Chave Mestra

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Como: * Ano Bíblico Ilustrado e Espírito de Profecia * Escola Sabatina * Carteiros Missionários *Evangelismo Atrativo: * Pequenos Grupos Relacionais - Escola Cristã de Férias - A Voz Juvenil Chave Mestra Revista Ano I - Edição nº 02 - Abril a Junho/2009 w w w. ucob .org.br Orientações para Coordenadores e Professores

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Ministério da Criança e do Adolescente União Centro Oeste Brasileira

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Como:

* Ano Bíblico Ilustrado e Espírito de Profecia

* Escola Sabatina

* Carteiros Missionários

*Evangelismo Atrativo:

* Pequenos Grupos Relacionais

- Escola Cristã de Férias - A Voz Juvenil

Chave Mestra

Revista

Ano I - Edição nº 02 - Abril a Junho/2009

www.ucob.org.br

Orientações para Coordenadorese Professores

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Querido (a) Professor (a)!

Consagre ao Senhor tudo o que você faz, e os seus planos serão bem sucedidos. Prov:16:3

Pensando em você que é uma líder dos Ministérios da Criança e do Adolescente e deseja Viver em Comunhão e Missão, preparamos esta Chave Mestra para lhe auxiliar no desempenho das atividades na Escola Sabatina. Contamos com sua eficiência na tarefa que o Senhor lhe confiou, que é cuidar dos cordeirinhos dEle.

Faça neste trimestre – MAIS, MUITO MAIS POR JESUS e receba muito mais bênçãos dÊle.Este é ano da visitação! Programe-se com seus professores para visitar seus alunos. Ore com eles, apresente aos pais a importância da religião, do estudo da Bíblia, lição da Escola Sabatina e seja amigo deles.

Esta Chave Mestra está cheia de idéias para o novo trimestre. Você notará algumas mudanças, o propósito é facilitar o seu trabalho. Que estas orientações lhe ajudem a desenvolver este ministério com amor, dedicação e muito carinho, motivando sua equipe a cumprir a missão do “IDE”.

Diga a criança, diga ao mundo que a Esperança é Jesus!

Que o programa “Família por Famílias”, faça parte da rotina de sua vida diária e tudo possa ser desenvolvido para honra e glória do nosso Deus.

Chave Mestra

Revista Chave MestraPublicada por União Centro Oeste Brasileira da IASD.Ministérios da Criança e do AdolescenteEditora . Débora Meira S. CavalcanteConfiguração e Organização . Karina F. Morato RodriguesTradução . Manoel CastanhoRevisão de Texto . Sílvia de OliveiraDesigner Gráfico . Cláudio M. SilvaFotolito e Impressão . CONCEITO DESIGN LTDA. 62 3093-6292Tiragem . 1.950 ExemplaresAgradecimentos a Divisão Sul Americana e União Austral da IASD E

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Índice por Seções

SEÇÃO DE ARTIGOS - CAPACITAÇÃO DOS PROFESSORES

4. Primeiras Impressões – Recepção5. Vidas consagradas - A Prática nos Aperfeiçoa6. Louve ao Senhor7. A Importância da Música no Louvor e Adoração8. Crianças “Velcro”9. Todos somos filhos de Deus – Ministrando para as Crianças Pobres11. Promovendo a Resilência – Ações que os pais e professores podem fazer13. Orientação Psicológica - Bullying na Igreja?16. A Aprendizagem Ativa18. Orientação Pedagógica – As Práticas de Ensino19. Família / Igreja – Ser Pai de um Adolescente – II20. Suprindo as Necessidades das Crianças

21. Agenda do Trimestre23. Desafios 2009 - Cartão de Requisitos 5 Estrelas24. Oração Intercessória - “Família por Famílias”25. Semana Santa - “Jesus, mostre-me Tuas mãos”26. Classes Bíblicas Juvenis - Ouvindo a Voz de Deus27. Projetos Missionários, Incentivos e Decoração32. Programas e Datas Especiais35. Lição da Escola Sabatina39. Metas e objetivos gerais – “Mais, Muito Mais... por Jesus”

40. Intranet – Comunicação mais rápida Relatórios / Modelo de Dinâmica

` 41. Materiais do MCA para sua Igreja42. Teste de Estress para Crianças43. Podemos ser Agradecidos?44. Novidades!!! Turminha do MCA

Missão dos Ministérios da Criança e do Adolescente

Ajudar a cada criança e adolescente adventista a desenvolver uma amizade redentora e permanente com Cristo, preparando-os para o serviço e um compromisso com a igreja até a volta de Jesus.

SEÇÃO DE IDEIAS - ATIVIDADES PARA O TRIMESTRE

SEÇÃO DE INTERAÇÃO - COMENTÁRIOS, SUGESTÕES E MATERIAIS

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SEÇÃO DE ARTIGOS - CAPACITAÇÃO DOS PROFESSORES

Alguma vez você já ouviu a frase: "A primeira impressão é a que fica"? Os estudos mostram que temos 30 segundos para dar uma primeira impressão favorável ou desfavorável. O que os visitantes enxergam primeiro ao aproximar-se de sua classe de Escola Sabatina?

Você pode dar uma boa impressão com:?Cartazes indicadores na entrada do templo, que indiquem claramente a localização das classes.?Cartazes claros e fáceis de ler nas portas das salas, identificando a classe e as idades das crianças ou cursos escolares que correspondam à divisão.?Um mural com fotos e nomes da equipe de líderes dos Ministérios da Criança e professores da Escola Sabatina.?Uma porta bem pintada, decorada e atrativa.?Corredores ou hall distribuidor bem pintado ou ambientado.?Se a igreja é grande e tem muitas classes, pode ser preparado um mapa com as localizações, as idades que compreendem, onde estão os banheiros e as saídas de emergência.?Designe recepcionistas em cada uma das classes que façam os visitantes sentirem-se bem vindos, assim como os membros regulares da Escola Sabatina.?Quando as crianças começarem a chegar à igreja, você tem a oportunidade de cumprimentar tanto a elas como seus familiares. Identifique-se claramente como um líder dos Ministérios da Criança e Adolescente por meio de algum distintivo especial, uma camiseta, etc.?Assegure-se de que cada criança seja cumprimentada e proporcione, se tiver, o boletim informativo dos Ministérios da Criança e Adolescente de sua igreja, contendo notícias sobre as divisões da Escola Sabatina, Aventureiros, Desbravadores, ECF, e outras atividades.

VisitasNeste ano sugerimos que inclua um pequeno caderno de visitas, no qual o encarregado pelas mesmas registre o nome e o telefone ou e-mail

do visitante. A ideia é ter um registro das mesmas e manter o contato para convidá-las para eventos posteriores (especialmente as que não são adventistas). Os alunos encarregados de receber as visitas poderão entregar cartões ou outro material que seja útil para estes momentos. De fato, também pode ser uma boa ideia que os próprios alunos preparem cartões "caseiros".

Tenha à mão um folheto, hinário e Bíblia para os que visitam a classe. Isso os ajudará a sentir-se integrados e a poder participar em nossas atividades.

AssistênciaComo andam a assistência e a pontualidade em sua classe? Você tem um registro semanal de presença? Está fazendo algo pelos alunos que

não vieram? Nesta ocasião queremos propor que escolha algum(s) encarregado(s) de controlar a frequência para seguir melhor os alunos. Essas pessoas serão as encarregadas de telefonar, mandar um e-mail ou visitar (ou organizar para que outros visitem) os que estiveram ausentes da Escola Sabatina.

Se vários alunos saem para visitar os membros da classe, conseguiremos também o objetivo de unir o grupo ao desfrutar o sábado com tarefas de serviço.

Existem poucas coisas consagradas neste mundo. Diariamente estamos imersos numa cultura que não reconhece a importância de ser separado para o Senhor e seus propósitos. É nosso desejo que as crianças aceitem a santidade incrível de Deus num mundo caído que vive em oposição a tudo o que é santo. Anelamos que as crianças aprendam a viver em santidade, dedicadas ao Senhor. Mas como podemos ajudá-las a alcançar esta santidade e viver em um mundo oposto a ela?

Devemos recordar que sem a verdadeira transformação, nosso ensinamento continua sendo apenas superficial. Sem um relacionamento pessoal com Cristo, nosso ensinamento não transformará vidas. Somente através de Jesus podemos receber o dom do Espírito Santo. É o chamado de Cristo, combinado com o poder do Espírito Santo, que prepara a morada em nosso coração e o das nossas crianças para a santidade. Se desejamos cultivar a santidade nas crianças que ensinamos, devemos ajudá-los a experimentá-la, vivendo nós mesmos uma vida consagrada. Como professores que ensinam a Palavra, devemos examinar, em oração, o grau de santidade de nossa própria vida. O caráter se contagia. As crianças podem facilmente discernir se existe consistência entre o que falamos e a forma que vivemos. "Como preparação superior para nosso trabalho, vos aconselho as palavras, a vida, os métodos do Príncipe dos mestres. Rogo que o compreendais. Ele é vosso ideal. Contemplai-o, meditai nele, até que o Espírito do Mestre divino tome posse de vosso coração e de vossa vida". - Ellen White, Educação, p. 273, 374.

PRIMEIRAS IMPRESSÕES - RECEPCIONE SEUS ALUNOS E VISITANTES

VIDAS CONSAGRADAS - A PRÁTICA NOS APERFEIÇOA

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Ao ensinar as crianças sobre como viver vidas santas, enfrentamos lutas e elas aumentam quando não estamos fazendo o esforço necessário em nossa própria vida.

Como gerar a santidade - Podemos ajudar as crianças a aprender a viver vidas santas ao estabelecer o modelo para elas em cada encontro e atividade que tenhamos, mediante nosso exemplo:

1- Nossas palavras. "Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e sim unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmita

graça aos que ouvem". (Efésios 4:29)

2- Em nossa vida: "mantendo exemplar o vosso procedimento no meio dos gentios, para que, naquilo que falam contra vós outros como de malfeitores,

observando-vos em vossas boas obras, glorifiquem a Deus no dia da visitação". (1 Pedro 2:12)

3- No amor: "Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e

primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo". (Mateus 22:37-39)

4- Pela fé: "Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não veem". (Hebreus 11:1)

5- Através da pureza: "Amados, agora, somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que haveremos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos

semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como ele é. E a si mesmo se purifica todo o que nele tem esta esperança, assim como ele é puro". (1 João 3:2-3)

Se estivermos focados nestas cinco áreas, estaremos vivendo vidas santas, separadas para o Senhor e seus propósitos, incentivando desta maneira nossas crianças a fazer o mesmo por meio de nosso exemplo. Como professores que ensinam com o coração e a mente, devemos empenhar-nos em salvar vidas e ensinar nossos alunos a viver em santidade para o Senhor.

Quantas vezes ouvimos a frase "Louve ao Senhor!"? Quase se transformou num clichê. Entretanto, é importante ajudar nossas crianças a aprenderem realmente a louvar a Deus.

Ideia criativa para o momento da refeiçãoUma família levou a cabo a atividade seguinte para enfatizar o louvor a Deus. Você pode adaptar a ideia para fazê-la com sua classe do Jardim

ou em casa, com a família. Durante o dia, permita que as crianças ajudem a fazer os "biscoitinhos do louvor" (cada biscoitinho terá a forma de uma das 10 letras que forme a frase "Louve a Deus"). Toda a família pode participar fazendo os biscoitinhos.

Na hora de jantar, antes de comer os biscoitinhos, cada pessoa toma uma letra e diz alguma palavra ou frase de louvor a Deus que comece com a letra que tiver em mãos. Por exemplo:?Com A: Louvo a Deus pelo amanhecer.?Com L: Louvo a Deus pela luz de cada dia.?Com B: Louvo a Deus pela Bíblia, pois com ela posso aprender mais sobre Ele.?Com S: Louvo a Deus pelo sol, que alegra as manhãs.?Com O: Louvo a Deus pelos olhos, que me permitem ver as maravilhas da natureza.?Com R: Louvo a Deus pelas rosas do jardim, que nos alegram com sua fragrância delicada.Faça do jantar um momento de louvor ao Senhor. Isto perdurará na memória das crianças. Evelyn Grifith, Revista Idéias, DSA, Julho/Setembro de 2007.

"Todo ser que respira louve ao Senhor”Se você passa muito tempo com crianças pequenas, sabe como elas gostam e como reagem ao ritmo. Neste princípio se baseiam as rimas

infantis. As palavras que têm um padrão rítmico são fáceis de gravar. E as palavras que são gravadas podem influenciar poderosamente nossa compreensão e atitudes. Com ou sem melodia, o ritmo agrega impacto às palavras que queremos que as crianças aprendam.

Você como professor, pode aumentar facilmente a habilidade das crianças para aprender e lembrar versos bíblicos ao apresentá-los com

LOUVE AO SENHOR

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padrões rítmicos simples ou cantados com melodias simples. Podem usar a "percussão do corpo" para tal. Bater palmas, bater os pés, bater as mãos sobre os joelhos ou coxas, são maneiras fáceis de incluir movimentos e sons interessantes para acompanhar as palavras dos versículos ou os cânticos.

As crianças também gostam de acompanhar seu canto com gestos ou instrumentos de percussão. Se você utilizar instrumentos, dê instruções claras para o uso e faça com que sejam cumpridas. Se as crianças não podem resistir ao impulso de bater forte nos instrumentos sem levar em conta as instruções dadas, recolha cortesmente os instrumentos e repita as instruções antes de permitir que usem novamente.

Faça das instruções uma brincadeira. Diga: "Vamos fazer dormir nossos sinos em nossas mãos", ou "Balancem os pandeiros bem devagarzinho, como se fosse um chuvisco".

Lembre-se: a música não é uma atividade com a qual preencher o tempo até que cheguem todas as crianças... Ou a professora que está encarregada da primeira parte da Escola Sabatina. Isso limita e faz com que a música perca o impacto poderoso que pode ter para a compreensão, lembrança e aplicação das verdades Bíblicas.

Pense nas palavras de um filósofo francês: "Permita-me escrever os cânticos de uma nação e não me importará quem escreverá suas leis". Os cânticos que as crianças aprendem hoje não apenas cumprem uma função no presente, mas também são projetados para o futuro.

“[O canto] é um dos meios mais eficazes para gravar no coração a verdade espiritual. Quão amiúde a memória lembra à alma oprimida e pronta a desesperar, alguma palavra de Deus, algum tema esquecido de algum cântico da infância, e as tentações

perdem seu poder, a vida adquire novo significado e novo propósito e se transmite coragem e alegria a outras almas”. Ellen White, Educação, p. 163.

Na vida de adoração, tanto do povo judeu como da igreja cristã, a música era um elemento importante para cultuar o Criador (1 Crônicas 25:1-5; Colossenses 3:16). Se fizermos uma breve revisão, desde o cântico de Moisés (Êxodo 15), a existência de cantores no tempo de Jerusalém (Esdras 2:65), passando pelos Salmos e Cantares, até as indicações de Paulo em relação à música na igreja primitiva; podemos ver que tudo nos mostra o papel fundamental da música como parte do culto divino.

Ellen White, ao falar sobre o poder da música, indica que é "um dos meios mais eficazes para gravar no coração a verdade espiritual (Orientação da Criança, p. 495). Também ressalta sua importância ao compará-la com a oração, apontando que "como parte do serviço religioso, o canto não é menos importante do que a oração. Na verdade, vários cantos são orações" (Educação, p. 163 e 164).

A música é uma expressão de adoração e louvor Àquele a quem amamos. Nasce naturalmente da inspiração, já que é o meio de transmitir nosso estado de ânimo ao estar em comunhão com Deus, como mensagem de testemunho.

Nossa classe e o uso da músicaSe pensarmos em nossas classes, possivelmente nos convenha considerar algumas perguntas para avaliar a situação em relação a este tema.

Como estamos usando a música e o canto em nossos cultos com as crianças? Quanto tempo do culto dedicamos ao louvor musical? Cantamos com alegria corinhos para iniciar ou terminar a Escola Sabatina? É difícil manter a reverência no momento da adoração cantada? Estamos usando os mesmos corinhos ou hinos de 20 ou 30 anos atrás? Temos participações especiais todos os sábados? Os alunos participam? Em muitas de nossas igrejas o momento do louvor, longe de ser algo agradável, se transforma em um momento de estresse para o professor; momento em que os alunos "aproveitam" para falar entre si, fazer brincadeiras ou atender outras coisas.

Por tudo isso, creio que precisamos melhorar nosso louvor a Deus. Se partirmos do conceito de que o louvor é consequência natural de um espírito agradecido, possivelmente nos faça falta organizar (de vez em quando) alguma reunião para testemunhos de gratidão para com nosso Senhor, para estimular que gravemos na memória as grandes coisas que Deus faz diariamente por nós. Pode ser útil criar (ou renovar) um hinário com corinhos escolhidos pelos alunos. É importante que eles participem da seleção e, se possível, da confecção ou do projeto, para que sintam que é algo feito por eles. Também podem ser incluídos corinhos originais, escritos por eles, selecionados mediante um concurso com prêmios interessantes que estimulem a participação.

Outra maneira de fazer um concurso deste tipo poderia ser tomando um texto bíblico (que nos interessa que todos memorizem) e pedir-lhes que ponham música. O corinho mais votado pelos companheiros (ou por um jurado) será o vencedor.

Você também pode organizar na sua Escola Sabatina uma comissão especial de música. A mesma poderá ter a finalidade de buscar sábado após sábado quem organize a música, escolher os corinhos a cantar e montar as partes especiais que acompanharão o culto. Se algum dos professores ou coordenadores (ou dos alunos) souber tocar um instrumento musical, poderá colaborar com as participações especiais e inclusive organizar um pequeno coro (ou banda) juvenil que possa participar do culto dos adolescentes e também dos adultos. Se dispuser de algum tempo durante o sábado à tarde, pode reunir os alunos interessados na música e dar a eles noções básicas para a execução de um instrumento para a glória de Deus, ou capacitá-los para que possam cantar. Finalmente, se o grupo se anima com a ideia, pode fazer um programa especial de talentos, no qual cada aluno possa

A IMPORTÂNCIA DA MÚSICA NO LOUVOR E ADORAÇÃO

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demonstrar suas habilidades especiais e agradecer a Deus por elas.Procure sempre que o momento de adoração seja dinâmico e ameno, que os alunos realmente desfrutem do mesmo. Se o tornarmos

excessivamente longo ou repetitivo, pode terminar sendo tedioso e estimular a indisciplina. Lembremos sempre que a música usada para louvar a Deus nos aproxima dele e de nossos irmãos e também nos prepara para o maravilhoso louvor que muito em breve cantaremos todos juntos no Céu.

