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ESCOLA REGIONAL DR. JOSÉ DINIS DA FONSECA CERDEIRA DO CÔA Março de 2012 Ano VIII Nº 4 (50 CEREJAS)

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ESCOLA REGIONAL DR. JOSÉ DINIS DA FONSECA CERDEIRA DO CÔA

Março de 2012 Ano VIII Nº 4 (50 CEREJAS)

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Índice EDITORIAL Pág. 2

REGRESSO À ESCOLA Pág. 3

TESTES IN TERMÉDIOS Pág. 3

PROJETO ZETHOVEN Pág. 4

PASCOA Pág. 4

ATLETISMO Pág. 4

O FUNCIONAMENTO DO CÉREBRO Pág. 5

SER CRIANÇA É... Pág. 8

HIPERACTIVIDADE

COM DÉFICE DE ATENÇÃO Pág. 6

SE EU FOSSE O VENTO Pág. 7

DIA DO JORNALISTA Pág. 7

HÁBITOS E OPINIÕES DOS

ALUNOS DA ESCOLA Pág. 8

UM DIA MAIS FELIZ DA MINHA VIDA Pág. 9

TODOS DIFERENTES TODOS IGUAIS Pág. 9

UMA HISTÓRIA INVENTADA E UMA BOA LIÇÃO

Pág. 10

ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNI-

DAS (ONU) Pág. 10

“CURIOSIDADES” GOLFINHOS: Pág. 11

A MINHA PROFISSÃO Pág. 11

CURIOSIDADES, HUMOR E

PASSTEMPOS Pág. 12

CORTA MATO Pág. 3

NA NOSSA ESCOLA Pág. 11

QUISERA!

Quisera poder afirmar, Que sinto uma felicidade sem par,

Com os alunos que, das mais diversas origens, A esta escola chegam, para estudar!

Quisera, e posso dizê-lo, Que nada seria mais belo,

Do que crianças ver evoluir, Qual livro que já está no prelo!

Quisera, e reconheço,

Que gostaria de, a qualquer preço, Ver harmonia neste crescimento:

Mas não. Tanto não mereço!

Quisera, e fiquem cientes, Desde já, esclareço todas as gentes,

Que não me conformo com a situação E faço um apelo a pais e docentes!

Quisera que esta gente jovem

Lutasse por objetivos que demovem E imprimem uma razão de ser:

Fazerem todos o melhor que podem!

Quisera que o natural crescimento Não atrofiasse o que está lá dentro

E a todos fosse dado constatar, Que, na realidade, ali há talento!

Quisera ver tudo renovado,

Neste tempo de Páscoa que nos é dado, Para recomeçarmos nova vida

E vivermos em paz, lado a lado!

Quisera ver ressurreição, Não apenas nos campos, seria ilusão, Em cada ser humano que se preza

De ter neste mistério, de viver a razão!

Quisera!... Felicidade Ramos

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CORTA-MATO

No passado dia 20 de Janeiro, realizou-se o corta mato esco-

lar, na escola Regional Dr. José Dinis da Fonseca.

Começaram por correr os infantis A , que obtiveram as

seguintes classificações: Masculinos A: 1º lugar Miguel Ânge-

lo,2º lugar Leonardo Gomes e em 3º lugar Bruno Fernandes.

Depois os Femininos A:1º lugar Eva Carreto,2º lugar Veró-

nica Pascoal e em 3º lugar Leonor Nabais.

De seguida correram os infantis B:

.Masculinos B:1º lugar Pedro Martins,2º lugar Pedro Soares

e em 3º lugar Ricardo Carvalho.

.Femininos B:1º lugar Inês Nobre, 2º lugar Catarina Miguel e

em 3º lugar Sara Lajes.

Quando estes acabaram, correram os iniciados.

.Masculinos:1º lugar Sandro Prata,2º lugar Renato Pinto e

em 3º lugar André Romeiro.

.Femininos:1º lugar Laura Pereira ,2º lugar Sónia Ascensão e

em 3º lugar Carla Silvestre.

E por fim correram os juvenis.

.Masculinos: 1º lugar Hugo Silva, 2º lugar Telmo Silva e em

3º lugar Francisco Xavier.

.Femininos:1ºlugar Carina Gomes, 2 º lugar Filipa Pinto e

em 3ºlugar Vera Glória.

