Cerrado

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Cerrado Cerrado é um bioma do tipo savana que ocorre no Brasil, constituindo-se num dos seis grandes biomas brasilei- ros. [1] 1 Definição A palavra “cerrado” pode ser usada em três sentidos: [2][3] Cerrado sensu lato, ou simplesmente cerrado: é um tipo vegetacional (também chamado tipo de vege- tação ou fitocório, que é um conceito florístico, que leva em conta a composição dos grupos taxonômicos das plantas de uma comunidade, isto é, a flora). Cor- responde à Oreades de Martius. É composto por três biomas (que é um conceito fisionômico-funcional, e que apesar de englobar tanto as plantas quanto os animais e microorganismos de uma comunidade, na prática, se define pela fisionomia ou aparência ge- ral das plantas da comunidade, isto é, a vegetação - não confundir com o conceito “tipo de vegetação”) e seis fisionomias (subtipos de um bioma): o bioma campo tropical (fisionomia campo limpo), o bioma savana (fisionomias campo sujo, campo cerrado e cerrado sensu stricto) e o bioma floresta estacional (fisionomia cerradão). Cerrado sensu stricto: uma das fisionomias do bioma savana, e parte do tipo vegetacional cerrado sensu lato. Cerrado, com inicial maiúscula: trata-se de um domínio fitogeográfico (área do espaço geográfico, com dimensões subcontinentais, em que predomi- nam características morfoclimáticas - de clima e relevo - semelhantes e um certo tipo vegetacional, mas onde pode haver vários tipos vegetacionais). Nele, incluem-se o tipo vegetacional cerrado sensu lato (com seus vários biomas), além de outros tipos vegetacionais (como a floresta ripícola,o campo ru- pícola,a floresta estacional semidecídua,a floresta estacional decídua,o campo úmido) e outros bio- mas (mata ciliar, mata de galeria, mata seca, parque do cerrado, palmeiral, vereda e campo rupestre). [4] Pode-se observar, então, que embora o cerrado sensu lato ou o Cerrado sejam comumente referidos, até mesmo em certos documentos oficiais do IBGE ou da Embrapa, como um bioma (que é definido a partir de características fisionômicas e ambientais, independentemente da com- posição taxonômica da comunidade), de acordo com o uso internacional do conceito de bioma, o correto é di- zer que o cerrado (seja o tipo vegetacional ou o domínio morfoclimático) contém biomas, e não que é um bioma. 2 Características do cerrado As "savanas brasileiras” — o Cerrado e a Caatinga são uma forma de vegetação que tem diversas variações fisionômicas ao longo das grandes áreas que ocupam o território do país. É uma área zonal, como as savanas da África, e corresponde grosso modo ao Planalto Cen- tral. [ carece de fontes?] O Cerrado é o segundo maior bioma brasileiro, estendendo-se por uma área de 2.045.064 km² , abran- gendo oito estados do Brasil Central: Minas Gerais, Goiás, Tocantins, Bahia, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Piauí eo Distrito Federal. Cortado por três das maiores bacias hidrográficas da América do Sul, tem índices pluviométricos regulares que lhe propiciam sua grande biodiversidade. Ecossistemas do bioma cerrado do Brasil: cerrado cerradão campestre floresta de galeria cerrado rupestre Há também os ecossistemas de transição com os outros biomas que fazem limite com o Cerrado. O Cerrado possui alta biodiversidade, embora menor que a mata atlântica e a floresta amazônica. Pouco afetado até a década de 1960, está desde então crescentemente amea- çado, principalmente os cerradões, seja pela instalação de cidades e rodovias, seja pelo crescimento das monocultu- ras, como soja eo arroz,a pecuária intensiva, a carvoaria eo desmatamento causado pela atividade madeireira e por frequentes queimadas, devido às altas temperaturas e baixa umidade, quanto ao infortúnio do descuido hu- mano. Nas regiões onde o cerrado predomina, o clima é quente e há períodos de chuva e de seca, com incêndios espon- tâneos esporádicos, com alguns anos de intervalo entre eles, ocorrendo no período da seca. 1

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Cerrado

Cerrado é um bioma do tipo savana que ocorre no Brasil,constituindo-se num dos seis grandes biomas brasilei-ros.[1]

1 Definição

A palavra “cerrado” pode ser usada em três sentidos:[2][3]

• Cerrado sensu lato, ou simplesmente cerrado: é umtipo vegetacional (também chamado tipo de vege-tação ou fitocório, que é um conceito florístico, queleva em conta a composição dos grupos taxonômicosdas plantas de uma comunidade, isto é, a flora). Cor-responde à Oreades deMartius. É composto por trêsbiomas (que é um conceito fisionômico-funcional, eque apesar de englobar tanto as plantas quanto osanimais e microorganismos de uma comunidade, naprática, se define pela fisionomia ou aparência ge-ral das plantas da comunidade, isto é, a vegetação -não confundir com o conceito “tipo de vegetação”)e seis fisionomias (subtipos de um bioma): o biomacampo tropical (fisionomia campo limpo), o biomasavana (fisionomias campo sujo, campo cerrado ecerrado sensu stricto) e o bioma floresta estacional(fisionomia cerradão).