Os sapatos têm velcros. Os bolsos também. Até a roupa já vem com estes acessórios. São cômodos, úteis, fáceis de usar e, além disso, estão na moda. São ideais para pais com crianças pequenas. Cada vez usamos mais os velcros. Está tudo bem, enquanto não se trata de "crianças velcro”. Há crianças que parecem estar grudadas com velcro à sua mãe nos sábados de manhã ao chegar à Escola Sabatina, ou na hora de ir para a escola, ou de aventurar-se por um lugar novo.

Mas chega o momento em que até as crianças mais sensíveis e tímidas precisam ampliar seu pequeno mundo. Às vezes a separação é um desafio emocional importante também para os pais. As crianças percebem o que seus pais estão sentindo nesses momentos, e por isso é bom ter um plano de ação preparado, já que o desejo e o desafio é fazer com que pais e filhos se separem da melhor maneira possível para ambos.

O caminho para a independênciaUma boa maneira de começar este caminho é conversar com outros pais que já tenham passado por esta experiência e escutar seus conselhos

e ideias. Também é útil ler acerca dos processos de independência das crianças em livros como "Os primeiros sete anos", de Kay Kuzma (ACES, 2008), capítulo 19.

Brincadeiras Uma brincadeira que todos já fizemos com os bebês e as crianças de maneira espontânea é esconder-se. O papai ou a mamãe se escondem da

vista do bebê, por trás de alguma barreira visual e reaparecendo em seguida, dizendo "achou!". Quando a criança já caminha, continuamos brincando com eles de nos escondermos, mas ao mesmo tempo estamos ensinando que, embora desapareçamos de sua vista por alguns momentos, voltaremos a estar com eles. Outra forma de ajudar a criança a "desmamar" de sua dependência materna ou paterna é deixando a criança com algum parente ou amigo durante uns poucos minutos, para começar, e depois por períodos mais extensos.

Visitas Antes que a criança assista pela primeira vez a uma nova classe de Escola Sabatina ou ao Jardim da Infância onde terá que ficar sozinho, seria

bom visitá-la juntos. Algumas crianças precisam de apenas uns poucos minutos antes da hora da entrada, mas outros podem precisar de várias visitas, tempo para brincar e percorrer o lugar até que se sintam cômodos e tranquilos Se você tem confiança na professora, talvez possa convidá-la a comer na sua casa para que a criança a conheça e passe a confiar nela. Esta é uma boa maneira de estabelecer um bom vínculo entre ambos. Você poderia também convidar algum futuro colega do seu filho para brincar em casa. Conhecer a professora de antemão, ter amigos na sala, são elementos que dão segurança à criança e ajudam a adaptar-se melhor ao novo ambiente.

Confiança Desenvolva a confiança própria em seus filhos e a confiança nos adultos. Se você diz que não vai sair, cumpra. Ajude seu filho a sentir-se seguro

de que tem as habilidades e destrezas necessárias para enfrentar situações novas e para sentir o gozo e a emoção de saber que somos seres humanos capazes. Não superproteja seu filho nem reaja exageradamente diante de algum acidente ou situação menor. Os filhos de pais superprotetores chegam a sentir medo de afastar-se de seus pais, e isso não ajuda no caminho à independência. Preste atenção neles e dedique tempo de qualidade antes de deixá-los em um novo lugar. Ao voltar, deve interessar-se pelo que fizeram e elogiar suas conquistas e sua conduta.

Há crianças, entretanto, que precisam da presença do pai ou da mãe na sala por alguns dias, por mais preparação que haja, portanto:* Aceite-a. Cada criança tem seu tempo e suas necessidades emocionais próprias. Tenha isto em conta e atue com paciência e amor. * Ensine a seu filho e lembre-o cada dia de que nunca está só, pois Deus e os anjos estão sempre conosco e nos cuidam. Ore com ele antes de

separar-se.* Lembre-se de que a separação e a independência da criança formam parte de um processo saudável, mas não se consegue isso em um só dia.

Você pode ajudá-la com paciência, amor, preparação e uma atitude positiva.

Um grupo de umas 10 crianças estava esperando que eu os buscasse e levasse para a igreja. Na pequena congregação na qual assistia, havíamos decidido começar um ministério especial. Me dirigi com a caminhoneta até um complexo de apartamentos de gente pobre e de pouca reputação. Cinco crianças do grupo obviamente eram da mesma família. A maior era uma menina de 12 anos que trabalhava duramente para cuidar do

CRIANÇAS “VELCRO"

TODOS SOMOS FILHOS DE DEUS - MINISTRANDO PARA AS CRIANÇAS POBRES

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resto das crianças. Em seus braços segurava um bebê que indiscutivelmente usava a mesma fralda com que havia passado a noite. O cabelo estava despenteado e sua camiseta e calças, amassadas e sujas. Não sabia como mudariam nossas vidas a partir daquele momento.

Braços de amor dão as boas vindasAntes de chegar à igreja, eu já sabia os nomes e que relação havia entre eles. Com este pouco de atenção que dei me transformei em sua nova e

melhor amiga. Um pensamento cruzou minha mente: como a igreja aceitaria essas crianças gritonas, tão diferentes das crianças da igreja? Não precisei me preocupar. Desde antes de começar esse ministério, a igreja já sabia que poderiam ser crianças de poucos recursos, então foi decidido que seria servido um desjejum para elas. Este primeiro café da manhã já estava pronto quando chegamos o que se tornou uma tradição por muitos anos. O desjejum era simples e servido por diferentes grupos a cada mês. Isso realmente uniu as famílias da igreja, porque todos participavam do mesmo. Nestas ocasiões tinham a oportunidade de conversar antes do culto e falar sobre como haviam passado a semana.

Parecia que muitas das crianças estavam pedindo atenção. A família de cinco crianças vivia com sua mãe, que raramente estava em casa. Cristina, a menina mais velha, era encarregada da cozinha, de alimentar e vestir seus irmãos e irmãs menores. Enquanto estava na igreja, podia ter um descanso e estar com crianças da sua idade, ao mesmo tempo em que seus irmãos estavam em suas respectivas classes. Cada criança foi crescendo sob a atenção de professores e amigos adultos cristãos. Elas se acostumaram a estar na igreja e esta lhes dava estabilidade.

Tempos difíceisOs primeiros meses foram um pouco agitados. Algumas das crianças pensavam que não havia nada de mal em roubar carteiras, brigar ou dizer

palavrões. Mais de uma vez houve reuniões com aqueles que trabalhavam com as crianças. Nós tivemos que orar pedindo paciência e sabedoria e lembrá-los que a essas crianças nunca havia sido ensinado o respeito e os bons modos e que isto dependia de nós. Quando tínhamos que corrigi-las, fazíamos isto reservadamente, para não envergonhá-las. Nos esforçamos especialmente por fazer com que soubessem que o comportamento que estávamos tentando ensinar não era o que nós queríamos, mas sim o que Deus desejava. Sempre orávamos com a criança e pedíamos a Deus que a ajudasse a vencer a tentação de fazer coisas más, e também incluíamos na oração que Deus nos mostrasse como ajudá-las.

Às vezes nos perguntávamos se elas aprenderiam um dia, mas quando as vimos começar a ajudar a outras crianças e comportar-se corretamente, nos demos conta de que elas estavam aprendendo. Uma noite Cristina telefonou dizendo que estavam sem eletricidade, utilizando velas para iluminar. Como as velas eram perigosas, tomei várias lanternas, levei-as e permaneci com eles até que sua mãe chegou. Às vezes os problemas pareciam grandes, mas Deus sempre supriu cada necessidade. Não podíamos tirá-los de sua pobreza, mas podíamos dar a eles a esperança e o amor de Deus.

As riquezas de DeusAlgumas vezes quando buscava as crianças em seus apartamentos, me sentia mal por elas terem que viver em tal pobreza. Eu vivia num lar

seguro e confortável que elas não tinham, mas quanto mais conhecia as crianças, mais me dava conta de que essa era sua comunidade. As crianças começaram a trazer amigos para a igreja e orar por seus vizinhos. As pessoas de outros apartamentos começaram a me reconhecer.

Nossa pequena igreja não podia suprir todas as necessidades financeiras das famílias que vinham, mas podíamos compartilhar as ricas bênçãos de Jesus. Usamos todas as oportunidades possíveis para compartilhar a Palavra de Deus com aquelas crianças. Além dos sábados, também as buscávamos nas quartas-feiras à tarde para um programa especial, e cada vez que tínhamos alguma outra atividade, elas queriam vir. Os programas de quarta-feira à tarde tinham três partes. Começávamos com um refrigério, uma abertura, classes divididas para a história, recreação e canto. Ao final servíamos um jantar em estilo familiar. Cada mesa tinha dois pais e crianças misturadas de todas as idades. Os pais haviam sido orientados a ajudar às crianças com as boas maneiras na mesa e para conversar com elas.

Às vezes fazíamos um jogo de cartas chamado "se eu fosse" (se eu fosse um livro, que livro gostaria de ser e por quê?). Isso ajudava a iniciar a conversação entre pais e crianças.

Também houve outras oportunidades de compartilhar o amor de Jesus com essas crianças. Alguns adultos pagaram a inscrição delas para um acampamento, para que pudessem gozar de um convívio cristão fora da cidade. Foram formados times de basquete com eles e os treinamentos sempre terminavam com um devocional. A igreja incluiu as crianças nas festas do Dia do Amigo, nos programas de Natal e outros. As famílias também convidavam as crianças às suas festas particulares e saídas como piqueniques ou aniversários. Elas foram incluídas como membros muito bem-vindos na igreja, para que não se sentissem como membros de segunda classe.

O dom mais rico de todosÀs vezes ajudamos as crianças com suas necessidades financeiras como, por exemplo, com as compras de material escolar, alimentos ou a

conta de luz de suas casas. Muitas famílias também receberam presentes e cestas de alimentos a cada ano, no Natal, por parte da igreja. Elas agradeceram muito os presentes, mas o maior presente que receberam foi a Palavra de Deus, com a qual cresceram; o amor em ação através do tempo e a oportunidade de conhecer a Jesus como seu salvador pessoal.

Uma vez um dos líderes da igreja foi comigo aos apartamentos para dar uma ajuda financeira à mãe de Cristina e ficou impressionado com a situação. Sua preocupação era que, depois que usassem o dinheiro, estivessem na mesma situação outra vez. “Que esperança podemos dar-lhes?” era a pergunta que se fazia. Essa pergunta foi respondida ao ver Cristina, sua família e seus amigos crescendo no Senhor. Nós podemos apresentar-lhes a

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maior esperança: Jesus! Ele lhes proporcionará ricas bênçãos e alegrias, embora continuem sendo pobres. É verdade que nossa igreja deu muito através dos anos, mas nós também recebemos muito. Aquelas crianças estavam crescendo na escuridão e pobreza quando conheceram a Jesus. Hoje elas deram um giro e estão vindo à igreja, trazendo muitos membros de sua família e amigos e estão caminhando lado a lado conosco em direção ao reino de Deus. Eva Juliuson. Revista Idéias, DSA, outubro-dezembro de 2004.

Reflita com carinho: Quando você trabalhar com crianças pobres:* Trate-as com respeito amoroso, não como um "projeto".* Ofereça todas as oportunidades de ouvir a palavra de Deus.* Ofereça instrução, roupa, programas para depois das aulas, atividades esportivas. * Estabeleça na igreja casais de oração para orar por cada uma.* Prepare um café da manhã antes dos programas da igreja, ou refeições após as reuniões.* Ajude-as com o material escolar.* Planeje atividades ao ar livre com elas.* Seja paciente enquanto aprendem os caminhos de Deus.* Apoie seus esforços.* Se você não pode tirá-las de sua pobreza, ajude-as a brilhar neste meio com o amor de Jesus.* Ore por elas e observe as ricas bênçãos de Deus quando conhecerem a Jesus.

A criança de 0 a 3 anos de idade:Uma das necessidades básicas da criança é o afeto. Sentir-se querida significa, para a criança, sentir-se aceita e valorizada. Se ela se sente

querida, poderá tentar resolver ou superar situações difíceis. Este afeto deve ser incondicional. O afeto não é um prêmio que se dá por submeter-se às exigências do adulto, nem algo que se retira como castigo. Não depende de conseguir aprender. É como o amor que Deus nos dá. Ao receber este amor, a criança sente que tem valor por si mesma, com suas possibilidades e limitações. O amor incondicional é um dos pilares fundamentais da resilência.

Outro componente essencial para a resilência que a criança aprende gradualmente é a sensação de confiança básica. O bebê reconhece a sensação de bem-estar e a associa com o cuidado que recebe. Assim aprende a confiar em seus pais e responsáveis. Mas quando não se atendem suas necessidades, surgem na criança sentimentos de desconfiança, mal-estar e frustração. A confiança básica nos demais permite que, na criança, surja a confiança em si mesma que lhe permitirá tolerar frustrações e aceitar limites e proibições impostas pelos adultos. Permitir-lhe dar seus primeiros passos no caminho rumo à independência também é um elemento que promove a resilência na criança.

Como podem ajudar os pais e professores a promover a resilência nas crianças?* Dar amor incondicional. Expresse-o física e verbalmente, seja tomando-a nos braços, ninando-a, acariciando-a ou usando palavras suaves

para acalmá-la, confortá-la e animá-la a acalmar-se por si mesma.* Prover a amamentação natural imediatamente após o nascimento e mantê-la como alimentação exclusiva por 4 ou seis meses e estender

até o primeiro aniversário.* Reforçar regras e normas apropriadas à sua idade e utilizar formas de disciplina que não humilhem, causem danos ou expressem rejeição.* Modelar comportamentos que comuniquem confiança, otimismo e fé nos bons resultados.* Elogiá-la por conquistas e progressos tais como o controle do esfíncter (na idade devida), autocontrole, progressos na linguagem ou

qualquer outro avanço em seu desenvolvimento.* Estimular crianças de 2 a 3 anos para que tentem fazer as coisas por si mesmas com um mínimo de ajuda dos adultos.* Reconhecer e nomear os sentimentos da criança e, desta maneira, estimulá-la a reconhecer e expressar seus próprios sentimentos e ser

capaz de reconhecer alguns sentimentos em outros (como: tristeza, alegria, compaixão, felicidade, raiva, etc.).* Usar o desenvolvimento da linguagem para reforçar aspectos de resilência que a ajudem a enfrentar a adversidade. Por exemplo, dizer "eu

sei que você consegue" impulsiona sua autonomia e reforça sua fé nas próprias habilidades para resolver problemas; da mesma maneira, dizer "eu estou aqui, contigo" a reconforta e lembra que há uma relação de confiança na qual ela pode estar segura.

* Por volta dos três anos, preparar a criança para situações desagradáveis ou adversas (gradualmente, se for possível), falando sobre elas, lendo livros, ou em brincadeiras, etc.

* Estar alerta ao seu próprio temperamento e ao da criança, para calibrar quão rápida ou lentamente introduzir mudanças, até onde estimular, etc.

* Contrabalançar a liberdade de exploração com apoios seguros.* Oferecer explicações e reconciliação junto com as regras e a disciplina.* Dar à criança consolo e apoio em situações de estresse e risco.* Prover um ambiente muito estável nos primeiros meses de vida, mas com novidades (novas experiências, novas pessoas, outros lugares) nas

PROMOVENDO A RESILÊNCIA - AÇÕES QUE OS PAIS E PROFESSORES PODEM FAZER

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crianças de dois a três anos de idade.

A criança de 4 a 7 anosPersiste sua necessidade de afeto, embora essa necessidade se expresse de maneira diferente, já que supera os limites da família. O afeto de

um professor pode ter grande importância na vida de uma criança. Nas relações com seus pares, cada criança precisa sentir que ocupa um lugar no grupo, que é aceita e querida por algumas de suas qualidades. Nesta etapa a confiança básica se regula cada vez com um critério mais ajustado à realidade: a criança vai aprendendo a confiar no mundo externo, embora reconhecendo os perigos que deve atender. Também prossegue em seu processo de independência ao sair de um âmbito familiar para inserir-se na instituição educativa. Muitas vezes, esta é a primeira experiência individual e própria da criança na ausência de seus pais ou responsáveis. Mas continua precisando do acompanhamento dos adultos significativos nesta etapa.O que podem fazer os pais e os professores?

