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CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO ASSIS GURGACZ COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO ESPECIALIZAÇÃO EM BUSINESS INTELLIGENCE E BIG DATA APLICAÇÃO DO ALGORITMO GENÉTICO NO BIG DATA PARA UTILIZAÇÃO NA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA RICARDO MIODUTZKI CASCAVEL PR 2018

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO ASSIS GURGACZ

COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO

ESPECIALIZAÇÃO EM BUSINESS INTELLIGENCE E BIG DATA

APLICAÇÃO DO ALGORITMO GENÉTICO NO BIG DATA PARA UTILIZAÇÃO

NA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA

RICARDO MIODUTZKI

CASCAVEL – PR

2018

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RICARDO MIODUTZKI

APLICAÇÃO DO ALGORITMO GENÉTICO NO BIG DATA PARA UTILIZAÇÃO

NA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA

Projeto apresentado como forma de

aproveitamento parcial na disciplina de

Trabalho de Conclusão de Curso, Curso de

Especialização em Business Intelligence e Big

Data, Centro Universitário da Fundação Assis

Gurgacz.

Orientador: Profº. Wendel Brustolin da Silva.

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CASCAVEL – PR

2018

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SUMÁRIO

LISTA DE FIGURAS ............................................................................................................... 1

INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 2

1 IDENTIFICAÇÃO ............................................................................................................... 4

1.1 Nome ............................................................................................................................. 4

1.2 Título do projeto .......................................................................................................... 4

1.3 Orientador .................................................................................................................... 4

1.4 Área e sub-área de estudo ........................................................................................... 4

2 OBJETIVOS ........................................................................................................................ 4

2.1 Objetivo geral .............................................................................................................. 4

2.2 Objetivos específicos ................................................................................................... 5

3 JUSTIFICATIVA ................................................................................................................ 5

4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ...................................................................................... 9

4.1 Revisão da literatura ................................................................................................. 10

4.2 Identificação do problema de pesquisa ................................................................... 11

5 HIPÓTESES ....................................................................................................................... 13

6 DEFINIÇÃO DAS VARIÁVEIS ...................................................................................... 14

7 METODOLOGIA .............................................................................................................. 14

7.1 Desenvolvimento ........................................................................................................... 17

7.2 Execução dos Testes...................................................................................................... 24

7.2.1 Teste 01 .............................................................................................................. 24

7.2.2 Teste 02 .............................................................................................................. 28

7.2.3 Resumo dos Testes ............................................................................................. 32

8. CRONOGRAMA ............................................................................................................... 33

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................. 34

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Fases de desenvolvimento de um novo medicamento. Fonte EFPIA. ........................ 8

Figura 2: Custo total estimado de trazer uma nova entidade química ou biológica para o

mercado (Milhões $, 2013). Fonte EFPIA. ................................................................................. 9

Figura 3: Código Genético representando a formula de um medicamento completo. ............. 12

Figura 4: Destaque de um Gene em um código genético composto por 8 genes. .................... 12

Figura 5: Dois códigos filhos gerados através da seleção 3 como ponto de corte. ................... 15

Figura 6: Código genético filho gerado através do Crossover entre dois indivíduos pais. ....... 15

Figura 7: Mutação ocorrendo no 6º caractere do código genético, o alterando de 5 para 1. .... 16

Figura 8: Representação de todos os métodos do AG. ............................................................. 16

Figura 9: Pseudocódigo do Algoritmo Genético. ..................................................................... 17

Figura 10: Tela Inicial. ............................................................................................................. 18

Figura 11: Início. ...................................................................................................................... 18

Figura 12: Tela Inicial do Algoritmo Genético. ....................................................................... 19

Figura 13: Menu Dashboards.................................................................................................... 19

Figura 14: Dashboards. ............................................................................................................. 20

Figura 15: Menu Apresentação Visual. .................................................................................... 21

Figura 16: Apresentação Gráfica. ............................................................................................. 22

Figura 17: Menu Data Warehouse. ........................................................................................... 22

Figura 18: Data Warehouse’s / Bancos de Dados..................................................................... 23

Figura 19: Ajuda. ...................................................................................................................... 24

Figura 20: Início do Processamento do Teste 01. ..................................................................... 25

Figura 21: Dashboards Referente aos 15 Primeiros DW’s do Teste 01. .................................. 26

Figura 22: Dashboards Referente aos 15 Últimos DW’s do Teste 01. ..................................... 27

Figura 23: Apresentação Gráfica do Teste 01. ......................................................................... 28

Figura 24: Início do Processamento do Teste 02. ..................................................................... 29

Figura 25: Dashboards Referente aos 15 Primeiros DW’s do Teste 02. .................................. 30

Figura 26: Dashboards Referente aos 15 Últimos DW’s do Teste 02. ..................................... 31

Figura 27: Apresentação Gráfica do Teste 02. ......................................................................... 32

