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Monografia do Projeto Final do curso de Engenharia da Computação no ano de 2003, realizado por Claudio Karpenko sob a orientação do Prof. Edson Pedro Ferlin. Centro Universitário Positivo Núcleo de Ciências Exatas e Tecnológicas Curso de Engenharia da Computação Sistema para Monitoramento de Pressão e Temperatura em Autoclaves CURITIBA 2003

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Monografia do Projeto Final do

curso de Engenharia da Computação no

ano de 2003, realizado por Claudio

Karpenko sob a orientação do Prof. Edson

Pedro Ferlin.

Centro Universitário Positivo

Núcleo de Ciências Exatas e Tecnológicas

Curso de Engenharia da Computação

Sistema para Monitoramento de Pressão e Temperatura em

Autoclaves

CURITIBA

2003

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I

Sumário

LISTA DE FIGURAS.......................................................................................................3

LISTA DE ABREVIATURAS .........................................................................................4

RESUMO ...........................................................................................................................5

ABSTRACT.......................................................................................................................6

1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................7

2. CONCEITOS E DEFINIÇÕES...................................................................................8

2.1. ESTERILIZAÇÃO......................................................................................................... 8

3. ESPECIFICAÇÃO DO SISTEMA............................................................................12

3.1. MÓDULO DE AQUISIÇÃO ..........................................................................................13

3.2 MÓDULO D E GERENCIAMENTO..................................................................................18

4. PROJETO....................................................................................................................21

4.1 MÓDULO DE AQUISIÇÃO ...........................................................................................21

4.2 MÓDULO DE GERENCIAMENTO..................................................................................23

4.3 COMUNICAÇÃO INFRAVERMELHO .............................................................................25

5. IMPLEMENTAÇÃO..................................................................................................27

5.1 CONVERSÃO A/D ......................................................................................................27

5.2 ENDEREÇAMENTO .....................................................................................................29

5.3 AQUISIÇÃO ................................................................................................................30

5.4 MICROCONTROLADOR 8031......................................................................................33

5.5 SOFTWARE PARA O COMPUTADOR ............................................................................34

6. TESTES........................................................................................................................36

7. RESULTADOS............................................................................................................38

8. CONCLUSÃO .............................................................................................................40

9. BIBLIOGRAFIA.........................................................................................................42

10. ANEXOS....................................................................................................................43

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II

Lista de Figuras

Figura 1 – Visão Geral do Sistema .................................................................................................................................. 12 Figura 2 – Corte Vertical do Material do Encapsulamento ....................................................................................... 14 Figura 3 – Visão Geral do Módulo de Aquisição ......................................................................................................... 15 Figura 4 – Bloco de Processamento do Módulo de Aquisição................................................................................... 17 Figura 5 – Aquisição do Módulo de Gerenciamento ................................................................................................... 18 Figura 6 – Layout do Software do Módulo de Gerenciamento do SMTPA ............................................................ 19 Figura 7 – Fluxo dos Sinais no Módulo de Aquisição ................................................................................................ 21 Figura 8 – Fluxograma do Circuito do Módulo de Aquisição ................................................................................... 22 Figura 9 - Fluxograma do Módulo de Gerenciamento ............................................................................................... 23 Figura 10 – Circuito para Comunicação Infravermelho............................................................................................ 24 Figura 11 – Protocolo de Comunicação ......................................................................................................................... 25 Figura 12 – Esquemático do Circuito de Conversão A/D .......................................................................................... 28 Figura 13 Esquemático da lógica de Endereçamento ................................................................................................ 30 Figura 14 – Linearidade do termopar – Tensão x Temperatura ............................................................................... 30 Figura 15 – Circuito para a Aquisição do Sinal ........................................................................................................... 32 Figura 16 – Teste de Aquisição da Temperatura .......................................................................................................... 36 Figura 17 – Linearidade do Termopar............................................................................................................................ 38 Figura 18 – Resultados de Teste....................................................................................................................................... 39

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III

Lista de Abreviaturas

- A/D – Conversão Analógica para Digital;

- ADC – Analog Digital Conversor;

- atm – Unidade de Medida “Atmosfera”;

- E/S – Entrada e Saída;

- IA-32 – Intel Architeture 32-bits;

- ID – Identificador;

- IV – Infravermelho;

- LPT – Porta Paralela para Impressora;

- MB – Unidade de Medida Mega Byte;

- MHz – Unidade de Medida de freqüência - Mega Hertz;

- mmHg – Unidade de Medida de Pressão – Milímetros de Mercúrio;

- RAM – Randomic Access Memory;

- SMTPA – Sistema para Monitoramento de Temperatura e Pressão em Autoclaves;

- X86 - Família de Processadores da arquitetura IA-32 da Intel;

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IV

Resumo

A esterilização de materiais se tornou uma das atividades mais importantes em ambientes

onde a contaminação pode ser extremamente perigosa, inclusive podendo colocar em risco a

vida de pessoas, por exemplo, em ambientes hospitalares.

Existem vários métodos para a descontaminação de objetos, um dos mais comuns é o uso

das autoclaves. Autoclaves são equipamentos que utilizam altas temperaturas e pressões para

eliminar bactérias e microorganismos dos mais diversos tipos de objetos. Porém, algumas vezes

os ciclos de esterilização destes equipamentos podem não ser eficazes o suficiente.

Por este motivo surge a idéia do Sistema de Monitoramento de Temperatura e Pressão

em Autoclaves (SMPTA), que com um módulo de aquisição e um de gerenciamento dos dados

adquiridos, faz o monitoramento e a demonstração das variáveis tempo, pressão e temperatura

dos ciclos de esterilização das autoclaves, com o objetivo de verificar se alguma etapa do

processo foi prejudicial a esterilização.

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V

Abstract

The sterilization of the material has become one of the most important activities in places

where the contamination can be extremally dangerous, including putting people lifes in

dangerous, for example, at hospitals.

There are many methods to descontaminate objects, and one of the most comum is to use

autoclaves. Autoclaves are equipments that use high temperature and pressures to eliminate

bacteries and microorganism from the most different objects. However, some of the sterilization

cycles of this equipments can not be efficient enough.

For this reason it appears the idea of the Supervise the Temperature and Pressure System

in Autoclaves (SSTPA), that will be able to supervise and demonstrate all the variable as time,

pressure and temperature of the autoclaves sterilization cycles, with the purpose to identify if

one the stage of the process is prejudicial to sterilization, using the acquisition module and

management.

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1. Introdução

Uma das grandes preocupações no ambiente clínico é a questão da esterilização de

materiais. As autoclaves são equipamentos que fazem a esterilização de materiais e utilizam para

isto pressão e temperatura elevadas matando assim os microorganismos.

A esterilização é de extrema importância na área médica, odontológica e afins, pois

materiais que não foram adequadamente esterilizados, ou seja, tiveram uma esterilização falha,

são os grandes causadores de infecções hospitalares, causando até mesmo a morte do paciente.

Além disto, o paciente necessita de um maior tempo de internamento e o aumento na dosagem

de medicamentos para o organismo combater os microorganismos que não foram eliminados na

esterilização.

Muitas vezes o processo de esterilização pode ficar comprometido devido a alguma falha

no funcionamento das autoclaves. Estas falhas podem ser um ciclo não completo, temperatura e

ou pressão falhas para validar o processo, por este motivo é interessante o desenvolvimento de

um sistema que faça o monitoramento e gerenciamento do processo. Para isto será desenvolvido

um sistema composto por um circuito eletrônico que, aquisicionará através de sensores, os dados

para traçar gráficos e parâmetros de comparação da esterilização, transmitindo estes dados ao

computador, para assim, tratá-los adequadamente e mostrar a eficiência, ou não, do

funcionamento da autoclave aumentando a confiabilidade do processo de esterilização.

O projeto engloba o estudo de transdutores de temperatura e pressão, a aquisição das

variáveis (técnicas), sistemas digitais para controles, a transmissão destes dados ao computador e

o tratamento dos dados adquiridos por um software.

Este projeto tem grande aplicabilidade em autoclaves que não possuem um sistema de

monitoramento das variáveis pressão e temperatura, já que as autoclaves com este tipo de

monitoramento possuem um custo financeiro mais elevado em relação às demais autoclaves,

assim, o uso deste sistema tornasse ainda mais atrativo podendo até mesmo ser comercializado.

O desenvolvimento do projeto é iniciado pelo estudo dos processos de esterilização, isto

para um melhor entendimento de como são desempenhados e as características básicas dos

mesmos. Logo após este estudo, com as definições e conclusões a respeito dos processos de

esterilização são estudadas formas de sensoriamento para este tipo de aplicação e, com estas

definições é viabilizado o projeto para posterior implementação do hardware e de um software,

necessários para aquisição e tratamento das informações em um computador.

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2. Conceitos e Definições

A esterilização é o processo que promove completa eliminação ou destruição de todas as

formas de microorganismos presentes: vírus, bactérias, fungos, protozoários, esporos, para um

aceitável nível de segurança. O processo de esterilização pode ser físico, químico, físico-

químico.

A esterilização é factível somente a objetos, não é possível empregá-la em superfície,

como mesas, pisos e bancadas, porque seria impossível adequá-la aos meios de esterilização

conhecidos.

O estudo microbiológico de esterilização é realizado com esporos bacterianos, que são as

formas mais resistentes aos agentes esterilizantes e capazes de reproduzir-se em laboratório.

Assim a elaboração de qualquer tipo de procedimento de esterilização precisa necessariamente

contemplar a destruição de todos estes esporos bacterianos presentes em um determinado artigo

a ser processado [APECIH - 1998]. A morte microbiana de um organismo foi definida por

Shimidt [SMITH - 2001], em 1954, como sendo a falha do organismo em reproduzir-se. Em

termos práticos, o que se observa é que quando em meio de cultura adequado, não ocorre o

crescimento bacteriano.