* Oferecer amor incondicional.* Expressar este amor verbalmente.* Abraçá-la e usar uma voz suave para acalmá-la; ensinar-lhe técnicas para que se acalme antes de falar de seus problemas ou

comportamentos inaceitáveis.* Estas técnicas podem ser: respirar profundamente ou contar até 10 antes de reagir.* Moldar nela comportamentos resilentes diante dos desafios como problemas interpessoais, conflitos ou adversidades; demonstrar os

comportamentos apropriados em diferentes situações; promover a valentia, a confiança, o otimismo e a autoestima de maneira permanente.*Reforçar normas e regras; usar a supressão de privilégios e outras formas de disciplinar que estabelecem limite ao comportamento negativo

e mostram algumas consequências dele, sem humilhar a criança.* Elogiá-la por façanhas como armar um quebra cabeça, ler um folheto ou condutas positivas como: deixar os brinquedos em ordem ou

expressar seu descontentamento sem fazer um berreiro.* Animá-la a que atue independentemente, com um mínimo de ajuda adulta.* Continuar ajudando-a em sua aprendizagem no reconhecimento de sentimentos próprios e alheios.* Continuar ajudando-a a conhecer seu próprio temperamento (por exemplo, quão tímida ou extrovertida é; quão meticulosa ou audaz é),

assim como o temperamento dos adultos que a rodeiam.* Expô-la gradualmente a situações adversas e prepará-la para elas mediante conversas, leituras e identificação e discussão de fatores de

resilência que possam ser úteis.* Animá-la a demonstrar simpatia e afeto, a ser agradável e a fazer coisas bonitas pelos outros.* Animá-la a usar suas habilidades para a comunicação e a solução de problemas, para resolver conflitos interpessoais ou pedir ajuda quando

precise.* Deixá-la à vontade para falar de acontecimentos e problemas cotidianos, assim como para compartilhar ideias, observações e sentimentos.* Ajudá-la a aceitar responsabilidades por seu próprio comportamento negativo e a entender que suas ações positivas têm consequências

posteriores que podem favorecê-la.* Equilibrar tanto a provisão de ajuda como o estímulo à independência da criança.* Oferecer compreensão e oportunidades de reconciliação junto com a exigência do cumprimento de regras e normas.* Aceitar seus erros e falhas, mas ao mesmo tempo orientá-la para que possa melhorar.* Dar consolo e alento em situações estressantes.* Promover e desenvolver a flexibilidade para que opte por uma gama de fatores de resilência como resposta a situações adversas, por

exemplo: buscar ajuda em vez de permanecer solitária em uma situação difícil; mostrar simpatia e compreensão em vez de continuar com raiva e medo; compartilhar sentimentos com um amigo em vez de continuar sofrendo sozinha.

Extraído do Manual de identificação e promoção da resilência em crianças e adolescentes (Organização Pan-Americana de Saúde, 1998).

Possivelmente muitos de nós escutamos nos últimos meses alguns relatos jornalísticos que nos contam diferentes dados de adolescentes que cometem atos de vandalismo e destruição sem sentido. São rapazes que atacam seus companheiros de maneira violenta, desfrutando de forma quase sádica, exibindo, em ocasiões, os vídeos de suas "façanhas" na internet. Estes episódios, longe de ser isolados, são parte de um estilo comportamental que se caracteriza pela presença do insulto verbal, a rejeição social, a intimidação psicológica ou a agressão física de um jovem para com outro, transformado sistematicamente em vítima.

Este comportamento, chamado bullying ou fustigamento (provocação), requer para seu diagnóstico o cumprimento de três condições básicas:

1. As agressões são produzidas de maneira prolongada (sempre sobre a mesma pessoa).

ORIENTAÇÃO PSICOLÓGICA – BULLYING NA IGREJA?

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111º TRIMESTRE DE 2009

2. O agressor estabelece uma relação de domínio/submissão sobre sua vítima, existindo uma clara desigualdade de poderes entre eles.3. A agressão supõe uma dor ou angústia que excede o momento do ataque, já que cria na vítima a expectativa de ser alvo de novos episódios.

Tipos de fustigamento ou bullyinga. Físico: consiste em golpear, chutar, empurrar, quebrar os pertences alheios, etc.b. Verbal: se trata de incomodar a outros colocando apelidos vergonhosos, debochando de alguma característica, insultando, etc.c. Social: ignorar a pessoa, isolá-la socialmente, não responder quando questionada, difundir boatos errados sobre ela para que os outros não

queiram ser seus amigos, etc.

Características dos participantes* Agressores: costumam ser garotos que aparentam estar seguros de si mesmos, assumindo o papel de líderes (geralmente negativos)

dentro de um grupo. Costumam ser meninos com características físicas intimidatórias ou meninas com tendência à manipulação. Em geral possuem baixo rendimento escolar e muita impulsividade em suas ações. Não costumam sentir culpa ou remorso pelo que fazem, já que lhes faltam habilidades sociais de empatia. Geralmente foram eles mesmos fustigados em outra escola ou grupo social e usam estes episódios como uma maneira de viver ativamente o que sofreram de forma mais passiva.

* Vítimas: costumam ser débeis e inseguros, incapazes de sair por si mesmos da situação que padecem. Têm poucas habilidades sociais e poucas estratégias para enfrentar problemas.

* Maioria silenciosa: os companheiros que veem o que acontece costumam ter medo de ocupar (algum dia) o papel de vítima e preferem manter as coisas como estão. Alguns se divertem com a humilhação do companheiro, sentindo que o agressor faz o que eles não se animam a fazer.

O espírito coletivo ou grupal gera uma espécie de contágio social que inibe a possibilidade de ajudar a vítima e fomenta a participação nos atos intimidatórios.

Sintomas da vítima de bullying* Chega à sua casa machucado ou com sua roupa ou pertences estropiados, danificados.* Perde dinheiro.* Costuma estar de mau humor sem explicar as causas. * Baixa suas notas na escola.* Costuma evitar frequentar alguns lugares onde se reunia com seus amigos.* Parece ansioso e temeroso.* Em algumas ocasiões tem insônia.* Inventa com certa frequência algumas desculpas para não ir à escola, à igreja, ao clube ou a outro lugar onde pode ser fustigado.* Às vezes chora sem motivo aparente.* Tem menos amigos.* Aparecem sinais depressivos ou perda de interesse em atividades de que gostava.

O que podemos fazer? A igreja não é um lugar isolado, onde não se manifestem este tipo de condutas. Pode ser que as manifestações sejam mais sutis, mas se um

garoto tende a fustigar em outros âmbitos a algum companheiro, não deixará de fazê-lo por estar na igreja. Por esta razão, é importante que abramos nossos olhos para poder detectar se existem entre nós alguns destes casos. Em primeiro lugar, deveríamos tentar ter um contato privado e individual com quem suspeitemos que possa ser vítima deste comportamento. Devemos assegurar-nos de que nenhum companheiro saiba do contato, por isso é conveniente realizar primeiro um telefonema para combinar o momento do encontro num lugar diferente do habitual.

É bom oferecer segurança e confidencialidade para que o aluno se anime a falar conosco. Assegure-o de que é possível terminar com este processo, mas conscientize-o de que precisa de ajuda. Uma vez confirmados os episódios, devemos tomar medidas para proteger a vítima, incrementando a vigilância em alguns setores como banheiros, corredores ou lugares pouco frequentados por adultos. Se estes episódios acontecem na escola, seria bom sugerir ao aluno que fale com diretores ou professores a fim de que possam tomar certas medidas para prevenir novos incidentes.Se ocorrer na igreja, convém persuadir o aluno a que fale com sua família e resolvam juntos os passos a seguir. Em algumas ocasiões também pode ser necessário que falemos com seus pais. Se a situação foi sustentada de forma crônica, é factível que a vítima precise de apoio psicológico para reforçar sua auto-estima e ajudá-la a superar os traços depressivos e a tendência ao isolamento.

Se existir a possibilidade de ter algum contato com o agressor, recordemos que ele também precisa de ajuda, já que, na maioria dos casos, ele também foi vítima de alguma forma de maus tratos. Procure aproximar-se dele(a) e sugerir que busque ajuda profissional.

Também poderia ser útil conversar sobre este assunto com todo o grupo em geral, ajudando os demais a tomar consciência de que quem sabe destas coisas e participa com seu silêncio, também está maltratando o colega. Ajude-os a pensar o que gostariam que os outros fizessem se eles estivessem passando por algo assim. De alguma maneira todos os que consentimos diariamente (ou participamos de maneira indireta) na violência social estamos sendo parte desta "maioria silenciosa" que colabora com o fustigamento. Falemos destes temas com mais frequência e tentemos ser

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modelos da não violência e da não agressão. Procuremos ser ministros de pacificação e reconciliação (como foi Jesus) em meio a uma sociedade com códigos tão equivocados como a nossa. Vivemos em meio a uma sociedade que mostra os resultados da degradação e do mal. A violência se manifesta em todos os âmbitos: familiar, escolar, laboral; em lugares distantes e próximos; no campo e nas cidades. É nestas últimas que a densidade populacional, a desigualdade social e a segregação urbana fazem com que a convivência diária seja violenta e se evidencie a partir das relações interpessoais. Vale dizer que estamos vivendo todas as faces da violência: homicídios, estupros, sequestros, roubos, intimidações, ameaças e agressões diárias.

A Palavra de Deus já disse há dois mil anos: "Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis". (2 Timóteo 3:1).Existe cada vez com mais frequência, entre crianças e adolescentes, uma forma de violência silenciosa, que se esconde do mundo dos adultos: o

bullying. É a violência persistente e sistemática entre colegas no âmbito escolar. Se refere a maus tratos ou ameaças intimidatórias que transformam alguém em vítima, e que se manifesta de forma variável. Forma um mundo escondido ao que os adultos/pais não chegam por medo das vítimas. É um padrão de conduta agressiva, repetitiva, que inclui comportamentos verbais e físicos que ocorrem em um período de tempo.

Para que exista o bullying, deve haver:* Uma vítima indefesa atacada por um abusador ou grupo abusivo.* Deve suceder durante um período prolongado e de forma repetitiva.* A agressão pode ser física, verbal ou psicológica.

Características da vítima (agredido):* Tem baixa popularidade entre seus companheiros.* Provoca rejeição suficiente para não ser ajudado.

Características do agressor:* É mais popular que a vítima.* Tem uma vantagem física sobre a vítima.* É socialmente superior ao agredido.* Causa medo e respeito nos companheiros.* Interpreta que pode ter o poder através da força.* É pouco cooperativo, desobediente, combativo, irresponsável.* Tende a violar os direitos dos outros e desafiar às autoridades.* Justifica seus atos na provocação dos demais.* Tem dificuldades para controlar-se, comunicar e negociar seus desejos.Embora este seja um fenômeno próprio do ambiente escolar, e como pais devemos estar atentos às condutas de nossos filhos e seus

companheiros para poder prevenir qualquer tipo de violência, é possível que tais comportamentos e manifestações também aconteçam na igreja? Talvez não especificamente, mas pode ser que vejamos crianças que provavelmente estejam sofrendo maus tratos nas escolas, ou alguns que, por suas características, poderiam chegar a intimidar seus companheiros fora do contexto da igreja. Como professores interessados na salvação de nossos alunos e em seu bem-estar total, podemos realizar ações de prevenção.

Ações preventivas:* Enfatizar em todos os momentos que "nos tratamos como Deus nos trata", com amor e consideração, porque somos seus filhos.* Desenvolver relações positivas com nossos alunos. Tratá-los com respeito. Evitar favoritismos e não fazer diferença entre as crianças. Gerar e

mostrar confiança neles como pessoas criadas à imagem de Deus.* Buscar exemplos bíblicos (Davi e Saul, por exemplo) e realizar uma reflexão com o presente.* Dramatizar diferentes situações nas quais as crianças resolvam diferenças de forma pacífica. Ensinar formas de comportamento não

violento.* Trabalhar o tema da cooperação e unidade. Realizar projetos solidários.* Favorecer a comunicação e expressão de ideias e pensamentos. Uma criança calada, que não demonstra o que sente, pode ser uma bomba-

relógio.* Não permitir nenhum tipo de maus tratos, insultos, discriminações ou demonstrações de desprezo no tratamento entre nossos alunos.

Ações de intervenção:Se acontecer algum tipo de discussão ou pequena briga no âmbito das atividades da Escola Sabatina, Sociedade de Menores, clube de

Desbravadores, etc., sugerimos:* Realizar com as crianças uma reflexão sobre a situação.* Selecionar outras opções para resolver o conflito ou as diferenças.* Elaborar uma proposta de acordo.

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Velar durante um tempo para que este tipo de ação não aconteça novamente, ou se resolvam de acordo com o que foi combinado.* Realizar uma oficina de resolução de conflitos com os pais, solicitando a ajuda de profissionais cristãos.

"O método de governar de Deus é um exemplo de como deve-se educar os filhos. Não há opressão no serviço do Senhor, e não deverá existir opressão no lar, nem na escola. Seja a bondade a lei do lar e da escola. Ensine-se às crianças a guardar a lei de Deus, e

por uma influência firme e amante, apartá-los do mal".- Ellen White, Conselhos para Professores, p. 119-120.

"Você tem uma criança que se senta na classe e começa a incomodar os outros e distraí-los. Logo se beliscam ou se chutam para chamar a atenção, e você tem que dizer todo o tempo: 'Joãozinho, fica quieto... querido... por favor... Joãozinho... Joãozinho, escute...', e devido às tantas vezes que já teve que chamar sua atenção, no fim da aula você tem vontade de pendurá-lo de cabeça para baixo. Já aconteceu isso contigo? Escutei professores dizendo que realizam com as crianças atividades que faziam nos anos 50 ou 60, mas que não recebem nenhuma resposta por parte deles. A classe se desmonta e eles se perguntam: “Por quê? Eu estou fazendo o mesmo que gostava nessa idade, por que os resultados não são os mesmos agora?” E eu tenho que dizer: 'Você está vivendo em uma época muito diferente, e este é o seu problema'". Mayra Rodriguez.

Temos que ensinar de forma diferente as crianças de uma época diferente. Os ensinamentos da Bíblia não perderam a vigência; a bem da verdade, são cada dia mais necessários em um mundo sem rumo. Mas as metodologias e estratégias de ensino devem modificar-se para poder alcançar os nossos pequenos, submersos em um mundo impregnado de tecnologia, no qual tudo parece estar ao alcance da mão, com um ritmo vertiginoso e alienante.

É benéfico que os alunos leiam e escutem pacientemente seus professores, mas a verdadeira aprendizagem se produz quando as crianças participam de experiências virtuais e reais, que ajudam na compreensão e aplicação da Palavra de Deus.

* O professor deve falar menos e permitir mais a participação dos estudantes para que possam aprender.* O professor deve ser um treinador, não um conferencista.* A tarefa do professor não é só a de repartir conhecimento, mas também a de criar um ambiente positivo para a aprendizagem.

A aprendizagem ativa é simplesmente aprender fazendo. Este método cria um ambiente propício, no qual todos os estudantes podem aprender a resolver o problema. Logo, os professores guiam os estudantes por meio de perguntas abertas, até obter a aprendizagem desejada. O objetivo da aprendizagem ativa é ajudar os alunos a pensar. As atividades devem, também, ajudar as crianças a relacionar a lição com sua própria experiência de vida.

Jesus foi um professor ativo. Seus encontros com as pessoas deixavam fortes impressões em suas mentes. Usou a água e a terra, as árvores e os frutos, ovelhas, cabritos, barcos, crianças, peixes e muitas coisas mais. Jesus conhecia muitos métodos diferentes, mas para ensinar a seus discípulos uma lição de serviço, se ajoelhou e lavou seus pés. Jesus compreendia a mente humana; sabia que seus seguidores recordariam suas palavras se pudessem viver uma experiência.

Para que os estudantes aprendam por meio da atividade, devem receber instruções claras, materiais necessários, oportunidades de levar a cabo as atividades e manter um diálogo franco.

Sugestões para o professor:* Providencie os materiais. Pode ter alguns de forma permanente, como: lapiseiras, lápis, canetinhas, tesouras, cola, papéis, cartolinas, etc.

Tenha cestas ou caixas com os materiais para cada grupo, em um lugar de fácil acesso, para que as crianças possam tomá-los e distribuí-los.* Fale menos e escute mais. Na forma tradicional de ensino, o aluno cumpre um papel passivo. Na aprendizagem ativa o professor é o

facilitador, treinador e coordenador.

"O conhecimento é experiência; todo o resto é só informação". (Albert Einstein)

* Faça perguntas apropriadas. Pense com antecipação as perguntas que realizará para guiar o pensamento de seus alunos. Use perguntas com respostas abertas, não aquelas que podem ser respondidas com "sim" ou "não" ou com um nome, mas sim aquelas que estimulam o pensamento, a reflexão e a utilização de conhecimentos adquiridos.

* Não se assuste com o silêncio. Quando fizer uma pergunta, espere. Pensar leva tempo.* Conheça seus alunos. Um conhecimento das características das crianças desta idade, a realidade do lugar e sua família ajudarão o professor a

adaptar a aprendizagem às necessidades de seus alunos.

Como trabalhar com a aprendizagem ativa?1. Conhecer o tema que deseja ensinar e fixar objetivos claros.2. Escolher a brincadeira ou atividade da qual TODOS participarão.

*

APRENDIZAGEM ATIVA

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3. Diálogo. A experiência sem o diálogo pode ser um jogo ou um momento de entretenimento, mas para que haja uma boa aprendizagem deve haver um processo que parta da reflexão (o que você sentiu?), continua com a interpretação (qual a semelhança do que fizemos com o que aconteceu ao personagem da história bíblica?) e termina com a aplicação (o que você vai fazer com isto?).

As atividades de aprendizagem ativa da Bíblia são para aprender, embora resultem divertidas e cativantes, seu objetivo não é o de entreter apenas.

Quando usar estas atividades?Podem ser usadas como parte dos projetos que estejam sendo desenvolvidos, em grupos grandes ou pequenos, como atividades

preparatórias, tal como sugere o Manual da Escola Sabatina, ou depois que a lição for ensinada, como aplicação. Idealmente todos os componentes do grupo deveriam ter a oportunidade de participar da atividade. Se a sala for muito pequena, ou a atividade exigir movimento, pode-se dividir o grupo, e enquanto uns realizam a atividade, outros observam. Logo, todos devem participar da análise da mesma.

Tipos de atividades de aprendizagem:* Atividades artísticas: cartazes, livrinhos, cartões, desenhos, colagens, modelagens, artesanato, cortes, estampas, construção de maquetes

utilizando diferentes materiais.* Redações criativas: escrever cartas, convites, poemas, cânticos, composições, cartões, promessas, notícias, relatos, avisos, roteiros,

paráfrases de versículos, parábolas em um contexto moderno, etc.* Representações: cantos ou poemas acompanhados de movimentos, roteiros representados, dramatizações, troca de papéis, etc.* Pesquisas: busca de informação mediante uso de dicionário, concordância, mapas, buscas bíblicas, em jornais, pesquisas, estatísticas.* Jogos e adivinhações: quebra-cabeças, palavras cruzadas, caça-palavras, mensagens em código, jogos de palavras. Quando se usam esses

jogos, o objetivo não é jogar para ganhar, mas sim descobrir e aprender algo novo.* Atividades vivenciais: simulacros da vida real, experimentos, buscas, exercícios físicos ou manipulação, imitação de um julgamento,

saídas didáticas, etc.Não é necessário completar as atividades para aprender. Algumas crianças podem permanecer e terminar a atividade manual depois da

classe, mas também podem terminá-las em suas casas.