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INTRODUÇÃO

A quantidade de informações e dados gerados atualmente está além da capacidade

humana de analisá-los e interpreta-los de uma maneira que gere uma contribuição significativa

para determinadas áreas do conhecimento. Além do mais, uma grande quantidade de

informações é atualizada em tempo real em diversos sistemas que se encontram distribuídos

por diversas localidades, e se estes mesmos forem relevantes para uma tomada de decisão,

pode haver discrepâncias significativas na projeção se analisados poucos instantes antes de

ocorrer suas atualizações. Big Data é o termo utilizado atualmente para descrever essa grande

quantidade de dados estruturados e não estruturados que se encontram armazenados. Uma das

áreas do conhecimento que será muito beneficiada com uma analise eficiente e inteligente

dessas informações armazenadas é a Farmacologia, que pode ser classificada como o ramo da

medicina que estuda as propriedades químicas dos medicamentos e suas respectivas

classificações, área a qual será direcionado o projeto desenvolvido nesta pesquisa, ou seja,

será desenvolvido um software que realizará a simulação do processo de confecção de um

novo medicamento que atende a certas especificações estabelecidas. Para tanto, uma

metodologia com altos padrões de eficiência será utilizada, também será realizado a

integração entre diversos bancos de dados permitindo assim o cruzamento de informações de

diferentes fontes e portanto colocando em prática a análise e classificação de dados do Big

Data, processo comumente denominado Data Mining, o processamento das informações será

realizado por uma metodologia da área de Inteligência Artificial chamada Algoritmo

Genético, que por sua vez é uma técnica baseada na biologia evolutiva para alcançar

resultados satisfatórios em problemas complexos. A Farmacologia foi à área escolhida para

ganhar uma atenção especial nesta pesquisa devido os altos custos para desenvolvimento e

confecção de um novo medicamento para combater novas ameaças à saúde, assim como os

problemas enfrentados pela indústria farmacêutica na obtenção de licenciamento para

utilização de compostos químicos que atualmente estão patenteados por empresas que não tem

intenção de utiliza-los e/ou empresas internacionais que não autorizam sua utilização, com o

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grande volume de dados e informações gerados e disponíveis atualmente o autor desta

pesquisa acredita que utilizando técnicas de Inteligência Artificial pode-se encurtar o processo

de pesquisa e produção de novos fármacos, direcionando os pesquisadores a áreas mais

produtivas e promissoras. Os resultados das simulações serão armazenados em Data

Warehouse’s, com o objetivo de simplificar a rastreabilidade e compreensão dos fatores que

levaram chegar até determinado resultado.

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1 IDENTIFICAÇÃO

1.1 Nome

Ricardo Miodutzki.

1.2 Título do projeto

Aplicação do Algoritmo Genético no Big Data para Utilização na Indústria Farmacêutica.

1.3 Orientador

Profº. Wendel Brustolin da Silva.

1.4 Área e sub-área de estudo

Área: Big Data.

Sub-área: Inteligência Artificial.

2 OBJETIVOS

2.1 Objetivo geral

Desenvolvimento de um software capaz de auxiliar pesquisadores no processo de

confecção de novos medicamentos a partir de dados e informações cedidas através de diversos

bancos de dados distribuídos, o mesmo terá a capacidade de integração dos bancos de dados

para realizar o cruzamento, analise e classificação das informações. Em seu núcleo de

processamento um método da área de Inteligência Artificial será utilizado a fim de obter

resultados satisfatórios compatíveis com o objetivo. O software terá a capacidade de realizar

simulações de produção de novos componentes genéticos a partir de dados armazenados, o

processo tem como característica comparar o resultado gerado com uma série de

especificações pré-estabelecidas, caso o resultado encontrado atenda as especificações o

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mesmo foi bem sucedido e a combinação genética encontrada pode ser utilizada para

direcionar pesquisadores a áreas promissoras na produção de novos fármacos.

2.2 Objetivos específicos

Simular a integração de vários bancos de dados em um único software, permitindo

assim a analise, manipulação e classificação das informações do Big Data.

A manipulação das informações será realizada por uma técnica da área de

Inteligência Artificial chamada Algoritmo Genético, processo que é utilizado em

resoluções de problemas complexos.

Os resultados gerados deverão ser validados com as especificações pré-definidas,

a fim de se obter um resultado satisfatório que atenda os objetivos.

Os dados gerados terão como finalidade a simulação do processo de fabricação de

novos medicamentos a partir das informações armazenadas nos bancos de dados,

permitindo assim que os pesquisadores invistam mais atenção e recursos a áreas

mais promissoras.

Os resultados obtidos serão armazenados em Data Warehouse’s, com o proposito

de simplificar a rastreabilidade e compreensão dos fatores que levaram chegar até

determinados resultados.