2.1. Esterilização

A sobrevivência de microorganismos ao processo de esterilização pode decorrer de falhas

humanas e mecânicas. As principais falhas humanas são: limpeza deficiente do material

submetido à esterilização, emprego de invólucros ou recipientes inadequados ao processo

escolhido, confecção de pacotes demasiadamente grandes ou compactados, posicionamento

incorreto na câmara de esterilização, tempo de exposição ao agente insuficiente para a destruição

de todos os microorganismos presentes no material e outras falhas específicas de cada processo.

Já as falhas mecânicas decorrem de projeto incorreto ou falta de manutenção dos

equipamentos. Monitoramento regular do processo evita que falhas mecânicas e humanas

venham a interferir na eficácia da esterilização.

Métodos de Monitoramento da Esterilização

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Para demonstrar a eficiência do processo, deve-se utilizar um programa de controle da

esterilização, incluindo métodos físicos, químicos e biológicos. É no monitoramento físico que

entra a aplicabilidade do Sistema de Monitoramento de Pressão e Temperatura em Autoclaves

(SMPTA).

Uma metodologia deve ser aplicada para assegurar a validade do processo e evitar que

acidentalmente materiais não esterilizados sejam encaminhados para uso. A supervisão de todas

as cargas por um responsável é uma prática obrigatória para que os materiais sejam liberados

com maior segurança.

A seguir são listados alguns métodos para monitoramento de esterilização segundo a

Associação Paulista de Estudos e Controle de Infecção Hospitalar [APECIH - 1998], estes testes

asseguram o processo de esterilização contra possíveis contaminações após a esterilização:

• Testes Físicos

• Testes Químicos

• Testes Biológicos

• Testes de Esterilidade

• Avaliação de Esterilizantes Químicos

• Controle de Esterilização por Radiação Gama

Validação do Processo de Esterilização

A validação é a prova de que um determinado processo faz o que se propõe a fazer. A

validação envolve todas as etapas do processo, desde a limpeza dos artigos até a liberação de

carga para utilização.

Ciclo Básico do Processo de Esterilização

Uma esterilização processa-se em uma seqüência de estágios: Aquecimento (geração de

vapor); pré-vácuo (retirada de todo o ar da câmara interna); aquecimento com vapor da câmara

interna até a temperatura de esterilização; esterilização; secagem (retirada do vapor da câmara

interna e formação de vácuo – 300mmHg); fim do ciclo com a quebra de vácuo da câmara

interna [APECIH - 1998].

No estágio de aquecimento, leva cerca de 40 minutos com a câmara fria, caindo para 20

minutos nos estágios posteriores.

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Tipos de esterilização

A esterilização pode ocorrer por meios físicos ou químicos. Veremos aqui o que mais

interessa ao projeto, a esterilização por meios Físicos.

A Esterilização por Processo Físico (Vapor Saturado Sob Pressão) é o processo que

oferece maior segurança e economia. Pode ser realizado em autoclave convencional horizontal

ou autoclave a alto vácuo. A autoclave vertical é própria para laboratório, não devendo ser

utilizada para a esterilização de artigos médico-cirúrgicos e odontológicos, pois os pacotes ficam

superpostos dificultando a drenagem do ar, retardando a penetração do vapor e dificultando a

secagem dos artefatos, o que não garante a sua esterilização.

Esterilização por Calor Seco

O calor seco gerado em estufa elétrica (forno de Pasteur) é de uso limitado, pois a

penetração e distribuição de calor dentro da câmara não se fazem de maneira uniforme, além do

que, o processo requer um tempo de exposição mais prolongado a altas temperaturas, o que é

inadequado para certos materiais, tais como tecidos e borrachas. A estufa deve possuir um

termômetro que indica a temperatura atingida no interior e um termostato responsável pela

manutenção da temperatura desejada. Deve-se colocar as caixas maiores nas prateleiras

superiores e as menores nas inferiores, para facilitar a condução de calor, sem encostá-las na

parede da estufa, nem encostar o bulbo do termômetro nas caixas. Não colocar grande

quantidade de material dentro das caixas, nem sobrecarregar o aparelho, seguindo as

recomendações do manual de instruções do fabricante.

Tempo e Temperatura de Esterilização em Autoclaves

Usar exposição por 30 (trinta) minutos a uma temperatura de 121ºC, em autoclaves

convencionais (uma atmosfera de pressão). Usar exposição por 15 (quinze) minutos a uma

temperatura de 132ºC, em autoclaves convencionais (uma atmosfera de pressão). Usar exposição

por 4 (quatro) minutos a uma temperatura de 132ºC, em autoclave de alto vácuo [APECIH -

1998].

Causas de Insucesso do Processo de Esterilização

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A seguir lista-se uma série de fatores que causam falhas no processo de esterilização:

• Uso de carga maior do que 80% da capacidade da autoclave;

• Volume de água em excesso provocando umidade nas embalagens ou escassez que

causa danos (queima) das embalagens;

• Abertura da autoclave antes do total esfriamento favorecendo a condensação de vapor

d’água umedecendo as embalagens;

• Despressurização da autoclave pelo acionamento da válvula de escape, favorecendo a

condensação de vapor;

• Rompimento de embalagens durante a retirada da autoclave e acondicionamento;

• Queda da energia elétrica durante o ciclo de esterilização;

• Falta de limpeza e manutenção do aparelho;

• Não realização quinzenal de testes biológicos de monitoração com Bacillus

Stearothermopilus para verificar a efetividade da esterilização;

• Embalagens inadequadas para a esterilização em autoclave.

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3. Especificação do Sistema

O objetivo principal do sistema é aquisicionar, tratar, transmitir e gerenciar dados

coletados de dentro de uma autoclave demonstrando informações úteis ao controle da

esterilização. Logo, com esta configuração podemos modularizar o sistema para que cada parte

dele desempenhe uma destas etapas independente das demais, porém, todas elas se

interconectam em dado momento. Por exemplo, o módulo de aquisição que fica dentro da

autoclave, não precisará necessariamente estar conectado ao módulo de transmissão de dados,

isto porque os dados coletados são armazenados no próprio módulo de aquisição e logo depois

de completo o ciclo de esterilização podem ser enviados, através do módulo de comunicação ao

computador que fará a análise destes dados demonstrando os resultados do processo de

esterilização, dados estes que podem ser demonstrados em gráficos visualizados no software de

gerenciamento. O módulo também envia em tempo real estas informações ao computador para

que o usuário do sistema possa acompanhar o desenvolvimento do processo. O diagrama geral

do sistema pode ser visto na figura 1.

Figura 1 – Visão Geral do Sistema

O sistema SMPTA é composto por dois módulos básicos: Módulo de Aquisição e

Módulo de Gerenciamento.

O Módulo de Aquisição, quando inserido em uma autoclave, aquisicionará e armazenará

os dados da temperatura e pressão e o posterior envio para o Módulo de Gerenciamento, que por

sua vez, receberá os dados enviados pelo Módulo de Aquisição e fará o devido tratamento

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computacional, como por exemplo, a geração de gráficos para a validação do processo de

esterilização.

Em virtude dos módulos poderem ser separados fisicamente, estuda-se a implementação

de uma interface de comunicação IV (Infra-Vermelho) para a troca de informação entre os

módulos, justamente para que não haja a necessidade de cabos para a conexão.

3.1. Módulo de Aquisição

Neste módulo serão adquiridas, convertidas e processadas as variáveis do ambiente

(temperatura e pressão) que são utilizadas para validar o processo de esterilização nas

autoclaves.

Caixa Protetora do Módulo de Aquisição

Para abranger todos os tipos de autoclaves, a idéia inicial do projeto é a de um módulo de

aquisição independente, um módulo que estaria dentro das autoclaves aquisicionando e

armazenando os dados em uma memória interna para posterior envio ao computador. Devido aos

componentes eletrônicos, em sua maioria, possuírem uma faixa de atuação relativamente estreita

com temperatura, umidade e demais anomalias do ambiente, podendo causar danos aos

componentes ou falha de funcionamento, uma caixa protetora é necessária. O ambiente dentro de

uma autoclave pode facilmente danificar um circuito que estiver pouco protegido. Segundo a SS

– 374 [APECIH - 1998], é recomendado que o tempo e temperatura de esterilização por calor

seco sejam de 1 hora a 170ºC e 2 horas a 160ºC. Por este motivo, uma “caixa” protetora precisa

ser desenvolvida para abrigar o circuito do módulo de aquisição, que deverá ficar dentro da

autoclave.

Devido à recarga das baterias de alimentação, a caixa de aço, que recobrirá todo o

sistema, deve possuir uma forma de ser aberta, também deve existir uma “janela” para a

comunicação por infravermelho.

Contudo, devido às intempéries do interior das autoclaves, deve-se proteger o circuito de

aquisição utilizando materiais que isolem o calor e a pressão do sistema. Para isto, alguns

materiais devem ser testados a fim de verificar se suportam efetivamente as temperaturas

praticadas nas autoclaves.

Um invólucro cerâmico será utilizado para proteger o circuito da temperatura e umidade

que são os principais agentes prejudiciais ao sistema neste caso. Envolvendo este equipamento

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uma manta cerâmica fará um reforço do isolamento térmico, e recobrindo-a uma caixa de aço

inox, sobre todo o sistema. Este aço inox também é necessário para melhorar a limpeza do

módulo, já que em um ambiente de esterilização, materiais porosos podem ser altamente

infecciosos.

Os materiais que são objetos de estudo para a caixa protetora do circuito de aquisição

nesta fase da implementação são:

• Cerâmica – Utilizada por ser um bom isolante térmico e resistente a grandes variações

térmicas e de pressão, será utilizada para a segundo parte do invólucro do circuito de

aquisição sendo o primeiro a manta de cerâmica;

• Manta de Cerâmica – Este material é muito utilizado em isolamento térmico de fornos

para confecção de material cerâmico, o principal objetivo do uso deste material é o

reforço ao isolamento térmico envolvendo diretamente ao circuito de aquisição;

• Aço Inox – Como o sistema será inserido em um ambiente de esterilização deve-se tomar

cuidado também com a contaminação. A cerâmica poderia ser usada com último

invólucro, porém, sua própria constituição é porosa e isto o torna mais susceptível a

contaminações por esporos bacterianos e demais microorganismos. O aço inox torna o

aparelho mais seguro quanto a esta questão;

• Silicone – Durante o processo de esterilização há muito vapor de água, e para vedar o

sistema completamente é necessário o uso de silicone nos conectores e onde houver

passagem de fios ou interfaces entre a cerâmica e exterior da caixa protetora.

