos Pedagógicos, Projetos e Práticas do Ensino da Educação Infantil; Projetos e

Práticas do Ensino Fundamental, Projetos e Projetos e Práticas Pedagógicas, nas diversas

Aulas Práticas, nas Atividades Complementares, Atividades Práticas Supervisionadas e no

Trabalho de Curso - TC.

As avaliações se prestam como oportunidade adicional de aprendizagem, com a

formação de questões específicas ao desenvolvimento de competências, habilidades,

integração interdisciplinar entre a teoria e a prática para estimular o interesse do aluno pela

pesquisa e pela busca da adequação ao perfil do egresso desejado pelo Curso. Serão

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questões dissertativas integradas; objetivas de múltipla escolha; relatórios, portfólios e

vivências de dinâmicas.

2.4.2.2 Atividades Práticas Supervisionadas

Considerando as recentes necessidades apresentadas para atender às expectativas

dos alunos e adequar as especificidades do mercado de trabalho na área de Pedagogia,

acrescidas das recomendações do Instituto Nacional de Ensino Superior (INEP-MEC) e das

Diretrizes Curriculares Nacionais (24/11/2006 Resolução nº 13), o curso de Pedagogia

integra em seu Projeto Pedagógico de Curso o Projeto Atividades Práticas Supervisionadas

– Trabalho Integrado (TI).

O Projeto Atividades Práticas Supervisionadas (APS) – Trabalho Integrado (TI)

constitui-se em um meio ou instrumento pedagógico para o aprimoramento da

aprendizagem, via interdisciplinaridade – integração e relacionamento dos conteúdos de

disciplinas que compõem os semestres do curso – e práxis – integração teoria e prática por

meio da aplicação do conhecimento adquirido em sala de aula – à realidade.

As Atividades Práticas Supervisionadas (APS) são atividades acadêmicas

desenvolvidas sob a orientação, supervisão e avaliação de docentes e realizadas pelos

discentes. (Art.2º REGULAMENTO DAS ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS,

2011).

São consideradas Atividades Práticas Supervisionadas (APS): estudos dirigidos,

trabalhos individuais, trabalhos em grupo, desenvolvimento de projetos, atividades em

laboratório, atividades de campo, oficinas, pesquisas, estudos de casos, seminários,

desenvolvimento de trabalhos acadêmicos, dentre outros.

Um dos aspectos fundamentais do Projeto Atividades Práticas Supervisionadas é

que o Trabalho Integrado não só objetiva treinar os alunos nas diferentes práticas da

pesquisa e no uso da metodologia científica, mas também promover a criação de uma

metodologia de trabalho de caráter interdisciplinar, a partir do trabalho conjunto com o corpo

docente e discente. Outro aspecto do TI é incentivar os alunos a utilizar a metodologia de

caráter interdisciplinar com vistas ao desenvolvimento do conhecimento científico para a

área de Pedagogia.

2.4.3 Estágio Supervisionado

O Estágio Supervisionado, componente curricular obrigatório do Curso de

Graduação em Pedagogia, totaliza 300 horas e deverá ser entregue até o 6º semestre. O

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UNIPLAN tem consciência de que o momento de realização do Estágio Supervisionado

configura-se na inserção do aluno-professor na realidade educacional: da sala de aula, do

espaço escolar mais amplo, das relações profissionais existentes na escola, das atividades

educativas que ocorrem em outros contextos, tais como na família, no trabalho, nos

movimentos sociais, culturais e sindicais, entre outros. Desse modo, o Estágio

Supervisionado constitui o eixo teoricamente fundamentado para a formação do professor

e supera a idéia de simples aplicação dos conhecimentos, para ser um instrumento de

inserção do aluno na realidade, em condições de compreender e alterar as relações sociais

na escola e fora dela.

Estágio Supervisionado em Pedagogia será obrigatório, o estágio curricular

supervisionado. Para o Curso de Licenciatura em Pedagogia Graduação Plena, a carga

horária mínima é de 400 horas e deve favorecer a inserção do aluno no contexto profissional

e estar distribuído ao longo do curso conforme resolução 01/99 CES/CNE e Parecer27/2001

CNE/CP.

2.4.3.1 A Organização do Estágio Supervisionado

1 – O estágio supervisionado no Curso de Pedagogia corresponde aoestágio curricular obrigatório que o aluno deve cumprir ao longo dos 03 (três)últimos semestres letivos para a sua integralização curricular; 2 – O estágio supervisionado deve ser coordenado pelo professor coordenador da disciplina e executado por um grupo de professores representantes dos núcleos deaprofundamento existentes no currículo, a saber: 1) educação infantil e, 2) ensino fundamental. 3 – Os campos de estágios devem garantir o diagnóstico da realidade escolar e aaplicação de conhecimentos na área escolar prevista no Perfil Profissional doProjeto do Curso. 4 - A carga horária do estágio curricular, dividida entre os diferentes níveis daeducação escolar, prevista no Projeto Pedagógico do Curso em 03 (três)diferentes momentos de vivência docente, podendo ser realizado nas escolas publicas ou particulares. 5 – Para a aprovação no Estágio Supervisionado o aluno deverá obter 75% de presença às atividades desenvolvidas na disciplina, que inclui visitas para diagnóstico das instituições, a elaboração do plano de trabalho, sua execução em docência compartilhada e sua avaliação com a entrega de relatórios, sob a orientação dos professores responsáveis da disciplina que acompanhará os alunos no campo de estágio.

2.4.3.2 Trabalho de Conclusão de Curso

O Trabalho de Curso está previsto no 6º semestre do Curso de Graduação em

Pedagogia, enfocando uma das áreas de atuação do profissional licenciado. É realizado

sob orientação docente. A partir do contato com os componentes curriculares do Curso

de Graduação em Pedagogia, o aluno deverá procurar o tema a ser desenvolvido em

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seu Trabalho de Curso. Logo, o Trabalho de Curso não deve ser encarado como um

componente curricular a ser desenvolvido apenas no último ano do Curso de Graduação

em Pedagogia, pois será o resultado de um processo de formação e investigação, que

terá início no contato com os temas acadêmicos. No último ano o aluno disporá de tempo

específico para dedicar-se à conclusão do trabalho de investigação do tema escolhido e

disporá, para tanto, de professor experiente em orientação de trabalho de pesquisa para

acompanhá-lo nesta tarefa de sistematização.

Este trabalho consiste em um projeto de pesquisa, monografia ou artigo, com a finalidade

de capacitar aluno às práticas investigativas e a produção do texto científico.

As disciplinas “Trabalho de Curso” e “Métodos de Pesquisa” deverao ser

preparatórias para a elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso. No entanto, todas as

disciplinas, ações de extensão e iniciação científica e monitorias deverão estimular a

produção científica através de elaboração de artigos, resenhas críticas, pôsteres, projetos,

relatórios.

Os trabalhos deverão ser produzidos considerando a linha de pesquisa definida pelo

curso, a saber:

CURSO

PEDAGOGIA

LINHA DE PESQUISA 1

NOME

Fundamentos da Educação e Práxis Pedagógica

DESCRIÇÃO

Pesquisas em educação que coloquem em discussão aspectos epistemológicos,

históricos, éticos, cognitivos, sociológicos, estéticos e tecnológicos. Estudos sobre

História da Educação (educadores e ideias pedagógicas; instituições escolares, sua

origem e desenvolvimento; práticas, representações e saberes escolares).

EIXO TEMÁTICO 1

NOME

Processos Educacionais e Mediação Pedagógica

DESCRIÇÃO

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75

As teorias pedagógicas desenvolvidas nas instituições de ensino e as metodologias

que as orientam; os recursos didáticos convencionais e não-convencionais como

suporte à ação pedagógica com vistas à aprendizagem significativa. Didática. O

papel do professor como mediador no processo de ensinar e aprender em contextos

presenciais e em Ambientes Virtuais de Aprendizagem.

EIXO TEMÁTICO 2

NOME

Alfabetização e Letramento

DESCRIÇÃO

Estudo da educação e linguagem em suas múltiplas dimensões, visando à

compreensão dos processos de ensino e aprendizagem com ênfase na Linguagem

Oral, Linguagem Escrita, Linguagem Corporal, Linguagem Artística, Linguagem

Matemática, Leitura, Compreensão e Interpretação de Textos; Literatura Infantil e

Infanto-Juvenil, Conhecimentos Linguísticos, Língua Brasileira de Sinais – Libras e

Educação de Jovens e Adultos como meio de inclusão e resgate da cidadania.

EIXO TEMÁTICO 3

NOME

Contextos socioeducativos e Diversidade

DESCRIÇÃO

As ideologias, a diversidade cultural e os processos de reprodução das

desigualdades no contexto educacional. Aspectos filosóficos, sociológicos, políticos,

psicológicos e pedagógicos da diferença e diversidade na educação contemporânea

e suas relações com os processos de exclusão/inclusão. Diálogos interculturais,

questões de gênero e étnico-racial. Inclusão da História da África e dos afro-

descendentes no currículo escolar. Pedagogia subjacente aos movimentos sociais.

Educação formal e não-formal com vistas ao desenvolvimento de comportamentos

responsáveis para a conservação do patrimônio natural e cultural em benefício das

gerações futuras.

EIXO TEMÁTICO 4

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NOME

Avaliação Escolar

DESCRIÇÃO

Processos avaliativos, suas funções e abordagens teóricas e metodológicas na

Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Estratégias e

instrumentos avaliativos. Relações ensino, aprendizagem e avaliação.

EIXO TEMÁTICO 5

NOME

Currículo e Tecnologias Educacionais

DESCRIÇÃO

Relações entre currículo, trabalho, conhecimento, cultura e novas tecnologias nos

seus aspectos epistemológicos, históricos e sociopolíticos. Recursos tecnológicos e

os novos espaços de aprendizagem. Intervenção educacional apoiada pelas novas

Tecnologias da Informação e da Comunicação e Ambientes Virtuais de

Aprendizagem.

LINHA DE PESQUISA 2

NOME

Organização do Trabalho Pedagógico e Formação Docente

DESCRIÇÃO

A linha de pesquisa tem como campo de investigação as políticas e legislação

educacionais com ênfase no planejamento educacional e escolar, na organização do

trabalho pedagógico, nas questões de gestão, organização e avaliação de sistemas e

unidades educativas, na escola como espaço de construção da cidadania e

desenvolvimento de estratégias de ensino, aprendizagem e avaliação, e nas políticas

e ações de formação do profissional da educação.

EIXO TEMÁTICO 1

NOME

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77

Gestão Educacional e Escolar

DESCRIÇÃO

Relações entre as políticas e legislação educacionais, organização e gestão da

escola nos vários níveis da educação. Liderança, processos de gestão escolar e a

participação da comunidade escolar no Projeto político-pedagógico. Bases teóricas

e metodológicas do planejamento Educacional e Escolar, pertinência, eficiência e

eficácia de diferentes procedimentos, práticas e modelos, em diversos contextos

sociais, culturais e institucionais, níveis e modalidades de ensino, e áreas de

conhecimento. Planejamento, Plano de Ensino, Plano de Aula e Sequência Didática.

EIXO TEMÁTICO 2

NOME

Política e Legislação Educacionais

DESCRIÇÃO

Relações entre Estado e Sociedade na definição de políticas de educação, da

administração educacional e dos sistemas educativos, bem como das questões

relativas ao planejamento, currículo, legislação, implementação, cultura

organizacional, financiamento, avaliação e gestão da Educação Básica e ao papel

das novas formas de sociabilidade, redes culturais e articulações e parcerias entre

formas de organização da sociedade civil com a sociedade política tais como

Movimentos Sociais e ONGs e as interfaces entre gestão, subjetividade, saúde,

educação e trabalho.

EIXO TEMÁTICO 3

NOME

Formação de Professores

DESCRIÇÃO

Formação inicial e continuada de professores. Determinantes históricos do processo

de formação de professores e da configuração do trabalho docente; bases

epistemológicas e conceituais da formação docente; Identidade profissional e

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profissionalização; as variáveis de gênero e classe social como determinantes na

escolha da profissão docente.

LINHA DE PESQUISA 3

NOME

Aprendizagem, Desenvolvimento Humano e Educação Inclusiva

DESCRIÇÃO

Pesquisas teóricas e aplicadas em psicologia da educação; estudos sobre os processos

de desenvolvimento humano e aprendizagem. Educação Inclusiva.

EIXO TEMÁTICO 1

NOME

Desenvolvimento Neuropsicosocial e Aprendizagem

DESCRIÇÃO

Condições ou fatores cognitivos, sensoriais e perceptuais que influenciam o

desempenho humano em sua interação com o ambiente. Reflexões sobre o aprender e

a construção do conhecimento a partir do olhar da neurociência. Dificuldades de

aprendizagem e suas relações com aspectos fisiológicos, psicológicos e sociais.

Investigações acerca das condições que favorecem os processos de ensino,

aprendizagem e o desenvolvimento humano com ênfase nas ações de ensinar e

aprender, privilegiados no contexto de sala de aula e da escola.

EIXO TEMÁTICO 2

NOME

Ludicidade, Corporeidade e Movimento

DESCRIÇÃO

O movimento humano como linguagem pessoal e social, construída como caminho de

realização, de conhecimento, de pensamento, de sentimento e de intervenção no mundo.

O potencial educativo das atividades lúdicas (brinquedos e brincadeiras infantis, festas

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folclóricas; esportes; jogos espontâneos, educativos, eletrônicos e de apostas; danças;

ginásticas; ritos escolares/religiosos/cívicos).

Possibilidades cognitivas e expressivas do corpo; relação do ritmo com o movimento

corporal e a aprendizagem. O significado do lúdico como prática cultural e educativa.

EIXO TEMÁTICO 3

NOME

Inclusão Escolar

DESCRIÇÃO

Intervenção pedagógica no processo educacional voltado para inclusão de pessoas com

deficiência, transtorno global do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação.

Análise do processo histórico da Educação Especial no Brasil. Políticas públicas na

Educação Especial. Necessidades Educacionais Específicas: conceitos, sujeitos e

fundamentos. Perspectivas educacionais na formação docente frente à inclusão escolar.

Escola Inclusiva, gestão escolar, projeto pedagógico e planejamento das ações

docentes. Atendimento Educacional Especializado a alunos com Deficiência,

Transtornos Globais do Desenvolvimento e Altas Habilidades/Superdotação.

EIXO TEMÁTICO 4

NOME

Educação e Linguagens

DESCRIÇÃO

Estudo da linguagem em suas múltiplas dimensões, em contextos educativos diversos e

em diferentes níveis de escolarização, visando à compreensão dos processos de ensino

e aprendizagem com ênfase na Linguagem Oral; Linguagem Escrita, Linguagem

Corporal, Linguagem Artística, Leitura, Compreensão e Interpretação de Textos;

Literatura Infantil e Infanto-Juvenil, Conhecimentos Linguísticos e Língua Brasileira de

Sinais - Libras.

As normas e orientações do Trabalho de Conclusão de Curso deverão ser as do

Manual de Trabalhos Acadêmicos do UNIPLAN, consideradas as normas institucionais.

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2.4.4 Interdisciplinaridade

O curso de Licenciatura em Pedagogia, por fazer parte de um Centro Universitário,

deverá traçar estratégias interdisciplinares que oxigenam a vida acadêmica propiciando

ampliação da vivência cultural, contato e diálogo com o conhecimento científico produzido

e divulgado pelas diversos periódicos da área, filmes cursos existentes, e diálogo constante

entre as disciplinas do próprio curso.

Para isto, a socialização e reflexão sobre as ementas e conteúdos das diversas

disciplinas do curso e de seu carga horprojeto pedagógico, deverão ser partes da rotina de

trabalho do corpo docente, se configurando como estímulo para a construção de ações

coletivas e de qualidade.

A interdisciplinaridade deverá permitir a percepção do saber em todas as suas

dimensões, propiciando uma análise profunda da realidade e o entendimento e a reflexão

sobre os vários pensamentos e as formas de agir em uma determinada realidade.

Considerando o PPC um documento norteador do ensino e da aprendizagem da IES,

emerge a necessidade de uma discussão maior sobre o direcionamento da educação

universitária prevista neste documento. Deste modo, acredita-se que a interdisciplinaridade

se configura no sentido de oferecer aos docentes e aos estudantes referenciais que lhes

deem suporte para discutir e perceber as várias facetas dos fatos e fenômenos sociais, nos

aspectos teóricos e práticos.

Neste sentido, Fazenda (2015) propõe a metodologia interdisciplinar como

articuladora do processo de ensino e de aprendizagem, ao se configurar como atitude,

modo de pensar, pressuposto na organização curricular, fundamento para as opções

metodológicas do ensinar, bem como elemento orientador das ações pedagógicas.

Portanto, o PPC como balizador do fazer universitário que expressa a prática pedagógica

desta instituição e das suas atividades educacionais, prevê um trabalho conjunto com ações

interdisciplinares com o objetivo de propor a formação integral dos estudantes,

possibilitando-lhes exercer as suas cidadanias e enfrentar as complexidades de suas

realidades.

Na visão de Japiassu (1976), a interdisciplinaridade é um movimento, um enfoque

teórico-metodológico que direciona as IES para novas formas de organização e

socialização do conhecimento, pois proporciona a integração e engajamento dos docentes,

na busca de um trabalho conjunto, de interação das disciplinas, não no sentido de uma

justaposição, mas em uma perspectiva de interação curricular com vistas a superar a

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fragmentação do ensino e buscar novas formas de interpretar a realidade. Importante

ressaltar que na metodologia interdisciplinar não se trata de uma simples deslocação de

conceitos e metodologias, mas de uma recriação conceitual e teórica de modo a possibilitar

o estudante romper com o pensamento simplificador e buscar um pensamento abrangente,

capaz de compreender a complexidade do processo educativo.

Assim, entende-se que a metodologia interdisciplinar nos permite compreender que

nesta sociedade tecnológica e informativa, o docente já não mais se configura como o

provedor de conhecimento, ele assume o papel de mediador da aprendizagem. Deve

provocar e questionar o aluno, levando-o ao sucesso de suas pesquisas e

consequentemente suas respostas desejadas. As IES não podem mais ser vistas como

espaço de elaboração de um pensamento abstrato, descontextualizado, feito de situações

atomizadas, mas um campo fértil para a investigação, na tentativa de superação do saber

comum, o qual deverá ser ampliado através do diálogo com o conhecimento científico, na

tentativa de enriquecer a relação dos estudantes com o outro e com o mundo. Portanto,

competência, envolvimento, compromisso ético e moral marcam o itinerário dos

profissionais portadores de atitudes interdisciplinares que lutam incessantemente contra a

acomodação e ao mesmo tempo buscam um conhecimento em sua totalidade.

REFERÊNCIAS

FAZENDA, Ivani. A Interdisciplinaridade: um projeto em parceria. São Paulo: Loyola, 2015. JAPIASSU, H. Interdisciplinaridade e patologia do saber. Rio de Janeiro. Imago, 1976.

2.5 EMENTAS E BIBLIOGRAFIA

1a. SÉRIE HISTÓRIA DO PENSAMENTO FILOSÓFICO Carga horária semanal: 3 h Ementa Análise dos fatores que possibilitaram a transição da consciência mítica para o pensamento racional filosófico. Estudo dos principais problemas discutidos pelos filósofos ao longo da história da filosofia. Reflexão sobre os pressupostos e especificidades das diferentes abordagens do real: o pensamento mítico, o senso comum, a experiência religiosa, o conhecimento científico, a reflexão lógico-filosófica. Bibliografia Básica ARANHA, Maria Lúcia de Arruda & MARTINS, Maria Helena P. Martins. Filosofando: Introdução à Filosofia.3. ed. São Paulo: Moderna, 2003.

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GIMENO SACRISTAN, J; PEREZ GOMEZ, A I. Compreender e transformar o ensino. 4. ed. Porto Alegre, RS: Artmed, 1998. MORAIS, Regis de (Org.). Sala de aula: que espaço é esse? 17. ed. Campinas, SP: Papirus, 2003. Bibliografia Complementar MARCONDES, Danilo. Textos Básicos de Filosofia: dos Pré-socráticos a Wittgenstein.2. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2000. VERNANT, Jean-Pierre. O universo, os deuses, os homens. Trad. Rosa Freire d’Aguiar. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. ARENDT, Hanah. Entre o passado e o futuro.5. ed. São Paulo: Editora Perspectiva, 2003. EDUCAÇÃO AMBIENTAL Carga horária semanal: 1,5 h Ementa Promover a compreensão de que a Educação Ambiental (EA) está associada a uma valorização humanitária, crítica, cultural e reflexiva, de acordo com as exigências do mundo contemporâneo, além de fornecer subsídios para a formação de um sujeito ecológico, portador de valores éticos, atitudes e comportamentos ecologicamente orientados, que incidem sobre o plano individual e coletivo. Bibliografia Básica CURRIE, K. Meio Ambiente: Interdisciplinaridade na prática. Campinas. Papirus 1998. GUTIERREZ Francisco, PRADO, Cruz. Ecopedagogia e Cidadania Planetária. São Paulo: Cortez: Instituto Paulo Freire, 2000. NARCIZO, Kaliane Roberta dos Santos. UMA ANÁLISE SOBRE A IMPORTÂNCIA DE TRABALHAR EDUCAÇÃO AMBIENTAL NAS ESCOLAS. Rev. eletrônica Mestr. Educ. Ambient. ISSN 1517-1256, v. 22, janeiro a julho de 2009. Disponível em: <http://www.remea.furg.br/edicoes/vol22/art6v22.pdf> Bibliografia Complementar MILLER , Jr. T. Ciência ambiental.São Paulo. Thomson Pioneira.2006 MOURA, E. Biologia educacional: noções de biologia aplicadas à educação. São Paulo: Moderna, 1997. GADOTTI, M. Pedagogia da Terra. São Paulo: Editora: Cortez, 2002. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: vol. quatro e 9. Brasília. MEC/SEF, 1997. HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO Carga horária semanal: 3 h Ementa Conceito e sua relação com a educação. Perspectivas teóricas e práticas da história da educação. Estudo analítico do processo educativo com ênfase no contexto dinâmico e complexo no qual essas práticas estão inseridas. Inter-relações entre elementos da História Geral, História Geral da Educação, História do Brasil e História da Educação no Brasil. Bibliografia Básica BRANDAO, C R. O que e educacao. Brasiliense

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LOPES, Eliane Marta e outros (org.). 500 Anos de educação no Brasil. 3. Ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2003. ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da Educação e da Pedagogia. 3. ed. São Paulo: Moderna, 2006. Bibliografia Complementar VIDAL, Diana Gonçalves (org.). Brasil 500 Anos: Tópicas em História da Educação. São Paulo: EDUSP, 2001. SANTOS, C R dos. Educação escolar brasileira: estrutura, administração, legislação. Sao paulo: Pioneira, 1999. RIBEIRO, M L S. História da educação brasileira: organização escolar . 16. ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2000. MANACORDA, Mário Alighero. História da Educação. 11. ed. São Paulo: Cortez, 2004. INTERPRETAÇÃO E PRODUÇÃO DE TEXTOS Carga horária semanal: 1,5 h Ementa Leitura, interpretação e conhecimento. Temas da atualidade. Diferentes linguagens. Estilos e gêneros discursivos. Qualidade do texto. Produção de texto. Bibliografia Básica FARACO, Carlos Alberto e TEZZA, Cristovão. Prática de texto para estudantes universitários.12. ed. Petrópolis: Vozes, 2003. FÁVERO, Leonor. Coesão e coerência textuais. 9. ed. São Paulo: Ática, 2003. FIORIN, José Luiz e PLATÃO, Francisco. Lições de texto:leitura e redação. São Paulo: Ática, 2004. Bibliografia Complementar ANDRADE, M.M. de; HENRIQUES, Antonio. Lingua portuguesa: noções basicas para cursos superiores. 9. ed. SP: Atlas, 2010. EMEDIATO, Wander. A fórmula do texto:redação, argumentação e leitura. São Paulo: Geração Editorial, 2004. GRION, Laurinda. Dicas para uma boa redação:como obter mais objetividade e clareza em seus textos.São Paulo: Edicta, 2004. PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO: CICLO VITAL Carga horária semanal: 3 h Ementa Principais fenômenos e processos de desenvolvimento humano do período pré-natal até a morte em diferentes contextos socioculturais. Bibliografia Básica GERRIG, Richard J; ZIMBARDO, Philip G. A Psicologia e a Vida. 16. ed. Porto Alegre, Artmed, 2005. KOVÁCS, Maria Júlia. Morte e Desenvolvimento Humano. 2. ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1995. PAPALIA, Diane; OLDS, Sally; FELDMAN, Ruth. Desenvolvimento Humano. 8. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.