3 JUSTIFICATIVA

Atualmente a indústria farmacêutica encontra diversos desafios no processo de

fabricação de novos medicamentos, entre eles estão o licenciamento da utilização de

determinados compostos químicos necessários, moléculas patenteadas por multinacionais que

não autorizam a utilização por terceiros mesmo que a detentora dos direitos não possua

intenção de utilizá-la, o tempo que é empregado nas pesquisas e desenvolvimento de novos

fármacos, a capacitação de profissionais preparados para atender a nova demanda de

produção, e se este mesmo não estiver atento a todas as informações que o circula, detalhes

cruciais podem ser deixados de lado e interferir no resultado final, os altos custos no processo

de fabricação de novos medicamentos, tempo e recursos disponibilizados nos testes a fim de

se obter a regulamentação e autorização de uso, dentre outros fatores podemos destacar estes

em que a solução proposta irá atuar no preenchimento destas rupturas.

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Para fundamentar a justificativa acima, a seguir será descrito os procedimentos

internos de desenvolvimento de novos medicamentos pela indústria multinacional GSK.

Como descobrimos novos medicamentos

A criação de um medicamento requer um processo longo e rigoroso, e muitos sequer

chegam aos pacientes. Em nossa busca por novos medicamentos, a principal preocupação é a

segurança do paciente.

A partir de uma ideia até a aprovação dos órgãos reguladores, pode levar 15 anos para

um produto chegar ao paciente. Conheça as sete etapas de desenvolvimento de um novo

tratamento:

Pesquisa – identificando uma nova abordagem para o tratamento de uma doença

Usamos o crescente conhecimento da biologia para identificar um “alvo”. Um alvo é

uma estrutura – como uma enzima – no corpo que é associada ao desenvolvimento de uma

doença ou de seus sintomas. A primeira coisa que deve-se comprovar é a validade do alvo,

que efetivamente afeta o processo de formão de uma doença.

Uma vez que o alvo tenha sido identificado, o próximo passo é encontrar compostos

químicos ou naturais que possam inibir ou intensificar a atividade do alvo. Compostos que

mostram o tipo de efeito que buscamos são chamados de “hit” ou de composto-candidato.

Descoberta – pesquisando e desenvolvendo compostos que podem alterar o processo

de uma doença

Uma vez identificados os “hits”, limitamos o número de testes com o objetivo de

trabalhar apenas com os compostos mais adequados. Estes compostos, por ventura, podem

ainda precisar ser “melhorados” – usamos tecnologias químicas que modificam suas

propriedades.

Testes pré-clínicos – entendendo como um composto atua e quais são seus efeitos

Nesta fase, nossos pesquisadores realizam investigações mais detalhadas nos

compostos escolhidos previamente. Através de testes com células vivas, bactérias ou culturas

de tecidos em laboratórios, ou em animais, os cientistas podem entender como compostos

agem. Se este trabalho pré-clínico for bem sucedido, o composto será considerado apto para

testes em seres humanos.

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Ensaios clínicos – realizando testes em seres humanos

Antes do início de qualquer pesquisa individual, um plano de desenvolvimento feito

pela empresa define quais os tipos de pesquisa são necessários para aquele determinado

composto ser avaliado como eficaz e seguro.

Este plano é compartilhado com as principais Agências Regulatórias do mundo, que

fazem sugestões e adições caso necessário, bem como solicitam novo plano se assim

entenderem.

Normalmente, novos medicamentos devem passar por três fases de estudo em seres

humanos antes de serem aprovados para uso.

Neste processo, olhamos para os componentes que:

- Atingiram consideravelmente as metas de cura, controle ou prevenção da doença.

- Podem ser absorvidos e eliminados pelo corpo de forma segura.

- Atingem o tecido corporal de forma a permitir a ação do composto.

- Permanecem em contato com o sistema imunológico tempo suficiente para gerar uma

resposta adequada.

- Possuem poucos efeitos adversos.

A segurança de todos que participam dos estudos clínicos é de suma importância.

Todos os ensaios clínicos seguem as diretrizes elaboradas pela Conferência Internacional de

Harmonização (ICH, em inglês), as normas brasileiras de saúde e a Declaração de Helsinki de

2008 da Associação Médica Mundial sobre os princípios éticos da investigação médica em

seres humanos.

Aprovação regulatória – recebendo aprovação de órgãos governamentais para um

novo medicamento

Após a obtenção de resultados científicos robustos, os dados são enviados para os

órgãos reguladores das regiões e/ou países. Este é o pedido formal em busca da aprovação do

novo medicamento. No Brasil, esta submissão é feita para a Agência Nacional de Vigilância

Sanitária (ANVISA).

Com base em nossas pesquisas, levantamos que pacientes podem ser beneficiados pelo

medicamento, mas são os órgãos reguladores que tomam a decisão final. O pedido de

aprovação do medicamento incluíra informações sobre a doença, restrições, advertências e

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como ele atuará no corpo. Apenas após esta aprovação podemos disponibilizar o medicamento

para venda, que deve ser prescrito por um profissional de saúde capacitado e habilitado.

