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    Toda a questo reside em bem sabermos explicar, sem expresses depersonalismo prejudicial, ainda que com a maior contribuio de energia, para que oerro ou o desvio do bem no prevalea.

    Quanto aos processos de esclarecimentos, devem eles dispensar, em qualquertempo e situao, o concurso da fora fsica, sendo justo que demonstrem as nuanas

    de energia, requeridas pelas circunstncias, variando, desse modo, de conformidadecom os acontecimentos e com fundamento invarivel no bem geral.

    345 O preceito evanglico se algum te bater numa face, apresenta-lhe a outra deve ser observado pelo cristo, mesmo quando seja vtima de agresso corporal noprovocada?

    -O homem terrestre, com as suas taras seculares, tem inventado numerososrecursos humanos para justificar a chamada legtima defesa, mas a realidade quetoda a defesa da criatura est em Deus.

    Somos de parecer que, agindo o homem com a chave da fraternidade crist,pode-se extinguir o fermento da agresso, com a luz do bem e da serenidade moral.

    Acreditando, contudo, no fracasso de todas as tentativas pacificas, o cristosincero, na sua feio individual, nunca dever cair ao nvel do agressor, sabendoestabelecer, em todas as circunstncias, a diferena entre os seus valores morais e osinstintos animalizados da violncia fsica.

    346 Nas lutas da vida, como levar a fraternidade evanglica queles que maisestimamos, se, por vezes, nosso esforo pode ser mal interpretado, conduzindo-nos asituaes mais penosas?

    -De conformidade com os desgnios evanglicos, compete-nos esclarecer osnossos semelhantes com amor fraternais, em todas as circunstncias desagradveis daexistncia, como desejaramos ser assistidos, irmemente, em situao idntica dosque se encontram sem tranqilidade; mas, se o atrito dos instintos animalizadosprevalece naqueles a quem mais desejamos serenidade e paz, convm deixar-lhes asenergias, depois de nossos esforos supremos em trabalho de purificao, na violnciaque escolheram, at que possam experimentar a serenidade mental imprescindvelpara se beneficiarem com as manifestaes afetuosas do amor e da verdade.

    347 A Terra escola de fraternidade, ou penitenciria de regenerao?

    -A Terra deve ser considerada escola de fraternidade para o aperfeioamento eregenerao dos Espritos encarnados.

    As almas que ai se encontram em tarefas purificadoras, muitas vezes colimam oresgate de dvidas assaz penosas. Da o motivo de a maioria encontrar sabor amargonos trabalhos do mundo, que se lhes afigura rude penitenciria, cheia de gemidos e deaflies.

    A verdade incontestvel que os aspectos divinos da Natureza sero sempremagnficos e luminosos; porm, cada esprito os ver pelo prisma do seu corao. Mas,

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    na dor como na alegria, no trabalho feliz como na experincia escabrosa, todas ascriaturas devero considerar a reencarnao um processo de sublime aprendizadofraternal, concedido por Deus aos seus filhos, no caminho do progresso e da redeno.

    348 Onde a causa da indiferena dos homens pela fraternidade sincera, observando-

    se que h geralmente em todos grandes entusiasmos pela hegemonia material de seusgrupos, suas cidades, clubes e agremiaes onde se verifique a evidncia pessoal?

    - que as criaturas, de um modo geral, ainda tm muito da tribo, encontrando-se encarcerados nos instintos propriamente humanos, na luta das posies e dasaquisies, dentro de um egosmo quase feroz, como se guardassem consigo,indefinidamente, as heranas da vida animal. Todavia; preciso recordar que, aps aecloso desses entusiasmos, h sempre o gosto amargo da inutilidade no ntimo dosespritos desiludidos da precria hegemonia do mundo, instante esse em que a almaexperimenta a dilatao de suas tendncias profundas para o mais alto. Nessa hora,a fraternidade conquista uma nova expresso no ntimo da criatura, a fim de que oEsprito possa alar o grande vo para os mais gloriosos destinos.

    349 Fraternidade e igualdade podem, na Terra, merecer um s conceito?

    -J observamos que o conceito igualitrio absoluto impossvel no mundo,dada a heterogeneidade das tendncias, sentimentos e posies evolutivas no crculoda individualidade. A fraternidade, porm, a lei da assistncia mtua e dasolidariedade comum, sem a qual todo progresso, no planeta, seria praticamenteimpossvel.