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Bibliografia Complementar CÓRIA SABINI, M. A. Psicologia do Desenvolvimento. 2. ed. São Paulo: Ática, 2000. CARLOTTO, Mary Sandra; CÂMAA, Sheila Gonçalves. Síndrome de Burnout e estratégias de enfrentamento em professores de escolas públicas e privadas. Psic. da Ed., São Paulo, 26, 1º sem. de 2008, pp. 29-46. Disponível na Base de Dados On-Line do UNIPLAN/Periódicos CAPES. GRIFFA, Mª. Cristina; MORENO, José E. Chaves para a psicologia do desenvolvimento. Adolescência, Vida Adulta e Velhice. Tomo Dois. São Paulo: Paulinas, 2001. MOURA, M. L. S. (org.) O bebê do século XXI e a psicologia em desenvolvimento. Coleção Psicologia e Educação.São Paulo: Casa do Psicólogo, 2004. RODRIGUES, Denise. O adolescente hoje. São Paulo: Artes e Ofícios, 2000. POLÍTICA E ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA Carga horária semanal: 3 h Ementa A estrutura e o funcionamento da educação básica e da educação superior no Brasil; impasses e perspectivas das atuais políticas em relação e educação brasileira; financiamento da educação básica no Brasil; o banco central e a política educacional; financiamentos do banco mundial na educação brasileira; fundos da educação básica (FUNDEF e FUNDEB). Bibliografia Básica LIBÂNEO, J. C.; OLIVEIRA, J.F.; TOSCHI, M.S. Educação Escolar: políticas, estrutura e organização. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2009. OLIVEIRA, Zilma Ramos de. Educação Infantil: fundamentos e métodos. São Paulo; Cortez. 3. ed. 2007. OLIVEIRA, Romualdo Portela. O Financiamento da educação in: OLIVEIRA, Romualdo Portela de; ADRIÃO, Theresa. Gestão, financiamento e direito à educacao: análise da Constituição Federal e da LDB. 3. ed. São Paulo: Xamã, 2007 Bibliografia Complementar OLIVEIRA-FORMOSINHO, Julia. KISHIMOTO, Tizuko M. (org.). Formação em Contexto: Uma Estratégia de Integração. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002. MENESES, J G C. Estrutura e funcionamento da educacao basica: leituras. 2. ed. São Paulo: Pioneira, 1999. LIMA, Márcia Regina Canhoto de. Paulo Freire e a administração escolar: a busca de um sentido . Brasília: Liber Livro, 2007. SAVIANI, Demerval. Da nova ldb ao fundeb: por uma outra politica educacional. 3. ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2008. SOUZA, Donaldo Bello de; FARIA, Lia Ciomar Macedo de. Reforma do Estado, descentralização e municipalização do ensino no Brasil: A gestão política dos sistemas públicos de ensino pós-LDB 9.394/96. Revista Ensaio, v. 12, n.45.Rio de Janeiro, Out/Dez,2004.http://www.scielo.br/pdf/ensaio/v12n45/v12n45a02.pdf

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA EDUCAÇÃO Carga horária semanal: 1,5 h Ementa Análises teóricas e práticas que permitam ao aluno elaborar e avaliar estratégias para educação atual na sociedade tecnológica e informatizada. Oferecimento de subsídios

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ao aluno para uma prática pedagógica consciente, que integre aspectos tecnológicos aos socioculturais de sua comunidade escolar. Vivências e explorações dos recursos da linguagem informatizada em situações de ensino e de aprendizagem. Levantar junto aos parâmetros curriculares nacionais do ensino fundamental o envolvimento da tecnologia como ferramenta de apoio pedagógico. Bibliografia Básica TAJRA, Sanmya Feitosa. Informática na educação: novas ferramentas pedagógicas para o professor na atualidade . 8.ed. rev. e ampl. São Paulo: Érica, 2008. SILVA, Mário Gomes da. Informática: terminologia básica Windows XP, Word XP, Access XP, PowerPoint XP. 5 ed. São Paulo: Érica, 2011.

Bibliografia Complementar MEIRELLES, Fernando de Souza. Informatica. 2. ed. Makron Books MARÇULA, Marcelo; BENINI FILHO, Pio Armando. Informática: conceitos e aplicações. 3 ed. rev. São Paulo: Érica, 2008. OLIVEIRA, Rodrigo Diniz. Introdução à informática: passo a passo. Goiânia-Go: Terra, 2001. VELLOSO, Fernando de Castro. Informática: conceitos básicos. 6. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2003. ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS Carga horária semestral: 50 h Ementa As Atividades Práticas Supervisionadas são atividades acadêmicas (APS) desenvolvidas sob orientação, supervisão e avaliação de docentes e realizadas pelos discentes. São consideradas Atividades Prtáticas Supervisionadas (APS): estudos dirigidos, trabalhos individuais, trabalhos em grupo, desenvolvimento de projetos, atividades em laboratório, atividades de campo, oficinas, pesquisas, estudos de casos, seminários, desenvolvimento de trabalhos acadêmicos, dentre outros. Vide Anexos IV e V, para justificativa e regulamento. Bibilografia definida de acordo com o tema desenvolvido a cada estudo. ESTUDOS DISCIPLINARES Carga horária semestral: 40 h Ementa Os Estudos Disciplinares são unidades de estudo de caráter obrigatório nos cursos de gradução da IES, constituindo um eixo estruturante de formação inter e multidisciplinar que perpassa todos os períodos do curso. Vide Anexos VI, VII e VIII – Justificativa e regulamento. Bibilografia definida de acordo com o tema desenvolvido a cada estudo. 2a. SÉRIE

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DIDÁTICA FUNDAMENTAL Carga horária semanal: 3 h Ementa Reflexão sobre a história da Didática, bem como das tendências pedagógicas presentes na realidade do ensino brasileiro para a educação básica, que envolve entender a função social da escola. Análise sobre a construção do conhecimento e a contribuição da Didática por meio de novas propostas para o ensino e a aprendizagem em uma abordagem problematizadora, dialógica e com compromisso com o sucesso escolar dos estudantes (crianças, adolescentes, jovens e adultos). Neste contexto são objetos de análise: as práticas pedagógicas nos espaços de aprendizagem da educação Infantil e do ensino Fundamental (séries iniciais). Pautados no domínio de conhecimentos e práticas que permitam a contribuição do docente para o desenvolvimento e a aprendizagem dos estudantes, articulando o cuidar e o educar. Reflexões sobre a profissão de professor e a necessidade de uma atuação consciente e reflexiva frente: às diversidades no contexto escolar e na sala de aula, as especificidades dos processos de desenvolvimento e aprendizagem articuladas ao projeto político pedagógico, as práticas pedagógicas de planejar, executar, avaliar, em um processo contínuo e sistemático com foco, além da aprendizagem dos estudantes, no seu próprio desenvolvimento profissional. Bibliografia Básica ANDRÉ, Marli Eliza Dalmazo Afonso de; OLIVEIRA, Maria Rita Neto Sales (Org.). Alternativas no ensino de didática. 11.ed. Campinas, SP: Papirus, 2010. HAIDT, Regina Célia Cazaux. Curso de didática geral. 7. ed. São Paulo, SP: Ática, 1999. PILETTI, Claudino. Didática Geral. 24. ed. São Paulo: Ática, 2010 Bibliografia Complementar CANDAU, Vera Maria. Rumo a uma nova didática. 14. ed. Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 2002. LIBÂNEO, José Carlos. Didatica. São Paulo, SP: Cortez, 1994. VEIGA, Ilma Passos Alencastro (Org.). Lições de didática. 4. ed. Campinas, SP: Papirus, 2009. VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Repensando a didática. 15. ed. Campinas, SP: Papirus, 2001.

LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS Carga horária semanal: 1,5h Ementa O exercício da função do professor em diferentes instituições de ensino inclusivo, públicas e particulares. Aspectos referentes a estudos lingüísticos e línguas de sinais, história da educação de surdos e a aquisição da escrita pelo surdo. A importância da LIBRAS no desenvolvimento sócio-cultural do surdo o processo de escolarização, educação bilíngue e bicultural. Vocabulário básico em LIBRAS. Bibliografia Básica ALMEIDA, ELIZABETH CREPALDI DE. ATIVIDADES ILUSTRADAS EM SINAIS DA LIBRAS. REVINTER, 2004. GESSER, Audrei. Libras? que língua é essa?: crenças e preconceitos em torno da lingua de sinais e da realidade surda. G392l: Parábola, 2009. GÓES, Maria Cecília Rafael de. Linguagem, surdez e educação. 3. ed. Campinas, SP:

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Autores Associados, 2002 Bibliografia Complementar SOARES, M. A L. A educação do surdo no Brasil. 2 ed. – Campinas, SP: Autores Associados, 2005. GIORDANI, L. F. Encontros e desencontros da língua escrita na educação de surdos. IN: LODI, A C. B. Leitura e Escrita. Porto Alegre: Mediação, 2004. MACHADO, P C. A politica educacional de integracao inclusão: um olhar do egresso surdo. Florianópolis: Editora da UFSC, 2008. JOGOS E BRINQUEDOS NA INFÂNCIA Carga horária semanal: 3 h Ementa Estudo das teorias sobre o jogo, o brinquedo e a brincadeira para a compreensão do processo de construção do conhecimento pela criança na faixa etária de 0 a 10 anos de idade, bem como a atuação de espaços lúdicos para o desenvolvimento integral do educando. Discussão do valor educativo do jogo na educação infantil e séries iniciais. Bibliografia básica KISHIMOTO, Tizuko M. (org.) Jogo, Brinquedo, Brincadeira e a Educação. São Paulo: Cortez, 1999. MACEDO, Lino et all. Os Jogos e o Lúdico na aprendizagem escolar. SP: Artmed 2005. SANTOS, Santa Marli P. dos (Org.). Brinquedoteca: O lúdico em diferentes contextos. SP: Vozes, 1997. Bibliografia Complementar ALMEIDA, Telma T. de Oliveira. Jogos e Brincadeiras no ensino infantil e fundamental. SP: Cortez, 2005. WEISS, Luise. Brinquedos & engenhocas: atividades lúdicas com sucata. São Paulo: Scipione, 1989. FRIEDMANN, Adriana. A arte de brincar. SP: Vozes, 2000.

COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO Carga horária semanal: 1,5 h Ementa Concepção de língua e linguagem. Especificidades dos textos orais e dos textos escritos, enquanto continuum. Sofisticação do processo da argumentação: o artigo de opinião, a resenha, os tipos de argumentação: o artigo de opinião e a resenha bem como os tipos de argumentos. As informações implícitas; a intertextualidade; as concepções de leitura e suas estratégias. Bibliografia Básica FARACO, Carlos Alberto e TEZZA, Cristovão. Prática de texto para estudantes universitários. 11. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003. FÁVERO, Leonor. Coesão e coerência textuais. 9. ed. São Paulo: Ática, 2003. FIORIN, José Luiz e PLATÃO, Francisco. 16. ed. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 2003.

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Bibliografia Complementar BLIKSTEIN, Izidoro. Técnicas de comunicação escrita. São Paulo: Ática, 1985. EMEDIATO, Wander. A fórmula do texto:redação, argumentação e leitura. São Paulo: Geração Editorial, 2004. FERRARA, Lucrécia. Leitura sem palavras. São Paulo: Ática, 1992.

PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E TEORIAS DE APRENDIZAGEM Carga horária semanal: 3 h Ementa Teorias do desenvolvimento psicológico e suas implicações no processo de ensino e aprendizagem do aluno. Bibliografia Básica KUPFER, M. Cristina. Freud e a Educação. O mestre do impossível. 3. ed. São Paulo: Scipione, 1995. MIZUKAMI, M. Graça. Ensino: as abordagens do processo. Temas básicos de educação e ensino.São Paulo: EPU, 1986.

Bibliografia Complementar ANTUNES, Celso. Inteligências multiplas e seus jogos, v.1: introdução. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007. (Coleção Inteligências múltiplas e seus jogos) GOLEMAN, Daniel. Inteligência Emocional. 5. ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 1996. KELLER, Fred S. Aprendizagem: teoria do reforço. São Paulo: EPU, 1973. 73 p. (Ciências do comportamento) MORAIS, A M P. Distúrbios da aprendizagem: uma abordagem psicopedagógica. 7. ed. São Paulo: Edicon, 1997.

ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA DE EDUCAÇÃO INFANTIL Carga horária semanal: 1,5 h Ementa Organização da escola de educação infantil. Planejamento, registro e Práticas de avaliação da educação infantil. Fundamentos e métodos da educação infantil. O trabalho docente na pré-escola. O fazer do professor em educação infantil: uma perspectiva de pesquisa, ensino, reflexão e crítica. Bibliografia Básica BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF- 3 vols. 1998. Disponível em: <portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/volume2.pdf> BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Política Nacional de Educação Infantil: pelo direito das crianças de zero a seis anos à Educação. Brasília-DF: MEC/SEF. 2006. Disponível em:<http://www.oei.es/quipu/brasil/pol_educ_infantil.pdf> OLIVEIRA, Zilma Ramos de. Educação Infantil: fundamentos e métodos. São Paulo; Cortez. 3. ed. 2007. Bibliografia Complementar BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Parâmetros Nacionais de Qualidade para a Educação Infantil. Brasília-DF: MEC/SEF.v.1. 2006. Disponível

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em:<http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Educinf/eduinfparqualvol1.pdf> BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Parâmetros Nacionais de Qualidade para a Educação Infantil. Brasília-DF: MEC/SEF.v.2. 2006. Disponível em:<http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Educinf/eduinfparqualvol2.pdf> OSTETTO, Luciana Esmeralda (org.). Encontros e encantamentos na educação infantil: partilhando experiências de estágios. 9. ed. Campinas, SP: Papirus, 2010. KRAMER, Sonia; NUNES, Maria Isabel (Org.). Infância e educação infantil. 7. ed. Campinas, SP: Papirus, 1999. PAIGE-SMITH, Alice. O desenvolvimento da prática reflexiva na educação infantil. Porto Alegre, RS: Artmed, 2010. x, 231 p. (Biblioteca artmed. Educação infantil.) BARBOSA, Maria Carmen Silveira; HORN, Maria da Graça Souza. Projetos pedagógicos na educação infantil. : ARTMED, 2008.

FUNDAMENTOS DE FILOSOFIA E EDUCAÇÃO Carga horária semanal: 3,0 h Ementa Análise do processo de humanização e das relações entre a educação e a sociedade. Estudo das interrelações entre a educação, a política e a ideologia. Reflexão sobre os pressupostos filosóficos da educação evidenciando as diferentes abordagens epistemológicas. Compreensão sobre a educação como elemento de mediação entre o homem, a cultura e o trabalho. Bibliografia Básica ARANHA, M. L. de Arruda. Filosofia da Educação. 3. ed. São Paulo: Moderna, 2006. BECKER, Fernando. Educação e construção do conhecimento.Porto alegre: Artmed Editora, 2001. CORTELLA, Mario Sergio. A escola e o conhecimento: fundamentos epistemológicos e políticos. 6. ed. São Paulo: Cortez: Instituto Paulo Freire, 2002. Bibliografia Complementar ARENDT, Hanah. Entre o passado e o futuro. Trad. Mauro W. Barbosa. 5. ed. São Paulo: Editora Perspectiva S. A., 2003. ARANHA, Maria Lúcia de Arruda & MARTINS, Maria Helena P. Martins. Filosofando: Introdução à Filosofia. 4. ed. São Paulo: Moderna, 2009. KANT, Immanuel. Textos seletos. Trad. Raimundo Vier e Floriano de Souza Fernandes. 3. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2005. MARCONDES, Danilo. Textos Básicos de Filosofia: dos Pré-socráticos a Wittgenstein. 2. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2000. SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia. 33. ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2000. ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS Carga horária semestral: 110 h Ementa As Atividades Práticas Supervisionadas são atividades acadêmicas (APS) desenvolvidas sob orientação, supervisão e avaliação de docentes e realizadas pelos discentes.

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São consideradas Atividades Prtáticas Supervisionadas (APS): estudos dirigidos, trabalhos individuais, trabalhos em grupo, desenvolvimento de projetos, atividades em laboratório, atividades de campo, oficinas, pesquisas, estudos de casos, seminários, desenvolvimento de trabalhos acadêmicos, dentre outros. Vide Anexos IV e V, para justificativa e regulamento. Bibilografia definida de acordo com o tema desenvolvido a cada estudo. ESTUDOS DISCIPLINARES Carga horária semestral: 30 h Ementa Os Estudos Disciplinares são unidades de estudo de caráter obrigatório nos cursos de gradução da IES, constituindo um eixo estruturante de formação inter e multidisciplinar que perpassa todos os períodos do curso. Vide Anexos VI, VII e VIII – Justificativa e regulamento. Bibilografia definida de acordo com o tema desenvolvido a cada estudo. 3a. SÉRIE

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO Carga horária semanal: 3,0 h Ementa Fundamentos linguísticos da alfabetização. Concepções de Linguagem. Relação Linguagem, cultura e sujeito e ensino da Língua. A escrita como produção social. A interação escritor/leitor/texto e contexto. Estudo dos processos de desenvolvimento e aquisição da linguagem escrita na criança. Aspetos sócio-históricos e psicopedagógicos. Sondagem e análise da escrita da criança das construções de hipótese da escrita. Práticas discursivas e as tipologias textuais. Bibliografia Básica COCCO, Maria Fernandes. Didática da Alfabetização. São Paulo: FTD, 1998. COLL, César e TEBEROSKY, Ana. Aprendendo Português. Conteúdos essenciais para o Ensino Fundamental de 1ª a 4ª série.SP: Ática, 2.000. FREIRE, PAULO; MACEDO, DONALDO. ALFABETIZAÇAO : LEITURA DO MUNDO, LEITURA DA PALAVRA. PAZ E TERRA, 2011 Bibliografia Complementar JARDINI, Renata Savastano R.; SOUZA, Patrícia Thimóteo de; MORENO, Andréia C. Borges. Método das boquinhas: Alfabetização e reabilitação dos distúrbios e escrita: Fundamentação Teórica. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003. RANGEL, Annamaria Piffero. Alfabetizar aos seis anos. Porto Alegre, RS: EditoraMediação,2008. FERREIRO, Emilia. Alfabetização em processo. 14. ed. S: Cortez, 2001.

HOMEM E SOCIEDADE

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Carga horária semanal: 1,5 h Ementa A disciplina tem como eixo básico o conceito de cultura, facilitado por uma abordagem antropológica. Para isso parte das explicações sobre a origem humana considerando a base biológica e cultural de nossa espécie. Para enfatizar a complexidade do conceito antropológico de cultura, coloca em perspectiva temas como seu uso pelo senso comum em comparação com o científico; apresenta a importância da simbolização da vida social; demonstra a importância da diversidade cultural e como lidar com o âmbito da relação entre cultura e fronteiras nacionais. Aborda como a cultura interfere nas relações sociais de um povo e em suas relações com os outros através da compreensão de conceitos como etnocentrismo, relativismo cultural e as relações étnico-raciais. Apresenta questões sobre a identidade cultural na atualidade, a diversidade e a inclusão. Bibliografia Básica GOMES, M. P. Antropologia: ciência do homem, filosofia da cultura. São Paulo: Contexto, 2009. LARAIA, R. de B. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 21. ed, 2007. ROCHA, E. O que é etnocentrismo. São Paulo: Brasiliense, 2011. Bibliografia Complementar CASTRO, C. (org.). Franz Boas: Antropologia Cultural, Zahar, 2. ed. Rio de Janeiro: [?], 2005. GUERRIERO, S. (org.) Antropos e Psique. O outro e sua subjetividade. São Paulo: Ed. Olho D’água, 2005. LAPLANTINE, F. Aprender Antropologia. 24. ed. São Paulo: Brasiliense, 2011. SANTOS, J. L. O Que é Cultura. 19. ed. SP: Brasiliense, 2010. DIDÁTICA E METODOLOGIA DO ENSINO MÉDIO: NORMAL E EDUCAÇÃO PROFISSIONAL Carga horária semanal: 1,5 h Ementa Referenciais teórico-metodológicos que subsidiam a formação e a ação docente noEnsino Médio – Modalidade Normal. (Res. 170/05-CEP). Reflexão sobre formação docente e sua relação com as atividades desenvolvidas no Estágio Curricular Supervisionado. Bibliografia Básica LEGISLAÇÃO e normas da pós-graduação brasileira. 3.ed. Brasília: FUNADESP, 2007. KUENZER, Acácia Zeneida. Ensino médio: construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. 6. ed São Paulo, SP: Cortez, 2009 BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros curriculares nacionais (Ensino Médio). Brasília: MEC, 2000. Bibliografia Complementar AEBLI, H. Prática de ensino: formas fundamentais de ensino elementar, médio e superior. 11.ed. São Paulo: EPU, 1982.