Distribuição – fabricando e distribuindo o medicamento aprovado

O novo medicamento agora é fabricado e distribuído e médicos recebem as

informações aprovadas, ajudando-os a decidir quando prescrever o novo tratamento.

Monitoramento – continuando o processo de entendimento de como um medicamento

atua

À medida que novos medicamentos são utilizados de forma mais ampla, construímos

uma compreensão mais profunda sobre sua segurança e eficácia em diferentes circunstâncias,

permitindo que possamos adequar nosso entendimento sobre um tratamento. (Fonte GSK)

Figura 1: Fases de desenvolvimento de um novo medicamento. Fonte EFPIA¹.

- Triagem de 10.000 moléculas

- Desenvolvimento pré-clínico

Pedido de patente

Toxicidade aguda

Farmacologia

Toxicidade crônica

- Testes clínicos

Fase I

Fase II

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Fase III

- Registro / Autorização de Introdução no Mercado

- 1 Medicamento desenvolvido

Preço

Reembolso

Farmacovigilância. (Fonte EFPIA)

Figura 2: Custo total estimado de trazer uma nova entidade química ou biológica para o mercado

(Milhões $, 2013). Fonte EFPIA¹.

¹EFPIA: Federação Europeia das Indústrias Farmacêuticas e Associações.

4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

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4.1 Revisão da literatura

4.1.1 Bancos de Dados Distribuídos

Ao contrário dos sistemas paralelos, em que os processadores são fortemente

acoplados e constituem um único sistema de banco de dados, um sistema de banco de dados

distribuído consiste em sítios fracamente acoplados, que não compartilham componentes

físicos. Além do mais, os sistemas de banco de dados que executam em cada sítio podem ter

um grau de independência mútua substancial.

Cada sítio pode participar da execução de transações que acessam dados em um ou

vários sítios. A diferença principal entre sistemas de banco de dados centralizados e

distribuídos é que, no primeiro, os dados residem em um único local, enquanto no segundo os

dados residem em vários locais (SILBERSCHATZ, KORTH, SUDARSHAN 2012).

4.1.2 Data Warehouse

Um depósito de dados (data warehouse) é um repositório (ou arquivo) de informações

colhidas de várias origens, armazenadas sob um esquema unificado, em um único local. Uma

vez reunidos, os dados são armazenados por muito tempo, permitindo o acesso a dados

históricos. Assim, os depósitos de dados oferecem ao usuário uma única interface consolidada

para os dados, facilitando a escrita de consultas de apoio a decisão. Além do mais, acessando

informações para apoio a decisão a partir de um depósito de dados, quem toma decisões pode

garantir que os sistemas de processamento de transação on-line não serão afetados pela carga

de trabalho de apoio a decisão (SILBERSCHATZ, KORTH, SUDARSHAN, 2012).

4.1.3 Algoritmos Genéticos

Um algoritmo genético (ou AG) é uma variante de busca em feixe estocástica na qual

os estados sucessores são gerados pela combinação de dois estados pais, em vez de serem

gerados pela modificação de um único estado. A analogia em relação à seleção natural é a

mesma que se dá na busca em feixe estocástica, exceto pelo fato de agora estarmos lidando

com a reprodução sexuada, e não com a reprodução assexuada.

Como ocorre com a busca em feixe, os AGs começam com um conjunto de k estados

gerados aleatoriamente, chamado população. Cada estado, ou individuo, é representado como

uma cadeia sobre um alfabeto finito – muito frequentemente, uma cadeia de valores 0 e 1

(RUSSELL, NORVIG 2012).

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4.1.4 Mineração de Dados

“Encontrar o que era desconhecido, o que estava escondido” pode ser entendido como

o ato de descobrir. Considerando que as bases de dados são geralmente volumosas e que o

conhecimento pode estar implícito, faz-se necessário um trabalho de busca detalhado – o que,

metaforicamente, diz-se ser um trabalho de “mineração” – associado a um processo analítico,

sistemático e, até onde possível, automatizado.

É nesse cenário que, finalmente, a Mineração de Dados (do inglês, Data Mining) é

definida, De forma simplificada, a mineração de dados pode ser definida como um processo

automático ou semiautomático de explorar analiticamente grandes bases de dados, com a

finalidade de descobrir padrões relevantes que ocorrem nos dados e que sejam importantes

para embasar a assimilação de informação importante, suportando a geração de conhecimento.

Trata-se de uma subárea de conhecimento geralmente estudada em cursos de Computação ou

Engenharia e que faz uso de conceitos provenientes de Inteligência Artificial, Aprendizado de

Máquina, Estatística e Banco de Dados (SILVA, PERES, BOSCARIOLI, 2016).