Filipa e Sofia 6º Ano

Testes Intermédios

Pelo segundo ano consecutivo a nossa escola decidiu

realizar todos os testes intermédios.

O primeiro do calendário foi o de geografia e, apesar de

não ter sido uma ideia totalmente aceite pelos alunos, tenta-

mos dar o nosso melhor.

A revisão da matéria destes últimos três anos tem sido

uma tarefa bastante exaustiva. Graças a este sacrifício, a

maioria dos alunos espera obter bons resultados.

Porém, o teste de inglês revelou-se um pouco mais

complicado. Estudar outra língua é sempre muito difícil.

Neste momento, faltam ainda os testes de Ciências da

Natureza, História e Matemática. A nossa promessa é conse-

guir bons resultados em todos eles.

Adriana, Ana Cláudia e Laura, 9º ano

REGRESSO À ESCOLA

O regresso à escola tem sempre um gosto muito

especial! As crianças reencontram amigos, fazem novas ami-

zades, reveem os professores, desejam aprender coisas

novas... Mas, para alguns alunos, foi uma etapa nova nas suas

vidas...

Todos estavam na expetativa de saberem quem

seriam os novos professores, os novos colegas e os novos

amigos que iriam fazer parte desta nova aventura.

Fica aqui um pequeno registo das emoções vividas

pelos alunos do 5ºA no primeiro dia de aulas:

- “Estava muito ansioso, mas encontrei o que esperava”

- “Fiquei feliz, porque tenho amigos novos”

- “Gostei muito de conhecer os professores”

- “Alegrou-me muito ter conhecido as Irmãs”

- “Fiquei muito contente por ter aulas de Educação Visual e

Tecnológica”

- “Estava muito interessado em descobrir coisas novas”

- “Fiquei espantada com o tamanho do Colégio e ver tantas

salas de aula”

Professora Paula Tavares

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Atletismo fora de portas

No passado dia 1 de março, a equipa de atletismo da nossa

escola, constituída por Adriana Gonçalves, Laura Pereira, Nádia

Monteiro, Sónia Ascensão, Catarina Ladeiro, Sara Lajes, Mariana

Aguiar e Catarina Miguel, dirigiu-se ao Estádio Municipal de Seia,

para mais uma prova de atletismo.

Saímos do colégio por volta das 9:30 horas e, apesar do ner-

vosismo, estávamos todas muito entusiasmadas e com a certeza de

que íamos conseguir uma boa classificação.

As provas iniciaram-se por volta das 10:30 e prolongaram-se

pelo dia inteiro. Demos o nosso melhor, mas as outras equipas

também eram muito boas… A nossa intenção era ganhar, mas

como nem sempre corre como planeado, deixamos aqui a pro-

messa que para a próxima iremos chegar com mais uma taça.

Adriana Gonçalves e Laura Pereira, 9º ano

PROJETO ZETHOVEN No dia 23 de Fevereiro, vieram à nossa escola duas senho-

ras (Rita e Raquel), da parte do Maestro Luís Cipriano, para esco-

lherem algumas vozes melódicas do 2º ciclo, para gravarem um

CD e darem alguns concertos em colaboração com mais 250 crian-

ças, com a orquestra da Beira Interior.

Segunda-feira, dia 27 do mesmo mês, veio o Maestro para

nos dizer que iríamos dar um concerto no dia 3 de Março, na Sé da

Guarda, e também para nos ensaiar para o mesmo. Ficamos muito

contentes, pois, fomos das escolas com mais alunos selecionados!

Cantamos mesmo muito bem! Obrigado, Professor Armando!

Sábado, quando chegamos ao hotel Vanguarda, já lá esta-

vam muitas crianças para gravarem o CD e participarem no con-

certo, na parte da tarde. Descemos para o último andar onde gra-

vámos o CD.

Depois, saímos da sala de gravação e deram-nos uma

camisola para usarmos no concerto, onde estava escrito

“ZETHOVEN”, e desenhado um Maestro.

A seguir, fomos almoçar à cantina da Câmara Municipal

da Guarda. Atrás de nós estavam alunos de França que, como nós,

iam cantar no concerto na Sé da Guarda.