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BOTOMÉ, Silvio Paulo. Pesquisa alienada e ensino alienante: o equívoco da extensão universitária. Caxias do Sul, RS: Editora da Universidade de Caxias do Sul, 1996. SOUSA, Áulio Gélio Alves de. História da criação do Ensino Superior no Acre. Brasília, Thesaurus, 2006. FILOSOFIA, COMUNICAÇÃO E ÉTICA Carga horária semanal: 1,5 h Ementa Estudo do ser humano enquanto um ser produtor de linguagem, de conhecimento e de meios técnicos que alteram o seu habitat e a sua própria existência. Exame das interrelações entre a educação, a moral e a sociedade. Reflexão sobre o conjunto de valores socialmente acordados que permeiam nossas ações e sobre a importância da educação filosófica para a formação do sujeito ético. Bibliografia básica ARANHA, Maria Lúcia de Arruda & MARTINS, Maria Helena P. Martins. Temas de Filosofia.3. ed. São Paulo: Moderna, 2005. CHAUI, Marilena. Convite à filosofia. 13. ed. São Paulo: Ática, 2003. VALLS, L.M. Álvaro. O que é ética. São Paulo: Brasiliense, 2008 Bibliografia complementar ARANHA, Maria Lúcia de Arruda & MARTINS, Maria Helena P. Martins. Filosofando: Introdução à Filosofia. 3. ed. São Paulo: Moderna, 2003. GOERGEN, Pedro. Pós-modernidade, ética e educação. Campinas, SP: Autores Associados, 2001. MARCONDES, Danilo. Textos básicos de ética. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2007. MARCONDES, Danilo. Textos Básicos de Filosofia: dos Pré-socráticos a Wittgenstein.2. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2000. PEGORATO, Olinto. Ética dos maiores mestres através da história. Petrópolis, RJ: [?], [?].

METODOLOGIA DE ARTE E MOVIMENTO: CORPORIEDADE Carga horária semanal: 3 h Ementa Os principais movimentos da história da arte, estilos artísticos, seus respectivos contextos históricos e a análise das ações pedagógicas numa abordagem interdisciplinar. Autoconhecimento, conceito do corpo, corporeidade e a compreensão do outro, apropriação do espaço e movimento e os demais conceitos relacionados às atividades lúdicas. Bibliografia Básica EDUCAÇÃO e arte: as linguagens artísticas na formação humana. 2. ed. Campinas, SP: Papirus, 2008. 158 p. (Coleção Ágere) PORCHER, Louis. (org.) Educação Artística, luxo ou necessidade? São Paulo: SUMMUS, 2000. IAVELBERG, Rosa. Para gostar de aprender arte: sala de aula e formação de professores. Porto Alegre: ARTMED, 2003.

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Bibliografia Complementar BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC / SEF, 1997. BARBOSA, Ana Mae; COUTINHO, Rejane Galvão (Org.). Arte/educação como medicação cultural e social. São Paulo: Editora UNESP, 2008 READ, Herbert. A educação pela arte. São Paulo: Martins Fontes, 2001. LOPONTE, Luciana Gruppelli. Arte e metáforas contemporâneas para pensar infância e educação. Revista Brasileira de Educação, v.13, n.37, Rio de Janeiro jan./abr. 2008. Disponível na Base de Dados On-Line do UNIPLAN/Periódicos CAPES. ORIENTAÇÃO E PRÁTICA DE PROJETOS NA INFÂNCIA Carga horária semanal: 3,0 h Ementa A profissão docente e os desafios da Educação Infantil. Competências e habilidades requeridas para o ato pedagógico. A organização da dinâmica da prática pedagógica na educação infantil. As relações entre sociedade/educação/escola. A atuação profissional do pedagogo na formação e aprendizagem da criança. Bibliografia básica GIACAGLIA, Lia Renata Angelini; PENTEADO, Wilma Millan Alves. Orientação educacional na prática: princípios, histórico, legislação, técnicas e instrumentos. 6. ed. São Paulo, SP: Cengage Learning, 2010. GRINSPUN, Mirian Paura Sabrosa Zippin. A prática dos orientadores educacionais. 6. ed. aum. São Paulo, SP: Cortez, 2008. PIMENTA, Selma Garrido. O pedagogo na escola pública: uma proposta de atuação a partir da análise crítica da orientação educacional. 4. ed. São Paulo: Loyola, 2002. 198 p. (Coleção Educar, 10) Bibliografia complementar LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da escola pública: a pedagogia critico-social dos conteudos. 17. ed. São Paulo, SP: Loyola, 2001. MATHIAS, Marcus Vinicíus. Momentos relatados: a arte de ouvir de um educador. São Paulo: Arte & Ciência, 2003. BARBOSA, Maria Carmen Silveira; HORN, Maria da Graça Souza. Projetos pedagógicos na educação infantil. SP: ARTMED, 2008. PSICOLOGIA CONSTRUTIVISTA Carga horária semanal: 3 h Ementa Estudo da teoria do desenvolvimento psicológico de Jean Piaget (1896-1980) e de seus desdobramentos nas dimensões sócio-afetivas e psicossociais ao longo da infância e adolescência. Bibliografia básica ALVES, M L; DURAN, Marília Claret Geraes (Coord.). Construtivismo em revista. 2.ed. Sao paulo: FDE, 1994. COLL, César. O Construtivismo na sala de aula. 6. ed. São Paulo: Ática, 2010. SHAFFER, David R; KIPP, Katherine. Psicologia do desenvolvimento: infância e adolescência. 8. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2012.

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Bibliografia complementar FREIRE, Regina Maria. A linguagem como processo terapêutico: sócio-construtivismo, interações eficazes. São Paulo: Plexus, 1997. MACEDO, L de. Ensaios construtivistas. 5. ed. Casa do Psicologo MACEDO, L de; PETTY, A L S; PASSOS, N C. Quatro cores, senha e dominó: oficinas de jogos em uma perspectiva construtivista e psicopedagogica. 4. ed. Casa do Psicólogo. ATIV. E PRÁTICA SUPERVISIONADA

CARGA HORÁRIA semestral 110 h

Ementa As Atividades Práticas Supervisionadas são atividades acadêmicas (APS) desenvolvidas sob orientação, supervisão e avaliação de docentes e realizadas pelos discentes. São consideradas Atividades Prtáticas Supervisionadas (APS): estudos dirigidos, trabalhos individuais, trabalhos em grupo, desenvolvimento de projetos, atividades em laboratório, atividades de campo, oficinas, pesquisas, estudos de casos, seminários, desenvolvimento de trabalhos acadêmicos, dentre outros. Vide Anexos IV e V, para justificativa e regulamento. Bibilografia definida de acordo com o tema desenvolvido a cada estudo. ESTUDOS DISCIPLINARES Carga horária semestral: 30 h Ementa Os Estudos Disciplinares são unidades de estudo de caráter obrigatório nos cursos de gradução da IES, constituindo um eixo estruturante de formação inter e multidisciplinar que perpassa todos os períodos do curso. Vide Anexos VI, VII e VIII – Justificativa e regulamento. Bibilografia definida de acordo com o tema desenvolvido a cada estudo.

4a. SÉRIE

CIÊNCIAS SOCIAIS Carga horária semanal: 1,5 h Ementa Introdução às Ciências Sociais. O pensamento sociológico clássico. Capitalismo no Brasil. Globalização. Transformações no Trabalho. Política. Questões Urbanas. Movimentos Sociais. Bibliografia Básica BARBOSA, Alexandre F. O mundo globalizado: política, sociedade e economia. São Paulo, 2. ed. São Paulo: Contexto, 2003. COSTA, Cristina. Sociologia: Introdução à Ciência da Sociedade. 3. ed. São Paulo: Ed. Moderna, 2005.

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FERREIRA, Delson. Manual de Sociologia: dos clássicos à sociedade de informação. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2003. Bibliografia Complementar ANTUNES, Ricardo. Adeus ao Trabalho? Ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho.7. ed. – São Paulo: Cortez; Campinas: UNICAMP, 2000. MARTINS, Carlos B. O que é Sociologia? São Paulo: Brasiliense, 2001. VIEIRA, Liszt. Cidadania e Globalização. 5. ed. – Rio de Janeiro: Record, 2001. RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS NO BRASIL Carga horária semanal: 1,5 h Ementa A prática educativa como resultante do processo histórico, que se desenvolve de forma diferenciada e sua relação social com as abordagens de gênero e étnico raciais na formação da cultura brasileira. Bibliografia Básica LOPES, Eliane Marta e outros (org.). 500 Anos de educação no Brasil. 3. ed. Ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2003. RODRIGUES, Jaime. O infame comércio: propostas e experiências no final do tráfico de africanos para o Brasil (1800 – 1850). Campinas: Editora da Unicamp, 2000. PRIORE, Mary Del. (org.). O infame comércio. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2004. Bibliografia Complementar VIDAL, Diana Gonçalves (org.). Brasil 500 Anos: Tópicas em História da Educação. São Paulo: EDUSP, 2001. PERROT, MICHELLE. MINHA HISTÓRIA DAS MULHERES. CONTEXTO, 2007 STEARNS, PETER N. HISTÓRIA DAS RELAÇOES DE GÊNERO. CONTEXTO, 2007. ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS Carga horária semestral: 110 h METODOLOGIA E PRÁTICA DO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA Carga horária semanal: 3 h Ementa Apresentação de fundamentos que possam contribuir para que o(a) aluno(a) do curso de Pedagogia amplie sua compreensão sobre o ensino da leitura e da escrita nos anos iniciais do ensino fundamental assente na perspectiva do desenvolvimento de competências. Esta disciplina parte da compreensão sobre a especificidade da ação do professor e segue abordando o conceito sobre estratégias de ensino; busca refletir criticamente sobre o desenvolvimento da competência leitora e escritora, estuda questões relacionadas à gramática e à ortografia por meio da reescrita e revisão de texto, situa o papel do professor nesse processo e analisa algumas situações práticas. Bibliografia Básica ELIAS, Vanda Maria (org.). Ensino de língua portuguesa: oralidade, escrita, leitura. São Paulo, SP: Contexto, 2011.

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RIOLFI, Claudia; ROCHA, Andreza; CANADAS, Marco A.; BARBOSA, Marinalva; MAGALHÃES, Milena; RAMOS, Rosana. Ensino de Língua Portuguesa. São Paulo: Thomson, 2008. FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto: leitura e redação. 17. ed. São Paulo: Ática, 2007. Bibliografia Complementar BECHARA, Evanildo. Gramática escolar da língua portuguesa: para ensino médio e cursos preparatórios. Rio de Janeiro, RJ: Lucerna, 2002. GARCIA, Othon Moacyr. Comunicação em prosa moderna: aprenda a escrever, aprendendo a pensar. 23.ed. Rio de Janeiro, RJ: FGV, 2003. ANDRADE, M.M. de; HENRIQUES, Antonio. Lingua portuguesa: nocoes basicas para cursos superiores. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2010. METODOLOGIA E PRÁTICA DO ENSINO DE MATEMÁTICA E CIÊNCIAS Carga horária semanal: 3 h Ementa Organização e sistematização do ensino de matemática e ciências a partir de abordagens metodológicas e seus pressupostos teórico-práticos. Compreensão sobre a construção do conhecimento matemático, científico e tecnológico. Discussão e estudo de alguns conceitos matemáticos e de ciências presentes no currículo escolar da Educação Infantil e dos anos iniciais do Ensino Fundamental, com base em aspectos, epistemológicos e históricos, dos conceitos. Bibliografia Básica GUIMARÃES, Karina Perez. Desafios e perspectivas para o ensino da matemática. 22. ed. Curitiba: IBPEX, 2010. 172p. (Matemática em sala de aula) MACDONALD, Sharon. Matemática em minutos: atividades fáceis para crianças de 4-8 anos . Porto Alegre: Artmed, 2009. NACARATO, Adair Mendes; MENGALI, Brenda Leme da Silva; PASSOS, Cármen Lúcia Brancaglion. A matemática nos anos iniciais do ensino fundamental: tecendo fios do ensinar e do aprender . Belo Horizonte: Autêntica, 2009. 158 p. (Coleção tendências em educação matemática) Bibliografia Complementar KAMII, Constance. Aritmética: novas perspectivas : implicações da teoria de Piaget. 7.ed. Campinas, SP: Papirus, 2001. 237p MENEZES, Paulo Blauth; TOSCANI, Laira Vieira; LÓPEZ, Javier García. Aprendendo matemática discreta com exercícios. Porto Alegre: Bookman, 2009. 356 p. (Livros Didáticos, 19) RAMOS, Luzia Faraco. Conversas sobre números, ações e operações: Atlas, 2009. 158p. (Educação em ação) PANIZZA, Mabel. Ensinar matemática na educação infantil e nas séries iniciais: análise e propostas . Porto Alegre: Artmed, 2006.

PEDAGOGIA INTERDISCIPLINAR Carga horária semanal: 1,5 h Ementa

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Esta disciplina visa levar o aluno a estabelecer um diálogo entre os conhecimentos adquiridos em sua área e aqueles advindos de outros campos do saber. Pretende possibilitar o estabelecimento de um diálogo interdisciplinar, verificando áreas de intersecção, de complementação e de transferência de conhecimento. Bibliografia básica KLEIMAN, Angela B.; MORAES, S E. Leitura e interdisciplinaridade: tecendo redes nos projetos da escola. Mercado de Letras, 2008. BUSQUET, M. D. et all. Temas Transversais em Educação. São Paulo: Ática, 2003. FAZENDA, Ivani C. Interdisciplinaridade: História, teoria e pesquisa. 11. ed. Campinas, SP: Papirus, 2003. Bibliografia Complementar GONÇALVES, Luis A. O. (org). O jogo das diferenças: o multiculturalismo e seu contexto. Belo Horizonte: Autêntica, 2000. YUS, Rafael. Temas transversais: em busca de uma nova escola. Tradução de Ernani F. da F. Rosa. Porto Alegre: ArtMed, 1998. FAZENDA, I C A. Praticas interdisciplinares na escola. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2001. PSICOLOGIA SÓCIO-INTERACIONISTA Carga horária semanal: 1,5 h Ementa Estudo da Epistemologia Genética de Jean Piaget, da Teoria Sócio-Interacionista de Lev S. Vygotsky e da Psicologia da Pessoa Completa de Henry Wallon. Bibliografia Básica MORRIS, Charles G.; MAISTO, Albert A. Introdução à psicologia. 6. ed. São Paulo, SP: Prentice Hall, 2004. VAN HAECHT, Anne. Sociologia da educação: a escola posta à prova. 3. ed. Porto Alegre, RS: Artmed, 2008. RODRIGUES, Alberto Tosi. Sociologia da educação. 6. ed. Rio de Janeiro: Lamparina, 2011. Bibliografia Complementar FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 50. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2011 FERREIRA, R M. Sociologia da educação. SP: Moderna, 1993. PILETTI, Nelson; PRAXEDES, Walter. Sociologia da educação: do positivismo aos estudos culturais. São Paulo: Ática, 2010. CARVALHO, Alonso Bezerra de; SILVA, Wilton Carlos Lima da (Org). Sociologia e educação: leituras e interpretações . São Paulo: Avercamp, 2006. ORIENTAÇÃO PRÁTICA DE PROJETOS DE ENSINO FUNDAMENTAL Carga horária semanal: 3 h Ementa A disciplina pretende situar o aluno frente às dimensões macro e micro do sistema educacional evidenciando as relações existentes na sala de aula, com seus cenários e atores dentro de uma estrutura legal, institucional e pedagógica. O curso fornecerá oportunidade para a comparação e compreensão entre a prática e a teoria, no que diz respeito a cotidiano das escolas de Ensino Fundamental. Tendo em vista o estágio de

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observação, participação e regência; o aluno de pedagogia poderá refletir sobre os conhecimentos teóricos adquiridos e através da observação, registro e pesquisa tornar-se um professor reflexivo. Conhecimento da Pedagogia de Projetos bem como a elaboração de projetos com foco nas disciplinas de História, Geografia, Artes e Educação Física. Reflexões sobre o papel do professor e a necessidade de uma atuação consciente e reflexiva frente às diversidades humanas e tecnológicas presentes no contexto escolar e na sala de aula. Bibliografia Básica BARBOSA, Maria Carmen Silveira; HORN, Maria da Graça Souza. Projetos pedagógicos na educação infantil. SP: ARTMED, 2008. OLIVEIRA, Zilma Ramos de. Educação infantil: fundamentos e métodos. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2008. GRINSPUN, Mirian Paura Sabrosa Zippin. A Orientação Educacional: conflito de paradigmas e alternativas para a escola. 5. ed. : Cortez, 2011. Bibliografia Complementar BRANDÃO, Carlos da Fonseca; PASCHOAL, Jaqueline Delgado (Org.). Ensino fundamental de nove anos: teoria e prática na sala de aula . São Paulo: Avercamp, 2009. ALMEIDA, Telma Teixeira de Oliveira. Jogos e brincadeiras no ensino infantil e fundamental. 3. ed. : Cortez, 2011. AEBLI, H. Prática de ensino: formas fundamentais de ensino elementar, médio e superior. 11.ed. São Paulo: EPU, 1982. BRASIL. Ministério da Educação. Ensino Fundamental de Nove Anos: orientações para a inclusão da criança de seis anos de idade - mais ano é fundamental. Brasília, DF: MEC, 2007. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Ensfund/ensifund9anobasefinal.pdf>. Acesso em : 17 jul. 2012. ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS Carga horária semestral: 110 h Ementa As Atividades Práticas Supervisionadas são atividades acadêmicas (APS) desenvolvidas sob orientação, supervisão e avaliação de docentes e realizadas pelos discentes. São consideradas Atividades Prtáticas Supervisionadas (APS): estudos dirigidos, trabalhos individuais, trabalhos em grupo, desenvolvimento de projetos, atividades em laboratório, atividades de campo, oficinas, pesquisas, estudos de casos, seminários, desenvolvimento de trabalhos acadêmicos, dentre outros. Vide Anexos IV e V, para justificativa e regulamento. Bibilografia definida de acordo com o tema desenvolvido a cada estudo. ESTUDOS DISCIPLINARES Carga horária semestral: 30 h Ementa

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Os Estudos Disciplinares são unidades de estudo de caráter obrigatório nos cursos de gradução da IES, constituindo um eixo estruturante de formação inter e multidisciplinar que perpassa todos os períodos do curso. Vide Anexos VI, VII e VIII – Justificativa e regulamento. Bibilografia definida de acordo com o tema desenvolvido a cada estudo. (rever CH das optativas 2016 e obrigatórias) MARKETING PESSOAL (OPTATIVA) Carga horária semanal: 1,0 h Ementa As técnicas de marketing para melhorar a própria imagem atrair e manter relacionamentos pessoais e profissionais. Desenvolver a habilidade de mostrar o melhor de si, de saber valorizar, construir e expor um diferencial pessoal e profissional, de forma ética e convincente. O conjunto de estratégias e técnicas éticas que ajudam a desenvolver importantes habilidades de percepção, convívio social e profissional, liderança e carisma. Bibliografia Básica DIAS, Sérgio Roberto. Gestão de marketing. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2010. RAMPERSAD, Hubert K. Balanced Scorecard Pessoal: O caminho da Felicidade Individual.São Paulo:QUALITYMARK, 2007. RAMPERSAD, Hubert K. O DNA da sua marca pessoal: Um novo caminho para construir e alinhar uma marca. São Paulo:CAMPUS, 2008 Bibliografia Complementar ALVES, Thais. Construção da Marca Pessoal,São Paulo:TOTALIDADE, 2008. ALVES, Thais. Comunique-se e Vença. São Paulo:TOTALIDADE EDITORA; 2007. SANTOS, Alexandre Henrique.Planejamento Pessoal – Guia para alcançar suas metas. São Paulo:VOZES; 2009. DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL (OPTATIVA) Carga horária semanal: 1,0 h Ementa A disciplina aborda conceitos relativos à sustentabilidade do meio ambiente, suas relações com o setor produtivo e a influência do uso da energia nas sociedades modernas.São apresentados os diagramas de energia dos sistemas, que oferecem diferentes vantagens aplicáveis para análise de território, de ecossistemas e da sociedade. Bibliografia Básica BARBIERI, José Carlos. Desenvolvimento e meio ambiente: as estrategias de mudanças da agenda 21. 11.ed. Petrópolis, RJ: Vozes 2009. CAVALCANTI, Clóvis (Org.). Desenvolvimento e natureza: estudos para uma sociedade sustentável. 5.ed. Recife, PE: Fundação Joaquim Nabuco, 2009. GIANNETTI, Biagio F.; ALMEIDA, Cecília M. V. B. Ecologia industrial: conceitos, ferramentas e aplicações. São Paulo: Edgard Blucher, 2006. Bibliografia Complementar GUILHERME, Marcia Lucia. Sustentabilidade sob a ótica global e local. São Paulo: FAPESP, 2007.

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AFONSO, Cintia Maria. Sustentabilidade: caminho ou utopia?. São Paulo, SP: AnnaBlume, 2006. VEIGA, Jose Eli. Meio ambiente & desenvolvimento. 3. ed. : SENAC, 2009. EDWARDS, Brian. O GUIA BÁSICO PARA A SUSTENTABILIDADE. Barcelona: Gustavo Gili, 2008

5a. SÉRIE

ESTATÍSTICA Carga horária semanal: 1,5 h Ementa Organização e descrição de dados experimentais. Cálculo de probabilidades. Bibliografia Básica Costa Neto, Pedro Luiz de Oliveira - Curso de Estatística 2.ed. , Edgard Blücher Ltda, 2002. DOWNING, Douglas; CLARK, Jeffrey. Estatistica aplicada. 2. ed. : Saraiva, 2008 LARSON, Ron; FARBER, Betsy. Estatística aplicada. 4. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010. Bibliografia Complementar

FONSECA, Jairo Simon da - Curso de Estatística. 6. ed. Atlas, 1996. FONSECA, Jairo Simon da - Estatística aplicada. 2. ed. Atlas, 2010. MORETTIN, Luiz Gonzaga. Estatística básica: probabilidade e inferência . São Paulo: Pearson Prentice-Hall, 2010. LARSON, Ron; FARBER, Betsy. Estatística aplicada. 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004 MOORE, David S.; MCCABE, George P. Introdução a prática da estatística. 3. ed. : LTC, 2002.

EDUCAÇÃO INCLUSIVA Carga horária semanal: 1,5 h Ementa O acesso ao conhecimento, os ambientes sociais e escolares de alunos com deficiência e altas–habilidades, o direito à educação, prescrição constitucional da Educação Básica. A constituição da Educação Especial e as Propostas de escolarização das pessoas com deficiência, em diferentes momentos históricos. O processo de exclusão social e cultural produzido pelo sistema escolar. As formas de superação. Os fatores que podem levar o aluno a apresentar dificuldade na área da linguagem, da aprendizagem e do comportamento na escola, por fim, ética, educação inclusiva e legitimação da igualdade social. Resgate da auto-estima, respeito e convivência pacífica. Bibliografia Básica JOSÉ, Elisabete; COELHO, Mª. Teresa. Problemas de Aprendizagem. São Paulo: Ática, 2000. GONZÁLEZ, Eugenio e cols. Necessidades educacionais específicas: Intervenção Psicoeducacional.Porto Alegre: Artmed, 2007. LEONARDO, Nilza Sanches Tessaro Leonardo; BRAY, Cristiane Toller;

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SASSAKI, ROMEU KAZUMI. INCLUSAO: CONSTRUINDO UMA SOCIEDADE PARA

TODOS. 7. ed. SP: WVA,2002. Bibliografia Complementar CIASCA, Silvia. M. (org.) Distúrbios de Aprendizagem: proposta de avaliação interdisciplinar. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003. ROHDE, Luís Augusto P; BENCZIK, Edylene B. P. Transtorno de déficit de atenção / hiperatividade. O que é? Como ajudar?. Porto Alegre: Artmed, 2000. FLEITH, Denise de Souza; ALENCAR, Eunice Soriano (org.) Desenvolvimento de talentos e altas habilidades. Porto Alegre: Artmed, 2007.