4.1.5 Inteligência Artificial

Denominamos nossa espécie Homo sapiens – homem sábio – porque nossa

inteligência é tão importante para nós. Durante milhares de anos, procuramos entender como

pensamos, isto é, como um mero punhado de matéria pode perceber, compreender, prever e

manipular um mundo muito maior e mais complicado que ela própria. O campo de

inteligência artificial, ou IA, vai ainda mais além: ele tenta não apenas compreender, mas

também construir entidades inteligentes.

Atualmente, a IA abrange uma enorme variedade de subcampos, do geral

(aprendizagem e percepção) até tarefas específicas, como jogos de xadrez, demonstração de

teoremas matemáticos, criação de poesia, direção de um carro em estrada movimentada e

diagnósticos de doenças. A IA é relevante para qualquer tarefa intelectual; é verdadeiramente

um campo universal. (RUSSELL, NORVIG 2012).

4.2 Identificação do problema de pesquisa

No processo de confecção de novos fármacos, existem bancos de dados com

informações já conhecidas sobre suas fórmulas, às várias maneiras de manipulação,

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combinações de componentes que devem ser evitados, efeitos colaterais que podem ocorrer

nos pacientes, tipos de doenças que podem ser combatidas com determinadas combinações

genéticas, dentre outras características. O problema se resume em como se pode simular o

procedimento de produção de novos medicamentos através de métodos computadorizados

utilizando-se do grande volume de informações disponíveis atualmente, para isso será criado

um ambiente virtual que receberá informações armazenadas em diversos bancos de dados

distribuídos, ou seja, o Big Data, essas informações representam códigos genéticos, e cada

código genético é formado por diversos genes.

No modelo computadorizado cada código genético representa uma fórmula de

medicamento finalizada. Por exemplo, a imagem a seguir representa a formula de um

determinado fármaco:

Figura 3: Código Genético representando a formula de um medicamento completo.

Cada código genético é formado por vários Genes, no modelo computadorizado os genes

representam os componentes necessários para a fabricação do novo fármaco, ou seja, os genes

serão manipulados a fim de se obter um novo medicamento que atenda as especificações

estabelecidas.

Figura 4: Destaque de um Gene em um código genético composto por 8 genes.

Uma série de regras serão definidas a fim de simular os fatores que não deverão

ocorrer em hipótese alguma, sendo assim, o modelo virtual de simulações deverá encontrar

um código genético através da manipulação dos genes, compatível com as regras

estabelecidas, em outras palavras, o Algoritmo Genético através de todos os seus processos

deverá realizar a manipulação dos componentes (genes) e gerar um novo medicamento

(código genético) que atenda as especificações (regras).

Este procedimento é chamado de engenharia reversa, pois temos as especificações que

devem ser atendidas, entretanto não temos as formulas que podem se encaixar nestas regras.

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5 HIPÓTESES

No modelo computadorizado será definido três regras que não poderão ser quebradas

de forma alguma, elas simularão o conhecimento já adquirido na produção de fármacos, ou

seja, cada regra corresponderá a um procedimento que não deverá ocorrer.

Para que seja possível o acompanhamento visual da simulação do procedimento, um

conjunto de genes representando os componentes necessários para fabricação do novo

medicamento, serão dispostos sobre um tabuleiro que por sua vez representará o ambiente

onde a manipulação e comparação das regras irá acontecer.

A primeira regra será definida como combinação de componentes inadequada, ou seja,

se dois ou mais componentes forem combinados na mesma fórmula o resultado deverá ser

rejeitado. Para simulação desta regra no modelo computacional, supomos que dois ou mais

componentes não deverão estar na mesma linha do tabuleiro, se ocorrer à duplicação de

componentes na mesma linha significa que houve a combinação inadequada e a fórmula

deverá ser rejeitada, caso contrário à mesma será válida.

A segunda regra será definida como efeitos colaterais no paciente, ou seja, se dois ou

mais componentes forem combinados na mesma fórmula o resultado deverá ser rejeitado. Para

simulação desta regra no modelo computacional, supomos que dois ou mais componentes não

deverão estar na mesma coluna do tabuleiro, se ocorrer à duplicação de componentes na

mesma coluna significa que houve a combinação inadequada e a fórmula deverá ser rejeitada,

caso contrário à mesma será valida.

A terceira regra será definida como combinação ineficaz contra a enfermidade que se

deseja combater, ou seja, se dois ou mais componentes forem combinados na mesma fórmula

o resultado deverá ser rejeitado. Para simulação desta regra no modelo computacional,

supomos que dois ou mais componentes não deverão estar na mesma diagonal do tabuleiro, se

ocorrer à duplicação de componentes na mesma diagonal do tabuleiro significa que houve a

combinação inadequada e a fórmula deverá ser rejeitada, caso contrário à mesma será válida.

Com base nos resultados obtidos será analisado se o Algoritmo Genético conseguiu

gerar uma nova fórmula que atende as especificações estabelecidas, para que o processo

chegue ao seu objetivo à fórmula gerada deverá se encaixar em todas as regras, caso contrario

a fórmula será rejeitada.

