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1 CETTPS Técnico em Petróleo e Gás 2 Alessandro Menezes Diegsson Moraes Edineide Lucas Líger RELATÓRIO TÉCNICO Camaçari Dezembro/2012

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CETTPS

Técnico em Petróleo e Gás 2

Alessandro Menezes

Diegsson Moraes

Edineide

Lucas Líger 

RELATÓRIO TÉCNICO

Camaçari

Dezembro/2012

7/21/2019 CETTPS 2

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Alessandro Menezes

Diegsson Moraes

Edineide

Lucas Líger 

RELATÓRIO TÉCNICO

Relatório técnico da

disciplina de

Instrumentação e Controle

do Curso Técnico em

Petróleo e Gás

Orientador: Prof.º Ênio

Lima.

Camaçari

Dezembro/2012

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OBJETIVO

Relatório solicitado pelo orientador _da disciplina de Instrumentação eControle_ Ênio Lima, com o objetivo de avaliar o aprendizado da turma em

relação ao estudo do manômetro (instrumento de medição largamente

utilizado na indústria).

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SUMÁRIO 

INTRODUÇÃO..................................................................................4  

DESENVOLVIMENTO.......................................................................5 

Conhecendo o Manômetro..................................................................................5

1.0 Aferição do Manômetro.................................................................................8

1.1 Principais Erros de Aferição (calibração).....................................................10

CONCLUSÃO..................................................................................11

ANEXOS..........................................................................................12 

FONTE DE PESQUISA...................................................................13

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INTRODUÇÃO

 A Instrumentação é uma das ciências mais importantes nas indústrias, pois éela quem manipula as variáveis dos processos industriais. Como o próprio

nome já diz, a Instrumentação engloba diversos instrumentos que registram,

indicam, controlam e convertem valores de processos industriais.

Por exemplo, o instrumentista precisa do manômetro para saber o valor da

pressão que passa por um determinado duto. É um dos instrumentos mais

conhecidos e utilizados na indústria.

Os manômetros são dispositivos utilizados para indicação local de pressão e,

em geral, estão divididos em duas partes principais: o manômetro de líquidos,

que utiliza um líquido como meio para se medir a pressão, e o manômetro tipo

elástico, que utiliza a deformação de um elemento elástico como meio para se

medir a pressão.

Este relatório trata do segundo exemplo. Mais especificamente, o manômetro

Tubo de Bourdon tipo “C”.

Este relatório mostra de forma sucinta, o princípio de funcionamento, suas

partes internas e os componentes de um dos instrumentos mais

conhecidos e utilizados nas indústrias para aferição de pressão

manométrica.

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Conhecendo o Manômetro

Na atividade prática realizada pela turma, fizemos a desmontagem do, talvez,

instrumento mais utilizado na indústria: O manômetro.

Os manômetros são utilizados para indicação local de pressão; esta, uma

variável de processo bastante conhecida no setor de petróleo.

Utilizando um manômetro Tubo de Bourdon tipo “C”, fizemos a desmontagem

do instrumento a fim de conhecer o seu princípio de funcionamento. Mas antes

de conhecer seu princípio de funcionamento, é preciso que saibamos o que é

um Tubo de Bourdon.

O Tubo de Bourdon consiste em um tubo em forma de “C” feito, geralmente, de

latão (Cu+Zn) com uma das extremidades fechadas. Quando uma pressão é

aplicada no interior desse tubo, gera uma deformação elástica na extremidade

fechada. Este princípio de funcionamento obedece à Lei de Hooke.

 A Lei diz Hooke diz que: “Toda força aplicada a um corpo, gera uma

deformação proporcional à intensidade da força aplicada”. A f igura abaixo

mostra a parte interna do manômetro:

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Conforme a figura acima, o manômetro funciona da seguinte forma: A pressão

aplicada no interior do tubo exerce uma força na extremidade do Tubo de

Bourdon conectado ao link que, movimenta o setor e pinhão ligado ao ponteiro

e este último projeta a medida na escala graduada.

Para que conhecêssemos o funcionamento do instrumento, fizemos a

desmontagem, com a chave Phillips, passo-a-passo e colocamos as peças em

vista explodida, conforme a foto abaixo:

1º) Inicialmente, fizemos a retirada manual do visor;

2º) Retirada do ponteiro;

3º) Retira da escala graduada;

4º) Retirada do link;5º) Retirada do setor e pinhão.

 Após a retirada de todas as peças, ficou fácil a visualização do Tubo de

Bourdon dentro da carcaça do manômetro. Veja a foto abaixo:

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Depois de desmontado para melhor compreensão do funcionamento do

instrumento, fizemos a ordem inversa de desmontagem:

1º) Recolocação do setor e pinhão;

2º) Recolocação do link ;

3º) Recolocação da escala graduada;

4º) Recolocação do ponteiro;

5º) Finalmente, recolocação manual do visor do manômetro.