METODOLOGIA E PRÁTICA DE ENSINO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA Carga horária semanal: 3 h Ementa A perspectiva de educação escolar a partir dos anos iniciais de escolaridade. Integração com a Prática de Ensino/estágio Supervisionado. Análise das áreas do conhecimento. Os conteúdos atitudinais, conceituais e procedimentais de Historia e Geografia. Bibliografia Básica CASTROGIOVANNI, Antonio Carlos. Ensino de Geografia: práticas e textualizações no cotidiano. 8. ed. Porto Alegre: Mediação, 2010. OLIVEIRA, Adriano Rodrigo. Geografia e cartografia escolar: o que sabem e como ensinam professoras das séries iniciais do Ensino Fundamental? Educação e Pesquisa, v.34 n.3 São Paulo set./dez. 2008. Disponível na Base de Dados On-Line do UNIPLAN/Periódicos CAPES. PENTEADO, Heloisa Dupas. Metodologia do ensino de História e Geografia. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2008 PONTUSCHKA, Nídia Nacib. Para ensinar e aprender Geografia. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2009. Bibliografia Complementar ANTUNES, Celso. A sala de aula de geografia e história. São Paulo: Papirus, 2003. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC / SEF, 1997. COLL, César e TEBEROSKY, Ana. Aprendendo Personagens. Conteúdos essenciais para o Ensino Fundamental de 1ª a 4ª série. 1ª ed., SP: Ática, 2.000. KOZEL, Salete e FILIZOLA, Roberto. Didática de Geografia. Memórias da terra. O espaço vivido. São Paulo: FTD, 1996. NEMI, Ana Lúcia L Nemi e MARTINS, João Carlos. Didática de História – O tempo vivido: Uma outra história?. São Paulo: FTD, 1996.

GESTÃO EDUCACIONAL Carga horária semanal: 1,5 h Ementa Organização e gestão escolar; concepções que fundamentam a administração escolar; gestão educacional no contexto da atualidade; cultura educacional e gestão em

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mudança; gestão democrática da escola pública; princípios e práticas da Pedagogia em espaços educativos. Bibliografia Básica AGUIAR, M. A. S.; FERREIRA, N. S. C. (orgs.). Gestão da Educação: impasses, perspectivas e compromissos. 7. ed. São Paulo: Cortez Editora, 2006 HORA, D. L. Gestão democrática na escola: artes e ofícios da participação coletiva.Campinas: Papirus, 1994. PARO, Vítor Henrique. Gestão democrática da escola publica. São Paulo: Ática, 2004. Bibliografia Complementar FONSECA, M. Projeto político pedagógico e o Plano de Desenvolvimento da Escola: duas concepções antagônicas de gestão escolar. Cad. CEDES, Vol 23, nº 61, Campinas, Dez. 2003. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ccedes/v23n61/a04v2361.pdf>. Acesso em: 27 out. 2010. GENTILI, P. Adeus à escola pública: a desordem neoliberal, a violência do mercado e o destino da educação das maiorias. In.: GENTILI, P. (Org.) Pedagogia da Exclusão: crítica ao neoliberalismo em educação. Petrópolis: Vozes, 1995, p.228-252. SANTOS, C. R. dos. A gestão educacional e escolar para a modernidade. São. Paulo: Cengage Learning, 2008. ORIENTAÇÃO SUPERVISIONADA ESCOLAR (ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL) Carga horária semanal: 3 h Ementa Histórico da orientação educacional no Brasil. Orientação, currículo e avaliação da aprendizagem. A escola e seus atuais desafios. Práticas educativas e orientação educacional Bibliografia Básica GIACAGLIA, Lia R.A. & PENTEADO, Wilma, M.A. Orientação Educacional na prática. São Paulo: Pioneira, 1997. GRINSPUN, Mirian P. S. Z. A Orientação Educacional – conflito de paradigma e alternativas para a escola. São Paulo: Cortez, 2006. Bibliografia Complementar CARVALHO Marília Pinto de. Quem são os meninos que fracassam na escola. Caderno de Pesquisa, São Paulo, v. 34, n. 121, 2004. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-5742004000100002&lng=en&nrm=iso>. GRINSPUN, Mirian P. S. Z.(org). A prática dos Orientadores Educacionais. São Paulo. Cortez Editora. 2003. RIBEIRO, Marco Aurélio de P. Como estudar e aprender: guia para pais, educadores e estudantes. Petrópolis: Vozes, 2001. VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Coordenação do Trabalho Pedagógico: Do projeto político-pedagógico ao cotidiano da sala-de-aula. São Paulo: Libertad, 2002.

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PEDAGOGIA INTEGRADA Carga horária semanal: 1,5 h Ementa Esta disciplina tem como objetivo levar o aluno a utilizar o conhecimento adquirido no curso até o momento na resolução de problemas, discussão de casos práticos, interpretação de textos teóricos ou de relatos de pesquisas. Pretende possibilitar ao aluno a identificação dos conhecimentos utilizados que foram úteis no desenvolvimento de seu raciocínio, assim como o reconhecimento daqueles que devem ser retomados ou atualizados. Bibliografia básica GARCIA, Marcus Almeida. Pedagogia empresarial. Rio de Janeiro: Braspot, 2006. RIBEIRO, Amélia Escotto do Amaral. Temas atuais em pedagogia empresarial: aprender para ser competitivo. Rio de Janeiro: Wak, 2006. ABRANTES, JOSE. PEDAGOGIA EMPRESARIAL NAS ORGANIZAÇOES QUE APRENDEM. SP: WAK, 2009. Bibliografia Complementar MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários a educação do futuro. 10. ed. São Paulo: Cortez, 2005. PERRENOUD, Philippe. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: ARTMED, 2000. TULESKI, SILVANA CALVO; FACCI, MARILDA GONÇALVES DIAS; BARROCO, SONIA MARI SHIMA. ESCOLA DE VIGOTSKI: CONTRIBUIÇOES PARA A PSICOLOGIA E A EDUCAÇAO.

EDUEM, 2009. PIAGET, Jean. Psicologia e pedagogia. 10. ed. RJ: Forense Universitária,2010. NOGUEIRA, N. R. Pedagogia dos projetos: etapas, papeis e atores. 4. ed. São Paulo, SP: Erica, 2008.

SOCIOLOGIA E EDUCAÇÃO Carga horária semanal: 3 h Ementa Reflexão sobre o pensamento sociológico contemporâneo e sua contribuição para o campo da sociologia da educação e para a análise da sociedade atual. Estudo dos conceitos básicos e autores da sociologia em atividade. Bibliografia Básica HALL, Stuart. Identidade cultural na pós-modernidade. 10. ed., Rio de Janeiro: DP&A, 2005. IANNI, Octavio. A sociedade global. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1992. SANTOS, Jair Ferreira dos. O que é pós-moderno? 9. ed., São Paulo: Brasiliense, 1991. Bibliografia Complementar DEMO, Pedro. Sociologia da educação: sociedade e suas oportunidades. Brasília: Plano Editora, 2004. PILETTI, Nelson; PRAXEDES, Walter. Sociologia da educação: do positivismo aos estudos culturais. São Paulo: Ática, 2010. 176 p. FERREIRA, R M. Sociologia da educação. Moderna 1993.

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METODOLOGIA DO TRABALHO ACADÊMICO Carga horária semanal: 1,5 h Ementa Métodos e técnicas de pesquisas. Processo de leitura. Sistema de informação e uso dos recursos bibliográficos. Tipos de pesquisa: estudos exploratórios, estudos descritivos, estudos aplicados, estudos de hipóteses e causas. Planejamento da pesquisa; revisão bibliográfica, delimitação do problema, formulação de hipóteses, definição de metodologia. Coleta de dados. Tabulação, análise e interpretação de dados. Relatório de pesquisa e sua elaboração. Estrutura e normalização do trabalho técnico-científico. Bibliografia Básica LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia cientifica. 6. ed. São Paulo, SP: Atlas, 2009. LAVILLE, Christian; DIONNE, Jean. A construção do saber: manual de metodologia da pesquisa em ciências humanas. Porto Alegre: Artmed, 1999. SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia. 11. ed. : Martins Fontes, 2004. Bibliografia Complementar PARRA FILHO, Domingos; SANTOS, João Almeida. Apresentação de trabalhos científicos: monografia, tcc, teses e dissertações. 6. ed. São Paulo, SP: Futura, 2001. CARVALHO, Maria Cecília Maringoni de (Org). Construindo o saber: metodologia científica : fundamentos e técnicas. 23.ed. Campinas, SP: Papirus, 2010. MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia científica: ciência do conhecimento científico; métodos científicos; teoria, hipóteses e variáveis; metodologia jurídica. 6. ed. SP: Atlas, 2011. ISKANDAR, Jamil Ibrahim. Normas da ABNT: comentadas para trabalhos científicos. 4. ed. Curitiba: Juruá, 2012. ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS Carga horária semestral: 110 h Ementa As Atividades Práticas Supervisionadas são atividades acadêmicas (APS) desenvolvidas sob orientação, supervisão e avaliação de docentes e realizadas pelos discentes. São consideradas Atividades Prtáticas Supervisionadas (APS): estudos dirigidos, trabalhos individuais, trabalhos em grupo, desenvolvimento de projetos, atividades em laboratório, atividades de campo, oficinas, pesquisas, estudos de casos, seminários, desenvolvimento de trabalhos acadêmicos, dentre outros. Vide Anexos IV e V, para justificativa e regulamento. Bibilografia definida de acordo com o tema desenvolvido a cada estudo. ESTUDOS DISCIPLINARES Carga horária semestral: 40 h Ementa

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Os Estudos Disciplinares são unidades de estudo de caráter obrigatório nos cursos de gradução da IES, constituindo um eixo estruturante de formação inter e multidisciplinar que perpassa todos os períodos do curso. Vide Anexos VI, VII e VIII – Justificativa e regulamento. Bibilografia definida de acordo com o tema desenvolvido a cada estudo. 6a. SÉRIE

AVALIAÇÃO EDUCACIONAL Carga horária semanal: 3 h Ementa Conceitos, finalidades e propósitos da avaliação; a avaliação da aprendizagem escolar, o enfoque nos diversos aspectos relacionados ao contexto educacional. Avaliação de dados qualitativos e quantitativos no cotidiano escolar. Avaliação meritocrática. Estatística aplicada à educação. Bibliografia Básica LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 17 ed. São Paulo: Cortez, 2005. HADJI, Charles. A avaliação desmistificada. Trad. Patrícia C. Ramos. Porto Alegre: Artmed, 2001. MORETTIN, Pedro Alberto; BUSSAB, Wilton de Oliveira. Estatística Básica. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2008. Bibliografia Complementar DEMO, Pedro. Avaliação e democracia. In.: Revista ABC educatio: a revista da educação. Ano 4, nº 22, São Paulo: Criart, 2003. p. 28-32. HOFFMANN, Jussara Maria Lerch. Avaliação: mito e desafio: uma perspectiva construtivista. 32. ed. Porto Alegre: Mediação, 2003. FREITAS, LUIZ CARLOS DE; SORDI, MARA REGINA LEMAS DE; MALAVASI, MARIA. AVALIAÇAO EDUCACIONAL: CAMINHANDO PELA CONTRAMAO. VOZES, 2009. ARREDONDO, SANTIAGO CASTILLO; CABRERIZO DIAGO, JESUS. PRATICAS DE AVALIAÇAO EDUCACIONAL MATERIAIS E INSTRUMENTOS. IBPEX, 2009. DEPRESBITERIS, LEA. AVALIAÇAO EDUCACIONAL EM TRES ATOS. SENAC SAO PAULO, 1999. 4.ED.

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS Carga horária semanal: 1,5 h Ementa Concepções atuais da ação educacional supletiva destinada aos jovens e adultos que, por diversas razões, perderam o direito à escolaridade básica. A formação para o mundo do trabalho, a busca da educação voltada para a perspectiva profissional, integrada no processo de ampliação da cidadania. Bibliografia Básica DURANTE, Marta. Alfabetização de adultos. Porto Alegre: Artmed, 1998.

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FUCK, Irene Terezinha. Alfabetização de adultos: Relato de uma experiência construtivista. 12. ed. Petrópolis,RJ: Vozes, 2012. MALGLAIVE, Gérard. Ensinar adultos. Porto: Porto Editora, 1990. Bibliografia Complementar GARCIA, Regina Leite (Org). Novos Olhares sobre a alfabetização. São Paulo: Cortez, 2001. Resolução nº1, 05/07/2000 – Estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos. Disponível em:<http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CEB012000.pdf> Deliberação CEE nº. 09/2000 – Estabelece diretrizes para a implementação, no sistema de ensino do Estado de São Paulo, dos cursos de educação de jovens e adultos de nível fundamental e médio, instalados ou autorizados pelo Poder Público. Disponível em: <http://dersv.sites.uol.com.br/del_cee_9_2000.htm.> Resolução SE 01, de 12-1-2001 – Dispõe sobre a organização curricular dos cursos de Educação de Jovens e Adultos da rede estadual de ensino e dá providências correlatas. Disponível em: <http://siau.edunet.sp.gov.br/ItemLise/arquivos/01_2001.htm?Time=9/1/2011%206:58:15%20PM> ESCOLA, CURRÍCULO E CULTURA Carga horária semanal: 3 h Ementa Abordagem dos diversos conceitos de Currículo. Dimensões do Currículo. Teorias de Currículo. A fundamentação do Currículo. Aspectos legais do Currículo. Novas Diretrizes Curriculares e os Parâmetros Curriculares Nacionais. A construção e a implementação dos currículos e suas interligações com a cultura e a sociedade. Projetos de trabalho e o cotidiano escolar. Bibliografia Básica PACHECO, J, A. Escritos curriculares. São Paulo, Cortez, 2005. SILVA, T, T. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. 2.ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2000. SALERNO, Soraia Chafic El Kfouri. Administração escolar e educacional: planejamento, políticas e gestão. Campinas: Alínea, 2007. 134p Bibliografia Complementar PADILHA, R. P. Planejamento dialógico: como construir o projeto político-pedagógico da escola. 7. ed. São Paulo: Cortez; Instituto Paulo Freire, 2007. PARO, VITOR HENRIQUE. ADMINISTRAÇAO ESCOLAR À LUZ DOS CLASSICOS DA PEDAGOGIA. SP: XAMÃ, 2011. ANDREOTTI, AZILDE L. HISTORIA DA ADMINISTRAÇAO ESCOLAR NO BRASIL. ALINEA, 2011. LIMA, MARCIA REGINA CANHOTO DE. PAULO FREIRE E A ADMINISTRAÇAO ESCOLAR: A BUSCA DE UM SENTIDO. LIBER, 2008. VIRIATO, Edaguimar Orquizas; GOTARDO, Renata Cristina da Costa. Programa nacional de integração da educação profissional com a educação básica, na modalidade de educação de Jovens e adultos (PROEJA): reflexões sobre o currículo. Currículo sem Fronteiras, v.9, n.1, pp.214-230, Jan/Jul 2009. Disponível na Base da Dados Online do UNIPLAN/Periódicos CAPES.

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ORIENTAÇÃO PRÁTICA DE GESTÃO DE EDUCAÇÃO EM AMBIENTE ESCOLAR E NÃO ESCOLAR Carga horária semanal: 3 h Ementa

Disciplina de caráter teórico-prático que abordará aspectos inerentes a inserção e investigação da realidade da educação em espaços educativos escolares e não-escolares, contemplando a gestão da educação escolar, da educação do campo e da educação corporativa, bem como outras áreas nas quais sejam previstos conhecimentos pedagógicos. Investigação e reflexão crítica acerca da prática pedagógica, planejamento, execução e avaliação de atividades educativas. Organização e gestão escolar; a estrutura da escola e a educação; a estrutura da escola e gestão colegiada; princípios e práticas da Pedagogia em espaço educativos não-escolares; a pedagogia empresarial e a atuação do pedagogo na empresa; treinamento e desenvolvimento; educação corporativa; universidade corporativa. Bibliografia Básica

GIANCATERINO, Roberto. Supervisão escolar e gestão democrática: um elo para o sucesso escolar. Rio de Janeiro: Wak, 2010. OLIVEIRA, Romualdo Portela de; ADRIÃO, Theresa. Gestão, financiamento e direito à educação: análise da Constituição Federal e da LDB. 3. ed. São Paulo: Xamã, 2007. SANTOS, Lana Ermelinda da Silva dos. Creche e pré-escola: uma abordagem de saúde. São Paulo: Artes Medicas, 2004. Bibliografia Complementar FERREIRA, Martins. Como usar a música na sala de aula. 7. ed. São Paulo, SP: Contexto, 2010. 238 p. (Coleção Como usar na sala de aula) NAPOLITANO, Marcos. Como usar a televisão na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2005. 137 p. (Como usar na sala de aula) FARIA, Maria Alice. Como usar o jornal em sala de aula. 11. ed. São Paulo: Contexto, 2011. MORAN, José Manuel; MASETTO, Marcos T. (Marcos Tarcisio); BEHRENS, Marilda Aparecida. Novas tecnologias e mediação pedagogica. 19. ed. Campinas, SP: Papirus, 2011. RELATÓRIO DE PROJETO DE PESQUISA: APRESENTAÇÃO Carga horária semanal: 3 h Ementa Capacitar o aluno a utilizar os instrumentos necessários à busca de informação; apresentar os instrumentos para coleta de dados e propiciar as bases necessárias para a compreensão dos fundamentos da metodologia científica, possibilitando-o na conclusão do trabalho monográfico. Compreender as diferentes concepções metodológicas de pesquisa e atender às normas de produção acadêmica (ABNT) na elaboração de trabalhos científicos, como monografia, artigo ou elaboração de material didático.

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Bibliografia Básica BIANCHI, Anna Cecília de M. Manual de orientação: estágio supervisionado. São Paulo: Thomson Pioneira, 2005 ROESCH, Sylvia Maria Azevedo. Projetos de estágio e de pesquisa em administração: guia para estágios, trabalho de conclusão, dissertação e estudos de caso. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2005. Bibliografia Complementar ANTUNES, C. Manual de Técnicas de dinâmica de grupo, de sensibilização e de ludo pedagogia. Petrópolis. Editora Vozes. 2000. DARSIE, M.M.P. O início da formação do professor reflexivo. Revista da Faculdade de Educação. São Paulo, v.22, n.2, p 90-108, jul /dez 1996. VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2006. TÓPICOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL Carga horária semanal: 1,5 h Ementa O curso de Pedagogia: currículo e perfil profissional Tópicos favorecedores da formação profissional: a integração acadêmica na universidade, a representação estudantil, a organização da vida de estudos, o autoconhecimento e o conhecimento científico, em suas relações com o contexto social - econômico - político. As possibilidades de atuação do Pedagogo nas diferentes áreas: empresas; terceiro setor; hospitais. Bibliografia básica BARATO, JARBAS NOVELINO. EDUCAÇAO PROFISSIONAL. 2.ED. SENAC SAO PAULO, 2011. ZABALA, A . A Prática Educativa (como ensinar) . Porto Alegre. Artmed.1998. SANTOS, JURANDIR. EDUCAÇAO PROFISSIONAL E PRATICAS DE AVALIAÇAO. SENAC SAO PAULO, 2010. Bibliografia Complementar MANFREDI, SILVIA MARIA. EDUCAÇAO PROFISSIONAL NO BRASIL. CORTEZ, 2003. OLIVEIRA, RAMON DE. (DES) QUALIFICAÇAO DA EDUCAÇAO PROFISSIONAL. CORTEZ, 2003 SCHÖN. D. A. Educando o Profissional Reflexivo (um novo design para o ensino e a aprendizagem) Porto Alegre: Artmed. 2000 . RIBEIRO, Amélia Escotto do Amaral. Pedagogia empresarial: atuação do pedagogo na empresa. Rio de Janeiro: Wak, 2003.

MÉTODOS DE PESQUISA Carga horária semanal: 1,5 h Ementa Os instrumentos necessários à busca de informação, os tipos de pesquisa científica, os instrumentos para coleta de dados e as bases necessárias para o término do trabalho de conclusão de curso.

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Bibliografia básica GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo, SP: Atlas 2009 KÖCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e iniciação à pesquisa. 29. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011. MOREIRA, Daniel Augusto. O método fenomenológico na pesquisa. São Paulo: Thompson Pioneira, 2004.

Bibliografia complementar POPPER, K. R. A lógica da pesquisa científica. São Paulo: Cultrix, 1975 MARTINS, Gilberto de Andrade; THEÓPHILO, Carlos Renato. Metodologia da investigação científica para ciências sociais aplicadas. 2. ed. : Atlas, 2009. THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-ação. 14. ed. São Paulo: Cortez, 2005.

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS Carga horária semestral: 120 h Ementa As Atividades Práticas Supervisionadas são atividades acadêmicas (APS) desenvolvidas sob orientação, supervisão e avaliação de docentes e realizadas pelos discentes. São consideradas Atividades Prtáticas Supervisionadas (APS): estudos dirigidos, trabalhos individuais, trabalhos em grupo, desenvolvimento de projetos, atividades em laboratório, atividades de campo, oficinas, pesquisas, estudos de casos, seminários, desenvolvimento de trabalhos acadêmicos, dentre outros. Vide Anexos IV e V, para justificativa e regulamento. Bibilografia definida de acordo com o tema desenvolvido a cada estudo. ESTUDOS DISCIPLINARES Carga horária semestral: 40 h Ementa Os Estudos Disciplinares são unidades de estudo de caráter obrigatório nos cursos de gradução da IES, constituindo um eixo estruturante de formação inter e multidisciplinar que perpassa todos os períodos do curso. Vide Anexos VI, VII e VIII – Justificativa e regulamento. Bibilografia definida de acordo com o tema desenvolvido a cada estudo.

2.5.1 Metodologia do Ensino-Aprendizagem

Considerando a metodologia de ensino como um processo amplo, sistemático e

contínuo que visa à integração entre meios e fins, o UNIPLAN preocupou-se em dinamizar

processos cognitivos que possibilitem o exercício do raciocínio indutivo ou dedutivo, ou

ainda a reversibilidade do pensamento, tanto na dimensão espacial como temporal,

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aproximando sempre que possível as teorias das práticas educativas, em sintonia com a

LDB, que preconiza:

Os cursos de graduação devem promover formas de aprendizagem que contribuam para reduzir a evasão, como a organização dos cursos em sistemas de módulos. Devem induzir a implementação de programas de iniciação científica nos quais o aluno desenvolva sua criatividade e análise crítica. Finalmente, devem incluir dimensões éticas e humanísticas, desenvolvendo no aluno atitudes e valores para a cidadania... Os cursos de graduação precisam ser conduzidos, através das diretrizes curriculares, a abandonar as características de que muitas vezes se revestem, quais sejam as de atuarem como meros instrumentos de transmissão de conhecimento e informações, passando a orientar-se para oferecer uma sólida formação básica, preparando o futuro graduado para enfrentar os desafios das rápidas transformações da sociedade, do mercado de trabalho e das condições de exercício profissional.