"As atividades não se terminam quando são realizadas; é preciso analisá-las. Comentá-las ajuda a 'cimentar' o processo de aprendizagem. A análise não é a mesma coisa que a atividade". Jerry Bartram.

Extraído de Idéias e Técnicas que dão resultado, cap. 6, ACES.

Dentro de toda prática de ensino (incluindo a Escola Sabatina) existem três fases que devem estar presentes para assegurar o êxito da tarefa. Nesta ocasião, os convido a repassar juntos estas fases, para que possamos considerar o ensinamento e torná-lo mais eficiente do ponto de vista pedagógico.

Fases do processo1.Planejamento - É o momento em que nos sentamos para pensar sobre o que queremos alcançar.Às vezes fazemos isso somente ao começar o ano eclesiástico, ao aceitar o desafio de iniciar uma nova tarefa com as crianças. Outros

professores o fazem cada vez que começa um trimestre, ao encontrar-se com o novo material. Existem também outros que continuamente estão fazendo planos, projetando algo, sem importar o momento específico no qual se encontrem. Os três casos são valiosos, mas não excludentes, já que devemos ser flexíveis, dispostos a não repetir estaticamente o que planejamos no começo do ano, quando nos damos conta de que algo não está funcionando bem ao ser colocado em prática.

Por tudo isso, precisamos lembrar que o planejamento de nossa tarefa deve ser dinâmico e nunca deve realizar-se "no vazio". Isto significa que, ao planejar, devemos sempre ter presente uma ampla variedade de aspectos ou dimensões que apontamos a seguir:

a. Objetivos: se trata de considerar, assim que começamos a planejar, o que queremos alcançar com os alunos. Isso deve ser sempre a primeira coisa que definamos com clareza antes de começar a trabalhar.

b. O Enfoque: considerar onde e quando se realizará o processo de ensino e aprendizagem. Como é a sala da classe, quanta luz tem, que

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA - AS PRÁTICAS DE ENSINO

Prepare-se!! A Convenção do MCA vem aí. Será em 2010

Aguarde novas informações através do seu campo.

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151º TRIMESTRE DE 2009

móveis tem, quais são os recursos físicos com que contamos (quadro-negro, flanelógrafo, computador, projetor, quadros, etc.).c. Sujeitos da aprendizagem: conhecer como são os adolescentes em geral e como são nossos alunos em particular (o que gostam de fazer,

o que não, como é a relação do grupo, quão participativos são).d. Conteúdos: conhecer bem o que devemos ensinar. Interiorizar-nos nas histórias bíblicas de estudo semanal, ler material auxiliar, buscar

informação sobre os destinos das ofertas.e. Recursos: considerar os recursos humanos e econômicos com que contamos (ver se poderá comprar material ilustrativo, se terá que

fabricá-lo, se alguém ajudará com as classes ou se estará só).f. Estratégias didáticas: escolher que procedimentos usar para facilitar a aprendizagem dos alunos. Estas estratégias estão a serviço dos

objetivos, ou seja, devem ser usadas com uma finalidade clara e não para "fazer tempo". Existem diferentes formas de classificá-las, uma delas consiste em agrupar as estratégias de acordo com quem é o sujeito que realiza as tarefas

designadas. Desta maneira, as tarefas se dividem em dois tipos: estratégias centradas no professor (aula expositiva, projeção de vídeo) e estratégias centradas no aluno (discussão em grupo, tirar conclusões de um texto ou caso).

g. Avaliação das aprendizagens: considerar como vamos avaliar (ao final do ensinamento) o que os alunos aprenderam. Pensar em atividades como jogos, perguntas, tarefas para realizar, etc., que nos permitam verificar se os alunos assimilaram o que foi ensinado no sábado ou em todo o trimestre.

2. Execução - A execução é levar adiante o que se havia planejado no ponto anterior. Trata-se de todo o caminho que sábado após sábado percorremos, esperando que nossa tarefa produza seu fruto e seja útil. Nesta fase se realiza o ensino propriamente dito e também a avaliação das aprendizagens resultantes.

3. Avaliação - Esta avaliação é diferente da anterior, já que, na primeira, queremos saber o que aprenderam os alunos, enquanto nesta, o que buscamos é uma auto-avaliação em função dos pontos anteriores. Aqui podem surgir perguntas como:

* Cumpri os objetivos? * Todos? * Por que não? * Foi suficiente o tempo que tivemos para realizar as tarefas planejadas? * Posso organizar-me melhor para o outro trimestre? * Considerei as características dos alunos? * Reconheci a existência de casos particulares (alunos imaturos, pouco integrados, especiais, não adventistas) que podem requerer a busca de

atividades diferentes? Usei bem os recursos? * Preciso de outras pessoas que me brindem sua ajuda para trabalhar melhor da próxima vez?* Tive controle do grupo e de sua disciplina? * Os alunos aprenderam coisas novas? * Estou satisfeito com a tarefa realizada? * Posso melhorar em algum aspecto?Como também aprendemos ao ensinar, esperamos que o repasse destas etapas seja útil para sua próxima prática de ensino.

Esta seção da revista tem a finalidade de compartilhar um material que pode ser usado como motivador em alguma reunião entre pais e professores, ou pode ser fotocopiado para ser entregue diretamente aos pais. A ideia é compartilhar temas que sejam de interesse mútuo e que redundem em benefício dos alunos a quem amamos.

Estilos e consequências - Tal como lembramos no número anterior, o convido a considerarmos juntos diferentes estilos de paternidade, procurando identificar qual é o nosso, para refletir sobre as consequências que isto pode gerar em nossos filhos.

Pais autoritários: Costuma ser a estratégia mais utilizada nas dificuldades. Me refiro a atitudes que adotamos sem dialogar, com rispidez, apelando somente à nossa autoridade. São respostas como "é assim porque eu digo", ou "enquanto você estiver em casa, é assim, se não gostar, já sabe o que fazer quando crescer". Quando nós, como pais, recorremos a estas estratégias, geramos em nossos filhos ressentimento e distanciamento afetivo (algo que nunca deveríamos gerar).No livro Orientação da Criança, p. 248, Ellen White afirma:"Existe o perigo de que tanto pais como professores mandem e ditem demasiadamente, não entrando suficientemente em relações sociais com seus filhos. Exercem uma autoridade fria, que não pode ganhar corações".

FAMÍLIA – IGREJA: SER PAI DE UM ADOLESCENTE - II

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16Chave Mestra

Pais permissivos: Muitas vezes, quando nosso filho nos exige muito e estamos exaustos do trabalho, optamos por simplificar as coisas, exigindo o mínimo da outra parte. "Bom, está bem", "se você quiser ir, vá". Quando somos sistematicamente brandos, geramos como resposta filhos imaturos e impulsivos, com pouca tolerância à frustração e possíveis dificuldades de adaptação.Ellen White, em Orientação da Criança, página 266, afirma:"Os filhos de pais indecisos e demasiadamente indulgentes têm a constante esperança de que podem desobedecer sem sofrer castigo. Assim são mantidos num estado de desejo, esperança e incerteza que os torna inquietos, irritáveis e insubordinados".

Pais omissos: São aqueles que não exigem nem dão nada. São pais descomprometidos com a tarefa de educar que, diante das tensões, optam por evitar o contato ou reduzi-lo ao mínimo. Desta maneira, fecham toda opção de diálogo, deixando o adolescente sozinho no momento em que mais precisa de um adulto. "Faça o que quiser, não precisa me dizer nada". Outra variante do abandono é ser um adulto "adolescente" como os filhos. É um pai que compra roupa igual à do filho, abusa da velocidade, gosta dos riscos, etc. Estes pais que abandonam sua tarefa (em qualquer de suas formas) exercem sobre seus filhos um ato de violência por omissão que amplifica a crise adolescente.A autora já citada escreveu em Orientação da Criança, p. 306: "Ao permitir que seus filhos façam o que quiserem, os pais estão cometendo o pior tipo de crueldade".

Pais com autoridade: Não temem manifestar seu carinho. Sabem brindar segurança afetiva, respeitando o estilo próprio de cada filho. São pais que dão e exigem de forma equilibrada. Compreendem a necessidade de independência progressiva de seu filho, mas proporcionam um marco de normas e valores claros para suas escolhas. Aprendem a dialogar. Lembram que seu filho está crescendo e precisa expressar sua opinião, ser respeitado e escutado. Procuram desenvolver as habilidades necessárias para comunicar-se e negociar com base na confiança mútua.Estão dispostos a sustentar seu filho nas crises. Aprendem a aceitar certa oposição e ideias diferentes, entendendo-as como parte de um processo natural rumo à autonomia. Consideram a possibilidade de que não só o filho esteja em crises (a crise da meia-idade ou as crises familiares também podem gerar conflitos interpessoais). Tentam fazer com que seu lar seja atrativo em vez de expulsivo para o adolescente. Procuram dar exemplos coerentes mais do que sermões (os adolescentes em crise precisam, mais que nunca, de modelos sólidos de identificação). Perdoam e sabem pedir perdão. Amam e aceitam incondicionalmente.

Em síntese...* O pai autoritário perde o vínculo afetivo.* O permissivo perde o respeito e a admiração do filho* O omisso, em seu egoísmo, perde a soma dos outros dois.* Mas o pai com autoridade não perde, porque este é o estilo de Deus.Então, cada vez que seu filho demonstrar atitudes errôneas e você não souber mais como relacionar-se com ele, lembre-se: Deus é nosso Pai e o

modelo mais maravilhoso de paternidade que podemos ter. Ele quer ensinar-nos a ser melhores pais, somente precisamos passar mais tempo de joelhos, sozinhos e junto a nossos filhos.

SUPRINDO AS NECESSIDADES DAS CRIANÇASPor Arthur W. Spalding

A comunidade mundial de fé dos adventistas do sétimo dia tem apoiado literalmente milhões de crianças em mais de 200 países. Quase todas essas crianças são servidas pelo Ministério da Escola Sabatina, que oferece material apropriado a cada idade. No texto abaixo, escrito por um dos historiadores mais conhecidos da Igreja, está retratada a história de como esse ministério começou.

Foi no verão de 1852, seis anos após o início da mensagem do terceiro anjo. A sede, se assim podia ser chamada, localizava-se em um lugar escondido de Rochester, Nova Iorque (EUA). O número de obreiros, nos campos, resumia-se a três. A cólera se alastrava pela cidade e, pela noite afora, o rumor agourento da carruagem da morte parecia condenar os vivos. As pessoas foram tomadas pelo medo. Tiago e Ellen White tinham compromissos fora de Rochester, em Bangor, Maine, e viajariam em charrete puxada por cavalo. Porém, Edson, seu filho de 3 anos, estava acometido de cólera. Como poderiam partir? Com os irmãos e irmãs, eles o entregaram ao Senhor e, embora a enfermidade estivesse estável, o garoto continuava fraco e inerte. Não podiam abandoná-lo, embora devessem ir. Colocando o menino sobre um travesseiro, em uma tarde, às dezesseis horas, a mãe viajou cerca de trinta e seis quilômetros, enquanto o pai dirigia, antes de fazer uma pausa à noite.

– Se continuarem – disse seu anfitrião –, vão enterrar essa criança na beira da estrada. Mesmo assim, continuaram por mais cento e sessenta quilômetros em dois dias. A mãe estava exausta e dormia grande parte do caminho com o filho atado ao corpo por uma faixa de tecido, para que não caísse. O pequeno Edson reviveu e restabelecia-se progressivamente, enquanto os pais cumpriam seus compromissos, iniciados em Vermont. Porventura, o fato de presenciar a doença de seu filho foi um alerta a Tiago White para a necessidade da causa infantil? Teria ele ouvido a voz do Mestre, enquanto dirigia, orando silenciosamente ao contemplar sua esposa exausta e o bebê sofrendo, dizendo: “Não as impeçais, pois delas é o reino dos céus”?

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Havia lá outros bebês e outras crianças dos crentes que, embora fossem poucas centenas, estavam abatidas, não por alguma enfermidade, mas pela negligência espiritual. Uma criança – o que ela representava? Simplesmente um pequeno homem e, como pequeno homem, deveria receber um pouco do que os homens mais velhos recebiam. Deveria ouvir sermões, movendo os pés pendentes do banco alto e sacudindo o corpo cansado contra sua mãe; se não conhecia todas as palavras difíceis, conheciam as fáceis, como: pecado, queda, anjo, Jesus, fim do mundo.

O tempo era curto, o Senhor voltaria antes que as crianças crescessem; para que educá-las? Tiago White escreveu: “Alguns pensaram que, porque Cristo estava voltando, não precisavam colocar tal fardo sobre seus filhos. Esse foi um grave erro, suficiente para ser severamente repreendido pelo Céu.”

Originais Adventistas: Um dos primeiros hinários adventistas para jovens (foi compilado por Anna White, irmã de Tiago White. Ela também foi editora do Youth's

Instructor (O Instrutor Jovem). Após sua morte, Roswell F. Cottrell tornou-se o editor.Esse homem que gostava de crianças tinha sido professor. No início de seu ministério, ele havia contestado os adultos por se oporem à

conversão e batismo de crianças, e agora, ao enfrentar dificuldades para impulsionar a mensagem final do evangelho, estava profundamente preocupado com as necessidades delas. E Deus o usou como um meio de plantar a semente de um magnífico movimento da igreja pela educação das crianças. Seu propósito imediato era começar com a única revista que possuíam – a Review and Herald [atualmente, Adventist Review]. Disse ele: “Planejamos publicar uma pequena revista mensal com assuntos de interesse das crianças, e estamos seguros de que nossos irmãos e irmãs concordarão conosco quanto a essa grande necessidade. As crianças precisam de uma revista só para elas, que as instrua e pela qual se interessem. “Deus está trabalhando com as crianças, cujos pais ou tutores são crentes. Muitas delas estão se convertendo e necessitam ser instruídas na verdade presente. Há ainda uma boa parcela de crianças, cujos pais ou tutores são crentes, mas estão sendo negligenciadas e não estão recebendo a instrução correta. Conseqüentemente, não manifestam muito interesse pela própria salvação. Cremos que tal revista, como a que desejamos publicar, será de interesse de tais crianças e despertará os pais ou tutores para seu importante dever. Sobre eles está a tremenda responsabilidade de instruir almas para o reino de Deus. Mas é um fato lamentável que muitas crianças são deixadas sem instrução apropriada. Esse assunto nos preocupa mais do que podemos expressar. Que Deus desperte Seu povo para o senso do dever para com a mente jovem, confiada ao seu cuidado, para guiá-la no caminho da virtude e santidade.

“É nossa intenção oferecer quatro ou cinco lições por exemplar, em forma de perguntas e respostas, uma para cada semana, como lição para a Escola Sabatina. Essas escolas podem ser realizadas onde houver duas ou três crianças, ou onde houver um número maior.”

O primeiro exemplar da revista Instrutor Jovem foi publicado em Rochester, Nova Iorque, em agosto de 1852. Era uma revista mensal, com assinaturas ao preço de vinte e cinco centavos de dólar por ano, mas grátis para crianças, quando nem elas nem os tutores podiam pagar. Não havia um editor declarado, mas estava sob a responsabilidade de Tiago White, que recebia grande auxílio de Annie Smith, na época. Um ano mais tarde, Anna White, irmã de Tiago White, assumiu a edição da revista, pois, junto com seu irmão Nathanael, tinha vindo morar com eles no outono de 1852.

Tiago White havia preparado uma série inicial de dezenove lições bíblicas com os principais tópicos da fé. Apesar de serem projetadas para crianças e jovens – uma imensa tarefa – serviram também como lições para adultos, na ausência de outro material para a Escola Sabatina. Seguiram-se a essas primeiras lições dezessete outras, selecionadas de uma revista não adventista. Em seguida, vieram oito lições sobre o santuário e então, a iniciativa terminou. Enquanto a mãe da Escola Sabatina, a revista Youth Instructor (Instrutor Jovem), continuava a ser publicada mensalmente, sua filha foi abandonada, clamando por atenção. Curvado sob muitas obrigações e doente, Tiago White mal conseguia manter o barco do Advento navegando em seu curso correto, e o interesse pela Escola Sabatina definhou por oito meses. Foi então que Roswell F. Cottrell foi despertado para a ação. Ele preparou um ano de lições semanais, que em 1854 foram publicadas no Instrutor Jovem e, no ano seguinte, foram publicadas em forma de livro, A Classe Bíblica. Esse pequeno livro serviu de guia para a Escola Sabatina pelos três anos seguintes até que a edição de dois mil exemplares se esgotasse. Assim como as primeiras lições, essas foram preparadas como alimento para as crianças e jovens e, mais uma vez, tornaram-se nutrição para os mais velhos. Mas se a ciência de alimentar as crianças não estava muito desenvolvida naqueles dias, pelo menos a vontade de nutri-las era real, e os dentes dos pequenos eram fortes.

Arthur W. Spalding (1877-1953) foi um educador adventista muito admirado, além de autor e editor. Seus quatro volumes sobre a história da Igreja, Origin and History of Seventh-day Adventists (Origem e História dos Adventistas do Sétimo Dia), de onde foi extraído este texto, (vol. 2, p. 61-65), foram publicados em 1962 Colaboração do Pr. Uesley Peyerl / AMT – Secretaria/Mordomia Cristã

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SEÇÃO DE IDEIAS – ATIVIDADES PARA O TRIMESTRE

AbrilFortalecer a Adoração Infantil - Esta atividade é parte da liturgia do culto de adoração. Neste ano estamos utilizando o material Animais da

Bíblia. Contamos com um bloco de 52 figuras de animais para fotocopiar e entregar a cada criança depois da história. Solicite à diretora dos Ministérios da Criança de sua Associação/Missão.