Na figura 2 vemos um corte da seção vertical da parede da caixa protetora, onde se

percebe os materiais a serem empregados para a proteção do circuito, ou seja para o

encapsulamento do circuito.

Figura 2 – Corte Vertical do Material do Encapsulamento

Cobertura de Aço Inóx Manta de Cerâmica

Madeira

Externo

Interno

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Circuito do Módulo de Aquisição

O Módulo de Aquisição dos sinais, que fica dentro da autoclave, é composto por cinco

blocos funcionais: sensores, circuitos de aquisição do sinal analógico, conversão analógica para

digital (A/D), processamento e comunicação infravermelho (IV).

O sinal será aquisicionado a cada intervalo de tempo, através dos sensores de pressão e

temperatura durante até duas horas, que é o tempo de um ciclo completo do processo de

esterilização em autoclaves.

Figura 3 – Visão Geral do Módulo de Aquisição

Sensores

O bloco do sensor é composto por um sensor de temperatura chamado Termopar do tipo

K que foi escolhido pela sua simplicidade de operação, boa linearidade, fácil aquisição, além de

ser um dos sensores preferidos nas aplicações industriais, seja pela sua robustez, seja pela

simplicidade de operação.

Não se obteve o mesmo sucesso na escolha do sensor de pressão. O mais próximo das

características desejadas foi o PTXX, porém, seu custo é muito elevado e não haveria espaço no

módulo de aquisição para ele. O maior problema quando se trabalha com sensores de pressão é a

falta de linearidade que estes apresentam em meios onde a temperatura varia demasiadamente.

Outras formas de sensoriamento com sensores do tipo extensômetros podem ser

estudados, porém desta forma o projeto torna-se menos abrangente, dependendo de

características de cada tipo de autoclave.

P

T

Processamento

Sensor

Circuito

Analógico de

Aquisição

Conversão

A/D

Microcontrolador

8051

Mem.

Módulo de

Comunicação

Infravermelho

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Circuito de Aquisição do Sinal Analógico

Os valores adquiridos de pressão e temperatura necessitam de tratamento para que sejam

convertidas posteriormente sem maiores problemas. Este tratamento compreende a filtragem,

amplificação, ou adequação às escalas do conversor ADC0808 que será utilizado por oferecer a

possibilidade de utilização de até oito entradas analógicas para conversão, sendo que no caso

deste projeto serão utilizadas apenas duas entradas. Por este motivo o circuito de aquisição é

necessário ao sistema, para a compatibilização e adequação do sinal aquisicionado.

Conversão Analógica para Digital (A/D)

Os sensores das variáveis pressão e temperatura adquirem e retornam sinais analógicos

ao sistema. Como sabemos, os circuitos digitais necessitam trabalhar com variáveis binárias, ou

seja, para podermos processar o sinal depois de tratado pelo circuito de aquisição, devemos

convertê-lo para um sinal digital, que será processado pelo microcontrolador 8051.

Esta conversão é feita conforme descrição já citada, com a utilização do componente

ADC0808 que possui características desejáveis à implementação do projeto como velocidade de

conversão compatível à velocidade de operação do microcontrolador e quantidade de entradas

suficientes para conversão das variáveis.

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Processamento dos Dados

Após a conversão, e com o auxílio do microcontrolador 8051, serão processados e

armazenados os dados necessários para depois enviá-los, ao módulo de gerenciamento composto

pelo computador.

Foi escolhido o microcontrolador 8051 por possuir muitas características que podem ser

exploradas para facilitar o trabalho de aquisição, armazenamento e envio, como por exemplo, a

utilização de comunicação serial e armazenamento dos dados em uma memória RAM.

Figura 4 – Bloco de Processamento do Módulo de Aquisição

Inicialmente a comunicação entre o módulo e o computador seria feita com

infravermelho, porém, devido a não mais necessidade em se manter um módulo dentro das

autoclaves optou-se pela alteração do projeto e a utilização de uma comunicação serial.

Neste bloco serão processadas as informações que compreendem o armazenamento e

posterior envio pela interface de comunicação para o computador externo. O processo de

aquisição dos dados e posterior envio para o módulo de gerenciamento será controlado pelo

software do módulo de aquisição que é desenvolvido para o microprocessador 8051, que é o

elemento processador deste módulo.

Comunicação entre o Módulo de Aquisição e Computador

Após a conclusão do processo de esterilização, os dados referentes à pressão e

temperatura, que foram aquisicionados e armazenados pelo módulo são então transmitidos ao

computador mediante uma comunicação serial. A interface de comunicação serial foi escolhida

por ser uma das formas mais simples de conectar os módulos, uma vez que a utilização desta

interface é muito simples tanto no microcontrolador como no computador.

Processamento dos dados

Microcontrolador

8051

Conversão A/D Comunicação Serial

Mem

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3.2 Módulo de Gerenciamento

O módulo de gerenciamento é composto por dois blocos funcionais: a interface serial e o

computador.

Figura 5 – Aquisição do Módulo de Gerenciamento

Após completo o processo de aquisição e os dados forem transferidos ao computador,

começa a fase de análise e demonstração através do software do SMPTA. Nele os gráficos de

temperatura e pressão demonstrados no domínio do tempo, passarão ao usuário as informações

necessárias à análise do processo.

O Software de Gerenciamento

O software é desenvolvido em linguagem C, com o auxilio da ferramenta C ++ Builder,

como pode ser visto na figura 6, contém gráficos de temperatura e pressão, adquiridos durante o

monitoramento, demonstrando a confiabilidade do processo de esterilização. Possui mecanismos

para configuração do módulo de aquisição, tais como taxa de amostragem e tempo de duração do

processo, além de gerar um arquivo de log com informações do processo de aquisição.

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Figura 6 – Layout do Software do Módulo de Gerenciamento do SMTPA

Seu funcionamento é bastante simples, após o módulo de aquisição fisicamente conectado

ao computador e carregado o software no computador, através do software de gerenciamento é

possível a conexão entre os módulo através de uma das portas seriais COM1 ou COM2 e assim

enviar as configurações e requisições ao módulo para que o mesmo efetue o monitoramento do

processo de esterilização ou envie os dados já lidos em um processo anterior.

Quando iniciado, verifica se é possível conectar com a porta serial, caso isto não seja

possível alerta ao usuário com um aviso. Quando iniciado corretamente, setando-se os campos

“porta serial”, com a porta de comunicação que se deseja utilizar (COM1 ou COM2) e a

velocidade para 19200bps, para que haja compatibilidade com a velocidade de transmissão

configurada no microcontrolador, o computador estará apto a comunicar-se com o módulo de

aquisição.

Depois de devidamente configurado o módulo de aquisição, com o tempo de

amostragem, e tempo total de aquisição, assim que pressionado o botão “Ler Sensores” o

software envia uma requisição ao microcontrolador que por sua vez, responderá com uma

confirmação do recebimento. Caso o software receba esta confirmação dará o aviso de que o

módulo começou a aquisição dos dados.

Caso o usuário tente enviar qualquer outra requisição ao módulo, depois de iniciado o

processo de aquisição pelo módulo, o software mostrará um aviso de que “Não foi possível a

conexão com módulo”.

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Quando o tempo total esgotar-se com o final do ciclo de esterilização o módulo acenderá

um LED verde e estará habilitado para enviar os dados coletados.

Para receber os dados do módulo de aquisição o software possui a opção “Receber” que

quando ativada enviará ao módulo de aquisição uma requisição de envio dos dados. Se o

software receber uma confirmação enviada pelo módulo, este enviará todos os dados colhidos

durante o tempo pré-configurado pelo usuário. Então o software plotará estes dados em um

gráfico para observação do usuário e fornecer informações sobre a validação ou não do processo

de esterilização.

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4. Projeto

O processo de esterilização durará 2 horas e 30 minutos na primeira utilização e 2 horas

para as demais etapas. A Autoclave utilizada para testes e elaboração do equipamento será do

tipo Automática Horizontal AC – 96L com porta automática e com microprocessador, com

capacidade de 96 litros, que está no laboratório de odontologia do UnicenP.

O módulo de aquisição ficará por este período dentro da autoclave, sob influência de

temperatura, pressão e outras intempéries do sistema. Com isto a preocupação maior advém das

indagações de quais sensores utilizar, quais materiais de isolamento serão mais apropriados ou

como se dará a comunicação. Para explanar melhor estas questões dividiremos o projeto em três

grandes tópicos: Módulo de Aquisição, Módulo de Gerenciamento e Comunicação.

4.1 Módulo de Aquisição

A cada minuto, através dos sensores de pressão e temperatura e durante o tempo pré-

configurado, é monitorada a pressão e a temperatura do interior da autoclave. Estes dados

amplificados e filtrados para serem convertidos pelo circuito A/D (figura 7).

Figura 7 – Fluxo dos Sinais no Módulo de Aquisição

Serão armazenados a cada intervalo te tempo dois bytes: um byte para a temperatura e um

byte para a pressão, o fluxograma deste módulo pode ser observado na figura 8, isto porque a

temperatura pode variar de 0ºC a 167ºC, e a pressão pode ser expressa em atm (atmosfera) o que

pode também ser armazenado em apenas um byte de memória. Fazendo uma rápida conta chega-

se ao seguinte resultado:

IV

Circuito Emissor

Infravermelho

Sensor T

Sensor P

ADC

Conversor Analógico

Digital

8051

RAM

Circuito de

Aquisição

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Duração do processo de esterilização: 120 min utos;

Amostragem: Pelo menos uma a cada minuto;

Quantidade de Bytes por amostra: 2 Bytes (1 Byte para temperatura e 1 para pressão).

Logo, a quantidade de memória necessária é igual à:

Qtde. de Memória = 120 (min) * 1 (amostra/min) * 2 (Bytes/amostra)

Ou seja,

240 Bytes por processo de amostragem da esterilização.

Com isto, chega-se a conclusão de que a melhor opção é a utilização do microcontrolador

8051 (ANEXO 7), devido a possibilidade de uso de uma RAM externa para o armazenamento

das amostragens.