Ao fim da tarde, na Catedral, começaram a aparecer pes-

soas para nos ouvirem cantar. Nós cantamos 3 músicas: A MODA

DO CHAPEU AO LADO,O REGADINHO e O SENHOR DA

SERRA.

o

Beatriz Leitão e Leonor Nabais 5º ano

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PÁSCOA

Chegou o final do segundo período, e com ele as

férias da Páscoa.

A Páscoa, um evento religioso cristão, considerado o

maior e o mais importante do cristianismo, pois, como afir-

ma o Apóstolo, “Se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa fé”,

pois, comemora-se a ressurreição de Jesus Cristo, depois da

sua morte por crucificação.

Porque a Páscoa representa a celebração da vida, que

o nosso olhar se encha da luz, que deve brotar das nossas

almas, e irradie, ao nosso redor, a esperança e a certeza da

presença real de Cristo Ressuscitado, no meio de nós.

Aproveito para desejar a todos umas férias repletas

de amor e de paz.

Professora Paula Tavares

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O funcionamento do cérebro.

No passado dia 16 de março, no âmbito das comemorações

da Semana Internacional do Cérebro, veio à nossa Escola a

Dra. Ângela Inácio, antiga aluna desta escola, investi-

gadora do Centro de Neurociências e Biologia Celular,

fazer uma apresentação sobre o funcionamento do cérebro.

O Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC) é um

Instituto de Investigação dedicado à excelência em Biociên-

cias e Biomedicina. O CNC foi o primeiro Laboratório

Associado português, e é parte da rede Europeia de Institu-

tos de Neurociências (ENI). Está igualmente envolvido em

colaborações entre o governo português e o Massachusetts

Institute of Technology (MIT) e a Harvard Medical School

(HMS). As colaborações internacionais com instituições de

topo de todo o mundo são uma das caraterísticas da investi-

gação realizada no CNC. O CNC junta investigadores das

Faculdades de Ciências e Tecnologia, Farmácia e Medicina

da Universidade de Coimbra, bem como dos Hospitais da

Universidade (HUC). (http://www.uc.pt/iii/

linksMembros/CNC-s).

Professor Filipe Soares

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SER CRIANÇA É...

É poder correr, brincar e saltar, mas também estudar

É ter amor dos pais

É ter a proteção de todos

É ser feliz com muito pouco

É ter um sorriso sincero

É conseguir perdoar facilmente

É respeitar os mais velhos

É ser livre

É querer descobrir coisas novas

É fazer amigos, antes de saber o nome deles

É acreditar que tudo é possível

É viver num mundo que é só deles

É ser puro e humilde

É conquistar o coração dos adultos

Alunos do 5ºA

-

ESCOLA REGIONAL DR. JOSÉ DINIS DA FONSECA NO “FACEBOOK”

Agora, toda a comunidade e ex-comunidade escolar poderá juntar-se num grande grupo, no Facebook, para

partilharem as vossas histórias, memórias, pensamentos e quaisquer outros comentários.

É um grupo para participação de todos.

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HIPERATIVIDADE

COM DÉFICE DE ATENÇÃO

Porque se trata de uma problemática bastante comum e,

como tal, muitos alunos das nossas escolas a enfrentam, deci-

di falar-vos deste problema grave, que é ,na esmagadora

maioria dos casos, inibidor de uma boa aprendizagem e, por

consequência, limitativo do sucesso escolar. Estou-me a refe-

rir mais propriamente a uma Perturbação designada de Hipe-

ratividade com Défice de Atenção, que afecta cerca de 4 a

6% dos alunos em idade escolar. Falo em idade escolar, por-

que, normalmente, só quando as crianças chegam à escola é

que a sintomatologia, decorrente desta problemática, se tor-

na mais evidente.

Segundo a maioria dos autores, esta perturbação é seis vezes

mais frequente nos rapazes do que nas raparigas, já que 80 a

90% dos casos diagnosticados são rapazes. Dizem, ainda, que

se trata de um Síndrome, que não é mais que um conjunto de

sintomas característico de uma determinada doença, ligada a

uma alteração do cérebro, causada por fatores genéticos, uma

vez que a incidência deste é superior nos familiares próximos

da criança com esta sintomatologia. Existem, de igual modo,

fatores orgânicos adquiridos ou constitucionais. É bem

conhecida a propensão que os grandes prematuros têm para

este distúrbio comportamental. Os fatores ambientais tam-

bém podem estar na origem desta perturbação, já que existe

uma maior incidência desta síndrome nas crianças com pro-

blemas relacionais, bem como nas que são oriundas de famí-

lias com índices sócio-culturais mais baixos.