O UNIPLAN orienta, através da Coordenação de Curso de Pedagogia, a seleção

adequada de procedimentos metodológicos para o atendimento às diretrizes curriculares e

pedagógicas por meio de:

Aulas expositivas, dialogadas e acompanhadas de multimídias;

Leitura, discussão e construção de textos, com elaboração de sínteses;

Estudos dirigidos realizados em sala de aula ou extra-classe (individuais ou em grupos);

Seminários, dramatizações, outras dinâmicas de grupo;

Análises de vídeos, referentes aos conteúdos programáticos;

Palestras, Conferências, Encontros, Fóruns, Congressos;

Capacitações em Laboratório Específico de Pedagogia, incluindo: Laboratório de Brinquedos Pedagógicos – Brinquedoteca e Laboratório de Ludopedagogia, além do Laboratório de Informática;

Visitas Técnicas.

2.5.2 Formas de Realização da Interdisciplinaridade

A interdisciplinaridade é o reconhecimento de que um curso se faz pelo conjunto de

competências de todas as disciplinas interagindo permanentemente para que o estudante

compreenda e opere saberes múltiplos adquiridos pela associação de diferentes

experiências de aprendizagem, obtidas em momentos e situações diferentes sob

orientação de mestres de diversas vertentes.

Fazenda (2001: pg. 11 e 12) esclarece que “a interdisciplinaridade pauta-se numa

ação em movimento” uma prática que exige “humildade, coerência, espera, respeito e

desapego”, remetendo-nos à noção da práxis e ao trabalho coletivo, ou seja, não existe

prática interdisciplinar isolada.

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Entre ler, estudar, participar de cursos, ter atitudes e praticar ações interdisciplinares

ou transdisciplinares é necessário que os educadores não façam separação entre a teoria

e a prática. Logo, a primeira atitude a ser requerida é a da práxis seguida da reflexão num

moto-continuo, sempre buscando a melhoria do ensino e da aprendizagem na relação que

se estabelece entre educador e educando.

No Planejamento Curricular do Curso de Pedagogia do UNIPLAN, a

interdisciplinaridade é concebida como função instrumental de utilizar os conhecimentos de

várias disciplinas para resolver problemas concretos ou compreender determinados

fenômenos sob diferentes pontos de vista a partir da abordagem relacional, propondo que,

por meio da prática escolar, sejam estabelecidas interconexões e passagens entre os

conhecimentos através de relações de complementaridade, convergência ou divergência.

Como forma de realização da interdisciplinaridade, em busca da

transdisciplinaridade, o Curso de Pedagogia do UNIPLAN objetiva as funções docentes ou

não docentes, a compreensão das dimensões de um trabalho mais amplo, buscando uma

relação de inseparabilidade do todo, rejuntando a vida, o homem, a terra e o cosmos.

Os Projetos realizados pelos licenciandos em Pedagogia, de um semestre ou dois,

são propostos pelos Coordenadores, Professores e Alunos a partir de um tema central,

organizado em sub-temas.

Em data pré-determinada os estudos realizados são apresentados à comunidade por

meio de teatros, músicas, poesias, danças, textos, gráficos, painéis, semana pedagógica e

outras formas de expressão.

Basicamente, serão apresentados os seguintes projetos, adequando-os às

diferentes realidades.

1) ALFABETIZAÇÃO – divididos em 2 (dois) subprojetos:

a) Capacitação de Alfabetizadores

A capacitação de Alfabetizadores ocorrerá no Projeto de Extensão Universitária –

Aprimorando os Saberes em parceria do Centro Universatário UNIPLAN e o Centro

Educacional 01 da Estrutural, por meio da discussão e reflexão da teoria sócio-

interacionista. Para tanto, os encontros serão realizados semanalmente para a análise e

planejamento das atividades pautadas no referencial teórico acima citado.

Neste sentido, para efetivar a formação do estudante partícipe do Projeto na prática

pedagógica serviram de suporte teorico-metodológicos as disciplinas Psicologia de

Desenvolvimento e Ciclo Vital, Didática, Alfabetização e Letramento e Psicologia

Construtivista

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2) LABORATÓRIO DE BRINQUEDOS PEDAGÓGICOS - divididos em 2 (dois)

subprojetos:

a) Ludopedagogia;

b) Brinquedoteca.

3) VOLUNTARIADO NO CENTRO UNIVERSITÁRIO

a) a) ACAPE – Atendimento e Capacitação Pedagógica a Educadores.

Em busca da inter e da transdisciplinaridade, o UNIPLAN preocupou-se em

dinamizar processos cognitivos que possibilitem o exercício do raciocínio indutivo ou

dedutivo, ou ainda a reversibilidade do pensamento, tanto na dimensão espacial como

temporal, aproximando sempre que possível as teorias das práticas educativas, em sintonia

com a LDB, que preconiza:

Os cursos de graduação devem promover formas de aprendizagem que contribuam para reduzir a evasão, como a organização dos cursos em sistemas de módulos. Devem induzir a implementação de programas de iniciação científica nos quais o aluno desenvolva sua criatividade e análise crítica. Finalmente, devem incluir dimensões éticas e humanísticas, desenvolvendo no aluno atitudes e valores para a cidadania... Os cursos de graduação precisam ser conduzidos, através das diretrizes curriculares, a abandonar as características de que muitas vezes se revestem, quais sejam as de atuarem como meros instrumentos de transmissão de conhecimento e informações, passando a orientar-se para oferecer uma sólida formação básica, preparando o futuro graduado para enfrentar os desafios das rápidas transformações da sociedade, do mercado de trabalho e das condições de exercício profissional.

No tocante aos esforços envidados em favor da formação ideal de seus estudantes,

em busca da inter e da transdisciplinaridade, conforme as especificidades de cada curso, o

UNIPLAN,mantém perfeita integração entre os demais cursos aproveitando-se da infra-

estrutura própria e de imperativos Estatutários, construídos ao longo dos anos em todo o

país, buscando pela formação de profissionais que correspondam tanto aos padrões de

qualidade por ela defendidos quanto às particularidades das diferentes regiões em que

deverão atuar.

2.6 MEIOS DE ACESSO AO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

2.6.1. Forma de acesso ao curso

O processo seletivo é realizado na forma de vestibular, com questões de múltipla

escolha e uma redação que versará sobre um tema atual, cuja avaliação será realizada

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pela correção de uma banca de professores de Língua Portuguesa e seguirá os critérios

de desenvolvimento das ideias, do objetivo do texto e da relação ao tema; da avaliação

da linguagem, do estilo, da originalidade; dos itens da gramática, da ortografia, da sintaxe

e pontuação.Consoante o Regimento da IES, o processo seletivo está previsto para ser

realizado da seguinte forma:

Seção V

Do Processo Seletivo

Art. 37. O ingresso nos cursos oferecidos pelo Centro Universitário se verifica por

processo seletivo que deve abranger a mensuração de conhecimentos comuns a

diversas formas de escolaridade do ensino médio sem, contudo ultrapassar esse nível

de complexidade, para avaliar a formação apresentada pelos candidatos e sua aptidão

intelectual para os estudos superiores.

Art. 38. A forma de realização do processo de ingresso é anunciada por meio de edital

publicado na forma da legislação vigente, do qual deve constar, dentre outras

informações, os cursos e seu respectivo número de vagas, o prazo de inscrição, a

documentação necessária, os critérios de classificação e desempate e outros

esclarecimentos de interesse dos candidatos.

Art. 39. Têm direito e preferência à matrícula dentro do limite de vagas ofertadas, os

candidatos que atingirem o maior número de pontos.

Art. 40. Quando o número de candidatos classificados for inferior ao número de vagas

fixadas, poderá ser aberto novo processo seletivo para preenchimento das vagas

remanescentes, observada a legislação vigente.

Parágrafo único. Após a convocação dos candidatos aprovados no processo seletivo de

ingresso, restando vagas, estas podem ser preenchidas, também por processo seletivo,

por portadores de diploma de graduação ou por alunos transferidos de outras instituições

de ensino superior.

Art. 41. As normas complementares à execução do processo seletivo de ingresso aos

cursos de graduação são aprovadas pelo Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão e

constam do respectivo edital.

2.6.2 Sistema de avaliação do processo de ensino-aprendizagem

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A avaliação do desempenho é realizada de acordo com o Regimento Geral da IIES,

cujo extrato apresenta-se a seguir:

Seção VIII

Da Avaliação do Desempenho Escolar

Art.54. O aproveitamento escolar é avaliado por meio de verificações parciais e exames,

expressando-se o resultado de cada avaliação em notas de zero a dez.

Art.55. São atividades curriculares as preleções, pesquisas, exercícios, argüições,

trabalhos práticos, seminários, excursões, atividades culturais e esportivas e estágios,

inclusive os realizados em campus avançado, além das provas escritas e orais previstas

nos respectivos Planos de Ensino.

Parágrafo único. O Professor, a seu critério ou a critério do Coordenador de Curso,

obedecidos aos limites definidos pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão –

CONSEPE, pode promover trabalhos, exercícios, provas e outras atividades em classe ou

extraclasse.

Art.56. A apuração do rendimento escolar é feita por disciplina, abrangendo os aspectos de

freqüência e aproveitamento.

§ 1º Cabe ao professor a atribuição de duas notas de avaliação (NP1 e NP2) para as

atividades curriculares, com pesos iguais na composição da Média Semestral (MS) de cada

disciplina. Assim: MS = (NP1 + NP2) /2.

§ 2º É atribuída nota zero ao aluno que usar meios ilícitos ou não autorizados pelo

Professor, por ocasião da execução dos trabalhos, das provas parciais, dos exames ou de

qualquer outra atividade que resulte na avaliação do conhecimento por atribuição de nota,

sem prejuízo da aplicação de sanções cabíveis por este ato de improbidade.

§ 3º Os cursos superiores de tecnologia poderão ter critérios próprios de avaliação do

desempenho escolar, desde que aprovados do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão

– CONSEPE.

Art. 57. O aluno pode requerer, dentro dos prazos estipulados, revisão de prova ou exame

escrito definidos no calendário acadêmico.

Art. 58. A Direção do Centro Universitário, em conjunto com a Coordenação Pedagógica,

elabora e encaminha ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE, para

aprovação, as normas que definem formas e critérios para:

I - aplicação de exames;

II - possível realização de período de recuperação;

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III - apuração das médias parciais e finais de aproveitamento;

IV - aplicação de provas especiais em segunda chamada e revisão de prova;

V - estruturação e coordenação de estágios supervisionados; e

VI - arredondamento de médias finais, desde que obedecido o máximo de cinco décimos.

Parágrafo único. As normas entram em vigor no período letivo seguinte ao de sua

aprovação, ou imediatamente, se não acarretarem prejuízo à vida escolar do aluno.

Art.59. O aluno somente poderá ser aprovado e/ou prestar exames com o mínimo de 75%

(setenta e cinco por cento) de frequência às aulas e demais atividades programadas para

a disciplina.

Parágrafo único. A critério do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE, nos

casos em que o conteúdo programático de uma disciplina de um período semestral for

estritamente ligado ao conteúdo de uma disciplina do período semestral que imediatamente

o antecede, poderá ser feita uma avaliação global, que definirá a aprovação ou a

reprovação do aluno nas duas disciplinas, dos dois períodos semestrais consecutivos.

Nesses casos, também o cômputo da frequência será global, envolvendo os dois períodos

semestrais consecutivos.

Art.60. Os critérios de promoção, envolvendo simultaneamente a frequência e o

aproveitamento escolar, são os seguintes:

I - se a frequência do aluno for inferior a 75% (setenta e cinco por cento), ele estará

reprovado na disciplina. Em caso contrário, serão considerados os resultados das

avaliações realizadas de acordo com o previsto no art. 56 e seus parágrafos.

II - Se a média semestral for maior ou igual a 7,0, o aluno estará aprovado na disciplina;

III - se a média semestral for menor que 7,0, o aluno será submetido a exame.

IV - Após o exame, a média final (MF) da disciplina será a média aritmética simples entre

MS e EX. Assim: MF = (MS + EX) /2.

V - Se a média referida no inciso anterior for maior ou igual a 5,0, o aluno estará aprovado

na disciplina. Em caso contrário, estará reprovado ou poderá, a critério do Conselho de

Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE, ser submetido a uma avaliação especial.

VI - Mantida a reprovação, mesmo após a realização da avaliação especial, se concedida,

o aluno ficará sujeito ao regime de dependência na disciplina.

§ 1º O aluno que deixar de comparecer a uma prova poderá, a critério do Coordenador de

curso, substituí-la por nova prova ou pelo exame.

§ 2º Nas disciplinas cursadas em regime de Dependência, Adaptação ou Antecipação e

nas disciplinas optativas ou eletivas serão considerados os mesmos critérios das disciplinas

regulares para o cálculo da MF.

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§ 3º O aluno reprovado em período letivo que não seja oferecido no semestre seguinte

deverá matricular-se em período indicado pela Coordenação do curso.

§ 4º Cabe à Comissão de Qualificação e Avaliação de Cursos (CQA), quando for o caso,

acompanhar, avaliar e validar as avaliações de aprendizagem, podendo realizar, em

qualquer momento do curso, Avaliação Geral de Curso (AGC). Nesse caso, a nota dessa

avaliação, que será designada por AG, passará a compor, juntamente com as notas do

professor (NP1 e NP2), a média semestral (MS) de cada disciplina, da seguinte forma: MS

= (3 x NP1 + 3 x NP2 + 4 x AG) /10.

§ 5º Quando a Avaliação Geral de Curso (AGC) for aplicada, sua nota (AG) será utilizada

para compor a média semestral de todas e somente das disciplinas do período em que o

aluno está matriculado, não sendo utilizada para calcular a média semestral de disciplinas

cursadas em regime de Dependência, Adaptação ou Antecipação e de disciplinas optativas

ou eletivas.

§ 6º Todos os alunos terão que realizar Atividades Práticas Supervisionadas (APS), que

constarão de atividades de biblioteca (frequência e utilização), atividades relacionadas aos

laboratórios (relatórios de experiências e outras), trabalhos individuais ou em grupo

determinados pelo professor, trabalhos de iniciação científica, resolução de exercícios do

Portal ou de listas, programadas para serem supervisionadas pelos professores em suas

aulas. Para os cursos de licenciatura, acrescenta-se a essas atividades os seminários de

práticas e outras atividades inerentes às licenciaturas.

§ 7º Em cada semestre, o aluno deverá cumprir a quantidade de horas de APS, definida

para o respectivo período letivo de seu curso. Será atribuído um conceito semestral

(Aprovado ou Reprovado) às APS.

§ 8º O desempenho do aluno é avaliado numa escala de 0 (zero) a 10 (dez), com

aproximação de até 0,5 (cinco décimos); MS será arredondada para 7,0 (sete), quando for

maior ou igual a 6,7 (seis-vírgula-sete) e menor que 7,0 (sete); MF será arredondada para

5,0 (cinco), quando for maior ou igual a 4,75 (quatro- vírgula-setenta e cinco) e menor que

5,0 (cinco).

§ 9º A recuperação poderá ter duração variável, dependendo da disciplina, e poderá,

inclusive, estender-se por um semestre ou mais, a critério do Conselho de Ensino, Pesquisa

e Extensão – CONSEPE.

§ 10. O exame e/ou a avaliação especial, exceção feita àqueles dos antepenúltimo e último

períodos (semestres) letivos, a critério do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão –

CONSEPE, poderão ser realizados em épocas especiais, após recuperação.

§ 11. O aluno, em casos especiais e depois de ouvida a Coordenação do curso, poderá ser

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autorizado a realizar o exame e/ou a avaliação especial em períodos distintos daquele

determinado para os alunos de sua turma.

§ 12. A critério do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE, poderá ser

incorporado às normas vigentes o conceito de aproveitamento médio global do semestre,

que é determinado pela média aritmética das médias semestrais das disciplinas cursadas

no semestre regular, excetuando-se adaptações, dependências ou tutorias.

§ 13. Se o aproveitamento médio global do período letivo for maior ou igual a 7,0, o aluno

poderá, a critério do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE, ser

dispensado de fazer o exame também nas disciplinas em que obteve média semestral

maior ou igual a 5,0.

§ 14. O lançamento da nota de aproveitamento médio global obedecerá ao critério de

arredondamento do valor obtido para o meio ou inteiro imediatamente superior.

§ 15. Os casos omissos serão analisados por uma comissão especialmente indicada pelo

Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE.

Art. 61. O número máximo de disciplinas em regime de dependência e de adaptação para

a promoção ao semestre letivo subseqüente fica assim definido:

I - para a promoção ao 2º semestre: sem limite;

II - para a promoção ao 3º semestre: 5 disciplinas;

III - para promoção aos semestres situados entre o 3º e o antepenúltimo: 5 disciplinas;

IV - para promoção ao antepenúltimo semestre: 3 disciplinas; e

V - para o penúltimo e o último semestre letivos do curso não serão aceitas matrículas de

alunos com dependência, recuperação ou adaptação em qualquer disciplina de semestres

letivos anteriores, bem como daqueles que não tenham cumprido com êxito todos os

Estudos Disciplinares dos semestres letivos anteriores.

§ 1º O aluno reprovado em um período letivo poderá optar pelo regime de progressão

tutelada, que foi instituído visando a oferecer orientação acadêmica diferenciada aos alunos

que apresentarem desempenho acadêmico irregular no decorrer do seu processo de

formação. Entende-se por desempenho acadêmico irregular, o acúmulo de disciplinas em

regime de dependência e/ou adaptação, em número maior que o permitido conforme o

caput deste artigo.

§ 2º O ingresso no regime de progressão tutelada de matrícula decorre do interesse

manifesto do aluno.

§ 3º Será facultado aos alunos que estariam se promovendo para o segundo ou para até o

antepenúltimo período de qualquer curso de graduação, que tenham ultrapassado o limite

de disciplinas em regime de dependência, previsto no caput deste artigo, adotarem o regime

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de progressão tutelada de matrícula.

§ 4º Os alunos que atenderem às condições previstas no parágrafo anterior poderão optar

pelo regime de progressão tutelada durante o período de renovação da matrícula fixado no

Calendário Escolar da Instituição.

§ 5º O aluno que ultrapassar o limite de disciplinas em dependência e optar pelo regime de

progressão tutelada de matrícula receberá orientação diferenciada sobre a reestruturação

do seu percurso acadêmico, inclusive sobre a distribuição das disciplinas em dependência,

ou ainda a cursar, atividades e estágios incompletos. A orientação definirá como e quando

o aluno poderá cumpri-los.

§ 6º Compete à Coordenação do Curso, a partir da análise do histórico escolar do aluno

optante, orientá-lo quanto à melhor alternativa para conduzir a sua progressão acadêmica,

considerando tudo o que é exigido pela matriz curricular para uma formação plena

(disciplinas, trabalhos de curso, estágios, entre outros).

§ 7º Caberá à Coordenação do Curso, juntamente com o aluno optante pelo regime de

progressão tutelada, estabelecer um plano de estudos definindo como, quando e quais

disciplinas deverão ser cursadas, assim como as condições e as medidas a serem adotadas

para a conclusão das demais atividades curriculares ainda pendentes. Esse plano de

estudos poderá ultrapassar, conforme o caso, o período mínimo de integralização curricular.

§ 8º Na condição de ingressante no penúltimo período, uma vez aceita a opção pelo regime

tutelado, o aluno será matriculado provisoriamente nesse período de seu curso. A matrícula

e o regime de estudos definido pela Coordenação do Curso serão homologados, segundo

normas fixadas pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão. – CONSEPE.

§ 9º Na condição de ingressante no último período, uma vez aceita a opção pelo regime

tutelado, o aluno será matriculado provisoriamente nesse período de seu curso. A matrícula

e o plano de estudos definido pela Coordenação do Curso serão homologados, segundo

normas fixadas pelos Colegiados Superiores.

§ 10. Enquanto optante pelo regime de progressão tutelada, o aluno obriga-se a cumprir

integralmente o plano acadêmico estabelecido pela Coordenação do Curso e referendado

pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão. – CONSEPE.

§ 11. O desligamento do aluno do regime de progressão tutelada poderá ocorrer quando o

desempenho acadêmico do aluno for avaliado como insuficiente pela instância competente

da Instituição e decidido/homologado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão. –

CONSEPE.

§ 12. Os casos omissos neste Regimento serão submetidos à apreciação do Conselho de

Ensino, Pesquisa e Extensão. – CONSEPE.

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Art. 62. A avaliação de desempenho dos alunos dos Cursos de Formação Específica e de

Graduação em Tecnologia, oferecidos pela Instituição, obedecerá, no que couber, aos

mesmos critérios dispostos nesta Seção.

Parágrafo único. Eventuais alterações nos critérios de avaliação dos cursos referidos no

caput, após aprovação do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão. – CONSEPE,

constarão do Manual de Informações Acadêmicas e Calendário Escolar da IES, a ser

disponibilizado anualmente aos alunos.

2.6.3 Plano de avaliação do curso visando sua eficácia e eficiência

Na avaliação do ensino ficam englobadas, praticamente, as atividades de ensino,

pesquisa e extensão e as respectivas condições de infra-estrutura.

Nesse aspecto estão contemplados os seguintes objetivos:

desenvolver uma atitude positiva, dignificando das funções docente, técnica e

administrativa;

despertar em professores e estudantes a conscientização dos fatores determinantes

para a qualidade e o sucesso do ensino;

conscientizar o corpo técnico e administrativo da real responsabilidade que lhes cabe

como agentes propiciadores de condições e de apoio para a implementação de um

programa educacional de qualidade;

promover e intensificar uma atitude mais participativa e responsável dos estudantes

no desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem;

conceder aos professores elementos que lhes permitam inovar em relação a

conteúdos e métodos de ensino, quando se fizer necessário; e

incentivar a comunidade a exercer permanente reflexão e autocrítica em relação à

sua participação na Instituição.