• Cerrado sensu stricto: uma das fisionomias do biomasavana, e parte do tipo vegetacional cerrado sensulato.

• Cerrado, com inicial maiúscula: trata-se de umdomínio fitogeográfico (área do espaço geográfico,com dimensões subcontinentais, em que predomi-nam características morfoclimáticas - de clima erelevo - semelhantes e um certo tipo vegetacional,mas onde pode haver vários tipos vegetacionais).Nele, incluem-se o tipo vegetacional cerrado sensulato (com seus vários biomas), além de outros tiposvegetacionais (como a floresta ripícola, o campo ru-pícola, a floresta estacional semidecídua, a florestaestacional decídua, o campo úmido) e outros bio-mas (mata ciliar, mata de galeria, mata seca, parquedo cerrado, palmeiral, vereda e campo rupestre).[4]

Pode-se observar, então, que embora o cerrado sensu latoou o Cerrado sejam comumente referidos, até mesmoem certos documentos oficiais do IBGE ou da Embrapa,como um bioma (que é definido a partir de característicasfisionômicas e ambientais, independentemente da com-posição taxonômica da comunidade), de acordo com o

uso internacional do conceito de bioma, o correto é di-zer que o cerrado (seja o tipo vegetacional ou o domíniomorfoclimático) contém biomas, e não que é um bioma.

2 Características do cerrado

As "savanas brasileiras” — o Cerrado e a Caatinga —são uma forma de vegetação que tem diversas variaçõesfisionômicas ao longo das grandes áreas que ocupam oterritório do país. É uma área zonal, como as savanasda África, e corresponde grosso modo ao Planalto Cen-tral.[carece de fontes?]

O Cerrado é o segundo maior bioma brasileiro,estendendo-se por uma área de 2.045.064 km² , abran-gendo oito estados do Brasil Central: Minas Gerais,Goiás, Tocantins, Bahia, Maranhão, Mato Grosso, MatoGrosso do Sul, Piauí e o Distrito Federal.Cortado por três das maiores bacias hidrográficas daAmérica do Sul, tem índices pluviométricos regularesque lhe propiciam sua grande biodiversidade.

• Ecossistemas do bioma cerrado do Brasil:

• cerrado• cerradão• campestre• floresta de galeria• cerrado rupestre

Há também os ecossistemas de transição com os outrosbiomas que fazem limite com o Cerrado.O Cerrado possui alta biodiversidade, embora menor quea mata atlântica e a floresta amazônica. Pouco afetado atéa década de 1960, está desde então crescentemente amea-çado, principalmente os cerradões, seja pela instalação decidades e rodovias, seja pelo crescimento das monocultu-ras, como soja e o arroz, a pecuária intensiva, a carvoariae o desmatamento causado pela atividade madeireira epor frequentes queimadas, devido às altas temperaturase baixa umidade, quanto ao infortúnio do descuido hu-mano.Nas regiões onde o cerrado predomina, o clima é quentee há períodos de chuva e de seca, com incêndios espon-tâneos esporádicos, com alguns anos de intervalo entreeles, ocorrendo no período da seca.

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2 4 RELEVO

A vegetação, em sua maior parte, é semelhante à de sa-vana, com gramíneas, arbustos e árvores esparsas. Asárvores têm caules retorcidos e raízes longas, que permi-tem a absorção da água - disponível nos solos do cerradoabaixo de 2 metros de profundidade, mesmo durante aestação seca do inverno.Dependendo de sua concentração e das condições de vidado lugar, pode apresentar mudanças diferenciadas deno-minadas de cerradão, campestre e cerrado (latu sensu),intercalado por formações de florestas, várzeas, camposrupestres e outros. Nas matas de galeria aparecem porvezes as veredas.Outros ecossistemas: Campo Sujo, Campo Cerrado,Cerrado Rupestre, Mata Seca ou Mata Mesofítica eParque Cerrado.Grande parte do Cerrado já foi destruída, em especialpara a instalação de cidades e plantações, o que o tornaum bioma muito mais ameaçado do que a Amazônia.[5]

3 Clima

Cerrado na região de Pirenópolis, Goiás.