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6 DEFINIÇÃO DAS VARIÁVEIS

Genes: Cada gene representa um componente necessário para a fabricação de um

fármaco.

Código Genético: Cada código genético representa a formula de um medicamento

finalizado.

Colisões: Uma colisão será gerada todas as vezes que uma regra for quebrada.

Gerações: A quantidade de gerações definirá o número de vezes que o processo de

recombinação genética ocorrerá.

7 METODOLOGIA

O software proposto terá como finalidade a simulação do processo de fabricação de

um novo medicamento que atenda certas especificações, para isso será explorado o grande

volume de dados gerados e disponíveis atualmente, mais conhecido como Big Data, o

programa terá a capacidade de realizar a integração entre diversos bancos de dados para

capturar as informações relevantes e efetuar o processamento destes dados.

A parte central do processamento será realizado por uma técnica da área de

inteligência artificial chamada Algoritmo Genético, utilizado principalmente na resolução de

problemas complexos assim como na mineração de dados, a seguir será descrito

detalhadamente o conjunto de métodos utilizados por esse algoritmo:

População Inicial: São os dados brutos sem classificação que serão utilizados como

amostrar iniciais, essas informações serão capturadas dos diversos bancos de dados que o

software terá a capacidade de integrar, assim que esses dados forem populados, os mesmos

serão transmitidos para o próximo método que dará continuidade na classificação.

Função de Adaptação: Este método terá como finalidade verificar os códigos

genéticos que melhor se adaptam ao problema proposto, através da comparação do código

com as regras estabelecidas, como foi dito antes, o software terá uma variável chamada

Colisões, esta variável será incrementada todas as vezes que uma regra for quebrada, assim a

quantidade de problemas encontrados em cada código genético será conhecido e apenas os

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melhores adaptados ao problema serão escolhidos para compor a próxima geração, os demais

serão desconsiderados.

Seleção: Aqui o pesquisador terá a oportunidade de escolher o local onde o ponto de

corte do código genético ocorrerá, como este algoritmo realiza o processamento de dados

simulando a reprodução sexuada, será necessário 2 indivíduos para que seja possível gerar um

terceiro e/ou quarto, por exemplo: supondo que o código genético representando nossa

fórmula de um novo medicamento contenha 8 componentes, se o pesquisador escolher o

número 3 como ponto de corte dos códigos pais, será gerado outros dois códigos filhos

concatenando os 3 primeiros componentes de um dos pais, com os outros 5 componentes do

outro pai, conforme ilustrado na imagem abaixo:

Figura 5: Dois códigos filhos gerados através da seleção 3 como ponto de corte.

Crossover: Método responsável pela concatenação dos componentes dada a

informação parametrizada no método Seleção, em outras palavras é o Crossover que irá gerar

os código genéticos filhos com base no ponto de corte de seus pais, abaixo temos a

representação gráfica do Crossover:

Figura 6: Código genético filho gerado através do Crossover entre dois indivíduos pais.

Mutação: Nesta etapa ocorrerá a troca de um gene, que no modelo computadorizado

representa um componente utilizado na fórmula do novo medicamento, esta substituição

ocorrerá de forma aleatória no código genético com uma frequência estabelecida pelo

pesquisador, abaixo está representado o método Mutação:

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Figura 7: Mutação ocorrendo no 6º caractere do código genético, o alterando de 5 para 1.

Acima foi descrito os processos que serão realizados na manipulação das informações

capturadas dos diversos bancos de dados distribuídos, para que o resultado final tenha sido

satisfatório eles serão aplicados a todos os códigos genéticos, quando o processo terminar pela

primeira vez será verificado a quantidade de gerações parametrizada pelo pesquisador, se a

quantidade for maior que 1, será realizado a leitura dos resultados gravados no primeiro Data

Warehouse, a seleção dos códigos genéticos com uma tolerância a quantidade de regras

quebradas (problemas), em outras palavras, a cada geração será selecionado os indivíduos

com a menor quantidade de problemas possível, logo após esta classificação todos os outros

métodos do algoritmo serão refeitas sobre os código remanescentes.

Os procedimentos descritos até neste ponto se repetirão até ser encontrada uma

fórmula que se encaixe perfeitamente nas regras estabelecidas ou até a quantidade de gerações

parametrizadas pelo pesquisador se esgotar, o modelo de fórmula ideal conforme definido

pelas regras é o que não terá nenhum problema, ou seja, com o número de colisões igual à

zero, na figura 1.5 está representado todas as etapas do algoritmo que se repetirão pela

quantidade de gerações definidas, e na 1.6 o seu pseudocódigo:

Figura 8: Representação de todos os métodos do AG.

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Figura 9: Pseudocódigo do Algoritmo Genético.