* Evangelismo na Semana Santa - todas as classes* Classes Bíblicas (depois da Semana Santa) cada igreja deve ter uma classe bíblica estável em que juvenis e adolescentes possam estudar a

Palavra de Deus.* Crianças devem participar dos Pequenos Grupos de Gerações Integradas.* Incentivar o Culto Familiar – professores devem escrever pequenos bilhetes carinhosos para os pais, lembrando de fazer o culto com as

crianças. * Capacitação para as Escolas Cristãs de Férias – Julho* Cartão de Requisitos 5 Estrelas

Maio

* Fortalecer a Adoração Infantil * Dia das Mães * Incentivar a formação de corais infanto-juvenis * Continuar com as Classes Bíblicas* Encontros de capacitação por distrito – o coordenador deve avaliar e incentivar o trabalho das professoras.* Classes pós-batismais – incentivar os juvenis e adolescentes a participarem.* Incentivar o Culto Familiar.* Cartão de Requisitos 5 Estrelas* 30 - Lares Abertos – Coordenado pelo Ministério Pessoal – Motivar as crianças a convidar a família por quem se estão orando para almoçar

em sua casa, dê de presente o livro “Sinais de Esperança” do Pr. Bullón· 31- Atividades sociais e recreativas para as famílias junto aos filhos. Junho

* Fortalecer a Adoração Infantil – Avaliação trimestral* Itens: Está dentro do tempo certo? A história foi bem contada? Alcançou o objetivo proposto?

* Reuniões Trimestrais – esteja presente e leve sua equipe.* Continuar com as Classes Bíblicas* Fortalecer o culto familiar* Crianças devem participar dos Pequenos Grupos com a família* Renovar a assinatura para os manuais de Escola Sabatina 2010* Cartão de Requisitos 5 Estrelas

AGENDA DO TRIMESTRE:

DESAFIOS 2009 - CARTÃO DE REQUISITOS 5 ESTRELAS

*

Objetivos:* * Crianças bem acompanhadas e mais participantes na igreja* Crescimento do departamento e da Igreja* Coordenadores mais próximos dos professores através das reuniões mensais.* Incentivo no desenvolvimento das atividades propostas no cartão* Avaliação do trabalho no final de cada trimestre para saber se os objetivos foram alcançados. * Crianças e professores crescerão juntos espiritualmente.* Discipulando uma nova Geração para um Futuro com Esperança.

Incentivo para os professores

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Premiação: Cada item realizado pelos professores deverá ser assinado pelo coordenador do MCA e pelo pastor. No final do ano deverá acontecer a

celebração das conquistas! As igrejas que conseguirem realizar estes requisitos receberão um lindo presente (cada campo está se responsabilizará). Empenhe-se para que “TODOS”os itens deste cartão sejam realizados por “TODOS” os professores! Contamos com você! Deus será honrado com este projeto, e nossas crianças serão fortalecidas para ajudar a próxima geração!

I. TRIMESTRE – Ênfase do Trimestre: Organização do Departamento1. Orientar coordenadores e professores nas atividades com o auxiliar da Escola Sabatina.2. Fazer com que 50% das crianças e adolescentes tenham a lição da Escola Sabatina.3. Realizar a Adoração Infantil usando as histórias Animais da Bíblia e fazer a Semana Santa para crianças e adolescentes.4. Participação de um representante do MCA nos treinamentos e cursos de capacitações.5. Participar do projeto “Família por Famílias” fazendo o momento de oração intercessória, incentivando as crianças e adolescentes a orar por

famílias não adventistas durante o ano.

II. TRIMESTRE - Ênfase do Trimestre: Formação e Desenvolvimento da Liderança1. Realizar a Adoração Infantil usando as histórias “Animais da Bíblia”2. Fazer com que 50% das crianças e adolescentes tenham a Lição da Escola Sabatina.3. Realizar a classe bíblica para Juvenis e Adolescentes. Iniciar em maio.4.Realizar um treinamento do Elo da Graça. Convidar os pais para assistir.5. Participar do projeto “Família por Famílias” fazendo o momento de oração intercessória, incentivando as crianças e adolescentes a orar por

famílias não adventistas durante o ano.

III. TRIMESTRE - Ênfase do Trimestre: Evangelismo1. Levar a criança a realizar trabalho missionário (distribuição de folhetos (asilo, orfanato, praça, metrô).2. Fazer com que 75% das crianças e adolescentes tenham a Lição da Escola Sabatina.3. Realizar a Voz Juvenil e o projeto “Eu Conheço a Minha História”.4. Realizar um “Encontro para os Pais” (oriente-se com sua líder).5. Participar da festa especial do Batismo da Primavera com pelo menos 2 pessoas ganhas pelo MCA e participar do projeto “Família por

Famílias” fazendo o momento de oração intercessória, incentivando as crianças e adolescentes a orar por famílias não adventistas durante o ano.

IV. TRIMESTRE - Ênfase do Trimestre: Celebrando as Conquistas do MCA1. Fazer com que 100% das crianças e adolescentes tenham lição e renovem a assinatura para o próximo ano.2. Realizar o programa do Sábado da Criança Adventista3. Realizar um “Encontro de Pais”.4. Realizar 2 atividades com Adolescentes: Participação da Campanha Quebrando Silêncio e um projeto missionário.5. Finalizar o participar do projeto “Família por Famílias” fazendo o momento de oração intercessória, com todas as crianças e adolescentes,

cada classe deve convidar os pais para uma linda confraternização com as famílias que estão orando durante o ano.

ORAÇÃO INTERCESSÓRIA “FAMÍLIA POR FAMÍLIAS”

O MCA também realizará este projeto em favor da mesma família que os pais estarão orando. Não haverá problema se a criança/adolescente quiser orar por outra família. O lançamento deste projeto foi no Sábado do dia 28 de Fevereiro. Que suas crianças e adolescentes possam desfrutar desta bonita experiência. Observe como os materiais deverão ser usados:

Rol do Berço, Jardim e Primários:

Painel com a casinha - Nas janelas e na calçada devem ser coladas fotos, no último caso tiras de papel com nomes das famílias que as crianças estarão orando durante os meses a seguir. Cada sábado separe um momento e convide suas crianças para interceder pela família no cantinho da oração. É importante elas visualizarem os nomes e incentivadas a intercederem durante a semana. No mês de abril teremos a Semana Santa, e estas famílias pelas quais estarão intercedendo, deverão ser convidadas para esta semana.

Adesivos - O adesivo poderá ser colado em um caderno ou na bíblia para que as crianças lembrem de interceder pelas famílias escolhidas, escreva o nome da família no adesivo.

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Juvenis e Adolescentes

Casinha de papelão para montar - Utilize a casinha de papelão, consiga uma cadernetinha para anotarem os nomes das famílias que estarão orando durante os meses seguintes. Cada sábado separe tempo e convide-os a participarem destes momentos de intercessão. (caso você ainda não tenha este material, fale com o pastor ou diretora do seu campo para adquirir). Esta casinha deve ser montada e colocada num lugar de destaque na sala dos juvenis e dos adolescentes.

Descanso de Porta - Além de intercederem no momento da Escola Sabatina, eles receberão um descanso de porta e continuarão intercedendo durante a semana em seu quarto. Eles sentirão felizes por participarem deste projeto. Incentive-os!

Muitas vezes ouvimos falar deste tipo de oração intercessora, mas nem sempre a aplicamos com pessoas que não pertencem à igreja. A seguir, sugerimos uma maneira simples de ajudar seus alunos a permanecerem fiéis durante a semana.

1. Tenha uma lista de oração pessoal e incentive os alunos a terem sua própria lista. Escreva o nome da família que receberá orações durante o ano. Escrevam os nomes de pessoas conhecidas (vizinhos, amigos, etc.) que estejam passando por necessidades especiais, ou amigos que assistem ao pequeno grupo, visitas não adventistas que assistiram pela primeira vez à classe. Orem por elas cada dia. Para não esquecer, em algumas ocasiões pode ser conveniente colocar um horário de oração, colocando o alarme do relógio para ajudar a lembrar.2. Conte a cada um que você está orando por ele e pergunte quais são suas necessidades. É importante que a família e as pessoas saibam que você estará orando por ela.3. Orem pelas pessoas individualmente. Citem o nome de cada pessoa em suas orações e especifique sua real necessidade.4. Esteja sempre em contato com as pessoas e família para animá-las em suas dificuldades. Estar em contato fará com que elas se sintam amadas e valorizadas. Uma maneira simples de fazê-lo é usar mensagens de texto de celular para enviar uma frase de ânimo ou um versículo bíblico. Também o e-mail e o telefone podem ser úteis.5. Reúnam-se com outros irmãos e orem juntos por estas pessoas. As reuniões de oração da igreja e os grupos especiais de oração são muito importantes para o fortalecimento da fé.6. Contem as bênçãos. Permitam que as pessoas saibam os resultados, que conheçam as respostas recebidas às orações. Para isto, em algumas ocasiões pode ser útil confeccionar uma lista de pedidos com a data em que se começou a orar, indicando atrás a data da resposta. Seguramente em pouco tempo você e os demais poderão ver como, uma a uma, serão respondidas as súplicas.7. Se algum pedido demorar a ser respondidos, animem uns aos outros com a promessa: "Em verdade também vos digo que, se dois dentre vós, sobre a terra, concordarem a respeito de qualquer coisa que, porventura, pedirem, ser-lhes-á concedida por meu Pai, que está nos céus". (Mateus 18:19)8. Finalmente, disponham de material impresso ou textos bíblicos sobre a oração. Se uma pessoa soube que você orou por ela e a oração foi respondida, esta pode ser uma oportunidade para animá-la a orar e a vincular-se pessoalmente ao nosso Pai.9. Compartilhem as bênçãos recebidas e as respostas às orações. Separe momentos especiais de testemunhos onde suas crianças e adolescentes possam expressar seus sentimentos e contar como Deus responde e atua de maneira poderosa em suas vidas.

Outras sugestões para as atividades de oração - Se você tem problemas com seu grupo para que se concentre na oração, algo que pode fazer com eles é construir uma torre de oração. Para isso, consiga blocos de madeira, em número suficiente para que cada criança tenha um. Cada um pode tomar um bloco ao mencionar um motivo de oração. No momento de orar, comece você a oração e ponha o primeiro bloco da torre. Permita, a seguir, que cada criança, em ordem, coloque seu bloco sobre o anterior, enquanto menciona o motivo de oração em que pensou. Também tem o benefício adicional de ajudar os meninos tímidos a orarem em público. Se desejar, pode colar nos blocos algumas imagens de coisas pelas quais orarem durante a semana. À atividade ajudará as crianças a lembrar-se dos motivos de oração.

A Semana Santa é um momento muito significativo para toda a cristandade. Cada ano recordamos o grande amor manifestado por Jesus não só no seu ministério, mas também no Calvário, onde deu Sua vida sem pecado por nós, garantindo assim nossa redenção.

Jesus, mostra-me Tuas mãos, é um conjunto de 8 temas para o MCA, que acompanha paralelamente a programação dos adultos na igreja ou Pequenos Grupos nos lares com as crianças durante o período da Semana Santa. Como líderes, professores e pais, temos o privilégio de guiar os ternos passos de nossas crianças a Jesus. Estes temas repletos de dinamismo e atividades farão de cada dia desta semana uma bênção. Nossas mãos, unidas às de Jesus, podem fazer a diferença no coração de cada criança na Semana Santa. Como motivação, deve ser colocado um grande cartaz branco, grudado na parede, no qual as crianças irão cada dia estampar

SEMANA SANTA - “Jesus, mostra-me Tuas mãos”

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sua mão com cores diferentes. Para cada reunião haverá uma cor diferente. As crianças pintarão a palma da mão e deixarão sua marca na cartolina.Acima de cada mão pode colocar a foto da criança e debaixo de cada mão impressa também se pode escrever mensagens. Estas mensagens

terão a ver com o tema do dia anterior e com a maneira como as crianças aplicarão e praticarão o que foi aprendido. No fim da semana, 8 diferentes e bonitas cores, junto das fotos das crianças, enfeitarão o cartaz.

A programação de cada dia é semelhante, mas com um tema diferente e uma atividade manual realizada em origami - a arte de dobrar papel, uma maneira divertida de trabalhar com as mãos. Os manuais já foram enviados para sua igreja, comece a organizar as reuniões em cada classe da sua igreja. Adapte os temas para os juvenis e adolescentes, com certeza eles apreciarão muito. Caso não possa fazer isso, convide os adolescentes para ajudar nas reuniões dos menores como monitores. Uma sugestão para que as classes fiquem juntas e organizadas é: Rol e Jardim / Primários e Juvenis / Adolescentes sozinhos.

DIA Tema do dia` Cor Mensagem1 Mãos que fazem o bem Verde Decido fazer coisas boas com minhas mãos. 2 Mãos trabalhadoras Marrom Posso fazer coisas bem feitas.3 Mãos milagrosas Amarelo Ainda hoje existem milagres modernos.4 Mãos que curam Branco e azul Ele quer me limpar5 Mãos que reanimam Laranja Como posso dar afeto a outros?6 Mãos que resgatam Vermelho Pense em alguém que queira levar a Jesus.7 Mãos ajudadoras Azul Ajudarei sempre que for possível8 Mãos que transformam vidas (Só o contorno) O que Jesus precisa transformar em mim?

A esta altura você já recebeu orientações de como trabalhar com as crianças. Envolva-se e participe. Para esta data especial, os alunos, além de poder organizar grupos de estudo da Bíblia nos lares. Poderá também aproveitar estas reuniões para convidar as crianças que participaram da Semana Santa e oferecer-lhes esta programação especial. Este material maravilhoso foi preparado pela Divisão Sul-Americana, “Jesus, mostra-me Tuas mãos”. É um conjunto de oito temas e algumas histórias bíblicas.

Este material detalha cada aspecto do programa, dividindo-o em seções claramente explicadas para evitar improvisos e simplificar a realização do projeto. Estas seções são: atividades prévias, abertura, tempos e costumes, trabalhando com as mãos, história bíblica, cântico, ponte entre ontem e hoje, tempos atuais, hoje aprendi, chamado e oração final.

Sem dúvida os adolescentes também estão em condições de participar do programa, só é questão de conseguir material e dividir entre eles e o professor para estudarem os temas. E se ainda não participaram em nenhuma tarefa com crianças, seguramente se surpreenderão (e você também) ao ver os resultados benéficos desta experiência. Anime-se e anime-os!

São reuniões semanais (coordenadas pelo pastor, por um instrutor, por você mesmo (a), etc.), cuja finalidade é instruir nossos juvenis e adolescentes na verdade. Estas classes podem ser divididas em três grupos de meninos, de acordo com suas características e com seu nível de conhecimento da Bíblia.

* Em um grupo de estudo mais introdutório podem ser incluídos alunos que participaram das atividades da Semana Santa, da Escola Cristã de Férias ou de algum outro projeto missionário organizado por sua igreja.

* Em um grupo diferente podem reunir-se garotos da igreja que desejam preparar-se para o batismo.* Um terceiro grupo pode ser organizado com os que já estão batizados, ampliando seus conhecimentos para

confirmar sua fé. Os integrantes deste grupo podem também colaborar na apresentação dos temas para o primeiro grupo, aprendendo, desta maneira, a compartilhar suas vivências com outros através do estudo bíblico. Como você vê, as opções são muitas e variadas; portanto, convidamos a envolver-se nelas com os alunos para que todos sejam enriquecidos com esta participação.

Nos últimos anos nossa igreja produziu numerosos materiais para ensinar as verdades bíblicas de forma sistemática a nossos juvenis/adolescentes. Abril é um bom mês para começar as classes bíblicas: já ficaram para trás as férias e podemos contar com a presença deles a cada sábado para aprender e repassar os princípios e doutrinas da Bíblia, conduzidos pelo pastor, por um instrutor bíblico ou por você mesmo.

Embora essas classes estejam destinadas em primeiro lugar a nossos juvenis/adolescentes, já que se encontram numa idade em que podem tomar a decisão do batismo, também podem participar as crianças que tenham assistido as reuniões da Semana Santa, ou os que assistem aos Pequenos Grupos e que manifestem interesse por conhecer mais de Jesus e sua Palavra.

Materiais sugeridos:* Ouvindo a Voz de Deus ( Estudos Bíblicos para Juvenis - 8 a 10 anos).

CLASSES BÍBLICAS – OUVINDO A VOZ DE DEUS

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Descobrindo a Jesus (Estudos bíblicos para Juvenis de 10 e 11 anos).* Deus me ama de 28 maneiras. Às 28 doutrinas fundamentais da igreja.

"Em verdade também vos digo que, se dois dentre vós, sobre a terra, concordarem a respeito de qualquer coisa que, porventura, pedirem, ser-lhes-á concedida por meu Pai, que está nos céus". (Mateus 18:19)

MISSÕES - DIVISÃO SUL ÁFRICANA-OCEANO ÍNDICOEsta divisão é composta pelos seguintes países: Angola, Botswana, Ilhas Comores,

Lesotho, Madagascar, Malawi, Ilhas Maurício, Moçambique, Namíbia, Ilha Reunião, São Tomé e Príncipe, Ilhas Seychelles, África do Sul, Suazilândia, Zâmbia, Zimbábue, Ilha Santa Helena, Ilhas Tristão da Cunha e Ilhas Kerguelen.

Nesta área, os Adventistas possuem mais de 7.000 igrejas que congregam cerca de dois milhões de membros.

Projetos* Reconstruir duas escolas primárias em Angola. As escolas de Cuale e Quicuco sofreram

os danos e destruição de 30 anos de guerra.* Ajudar a construção dos edifícios de aulas e administração da recentemente estabelecida Universidade de Bongo, em Angola;* Biblioteca para a recentemente estabelecida Universidade Adventista da Zâmbia.