A Avaliação de Cursos será realizada semestralmente considerando, basicamente,

três conjuntos de elementos:

condições: corpo docente; corpo discente; corpo técnico-administrativo; infra-

estrutura; perspectiva utilizada na definição e organização do currículo; perfil

profissional e as perspectivas do mercado de trabalho; estágios; efetiva participação

de estudantes em atividades de Iniciação Científica, extensão e monitoria; atratividade

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do curso e interação com área científica, técnica e profissional e com a sociedade em

geral;

processos: interdisciplinaridade; formação interdisciplinar; institucionalização;

qualidade do corpo docente e sua adequação aos cursos de Graduação (domínio dos

conteúdos, planejamento, comunicação, compromisso com o ensino, pesquisa,

extensão, orientação/ supervisão); avaliação da aprendizagem (critérios claros e

definidos, relevância dos conteúdos avaliados, variedade de instrumentos, prevenção

da ansiedade estudantil); estágio; interação IES/sociedade;

resultados: capacitação global dos concluintes; preparo para exercer funções

profissionais (executar atividades-tarefa típicas da profissão, aperfeiçoar-se

continuamente); qualidade do curso (necessidades do mercado do trabalho, atualidade

e relevância técnico-científica dos conteúdos, desempenho em Pós-graduação/cursos

típicos da carreira, adequação do currículo às necessidades futuras); análise

comparativa (cursos da mesma área em outras instituições, outros cursos da mesma

instituição).

3. CORPO DOCENTE E COORDENAÇÃO

3.1. FORMAÇÃO ACADÊMICA E PROFISSIONAL

Os docentes do curso de Licenciatura em Pedagogia do UNIPLAN são qualificados

e especialistas em áreas de conhecimentos com aderência aos conteúdos curriculares e

disciplinares dos quais são responsáveis.

Seu perfil passa, necessariamente, pela formação científica na área de

conhecimento, preferentemente em nível strictu-sensu, pelo conhecimento do complexo

processo histórico de constituição de sua área, bem como da compreensão ampla e crítica

dos métodos que produziram o conhecimento acumulado naquela especificidade, de modo

a iniciar todo aluno aos fundamentos e aos métodos que produziram e produzem aquela

ciência.

A qualificação do corpo docente não se restringe ao domínio da ciência. No âmbito

da formação dos formadores é imprescindível que a competência pedagógica esteja

presente, o que impõe de imediato, a necessidade de integração entre as demandas da

graduação e os currículos dos programas de Pós-Graduação.

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O aprimoramento da competência científico-pedagógica do docente do curso de

licenciatura em Pedagogia far-se-á de forma gradual e contínua tanto nos programas de

formação pedagógica específica propostas como perspectiva de formação continuada com

adoção de novas tecnologias e atualizações constantes que ele deverá buscar dentro ou

fora do UNIPLAN quanto nos processos rotineiros de formação que se constroem nas

próprias discussões acadêmicas quando da atuação coletiva dos docentes em torno do

Projeto Político Pedagógico do Curso como do planejamento de ensino em reuniões

pedagógicas.

3.1.1 Plano de Carreira Docente Previsto

Há Plano de Carreira Docente, devidamente protocolado na DRT e divulgado aos

docentes da Instituição.

3.1.2 Política de Aperfeiçoamento/Qualificação/Atualização Docente

O UNIPLAN, considerando a evolução do número de turmas ano a ano e dos cursos

a serem criados, possui um plano de contratação de docentes qualificados para os novos

cursos e consolidação do vínculo com aqueles criados em anos anteriores.

Metas

Investir na titulação dos professores, considerando os seus interesses, do curso e

da Instituição;

Estimular os docentes da Instituição a participarem de cursos de Pós-graduação;

Subsidiar aos docentes com ajuda de custos, participação em eventos científicos,

tecnológicos, artísticos e culturais e treinamentos específicos.

Ações

Estipulação de ajuda de custos que será concedida aos docentes para participação

em eventos promovidos por entidades de reconhecido valor, a critério da Diretoria,

de acordo com os recursos existentes destinados à qualificação. Os recursos

financeiros destinam-se a abranger auxílio para inscrição no evento, viagem,

hospedagem e alimentação;

Concessão de bolsas-auxílio, de acordo com os recursos existentes,

correspondendo a 20 (vinte) horas-aula para os cursos de pós-graduação que são

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concedidas por um período de 2 (dois) anos para mestrado, podendo

justificadamente ser prorrogado por mais 1 (um) ano, e de 3 (três) anos para o

doutorado, podendo justificadamente ser prorrogado para mais 1 (um) ano.

Critérios

A análise dos pedidos de ajuda de custo e de bolsas-auxílio levará em consideração:

Os recursos financeiros disponíveis;

A necessidade institucional em áreas prioritárias;

O tempo de serviço do docente no quadro funcional do UNIPLAN;

A produtividade e desempenho do professor, apresentado nos dados da avaliação

anual feita pela Instituição.

3.1.3 Coordenação

O coordenador do curso é o professor Carlos Augusto Medeiros que possui

graduação em Ciências - Habilitação Matemática, pelo Centro de Ensino Unificado de

Brasília (1989), mestrado em Educação, pela Universidade de Brasília (2002) e doutorado

em Educação, pela Universidade de São Paulo (2010). Professor do Centro Universitário

Planalto do Distrito Federal. Tem experiência na gestão de cursos de graduação e sua

atuação é na área de Educação, com ênfase em Política Educacional, considerando,

principalmente, os seguintes temas: gestão democrática, políticas educacionais, políticas

públicas, participação e políticas sociais.

3.2. CORPO DOCENTE (REFORMULAR A TABELA)

Nome Titulação

TEMPO

MAGIST.

BÁSICA

(ANOS)

TEMPO

EXPER

PROFIS

(ANOS)

TEMPO

MAGIST.

SUPERIOR

(ANOS)

Regime

de

Trabalho

Abraão Lincoln Ferrreira Costa Mestre 12 - 05 Integral

Alexandre Zanetta Doutor Integral

Cristina Rocha de Macedo Especialista 30 34 8 integral

Maria Adélia Nunes de

Figueireso Mestre

10 38 14 integral

Marayl Caldas Mestre - 6 6 Integral

Miriam Virginia Rosa Doutora 15 31 16 integral

Rosalina Rodrigues de Oliveira Doutora 28 - 11 Integral

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Roseli de Sousa Rios Mestre

Sidney Lima da Silva Especialista 35 37 2 Integral

Vânia Saraiva Mestre

3.2.1 Núcleo Docente Estruturante – NDE –

Nome Titulação Regime de Trabalho

Abraão Lincoln Ferrreira Costa Mestre lntegral

Alexandre Zanetta Doutor Integral

Miriam Virgínia Rosa Doutora Integral

Roseli de Sousa Rios Mestre Integral

Rosalina Rodrigues de Oliveira Doutora Integral

3.3 AVALIAÇÃO DOCENTE E DISCENTE

A avaliação no UNIPLAN é compreendida como um processo contínuo de

acompanhamento, verificação e análise das diversas ações de ensino, pesquisa e

extensão, articuladas à gestão nos diversos níveis institucionais. Busca-se com a avaliação,

fundamentalmente alimentar com informações que possibilitem refletir criticamente se a

missão institucional esta sendo cumprida, assim a realidade institucional pode agir sobre a

realidade social de forma crítica e transformadora, estimulando o desenvolvimento pleno

do ser humano.

A partir da publicação da Lei nº. 10.861, de 14 de abril de 2004, que Institui o Sistema

Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES e dá outras providências, que

ordena o processo avaliativo nas IES no Brasil, o UNIPLAN constituiu Comissão Própria de

Avaliação – CPA, que permite à instituição tomar decisões para a melhoria das práticas de

gestão educacional, a partir de dados válidos e fidedignos de avaliação do processo ensino-

aprendizagem-educação, sem recorrer a mecanismos de punição, mas, baseando-se em

critérios essenciais à avaliação, tais como: utilidade, viabilidade, exatidão e ética.

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3.3.1. Atividades Complementares

De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação para a formação

de professores de Educação Básica (Parecer CNE/CP n. 9/2001, 28/2001 e as Resoluções

CNE/CP 01/2002 e 02/2002) as Atividades Complementares são Atividades Acadêmico-

Científico–Culturais – AACC desenvolvidas pelo acadêmico ao longo do curso, num mínimo

de 200 horas realizadas em atividades extra-aulas, que possibilitam o enriquecimento de

sua formação.

São consideradas Atividades Complementares a participação em eventos como

cursos, congressos, palestras, simpósios, oficinas, seminários, eventos esportivos, eventos

culturais universitários, grupos de estudos e pesquisa, extensão universitária e monitorias.

Para isto, o comprovante de carga horária cumprida nestes eventos é imprescindível para

registro destas horas.

O aluno que cursar disciplinas como aluno especial, em outros cursos do UNIPLAN,

terá a carga horária destas disciplinas consideradas como horas de Atividades

Complementares.

São modalidades das Atividades Complementares:

Participação em Eventos Científicos promovidos por Instituições de Ensino

Superior ou por entidades e grupos científicos;

Publicação e Apresentação de Trabalhos Científicos em Congressos;

Publicação de Trabalhos Científicos em Periódicos ou Livros;

Participação em Atividades de Extensão Universitária;

Participação em Apresentações/Bancas de Trabalho de Conclusão de Curso;

Participação em eventos culturais promovidos pela Instituição;

Participação em Projetos de Ensino desenvolvidos pelas disciplinas do Curso

de Licenciatura em Pedagogia;

Participação em comissões de organização de eventos esportivos, científicos e

culturais promovidos pela IES.

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4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANFOPE. Boletim, ano VII, nº 15, dezembro de 2001- Florianópolis. ______, Artigo disponível na Internet: Por uma política global de formaçãodos profissionais da educação. CASTRO, A. H. O professor e o mundo contemporâneo.Jornal O Diário Barretos, opinião aberta, 08 jul 2004. DOWBOR, L. A reprodução Social. São Paulo: Vozes, 1998. GADOTTI, M. Perspectivas atuais da educação. Porto Alegre: Ed. Artes Médicas, 2000. LEIS E DOCUMENTOS BRASIL, Lei de diretrizes e bases da educação nacional: (Lei 9.394/96) /apresentação Carlos Roberto Jamil Cury. 4. ed.- Rio de Janeiro: DP & A, 2001. ______. Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Brasília. Presidência da República.2003. ______. Plano Nacional de Educação. Brasília. Senado Federal, UNESCO, 2001.

_______.MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO /Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas /Educacionais Anísio Teixeira – Inep /Diretoria de Avaliação da Educação Superior – DAES /Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – Sinaes. Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação – Bacharelados, Licenciaturas e Cursos Superiores de Tecnologia (presencial e a distância). Brasília, maio 2011. ______.Decreto nº 5.626 de 2005. Implantação do ensino de língua de sinais-LIBRAS em todos os cursos de formação de professores. Presidência da República: 22 de dezembro de 2005. PARECERES Parecer CNE/CP nº 9, aprovado em 8 de maio de 2001.Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena Homologado em 17/01/2002, publicado no DOU em 18/01/2002. Parecer CNE/CP nº 21, aprovado em 6 de agosto de 2001.Duração e carga horária dos cursos de Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena Não homologado por ter sido retificado pelo Parece CNE/CES 28/2001. Parecer CNE/CP nº 27, aprovado em 02 de outubro de 2001.Dá nova redação ao item 3.6, alínea c, do Parecer CNE/CP 9/2001, que dispõe sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena Homologado em 17/01/2002, publicado no DOU em 18/01/2002. Parecer CNE/CP nº 28, aprovado em outubro de 2001.Dá nova redação ao Parecer CNE/CP 21/2001, que estabelece a duração e a carga horária dos cursos de Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena Homologado em 17/01/2002, publicado no DOU em 18/01/2002.

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RESOLUÇÕES Resolução CNE/CP nº 1, aprovada em 18 de fevereiro de 2002.Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. DOU de 9 de abril de 2002. Seção 1, p. 31. Republicada por ter saído com incorreção do original no DOU de 4 de março de 2002. Seção 1, p. 8. Resolução CNE/CP nº 2, aprovada em 18 de fevereiro de 2002. Institui a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da Educação Básica em nível superiorDOU de 4 de março de 2002. Seção 1, p. 9. Resolução CNE/CP nº 4, de 6 de julho 2004. Adiamento do prazo previsto no art. 15 da Resolução CNE/CP 1/2002, que institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. Resolução CNE/CES nº 228, de 4 de agosto de 2004. Consulta sobre reformulação curricular dos Cursos de Graduação. Resolução CNE/CP nº 2, de 27 de agosto de 2004. Adia o prazo previsto no art. 15 da Resolução CNE/CP 1/2002,que institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. Resolução CNE/CES nº 15, de 2 de fevereiro de 2005. Solicitação de esclarecimento sobre as Resoluções CNE/CP nºs 1/2002, que institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena, e 2/2002, que institui a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior. Resolução CNE/CP nº 4, de 13 de setembro de 2005. Aprecia a Indicação CNE/CP nº 3/2005, referente às Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação de professores fixadas pela Resolução CNE/CP nº 1/2002. Resolução CNE/CP nº 1, de 17 de novembro de 2005. Altera a Resolução CNE/CP nº 1/2002, que institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de Licenciatura de graduação plena Resolução CNE/CP nº 5, de 4 de abril de 2006. Aprecia Indicação CNE/CP nº 2/2002 sobre Diretrizes Curriculares Nacionais para Cursos de Formação de Professores para a Educação Básica. CNE/CP nº 9, de 5 de dezembro de 2007. Reorganização da carga horária mínima dos cursos de Formação de Professores, em nível superior, para a Educação Básica e Educação Profissional no nível da Educação Básica.

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ANEXOS

ANEXO I: INFRAESTRUTURA

1 INSTALAÇÕES GERAIS

1.1 SALAS

O curso está instalado no campus Águas Claras que dispõe de salas de aula com

dimensões diferenciadas para atender a diferentes números de alunos por sala. São

espaços bem iluminidados e arejados que apresentam carteiras para destros e canhotos

para os discentes, cadeira e mesa para o docente, ar condicionado, com controle remoto,

quadro de giz e recursos para instalação e utilização de materiais audiovisuais,

transportados por unidade móvel multimídia. Em cada sala de aula há possibilidade de uso

de data-show quando necessário e reservado pelo docente. Dispõe, ainda, de salas de

informatica, com equipamentos atualçizados, com internet e livre acesso aos discentes, fora

dos horários reservados para aula. Além disso, há diversos laboratórios e salas especiais

instalados como, por exemplo, laboratório de anatomia e outros utilizados pelos vários

cursos em funcionamento.

1.2 INSTALAÇÕES PARA DOCENTES

O campus de Águas Claras, possui sala de professores, com armários

individualizados, mesas, cadeiras e poltronas em número suficiente para boa acomodação,

e computadores, ligados na internet, além de impressora. Há lugar reservado para água e

café. Há, ainda, banheiros masculino, feminino e para portadores de necessidas especiais

no no próprio piso/andar da sala dos professores. Os coordenadores dos cursos possuem

instalações próprias separadas.

1.3 INSTAÇÕES DAS COORDENAÇÕES DE CURSO

O coordenador de curso possui sala própria, equipada com mesa, três cadeiras,

armário e computador, com recepção com ramal telefônico.

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1.5. INSTALAÇÕES SANITÁRIAS

Todos os andares do campus Águas Claras possuem instalações sanitárias

adequadas e, também, instalações próprias e adaptadas para portadores de necessidades

especiais.

2 BIBLIOTECA

A Biblioteca está estruturada de forma a dar suporte às necessidades educacionais

das atividades ensino, pesquisa, e extensão do centro universitário, cujo objetivo é atender

as necessidades dos cursos e demais atividades do UNIPLAN, que são afinadas com as

tendências mundiais. Possui serviço de atendimento online (consultas e reservas), por meio

do site www.uniplandf.edu.br em qualquer horário, ou pessoalmente, com acesso direito ao

acervo, nos horários seguintes: segunda-feira-sexta-feira das 8:00h às 22:00h e aos

sábados das 8:00h às 12:00h.

O acervo possui os seguintes recursos disponíveis: livros e periódicos nacionais e

internacionais, teses, monografias, catálogos, obras de referência (enciclopédias,

dicionários, atlas e compêndios), vídeos, mapas, slides, CD-ROMs e DVDs.

3 LABORATÓRIOS ESPECÍFICOS DO CURSO

O desenvolvimento do curso de Pedagogia pressupõe a utilização de todo o aparato

acadêmico disponibilizado pelo UNIPLAN, como bibliotecas, laboratórios de informática,

auditórios, salas de projeção, mas demanda também a existência de aparatos específicos

do curso, como é o caso do Laboratório de Pedagogia, incluindo a Brinquedoteca com

material de Ludopedagogia e de softwares específicos utilizados no Laboratório de

Informática.

A partir da conscientização da comunidade acadêmica de que os estudos teóricos

são formadores de competências, mas os fatores determinantes do êxito do estudo estão

no balanço equilibrado entre a teoria e a prática, ou habilidades, o UNIPLAN proporciona

1.4. AUDITÓRIOS/ ANFITEATROS

O campus de funcionamento do curso, em Águas Claras, possui anfiteatro, com mais

de 250 poltronas, palco, iluminação adequada, ar condicionado e acesso independente das

entradas dos alunos, permitindo o acesso aos portadores de necessidades especiais.

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quantidade adequada de Laboratórios Específicos, com capacidade para atender às

necessidades da formação profissional e às peculiaridades da carreira escolhida pelos

discentes.

Embora a formação prática seja mais custosa do que a teórica, necessitando de

instalações, equipamentos e materiais, de profissionais especializados e de tempo para a

capacitação e outros, em conformidade com o PPI e com as Diretrizes Curriculares

Nacionais, a Instituição assume que esta prática é necessária, uma vez que seus alunos já

vêm colhendo os frutos deste tipo de investimento nos cursos.

O UNIPLAN acredita que a introdução de laboratórios adequados às demandas de

cada área para o aprendizado prático na Universidade permite que o corpo discente adquira

preparação eficiente para atuação no mercado de trabalho, possibilitando uma maior prática

pedagógica com o senso crítico acadêmico..

3.1 LABORATÓRIO DE PEDAGOGIA

O UNIPLAN adota metodologia de ensino que possibilita o acesso à teoria e à

prática, conseguindo formar profissionais aptos ao mercado de trabalho que escolheram

para atuar.

O curso de Pedagogia do UNIPLAN dispõe dos seguintes laboratórios para a

formação profissionalizante: Laboratório de Pedagogia, incluindo o Laboratório de

Brinquedos Pedagógicos (Brinquedoteca) e o Laboratório de Ludopedagogia.

O Laboratório de Pedagogia tem como objetivos:

Auxiliar na formação dos estudantes do Curso de Pedagogia, propiciando uma

relação teoria - prática - teoria;

Subsidiar as disciplinas laboratoriais, comunicacionais e outras que apresentem

necessidade ou interesse para utilizar o espaço;

Atender às crianças da comunidade, estimulando o desenvolvimento integral,

valorizando o brincar e as atividades lúdicas;

Contribuir na formação continuada dos educadores do UNIPLANLAN e da

comunidade.

Dispor de um acervo de materiais diversos como jogos, livros-vivos, brinquedos

fabricados ou confeccionados com sucatas, materiais de papelaria, filmes, revistas,

fantoches, fantasias, instrumentos de som, etc. para colaborar na função docente;

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Documentar o trabalho, para enriquecer as atividades de futuros alunos e para

divulgar o trabalho educacional da criança, em apoio às necessidades locais.

3.1.1 Normas e Procedimentos de Segurança Laboratorial

O uso do Laboratório de Pedagogia pelos alunos do Curso de Pedagogia do

UNIPLAN é regulamentado por Normas Internas, sob responsabilidade da Coordenação

de Curso e Coordenações Auxiliares, detalhadas no item .3.3.1 deste Documento.

3.2 LABORATÓRIO DE PEDAGOGIA - BRIQUEDOTECA

Os estudos das teorias sobre o jogo, o brinquedo e a brincadeira vêm sendo

realizados para compreensão do processo de construção do conhecimento pelo educando.

É oportuno ao docente do ensino superior criar condições para que o aluno de

graduação em Pedagogia perceba a importância do jogo, do brinquedo e do brincar para o

desenvolvimento das crianças desde a educação infantil até as séries iniciais do ensino

fundamental, incluindo também apresentar ao aluno situações práticas relacionadas aos

diversos tipos de jogos, brinquedos e brincadeiras a fim de alcançar a compreensão da

aplicação pedagógica dos jogos e conscientizá-lo da necessidade da futura atuação

profissional baseada no lúdico.

A ação pedagógica de qualidade está baseada no pressuposto de que o educando

torne-se sujeito de seu conhecimento e para que se efetive essa ação foi criado um espaço

lúdico no Laboratório de Pedagogia denominado: Brinquedoteca.

A organização do Laboratório de Brinquedos Pedagógicos Brinquedoteca ocorre de

maneira simples e eficaz, por intermédio da aquisição de brinquedos e mobiliário de acordo

com uma lista de material elaborada pela Líder da Disciplina de LABP e com a participação

efetiva dos alunos de Pedagogia na pesquisa e na confecção de jogos, de brinquedos e na

sugestão de brincadeiras.

Os professores das disciplinas de Habilitação em Educação Infantil são os principais

pela utilização da Brinquedoteca.

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São Objetivos Gerais da Brinquedoteca:

1) Possibilitar espaço de aprendizagem interativa entre os alunos de Pedagogia e

alunos de áreas afins viabilizando o acesso aos brinquedos, jogos e brincadeiras nos

seus aspectos teóricos e práticos;

2) Incentivar a valorização de Jogos, brinquedos e brincadeiras como atividades

geradoras de desenvolvimento cognitivo, emocional e social de crianças, de jovens

e de adultos;

3) Fornecer subsídios teóricos práticos às instituições de educação da rede regular de

ensino do entorno para que montem Brinquedotecas próprias.

Para atingir os objetivos, os alunos do Curso de Pedagogia do UNIPLAN devem

observar as seguintes estratégias e atuar em conjunto com o coordenador, professores e

monitores das disciplinas que ofereçam atividades práticas ou correlatas:

Objetivo 1 - ESPAÇO DE APRENDIZAGEM

Divulgação à comunidade acadêmica e local, por meio de folder apresentando a

proposta da Brinquedoteca – UNIPLAN.

Objetivo 2 - ATENDIMENTO ÀS CRIANÇAS

Elaboração por parte do docente da disciplina de Práticas em Projetos e Construção

do Conhecimento/ Jogos e Brinquedos de agendamento junto aos alunos do curso de

Pedagogia para atendimento às crianças da comunidade no Laboratório de Pedagogia

Brinquedoteca, contando-se as horas como atividades complementares.

Objetivo 3 - O LÚDICO NOS ASPECTOS TEÓRICOS E PRÁTICOS – VIVÊNCIAS

Os trabalhos propostos pelos professores do curso de Pedagogia, em especial das

disciplinas de Educação Infantil e Ensino Fundamental, Projetos e Construção do

Conhecimento/ Jogos e Brinquedos a confecção de jogos e brinquedos pelos alunos que

passarão a fazer parte do acervo da Brinquedoteca. As atividades de classificação de jogos

e brinquedos do acervo do laboratório pelos alunos lhes proporcionarão subsídios para a

compreensão da ação pedagógica de cada jogo ou brinquedo.