    350 Pode a fraternidade manifestar-se sem a abnegao?

    -Fraternidade pode traduzir-se por cooperao sincera e legtima, em todos ostrabalhos da vida, e, em toda cooperao verdadeira, o personalismo no podesubsistir, salientando-se que quem coopera cede sempre alguma coisa de si mesmo,dando o testemunho de abnegao, sem a qual a fraternidade no se manifestaria nomundo, de modo algum.

    351 Como entender o amor a ns mesmos, segundo a frmula do Evangelho?

    -O amor a ns mesmos deve ser interpretado como a necessidade de orao ede vigilncia, que todos os homens so obrigados a observar.

    Amar a ns mesmos no ser a vulgarizao de uma nova teoria de auto-adorao. Para ns outros, a egolatria j teve o seu fim, porque o nosso problema deiluminao ntima, na marcha para Deus. Esse amor, portanto, deve traduzir-se emesforo prprio, em auto-educao, em observao do dever, em obedincia s leis derealizao e de trabalho, em perseverana na f, em desejo sincero de aprender com onico Mestre, que Jesus-Cristo.

    Quem se ilumina, cumpre a misso da luz sobre a Terra. E a luz no necessitade outros processos para revelar a verdade, seno o de irradiar espontaneamente otesouro de si mesma.

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    Necessitamos encarar essa nova frmula de amor a ns mesmos, conscientesde que todo bem conseguido por ns, em proveito do prximo, no seno o bem denossa prpria alma, em virtude da realidade de uma s lei, que a do amor, e um sdispensador dos bens, que Deus.

    Da Obra O CONSOLADOR Esprito: EMMANUEL Mdium: FRANCISCO CNDIDO XAVIERDigitado por: Lcia Aydir.

    IV

    ESPIRITISMO

    Emmanuel

    F352 Devemos reconhecer no Espiritismo o Cristianismo Redivivo?

    -O Espiritismo evanglico o Consolador prometido por Jesus, que, pela vozdos seres redimidos, espalham as luzes divinas por toda a Terra, restabelecendo averdade e levantando o vu que cobre os ensinamentos na sua feio de Cristianismoredivivo, a fim de que os homens despertem para a era grandiosa da compreensoespiritual com o Cristo.

    353 O espiritismo veio ao mundo para substituir as outras crenas?

    -O Consolador, como Jesus, ter de afirmar igualmente: - Eu no vim destruira Lei.

    O Espiritismo no pode guardar a pretenso de exterminar as outras crenas,parcelas da verdade que a sua doutrina representa, mas, sim, trabalhar paratransforma-las, elevando-lhes as concepes antigas para o claro da verdadeimoralista.

    A misso do Consolador tem que se verificar junto das almas e no ao lado dasgloriolas efmeras dos triunfos materiais. Esclarecendo o erro religioso, onde quer quese encontre, e revelando a verdadeira luz, pelos atos e pelos ensinamentos, oespiritista sincero, enriquecendo os valores da f, representa o operrio daregenerao do Templo do Senhor, onde os homens se agrupam em vriosdepartamentos, ante altares diversos, mas onde existe um s Mestre, que Jesus-Cristo.

    354 Poder-se- definir o que ter f?

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    -Ter f guardar no corao a luminosa certeza em Deus, certeza queultrapassou o mbito da crena religiosa, fazendo o corao repousar numa energiaconstante de realizao divina da personalidade.

    Conseguir a f alcanar a possibilidade de no mais dizer eu creio, masafirmar eu sei, com todos os valores da razo tocados pela luz do sentimento. Essa

    f no pode estagnar em nenhuma circunstncia da vida e sabe trabalhar sempre,intensificando a amplitude de sua iluminao, pela dor ou pela responsabilidade, peloesforo e pelo dever cumprido.

    Traduzindo a certeza na assistncia de Deus, ela exprime a confiana que sabeenfrentar todas as lutas e problemas, com a luz divina no corao, e significa ahumildade redentora que edifica no ntimo do esprito a disposio sincera do discpulo,relativamente ao faa-se no escravo a vontade do Senhor.

    355 Ser f acreditar sem raciocnio?

    -Acreditar uma expresso de crena, dentro da qual os legtimos valores da fem si mesma. Admitir as afirmativas mais estranhas, sem um exame minucioso, caminhar para o desfiladeiro do absurdo, onde os fantasmas dogmticos conduzem ascriaturas a todos os despautrios. Mas tambm interferir nos problemas essenciais davida, sem que a razo esteja iluminada pelo sentimento, buscar o mesmo decliveonde os fantasmas impiedosos da negao conduzem as almas a muitos crimes.