O clima predominante no Cerrado é o Tropical Sazonal,com inverno seco. A temperatura média anual é de 25°C,podendo chegar a marcações de até 40°C na primavera.As mínimas registradas podem chegar a valores próximosde 10°C ou até menos, nos meses de maio, junho e julho.A precipitação média anual fica entre 1 200 e 1 800 mi-límetros, com estação chuvosa compreendida entre ou-tubro e abril, sendo dezembro e janeiro os meses maischuvosos. Curtos períodos de seca, chamados de vera-nicos, podem ocorrer no meio da primavera e do verão.No período de maio a setembro os índices pluviométricosmensais reduzem-se bastante, podendo chegar a zero.Nos períodos de estiagem, o solo se resseca muito, massomente em sua parte superficial (1,5 a 2 metros de pro-fundidade). Mas vários estudos já demonstraram que,mesmo durante a seca, as folhas das árvores perdem ra-zoáveis quantidades de água por transpiração, evidenci-

ando a disponibilidade deste mineral nas camadas pro-fundas do solo. Outra evidência é a floração do ipê-amarelo na estação da seca, porém a maior demonstra-ção deste fato é a presença de extensas plantações deeucaliptos, crescendo e produzindo plenamente, sem ne-cessidade de irrigação e adubação .Ventos fortes e constantes não são características geraisdo Cerrado. Normalmente a atmosfera é calma e o arfica, muitas vezes, quase parado. Em agosto costumamocorrer algumas ventanias, levantando poeiras e cinzas dequeimadas a grandes alturas, através de redemoinhos quese podem ver de longe.A radiação solar é bastante intensa, podendo reduzir-se devido à alta nebulosidade nos meses excessivamentechuvosos do verão.

4 Relevo

Ipê-amarelo-cascudo (Tabebuia chrysotricha) em Avaré, SãoPaulo, árvore típica do cerrado.

Os pontos mais elevados do Cerrado estão na cadeia quepassa por Goiás em direção sudeste-nordeste. O PicoAlto da Serra dos Pireneus, com 1 385 metros de alti-tude, a Chapada dos Veadeiros, com 1 250 metros e ou-tros pontos com elevações consideradas , que se estendemem direção noroeste; a Serra do Jerônimo e outras serrasmenores, com altitudes entre 500 e 800 metros.O relevo é um tanto acidentado, com poucas áreas pla-nas. Nos morros mais altos são encontrados pedregulhos,

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6.1 Plantas Comuns 3

argila com inclusões de pedras e camadas de areia.Outra formação é constituída por aflorações e rochas cal-cárias, com fendas, grutas e cavernas em diferentes ta-manhos. Por cima das rochas há uma vegetação silvestre.Possui campos e vales com vegetação bem característicae há ainda uma floresta-galeria rodeando riachos e lagoas.Os solos apresentam-se intemperizados, devido à altalixiviação e possuem baixa fertilidade natural. ApresentapH ácido, variando de 4,3 a 6,2. Possui elevado con-teúdo de alumínio, baixa disponibilidade de nutrientes,como fósforo, cálcio, magnésio, potássio, matéria orgâ-nica, zinco, argila, compondo-se de caulinita, goethita egibbsita. O solo é bem drenado, profundo e com camadasde húmus.Há estruturas do solo bem degradadas, devido às ativida-des agrícolas e pastagens, inclusive o chamado refloresta-mento comEucalyptus na década de 1960. A recuperaçãoé muito difícil, principalmente nos cerradões, devido àscaracterísticas do solo e ao regime de chuvas. Pode sertentada a revegetação associado com plantio de milho,feijão, café, freijó, maniçoba, buriti ou dendê, no sistemade agrofloresta.

5 Vegetação

Quem já viajou pelo interior do Brasil, através de esta-dos como Minas Gerais,Goiás, Tocantins, Bahia, MatoGrosso ou Mato Grosso do Sul, certamente atravessouextensos chapadões, cobertos por uma vegetação de pe-quenas árvores retorcidas, dispersas em meio a um tapetede gramíneas - o cerrado.Durante os meses quentes de verão, quando as chuvas seconcentram e os dias são mais longos, tudo ali é muitoverde. No inverno, ao contrário, o capim amarelece eseca; quase todas as árvores e arbustos, por sua vez, tro-cam a folhagem senescente por outra totalmente nova.Mas não o fazem todos os indivíduos a um só tempo,como nas caatingas nordestinas. Enquanto alguns aindamantém suas folhas verdes, outros já as apresentam ama-relas ou pardacentas, e outros já se despiram totalmentedelas.Assim, o cerrado não se comporta como uma vegetaçãocaducifólia, embora cada um de seus indivíduos arbóreose arbustivos o sejam, porém independentemente uns dosoutros. Mesmo no auge da seca, o cerrado apresenta al-gum verde no seu estrato arbóreo-arbustivo. Suas espé-cies lenhosas são caducifólias, mas a vegetação como umtodo não. Esta é semicaducifólia.