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Objetivo 4 - SUBSÍDIOS PRÁTICOS E TEÓRICOS ÀS INSTITUIÇÕES DE EDUCAÇÃO

DA REDE REGULAR DE ENSINO

Montagem de cursos e ou oficinas voltadas para a estruturação e organização de

espaços alternativos, Brinquedotecas, que priorizem o lúdico e o resgate cultural de jogos,

brinquedos e brincadeiras assim como abordar o papel do adulto “brinquedista” a fim de

criar oportunidades de aprimoramento aos alunos e formação aos interessados da

comunidade.

3.2.1 Normas e Procedimentos de Segurança Laboratorial

O uso do Laboratório de Pedagogia - Brinquedoteca pelos alunos do Curso de

Pedagogia do UNIPLAN é regulamentado por Normas Internas, sob responsabilidade da

Coordenação de Curso e Coordenações Auxiliares, detalhadas no item .3.3.1 deste

Documento.

3.3 LABORATÓRIO DE PEDAGOGIA - LUDOPEDAGOGIA

Pode-se dizer que a Ludopedagogia é a arte de ensinar por intermédio da arte.

A partir do reconhecimento da reação criativa e sensível do ser humano, ante os desafios

diversos, cada um, no seu tempo de aprendizagem, reage de modo diferente diante de

situações propostas por meio de jogos interativos e situações que demandem análise,

inferência e decisão.

Assim sendo pode-se inferir que ”a introduçao do lúdico na vida escolar do

educando é uma maneira eficaz” de transpor conhecimentos pela interação, que além de

alcançar sensíveis resultados no desenvolvimento sensório-motor e cognitivo converte-se

numa inconsciente, prazerosa e eficaz maneira de aprender oportunizando, inclusive, o

reforço de conteúdos escolares.

Considerando essa vertente inovadora o UNIPLANLAN abre espaço em seu

Curso de Pedagogia para a implementação de atividades de Ludopedagogia.

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O funcionamento da Ludopedagogia se dá no mesmo espaço do Laboratório de

Pedagogia - Brinquedoteca, utilizando os mesmos recursos materiais e seguindo as

mesmas normas de uso. No entanto a proposta pedagógica vai além do brincar, uma vez

que as atividades são monitoradas e observadas com o objetivo de verificar o

desenvolvimento do educando.

A Ludopedagogia é um excelente instrumento na formação dos estudantes do

curso de Pedagogia porque possibilita a observação de crianças e adultos em ação diante

de situações simuladas ou reais e suas reações emocionais de aprender ou frustrar-se,

diante de desafios que demandem a superação de limites, incentivando o desenvolvimento

físico, emocional, social e cognitivo.

3.3.1 Normas e Procedimentos de Segurança Laboratorial

O uso do Laboratório de Pedagogia, da Brinquedoteca e da Ludopedagogia pelos

alunos do Curso de Pedagogia do UNIPLAN é regulamentado pelas seguintes Normas

Internas, sob responsabilidade da Coordenação de Curso e Coordenações Auxiliares-

professores:

1. O horário de funcionamento é determinado pela coordenação local de acordo com o

horário das aulas, prevendo-se a utilização pelos alunos conforme a necessidade da

comunidade e turmas disponíveis para atendimento;

2. Será obedecido o Calendário Acadêmico para a utilização do espaço no ano letivo;

3. A utilização será permitida a:

3.1- Alunos do Curso de Pedagogia para confecção de materiais diversos, realização

de pesquisas, oficinas, análise de brinquedos e livros-vivos;

3.2- Alunos de outros cursos supervisionados por professores do UNIPLAN;

3.3- Professores da comunidade, com agendamento e acompanhados pelo

professor da instituição ou aluno-monitor, do Curso de Pedagogia, devidamente

cadastrado para essa atividade;

3.4- Crianças da comunidade, com agendamento, acompanhadas por responsável

direto e um responsável do curso de Pedagogia.

4 Os materiais devem ser utilizados e guardados nos devidos lugares;

5 Os materiais devem ser utilizados nas dependências internas do laboratório;

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6 Na utilização do laboratório, para fins didáticos, estudo ou análise, o professor da

disciplina deve acompanhar seus alunos e se responsabilizar nos cuidados com o

mesmo;

7 Terão prioridade para realização das atividades, aquelas que pertencerem a

Projetos, devidamente autorizados pela Instituição;

8 Os brinquedos devem ser disponibilizados por faixa etária e distribuídos em cantos,

com atividades diversas.

9 O local deve ser mantido limpo e arejado;

10 Não é permitido fumar, beber ou se alimentar no local;

11 É vedada qualquer atividade comercial no local;

12 Locais de acesso devem seguir normas gerais de segurança;

13 As tesouras devem ser mantidas longe do alcance das crianças;

14 Tesouras para utilização das crianças não devem ter ponta;

15 Cola quente deve ser manipulada por um responsável da brinquedoteca;

16 Canivete e estiletes deverão ser mantidos fora do alcance das crianças;

17 Todo material que possa apresentar perigo à criança deve ser mantido em local

seguro, não permitindo acesso das mesmas. Entende-se por local seguro aquele

fora do alcance das crianças;

18 A criança que necessitar se utilizar de escadas ou toaletes ou outro lugar

específico, deverá se fazer acompanhar de responsável pelo laboratório ou

membro da família;

19 Semestralmente o Coordenador de Pedagogia procederá ao levantamento das

necessidades locais, de materiais e equipamentos disponíveis buscando viabilizar

reparos e aquisições com o propósito de melhorar as condições de uso;

20 O uso do laboratório se subordina às Normas Gerais de Segurança, controle de

acesso e proteção às pessoas e ao patrimônio;

21 As demais normas seguem as propostas pela Instituição em geral;

22 Qualquer ocorrência envolvendo o fator segurança como acidente, identificação de

equipamentos com defeito, riscos elétricos, etc. deverá ser comunicados à CIPA ou

à Brigada de Incêndio para o encaminhamento das providências preventivas ou

corretivas;

23 Fatos não previstos no regulamento serão entendidos como exceções e tratados

com o Coordenador ou com a instância superior acessível no momento, como a

Chefia de Campus.

24 Este Regulamento deverá ser mantido em local visível para conhecimento de todos.

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3.4 LABORATÓRIO DE GINÁSTICA

Este laboratório é de uso comum dos alunos da Educação Física e da Pedagogia.

Na Pedagogia é utilizado na disciplinas de Metodologia e Prática do Ensino da Arte e da

PEDAGOGIA.

Material de uso acadêmico

01 Mesa

01 CD player com controle remoto

01 amplificador

01 microfone

01 caixa acústica grande

02 caixas pequenas

01 mesa de ping pong

04 raquetes de ping pong

02 caixas de bola de ping pong

01 plinto piramidal

01 plinto Retangular

Outros equipamentos::

46 colchonetes

80 halteres

50 Jumps

20 steps com suportes

50 colchonetes,

04 bancos sueco

50 cordas de sisal

40 cordas elásticas

50 arcos de metal

10 caixas de bola de Tenis

20 petecas

3.5 LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA

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O UNIPLAN disponibiliza Laboratórios de Informática que são de uso prioritário dos

alunos, porém em horários disponíveis os mesmos podem ser utilizados por professores e

funcionários para as atividades de produção de textos, fichas, exercícios, provas, consultas

à internet, etc.

Os Laboratórios contam com hardware e softwares adequados e compatíveis com

as atividades desenvolvidas para inserir o aluno no meio digital, fornecendo os meios

necessários para o desenvolvimento de atividades teóricas e práticas, visando capacitar os

alunos no emprego de recursos informatizados.

Os estudantes do curso de Pedagogia podem utilizar os laboratórios para realizar

suas pesquisas, produzir seus textos, atividades das disciplinas cursadas a distância e

consultar sítios específicos com os do Ministério da Educação, das Secretarias de

Educação, de Institutos de Pesquisa como o IPEA, etc.

Os Laboratórios das Unidades dispõem dos softwares: Office 2007; Visual C++ 2005;

Turbo C++; Turbo Pascal; Photoshop CS2 ; Premiere 7.0 Professional; Corel Draw Graphics

Suite X3; Illustrator CS2; 3D Studio; Adobe Indesing CS2; Adobe Reader 8; Macromedia

MX 8 Stúdio; Page Maker 7.0; Windows XP Professional funcionando nos períodos

matutino, vespertino e noturno.

A atualização dos equipamentos é periodicamente realizada, com a finalidade de se

manter um conjunto de equipamentos de gerações recentes, para favorecer a realização

das atividades.

Os Laboratórios são padronizados possuindo mesas, cadeiras, quadro branco, ar-

condicionado. Todos os laboratórios possuem aplicativo de gerenciamento das aulas

chamado de MasterEye Vision que controla o conteúdo dos computadores dos alunos.

3.5.1 Normas e Procedimentos de Segurança Laboratorial

Os Laboratórios são dimensionados segundo a população discente e a demanda

pedagógica estabelecida pelas disciplinas que fazem uso do mesmo. O uso do Laboratório

de Informática pelos alunos do Curso de Pedagogia do UNIPLAN é regulamentado pelas

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Normas Gerais de Segurança, controle de acesso e proteção às pessoas e ao patrimônio

do UNIPLAN.

3.6 RECURSOS E MATERIAIS ESPECÍFICOS

No processo pedagógico os estudos teóricos são formadores e necessários, porém,

os fatores determinantes do êxito deste estudo, estão no equilíbrio entre a teoria e a prática.

A formação prática é mais custosa do que a teórica, pois necessita de instalações, material,

profissional especializado, tempo disponível para a capacitação, porém o fator custo não

deve inibir a sua instalação e disponibilização aos estudantes.

Para o curso de Pedagogia o UNIPLAN disponibilizará para aulas práticas o acesso ao

Laboratório de Pedagogia, incluindo Brinquedoteca e Ludopedagogia, além do Laboratório

de Informática, os quais são utilizados para ministrar aulas das disciplinas práticas

constantes na Matriz Curricular.

4 CONVÊNIOS/PARCERIAS

O Centro Universitário Planalto do Distrito Federal - UNIPLAN, por meio de sua

mantenedora, estabeleceu Convênio com a Secretaria de Estado de Educação do Distrito

Federal para a realização de estágio supervisionado nas escolas públicas do Distrito

Federal.

Este convênio favorece parcerias que acarretam interação de nossos alunos com a

comunidade, podendo resultar em eventos de extensão, pensados e organizados

conjuntamente, com o intuito de favorecer vivências e intervenções de nosso alunos, como

situações de aprendizagem e desenvolvimento profissional.

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ANEXO II: ESTÁGIO SUPERVISIONADO

1 ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE PEDAGOGIA

O Estágio Supervisionado é pautado na Lei nº 11.788, de 25 de Setembro de 2008.

Os Estágios Supervisionados constam de atividades de prática pré-profissional, podendo

ser exercidas em situações reais de trabalho, com ou sem vínculo empregatício; tem como

finalidades básicas proporcionar a complementação da formação escolar e permitir ao

estudante ter acesso ao seu futuro campo de atuação profissional, num contato direto com

questões práticas e teóricas durante um determinado número de horas.

O Relatório de Estágio Supervisionado do Curso de Pedagogia, apresentado ao

UNIPLAN é um requisito obrigatório para a obtenção do diploma dos Cursos Superiores de

Licenciatura do UNIPLAN

Neste curso, o número de horas para a realização do Estágio Supervisionado é de

400 horas, sendo 200 horas no Magistério de Educação Infantil e no Ensino Fundamental

(anos iniciais); 200 horas na Gestão Educacional pautando no art. 64 da LDB n° 9394/96

(50 h na Orientação Educacional; 50 h na Supervisão Escolar; 50 h na Administração-

Gestão da Escola; 50 horas na Administração-Gestão da Educação na Empresa,

distribuídas ao longo dos semestres).

A realização do estágio curricular, por parte do estudante, não acarretará vínculo

empregatício de qualquer natureza.

Salienta-se que a avaliação do Estágio Supervisionado, após a conclusão de cada

semestre e a apresentação da documentação, será lançada no diário e planilha de notas

referentes aos estágios curriculares, documentando-se, conforme matriz curricular, da

seguinte forma:

- APROVADO – Estágio realizado e documentação entregue corretamente, dentro do

prazo;

(Avaliação de 7,0 a 10,0);

- REPROVADO – Não realização de estágios e/ou documentação não entregue ou ainda

com pendências não resolvidas,

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(nesta condição o aluno estará em DEPENDÊNCIA, vinculado a Disciplina de Prática ou

Práticas e Projetos)

(Avaliação de 0,0 a 6,9).

1.1 RESPONSABILIDADE DA COORDENAÇÃO DE ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS

A coordenação dos estágios das licenciaturas do UNIPLAN, tem por escopo:

- Analisar, controlar e acompanhar os processos dos alunos referentes aos Estágios

Supervisionados; oficializar, após verificação, as horas documentadas em fichas.

- Divulgar o calendário para o cumprimento dos Estágios Supervisionados;

1.2 RESPONSABILIDADE DA COORDENAÇÃO DO CURSO E DE AUXILIARES

- Definir distribuição da carga de estágio pelas atividades;

- Definir formas de apresentação de relatórios e formas de documentar as fichas,

- Orientar formas de controle de realização do estágio, apresentando os problemas

levantados para averiguação à Coordenação de Estágios em Educação,

- Divulgar e controlar o cronograma de realização e entrega dos estágios, juntamente

com os Coordenadores Auxiliares de curso.

- Orientar e distribuir os modelos dos materiais de estágios aos alunos (alguns via

Internet),

- Orientar os professores-supervisores de estágio das diferentes áreas.

- Acompanhar e avaliar os resultados das fases elaboradas no Plano de Estágio;

- Acompanhar o trâmite de entrega e devolução das fichas e relatórios aos setores

competentes (CEE e Secretaria , para a devida documentação de fichas em

prontuário).

1.3 PROFESSOR SUPERVISOR DE ESTÁGIO

- Oferece as coordenadas gerais aos alunos;

- Distribui e orienta sobre a documentação básica;

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- Define os locais de estágio com o aluno, através de Termo de Compromisso;

- Mantém contato com unidades de estágio, quando necessário, para dirimir

dúvidas;

- Realiza sessões em sala-de-aula de troca de experiências entre alunos

estagiários;

- Organiza calendário de apresentações de sínteses, documentação oficial de

estágio, além da realização de oficinas nas aulas de práticas de acordo com temas

pertinentes às diferentes áreas em que se realizam os estágios;

- Procede à avaliação de desempenho do aluno estagiário;

- Arquiva documentos importantes em seus controles;

- Documenta as avaliações junto aos canais competentes;

- Emite os relatórios de síntese a CEE e à Secretaria.

Observação:

O Coordenador do curso de Pedagogia e Auxiliares do Estágio Supervisionado,

possuem autonomia para deliberar em relação a casos omissos neste Regulamento. Casos

de outra ordem, que envolvam a licitude, serão resolvidos nas instâncias superiores

(Coordenação Pedagógica, Coordenação Geral, Reitoria).

1.4 RESPONSABILIDADE DA IES

Orientar e apoiar o aluno na execução do Estágio fornecendo os documentos

necessários para comprovação do Estágio Supervisionado.

Perante a legislação vigente, a IES tem as seguintes obrigações:

Art. 7o São obrigações das instituições de ensino, em relação aos estágios de seus

educandos:

I – celebrar termo de compromisso com o educando ou com seu representante ou

assistente legal, quando ele for absoluta ou relativamente incapaz, e com a parte

concedente, indicando as condições de adequação do estágio à proposta pedagógica do

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curso, à etapa e modalidade da formação escolar do estudante e ao horário e calendário

escolar;

II – avaliar as instalações da parte concedente do estágio e sua adequação à

formação cultural e profissional do educando;

III – indicar professor orientador, da área a ser desenvolvida no estágio, como

responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades do estagiário;

IV – exigir do educando a apresentação periódica, em prazo não superior a 6 (seis)

meses, de relatório das atividades;

V – zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientando o estagiário para

outro local em caso de descumprimento de suas normas;

VI – elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios de

seus educandos;

VII – comunicar à parte concedente do estágio, no início do período letivo, as datas

de realização de avaliações escolares ou acadêmicas.

Parágrafo único. O plano de atividades do estagiário, elaborado em acordo das 3

(três) partes a que se refere o inciso II do caputdo art. 3o desta Lei, será incorporado ao

termo de compromisso por meio de aditivos à medida que for avaliado, progressivamente,

o desempenho do estudante.

Casos omissos da citada lei seguirão o estatuto e ou regimento da IES.

1.5 RESPONSABILIDADE DO ALUNO

- Contatar a Instituição para a realização do estágio com a documentação determinada.

- Apresentar relatório e demais documentos conforme prazo previamente estabelecido no

Plano de Estágio;

- Verificar resultado da avaliação, e em caso de alguma irregularidade entrar em contato

com o Coordenador de Estágio imediatamente.

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2 INFORMAÇÕES INICIAIS DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO (ES)

Toda a documentação obrigatória, elaborada no início e no término dos Estágios

Supervisionados, integra a avaliação do aluno.

Por ser parte obrigatória para a obtenção do diploma dos Cursos Superiores de

Graduação do UNIPLAN,a verificação da entrega da documentação, referente ao

cumprimento do Estágio Supervisionado, é de responsabilidade da Coordenação de

Estágios Conforme a legislação vigente, os estágios deverão ser conseguidos pelos

próprios alunos junto às Instituições públicas e privadas.

O aluno deve entregar, impreterivelmente dentro do prazo, a documentação exigida

e citada neste regulamento. Entretanto, o simples ato de entrega não caracteriza

APROVAÇÃO. Esta só acontecerá após avaliação de todos os documentos entregues. O

aluno que não seguir o regulamento estabelecido ficará em DEPENDÊNCIA, devendo,

portanto, providenciar sua Matricula para o semestre seguinte.

Toda documentação (cartas de apresentação, fichas de registro de atividades e suas

respectivas capas) deverá ser retirada pelo aluno, via internet, no site:

www.uniplandf.edu.br – Central do aluno - estágio supervisionado.

Por orientação do Núcleo de Desenvolvimento Estruturante e do Conselho de Curso,

os alunos deverão retirar toda a documentação, também, utilizando o e-mail de cada turma.

3 CALENDÁRIO DE ACOMPANHAMENTO ACADÊMICO E ENTREGA DE

DOCUMENTAÇÃO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Os documentos serão recebidos pelo Professor Responsável, no local e dias pré

estabelecidos por ele, juntamente com a Coordenação do curso de Pedagogia.

4 PROCEDIMENTOS NECESSÁRIOS PARA REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO

O aluno deverá apresentar à IES a documentação de início de Estágio, constante

do item 6 do presente regulamento, de acordo com o vínculo que o ligue à organização em

que o Estágio Supervisionado se realiza.

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O aluno também apresentará à Coordenação de Estágios a documentação de

término de Estágio, relatórios parciais e final de acordo com o a data estabelecida pela

Coordenação de Estágios.

5 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO

Adotar-se-ão os princípios que regem a avaliação por processo, sendo que a média

de cada bimestre corresponde 50% da nota final do semestre, como segue:

Cada disciplina que contemple a Prática de Estágio Supervisionado deverá

estabelecer critérios de avaliação para o primeiro semestre, compostos por trabalhos, a

critério do professor responsável.

A conclusão do estágio com relatórios e documentação específica dar-se-á como

avaliação do segundo semestre da referida disciplina.

6. DOCUMENTAÇÃO OBRIGATÓRIA PARA OS ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS

6.1 INÍCIO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Cartas de apresentação para Estágio Supervisionado – assinadas pelo

próprio aluno e pelo professor Coordenador Local de Pedagogia do UNIPLAN, sem

necessidade do reconhecimento da firma.

6.2 TÉRMINO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Fichas para Estágio Supervisionado - assinadas pelo próprio aluno, por seu

responsável no local de estágio com necessidade do carimbo da Instituição e

reconhecimento da firma do responsável.

Apresentação de relatórios, cadernos de campo e /ou portfólio, conforme

orientação do professor da disciplina de estágio supervisionado.

Nota: O aluno que possuir vínculo empregatício com IES, na qual fará estágio,

somente poderá contar com o aproveitamento de porcentagem específica, conforme

orientação documentada da Coordenação de Estágio Supervisionado.

7 INFORMAÇÕES IMPORTANTES

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Sempre que procurar a Coordenação de Estágio Supervisionado para

esclarecimento de dúvidas, o aluno OBRIGATORIAMENTE deverá estar munido do

Regulamento de Estágio Supervisionado.

A documentação exigida para o Estágio Supervisionado NÃO PODERÁ CONTER

RASURAS.

O Relatório de Estágio deverá ser entregue encadernado, NÃO apenas grampeado.

No caso de portfólio, o material deverá ser organizado em pastas.

Nas datas determinadas, o conjunto de documentação exigido deverá ser entregue

completo. Não será permitida entrega parcial de documentos.

Os alunos que ficaram Reprovados na disciplina Estágio Supervisionado deverão

providenciar sua matrícula no regime de DEPENDÊNCIA da disciplina, onde todo o

processo de elaboração do Estágio Supervisionado será cumprido novamente.

Na entrega da documentação final, o professor responsável pela disciplina deverá

protocolar o recebimento.

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MODELOS

Centro Universitárioto do Planalto do Distrito Federal- UNIPLAN -

Pedagogia

Prática de Ensino – Educação Infantil

Brasília-DF

Mês e Ano

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2- Introdução

Iniciar o relatório com uma redação pessoal sobre quais devem ser os objetivos da

escola de Educação Infantil, sua opinião de como deve ser o trabalho com crianças de 0 a

5 anos.

3- Identificação da Escola

Nome - Endereço - Bairro - CEP - Cidade - Telefone – CGC;

Descrição dos cursos mantidos - n.º aproximado de alunos.

4- Organização Física da Escola

N.º de salas - utilização de cada uma;

N.º de quadras, parques e outras áreas - frequência e tipo de utilização de cada uma.

5- Organização Física da Sala de Aula

Descrição do tipo de mobiliário e como está distribuído.

6- Recursos Materiais da Escola e da Sala de Aula

TV - Vídeo Cassete - Aparelho de Som - Livros Técnicos e Infantis - Jogos –

Brinquedos.

7- Recursos Humanos

Descrever todos os cargos existentes na escola e o n.º de pessoas que ocupa cada

um deles.

Organograma - Quadro da hierarquia estabelecida na escola (quem responde a

quem no exercício de suas funções).