A Associação Americana de Psiquiatria, (DSM-IV), descreve

como sintomas indicadoras de falta de atenção os seguin-

tes:

Não prestar atenção suficiente aos pormenores ou cometer

erros por descuido nas tarefas escolares, no trabalho ou nou-

tras actividades lúdicas. Ter dificuldade em manter a aten-

ção em situação de tarefa; parecer não ouvir, quando se lhe

dirigem directamente; não seguir as instruções e não termi-

nar os trabalhos escolares ou outros; ter dificuldade em orga-

nizar-se; evitar tarefas que requerem esforço mental persis-

tente; perder objetos necessários a atividades que terá de rea-

lizar; distrair-se facilmente com estímulos irrelevan-

tes; esquecer-se com frequência de atividades quotidianas

ou de algumas rotinas.

Problemas no controlo dos movimentos do corpo, uma

excessiva atividade motora e uma necessidade de estar em

constante movimento, são as manifestações essenciais da

criança hiperativa. Segundo a mesma associação, uma criança

com hiperatividade deverá apresentar persistentemente os

seguintes sintomas: Movimentar excessivamente as mãos e os

pés e mover-se quando está sentado. Levantar-se na sala ou

noutras situações em que se espera que esteja sentado. Cor-

rer ou saltar excessivamente em situações em que é inade-

quado fazê-lo. Ter dificuldade para se dedicar tranquilamente

a um jogo. Agir como se estivesse ligado a um motor; Falar

em excesso.

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Dia do Jornalista

Como outros acontecimentos são comemorados, o dia do jorna-

lista também o deveria ser.

Antigamente, o jornal era a maior fonte de informação.

Agora, as pessoas que fazem este tipo de noticias deviam conti-

nuar a ser reconhecidas .

A data de 7 de abril foi assinalada como o dia do jornalista,

embora ninguém o tenha comemorado, ou tenha sido pouco

divulgado. Por isso, escrevo este texto para que os leitores do

nosso jornal espalhem a noticia e comemorem este dia.

Por um lado, ser jornalista é interessante, mas por outro tam-

bém é uma profissão em que temos de ser corajosos.

Eu acho que sei porque é que este dia não é comemorado. A

razão pode ser o facto de a leitura de jornais estar a diminuir.

Deste modo não nos lembramos deste dia. Ler é muito importan-

te, e os jornais continuam a ser uma ótima fonte de informação!

Telmo Paredes 6ºAno

E, por último uma criança impulsiva apresenta os seguin-

tes sintomas: precipitar as respostas, antes que as perguntas

tenham acabado; ter dificuldade em esperar pela sua vez;

interromper ou interferir nas actividades dos outros.

De uma forma mais simples – para que o diagnóstico desta

perturbação possa ser formulado é necessário que algumas

das manifestações de desatenção e de hiperactividade/

impulsividade (pelo menos um total de seis, destes dois gru-

pos), persistam por um período superior a seis meses. Estas

manifestações devem ocorrer em pelo menos dois ambientes

em que a criança vive, por exemplo em casa e na escola e

terá de haver uma evidência clínica de alteração significativa

do comportamento a nível social, académico ou ocupacional.

Pelo que foi dito, é de extrema importância que os pais e

nós, professores, estejamos atentos, para que possamos dis-

tinguir eficazmente uma criança que sofre deste tipo de per-

turbação e, como tal, necessita de ajuda especializada, que

lhe permitirá lidar melhor com o seu problema, de uma

outra, que apenas tem falta de regras e é, pura e simples-

mente, indisciplinada. Para bem de todos, é absolutamente

esssecial que se faça este diagnostico diferencial.

Professora Olga Santos

Se eu fosse o vento

Se eu fosse vento, iria percorrer o mundo, conhecer locais mara-vilhosos e ver coisas que ninguém ainda conhecera.

Iria beijar o mar, acariciar a cara das crianças. Quando chovesse,

brincava com a chuva e contava as gotas que caiam. Seria livre brincalhão e muito feliz.