Como conversor analógico/digital (A/D) será utilizado o ADC 0808, ANEXO 1, que

possui uma resolução de 8 bits, com um tempo de 100µs e possibilita a seleção de até 8 fontes de

entrada, o que é necessário para este projeto, pois utilizam-se duas fontes de dados (pressão e

temperatura). Na figura 8 pode ser observado o fluxo da informação do módulo de aquisição.

Figura 8 – Fluxograma do Circuito do Módulo de Aquisição

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4.2 Módulo de Gerenciamento

O software é desenvolvido em linguagem C, utilizando a ferramenta Borland C++

Builder para se obter maiores recursos gráfico da linguagem. Na figura 9 tem-se o fluxograma

básico do software do módulo de gerenciamento do SMPTA.

Figura 9 - Fluxograma do Módulo de Gerenciamento

O software do módulo de gerenciamento é executado na plataforma Windows 98 e/ou

2000, notando-se o fato de que para o uso em Windows 2000 poderá ser necessário um software

auxiliar, para a utilização da porta paralela via device driver. Isso se deve porque nos sistemas

operacionais Windows 2000/NT e XP a Microsoft, por motivo de segurança, proíbem o acesso

às portas de E/S (Entrada e Saída) no modo usuário. Deixando as portas de E/S abertas para

escrita e leitura se cria uma grande falha de segurança no seu sistema. Devemos ajustar

cuidadosamente os endereços de E/S que desejamos utilizar. Neste caso são de 0x378h a

0x37Ah (os registradores da porta paralela LPT1 mais comum). Para fazer isso podemos

escrever um device driver ou utilizar um de terceiros que faça esse ajuste, utilizaremos neste

projeto a segunda opção, por ser menos trabalhoso e mais eficiente. Este software chamado

“User Port” pode ser encontrado facilmente na Internet sendo freeware [MEC].

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As configurações mínimas do computador que executará o software do módulo de

gerenciamento, são a de um Pentium 166 MHz com 32MB de memória RAM, porta paralela,

CDROM, teclado, mouse, placa de vídeo 2MB e Windows 98 ou superior.

Para a interconexão do circuito de infravermelho com o computador, será utilizada a

porta paralela, pois, nem a quantidade nem a velocidade dos dados justificam o uso de uma

interface mais veloz, já que a quantidade de informação transferida do módulo de aquisição ao

computador não é muito grande, também por este motivo, não há necessidade de uma maior

velocidade na comunicação.

Um receptor infravermelho ficará conectado a porta paralela do computador. O circuito

infravermelho, como pode ser visto na figura 10, é muito simples de ser implementado, e

segundo testes feitos no laboratório de Ato Desempenho do curso de Engenharia da Computação

do UnicenP, e com alimentação de 5Volts pode operar a até 30 cm de distância sem perdas de

pacotes de dados.

Figura 10 – Circuito para Comunicação Infravermelho

A entrada deste circuito é o pino 2 (TX) da porta de comunicação do microcomputador e

o pino 3 (RX) é conectado à saída. As conexões terra são ligadas ao terra comum da serial

correspondente ao pino 5 (GND). Exatamente as mesmas conexões são feitas na placa do

microcontrolador apenas invertendo-se os pinos RX e TX um pelo outro para que a comunicação

possa ocorrer sem problemas.

B) Receptor A) Emissor

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4.3 Comunicação Infravermelho

Em virtude das altas temperaturas que podem chegar a 200ºC, deve-se tomar um cuidado

especial na utilização de conectores no aparelho, pois, estes podem facilmente aquecer e

transferir o calor para dentro do circuito. Por este motivo toda comunicação deverá ser realizada

via infravermelho, assim, eliminam-se conectores diminui a transferência de calor para o

circuito.

Por uma pequena janela de vidro seriam transmitidas e recebidas as informações de

configuração assim como os dados adquiridos.

Esta solução pode ser alterada durante o processo de implementação devido à dificuldade

em construir-se uma caixa protetora suficientemente isolante para esta aplicação.

Protocolo de Comunicação

A comunicação entre o módulo de aquisição e o de gerenciamento é feita por meio de

uma interface serial e a transmissão e recepção ocorre utilizando-se um protocolo de

comunicação, como o layout visto na figura 11, e o protocolo composto por dois campos básicos

(Configuração e Dados). Estes campos podem ser visualizados como pacotes de comunicação e

cada um deles com o tamanho de 1 byte.

Figura 11 – Protocolo de Comunicação

Onde :

• Configuração - É a configuração na qual o equipamento deve ser preparado para o

processo de aquisição. Por exemplo, taxa de amostragem, tempo total de aquisição. O

tamanho deste campo é de 1 byte;

• Dados - Todos os dados da amostragem (temperatura e pressão). Neste campo serão

utilizados 2 bytes.

Dados Configuração

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Esta configuração obedece à comunicação configurada no software e no módulo de

aquisição, sendo a comunicação toda baseada em pacotes de informação (bytes) com esta

configuração, com exceção de quando o módulo envia todos sos dados adquiridos de uma

aquisição, neste caso apenas os dois primeiros bytes da comunicação são configurados desta

forma, o restante são apenas bytes de dados seqüencialmente enviados.

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5. Implementação

Com o projeto estabelecido, a implementação foi dividida em quatro módulos de

hardware dependentes entre si:

- Primeiramente foi desenvolvido o circuito de conversão dos dados, o primeiro destes

módulos a ser implementado conforme especificado anteriormente;

- Em seguida, foi implementado um circuito que faz o endereçamento para que o 8031

identifique que os dados disponibilizados no barramento são para ele. Estes dados

adquiridos são armazenados pelo microcontrolador 8031 em uma memória RAM

modelo 62256;

- A terceira implementação foi um circuito para dar suporte a aquisição da temperatura

pelo termopar;

- E finalmente, uma fonte para alimentação para todos os módulos que fornece as

tensões de +5V e -5V, uma vez que o circuito de amplificação possui como um de

seus componentes o INA118, que exige alimentação com tensões negativas.

5.1 Conversão A/D

Sendo as grandezas físicas temperatura e pressão adquiridas em modo analógico,

inevitavelmente teremos que converte-las para uma grandeza binária para desta forma fazer o

interfaceamento dos dados com o microcontrolador 8051. Conforme especificado, para a

conversão utilizou-se o componente ADC0808 que pode receber até oito fontes de informação

analógica para a conversão.

Para a conversão A/D utilizando-se o componente ADC0808 é necessária a construção de

um circuito suporte ao componente conforme pode ser observado na figura 12 para ser gerado o

clock de 10KHz.

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Figura 12 – Esquemático do Circuito de Conversão A/D

Para o funcionamento correto do conversor é necessário aplicar um sinal de clock 10KHz

no pino 10 do ADC0808, este sinal é gerado por um cristal adequadamente arranjado em um

circuito que pode ser visto no canto superior direito da figura 12 .

Neste circuito, o pino EOC (Enable Output Conversion) que habilita a conversão está

diretamente ligado ao START (Inicio da conversão) e ao ALE (Adrees Latch Enable), assim, o

ADC0808 fica sempre convertendo, porém, apenas quando recebe um pulso proveniente da

lógica de endereçamento no pino EO (Enable Output) é que os dados são liberados para o

microcontrolador.

Neste circuito a preocupação com o tempo de duração dos pulsos foi primordial para o

sucesso da aquisição. Devido à isto, muito tempo foi dedicado ao estudo da freqüência do clock

para que o pulso no pino EO fosse suficientemente grande para os dados serem disponibilizados

ao barramento de dados do microcontrolador. Da mesma forma a preocupação com o tempo de

permanência destes dados no próprio barramento de dados do 8031, para isto foi adicionado um

Latch à saída dos dados convertidos pelo ADC. Porém, verificou-se posteriormente que não

havia a necessidade deste componente, pois, os dados possuem um tempo de duração de pulso

suficientemente grande para a “coleta” dos mesmos pelo microcontrolador.

Entradas dos Sensores

Entradas do Sinal de EOC

GND

Saídas do ADC (Dados Convertidos)

Circuito para gerar a frequência

VCC 5V

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5.2 Endereçamento

Para que haja sincronismo entre o instante em que os dados são disponibilizados no

barramento e o momento em que estes são lidos pelo microcontrolador, foi implementado uma

lógica de endereçamento, que nada mais é que uma espécie de “chave” que quando lê o endereço

especificado do barramento disponibiliza os dados adquiridos nele para armazenamento na

memória RAM.

O barramento de endereçamento do 8051 possui 16 bits, sendo que para este projeto o

endereço escolhido é o de #8000h (em hexadecimal) que é um dos endereços mais adequados

por não possuir nenhum periférico atrelado a ele. Assim utilizou-se, para a lógica de

comparação, dois CIs 74ALS688 que são comparadores de 8 bits cada conforme pode ser

observado na figura 13. Estes comparadores são de fácil utilização, sendo apenas necessário

aterrar os pinos de comparação quando o valor com o qual deseja-se comparar é zero ou colocar

em VCC quando o valor de comparação for 1, por exemplo, se o endereço for #11111111b todas

as saídas de comparação do 74als688 serão colocadas em nível lógico alto e quando as entradas

corresponderem a as saídas, este componente gera um pulso em nível lógico baixo indicando que

o endereço de comparação corresponde ao endereço de entrada.

Desta forma quando o endereço especificado for colocado no barramento de endereços

do microcontrolador através da instrução movx A, @DPTR sendo que em DPTR está o valor do

endereço especificado, a lógica combinacional juntamente com o sinal de read (leitura) então

ativará a liberação dos dados ao barramento por parte do ADC0808, através da saída observada

em destaque na figura 13 conectada ao pino EOC do ADC0808 que quando em baixa habilita os

dados ao barramento.

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Figura 13 Esquemático da lógica de Endereçamento

5.3 Aquisição

A aquisição é composta de várias etapas que vão desde os circuitos de aquisição já

mencionados até a transmissão dos dados ao computador.