6 Flora

Mesmo que não totalmente conhecida, a flora do Cerradoé bastante diversificada. Sua cobertura vegetal é a se-

Três Lagoas - MS.

gunda maior do Brasil, abrangendo uma área de 20% doterritório nacional. Apresenta as mais diversas formasde vegetação, desde campos sem árvores, ou arbustos,até o cerrado lenhoso denso com florestas-galeria. Reco-nhecido como a segunda savana mais rica do mundo embiodiversidade (a primeira é a savana africana que tem10.750 espécies de plantas; 205 espécies de mamíferos;741 espécies de aves; 151 espécies de répteis; 163 deanfíbios, e é a maior formação savânica e o terceiro maiorbioma do mundo com área de 8.246.082 Km²), com apresença de diversos ecossistemas, riquíssima flora com7.000 espécies de plantas, sendo 4.000 endêmicas dessebioma.Os campos cobrem a maior parte do território. É essenci-almente coberto por gramíneas, com árvores e arbustos.É subdividido em campo de cerrado e campo limpo, quese diferenciam na formação do terreno e na composiçãodo solo, com declives ou plano.As árvores mais altas do Cerrado chegam a 15 metros dealtura e formam estruturas irregulares. Apenas nas ma-tas ciliares as árvores ultrapassam 25 metros e possuemnormalmente folhas pequenas. Nos chapadões arenosos enos quentes campos rupestres estão os mais exuberantes eexóticos cactos, bromeliáceas e orquídeas, contando comcentenas de espécies endêmicas. E ainda existem espé-cies desconhecidas, que devido à ação do homem podemser destruídas antes mesmo de serem catalogadas.

6.1 Plantas Comuns

A vegetação do Cerrado apresenta diversas paisagens flo-rísticas diferenciadas, como os brejos, os campos alaga-dos, os campos altos, os remanescentes de mata atlântica.Mas as fitopaisagens predominantes são aquelas dos Cer-rados, como o cerrado típico, o cerradão e as veredas.Nestas, há desde palmeiras, como babaçu (Orbignya pha-lerata), bacuri (Platonia insignis), brejaúba (Toxophoenixaculeatissima), buriti (Mauritia flexuosa), guariroba (Sya-grus oleracea), jussara (Euterpe edulis) e macaúba (Acro-comia aculeata)[6] até plantas frutíferas como araticum-do-cerrado (Annona crassiflora), araçá (Psidium cat-

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4 7 FAUNA

Ipê-amarelo, árvore típica do Cerrado.

tleianum), araçá-boi (Eugenia stipitata), araçá-da-mata(Myrcia glabra), araçá-roxo (Psidium myrtoides), bacuri(Scheelea phalerata), bacupari (Rheedia gardneriana),baru (Dipteryx alata), café-de-bugre (Cordia ecalycu-lata), figueira (Ficus guaranítica), lobeira (Solanum ly-cocarpum), jabuticaba (Myrciaria trunciflora), jatobá(Hymenaea courbaril), marmelinho (Diospyros incons-tans), pequi (Caryocar brasiliense), goiaba (Psidium gua-java), gravatá (Bromeliaceae), marmeleiro (Croton ala-goensis), jenipapo (Genipa americana), ingá (Inga sp),mama-cadela (Brosimum gaudichaudii), mangaba (Han-cornia speciosa), cajuzinho-do-campo (Anacardium hu-mile), pitanga-do-cerrado (Eugenia calycina), guapeva(Fervillea trilobata), veludo-branco (Gochnatia poly-morpha); Madeiras, tais quais angico-branco (Ana-denanthera colubrina), angico (Anadenanthera spp),aroeira-branca (Lithraea molleoides), aroeira-do-sertão(Myracrodruon urundeuva), cedro-rosa (Cedrela fissi-lis), monjoleiro (Acacia polyphylla), vinhático (Plathyme-nia reticulata), bálsamo-do -cerrado (Styrax pohlii), pau-ferro (Caesalpinia ferrea), ipês(Tabebuia spp.), além deplantas características dos cerrados, como amendoim-do-campo (Pterogyne nitens), araticum -cagão (Annonacacans), aroeira-pimenteira (Schinus terebinthifolius),capitão-do-campo (Terminalia spp.), embaúba (Cecropiaspp), guatambu-de-sapo (Chrysophyllum gonocarpum),maria-pobre (Dilodendron bipinnatum), mulungu (Eryth-rina spp), paineira (Ceiba speciosa), pororoca (Rapa-nea guianensis), quaresmeira roxa (Tibouchina granu-losa), tamboril (Enterolobium spp), pata-de-vaca (Bauhi-nia longifólia), algodão-do-cerrado (Cocholospermum re-

gium), assa-peixe (Vernonia polyanthes), pau-terra (Qua-lea grandiflora), pimenta-de-macaco (Xylopia aroma-tica), gameleira (Ficus rufa), sem falar em uma grandevariedade de gramíneas, bromeliáceas, orquidáceas e ou-tras plantas de menor porte.[7]

7 Fauna

A anta (Tapirus terrestris) é um dos animais do Cerrado.