Alexandra Manuela 7. Ano

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Hábitos e opiniões dos

alunos sobre a escola

No mês de fevereiro, no âmbito da disciplina de

Matemática e T.I.C., fizemos um estudo estatístico

(sondagem) sobre algumas caraterísticas dos alunos

da nossa escola. A população em estudo foram os

115 alunos da escola, e a amostra era constituída por

32 alunos seleccionados aleatoriamente, mas de for-

ma a representar a opinião geral dos alunos. Os

temas em estudo foram escolhidos por cada aluno e

distribuíam-se por diversas áreas de interesse. Ao

longo de alguns dias, preparamos as diferentes fases

do estudo, construimos o questionário, aplicámo-lo

aos alunos que constituíam a amostra, fizemos a con-

tagem das respostas e fizemos o tratamento em grá-

ficos e tabelas.

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Em geral, quantos minutos estudas para cada teste?

Média Moda Mediana Mínimo Máximo

215,2 60 60 45 300

Em tua casa é habitual separares os resíduos doméstico?

Sim

53%Não

28%

Às vezes

19%

Em tua casa é habitual separares e deitares o

lixo no local correto?

Que quantidade de lixo (kg) produzes durante uma semana?

Media Moda Mediana Mínimo Máximo Amplitude 1º Quartil 2º Quartil

8,90625

1

5

1

40

39

2

11,25

No decorrer do trabalho, notava-se que

alguns alunos estavam ansiosos por saber o

resultado das respostas, que não tardaram a

passar para gráficos e tabelas. Apresentamos

alguns dos resultados mais interessantes.

Quantos minutos demoras a chegar à

escola?

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Segundo a tua opinião, porque é que ainda há pes-soas que não reciclam?

Quem teve a ideia de começar a reciclar?

Artigo realizado pelos alunos do 8º ano

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Todos Diferentes Todos Iguais

Amigo branco, algumas coisas que deves saber:

Quando nasço, sou preto

Quando vou á escola, sou preto

Quando apanho sol, sou preto

Quando tenho frio, sou preto

Quando tenho medo, sou preto

Quando estou doente, sou preto

Quando morro, sou preto.

E tu, amigo branco?

Quando nasces, és cor-de-rosa

Quando vais á escola, és branco

Quando apanhas sol, ficas vermelho

Quando tens frio, ficas azul

Quando tens medo, ficas pálido

Quando estás doente, ficas amarelo

Quando morres, ficas cinzento.

E és tu que me chamas “pessoa de cor” ?

A diversidade cultural deve ser respeitada, para que a convi-

vência entre as diferentes raças seja pacífica. Quando vemos

alguém de cor começamos logo a pensar que são diferentes

de nós (brancos). Nunca devemos julgar as pessoas de raça

diferente .

Filipa 8º Ano

O que me faz a minha vida mais feliz!

O que me faz mais feliz na minha vida é ter vindo ao mundo e

fazer parte dele. Se não tivesse nascido, não saberia as coisas

maravilhosas que existem à nossa volta. Vim ao mundo e vejo

como é a vida. Tem coisas muito boas. Mas, por vezes, a vida

também é bastante dolorosa …

Sou uma adolescente que já viveu muitas coisas boas, mas

como a nossa vida é composta por momentos agradáveis e

menos agradáveis, também já experimentei esses momentos

menos agradáveis… No entanto, vivo e aproveito cada

momento da minha vida!

Alexandra Manuela , 7 Ano

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Uma história inventada e uma boa lição

Há muitos anos atrás, numa ilha no Oceano Pacífico, a

vida estava um caos. A camada de ozono tinha muitos buracos.

Parecia que a ilha ia explodir devido à poluição feita pelo homem.

Um cientista começou a investigar formas de acabar com

todos aqueles desastres. Contudo, em vez de encontrar o que

pretendia, deparou-se com um planeta que ninguém tinha ainda

descoberto, logo decidiu estudá-lo.

Após vários dias de estudo, descobriu que o planeta era

habitado por plantas exóticas.

Com tanta agitação, o cientista resolveu contactar os

seus colegas de trabalho para lhes dar a notícia. No entanto, eles

não acreditaram em tal coisa, pensando mesmo que o seu amigo

estava a enlouquecer.

Durante a noite, teve a sensação de que o estavam a

chamar. Inicialmente não ligou, mas depois começou a assustar-

se. Resolveu levantar-se e ir ver o que se passava. Era uma árvore

que falava com ele dizendo-lhe: ”Se o mundo quiseres salvar, nas

tuas ideias há que acreditar. Deixa o mundo conhecer o que tu

vieste a saber pois, nesta noticia chocante, há algo de extravagan-

te.”