Minutos missionáriosAs opções com que você conta para os minutos missionários são:

* A carta missionária de adultos ou crianças.*Alguma história missionária que fale sobre o território.*Vídeos curtos sobre atividades realizadas neste lugar. *Artigos complementares: música, trajes, comidas ou costumes típicos, notícias trazidas pelos alunos.* Se deseja informação geral sobre estes países, busque em www.pt.wikipedia.org/wiki/nome do país ou www.viajeros.com (em espanhol).* Se deseja informação sobre os projetos específicos do trimestre pode entrar nos sites da igreja: www.adventist.org ou

www.santaanabroadway.org/enlaces-adventistas.htm ou www.adventistas.org.ar/eventos ou www.ojoadventista-enlaces.blogspot.com ou www.ja.news.blogspot.com.

O endereço da Divisão África-Oceano Índico é www.sidadventist.org (em inglês). Também é possível encontrar alguma pessoa que tenha viajado por estes países (mesmo que não seja da igreja) e convidá-la para que conte sobre as características do lugar e mostre as lembranças que trouxe de sua viagem.

Incentivo de ofertasOs países incluídos nesta divisão possuem (salvo exceções, como a África do Sul) uma expectativa de vida

de aproximadamente 38 anos. Este dado tão significativo se deve a que se trata de uma área na qual 16% da população adulta está contaminada com o HIV. Só em Angola, morrem anualmente mais de 21 mil pessoas devido a este flagelo. Com uma situação tão dramática, é imperioso poder levar a mensagem de esperança a tantas pessoas que estão sofrendo.

Apenas este dado (acompanhado de algumas fotos ou vídeos do lugar) deveria ser suficiente estímulo para a generosidade nas ofertas, fazendo com que nossas crianças imaginem a situação de quem vive ali e pense em suas necessidades. Também pode ser útil pesquisar (ou pedir que eles o façam) sobre o HIV, para compartilhar com os colegas alguns achados, podendo comparar a situação de nosso país em relação a este mal que atinge os países africanos.

Receptor de ofertas Os países africanos mencionados nos projetos deste trimestre têm entre suas principais produções o algodão, o amendoim, o milho e o sabão.

Também se dedicam à extração de alguns minerais, particularmente o cobre. Tendo em conta estes dados, sugiro buscar (ou elaborar) algum receptor de ofertas que reflita esta atividade produtiva. Pode-se usar uma cesta, uma vasilha de barro, uma choça africana ou algum outro elemento apropriado.

*

PROJETOS MISSIONÁRIOS, INCENTIVOS E DECORAÇÃO

ROL DO BERÇO / JARDIM

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231º TRIMESTRE DE 2009

Para escolher a criança que recolherá a oferta, você pode esconder algum animal africano de pelúcia (tigre, leão, girafa, etc.) na sala e quem o encontrar primeiro recolherá as ofertas neste dia.

Gestos: Eu gostaria de ir à ÁfricaEu gostaria de ir à África (apontar para si mesmo) e ver elefantes com trombas assim (unir as mãos e balançar os braços como uma tromba),

leões que rugem (colocar as mãos em torno da cabeça e rugir) e gazelas que correm (correr pela sala).Eu gostaria de ir à África (apontar para si mesmo) e contar a todos (abrir os braços o mais que puder) que Jesus os ama tanto como ama a mim também (abraçar-se).

Animais africanos Além de relatar a história missionária, é possível estudar durante alguns sábados os animais africanos, como tigres, leões, leopardos, girafas, zebras, crocodilos, elefantes, hipopótamos, etc. Desta maneira, também é promovido o estudo da criação de Deus. Apresente a cada sábado informação sobre um destes animais e façam alguma atividade relacionada com eles, como por exemplo:

* Decorem balões da cor da pele de estes animais imitando as manchas ou listras que possuem os tigres, leopardos, girafas e zebras.* Realizem alguma atividade manual ou recorte de papel para representar estes animais. * Entregue às crianças imagens para colorir.

História Missionária* Repita a primeira parte da história durante um mês, depois avance à segunda parte, mencionando ainda algo da primeira. Se o grupo estiver

maduro, você pode incorporar outros elementos da história no terceiro mês.* Materiais necessários: bebê negro, pedaço de tecido para atar o bebê às costas, verduras plásticas ou de verdade, vasilha de barro, cesto com

roupa, bote, peixes e redes, animais africanos.

Primeira parteO papai e a mamãe estavam muito felizes. Havia nascido seu bebê. Ele tinha grandes olhos negros. Por enquanto ainda não tem cabelo, mas

quando crescer vai ter o cabelo bem enroladinho. Os pais olharam as mãozinhas do bebê. São tão pequenas!- Que nome vamos colocar nele? - pergunta o papai.- Eu gosto de Chimwemwe (pronuncia-se chimuemue) - respondeu a mamãe, porque significa alegria.- Sim, estamos muito contentes porque Jesus nos deu um bebê - disse o papai. Chimwemwe crescia cada dia um pouquinho. A mamãe todos os

dias o amarrava às costas e o levava à horta, onde cultivava muitas verduras.Chimwemwe logo estava engatinhando e depois caminhando. Ele gostava de ajudar a mamãe a recolher os pepinos, tomates, alfaces (colocar

os vegetais na cesta) na horta. Quando voltavam para casa, lavavam as mãos e a mamãe fazia polenta e cozinhava as verduras."Obrigado, Jesus, pela deliciosa comida", orava Chimwemwe, e depois comia com vontade toda a polenta e os tomates, pepinos e alfaces da

horta.Mas onde vive Chimwemwe há muitas crianças que não agradecem a Jesus antes de comer, porque não conhecem a Jesus. Vamos juntar

nossas ofertas para que outras crianças da África possam conhecer a Jesus.

Segunda parteConte que Chimwemwe vai buscar água no poço que há no povoado e a leva em uma vasilha sobre a cabeça. Eles não possuem água corrente.

Lavam a roupa no rio. Chimwemwe ajuda sua mamãe. Às vezes ajuda o papai também quando ele sai para pescar em seu bote. Fica caladinho, ajuda a recolher as redes e a colocar os peixes em cestas para vender no mercado. Quer ajudar seus pais assim como Jesus ajudava. Mas há crianças que não conhecem a Jesus, por isso vamos dar nossas ofertas para que os missionários possam ir falar de Jesus.Terceira parte(Esconda previamente animais africanos de pelúcia em lugares diferentes da sala)

Um dia Chimwemwe foi com seus pais passear em um parque onde havia muitos animais. A mamãe disse que ele deveria abrir bem os olhos para poder ver muitos animais. Nós também vamos abrir bem os olhos para ver se encontramos os animais que Chimwemwe viu.

- Veja, veja Chimwemwe, está vendo aquele animal com pescoço comprido?- Sim, mamãe, é uma girafa! (outros animais possíveis: leões, leopardos, elefantes, hipopótamos, zebras, crocodilos, antílopes, etc.)- Quem fez as girafas? - perguntou a mamãe.- Jesus - respondeu Chimwemwe.

(Repita a descoberta de outros animais e o diálogo posterior)Há crianças que não sabem que Jesus fez os animais e que cuida deles da mesma forma como cuida de nós. Com nossas ofertas, os missionários

poderão contar para as crianças da África que Jesus também os ama.

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24Chave Mestra

Projeto bibliotecaAssim como as ofertas beneficiarão a criação da Universidade Adventista da Zâmbia, poderá durante este trimestre ser formada uma

biblioteca da classe ou do departamento dos Ministérios da Criança e para os adolescentes também. Ou você pode pedir que cada família da igreja doe livros ou dinheiro para ajudar a biblioteca da escola local.

Ajuda à escola localTrabalhe com as famílias de sua classe em algum projeto de ajuda a uma escola necessitada de sua área ou de outro lugar. Juntem materiais e

uniformes escolares para doar aos alunos, ou pintura para as paredes, plantas ou flores para o jardim, etc. Se possível, junte-se aos pais e jovens da igreja para fazer o trabalho necessário.

- Lema: "A união faz a força"A república de Angola tem uma superfície de 1.246.700 km². Sua capital é Luanda, com 700 mil habitantes. A população é de 12.263.596

habitantes. Foi uma antiga colônia portuguesa e uma das bases mais importantes do tráfico de escravos. Ali eram embarcados, principalmente, bantus, destinados às plantações de cana-de-açúcar do Brasil. Conquistou sua independência tardiamente, em 1975, depois de uma guerra de guerrilhas de 14 anos. As lutas internas e a violência continuaram, apesar do acordo de paz firmado em novembro de 1994. A economia angolana se encontra em desordem devido à guerra quase contínua. Apesar de seus recursos naturais abundantes, a renda per capita está entre as mais baixas do mundo. Angola é um país pobre.

A língua oficial é o português, mas também se fala o bantu e outras línguas africanas. A segunda língua de origem europeia na Angola é o espanhol, que representa 4,34% na província de Moxico. Um total de 67% da população é cristã. Apenas 66% dos habitantes são alfabetizados. Devido à guerra, à pobreza e às enfermidades que açoitam o país, a expectativa de vida é muito baixa: 37 anos. A agricultura de subsistência proporciona o sustento principal de 85% da população, mas devido aos milhões de minas que permanecem enterradas nas terras, muitos proprietários não estão dispostos a trabalhar seus campos. Por conseguinte, a maior parte do alimento do país deve ser importada. Somente 2% das terras do país são cultivadas. A angola produz: banana, cana-de-açúcar, café, cactos, milho, algodão, mandioca, tabaco e verduras.

Moeda: Novo Kwanza.A média de filhos por mulher é de 6,27, uma das taxas mais altas do mundo, o que está provocando um aumento populacional nunca visto na

história deste país pobre, com consequências econômicas e ambientais.Nos Jogos Olímpicos de Pequim, a Angola conquistou três medalhas de prata.

- Lema: "Uma Zâmbia, uma nação".A república da Zâmbia é um estado sem saída para o mar, com superfície de 752.614 km². Sua capital é Lusaka. A população chega a

11.477.447 habitantes, dos quais 98,7% são de raça negra. Como colônia inglesa, conquistou sua independência tardiamente, em 1965. A Zâmbia tem um dos maiores índices de mortalidade: 16,5% da população estão infectadas com o vírus HIV; portanto, a expectativa de vida é muito reduzida: 38 anos. A língua oficial é o inglês, mas há sete línguas nativas principais (bemba, kaonda, lozi, lunda, luvala, nyanja e tonga), além de 70 dialetos aborígines regionais. Cerca de 80% da população é alfabetizada e aproximadamente 75% dos habitantes são cristãos.

Moeda: chama Kwacha zambiano.O território zambiano é fundamentalmente montanhoso. A agricultura é pouco desenvolvida; se centraliza nos cultivos de subsistência:

batata, mandioca, milho e amendoim. Também apresenta cultivos de caráter comercial (algodão, café, cana-de-açúcar, tabaco). No gado, destaca-se o bovino. Nos lagos e rios é praticada a pesca. Minerais e recursos: a economia depende, em grande medida, do cobre, mineral do qual a Zâmbia é um dos principais produtores e que representa 90% do valor das exportações.

No sul do país, no rio Zambeze, fazendo fronteira com o Zimbábue, se encontram as cataratas Victoria, que são um dos principais pontos turísticos da áfrica austral.

O clima é tropical, suavizado pela altitude. O turismo internacional, buscando os espaços naturais do país (cataratas e safáris) também é uma importante fonte de recursos.

Canto missionárioA África é um continente que apaixona e atrai crianças e adultos. Podemos montar um cantinho selvagem com

elementos característicos da região. Também podemos adquirir artesanatos de madeira a um preço muito baixo nas feiras. Algum deles pode ser usado como receptor de ofertas.

PRIMÁRIOS

ANGOLA

ZÂMBIA

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251º TRIMESTRE DE 2009

Incentivo de Ofertas* Propomos a realização de uma maquete de uma sala de aula. Este é um projeto para trabalhar com as crianças como parte da história do

missionário, se desejar.* Pode construí-la em conjunto com os alunos, ou pode trazer as peças já preparadas previamente e simplesmente acrescentá-las a cada

sábado:* Edifício básico* Pintura de paredes e pisos* Mesinhas* Cadeiras* Quadro-negro* Janelas* Biblioteca com livros* Armário* Pátio de jogos* Balanços e escorregador*Plantinhas* Professoras* Alunos

A seguir descreveremos como formar cada uma das partes:* Edifício básico: use uma caixa de papelão suficientemente grande para poder agregar outros elementos e para que as crianças possam

observar seu interior. Pinte-a de uma só cor, deixando a outra cor para o sábado seguinte. Cubra o fundo com papel, de maneira que fique apresentável. Realize cortes para as janelas e portas.

* Pintura: cubra a terça parte das paredes exteriores com um papel de cor diferente da cor base. Para o piso, tenha preparada uma cartolina colorida, com marcas que possam simular a cerâmica.

* Mesinhas: podem ser feitas usando palitos de picolé cortados sobre uma cartolina para a parte superior da mesa. As pernas podem ser feitas também com palitos de picolé. Também se podem usar caixinhas de remédios para a mesa, cobrindo a parte superior com palitos de picolé ou cartolina.

* Cadeiras: Para o respaldo, corte os extremos do palito de picolé (1,5 cm) e para a base corte outro pedaço (1 cm). Una os dois formando o assento, usando cola de madeira. Para as pernas da cadeira, use porcelana fria ou cerâmica. Faça um cilindro que permita à cadeira manter-se de pé. Junte o pé da cadeira e o assento com fita adesiva. (como as cadeiras são várias, se você levar os materiais preparados e a porcelana fria, poderá fazer a tarefa com as crianças e construir muitas cadeiras rapidamente).

* Quadro-negro: corte um pedaço retangular de E.V.A. verde ou preta e grude sobre uma cartolina marrom. Usando corretivo líquido, escreva alguma coisa para representar a escrita no quadro. Pregue-o na parede interior da escola, onde estará à frente da sala de aula.

* Janelas: com acetato ou material transparente, corte tamanhos suficientes para cobrir as janelas. As beiradas podem ser cobertas com papel metalizado.

* Biblioteca com livros: corte caixinhas de remédios em forma de vigas e prateleiras para formar as estantes. Cubra com papel ou pinte. Grude-as a uma parede lateral da sala. Para os livrinhos, utilize E.V.A. do dobro da largura da estante. Corte folhas de papel em tamanhos pequenos, para que, ao dobrá-las, entrem na capa de E.V.A. Grude a capa às folhas formando o livro. Coloque os livrinhos na estante (essa atividade também pode ser realizada com as crianças). Faça livros de diferentes cores.

* Armário: cubra uma caixa de remédios menor, na altura das paredes da escola, com papel colorido ou cartolina. Desenhe, com fibra preta ou marrom, as portas do mesmo.

* Pátio de jogos: coloque no exterior da escola uma cartolina verde para simular o pátio de jogos.* Balanços e escorregador: com palitos, construa a estrutura. Depois, com fios e cartolina, pendure o balanço. Para o escorregador, utilize os

palitos normais e os de picolé.* Plantas: com madeirinhas e flores pequenas que podem ser adquiridas em mercearias, você pode decorar a escola e o jardim.* Professoras e crianças: você pode imprimir figuras de crianças e da professora em preto e branco para fazer com que as crianças pintem.

Depois, faça um pé de cartolina e grude-as dentro da sala ou no pátio da escola. Valeria Z. de Martinazzo.

Decoração da salaSugerimos que não se esqueça de organizar entre seus professores ou mesmo os alunos das classes dos uma comissão de decoração que se

encarregue, sábado após sábado, de trazer, elaborar ou pedir a outros que montem algum material para ilustrar o tema da lição.

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26Chave Mestra

PROGRAMAS E DATAS ESPECIAIS

PEQUENOS GRUPOS DE GERAÇÕES INTEGRADASTodo Pequeno Grupo tem como objetivo fazer amizade, fortalecer os relacionamentos e evangelizar, portanto devemos lembrar que o mesmo

está dirigido a todas as pessoas, pais, amigos, crianças e adolescentes adventistas e não adventistas. Obviamente, esta finalidade maravilhosa não invalida o outro objetivo que é fortalecer as famílias a tomar consciência da nossa missão e capacitá-las a cumprir a mesma.

O material do Pequeno Grupo que foi preparado pela União Centro Oeste Brasileira, inclui dinâmicas, atividades para as crianças e adolescentes também, ali elas poderão se conhecer melhor, conhecer novos amigos e compartilhar também do que fizeram durante a semana. É importante conhecer as necessidades dos outros ao dialogar, lembre-se que deve ter momentos muito especiais de oração intercessória.

Incentivamos a você professor, que seja líder de Pequeno Grupo, compartilhe com seus amigos ou companheiros de escola, de bairro, em algum dia da semana, em seus lares. A reunião não deve ser extensa. Tire suas dúvidas com o líder de PG da sua igreja.

Sugestões1. Conheça o material preparado para os PG dos adultos, lá o líder encontrará dinâmicas para as crianças e adolescentes. Não deixe de

compartilhar desse alimento espiritual 2. Tanto crianças e adolescentes poderão participar no PG. Cabe ao líder distribuir as atividades da lição.3. Cada semana terá uma lição para estudar com atividades e dinâmicas.

Benefícios das crianças e adolescentes no Pequeno Grupo * Os pais estarão juntos com os filhos, estudarão com mais fidelidade e terão mais interesse de fazer o culto familiar, estudar a lição e

fortalecidos espiritualmente. * Teremos crianças mais motivadas na igreja, participando da Escola Sabatina e no Pequeno Grupo.* É uma oportunidade de fortalecer o vínculo familiar e conhecer novas famílias.

DIA DAS MÃES - IDEIAS PARA ROL, JARDIM E PRIMÁRIOS

"Ao rei em seu trono não incumbe uma obra superior à da mãe. Ela é a rainha de sua família. A ela corresponde modelar o caráter de seus filhos, a fim de que sejam idôneos para a vida superior e imortal”. - Ellen White, O Lar Adventista, p. 206-207.

Cartão - Prepare um cartão para o dia das mães com o contorno de uma mão ou de um pé de cada criança e acrescente o seguinte texto:

"Minha mãe é como..."Prepare as seguintes ilustrações: árvore, um coração com portas que se possam abrir. Precisará também de balões cheios e fitas coloridas para

pendurar os cartões nos balões. Enquanto um narrador lê o texto, três crianças podem ir passando e mostrando as ilustrações. Enquanto se lê a última estrofe passa o restante das crianças com os balões. Ao finalizar, entregam os balões às mães presentes.