O circuito de aquisição depende de várias características do sensor escolhido, tais como

linearidade, faixa de tensão de operação, entre outras. O termopar tipo k fornece uma boa

linearidade conforme pode ser observado na figura 14, e assim não foram encontradas maiores

dificuldades em sua implementação.

Temperatura x Tensão

0

50

100

150

Vout

0,889

0,990

1,735

1,970

2,025

2,090

2,158

2,222

2,283

2,379

Tensão (V)

Tem

per

atu

ra (

C)

Figura 14 – Linearidade do termopar – Tensão x Temperatura

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Para chegar à tabela do ANEXO 4, que originou o gráfico acima, foi medida a tensão na

saída do circuito de amplificação correspondente a um aquecimento no Termopar, o circuito de

amplificação pode ser observado na figura 15.

O aquecimento no termopar foi obtido com auxílio de uma estação de solda, um

dissipador de alumínio e pasta térmica. Com uma furadeira com broca para metal foram feitos

dois orifícios no dissipador, um para os dois Termopares acoplados com pasta térmica para uma

melhor distribuição da temperatura e outro para a ponta da estação de solda, já que a mesma

fornecerá a temperatura ao sistema.

Os dois Termopares são necessários, pois, em um deles faz-se a aquisição da tensão e no

outro um comparativo com a temperatura, e desta forma pôde-se relacionar a tensão de saída

com a temperatura. Então a estação de solda aquece o dissipador de alumínio que transfere o

calor aos dois sensores de temperatura ao mesmo tempo, neste caso a pasta térmica ajuda muito

na transmissão do calor do metal aos Termopares. Como a estação de solda possui controle de

temperatura, não foi difícil aumentar esta temperatura de modo gradativo para que fosse possível

a observação da tensão de saída, e assim, relacionando-a com a temperatura medida no segundo

termopar acoplado a um multímetro.

Para o circuito de amplificação utilizou-se o amplificador INA118 por ser de fácil

implementação, pois, não necessita de grandes circuitos de apoio, além de possuir alto ganho e

baixa amplificação de ruído. Nele foi aplicado um ganho de 675 vezes utilizando para isto um

Trimpot de 200 ohms. Este ganho foi calculado a partir das seguintes informações:

Primeiramente foram feitos testes para saber a linearidade e até quantos graus Celsius o

Termopar responderia com uma tensão adequada. Como não foi possível, com a técnica

mencionada acima, atingir mais do que 170 graus Célcius, os seguintes cálculos foram feitos

para chegar a atual escala de fundo:

A temperatura mínima para a qual há uma resposta em tensão é a de 24°C que

corresponde a 0,1mV de tensão na saída do termopar (sem amplificação).

A temperatura máxima que foi possível atingir com o método foi a de 170°C que

correspnde a uma tensão de 7,3mV de tensão de saída do termopar.

Com estes valores chega-se ao seguinte cálculo:

A = 5V / 7,3mV.

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Então obtemos A = 685, este valor é o ganho “A” que deve ser aplicado ao circuito de

amplificação, é utilizado para adequar uma escala de 0 à 5V. Logo, como os experimentos

indicaram, chegamos a fórmula que resulta em um ganho de 685 vezes. Está amplificação é

necessária para que seja elevada a tensão fornecida pelo Termopar a faixa de conversão pelo

ADC. Considerando-se 5V como sendo a saída máxima da amplificação para que o ADC 0808

que corresponderá a #255d e adequada a esta nova escala será equivalente à temperatura de

175°C. Com a amplificação do sinal de acordo com a tensão mínima e máxima fornecidas pelo

Termopar, e através da medição das temperaturas adquiridas temos a tabela de dados (ver

ANEXO 4).

Segue o cálculo para obtenção do valor do resistor (RG) responsável pelo ganho aplicado

ao INA118:

- Segundo o Datasheet do INA118: A = 1 + 50K?/RG

- Como A (ganho) é igual a 685 temos que: 685 = 1 + 50K?/RG

- Obtendo-se: RG˜ 7 6?

Figura 15 – Circuito para a Aquisição do Sinal

O INA também necessita de uma fonte que forneça +5V e -5V, assim foi construída a

fonte assimétrica que utiliza duas baterias de 9V reguladas com os componentes LM7805 e

LM7905 que nada mais são que reguladores de tensões. A saída Vo então amplificada é

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conectada ao pino InPut do ADC e assim procede-se a conversão, este circuito pode ser

visualizado no ANEXO 3.

5.4 Microcontrolador 8031

E, finalmente, onde os dados são manipulados e armazenados. O microcontrolador possui

um papel fundamental, pois é ele que controlará desde a aquisição e armazenamento até o envio

dos dados ao computador.

O microcódigo consiste basicamente em um eterno loop que espera a confirmação de

aquisição dos dados e quando processada a coleta envia estes dados ao computador através da

porta serial (com1 ou com2) e espera nova ordem de aquisição, isto pode ser visto no código em

ANEXO 5.

A velocidade de comunicação pela serial setada no microcontrolador é a de 19200 bps.

Esta velocidade é normalmente utilizada por ser de fácil configuração e por não apresentar tantos

erros de compatibilidade de conexão, assim, esta velocidade também deve ser utilizada nos

software de comunicação residente no computador caso contrário não haverá sincronismo entre

os equipamentos. Também para a utilização da comunicação serial é necessário setar algumas

interrupções no microcontrolador, tais interrupções gerenciam taxas de transmissão (timer 0 no

modo 1) e temporização (timer 1). O timer 1 é utilizado para gerar a interrupção para a contagem

do tempo.

O código do programa do módulo de aquisição, feito em assembly, inicia setando as

interrupções comentadas acima, logo depois, entra em um modo de espera onde aguarda uma

interrupção da serial para continuar. Esta interrupção é a chegada de um byte pela serial, quando

este chega, o código verifica se ele é #FFh ou #AAh.

Caso o dado que chegou for #FFh indica que o microcontrolador deve enviar os dados

aquisicionados que foram armazenados na RAM, para isto o envia #4Bh e pula para o label

“enviaram” que envia as 255 posições de memória e logo em seguida volta ao label “espera”

para receber novas instruções. O valor #4Bh foi escolhido por ser equivalente a letra “J” em

código ASCII , desta forma é mais fácil trata-lo imprimi-lo no software de gerenciamento.

Caso o dado que chegou seja #AAh o programa pula para o label “next” onde envia o

valor #4Ah (equivalente a letra “J” em código ASCII) para o computador, indicando que o dado

foi realmente lido e o código prossegue. Logo em seguida fica a espera do tempo total de

aquisição que logo que é recebido é armazenado na posição #24h da memória interna do

microcontrolador e logo em seguida reenviado ao computador para que o usuário possa

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conformar este valor. Então o código aguarda o tempo de amostragem que quando recebido é

armazenado na posição #25h da memória interna do microcontrolador e reenviado para que o

usuário confirme este valor também. Depois desta configuração o microcontrolador começa a

aquisição dos sensores respeitando os valores dos tempos armazenados nas posições #24h e

#25h da memória do microcontrolador.

A comunicação com o computador foi feita com um cabo seria l, pois houve muitos

problemas com a implementação do circuito infravermelho não sendo possível implementá-lo a

tempo da entrega do projeto. Este circuito, apesar de bastante simples, funcionou apenas na

protoboard e quando colocado na porta de comunicação do computador ou do microcontrolador

não transmite as informações adequadamente.

Os testes para a verificação do funcionamento do circuito IV foram feitos na protoboard ,

colocando-se, com o auxílio de um gerador de função, um pulso de clock na entrada do circuito

(ver figura 10) e analisando com um osciloscópio a resposta no circuito de recepção.

Na protoboard a recepção do sinal emitido pelo circuito de emissão mostrou-se perfeita a

até uma distância de 30cm podendo esta distância ser aumentada se a tensão de alimentação dos

circuitos de emissão e recepção for aumentada que nestes testes foram de 5Volts, pois é a

alimentação padrão do sistema, porém, a alimentação adequada e recomendada para este circuito

é de 9Volts.

5.5 Software para o Computador

O software para o computador é simples e direto, sem muitas interfaces gráficas ou

recursos avançados, o código fonte pode ser observado no ANEXO 6.

Quando iniciado, verifica se é possível conectar com a porta serial, caso isto não seja

possível alerta ao usuário com um aviso. Quando iniciado corretamente, setando-se os campos

“porta serial” com a porta de comunicação que se deseja utilizar (Com1 ou Com2) e a

velocidade para 19200bps, para que haja compatibilidade com a velocidade de transmissão

configurada no microcontrolador, o computador estará apto a comunicar-se com o módulo de

aquisição.

Quando pressionado o botão “Ler Sensores” o software envia uma requisição #AAh ao

microcontrolador que responderá com o número #74d (decimal) que aparecerá na tela do

software como a letra “J” que é o caractere correspondente na tabela ASCII, caso o software

receba esta confirmação dará o aviso de que o módulo começou a aquisição dos dados.

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Caso o usuário tente enviar qualquer outra requisição ao módulo, depois de iniciado o

processo de aquisição pelo módulo, não obterá resposta e o software mostrará um aviso de que

“Não foi possível conectar-se ao módulo”.

Quando pressionado o botão “Receber” o software enviará uma requisição #FFh ao

módulo e se receber #75d, que corresponde à letra “K” em ASCII, lerá os próximos 10 bytes de

dados da serial.

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6. Testes

Durante a implementação, vários testes foram sendo realizados para assegurar que os

módulos estavam sendo implementados corretamente. Principalmente na comunicação serial é

necessária uma metodologia bem definida para implementação, mas todas as etapas forma sendo

implementadas e testadas para averiguar-se sua real funcionalidade.

Nos testes da utilização da serial com o microcontrolador foi utilizado o HiperTerminal,

pois, este programa já está consolidado e sabe-se que funciona sob quaisquer circunstâncias, não

havendo o risco de algum problema no software ser o causador de uma eventual falha na

configuração do microcontrolador para a utilização da serial. Com este programa e as

configurações do código do microcontrolador setadas, foi possível ler os valores adquiridos pelo

módulo de aquisição e imprimi-los na tela do HyperTerminal. Assim, foi possível verificar a

estabilidade, linearidade e muitas outras variantes às quais o sistema dependia.