Depois disto, a árvore desapareceu misteriosamente…o

cientista não pregou olho o resto da noite. Resolveu, então, ir ao

planeta e ver o que se passava.

Começou a explorá-lo. Reparou que a poluição ali não

existia. Mas o que era aquilo? Não havia nada de interessante!

Quase a desistir, soltou um grito de desespero:

-Não há aqui nada!!!

-Não há aqui nada??- exclamaram as árvores - estás a

brincar?!

-Quem falou?

-Fomos nós. Neste nosso planeta as árvores falam. Mas

não tenhas medo, não te fazemos mal. Chamamos-te aqui, porque

és o homem certo para acabar com a poluição que reina na tua

ilha.

Assim, o cientista passou algum tempo no planeta e até

descobriu todos os segredos acerca do meio ambiente e como

tratá-lo bem.

Voltou à sua ilha com um exemplar de uma árvore, para

provar a existência do planeta.

Ao chegar, toda gente se admirou de o ver. Depois de

fazer um extenso discurso, as pessoas, sensibilizadas, começaram

a poluir cada vez menos, até que a poluição acabou. Não fiquem a

pensar que ele se esqueceu do planeta que salvou a sua ilha. Ele

assegurou que o ia visitar todos os anos.

Nesta tua vida, conhece tu, também, o teu planeta e

transmite a todos a mensagem desta história.

Mariana Lages , Inês Nobre, Catarina Bexiga 6ºA

Organização das Nações Unidas (ONU)

Portugal também se integra noutros organismos internacio-

nais. A ONU, à qual pertencem quase todos os países do

mundo, incluindo Portugal, é um dos mais importantes.

Os principais objetivos da ONU são:

- defender os direitos do Homem;

-defender a paz e a segurança internacional;

-promover a cooperação internacional em assuntos econó-

micos, sociais, culturais e educativos.

Para uma maior eficácia na sua atuação, a ONU tem nume-

rosos organismos especializados, como estes que vos vou

apresentar:

-UNESCO (Organização Educacional, Cientifica e Cultural

das Nações Unidas);

-UNICEF (União Internacional das Nações Unidas de

Socorro à Infância);

-FAO (Organização da Agricultura e Alimentação);

-OIT (Organização Internacional do Trabalho);

-OMS (Organização Mundial de Saúde).

Ricardo Carvalho 6ºA

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NA NOSSA ESCOLA

Ao debruçarmo-nos sobre o segundo período do

presente ano letivo, podemos constatar que a adaptação dos

novos alunos ao Colégio continua a decorrer de uma forma

bastante positiva. Nestes sete meses, consolidaram conheci-

mentos e amizades. Elogiamos também o desenvolvimento e

a aprendizagem atingidos pelos nossos alunos.

Relativamente ao Plano Anual de Atividades, conse-

guimos levar a cabo, com sucesso, as propostas de atividades

a desenvolver ao longo destes dois períodos.

Toda a equipa deste Colégio se encontra motivada e

com várias ideias para desenvolver nos meses que se seguem,

visando a inovação e a criatividade. Como já vem sendo

“política” de trabalho, não fecharemos as portas às potencia-

lidades e ofertas da comunidade local, procurando tirar o

melhor partido desta para o desenvolvimento da nossa práti-

ca educativa.

O nosso lema traduz-se na partilha de conhecimen-

tos e de experiências, não só entre nós, mas também com os

outros, com todos. Esta partilha salutar de experiências per-

mite a cada um de nós ser melhor Educador para as nossas/

vossas crianças.

Nada é mais importante para nós que os nossos alu-

nos. Em todos os aspetos da nossa atividade científica, peda-

gógica e académica tencionamos, enquanto equipa, exceder

as vossas expectativas.

Agradecemos a todos os pais/Encarregados de Edu-

cação, a confiança que em nós depositam e no nosso projeto

educativo.

Professora Paula Tavares

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“Curiosidades” GOLFINHOS: Os golfinhos vivem em grupos que podem

chegar às centenas e, na sua totalidade, são

milhares de animais entre todos os que

vivem no oceano. Na costa, é possível ver

até 500 golfinhos juntos.