Minha mãe é como...* Uma árvore de grandes ramos num dia de calor. Debaixo da sua sombra os filhos se refugiam para fugir do perigo, da dificuldade, da solidão,

da tristeza, do fracasso.* Minha mãe é como um coração aberto: a primeira que se levanta com o sol, a última que se deita. Em meio aos seus múltiplos afazeres tira

tempo para rir, amar, acompanhar, corrigir, ensinar e sonhar.* Minha mãe é como uma festa. Onde ela está, tudo está bem, está seguro, está tranquilo. Ela é a alegria e a luz do meu lar. Por isso hoje dizemos:

Feliz dia, Mamãe!

Porta - lápis para a Mamãe

Materiais: * Argila ou cerâmica* Potes de iogurte ou copo plástico alto.* Cartolina amarela.* Formas impressas de girafa.* Fita adesiva. * Tinta acrílica amarela e marrom.

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271º TRIMESTRE DE 2009

Pincéis.* Fibra preta e marrom.*Um par de lápis para dar de presente (opcional).

Como fazer:* Limpar os potes de iogurte e tirar as etiquetas.* Com uma porção de argila, formar uma esfera. Pressionar sobre um extremo com o pote de iogurte para afundá-lo dentro da mesma,

deixando que sobressaia mais para frente, formando os pés.* Com um palito, dividir em dois e pressionar para formar os pés. Fazer um pequeno corte para formar a pata da girafa.* Imprimir as formas da girafa sobre cartolina amarela ou colar sobre o papel impresso cartolina amarela e recortar.* Unir o pescoço e a cabeça, e colar à parte posterior do pote com fita adesiva.* Aderir as patas laterais aos costados do pote em ângulo para frente.* Desenhar com a fibra os olhos e a boca da girafa.* Pintar o pote e a base de argila com tinta acrílica amarela. Deixar secar um pouco.* Pintar manchas marrons no pote e no corpo da girafa.* Acrescentar os lápis ao porta-lápis.

Valeria Z. de MartinazzoMensagem:

Obrigado, mamãe, por cuidar de mim quando me machuco.Por ficar ao meu lado quando estou enfermo.Por passar tempo comigo.E por plantar sementes de fé em mim.

O dia das mães é sempre boa oportunidade para aproximar-nos aos amigos e vizinhos e convidá-los a participar de um programa especial.Procure entusiasmar os alunos com este plano missionário. Para fazê-lo, proponha-lhes reunir-se no sábado à tarde para preparar uma atividade entre todos, compartilhando uma gostosa merenda ao fazer a tarefa. Deixe que eles acrescentem suas ideias e tente conduzi-los na execução dos planos, sabendo que os adolescentes precisam de acompanhamento responsável em seus projetos e decisões.

Se os alunos não estiverem muito inspirados no dia da reunião, oferecemos, como alternativa possível, as seguintes opções de programas:* Dia das mães. Organize com os alunos um jantar simples ou uma merenda, preparada para as mães da igreja.* Procure montar o salão como se fosse um restaurante, com as mesas decoradas e alguns alunos distribuídos entre elas para servir os

alimentos no momento oportuno.

Esta reunião pode ser útil tanto para abrigar as mães da igreja como para as visitas. Por esta razão, podemos pedir a cada mãe adventista que traga outra mãe (que não o seja) como convidada especial, ou também os alunos podem convidar as mães do bairro com um cartão feito por eles.Durante a reunião podem ser desempenhadas partes musicais, leituras de poesias, jogos, acrósticos ou uma representação teatral ou esquete humorístico. Uma serenata divertida ou alguma canção tradicional também podem ser incluídas no programa.

* Pode ser dado de presente às mães algum material impresso ou artesanatos econômicos. Também convém realizar um cartão com algum versículo ou citação inspirada para entregar no final.

* Pode organizar-se neste dia um torneio esportivo no qual joguem pais e filhos juntos ou times de pais contra times de filhos. Também podem incluir-se em algumas atividades, os avós da família.

A escolha dos esportes ou jogos a realizar dependerá do espaço físico com que se conta. Pode-se jogar futebol, tênis de mesa, jogo do sapo, chute a gol, corrida rústica, corrida de sacos, diferentes atividades nas que devam desempenhar-se sucessivamente pais e filhos, etc. Se você optar por um torneio esportivo ou uma corrida rústica, não se esqueça de entregar algum tipo de reconhecimento ou lembrança especial para os ganhadores. Também seria bom que todos os participantes recebessem algum material impresso ou cartões com uma mensagem espiritual e uma saudação pelo seu dia.

Sugestões de lembrançasEm www.iglesia.cl/especiales/diapadre/portada.html você encontrará algumas sugestões de lembranças econômicas, como os que mostramos a seguir:

* Chaveiros esportivos: com argila ou massa de modelar, peça que façam uma pequena bola (de 3 cm de diâmetro). Antes que se seque, passe

*

IDÉIAS PARA JUVENIS E ADOLESCENTES

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28Chave Mestra

por ela um cordão fino ou de lã e dê um nó.Com tinta, diga que pintem a bola de acordo com algum esporte que gostem ou com as cores do time de futebol da sua preferência.

* Chaveiros porta-retrato: peça aos alunos que montem o modelo do desenho utilizando somente restos de E.V.A., tesouras, cola e marcadores coloridos. Não esqueça do cordão fino e da argola do chaveiro.

EncerramentoProcure encerrar a reunião com uma breve reflexão do cuidado amante e da paternidade carinhosa de nosso Pai Celestial.

ANIVERSÁRIOSAniversários e boas - vindas aos visitantes. Continue realizando as atividades que escolheu ao iniciar o ano para agradecer a Deus pelos aniversários das crianças adolescentes para receber os visitantes. Dar calorosas boas vindas e interessar-se pela criança e sua família podem ser o começo da aproximação da família a Deus e à sua igreja.Se você gostar da ideia, pode ter entre seus alunos algum encarregado dos aniversários. Sua tarefa será a de confeccionar a listagem anual com os aniversários de todos e lembrar destes dias especiais, trazendo um cartãozinho para todos os aniversariantes de cada semana. Sugerimos que neste ano enfatize a gratidão para com Deus exercitando a memória individual. Para isto, no sábado anterior a um aniversário, entregará ao aniversariante um papel, pedindo que ele anote todas as situações (grandes ou pequenas) nas quais viu a mão de Deus em sua vida pessoal e familiar nos últimos 365 dias.

Peça que traga sua lista no sábado seguinte e compartilhe com os outros, algum dos milagres cotidianos que Deus fez por ele. Se desejar, disponha de um envelope de dízimo (dentro de outro envelope decorado) no qual o aluno poderá depositar uma oferta de gratidão (declarando o destino da mesma). Mencione que será utilizada para concretizar projetos especiais: adquirir uma rádio ou um canal de TV, séries de evangelismo em países sem presença adventista, etc.

Quando era professora do jardim da infância, muitas das minhas colegas evitavam usar massa de modelar em suas classes. A razão era simples: o barro suja. Suja ao ser misturado, ao brincar e, além disso, é difícil de limpar. Até mesmo quando as pequeninas mãos fazem o melhor possível para cooperar, geralmente deixam rastros de massa de modelar atrás das cadeiras, das mesas e no carpete. Mas se você olhar mais além do fator limpeza, esta atividade traz uma vantagem estupenda: as crianças pequenas conseguem relaxar muito bem quando brincam com barro. O barro ou massa de modelar oferece um escape sensitivo às crianças, suas mãos estão ocupadas, mas o trabalho é tranquilo. Rapidamente seus cérebros e corpos se acalmam. Esta é uma excelente oportunidade de aprendizagem para o pré-escolar, centralizando a atenção e as mãos na aprendizagem.

Pode-se aplicar este princípio às lições bíblicas dos pré-escolares com muito êxito. Convide as crianças a brincar com barro ou massa de modelar enquanto você conta a história. Eles se sentirão inclinados a explorar a massa enquanto você fala, mas não se desanime. Eles podem estar escutando muito mais do que o usual. Assegure-se de parar e mostrar ilustrações ao longo da história. Faça perguntas, de tal maneira que os personagens cheguem a serem pessoas reais para seus filhos. Por exemplo, se um personagem bíblico fica doente ou faz uma escolha errada, fique triste; peça aos alunos que contem alguma ocasião em que aconteceu algo igual. Fomente também algumas perguntas que as crianças possam ter. Sendo que elas estão tranquilas e têm algo em que ocupar as mãos, você tem uma audiência mais cativa. Como resultado estarão mais propensos a pensar e falar. Uma vez que termine de contar a história, peça às crianças que modelem algum objeto que se relacione com ela. Por exemplo, para a história do Natal, podem modelar um presépio. As crianças maiores podem narrar sua parte favorita da história e logo montar um objeto que se relacione com essa parte. Depois de uns 15 minutos aproximadamente, as crianças menores podem perder a concentração no tema bíblico e desviar-se para suas próprias idéias imaginativas. Se os alunos se concentrarem no assunto por mais tempo alegre-se, mas não force a situação. Eles terão aprendido e guardado provavelmente mais neste curto período do que você pode imaginar.

Adaptando o barro ao tema para os pré-escolares maiores:* Apresente a história da Bíblia, melhor que de um livro ilustrado.* Incentive a fazer perguntas e dar opiniões.* Deixe que as crianças falem sobre uma situação similar de suas próprias vidas.* Mencione uma história atual que tenha o mesmo tema, mas de uma forma moderna.* Deixe-os trabalhar em grupos pequenos para criar uma cena completa da história.* Outro enfoque: deixe que as crianças maiores leiam a história para os menores.* As crianças maiores podem interagir com os pré-escolares e ajudá-los enquanto modelam objetos específicos.

Lisa Stadier, revista Idéias, Divisão Sul-Americana, Julho/Setembro de 2007.

LIÇÃO DA ESCOLA SABATINA

IDE IAS ADICIONAIS - MODELANDO A FÉ COM BARRO

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291º TRIMESTRE DE 2009

Assinatura anual dos Auxiliares da ES - Estamos iniciando um novo método de adquirir os auxiliares da Escola Sabatina. A partir deste ano será somente através de assinaturas. Os auxiliares serão entregues nas trimestrais, ou da maneira que você desejar receber. Queremos atender melhor e a Loja do SELS está se empenhando para que todas as dificuldades sejam resolvidas (onde tem loja). Queremos que os professores tenham condições de trabalhar. Qualquer dificuldade que ocorrer, por favor, comunique ao seu campo!

Cartõezinhos de Incentivo para os Pais - O maior desejo dos professores do MCA é ver seus alunos com a lição da Escola Sabatina. Sabemos que adquirir este material é uma atribuição dos pais, mas infelizmente, nem todos tem tido esta preocupação de oferecer este alimento espiritual aos seus filhos. Foram preaprados cartõezinhos para incentivar os pais a adquirirem estas lições! Eles devem ser entregue aos pais através dos filhos!

ROL / JARDIM E PRIMÁRIOAs primeiras quatro lições, no mês de abril, são de Comunidade e enfatizam as relações interpessoais, ensinadas e exemplificadas por

Jesus: "Tratamos uns aos outros como Deus nos trata". O perdão, a agressão e a violência, a discriminação e finalmente a ajuda aos enfermos e necessitados são temas sumamente atuais, que devemos trabalhar com nossas crianças.

As quatro lições seguintes, durante o mês de maio, são de Adoração e têm Moisés como protagonista, na travessia do Mar Vermelho e no deserto. Em todas elas há milagres divinos a favor de seu povo. Todas devem conduzir-nos a adorar nosso maravilhoso Deus.

Das lições 9 a 13, percorreremos a vida de Elias, em lições de Graça e Serviço. O cuidado e proteção de Deus mostram sua graça constante para conosco. Coloque, durante o mês de maio, o mapa do Êxodo (art. 3543) para localizar espacialmente as ações relatadas. As sugestões do Manual para ambientação e decoração são muito boas e práticas. Para as lições 3 e 4, pode colocar o fundo "interior casa tempos bíblicos" (art. 2377) e diante do mesmo armar a cena de Maria ungindo os pés de Jesus, ou Jesus na casa de Lázaro. Este mesmo fundo também pode ser usado na lição 10 (Elias e a viúva de Sarepta). Nas lições 5 a 9 pode ser usado o fundo de deserto (art. 5165). Monte um grande altar para a lição 11 e simule uma cova para a lição 12. As crianças têm muita imaginação, e com poucos elementos podemos mergulhar nas histórias bíblicas.

COMUNIDADE – Tratamos uns aos outros como Deus nos trataLição História Bíblica Mensagem Data1 Perdoar 70 vezes 7 Deus quer que perdoemos os outros de coração. 04/042 Parábola da vinha Deus quer que tratemos os outros como Jesus faria. 11/043 Maria unge a Jesus Deus quer que incluamos os que são deixados de lado. 18/044 Morte e ressurreição de Lázaro Deus deseja que eu me preocupe com os demais. 25/04

ADORAÇÃO - Adoramos o Criador5 Moisés diante do Mar Vermelho Adoramos a Deus quando obedecemos. 02/05 6 As águas amargas se adoçam Adoramos a Deus com nosso louvor. 09/057 A vara de Arão floresce Adoramos a Deus quando respeitamos sua autoridade. 16/058 Moisés golpeia a rocha Adoramos a Deus quando confiamos nele. 23/05

GRAÇA - A graça é o dom da vida.9 Elias é alimentado por corvos Deus conhece minhas necessidades e se preocupa. 30/05 10 Elias e a viúva Ainda que aconteçam coisas más, sei que Deus me ama. 06/0611 Elias e o monte Carmelo Meu Deus escuta e responde quando oro. 13/0612 Deus fala com voz suave Escutarei o suave sussurro de Deus. 20/06

SERVIÇO - A graça em ação13 Elias é levado ao céu A graça de Deus é o presente da vida eterna 27/06

Artes Manuais

Lição 3 - Maria unge a JesusMateriais:

* Porcelana fria ou cerâmica não cozida* Cortiça* Lã* Cartões com o verso áureo

Instruções:* Formar com a porcelana um pequeno vaso como de perfume

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30Chave Mestra

Cortar previamente pedaços de cortiça para fazer as tampas.* Atar aos frascos os cartões com o verso áureo.

Lição 13 - Elias é levado ao céuMateriais:

* Uma caixa de leite* Papel celofane vermelho ou amarelo* Cartolina* Tampas de garrafas* Fio ou lã* Tinta* Cola plástica* Modelos de cavalos e de Elias

Instruções:* Cortar a parte superior e as costas como se indica na figura de uma caixa de leite. Recorte em forma curva as laterais para criar os costados da

carruagem.* Pintar e decorar.* Imprimir ou fotocopiar os modelos de ambos os lados dos cavalos. Colá-los na cartolina. Recortar e pintar. Dobrar os retângulos inferiores

para formar um pé. Colar ambos os lados dos cavalos entre si.* Usar duas tampas de garrafas para grudá-las como rodas da carruagem.* Imprimir a figura de Elias e colá-la sobre cartolina. Grude-a na carruagem.* Com o fio ou a lã, coloque rédeas no cavalo, unindo-o a Elias.* Colar recortes em forma de chamas de papel celofane na carruagem. Valeria Z. de Martinazzo.

JUVENISSe houver algum professor novo, queremos contar que as lições de Juvenis estão organizadas em diferentes seções intituladas "Elos da graça". Entendemos que a graça de Deus é o poder divino ilimitado, seguro e inesgotável que nos encontra, nos perdoa, nos liberta e nos enche de tudo o que precisamos para viver uma vida plena e extraordinária de serviço e adoração. Por isso, as lições aparecem em nossos manuais, agrupadas em: Serviço, Adoração, Comunidade e Graça em Ação.

Este trimestre as lições 1-4 estão sob o elo Comunidade, já que seus relatos têm o objetivo de lembrar aos alunos que possuem uma responsabilidade com quem os rodeia.

1. Os amigos de Jesus dormem: esta lição se baseia na história de Jesus e seus discípulos no Getsêmani. O ponto de poder a ressaltar é o grande amor de Jesus que noz induz a suportarmos uns aos outros quando for necessário.2. Jesus consola a outros na cruz: Lembraremos os últimos momentos de Jesus. Veremos que um filho de Deus deve preocupar-se com os demais, ainda que esteja em meio a dificuldades.3. Os discípulos falam da ressurreição de Jesus: Repassaremos o momento em que os discípulos compartilham as boas novas de esperança. O ponto de poder é que Deus espera que cada um de nós compartilhe com outros a vitória de Jesus ao triunfar sobre a morte.4. Deus dá a grande missão: Jesus encomendou a seus discípulos a pregação do Evangelho. O chamado também é para os nossos dias.

As lições 5-8 estão sob o elo Adoração, já que buscam fazer com que os alunos lembrem-se de que adoramos a Deus com nossa forma de vida.

5. Jesus cura um homem cego: Lembraremos o momento em que Jesus realiza este milagre. O ponto de poder consiste em considerar a importância de crer em Deus como base da minha adoração.6. Os discípulos reconhecem que Jesus é Deus: Repassaremos parte do texto de Filipenses 2 para centrar-nos no fato de que devemos fazer de Jesus o senhor e dono de nossa vida.7. Jesus entra triunfante: Repassaremos o momento da entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, antes de sua morte. Este relato nos exemplifica um momento em que a adoração se torna explícita, ativa.8. Paulo ensina acerca da armadura do cristão: Repassaremos a importância de vestir-nos com a armadura da fé como um ato diário de adoração a nosso Deus.

As lições 9 a 12 estão sob o elo Graça, já que nos mostram a importância de recordar que a graça é um dom imerecido de Deus.

*

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311º TRIMESTRE DE 2009

9. Sara ri de Deus: Mediante a história de Sara, Abraão e Isaque, recordaremos que Deus cumpre suas promessas de graça.10. Davi encontra a Mefibosete: Este relato nos lembra que a graça de Deus derruba todas as barreiras com o fim de salvar-nos.11. Eliseu recebe uma porção dobrada: A história de Eliseu nos ajuda a entender que precisamos do Espírito Santo, e que somente Ele nos dá o poder que precisamos.12. Uma viúva paga as dívidas com azeite: Assim como o azeite da viúva não se acabava, hoje também não se esgotam a graça e o amor de Deus.