Nos testes para validar se a temperatura amostrada no computador são equivalentes as

temperaturas reais medidas, foram utilizados dois sensores de temperatura, um para o módulo de

aquisição e outro para um termômetro digital, este teste pode ser observado na figura 16 . Um

destes sensores apenas lê a temperatura ambiente e mostra no display do multímetro. O outro lê

a temperatura ambiente para ser mostrada no software de gerenciamento, deste modo, foi

comparado se o valor da temperatura lida do multímetro é equivalente ao valor demonstrado no

computador.

Figura 16 – Teste de Aquisição da Temperatura

Verificou-se que os dados são equivalentes, com uma variância de 3 graus, para mais ou

para menos, porém, esta diferença não influenciaria no resultado, pois as variações da

temperatura não são tão bruscas a ponto de ser necessário uma faixa de operação tão sensível.

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Para saber se a conversão do sensor de pressão se daria de forma coerente, foi utilizado

um potenciômetro na segunda entrada do conversor ADC0808 e com este potenciômetro pôde-se

observar e simular a resposta de um sensor de pressão adequadamente arranjado nas escalas de

0V a 5V.

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7. Resultados

Os gráficos amostrados e dados obtidos pelo software devem ser analisados pelo próprio

usuário, que pode comparar as informações adquiridas de um processo de esterilização qualquer

com as de um monitoramento de um processo de esterilização validado, assim, podem ser tiradas

conclusões a respeito da esterilização.

Os objetivos de adquirir, tratar e amostrar dados dos sensores foram alcançados. O

módulo de aquisição lê os sensores, grava em uma memória interna e transfere estas informações

ao computador com segurança.

A escolha do sensor de pressão é muito delicada e deve ser realizado um estudo a parte

para sua implementação, pois depende de fatores como tipo de autoclave e acesso físico aos

locais onde podem ser inseridos. Assim, a implementação deste módulo ficou pendente já que

muitas características necessárias ao sensor não puderam ser analisadas.

Já o sensor de temperatura foi implementado com sucesso. Apesar de o ganho aplicado

ao sinal de resposta do sensor ser muito alto, foi possível a implementação com bons resultados

de linearidade, como pode ser observado na figura 17 , onde é demonstrada a tensão de resposta

do sensor enquanto a temperatura varia.

Temperatura x Tensão

0

20

40

60

80

100

120

140

160

Vout

0,889

0,990

1,735

1,970

2,025

2,090

2,158

2,222

2,283

2,379

Tensão (V)

Tem

per

atu

ra (C

)

Figura 17 – Linearidade do Termopar

Também se observou que o sensor responde com tensões negativas para temperaturas

abaixo de 20°C. Como esta faixa de temperatura não é de grande importância ao sistema, não foi

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implementado nenhum circuito adicional para o tratamento deste detalhe. Para a amplificação do

sinal para que o mesmo pudesse ser utilizado pelo ADC0808 foi utilizado um amplificador

operacional, o INA118, que configurado adequadamente aplica um ganho de 687 vezes à entrada

do sinal e com isto foi possível utilizar o sinal digitalmente contornando o problema.

Como se pode observar na figura 18 os resultados dos dados adquiridos podem ser

plotados em tempo real nos gráficos de temperatura e presão.

Figura 18 – Resultados de Teste

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8. Conclusão

A idéia do projeto é empolgante, porém, alguns elementos não são possíveis de

implementação, ao menos não em um ambiente universitário, pois dependem de outros tipos de

recursos tecnológicos. A caixa protetora é um destes casos não sendo possível sua

implementação. Por isto, o projeto foi alterado para poder ter sua implementação finalizada.

Nestas alterações o módulo agora fica fora da autoclave e os sensores na periferia externa da

cuba da autoclave, que é onde os materiais que serão esterilizados são depositados. Neste caso

existem muitas variantes para a escolha do sensor de pressão, pois cada tipo de cuba é fabricada

de acordo com as técnicas de cada fabricante, onde o formato e os materiais utilizados podem ser

diferentes causando grandes alterações na forma de sensoriamento, já que a idéia é medir a

deformação das paredes da cuba para podermos assim estabelecer a pressão interna da autoclave.

No sensor de temperatura não há esta preocupação, já que o mesmo é capaz de

aquisicionar sem estas preocupações, sendo apenas necessário um isolamento do termopar para

que não entre em contato com partes metálicas.

Como se identificou à comunicação por infravermelho como não sendo primordial para o

funcionamento do projeto, esta foi substituída pela comunicação através de um cabo serial,

alcançando os mesmos objetivos. Apesar desta alteração, foram feitos testes em protoboard com

o circuito do infra-vermelho, estes testes demonstraram que o circuito possui funcionamento

satisfatório, porém, na implementação em conjunto com o computador e o microcontrolador não

se obteve o mesmo sucesso. Assim, o módulo de comunicação por infravermelho não foi

concluído ficando a comunicação do módulo de aquisição com o computador por cabo serial.

Desde o projeto até a implementação, foram adquiridas informações para que o projeto

pusesse atingir seus objetivos que eram aquisicionar, tratar, e amostrar dados relevantes aos

processos de esterilização. Foi necessário o estudo dos processos de esterilização, de materiais

para isolamento, de sensores e técnicas para a aquisição e tratamento dos sinais, para se

implementar um sistema capaz de fazer, adequadamente, as tarefas a que se propunha fazer. Os

resultados obtidos satisfazem as necessidades da implementação, o sistema pode adquirir, tratar

e amostrar dados referentes aos processos. Porém, ainda não é um sistema completo e precisa de

muito estudo e implementações para se tornar um produto verdadeiramente comercial.

O equipamento proposto é inovador e não possui similares nos mercados aos quais se

pretende atingir (médico-hospitalares). Isto torna o desenvolvimento deste sistema muito

interessante, pois, com um custo muito baixo é possível desenvolver um dispositivo capaz de

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satisfazer as necessidades de um mercado ainda não totalmente explorado alcançando um

objetivo ainda maior que é a comercialização do SMPTA como um produto.

Este projeto tem grande aplicabilidade em autoclaves que não possuem um sistema de

monitoramento das variáveis pressão e temperatura, normalmente os modelos mais antigos e de

menor custo.

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9. Bibliografia

[Smith - 2001] Smith, H. W. Treated Spices Reduce Spoilage. Food Ind., New

York, v.12, p. 50-72, 2001.

[APECIH - 1998] Associação Paulista de Estudos e Controle de Infecção Hospitalar

– APECIH, 1998;

[Dabi - 2003] Dabi Atlante, http://www.dabiatlante.com.br/

frameset.asp?principal=produtos/ produtos, 2003;

[CIH - 2003] CIH – Controle de Infecções Hospitalares, http://www.cih.com.br/

esterilizacao.htm, 14 de maio de 2003;

[RSB - 2003] RS do Brasil, http://www.rsdobrasil.com.br/ 10 de março de 2003;

[MEC - 2003] Mecatônica Fácil,

http://www.editorasaber.com.br/mecatronicafacil/ downloads.html,

14 de maio de 2003.

[Nicolsoi - 2000] Nicolosi, Denys Emilio Campion, Microcontrolador 8051

detalhado, São Paulo, Editora Érica, 2000.

[Silva - 2000] Silva Junior, Vidal Pereira da, Aplicações práticas do

microcontrolador 8051, São Paulo, Érica, 2000.

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10. Anexos

Anexo 1 – Datasheet do ADC 0808;

Anexo 2 – Datasheet do INA 118;

Anexo 3 – Circuito do Conversor AD e Amplificador;

Anexo 4 – Tabela de valores para o Termopar;

Anexo 5 – Código do Programa do Módulo de Aquisição em Assembly;

Anexo 6 – Código do Software de Gerenciamento;

Anexo 7 – Esquemático do 8051;

Anexo 8 – Artigo;

Anexo 9 – Manual de Serviço;

Anexo 10 – Manual do Usuário.

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Anexo 1 - Datasheet do ADC0808

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Anexo 2 - Datasheet do INA 118

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Anexo 3 – Circuito do Conversor AD e Amplificador

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Anexo 4 – Tabela de valores do Termopar

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Temperatura x Tensão

Temper

atura (°C)

Tens

ão (Volts)

Tempe

ratura (°C)

Tensão (Volts) Tempe

ratura (°C)

Tensão (Volts)

30 0,859 70 1,999 110 2,263

31 0,865 71 2 111 2,27

32 0,871 72 2,005 112 2,28

33 0,877 73 2,01 113 2,283

34 0,883 74 2,015 114 2,286

35 0,889 75 2,025 115 2,283

36 0,895 76 2,035 116 2,298

37 0,901 77 2,04 117 2,3

38 0,907 78 2,045 118 2,308

39 0,913 79 2,05 119 2,315

40 0,919 80 2,056 120 2,32

41 0,925 81 2,062 121 2,39

42 0,931 82 2,065 122 2,34

43 0,95 83 2,07 123 2,36

44 0,96 84 2,08 124 2,37

45 0,99 85 2,09 125 2,379

46 1,01 86 2,097 126 2,388

47 1,02 87 2,107 127 2,398

48 1,05 88 2,109 128 2,407

49,8 1,07 89 2,115 129 2,417

50 1,4 90 2,12 130 2,426

51 1,57 91 2,133 131 2,436

52 1,65 92 2,146 132 2,445

53 1,68 93 2,146 133 2,455

54 1,712 94 2,115 134 2,464

55 1,735 95 2,158 135 2,474

56 1,76 96 2,165

57 1,772 97 2,17

58 1,805 98 2,18

59 1,82 99 2,185

60 1,846 100 2,19

61 1,9 101 2,195

62 1,93 102 2,2

63 1,96 103 2,22

64 1,994 104 2,216

65 1,97 105 2,222

66 1,975 106 2,23

67 1,98 107 2,235

68 1,982 108 2,24

69 1,995 109 2,25

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Anexo 5 – Código do programa do Módulo de