O Cerrado apresenta grande variedade em espécies emtodos os ambientes, que dispõem de muitos recursos eco-lógicos, abrigando comunidades de animais com abun-dância de indivíduos, alguns com adaptações especiali-zadas para explorar o que fornece seu habitat.No ambiente do Cerrado são conhecidos até o momentomais de 1.500 espécies de animais, entre vertebrados(mamiferos, aves, peixes,repteis e anfíbios) e invertebra-dos(insetos, moluscos, etc). Cerca de 161 das 524 espé-cies de mamíferos (pertencentes a 67 gêneros) estão noCerrado. Apresenta 837 espécies de aves, 150 de anfíbios(das quais 45 são endêmicas), 120 espécies de répteis (dasquais 40 são endêmicas). Apenas no Distrito Federal há90 espécies de cupins, 1.000 espécies de borboletas e 500de abelhas e vespas.Devido à ação do homem, o Cerrado passou por gran-des modificações, alterando os diversos habitats e, con-sequentemente, apresentando espécies ameaçadas de ex-tinção. Dentre as que correm risco de desaparecer es-tão o tamanduá-bandeira, a anta, o lobo-guará, o pato-mergulhão, o falcão-de-peito-vermelho, o tatu-bola, otatu-canastra, o cervo-do-pantanal, o cachorro-vinagre, aonça-pintada, a ariranha e a lontra.

7.1 Mastofauna

Especificamente no que tange à fauna de mamíferos docerrado, em que pesem as áreas devastadas para a agro-pecuária e a mineração, ela é ainda bastante diversificada,com representantes de:

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7.2 Avifauna 5

Onça-pintada, um felídeo típico.

• Marsupiais – gambá (Didelphis ssp.), cuíca (Graci-linanus microtarsus), cuíca-d'água (Chironectes mi-nimus) e jaritataca (Conepatus semistriatus)

• Mustelídeos – ariranha (Pteronura brasiliensis),irara (Eira barbara), lontra (Lontra longicaudis),

• Xenartros – tamanduá-bandeira (Myrmecophagatridactyla), tamanduá-mirim (Tamandua tetra-dactyla), preguiça (Bradypus sp), tatus (Dasypodi-dae)

• Felídeos – gato-palheiro (Oncifelis colocolo),jaguatirica (Leopardus pardalis), jaguarundi (Her-pailurus yaguarondi), onça-pintada (Panthera onca)e onça-parda (Puma concolor),

• Canídeos – cachorro-do-mato (Cerdocyon thous),raposa-do-campo (Lycalopex vetulus), lobo-guará(Chrysocyon brachyurus)

• Cervídeos – veado-mateiro (Mazama americana),veado-campeiro (Mazama gouazoupira)

• Primatas – macaco-prego (Cebus apella), macaco-aranha (Ateles paniscus), saguis (Callitrichinae)

• Procionídeos - quati (Nasua spp.), mão-pelada(Procyon cancrivorus)

• Ungulados- anta (Tapirus terrestris), queixada(Tayassu pecari), caititu (Pecari tajacu), veado-catingueiro (Mazama gouazoubira), veado-campeiro (Ozotoceros bezoarticus)

• Roedores – preá (Cavia spp), porco-espinho(Erethizontidae Hystricidae fam.), capivara (Hydro-choerus hydrochaeris), cutia (Dasyprocta spp), paca(Agouti paca), ratos (Cricetidae)

• Leporídeos – tapiti (Sylvilagus brasiliensis)

• Quirópteros – morcegos (Chiroptera)

Tucano, ave comum no Cerrado.

7.2 Avifauna

Em relação à avifauna, são inúmeras as aves doCerrado,[8] e entre elas destacam-se:

7.3 Ictiofauna

Piau, peixe típico dos rios do Cerrado.