Mergulham até 300 metros de profundidade e podem ficar até

8 minutos debaixo de água, necessitando de vir à superfície, em

seguida , para respirar.

Mas estes animais dóceis passam a maior parte do tempo na

superfície das águas, acompanhando os barcos.

Existem cerca de 37 espécies diferentes de golfinhos. É costu-

me confundir o golfinho comum com o golfinho-riscado.

São ágeis, velozes e acrobatas. Saltam e nadam na proa de

embarcações. As vocalizações incluem vários estalos e assobios.

Os Golfinhos comem peixes e lulas.

Podem pesar até 110 kg.

O seu comprimento normal é entre 1,5 a 3,5 metros .

Marta Raquel e Mariana Soares, 6º Ano

A MINHA PROFISSÃO

A minha profissão é a melhor!

Dirão vocês que a vossa também o é, se gostarem daquilo

que fazem.

Contudo, e apesar de haver momentos em que subo ao céu,

com vontade de chorar, e volto a descer, com vontade de

rir, disponho-me a demonstrar que ser professora é tam-

bém um privilégio.

Senão vejamos:

Em que profissão se consegue fazer 22, 27 e até 31 amigos

num só dia?

Qual de vocês descobriu:

Que o azul ciano é o “azul canho”?

Que o papel aderente é o “papel adiluente”?

Que a linha mista é a “linha mística”?

Que a bissetriz é “a beatriz”?

Que o branco serve para “aclarecer” e o preto para

“escurar” uma cor?

Que o berbequim é o “Berquim”?

Que os ataches são os “amachos”?

Que a palavra abordado “escreve-se com um b de bola ou

um b de baca”?

Que uma circunferência é “uma circunblência” ou até uma

“circimflência”?

Que os traçados geométricos “são aqueles desenhos esquisi-

tos”?

Que as tintas acrílicas “são as tintas agrícolas”?

Que, quando o pincel fica estragado, “fica descabelado”?

Que a pintura é a “pintagem”?

Que os intervalos “são os intervais”?

Que a caderneta do aluno é a “cardineta” do aluno?

A minha profissão é única porque ainda me recom-

pensam com sorrisos rasgados, abraços apertados e beijos

repenicados...

Professora Paula Tavares

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Ficha técnica: Diretora: Felicidade Ramos

Redatores: Professores e alunos

Equipa coordenadora, edição e design gráfico:

Daniel Pires, Sílvia Brites e Paula Tavares

Tiragem: 250 exemplares

Publicidade:

Caracol Real

Cerdeira do Côa, 6320-131 Sabugal

Tel.: 271 581 552 Fax: 271 581 549 * Telms.: 966 107 335 e 963 053

661 Email: [email protected]

Direcção Técnica

Dr. Edgar Filipe Antunes Fernandes

E.N. 324, Nº 42, 6320-131 Cerdeira do Côa

Tel.: 271 585 182 * Fax: 271 580 170

Curiosidades:

Funeral

Os Romanos acreditavam que as almas dos mortos eram conduzidas

pelo rio Estige até ao Paraíso. Por isso, colocavam na boca do morto

uma moeda para pagar ao barqueiro.

Nos funerais, contratavam-se mulheres carpideiras que tinham como

função chorar e gritar. Muitas vezes iam também palhaços contratados,

que contavam piadas acerca do morto. Este hábito tinha como função

lembrar às pessoas que mesmo os mais poderosos eram mortais.

Banquete

Era habitual que, junto aos locais onde se desenrolavam os banquetes,

existissem vomitórios. Estes espaços destinavam-se aos convidados que,

desta forma, quando estavam muito cheios, aí se deslocavam para vomi-

tar, podendo, de seguida, voltar ao banquete e continuar a comer.

Esta atitude era um elogio ao anfitrião, pois mostrava que os convidados

estavam a gostar dos pratos confecionados.

As modas do estrangeiro

Lisboa, como cidade cosmopolita, recebia muitos estrangeiros. Com

eles vinham alguns hábitos que não foram muito bem aceites. D.Afonso

IV, por exemplo, decretou a proibição de os homens andarem com os

cabelos soltos, sob pena de pagarem uma multa. No caso de não terem

dinheiro para isso, seriam presos por dez dias, tendo de liquidar o valor

em falta nessa altura.

Se não o fizessem seriam açoitados em público.