Aquisição em Assembly

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;///////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////// ///////////////////////////////////////////////

;//Este prog faz a comunicação e aquisições de temperatura e pressão //

;//qdo recebe FF pela serial descarregar os dados adquiridos //

;//qdo recebe AA pela serial vai para o loop de aquisiçao //

;//P1.0 eh o sinal que ira´ habilitar o sensor que será lido temperatura/presão; //

;//P1.1 eh o sinal que ira ́habilitar o led verde //

;//P1.2 eh o sinal que ira´ habilitar o led vermelho //

;///////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////// /////////////////////////////////////////////

org 00h

sjmp inicio

org 0bh

clr TR0

mov TH0,#3Ch ;seta o valor inicial dos regs do Timer0 com 55535

mov TL0,#B3h

setb TR0

call conta ;interrupçao para a contagem do tempo

reti

org 23h

call rotser ;rotina de recepáo serial

Reti

org 30h

conta:

inc 20h ;incrementa a contagem dos segundos

mov R2,20h

CJNE R2,#20d,ret ;verifica se a contagem chegou a 100

mov 20h,#00h ;se chegou limpa a contagem e

inc 21h ;incrementa o segundo

mov R2,21h

CJNE R2,#60d,ret ;verifica se o segundo chegou a 60

mov 21h,#00h ;se chegou limpa os segundos e

inc 23h ;incrementa contador q verificará se já deu o tempo de amostragem

inc 22h ;incrementa o minuto

mov R2,22h

mov A,22h

mov B,25h ;verifica se deu o tempo de amostragem

div AB

mov A,B

jnz ret

mov 22h,#00h ;se chegou limpa o minuto e

mov R5,#00h ;anula a espera de 1 minutos no retorno

ret:

ret

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rotser: ;move 00h para R0 para ver se está recebendo algo ou continua esperando

mov A, #00h

mov A, SBUF

mov R3, #00h

mov R3, A ; salvando o valor recebido A em R3

mov R0, #00h

clr ri

clr c

ret

inicio:

mov 24h, #00h ;zera tempo total e tempo de amostragem

mov 25h, #00h

espera:

mov 20h, #00h ;zera seg, min, hora

mov 21h, #00h

mov 22h, #00h

mov 23h, #00h

mov R1, #00h ;zera posição inicial da temperatura e presão

mov TMOD,#00100000b ;setando valores para uma taxa de 19200bps

mov TH1,#0FDh

mov TL1,#0FDh

mov SCON,#01010000b

mov pcon,#10000000b

setb tcon.6

mov IE,#10010000b

mov P1,#00000000b ;P1.0 será resetada

clr P1.2 ;apaga led de ocupado

setb P1.1 ;acende led verde indicando que o módulo está habilitado para receber

requisição

mov r0, #01h

cjne r0, #00h, $ ;entra em modo de espera até receber algo

mov R2, #FFh ;compara se o valor lido é FF se nao for pula para next

subb A, R2

cjne A, #00h, next

mov A, #4Bh ;envia #75d para confirmação de recebimento

;call envia

clr ti

mov SBUF,A

jnb ti,$

clr ti

ljmp enviaram

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tespera: ;pulo temporário pois CJNE não é um "large jump"

ljmp espera

next:

mov A, R3 ;coloca novamente o SBUF em A para comparar

cjne A, #AAh, nexti ;se A == AAh começa aquisição

mov A, #4Ah ;envia 4Ah para a confirmação de recebimento

clr ti

mov SBUF,A

jnb ti,$

clr ti

nop

nop

nop

mov r0, #01h

cjne r0, #00h, $ ;entra em modo de espera até receber algo

mov 24h, #00h

mov 24h, R3 ;armazena na posição #24h da mem interna o

mov A, 24h ;tempo total de aquisição

clr ti

mov SBUF,A

jnb ti,$

clr ti

nop

mov r0, #01h

cjne r0, #00h, $ ;entra em modo de espera até receber algo

mov 25h, #00h

mov 25h, R3 ;armazena na posição #25h em minutos da mem interna o

mov A, 25h ;tempo parcial de aquisição

clr ti

mov SBUF,A

jnb ti,$

clr ti

mov A, #00h ;grava na posição 26 a qtde de dados que serão envidos da RAM

mov B, #00h

mov A, 24h ;qtde de dados = (#24h/#25h)*2

mov B, 25h

div AB

clr C

mov B, #2d

mul AB

clr C

mov 26h, A

ljmp espera

nexti:

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mov A, R3 ;coloca novamente o SBUF em A para comparar

cjne A, #BBh, tespera ;se A == AAh começa aquisição

mov A, #4Ch ;envia 4Ch para a confirmação de recebimento

clr ti

mov SBUF,A

jnb ti,$

clr ti

mov r0, #01h

cjne r0, #00h, $ ;entra em modo de espera até receber algo

;ljmp espera ;para testes // parar durante alguns milisegundos

nop

loop: ;entrando em loop para verificar temp e pre alternadamente

setb P1.2 ;acende led indicando que está ocupado aquisicionando

clr p1.1 ;apaga led livre

clr P1.0

tpo: mov R1, #25d ;espera um tempo para que a aquisição seja realizada

inc R2

cjne R2, R1, tpo

mov A, #00h ;limpa o registrador A

mov DPTR, #8000h ;este endereço será o lido

movx A, @DPTR ;move o valor endereçado

;call envia ;para teste

call setram ;vai para a rotina de armazenamento na RAM

setb P1.0

tpo: mov R1, #25d ;espera um tempo para que a aquisição seja realizada

inc R2

cjne R2, R1, tpo

mov A, #00h ;limpa o registrador A

mov DPTR, #8000h

movx A, @DPTR

;call envia

call setram

mov 20h,#00h

call espera5 ;espera tempo das amostragens

mov A, #00h

mov A, 23h ;faz o loop até o tempo total se esgotar

CJNE A, 24h,loop ;verifica se o minuto chegou a tempo total

mov R5, #00h ;anula as interrupções

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ljmp espera ;se der tempo armazenado em 24h pára tudo e vai para a rotina de espera

envia:

clr ti

mov SBUF,A

jnb ti,$

clr ti

ret

espera5:

;20 --> endereco da contagem para atingir 1 segundo, tem q contar ateh 100

;21 --> endereco dos segundos

;22 --> endereco dos minutos

clr ES ;desabilita interrupcoes da serial

mov TH0,#3Ch ;seta o valor inicial dos regs do Timer0 com 55535

mov TL0,#B3h

anl TMOD,#11110000b ;limpa as configuracoes do timer0

orl TMOD,#00000001b ;inicia o timer como temporizador de 16 bits controlado por software

setb ET0 ;habilita a interrupcao do timer0

setb TR0 ;inicia a contagem do timer 0

mov R5,#01h ;faz com que ocorra uma pausa de 5 minutos

CJNE R5,#00h,$ ;para qualquer acao

clr TR0 ;se a pausa de 5 minutos jah aconteceu espera a funcao ser chamada de volta

;para iniciar novo ciclo

ret

setram: ;armazena dados na RAM

clr P2.0 ;grava 0 nas posições que não serão utilizadas p o

clr P2.1 ;enderçamento da RAM externa, pois os endereços são formados

clr P2.2 ;por R1+P2 para dar 16 bits

clr P2.3

clr P2.4

clr P2.5

clr P2.6

clr P2.7

movx @R1, A ;coloca no endereço apontado por R1+P2 o dado lido do adc

movx A, @R1

call envia

inc R1 ;incrementa R1 para a nova posição a ser gravada na RAM

ret

enviaram: ;rotina para envio dos dados adquiridos

mov DPTR, #00h ;seta posição inicial da ram

clr p1.1 ;apaga led verde

setb P1.2 ;acende led vermelho indicando que o módulo está enviando dados

lram:

mov A, #00h

movx A,@DPTR ;le dado para envio

;envia serialmente

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call envia

inc DPTR ;incrementa para nova posição

mov A,DPTR

cjne A, 26h, lram ;se não chegou ao total de dados adquiridos repete a função

ljmp espera

END

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Anexo 6 – Código do Software de Gerenciamento

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////////////////////////////////////////////////////////////Programa do software gerenciador do

sistema/////////////////////////////////////////////////////////

TFrmTransmite *FrmTransmite;

cPortController * pc;

int cont = 1;

int iCont2 = 0; //contador para descartar o primeiro dados enviado pelo uC

int Envia = -1; /* Variavel GLOBAL declarada */

string sTTotal, sTParcial; //variáveis para aqusiçcão e envio do Edit

//---------------------------------------------------------------------------

__fastcall TFrmTransmite::TFrmTransmite(TComponent* Owner)

: TForm(Owner)

{

}

//---------------------------------------------------------------------------

void __fastcall TFrmTransmite::btConectarClick(TObject *Sender)

{

//pc = new cPortController("COM1",19200);

if((CBoxPortaSerial->Text.Length())&& ((CBoxVelocidade->Text.Length()))){

//obj = new Port("COM1",1200);

pc = new cPortController((CBoxPortaSerial->Items->Strings[CBoxPortaSerial->ItemIndex]).c_str(),

StrToInt(CBoxVelocidade->Items->Strings[CBoxVelocidade->ItemIndex]));

if (pc->Ret_erro()==0){

LabStatus->Caption = "INICIOU NORMAL";

btConectar->Enabled = false;

Memo1->SetFocus();

}

else if (pc->Ret_erro()==1)

LabStatus->Caption = "NÃO CONSEGUIU INICIAR O HANDLE";

else if (pc->Ret_erro()==2)

LabStatus->Caption = "NÃO CONSEGUIU PEGAR OS VALORES DO DCB";

else if (pc->Ret_erro()==3)

LabStatus->Caption = "NÃO CONSEGUIU COLOCAR VALORES PARA O DCB";

else if (pc->Ret_erro()==4)

LabStatus->Caption = "NÃO CONSEGUIU INICIAR O TEMPO CORRETAMENTE";

}else{

LabStatus->Caption = "SELECIONE UM ENDEREÇO OU VELOCIDADE DA TRANSMISSÃO";