Sobretudo pelo fato de ser em áreas de Cerrado que nas-cem rios das mais importantes bacias hidrográficas bra-sileiras, como as bacias Amazônica, Tocantínea, Pla-tina e São-Franciscana, a ictiofauna é extremamenterica e diversificada. Nos rios do Cerrado, há um nú-mero bastante relevante de espécies de mariscos,e umagrande variedade de peixes, desde aqueles que são co-muns até em pequenos córregos, como Piabas (Astyanaxspp.); Lambaris (Deuterodon spp., Moenkhausia spp),Cará (Aequidens spp, Mesonauta spp), Bagres e Mandis(Pimelodus spp.), Mussum (Synbranchus marmoratus),Tuvira (Eigenmannia spp), até aqueles que são encon-trados quase que apenas em rios e ribeirões, tais comoCaranha (Piaractus spp., Pygocentrus spp.); Pacu (Co-lossoma spp.; Mylossoma spp.; Chaetobranchopsis spp.),Piau (Leporinus spp.), Traíra (Hoplias spp.), Piranha (Ca-toprion spp.), Corimbatá (Cyphocharax spp.), Dourado(Salminus spp.), Cascudo (Hypostomus spp.; Pterygo-plichthys spp), Peixe-cachorro (Roeboides spp.), alémde Cachorra (Hydrolycus scomberoides), Peixe cigarra(Oligosarcus hepsetus), Pirapitinga (Brycon microlepis),Abotoado (Pterodoras granulosus), Timburé (Schizo-don borellii), Taguara ou Sardinha-de-água-doce (Tri-portheus angulatus), e espécies maiores, de couro, como

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6 9 REFERÊNCIAS

Cachara (Pseudoplatystoma fasciatum), Jaú (Paulicea lu-etkeni), Barbado (Pinirampus pinirampus), Pintado (Pseu-doplatystoma corruscans) e Surubim (Sorubimichthys pla-niceps). Há outras espécies menos significativas nu-mericamente, inclusive a muito rara e quase extintaPiracanjuba[12] (Brycon orbignyanus).

8 Ameaças

A agricultura é principal ameaça ao cerrado.

Originalmente com cobertura de pouco mais de 1/5 doterritório brasileiro, o Cerrado sofre diversas ameaças àsua biodiversidade, principalmente por conta da profu-são das atividades econômicas do agronegócio a partirda década de 1970 e que se intensificaram nos últimosanos.[13][14][15][16]

Depois da Mata Atlântica, o Cerrado é o ecossistemabrasileiro que mais alterações sofreu com a ocupaçãohumana.[13][14] O bioma é considerado um dos 25 ecos-sistemas do planeta com alto risco de extinção.[17]

Um dos primeiros impactos ambientais graves na regiãofoi causado por garimpos e a atividade mineradora emgrande escala, que contaminaram os rios com mercúrio,provocaram o assoreamento dos cursos de água e, em al-guns casos, chegou até mesmo a impossibilitar a própriaextração do ouro rio abaixo.[14] Contudo, a expansão damonocultura intensiva de grãos e da pecuária extensiva debaixa tecnologia representam a principal ameaça à biodi-versidade do Cerrado.[13][14][16]

Segundo cálculos realizados em 1998 pelo INPE, resta-vam apenas 34,22% das áreas nativas remanescentes doCerrado.[16]

Para estudiosos do bioma, a destruição do Cerrado éirreversível.[15]Elder Dias (Outubro de 2014). Altair Sa-les Barbosa: “OCerrado está extinto e isso leva ao fim dosrios e dos reservatórios de água” (em português) JornalOpção. Visitado em 28 de janeiro de 2015.</ref>[16][18]Previsões apontam a extinção do bioma até o ano de2030.[16][19] A extinção do Cerrado comprometeria tam-bém o abastecimento potável em todo o Brasil, já que o

fim do bioma representará a extinção dos grandes manan-ciais de água que abastecem as grandes bacias hidrográ-ficas do país.[15]

Apesar do reconhecimento de sua importância biológica,o Cerrado é o que possui a menor porcentagem de áreassobre proteção integral, tendo apenas 2,85% são unidadesde conservação de proteção integral e 5,36% de unida-des de conservação de uso sustentável, incluindo RPPNs(0,07%).[13]

9 Referências[1] Os domínios de natureza no Brasil: potencialidades pai-

sagísticas. Aziz Ab.Sáber. - São Paulo: Ateliê Editorial,2003. ISBN 978-85-7480-355-5

[2] BATALHA, M.A. The Brazilian cerrado is not a biome.Biota Neotrop. 11(1): http://www.biotaneotropica.org.br/v11n1/en/abstract?inventory+bn00111012011.t

[3] JOLY, C.A., AIDAR, M.P.M., KLINK, C.A., Mc-GRATH, D.G., MOREIRA, A.G., MOUTINHO, P.,NEPSTAD, D.C., OLIVEIRA, A.A.; POTT, A.; RO-DAL, M.J.N. & SAMPAIO, E.V.S.B. 1999. Evolution ofthe Brazilian phytogeography classification systems: im-plications for biodiversity conservation. Ci. e Cult. 51:331-348.

[4] http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/Agencia16/AG01/arvore/AG01_23_911200585232.html

[5] - O Cerrado Brasileiro -.

[6] Palmeiras do Cerrado

[7] Sobre as árvores do Cerrado

[8] Avifauna de um município da região dos Cerrados

[9] Avifauna de Catalão, na área do Cerrado

[10] Anseriformes do Cerrado

[11] Avifauna do Vale do Paranaíba, uma área de Cerrado

[12] Sobre a Piracanjuba

[13] Bioma Cerrado (em português) Ministério do Meio Am-biente. Visitado em 28 de janeiro de 2015.