    356 A dvida racionada, no corao sincero, uma base para a f?

    -Toda dvida que se manifesta na alma cheia de boa-vontade, que no seprecipita em definies apriorsticas dentro de sua sinceridade, ou que no busca amalcia para contribuir em suas cogitaes, um elemento benfico para a alma, na

    marcha da inteligncia e do corao rumo luz sublimada da f.

    357 justa a preocupao dominante em muitos estudiosos do Espiritismo, pelasrevelaes do plano superior, a ttulo de enriquecimento da f?

    -Toda curiosidade sadia natural. O homem, no entanto, deve compreenderque a soluo desses problemas lhe chegar naturalmente, depois de resolvida a suasituao de devedor ante os seus semelhantes, fazendo-se, ento, credor dasrevelaes divinas.

    358 Para os Espritos desencarnados, que j adquiriram muitos valores em matria def, qual o melhor bem da vida humana?

    -A vida humana, nas suas caractersticas de trabalho pela redeno espiritual,apresenta muitos bens preciosos aos nossos olhos, na sequncia das lutas, esforos esacrifcios de cada esprito. Para ns outros, porm, o tesouro maior da existnciaterrestre reside na conscincia reta e pura, iluminada pela f e edificada nocumprimento de todos os deveres mais elevados.

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    359 Nas cogitaes da f, o Esprito encarnado deve restringir suas divagaes aolimite necessrio s suas experincias na Terra?

    -Pelo menos, justo que somente cogite das expresses transcendentes ao seumeio, depois de realizar todo o esforo de iluminao que o mundo lhe podeproporcionar nos seus processos de depurao e aperfeioamento.

    360 Qual deve ser a ao do espiritista em face dos dogmas religiosos?

    -Os novos discpulos do Evangelho devem compreender que os dogmaspassaram. E as religies literalistas, que os construram, sempre o fizeramsimplesmente em obedincia a disposies polticas, no governo das massas.

    Dentro das novas expresses evolutivas, porm, os espiritistas devem evitar asexpresses dogmticas, compreendendo que a Doutrina progressiva, esquivando-sea qualquer pretenso de infalibilidade, em face da grandeza inultrapassvel doEvangelho.

    361 Na propaganda da f, justo que os espritas ou os mdiuns estejampreocupados em converter aos princpios da Doutrina os homens de posio destacadano mundo, como os juzes, os mdicos, os professores, os literatos, os polticos, etc.?

    -Os espiritistas cristos devem pensar muito na iluminao de si mesmos, antesde qualquer prurido, no intuito de converter os outros.

    E, ao tratar-se dos homens destacados no convencionalismo terrestre, essecuidado deve ser ainda maior, porquanto h no mundo um conceito soberano de

    fora para todas as criaturas que se encontram nos embates espirituais para aobteno dos ttulos de progresso. Essa fora viver entre os homens at que as

    almas humanas se compenetrem da necessidade do reino de Jesus em seu corao,trabalhando por sua realizao plena. Os homens do poder temporal, com excees,muitas vezes aceitam somente os postulados que a fora sanciona ou os princpioscom que a mesma concorda. Enceguecidos temporariamente pelos vus da vaidade eda fantasia, que a fora lhes proporciona, faz-se mister deixa-los em liberdade nassuas experincias. Dia vir em que brilharo na Terra os eternos direitos da verdade edo bem, anulando essa fora transitria. Ainda aqui, tendes o exemplo do DivinoMestre para todos os tempos, no teve a preocupao de converter ao Evangelho osPilatos e os ntipas do seu tempo.

    Alm do mais, o Espiritismo, na sua feio de Cristianismo redivivo, no devenutrir a pretenso de disputar um lugar no banquete dos Estados do mundo, quandosabe muito bem que a sua misso divina h de cumprir-se junto das almas, noslegtimos fundamentos do Reino de Jesus.

    Da Obra O CONSOLADOR Esprito: EMMANUEL Mdium: FRANCISCO CNDIDO XAVIERDigitado por: Lcia Aydir.

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    Da surge a necessidade de vos preparardes individualmente, na Doutrina, para

    viverdes tais experincias com dignidade espiritual, no instante oportuno.

    365 Como deveremos receber os ataques da crtica?

    -Os espiritistas devem receber a crtica dos campos de opinio contrria, comomximo de serenidade moral, reconhecendo-lhe a utilidade essencial.

    Essas crticas se apresentam, quase sempre, com finalidade preciosa, qual a deselecionar, naturalmente as contribuies da propaganda doutrinria, afastando oselementos perturbadores e confusos, e valorizando a cooperao legtima e sincera,porque todo ataque verdade pura serve apenas para destacar e exaltar essa mesmaverdade.