}

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}

//---------------------------------------------------------------------------

void __fastcall TFrmTransmite::btEnviarClick(TObject *Sender)

{

Envia = 1;

TimerRecebe->Enabled = !TimerRecebe->Enabled;

}

//---------------------------------------------------------------------------

void __fastcall TFrmTransmite::BtFecharClick(TObject *Sender)

{

delete pc;

Close();

}

//---------------------------------------------------------------------------

void __fastcall TFrmTransmite::TimerRecebeTimer(TObject *Sender)

{

AnsiString strTmp;

fstream *dados;

static int iCont = 0;

string sSerial;

if (Envia == 1)

{

if( pc->QueueSize() >0 )

{

if(iCont2!=0)

{

sSerial = pc->ReceiveData(pc->QueueSize()).c_str();

Memo1->Text = "";

if(sSerial.size()>255)

sSerial = sSerial.substr(1,255);

Memo1->Text = Memo1->Text + " " +IntToStr((int)abs(sSerial.at(0)));

Memo1->Text = Memo1->Text + " " + "" +IntToStr((int)abs(sSerial.at(1)));

if (iCont == 100){

iCont = 0;

Chart->Series[0]->Clear(); //plota em tempo real a curva da temperatura

Chart->Series[0]->RefreshSeries();

Chart->Series[0]->Repaint();

Chart->Series[1]->Clear(); //plota em tempo real a curva da Pressão

Chart->Series[1]->RefreshSeries();

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Chart->Series[1]->Repaint();

}

else{

iCont++;

}

int iTmp, iTmpP;

if (sSerial.at(0) < 0) //se o valor do byte convertido

iTmp = sSerial.at(0) + 255; //for negativo soma-se 255 a ele

else

iTmp = sSerial.at(0);

if (sSerial.at(1) < 0)

iTmpP = sSerial.at(1) + 255;

else

iTmpP = sSerial.at(1);

iTmp = ((iTmp * 75)/26)+10; //equação para a escala da temperatura lida

//iTmpP = xxx //equação para a escala da Pressão lida

Edit3->Text = IntToStr(iTmp);

Edit4->Text = IntToStr(iTmpP);

Chart->Series[0]->AddY(iTmp,"",clRed);

Chart->Series[1]->AddY(iTmpP,"",clBlue);

}

else{

iCont2=1;

sSerial = pc->ReceiveData(pc->QueueSize()).c_str();

Memo1->Text = "";

}

}

}

}

//---------------------------------------------------------------------------

void __fastcall TFrmTransmite::btRecebeClick(TObject *Sender)

{

iCont2=0;

int iTmpT=0; //temporário para temperatura

int iTmpP=0; //temporário para pressão

//envia FFh (255d) pela serial e se receber 75d de volta

//recebe os dados aquisicionados

ChartTempo->BottomAxis->Maximum = StrToInt(EditTotal->Text);

string abc;

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fstream *dados;

dados = new fstream ("dados.txt");

AnsiString aux = IntToStr(abc[0]);

AnsiString auxP = IntToStr(abc[1]);

abc = 255; // 0xFF;

pc->SendData(abc);

Sleep(5);

abc = pc->ReceiveData(1);

int iValor = (EditTotal->Text.ToInt()/EditAmostra->Text.ToInt())* 2; //Tempo total dividido pelo tempo de

amostra vezes 2

//(1 amostra de temperatura e uma para

presssão)

if (abc[0] == 'K') //se recebeu 75d indica que irá receber

dados da ram

{

Memo1->Text = "";

while(pc->QueueSize() != 0)

{

if(iCont2!=0)

{

abc = pc->ReceiveData(1);

if(abc.at(0) < 0) //se o valor do byte convertido

iTmpT = abc.at(0) + 255; //for negativo soma-se 255 a ele

else

iTmpT = abc.at(0);

iTmpT = ((iTmpT * 75)/26)+10;

//Memo1->Lines->Add(IntToStr((iTmpT<0)?iTm pT+255:iTmpT));

Memo1->Lines->Add(IntToStr(iTmpT));

ChartTempo->Series[0]->AddY(iTmpT,"",clRed);

dados->write((IntToStr(iTmpT)).c_str(),3); //escreve temperatura em arquivo

dados->write("\r\n", 2);

abc = pc->ReceiveData(1);

if (abc.at(0) < 0)

iTmpP = abc.at(0) + 255;

else

iTmpP = abc.at(0);

//Memo1->Lines->Add(IntToStr((abc[0]<0)?abc[0]+255:abc[0]));

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Memo1->Lines->Add(IntToStr(iTmpP));

ChartPressao->Series[0]->AddY(iTmpP,"",clBlue);

dados->write((IntToStr(iTmpP)).c_str(),3); //escreve Pressão em arquivo

dados->write("\r\n",2);

}

else{

iCont2=1;

abc = pc->ReceiveData(1);

abc = pc->ReceiveData(1);

}

}

dados->close();

ShowMessage ("Recebeu os dados do Módulo de Aquisição!");

Button1->Enabled = true;

}

else

ShowMessage ("O Módulo de Aquisição não respondeu, tente novamente!");

}

//---------------------------------------------------------------------------

void __fastcall TFrmTransmite::BitBtn1Click(TObject *Sender)

{

//envia AAh (170d) pela serial e se receber 74d de volta

//começa aquisição

string abc;

string t;

abc = 170; // 0xFF;

pc->SendData(abc);

Sleep(5);

abc = pc->ReceiveData(1);

if(abc[0] == 'J')

{

Memo1->Lines->Add(abc[0]);

//----------------------------------------

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abc = EditTotal->Text.ToInt();

pc->SendData(abc);

Sleep(1);

t = pc->ReceiveData(1);

while(pc->QueueSize() != 0 || t !=abc)

{

t = pc->ReceiveData(1);

}

Memo1->Lines->Add(IntToStr((abc[0]<0)?abc[0]+255:abc[0]));

//------------------------------------------

abc = EditAmostra->Text.ToInt();

pc->SendData(abc);

Sleep(1);

t = pc->ReceiveData(1);

while(pc->QueueSize() != 0 || t != abc)

{

t = pc->ReceiveData(1);

}

Memo1->Lines->Add(IntToStr((abc[0]<0)?abc[0]+255:abc[0]));

//Memo1->Lines->Add(abc.at(0));

}

//----------------------------------------

else ShowMessage ("O Módulo de Aquisição não respondeu, tente novamente!");

}

//---------------------------------------------------------------------------

void __fastcall TFrmTransmite::Button1Click(TObject *Sender)

{

//envia BBh (187d) pela serial e se receber 74d de volta

//começa aquisição

this->DTHoraInicial = Now();

string abc;

string t;

abc = 187; // 0xFF;

pc->SendData(abc);

Sleep(1);

abc = pc->ReceiveData(1);

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64

while(pc->QueueSize() != 0 || 'L' != abc[0]){

abc = pc->ReceiveData(1);

}

Memo1->Lines->Add(abc.at(0));

ShowMessage ("Começou a aquisição. Aguarde o tempo configurado!");

pc->SendData(abc);

Envia=1;

iCont2 = 0;

TimerRecebe->Enabled = !TimerRecebe->Enabled;

Timer1->Enabled = !Timer1->Enabled;

Button1->Enabled = false;

}

//---------------------------------------------------------------------------

void __fastcall TFrmTransmite::Timer1Timer(TObject *Sender)

{

LabelTimer->Caption = TimeToStr(Now() - DTHoraInicial);

}

////////////////////////////////////////////////////////////////Classe PortControler para a utilização da

serila\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\

#include "PortController.h"

cPortController::~cPortController()

{

CloseHandle(hComm);

}

cPortController::cPortController(string sPort, int iSpeed)

{

this->iErro = 0;

COMMTIMEOUTS Timeouts;

// Tenta abrir a porta de comunicação...

try

{

hComm = CreateFile(sPort.c_str(),

GENERIC_READ | GENERIC_WRITE,

0,

NULL,

OPEN_EXISTING,

0,

NULL);

// Se houve um erro, vê o que aconteceu...

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if(hComm == INVALID_HANDLE_VALUE){

iErro=1;

}

GetCommState(hComm, &dcbStatus);

dcbStatus.BaudRate = iSpeed;

dcbStatus.ByteSize = 8;

dcbStatus.Parity = NOPARITY;

dcbStatus.StopBits = ONESTOPBIT;

SetCommState(hComm, &dcbStatus);

bool fSucesso = SetCommTimeouts(hComm, &Timeouts);

if(!fSucesso){

CloseHandle(hComm); // fecha a porta de comunicação...

iErro = 3;

return;

}

if(!fSucesso){

CloseHandle(hComm); // fecha a porta de comunicação...

iErro = 4;

return;

}

} catch(...) {

throw;

}

}

void cPortController::SendData(string sData)

{

DWORD lChars = 0;

try {

WriteFile(hComm,

sData.c_str(),

sData.size(),

&lChars,

NULL);

} catch(...) {

throw;

}

}

int cPortController::QueueSize()

{

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COMSTAT ComStat ;

DWORD dwErrorFlags;

try

{

ClearCommError(hComm, &dwErrorFlags, &ComStat ) ;

return ComStat.cbInQue;

} catch(...) {

throw;

}

}

string cPortController::ReceiveData(int iBytesToRead=1)

{

COMSTAT ComStat ;

DWORD dwErrorFlags;

unsigned long iBytesRead=0;

char *sBuffer;

string sRead;

try

{

sBuffer = new char[iBytesToRead];

ClearCommError(hComm, &dwErrorFlags, &ComStat ) ;

if (ComStat.cbInQue > 0)

{

ReadFile( hComm, sBuffer, iBytesToRead, &iBytesRead, NULL) ;

for(int i=0;i<iBytesToRead;i++)

{

if(sBuffer[i] != 0)

sRead += sBuffer[i];

else

sRead += 1;

}

}

return sRead;

}catch(...) {

throw;

}

}

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int cPortController::Ret_erro(){

return this->iErro;

}

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Anexo 7 – Esquemáticodo 8031

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Anexo 8 – Artigo

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Anexo 9 – Manual do Usuário

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Anexo 10 – Manual de Serviço