[14] Ameaças ao Cerrado (em português) WWF. Visitado em28 de janeiro de 2015.

[15] Elder Dias (Outubro de 2014). Altair Sales Barbosa: “OCerrado está extinto e isso leva ao fim dos rios e dos reser-vatórios de água” (em português) Jornal Opção. Visitadoem 28 de janeiro de 2015.

[16] Iberê Thenório (14 de agosto de 2006). Ser “celeiro doBrasil” devasta o Cerrado (em português) Repórter Brasil.Visitado em 28 de janeiro de 2015.

[17] Cerrado é um dos 25 ecossistemas com alto risco de extin-ção (em português) Terra (22 de maio de 2013). Visitadoem 28 de janeiro de 2015.

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[18] Ana Paula Marra (20 de agosto de 2006). Cerrado podedesaparecer em 30 anos, afirma biólogo (em português)Agência Brasil. Visitado em 28 de janeiro de 2015.

[19] Ana Paula Marra (20 de agosto de 2006). Cerrado podedesaparecer em 30 anos, afirma biólogo (em português)Agência Brasil. Visitado em 28 de janeiro de 2015.

9.1 Bibliografia

• G. Gottsberger, I. Silberbauer-Gottsberger: Life inthe Cerrado Reta Verlag, Ulm 2006, ISBN 3-00-017928-3 Volume 1, ISBN 3-00-017929-1 Volume2

• OLIVEIRA, Paulo S.; Marquis, Robert J. TheCerrados of Brazil: Ecology and Natural Historyof a Neotropical Savanna (2002) New York City:Columbia University Press ISBN 0-231-12043-5

• BRANDÃO, M.; GAVILANES, M. L. (1992). Es-pécies árboreas padronizadoras do Cerrado mineiroe sua distribuição no Estado. Informe Agropecuário16 (173): 5-11.

• BRANDÃO, M.; CARVALHO, P. G. S.; JESUÉ,G. (1992). Guia Ilustrado de Plantas do Cerrado.CEMIG.

• CASTRO, A. A. J. F., MARTINS F. R., TA-MASHIRO, J. Y., SHEPHERD G. J. (1999). Howrich is the flora of Brazilian Cerrados? Annals of theMissouri Botanical Garden 86 (1): 192-224.

• COUTINHO, L. M. Cerrado São Paulo: USP.

• RATTER, J.A.; RIBEIRO,J.F. & BRIDGEWA-TER, S. (1997) The Brazilian Cerrado vegetationand Threats to its Biodiversity. Annals of Botany,80: pp. 223–230.

• LEITÃO FILHO, H.F. (1992). A flora arbórea dosCerrados do Estado de São Paulo. Hoehnea 19 (1/2):151-163.

• MENDONÇA, R. C.; FELFILI, J. M.; WALTER,B. M. T.; SILVA, M. C.; REZENDE, FILGUEI-RAS, T. S.; NOGUEIRA, P. E. Flora vascular dobioma Cerrado. (“Vascular flora of Cerrado biome”)IBGE

• Alvarenga, L. J. (2013). A conservação do biomaCerrado: o Direito ante a fragmentação de ciênciase ecossistemas. São Paulo: Annablume. ISBN 978-85-391-0510-6.

10 Ver também• Biosfera

• Fitogeografia

• Lista de plantas da vegetação do Cerrado

• Devastação do cerrado

11 Ligações externas• Frutas do Cerrado (em português)

• Plantas do Cerrado (em português)

• EMBRAPA: Bioma Cerrado (em português)

• ISPN: O Cerrado (em português)

• Herbário Digital de Plantas do Cerrado (emportuguês)

• Ambiente Brasil (em português)

• Ibama (em português)

• Fotos do Cerrado (em português)

• “2006 World Food Prize winners opened Brazil’s'closed lands’" (em inglês)

• Cerrado (World Wildlife Fund) (em inglês)

• Cerrado biodiversity Hotspot (Conservation Inter-national) (em inglês)

• Nature Conservancy in Brazil - Cerrado (em inglês)

• The Biodiversity of the Brazilian Cerrado (eminglês)

• Educação Meio Ambiente (em português)

Page 8: Cerrado

8 12 FONTES, CONTRIBUIDORES E LICENÇAS DE TEXTO E IMAGEM

12 Fontes, contribuidores e licenças de texto e imagem

12.1 Texto• Cerrado Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Cerrado?oldid=43770674 Contribuidores: Hajor~ptwiki, Manuel Anastácio, LeonardoG,