8- Trabalhos de Rotina da Classe

Entrada - Constatação de Faltas - Horários de Higiene - Parque - Lanche - Saída

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147

Obs. Pode-se utilizar o esquema de quadro de horários para este item

Exemplo:

Horário Segunda Terça Quarta Quinta Sexta

----------------------------------------------------------------------------------------

7h00 Conversa Inicial

----------------------------------------------------------------------------------------

7h30 Atividade em Sala - Com.e Exp./Raciocínio Lógico/Meio Físico

----------------------------------------------------------------------------------------

8h30 Higiene para o lanche

----------------------------------------------------------------------------------------

8h45 Lanche

----------------------------------------------------------------------------------------

9h30 Artes Ed. Física Música Ed. Física Artes

---------------------------------------------------------------------------------------------10h30

Parque

----------------------------------------------------------------------------------------------

11h00 Saída

9- Conduta do Professor

- Quando e de que forma: elabora se plano de aula, confecciona o material

didático-pedagógico e participa das atividades com as crianças

- Como organiza a classe

- Quais são as suas obrigações com a direção e coordenação

10- Atividades

- Descrever os conteúdos e estratégias trabalhadas pela professora, durante

o seu período de estágio;

Exemplo:

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148

Durante o período em que estagiei na sala do maternal, crianças de 3 anos

de idade, observei as seguintes atividades:

- Raciocínio Lógico - Identificar as cores primárias, tamanho e espessura

- A professora utilizou os blocos lógicos e criou brincadeiras nas quais as

crianças deveriam entregar-lhe a peça com as características solicitadas

11- Considerações Finais

- Qual o tipo de abordagem teórica adotada pela escola? Está coerente com

o trabalho prático?

-Quais as críticas positivas e negativas que você faz a essa escola?

- O desempenho da professora corresponde às solicitações da escola?

- Quais foram as vantagens e as desvantagens de realizar o estágio,

para a sua formação como professor?

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ANEXO III: TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (REFORMULAR)

O Trabalho de Conclusão de Curso - TCC constitui-se numa atividade acadêmica de sistematização do conhecimento sobre um objeto de estudo pertinente à profissão, desenvolvida mediante controle, orientação e avaliação docente, cuja exigência é um requisito essencial, obrigatório e realizado individualmente para a integralização curricular. O TCC é um dos requisitos obrigatórios para a conclusão do curso de graduação.São objetivos do TCC: I - sistematizar o conhecimento adquirido no decorrer do curso. II - subsidiar o processo de ensino, contribuindo para a realimentação dos conteúdos programáticos das disciplinas integrantes do currículo. III - garantir a abordagem científica de temas relacionados à prática profissional, inserida na dinâmica da realidade local, regional e nacional; IV - possibilitar ao estudante o desenvolvimento de sua capacidade científica por meio de realização de experiência de pesquisa, inter-relacionando o aprendizado teórico à prática, dando-lhe condições para a publicação de artigos e trabalhos científicos.

O Trabalho de Curso está previsto no 6º semestre do Curso de Graduação em

Pedagogia, enfocando uma das áreas de atuação do profissional licenciado. É realizado

sob orientação docente. A partir do contato com os componentes curriculares do Curso de

Graduação em Pedagogia, o aluno deverá procurar o tema a ser desenvolvido em seu

Trabalho de Curso. Logo, o Trabalho de Curso não deve ser encarado como um

componente curricular a ser desenvolvido apenas no último ano do Curso de Graduação

em Pedagogia, pois será o resultado de um processo de formação e investigação, que terá

início no contato com os temas acadêmicos. No último ano o aluno disporá de tempo

específico para dedicar-se à conclusão do trabalho de investigação do tema escolhido e

disporá, para tanto, de professor experiente em orientação de trabalho de pesquisa para

acompanhá-lo nesta tarefa de sistematização.

Este trabalho consiste em um projeto de pesquisa, monografia ou artigo, com a finalidade

de capacitar aluno às práticas investigativas e a produção do texto científico.

As disciplinas “Trabalho de Curso” e “Métodos de Pesquisa” deverao ser

preparatórias para a elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso. No entanto, todas as

disciplinas, ações de extensão e iniciação científica e monitorias deverão estimular a

produção científica através de elaboração de artigos, resenhas críticas, pôsteres, projetos,

relatórios.

Os trabalhos deverão ser produzidos considerando a linha de pesquisa definida pelo

curso, conforme especificado no item 2.4.3.2 do presente PPC.

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MODELO DE FICHA DE APROVAÇÃO EM BANCA EXAMINADORA

CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

Trabalho de Conclusão de Curso – TCC

Área de Concentração: Educação

Aluno(a): _____________________________________________________

Tema: ___________________________________________________________

Monografia aprovada em:____/____/_____

BRASÍLIA, ______ de ___________ de _______.

Banca Examinadora

_______________________________________________________

Prof. Orientador

________________________________________________________

Profª Examinador

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MODELO DE CARTA CONVITE

Brasília, _____ de _____ de _______

Prezado(a) Prof(a).

________________________________________________________________________________

Temos a grata satisfação de convidá-lo(a) para participar como membro ( ) titular ( )

suplenteda Banca Examinadora de Defesa do Trabalho de Conclusão de Curso

do(a)estudante______________________________________________________________________, intitulada:

____________________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________________.

Orientador(a): ____________________________________________________________________

A defesa terá lugar nas dependências do Centro Universitário Planalto do Distrito Federal –

Uniplan, Águas Claras, no dia

____ / ____ / ______ , às ____________, na __________________________________

Em anexo encaminhamos um exemplar do TCC.

Antecipamos agradecimentos pela sua participação na Banca Examinadora.

Atenciosamente,

_______________________________

Dra. Rosalina Rodrigues de Oliveira

Coordenadora de TCC

Uniplan

______________________________

Dr. Carlos Augusto de Medeiros

Coordenador de Curso

Uniplan

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(REFORMULAR) MODELO DE ATA DE ACOMPANHAMENTO DE ORIENTAÇÃO DE

TCC

Professor(a) Orientador(a):__________________________________________________________

Estudante:_______________________________________________________________________

Tema:

________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________

Data atual Assuntos Tratados / Encaminhamentos Data limite

entrega

Visto do

Orientador

Data: ____ / ____ / ____ ______________________________

Assinatura do(a) Orientador(a)

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Observações:

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MODELO DE ATA DE AVALIAÇÃO DA BANCA EXAMINADORA

Título do Trabalho:

________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________

Data da Apresentação: ____ / ____ / _______

Nome do Estudante

Email Telefone

Avaliação do Trabalho Escrito

Item Valor Obtido

Respeito aos aspectos formais solicitados (normas de publicação). 1,0

Linguagem (correto uso do língua portuguesa). 1,5

Clareza e objetividade 1,5

Fundamentação teórica bem apresentada, a partir de um conhecimento da

literatura selecionada com base em sua relevância em Pedagogia.

1,5

Apresentação clara e consistente do objetivo do trabalho, a partir de sua

relevância e da justificativa do interesse de trabalho do aluno.

1,5

Coerência entre os objetivos do trabalho e a metodologia utilizada. 1,5

Integração, discussão e capacidade de reflexão sobre os resultados

produzidos, a partir de uma contribuição pessoal do aluno em relação ao

objetivo do trabalho.

1,5

TOTAL 10,0

O trabalho está dentro das normas éticas específicas da área?

Sim ( ) Não ( ) Não se aplica ( )

Observações/Anotações:

________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________

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Avaliação da Defesa/Arguição

Item Valor Obtido

Pontualidade 0,5

Respeito ao limite de tempo 0,5

Uso de recursos audiovisuais (sincronia com a fala, visualização e

adequação de textos/figuras)

1,0

Clareza da apresentação 1,0

Objetividade da apresentação 1,0

Fluência verbal 1,0

Congruência com o trabalho escrito 2,0

Linguagem (uso da norma culta) 1,0

Propriedade no uso de termos técnicos/científicos 1,0

Desenvoltura ao responder as perguntas realizadas 1,0

TOTAL 10,0

Observações/Anotações:

________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________

________________________________

AVALIAÇÃO FINAL

_____________ (NOTA) ____________ (MENÇÃO)

( ) APROVAÇÃO

( ) APROVAÇÃO COM REFORMULAÇÃO

( ) REPROVAÇÂO (Justificar)

Justificativa

________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________

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MODELO DE ATA DE AVALIAÇÃO FINAL DO ORIENTADOR

Tema da Monografia

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

Nome do Estudante RA E-mail Telefone

Orientador(a)

Nome do(a) Orientador(a) E-mail Telefone

Avaliação Final

Critérios Nota do Estudante

1 – Interesse e evolução do conhecimento do estudante

(valor: 0,0 a 2,5)

2 – Freqüência aos encontros

(valor: 0,0 a 1,0)

3 – Cumprimento das etapas previstas

(valor: 0,0 a 1,0)

4 – Desenvolvimento e estrutura do trabalho

(valor: 0,0 a 3,0)

5 – Considerações da Banca Examinadora

(valor: 0,0 a 2,5)

Nota Final

Data: ____/____/________

___________________________________________

Assinatura do(a) Orientador(a)

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Observações:

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159

MODELO DE ATA DE DEFESA DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Às ____:____horas, do dia____ do mês de _____________, do ano de _________,

nasala_________________, realizou-se defesa pública doTrabalho de Conclusão de Curso

do(a)estudante:___________________________________________________________tendo

como Títulodo Trabalho de Conclusão de Curso:

________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________

__________________

Constituíram a Banca Examinadora os professores:

Professor(a)_________________________________________________________________

(orientador(a));

Professor(a) ________________________________________________________________

(examinador(a));

Professor(a)________________________________________________________________

(examinador(a)).

Após a apresentação do(a) estudante e as observações dosmembros da banca avaliadora, ficou

definido que o trabalho foi considerado ______________________ (aprovado/aprovado com

restrições/reprovado) com conceito__________ (0 a 10 pontos).

Eu,_____________________________________________________________________

(orientador(a)),lavrei a presente ata que segue assinada por mim e pelos demais membros da Banca

Examinadora.

Observações:

________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________

___________________________

____________________

orientador(a)

____________________

Examinador(a)

____________________

Examinador(a)

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MODELO DE AUTORIZAÇÃO PARA DIVULGAÇÃO DO TRABALHO DE

CONCLUSÃO DE CURSO

Eu, _____________________________________________________________________,

formando do curso _______________________________ (RA: __________________), nos termos

dos artigos 28 e 29 da Lei nº 9.610/98:

( ) autorizo o UNIPLAN, a utilizar, sem fins lucrativos, a obra literária defendida perante esta banca,

de minha autoria e a qual foi criada visando à conclusão do curso de

_____________________________________, e em especial a editá-la, inserindo-a e publicando-a

em coletâneas e/ou obras coletivas que se destinem única e exclusivamente à publicação de trabalhos

acadêmicos e cuja organização e responsabilidade caibam ao UNIPLAN; a incluí-la em bancos de

dados, armazenamento geral, em computadores e em CD-ROMS, e microfilmagem; e a disponibilizá-

la, se for o caso, na página do UNIPLAN na internet.

( ) não autorizo a divulgação do presente trabalho, mesmo para fins exclusivamente acadêmicos.

_____________________________________

Assinatura do Estudante

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(AJUSTAR) MODELO DE DECLARAÇÃO DE PARTICIPAÇÃO EM BANCA

DECLARAÇÃO

Declaramos, para os devidos fins, que os(as) Professores(as)

______________________________________________________________________________e

_____________________________________________________________________________

participaram, como membros efetivos da Comissão Examinadora, de defesa pública, do Trabalho de

Conclusão de Curso, intitulada

______________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________«

DissertacaoTese» de

_____________________________________________________________________________«Al

uno», realizada Centro Universitário Planalto do Distrito Federal (UNIPLAN), em «Data»____ / ____

/ ______

Brasília, Distrito Federal.

Atenciosamente,

_______________________________

Dra. Rosalina Rodrigues de Oliveira

Coordenadora de TCC

Uniplan

______________________________

Dra. Rosalina Rodrigues de Oliveira

Coordenadora de Curso

Uniplan

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ANEXO IV: REGULAMENTO DAS ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

Capítulo I

DA LEGISLAÇÃO

Art. 1º. O presente Regulamento normatiza a execução das Atividades Práticas

Supervisionadas da Instituição, obedecendo ao disposto na Lei no9.394, de 20 de dezembro

de 1996, no Parecer CNE/CES nº 571, de 04 de abril de 2001, no Parecer CNE/CES nº

261, de 09 de novembro de 2006, e na Resolução CNE/CES nº 3, de 02 de julho de 2007.

Capítulo II

DA ORGANIZAÇÃO

Art. 2º. As Atividades Práticas Supervisionadas (APS) são atividades acadêmicas

desenvolvidas sob a orientação, supervisão e avaliação de docentes e realizadas pelos

discentes.

§ Único – As APS são previstas nos Projetos Pedagógicos dos Cursos.

Art. 3º. As APS constituem parte da carga horária das disciplinas às quais se vinculam.

Art. 4º. Para efeitos deste Regulamento, são consideradas Atividades Práticas

Supervisionadas (APS): estudos dirigidos, trabalhos individuais, trabalhos em grupo,

desenvolvimento de projetos, atividades em laboratório, atividades de campo, oficinas,

pesquisas, estudos de casos, seminários, desenvolvimento de trabalhos acadêmicos,

dentre outros.

§1º – As APS são detalhadas nos Planos de Ensino das disciplinas às quais se vinculam e

aprovadas pela Coordenação de Curso, a quem compete acompanhar o seu

desenvolvimento.

§2º – As APS são atividades acadêmicas desenvolvidas sob a orientação, supervisão e

avaliação de docentes, não cabendo o seu aproveitamento como Atividades

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Complementares.

§3º – As APS são registradas em formulário próprio, obedecendo a instruções e

procedimentos específicos definidos pela Coordenação de Curso.

CAPÍTULO III

DA SUPERVISÃO E AVALIAÇÃO

Art. 5o.Cabe aos docentes responsáveis pelas APS supervisionar e avaliar o desempenho

dos alunos.

Art. 6o. No início de cada período letivo, a Coordenação do Curso informará as APS que

serão desenvolvidas ao longo do semestre e as datas de realização das avaliações.

Art. 7o. A avaliação de desempenho dos alunos nas APS comporá a avaliação das

disciplinas às quais se vinculam, cabendo à Coordenação do Curso juntamente com o

Núcleo Docente Estruturante, quando houver, definir a ponderação aplicável a essas

atividades.

Capítulo IV

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 8º. As APS não podem ser utilizadas para reposição de aulas presenciais não

ministradas pelos docentes.

Art. 9º. Os casos omissos serão resolvidos pela Coordenação, em conjunto com a

Coordenação Pedagógica, ouvidas as partes interessadas.

Art. 10º. O presente Regulamento entra em vigor, após a sua aprovação pelos órgãos

colegiados superiores da Instituição.

02 de Agosto de 2011

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ANEXO V: ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS: FICHA

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS (Laboratórios, Atividades em Biblioteca, Iniciação Científica, Trabalhos Individuais e em Grupo, Práticas de Ensino e outras)

NOME:_______________________________________________________________________

RA:______________________________CURSO:______________________________________

CAMPUS:__________________________SEMESTRE:_____________________TURNO:_______

ASSINATURAS

DATA ATIVIDADE TOTAL DE HORAS ALUNO PROFESSOR

BRASÍLIA, ____/_____/___________

________________________________ ________________________________________

PROFESSOR COORDENADOR

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ANEXO VI: ESTUDOS DISCIPLINARES

Justificativa

Considerando as mudanças introduzidas no cenário da avaliação da educação superior,

com a promulgação da Lei n. 10.861/2004, notadamente a partir da divulgação dos

resultados do ENADE 2006, a Instituição vem mobilizando a inteligência institucional aliada

aos recursos oferecidos pela Tecnologia da Informação e da Comunicação (TIC), na

perspectiva de aperfeiçoar sua metodologia de ensino e sua proposta didático-pedagógica.

Esse aperfeiçoamento se materializa no âmbito dos cursos de graduação, por meio de uma

contínua reflexão sobre os resultados das avaliações internas, produzidas pela CPA e NDE,

e externas conduzidas pelo INEP, SESu, SETEC e SEED.

Associa-se a esse fato a necessidade de adequar os projetos pedagógicos dos cursos de

graduação aos ditames das Resoluções CNE/CES nos. 2 e 3, ambas editadas em 2007, e

da Resolução CNE/CES no. 4/2009, a primeira e a última fixando a carga horária dos

bacharelados e a segunda determinando que acarga horária dos cursos deve ser

contabilizada em horas.

Dentre outras medidas emergiu dessa reflexão a necessidade de introduzir no currículo dos

cursos de graduação, unidades de estudos diferenciadas que contribuam para o

desenvolvimento de competências e habilidades interdisciplinares. Nesse contexto estão

inseridos os Estudos Disciplinares (ED) fundamentado no inciso II, do Art. 53 da Lei n.

9.494/96

Art. 53. No exercício de sua autonomia, são asseguradas às universidades, sem prejuízo de outras, as seguintes atribuições:

I - criar, organizar e extinguir, em sua sede, cursos e programas de educação superior previstos nesta Lei, obedecendo às normas gerais da União e, quando for o caso, do respectivo sistema de ensino;

II - fixar os currículos dos seus cursos e programas, observadas as diretrizes gerais pertinentes;(g.n)e nos princípios norteadores das Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação postulados nos Pareceres CNE/CES ns. 776/97, 583/2001 e 67/2003

(...)

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1) Assegurar às instituições de ensino superior ampla liberdade na composição da carga horária a ser cumprida para a integralização dos currículos, assim como na especificação das unidades de estudos a serem ministradas;(g.n.)

2) indicar os tópicos ou campos de estudos e demais experiências de ensino-aprendizagem que comporão os currículos, evitando ao máximo a fixação de conteúdos específicos com cargas horárias pré-determinadas, os quais não poderão exceder 50% da carga horária total dos cursos;(g.n.)

(...)

4) Incentivar uma sólida formação geral, necessária para que o futuro graduado possa vir a superar os desafios de renovadas condições de exercício profissional e de produção do conhecimento, permitindo variados tipos de formação e habilitações diferenciadas em um mesmo programa;(g.n)

Estimular práticas de estudo independente, visando uma progressiva autonomia profissional e intelectual do aluno;(g.n)

Por outro lado, o no Art. 2º. do Decreto Nº. 5.786, de 24 de maio de 2006, que dispôe sobre

centros universitários e dá outras providências, estabelece que os centros universitários,

observado o disposto no Decreto Nº. 5.773, de 9 de maio de 2006, poderão criar, organizar,

ou extinguir, em sua sede, cursos e programas de educação superior, assim como

remanejar ou ampliar vagas nos cursos existentes, nos termos deste Decreto. Assim sendo,

tem-se uma sólida base legal para a inserção de Estudos Disciplinares (ED), nos cursos de

graduação do Centro Universitário Planalto do Distrito Federal – UNIPLAN.

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ANEXO VII: REGULAMENTO DOS ESTUDOS DISCIPLINARES

CAPÍTULO I

DA CONCEPÇÃO, CARGA HORÁRIA E OBJETIVOS

Art. 1º. O presente Regulamento normatiza a execução dos Estudos Disciplinares (ED),

constituídos por um conjunto específico de unidade de estudos, ao abrigo do que dispõe

o inciso II do Art. 53, da Lei n. 9.394 de 20 de dezembro de 1996 (LDBEN), observadas as

Orientações para as Diretrizes Curriculares dos Cursos de Graduação emanadas do

Conselho Nacional de Educação, nos termos do Parecer CNE/CES nº. 776, de 13 de

dezembro de 1997, do Parecer CNE/CES nº. 583, de 4 de abril de 2001 e do Parecer

CNE/CES nº. 67 de 11 de março de 2003.

Art. 2º. Os Estudos Disciplinares são unidades de estudos de caráter obrigatório nos cursos

de graduação da Instituição, constituindo um eixo estruturante de formação inter e

multidisciplinar que perpassa todos os períodos dos cursos.

Art. 3º. A carga horária dos Estudos Disciplinares será definida no projeto pedagógico de

cada curso, considerando suas especificidades.

Art. 4º. São objetivos dos Estudos Disciplinares:

a. propiciar uma sólida formação geral, necessária para que o futuro graduado possa vir a superar os desafios de renovadas condições de exercício profissional e de produção do conhecimento;

b. prover o aluno de graduação de competências e habilidades específicas para abordar, com visão inter e multidisciplinar, problemas de sua área de atuação profissional, com grau crescente de complexidade à medida emque ele progride em sua formação;

c. proporcionar aos estudantes oportunidades para estabelecer conexões entre as diferentes áreas do conhecimento visando a solução de problemas;

d. estimular práticas de estudo independente, visando uma progressiva autonomia profissional e intelectual do aluno.

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CAPÍTULO II

DA OPERACIONALIZAÇÃO

Art. 5º.Os ED utilizam a resolução sistemática de exercícios, criteriosamente elaborados

pelo NDE, quando houver, em conjunto com responsáveis pelas disciplinas, como indutor

do desenvolvimento das competências e habilidades para lidar com situações-problemas

da sua área de formação.

§1o. Os exercícios abordam, inicialmente, conteúdos de formação geral, e à medida que o

aluno avança na sua matriz curricular, esses conteúdos são progressivamente substituídos

por outros de formação específica, de cunho interdisciplinar, envolvendo diferentes campos

do saber.

§2o.Os conteúdos abordados nos Estudos Disciplinares devem ter por base as Diretrizes

Curriculares e o Projeto Pedagógico do Curso.

Art. 6o.Os Estudos Disciplinares serão desenvolvidos com recursos educacionais

combinados do ensino presencial e da educação à distância, utilizando, entre outros, a

plataforma de Tecnologia de Informação e Comunicação da Instituição.

CAPÍTULO III

DA SUPERVISÃO E AVALIAÇÃO

Art. 7o.Caberá ao Coordenador do Curso, juntamente com o Núcleo Docente Estruturante

(NDE), quando houver, supervisionar e avaliar os Estudos Disciplinares de cada curso.

Art. 8o. A avaliação de desempenho dos alunos nos Estudos Disciplinares resultará da

combinação do seu aproveitamento nas atividades presenciais e a distância,

Parágrafo Único - O aproveitamento dos Estudos Disciplinares de que trata o caput deste

artigo poderá ser aferido mediante a aplicação de provas.

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Art. 9º. A frequência do aluno nos Estudos Disciplinares resultará da apuração combinada

da presença nas atividades presenciais e naquelas realizadas a distância.

Parágrafo Único - Nas atividades a distância, a frequência será controlada por meio dos

acessos e do tempo de permanência do aluno na Plataforma Digital da Instituição.

CAPÍTULO IV

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 10º.Os casos omissos serão resolvidos pela Coordenação do Curso, em conjunto com

a Coordenação Pedagógica ouvidas as partes interessadas.

Art. 11º. As disposições do presente Regulamento poderão ser alteradas por deliberação

do Colegiado de Curso com a anuência dos órgãos colegiados superiores da Instituição.

Art. 12º. O presente Regulamento entra em vigor a partir do ano de 2010, após a sua

aprovação dos órgãos colegiados superiores da Instituição.

02 de Agosto de 2011

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ANEXO VIII: ESTUDOS DISCIPLINARES: FICHA

ESTUDOS DICIPLINARES

NOME:_______________________________________________________________________

RA:______________________________CURSO:______________________________________

CAMPUS:__________________________SEMESTRE:_____________________TURNO:_______

ASSINATURAS

DATA ATIVIDADE TOTAL DE HORAS ALUNO PROFESSOR

BRASÍLIA, ____/_____/___________

________________________________ ________________________________________

PROFESSOR COORDENADOR