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1.0 Aferição do Manômetro:

 Assim como todo instrumento de aferição, o manômetro sofre alterações de

calibração ao longo do tempo.

 Antes de adentrarmos neste assunto, precisamos saber que a calibração é

comparar as condições de um instrumento com outro instrumento padrão

(devidamente calibrado), a fim de corrigir-lhe os erros de graduação.

 A foto acima mostra uma bomba de aferição de manômetro. Esta bomba

funciona da seguinte forma:

1º) Coloca-se glicerina ou óleo hidráulico no reservatório (1);

2º) Esse fluido desce até o cilindro. Depois se gira o timão (2) até o interior 

do cilindro ficar sob pressão;

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3º) Estando sob pressão, o manômetro a ser aferido(calibrado)(3) tem

sua medição comparada com a do manômetro padrão(4). Daí é feita as

correções devidas, caso haja a necessidade.

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1.1 Principais Erros de Aferição (calibração):

Tratando-se de manômetros, existem três tipos principais de aferição:

Erro de Zero, Erro de Span e Erro de Angularidade.

O Erro de Zero caracteriza-se por apresentar um valor para mais ou para

menos ao longo de toda sua faixa de medição. O Erro de Zero se corrige,

ajustando diretamente no zero do ponteiro.

O Erro de SPAN se caracteriza por apresentar um valor crescente ou

decrescente do meio da escala para o fim da escala.

Já o Erro de Angularidade caracteriza-se pela diferença, para mais ou para

menos, no centro da escala.

Daí é possível ver a importância de se conhecer, também, os métodos de

calibração desses instrumentos _que são os olhos técnicos adicionais_ tão

importantes nos processos industriais.

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Conclusão

De acordo com o aprendizado que foi aferido, é possível definir a

Instrumentação como uma ciência que aplica e desenvolve técnicas para

medidas e controles em equipamentos e processos industriais. Ora, dito isto,

pode-se dizer também que os instrumentos utilizados nesta ciência fazem o

controle da eficiência dos processos industriais, além de cuidar da segurança

[no caso dos fluxostatos, pressostatos, etc.] e finalmente podem ser os olhos

da equipe técnica, já que estes instrumentos podem fazer a leitura e

registro de valores de variáveis. 

Conhecer o manômetro foi muito importante, devido ao seu valor agregado de

conhecimento em torno do seu funcionamento. Por exemplo, agora sabemos

que o manômetro trata-se de instrumento que obedece as Leis da Física como,

Lei de Hooke e Princípio de Pascal [este último, em especial na calibração do

instrumento].

Dado o exposto, é possível afirmar que é indispensável adquirir conhecimentos

relevantes de Instrumentação e Controle dos processos industriais;

principalmente para profissionais que seguem o setor de Energia (Petróleo eGás).

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Anexos

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Fonte de Pesquisa

http://www.manutencaoesuprimentos.com.br/conteudo/1849-qual-a-importancia-da-instrumentacao-nas-industrias/ 

http://www.google.com.br/imgres?hl=pt-BR&client=firefox-

beta&sa=X&tbo=d&rls=org.mozilla:pt-

BR:official&biw=1280&bih=888&tbm=isch&tbnid=sg8cHjYZXtnH0M:&imgrefurl=http://www.p

ortalaction.com.br/996-4-c%25C3%25A1lculo-de-incerteza-de-um-

man%25C3%25B4metro&docid=AeLf5DuMVomyAM&imgurl=http://www.portalaction.com.br

/sites/default/files/Incerteza/figuras/manometro_makil.png&w=719&h=585&ei=A7bYUMOMHoiQ9QTOyYGgAg&zoom=1&iact=rc&dur=362&sig=102051115778117265085&page=1&tbnh=

144&tbnw=185&start=0&ndsp=36&ved=1t:429,r:0,s:0,i:88&tx=80&ty=53 

http://www.google.com.br/imgres?um=1&hl=pt-BR&client=firefox-

beta&sa=N&tbo=d&rls=org.mozilla:pt-

BR:official&biw=1280&bih=888&tbm=isch&tbnid=HFkPi-mYgXJ6OM:&imgrefurl=http://portais.fieb.org.br/senai/component/senai/areade

competencia/27/processos-

industriais.html&docid=6hftjS3I30z0HM&imgurl=http://portais.fieb.org.br/senai/i

mages/portal/galeria/processos_industriais/processos_2.jpg&w=1134&h=759&e

i=jODZUP-

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