7.1 Desenvolvimento

Para a demonstração prática do projeto, foi desenvolvido o software proposto

juntamente com uma série de facilidades que podem auxiliar o pesquisador na parametrização

das configurações iniciais e analise dos resultados obtidos. O software também oferece ao

usuário uma interface intuitiva de visualização dos processos em andamento, autonomia para

excluir dados antigos e geração de novos para testes posteriores, a seguir será apresentado

todas as funcionalidades que o software oferece.

Tela inicial: Contêm um menu com as opções Home, Data Warehouse, Dashboards e

Ajuda, cada um possibilitando abrir opções que seus nomes sugerem.

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Figura 10: Tela Inicial.

Início: Abre a janela principal que permite a parametrização das configurações e

realizar o início do processamento.

Figura 11: Início.

Tela Inicial do Algoritmo Genético: Esta janela foi dividida em três painéis, o

primeiro localizado na parte superior esquerda permite ao pesquisador inserir a quantidade

máxima de indivíduos utilizados para os testes, a quantidade máxima de gerações que se

repetirão, a taxa de crossover medida em porcentagem entre o primeiro e o segundo indivíduo

e a taxa de mutação.

O segundo painel localizado na parte inferior esquerda permite ao usuário selecionar

quais bancos de dados serão manipulados, o mesmo terá que selecionar dois entre dez opções,

também foi inserido a possibilidade de informar uma sequência genética manualmente a ser

procurada. Já o terceiro painel localizado ao lado direito é onde ocorrerá a visualização de

todo o processamento das informações contidas nos bancos de dados.

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Figura 12: Tela Inicial do Algoritmo Genético.

Menu Dashboards: Opção do menu que permite abrir a janela onde será apresentado

os dashboards correspondentes aos dados processados.

Figura 13: Menu Dashboards.

Dashboards: Localizado na parte superior esquerda, encontra-se o painel que permite

a geração dos dashboards com base nos dados processados, no total é possível gerar três

gráficos, o primeiro mostrando a quantidade de indivíduos processados em cada Data

Warehouse, o segundo mostra a quantidade média de colisões (problemas ou regras

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quebradas) em cada Data Warehouse, já o último identifica a quantidade total de colisões, por

conveniência e por custos de processamento cada geração de dados é armazenada em um Data

Warehouse separado, onde é possível apresentar os dashboards referente aos 15 primeiros ou

aos 15 últimos Data Warehouses.

Figura 14: Dashboards.

Menu Apresentação Visual: Item de menu responsável pela abertura da janela onde é

apresentado graficamente o processamento dos dados, esta opção é apenas para um melhor

entendimento de como o processamento ocorrer e como as regras estabelecidas são

comparadas com o novo indivíduo gerado através dos métodos do algoritmo genético, ou seja,

os dados apresentados aqui são os mesmos que foram armazenados nos Data Warehouse’s.

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Figura 15: Menu Apresentação Visual.

Apresentação Visual: Esta janela foi dividida em quatro painéis, o primeiro

localizado na parte superior esquerda contem os botões Iniciar, Limpar e Revalidar DW, se o

primeiro botão for pressionado o processamento irá iniciar, Limpar voltará as propriedades

gráficas ao padrão inicial e Revalidar DW realizará uma nova consulta nos DW’s a fim de

checar se os mesmos possuem informações novas.

O segundo painel localizado na parte inferior esquerda apresentará as informações

armazenadas nos DW’s no formato texto, o terceiro painel localizado na parte superior direita

apresentará estas mesmas informações porem de forma gráfica, os ícones na cor azul

representam o ambiente virtual onde os indivíduos gerados são comparados com as regras

estabelecidas, se uma ou mais regras são quebradas indica que o indivíduo não esta apto, ou

seja, na simulação de produção de um novo medicamento esta fórmula falhou e os ícones que

há representam serão indicados na cor vermelha, entretanto se nenhuma regra for quebrada a

simulação retornará um resultado favorável indicando que uma possível nova formula foi

identificada e os ícones que há representam serão indicados na cor verde.

O último painel mostrará os status atuais dos Data Warehouse’s, se os mesmos

contiverem dados a serem apresentados um ícone na cor verde o identificará, caso contrário o

ícone será na cor vermelha, o botão Revalidar DW’s é o responsável a atualizar este painel

sempre que o usuário solicitar.

Como pode ser observado no painel Disponibilidade dos DW’s, os 20 primeiros Data

Warehouse’s possuem dados que podem ser apresentados de forma gráfica e textual,

indicados pelos ícones de cor verde, já os últimos 10 estão vazios.

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Figura 16: Apresentação Gráfica.

Menu Data Warehouse: Este item de menu abrirá a janela onde será possível realizar

atualizações, inserções e exclusões dos dados armazenados nos Data Warehouse’s assim

como nos Bancos de Dados, permitindo assim a realização de novos testes com novas

informações.

Figura 17: Menu Data Warehouse.