Gbiten, Andreas Herzog, Hgfernan, Mário e Dário, Juntas, Conrado, Diotti, Ligia, Santana-freitas, Whooligan, RobotQuistnix, Rei-artur,Asasantos, Sturm, Clara C., Epinheiro, Ricardo Carneiro Pires, 333~ptwiki, João Carvalho, OS2Warp, Maurocruz, Adailton, Mateus Hi-dalgo, Lijealso, Fasouzafreitas, YurikBot, Fernando S. Aldado, Gpvos, José João, FlaBot, Moretti, Luís Felipe Braga, Mosca, Jorge Morais,MarioM, Aavalente92, Davemustaine, Veroamaral, BR64, Joanabrasilia, FSogumo, Marcelo Victor, Yanguas, Thijs!bot, Rei-bot, GRS73,Biologo32, Daimore, JSSX, JAnDbot, Alchimista, Capmo, Luiza Teles, MarceloB, Bisbis, Albmont, Barão de Itararé, Redemundial, Re-migiu, Augusto Reynaldo Caetano Shereiber, Gustavo737, Jack Bauer00, Alexanderps, Acscosta, Eric Duff, Rjclaudio, Daniel12~ptwiki,Idioma-bot, Der kenner, Luckas Blade, TXiKiBoT, Tumnus, WaldirBot, Gunnex, Aibot, Brunosl, SieBot, Laobc, Lechatjaune, Leider SilvaSó, Raphael Toledo, Cdmafra, Teles, Vini 175, Mário Henrique, Zdtrlik, Diogogeo, GOE, Tetraktys, WillGambardella, Tarcisio5, Chro-nus, Burmeister, Kim richard, Alexandresiqueira, Tatagiba, DutchDevil, Alexandrepastre, Opcassio, Marcosviniciusrs, Arley, Ruy Pugliesi,OffsBlink, Vitor Mazuco, Qwertyuio~ptwiki, SpBot, ChristianH, ThrasherÜbermensch, Lucia Bot, Higor Douglas, Eamaral, Vanthorn, Sa-lebot, O melhor do cerrado, SuperBraulio13, Mobyduck, Xqbot, Lépton, Gean, Darwinius, Ts42, Carlosmqb, OnlyJonny, MeirelesSilva,Alch Bot, Braswiki, Marcos Elias de Oliveira Júnior, Coelhoscoelho, HVL, Erico Tachizawa, Viniciusmc, Capitão Pirata Bruxo, AlephBot, Eric Filipi, Érico, Salamat, Hallel, Rafaeljena, Stuckkey, Felipandro, Plinius Maior, WikiGT, Tiffanyalvord, Fronteira, Épico, DARIOSEVERI, Lilij, Shgür Datsügen, Zoldyick, Matheus Faria, N4TR!UMbr, Miguelrangeljr, Rr lithium, PauloHenrique, Mirelli Navarra, Leonsaudanha, Rotlink, Legobot, Zorahia, Holdfz, Jordeň, PedroApdeGyn, Rafael Yudi, Ixocactus, Nakinn, Stanglavine, Laryssa2003, Luysse,Jesefina Autera, Merdabot e Anónimo: 443

12.2 Imagens• Ficheiro:Bonfim_047.jpg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/f2/Bonfim_047.jpg Licença: CC BY 2.5 Contri-

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• Ficheiro:Ipe_detail.jpg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/e/e8/Ipe_detail.jpg Licença: CC BY-SA 2.5 Contri-buidores: Obra do próprio Artista original: Leonardo “Leguas” Carvalho

• Ficheiro:Ipê_(Avaré)_REFON.jpg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/3/3e/Ip%C3%AA_%28Avar%C3%A9%29_REFON.jpg Licença: CC BY 2.5 Contribuidores: Obra do próprio Artista original: José Reynaldo da Fonseca

• Ficheiro:Leporinus_obtusidens.jpg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/d/d1/Leporinus_obtusidens.jpg Licença:CC BY-SA 2.5 Contribuidores: ? Artista original: ?

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• Ficheiro:Plantio_Mato_Grosso_(Pedro_Biondi)_25jul2007.jpg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/7/7d/Plantio_Mato_Grosso_%28Pedro_Biondi%29_25jul2007.jpg Licença: CC BY 3.0 br Contribuidores: http://www.agenciabrasil.gov.br/media/imagens/2007/07/25/1344pb0116.jpg/view Artista original: Pedro Biondi/ABr

• Ficheiro:Standing_jaguar.jpg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/0/0a/Standing_jaguar.jpg Licença: Public do-main Contribuidores: U.S. Fish and Wildlife Service Digital Library System Artista original: USFWS

• Ficheiro:Toco_toucan_foz.jpg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/b/b5/Toco_toucan_foz.jpg Licença: CC BY2.0 Contribuidores: [1] Artista original: SqueakyMarmot

12.3 Licença• Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0