A lição 13 está sob o elo Graça em Ação, já que nos mostra que precisamos confiar na graça de Deus.

13. Daniel ora por seu povo: Recordaremos o momento em que Daniel expressou a Deus sua angústia por seu povo, mostrando-nos que podemos aproximar-nos de Deus com a confiança de que Ele nos ouve.

Lembre de centralizar os conteúdos em um ponto de poder e manter a sequência de aprendizagem sugerida pelo manual como forma de alcançar a totalidade de seus alunos em suas diferenças individuais (atividades preparatórias, estudo bíblico, aplicação pessoal e compartilhar o que foi aprendido com outros).

ADOLESCENTESNossos manuais e lições, organizados em função da narrativa bíblica, apresentam a lição sequenciada em diferentes passos que devem ser

incluídos no momento da recapitulação semanal. Eles são:

* O que você pensa? Atividade para preparar os alunos para a história, abordando-a no contexto do cotidiano.* Você sabia? Dados úteis para compreender melhor a lição.* Verso para memorizar. Sinaliza um conceito chave da história.* Um bom arremate. Outros versículos que destacam conceitos básicos da lição.* Vislumbre. Uma visão da compreensão de Ellen White sobre a história.* Outro olhar. Citações diversas que apresentam outra perspectiva sobre a lição.* Torne-o real. Orientação para que os alunos incorporem as verdades acerca de Deus.

A diversidade dos alunos quanto à sua modalidade de aprendizagem nos obriga a incluir aspectos mais teóricos, mais práticos, mais abstratos ou reflexivos e mais concretos. Obviar algum aspecto pode dar-lhes uma visão limitada do estudo semanal.Estimule a leitura dos textos de Ellen White que aparecem no manual, já que eles enriquecem e ampliam o relato bíblico.

Neste trimestre estudaremos:1. A missionária menos pensada: Por força do testemunho da mulher samaritana, toda uma aldeia foi convencida de que Jesus era o Messias. A

história de uma pessoa pode alcançar isto?2. Ver é crer?: Um oficial real creu nas palavras de Jesus de que seu filho havia sido curado, inclusive antes de ver seu filho. Uma lição de fé que

pode ecoar em nosso coração ainda hoje.3. Queres ser curado?: A estranha pergunta que Jesus fez ao paralítico mostra que muitas pessoas preferem o cativeiro à redenção. É possível

que o coxo do tanque de Betesda também tenha preferido isto?4.O arauto do Rei: João Batista teve a incrível tarefa de anunciar que o reino de Deus estava próximo. Por desgraça, não viveu o suficiente para

ver seu cumprimento.5. Uma tumultuosa volta para casa: O que começou, para Jesus, como um encontro para conversar na sinagoga de sua infância, chegou a ser

uma tentativa maliciosa de acabar com sua vida que se resolveu graças ao resgate milagroso dirigido por seu Pai.6.Pescadores de homens para Jesus: Pedro e os demais pescadores deixaram tudo para seguir a Jesus. Que compromisso você pensa que Jesus

tem para você no século XXI?7.O dia em que o diabo foi à igreja: O endemoninhado apenas tinha poder espiritual para ir até Jesus. Isto foi tudo o que ele precisou. Tudo o que

precisamos fazer nós também é ir até Jesus. A plenitude vem quando vivemos em Cristo.8.Disposto e capacitado: Um leproso agonizante se atreve a entrar na sociedade porque escutou que Jesus estava chegando e não rejeitava a

ninguém. Jesus aceitaria também a ele? A palavra de Cristo, "quero", e o toque de sua mão declaram o que Deus quer mais que tudo: salvar a seus filhos.9.Desamor à primeira vista: Jesus preferia estar em meio a pecadores do que em uma sala cheia dos assim chamados "justos e nobres". Em

verdade, Jesus os buscava porque, como Ele disse, "os que precisam do médico são os enfermos, não os sãos".10. Pôr em destaque: A crítica não incomodava a Jesus; ele estava acostumado a ela. Mas, quando os líderes religiosos demonstraram não

entender a verdade do sábado, oferecendo a seu povo um estilo de vida vazio, não pôde passar por alto.11. O chamado de Jesus: esta lição está baseada no chamado aos discípulos e o sermão da montanha. Hoje Jesus nos chama. Nosso chamado

ao discipulado é seguido por um chamado a viver em serviço à humanidade. Mas como nós o faremos?12. Um soldado com muita fé: Um centurião, um servo e um Salvador. A família de Deus transcende todas as culturas e credos.

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32Chave Mestra

13. Acostumado aos que são e aos que foram: O endemoninhado estava tão possuído que devia viver acorrentado em uma cova, isolado das pessoas. Ainda quando a resposta que tinha para o Mestre era ódio e desesperança, Jesus pôde ver a ínfima parte de seu coração que os demônios não ocupavam. E o libertou! Ele pode fazer o mesmo por nós.

LEMA: MAIS, MUITO MAIS... POR JESUS* Motivar e promover o crescimento harmonioso de crianças e adolescentes em comunhão com Deus* Que cada igreja possa implementar e consolidar a correta adoração infantil no momento do culto divino* Envolver os menores no ministério da oração intercessória: criança /adolescente orando por seus amigos e famílias.* Realizar escolas cristãs de férias em cada igreja ou distrito, como um programa regular, nas férias de verão, inverno e retiro de carnaval.* Fortalecer a capacitação e trabalhar com o Elo da Graça em todas as Escolas Sabatinas.* Iniciar em cada igreja uma classe bíblica para juvenis e adolescentes.* Incentivar o número de participantes nas reuniões trimestrais* Integrar mais homens ao grupo de professores* Convidar os pais a ter um maior compromisso espiritual em favor de seus filhos, incentivando-os a participar das trimestrais para conhecer o

processo de aprendizagem do Elo da Graça e fortalecer o culto familiar e estudo da lição.* Promover a leitura dos livros de Ellen White e outros livros cristãos entre os professores, pais e crianças/adolescentes, complementando o

projeto do ano bíblico ilustrado.* Realizar o projeto de confirmação e conservação de adolescentes Eu conheço Minha História, programação exclusiva para juvenis e

adolescentes.* Envolver as crianças e adolescentes no Ministério da Recepção - Em cada Escola Sabatina e na recepção geral da igreja.* Realizar programas especiais: dia das mães, dia dos pais, natal, corais infanto-juvenis, promoções de classes, 13º sábado, etc.* A cada trimestre, melhorar a decoração da sala da escola sabatina das crianças e adolescentes.* 30 - Lares Abertos – Coordenado pelo Ministério Pessoal – Motivar as crianças a convidar a família por quem se estão orando para almoçar

em sua casa, dê de presente o livro “Sinais de Esperança” do Pr. Bullón, tenham uma tarde especial assistindo o Pr.Mark Finley em DVD.* 31- Atividades sociais e recreativas para as famílias junto aos filhos.

É um sistema de comunicação via Internet (semelhante ao e-mail) entre a Associação, o Pastor e todos os Oficiais de Igreja. Para funcionar depende apenas de todos os oficiais (diretores de departamento) estarem cadastrados no sistema. Isto deverá ser feito via Pastor. Cadastre-se já, envie seu e-mail para sua líder na Associção / Missão. A comunicação entre o União / Campo e os oficiais da Igreja se tornará rápida, sem custo, podendo ser enviado arquivos grandes e disponibilizando mais materiais. Cadastre-se o mais rápido possível!

Todo trabalho deve ser divulgado. Principalmente quando trabalhamos com crianças. O relatório do MCA deve ser enviado a Associação / Missão a cada trimestre. Empenhe-se para que seu relatório seja enviado dentro da data correta e tenha 100% dos relatórios. Contamos com você! Envie fotos dos seus eventos, conte as maravilhas que Deus está fazendo na vida de seus meninos e meninas. Isso é maravilhoso!!!

METAS E OBJETIVOS GERAIS

SESSÃO DE INTERAÇÃO – COMENTÁRIOS, SUGESTÕES E MATERIAIS

INTRANET

RELATÓRIO

MODELO DE DINÂMICA

Page 33: Chave Mestra

331º TRIMESTRE DE 2009

MATERIAIS DO MINISTÉRIO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE PARA SUA IGREJA

Manual do MC paraCoordenadores e professores

- Em breve nos Campos

Manual de Adoração Infantil Eu conheço Minha História 27 Doutrinas da IASDpara Crianças

Bíblia e Ano Bíblico Ilustrado Semana Santa - Castelos e Coroas A Voz Juvenil

Meditação Juvenil Meditação Pequeninos Manual Semana de Mordomia

Coleção de 3 Livros para Adolescentes

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34Chave Mestra

TESTE DE ESTRESS PARA CRIANÇAS

PODEMOS SEMPRE SER AGRADECIDOS?

A seguinte escala dá uma estimativa do impacto de várias mudanças na vida da criança que as pressionam e estressam. Some os pontos totais de todos os itens pelos quais seu filho, ou as crianças da sua classe, passaram no último ano. Se a pontuação estiver acima de 150, ele está na média com respeito à carga de estresse. Se a pontuação estiver entre 150 a 300, é bem provável que esteja manifestando alguns dos sintomas de estresse. Acima de 300, há grandes possibilidades de que ele esteja apresentando uma mudança acentuada na saúde e/ou comportamento.

“O Senhor não me pediu para criar filhos perfeitos. Apenas me pediu para mostrar-lhes o Salvador perfeito” – Karen Flowers.

Ao Dr. Alberto Schweitzer foi perguntado o que diria se pudesse falar a todos os jovens do mundo. "Sede gratos", foi a resposta. Sua convicção era de que tem havido muito pouca gratidão da parte dos jovens principalmente, e ele mesmo, Dr. Schweitzer, não tinha sido grato em sua juventude. Quantos exemplos temos tido, não é verdade? Na política, os interesses pessoais, o desejo de mando e a vaidade pessoal têm sido causa de muita ingratidão... É a manifestação do espírito revelado primeiro num anjo: Lúcifer.

Isaías 14:12-14: Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filho da alva! Como foste lançado por terra, tu que debilitavas as nações! Tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono e no monte da congregação me assentarei, nas extremidades do Norte;

EstressMorte do pai ou da mãeDivórcio dos paisSeparação dos paisViagem de trabalho do pai ou da mãe Morte de membro íntimo da famíliaDoença ou ferimento pessoalNovas núpcias do pai ou da mãePerda do emprego do pai ou da mãeReconciliação dos paisMudança na saúde de um membro da famíliaGravidez da mãeDificuldades na escolaNascimento do irmãoNova escola (readaptação)Mudança na condição financeira da famíliaFerimento ou enfermidade de amigo íntimoInício ou mudança na atividade extracurricular (lições de música, etc.)Mudança no número de brigas com os irmãosAmeaça de violência na escolaRoubo de bens pessoaisMudança de responsabilidades no larIrmão ou irmã mais velho deixa a casaProblemas com os avósRealização pessoal destacadaMudança para outra cidadeMudança para outro bairroMudanças nos hábitos pessoaisProblemas com o professor

Pontos100736563635350474544403939393837363531302929292826252424

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351º TRIMESTRE DE 2009

subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo." Justamente o oposto do espírito manifestado por Cristo. Está escrito: "Tenham entre vocês o mesmo modo de agir que Jesus cristo tinha: Ele sempre teve a mesma natureza de Deus, mas não tentou ser, pela força,

igual a Deus. Ao contrário, pela sua própria vontade abandonou tudo o que tinha, e tomou a natureza de servo. Ele Se tornou semelhante ao homem, e apareceu na semelhança humana. Foi humilhado, e andou nos caminhos da obediência até á morte - e morte na cruz." - Filipenses 2:5-8.

Os homens continuam revelando um espírito. Importa que espírito manifestam! Famoso homem público do Rio de Janeiro, tinha sua mãe em Jacarepaguá, internada num hospital psiquiátrico. Quando lá estive ouvi a queixa de que o filho não a procurava, era um ingrato. E a sua ingratidão magoava o coração da mãe. O espírito de gratidão precisa difundir-se e revelar-se com freqüência.

Notem o que se diz do espírito de gratidão: "Coisa alguma tende mais a promover a saúde do corpo e da alma do que um espírito de gratidão e louvor. É um positivo dever resistir à

melancolia, às idéias e sentimentos de descontentamento - dever tão grande como é orar. Se nos destinamos ao Céu, como poderemos ir qual bando de lamentadores, gemendo e queixando-nos por todo o caminho da casa de nosso Pai?" – A Ciência do Bom Viver, p. 251.

E a mesma escritora refere, no mesmo livro páginas 251-253, o seguinte: "É uma lei da natureza que nossas idéias e sentimentos sejam animados e fortalecidos ao lhes darmos expressão. Ao passo que as palavras

exprimem pensamentos, é também verdade que estes seguem aquelas. Se exprimíssemos mais a nossa fé, mais nos regozijássemos nas bênçãos que sabemos possuir - a grande misericórdia e o amor de Deus - teríamos mais fé e maior alegria. Língua alguma pode traduzir, nenhuma mente conceber a bênção que resulta de apreciar a bondade e o amor de Deus. Mesmo na Terra podemos fruir alegria como uma fonte inesgotável, porque se nutre das correntes que emanam do trono de Deus.

"Eduquemos, pois, o coração e os lábios a entoar o louvor de Deus por Seu incomparável amor." Apreciar sim, e agradecer. "Porém lembra-te de mim, quando tudo te correr bem; e rogo-te que sejas bondoso para comigo, e faças menção de

mim a Faraó, e me faças sair desta casa." Gênesis 40:14. O único mandamento com promessa é o Quinto: "Honra teu pai e tua mãe para que se prolonguem os teus dias na Terra que o Senhor teu Deus

te dá." - Êxodo 20:12. Um fato bíblico conhecido, Jesus cura dez leprosos: Lucas 17:11-19:"Jesus continuava viajando para Jerusalém e passou entre as regiões da Samaria e da Galiléia. Quando estava entrando num povoado, dez

leprosos foram se encontrar com ele. Eles pararam de longe e gritaram: -Jesus, Mestre, tenha pena de nós! Jesus os viu e disse: -Vão e peçam aos sacerdotes que examinem vocês. Quando iam pelo caminho, eles foram curados. E, quando um deles, que era samaritano, viu que estava curado, voltou louvando a Deus em voz alta. Ajoelhou-se aos pés de Jesus e lhe agradeceu. Jesus disse: -Os homens que foram curados eram dez. Onde estão os outros nove? Por que somente este estrangeiro voltou para louvar a Deus? E Jesus disse a ele: -Levante-se e vá. Você está curado porque teve fé." De cada dez, um só é agradecido. Seria exagero pretendermos aplicar esta proporção hoje em dia? Creio que não. Quantos que recebem ajuda das Dorcas (Sociedades Beneficentes Adventistas) e têm sido agradecidos? Quantos que favorecemos já nos agradeceram? O favor feito, às vezes nenhum "Muito obrigado" ouvimos. As pessoas esquecem fácil e rapidamente. No complicado trânsito de S. Paulo quantas vezes temos cedido a vez de avançar e nem um aceno ou um gesto de agradecimento recebemos de volta.

As circunstâncias também têm sua influência no espírito de muitos de nós. As adversidades indispõem o homem à gratidão. Não é fácil dar graças quando nos vêm provas ou dificuldades. Mas sempre podemos dar graças a Deus!!!

A cega mais famosa do mundo, Helena Keller, disse: - "Graças a Deus pelos meus impedimentos. Eles me fizeram encontrar: a mim mesma, a minha obra e a meu Deus".

Vocês por certo já ouviram da estória que se conta de uma piedosa cristã, avançada em idade, e de personalidade extrovertida. A senhora "Louva-Deus" (assim a chamavam) andava de sua casa ao armazém, e do armazém para sua casa; e passava pela praça, e pelas ruas, e pelas casas de seus conhecidos. A todas as pessoas com quem se encontrava dizia algumas palavras de Fé, que terminavam com uma expressão: "Louvado seja Deus". Fazia isso todos os dias.

Havia um senhor na cidadezinha que implicava com essa boa senhora porque em tudo ela punha religião, e todas as conversas ela terminava com um "Louvado seja Deus". Aconteceu, um dia, que a cidadezinha foi atingida por uma tromba d'água, que causou sérios danos e acarretou muitos prejuízos aos seus moradores. Foi então que aquele senhor interpelou aquela boa senhora: "E agora, vai louvar seu Deus, depois de tudo o que aconteceu?" Ela emendou a frase do incrédulo: ''Graças a Deus que nem todos os dias são como hoje. Louvado seja Deus".

Ouvintes amigos, procuremos ser gratos. E que a paz que Cristo dá, seja o juiz nos corações de vocês... e sejam agradecidos". Colossenses 3:15. "Esquecendo nossas próprias dificuldades e aflições, louvemos a Deus pela oportunidade de viver para glória de Seu nome. Que as novas

bênçãos de cada dia nos despertem no coração louvor por esses testemunhos de Seu amoroso cuidado. Quando abris os olhos pela manhã, dai graças a Deus por vos haver guardado durante a noite. Agradecei-Lhe pela paz que tendes no coração. De manhã, ao meio-dia e à noite, qual suave perfume, ascenda ao Céu a vossa gratidão." – A Ciência do Bom Viver, p. 253.

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36Chave Mestra

NOVIDADES !!!!

VEM AÍ...a

Olá, Meu nome

é Jader, e gosto

muito de

cantar!

Meu nome é

Ritinha, sou

sapeca e gosto

de brincar!

Eu sou o

Edgar e meu

nome rima

com estudar!

Muito prazer,

Sou a Sofia, tenho 13

anos, gosto de muito de ir

a igreja, passear e fazer

novos amigos,

Oi, meu nome

é Kadu, tenho 8

anos, e gosto muito

de aventura.

Este aí é o Pitoco,

o mascote da

nossa

turma.

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371º TRIMESTRE DE 2009

Anotações

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