Data Warehouse’s / Bancos de Dados: Ao lado esquerdo desta tela se pode notar os

campos a serem parametrizados para inserir novas informações nos Bancos de Dados que

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serão manipulados, o primeiro é a quantidade de indivíduos a serem inseridos, logo abaixo o

pesquisador tem a opção de informar se deseja gerar os novos dados entre um intervalo

máximo e mínimo, o último campo deste painel é para seleção do Banco de Dados onde estas

informações serão inseridas.

O painel Excluir Data Warehouse permite ao usuário realizar uma exclusão de

informações contidas no DW, logo abaixo o painel Excluir Banco de Dados funciona de

forma similar.

Na parte superior direita é apresentado os ícones representando os Bancos de Dados,

se o mesmo possui informações que podem ser processadas o ícone correspondente a este

banco será identificado com a cor verde, caso contrário vermelho. Também foi incluso um

campo de texto onde é possível realizar consultas das informações contidas nos Bancos de

Dados, após inseri-la e clicar em Consultar a mesma é apresentada na tabela abaixo.

Figura 18: Data Warehouse’s / Bancos de Dados.

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Ajuda: Contém itens de menu com opções sobre as tecnologias e metodologias

utilizadas no projeto, como Algoritmo Genético, Inteligência Artificial, Data Warehouse, Data

Mining e Big Data.

Figura 19: Ajuda.

7.2 Execução dos Testes

7.2.1 Teste 01

Para realização do primeiro teste foi definido uma configuração dos parâmetros

conforme descrito a seguir:

Quantidade Máxima de Indivíduos: 500

Quantidade Máxima de Gerações: 20

Taxa de Crossover 01: 37,5

Taxa de Crossover 02: 62,5

Taxa de Mutação: 0,05

Primeiro Banco de Dados: 02

Segundo Banco de Dados: 05

Informar Sequência a Buscar: Não

Logo após a o término da parametrização foi iniciado o processamento dos dados.

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Figura 20: Início do Processamento do Teste 01.

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Figura 21: Dashboards Referente aos 15 Primeiros DW’s do Teste 01.

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Figura 22: Dashboards Referente aos 15 Últimos DW’s do Teste 01.

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Figura 23: Apresentação Gráfica do Teste 01.

7.2.2 Teste 02

Para realização do segundo teste foi definido uma configuração dos parâmetros

conforme descrito a seguir:

Quantidade Máxima de Indivíduos: 500

Quantidade Máxima de Gerações: 20

Taxa de Crossover 01: 50,0

Taxa de Crossover 02: 50,0

Taxa de Mutação: 0,03

Primeiro Banco de Dados: 05

Segundo Banco de Dados: 07

Informar Sequência a Buscar: Não

Logo após a o término da parametrização foi iniciado o processamento dos dados.

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Figura 24: Início do Processamento do Teste 02.

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Figura 25: Dashboards Referente aos 15 Primeiros DW’s do Teste 02.

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Figura 26: Dashboards Referente aos 15 Últimos DW’s do Teste 02.

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Figura 27: Apresentação Gráfica do Teste 02.

7.2.3 Resumo dos Testes

Como pode ser observado nas capturas de telas tiradas durante os testes realizados, o

primeiro teste não teve um resultado satisfatório, ou seja, todas as combinações geradas

durante as diversas gerações não atenderam as regras estabelecidas e portanto os resultados

foram rejeitados, entretanto no segundo teste logo na primeira geração uma combinação

correspondente com as especificações foi encontrada, as diferenças entre os dois testes foram

as configurações dos parâmetros e os Bancos de Dados com as informações originais a serem

processadas, em outras palavras o pesquisador também terá que se atentar a estas

configurações.

Os dashboards mostram algumas comparações de resultados divididos por geração, o

primeiro gráfico mostra a quantidade total de indivíduos processados em cada geração, se

pode notar que a quantidade diminui com o passar das gerações, isso se deve a um processo

do algoritmo genético onde é escolhidos os indivíduos com a melhor probabilidade de

corresponder as regras estabelecidas, e os menos aptos são desconsiderados, processo que

pode ser comprovado no segundo dashboard, onde é apresentado uma média de colisões

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(problemas ou regras quebradas) de cada geração, também pode-se observar que a quantidade

diminui com o passar das gerações, o último dashboard apresenta o somatório de colisões.

A tela de apresentação gráfica mostra como ocorre à validação dos indivíduos gerados

com as regras estabelecidas.

8. CRONOGRAMA

1 7 15 21 1 7 15 21 1 7 15 21 1 7 15 21 1 7 15 21

Elaboração do Projeto

Análise de Viabiliade

Análises Técnicas

Análise de Tecnologias

Análise de Requisistos

Referências

Desenvolvimento

Testes

Documentação

Apresentação

NovembroOutubroSetembroAgostoJulhoAtividades

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Dados 6ª Ed. Rio de Janeiro: Elsevier Editora Ltda, 2012.

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Mineração de Dados Com Aplicações em R. Rio de Janeiro: Elsevier Editora Ltda, 2016.

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de 2018.