    366 Como dever agir o esprita sincero, quando encontre perante certas

    extravagncias doutrinrias?- luz da fraternidade pura, jamais neguemos o concurso da boa palavra e da

    contribuio direta, sempre que oportuno, em benefcio do esclarecimento de todos,guardando, todavia, o cuidado de nunca transigir com os verdadeiros princpiosevanglicos, sem, contudo ferir os sentimentos das pessoas. E se as pessoasperseverarem na incompreenso, cuide cada trabalhador da sua tarefa, porque Jesusafirmou que o trigo cresceria ao lado do joio, em sua seara santa, mas Ele, oCultivador da Verdade Divina, saberia escolher o bom gro na poca da ceifa.

    367 justo que, a propsito de tudo, busque o espiritista tanger os assuntos doEspiritismo nas suas conversaes comuns?

    -O crente sincero precisa compenetrar-se da oportunidade, no tempo e noambiente, com relao aos assuntos doutrinrios, porquanto, qualquer inconsideraonesse particular, pode conduzir a fanatismo detestvel, sem nenhum carterconstrutivo.

    De modo algum se dever provocar as manifestaes medinicas, cujalegitimidade reside nas suas caractersticas de espontaneidade, mesmo porque oprograma espiritual das sesses est com os mentores que as orientam do planoinvisvel, exigindo-se de cada estudioso a mais elevada porcentagem de esforoprprio na aquisio do conhecimento, porquanto o plano espiritual distribuir sempre,

    de acordo com as necessidades e os mritos de cada um. Forar o fenmenomedinico tisnar uma fonte de gua pura com a vasa das paixes egosticas daTerra, ou com as suas injustificveis inquietaes.

    369 aconselhvel a evocao direta de determinados Espritos?

    -No somos dos que aconselham a evocao direta e pessoal, em caso algum.

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    Se essa evocao passvel de xito, sua exequilibilidade somente pode serexaminada no plano espiritual. Da a necessidade de sermos espontneos, porquanto,no complexo dos fenmenos espirticos, a soluo de muitas incgnitas espera oavano moral dos aprendizes sinceros da Doutrina. O estudioso bem-intencionado,portanto, deve pedir sem exigir, orar sem reclamar, observar sem pressa,considerando que a esfera espiritual lhe conhece os mritos e retribuir os seus

    esforos de acordo com a necessidade de sua posio evolutiva e segundo omerecimento do seu corao.

    Podereis objetar que Allan Kardec se interessou pela evocao direta,procedendo a realizaes dessa natureza, mas precisamos ponderar, no seu esforo, atarefa excepcional do Codificador, aliada a necessidade de mritos ainda distantes daesfera de atividade dos aprendizes comuns.

    370 Seria lcito investigarmos, com os Espritos amigos, as nossas vidas passadas?Essas revelaes, quando ocorrem, traduzem responsabilidade para os que asrecebem?

    -Se estais submersos em esquecimento temporrio, esse olvido indispensvel valorizao de vossas iniciativas. No deveis provocar esse gnero de revelaes,porquanto os amigos espirituais conhecem melhores as vossas necessidades e poderoprov-las em tempo oportuno, sem quebrar o preceito da espontaneidade exigida paraesse fim.

    O conhecimento do pretrito, atravs das revelaes ou das lembranas, chegasempre que a criatura se faz credora de um benefcio como esse, o qual se fazacompanhar, por sua vez, de responsabilidades muito grandes no plano doconhecimento; tanto assim que, para muitos, essas reminiscncias costumamconstituir um privilgio doloroso, no ambiente das inquietaes e iluses da Terra.

    371 Devem ser intensificadas no Espiritismo as sesses de fenmenos medinicos?

    -So muito poucos ainda, os ncleos espiritistas que se podem entregar prtica medinica com plena conscincia do servio que tm em mos; motivo por que aconselhvel a intensificao das reunies de leitura, meditao e comentrio geralpara as ilaes morais imprescindveis no aparelhamento doutrinrio, a fim de quenumerosos centros bem-intencionados no venham a cair no desnimo ou naincompreenso, por cauda de um prematuro comrcio com as energias do planoinvisvel.

    Da Obra O CONSOLADOR Esprito: EMMANUEL Mdium: FRANCISCO CNDIDO XAVIER

    Digitado por: Lcia Aydir.

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    PRTICAEmmanuel

    372 Como deveremos entender a sesso esprita?

    -A sesso esprita deveria ser, em toda parte, uma cpia fiel do cenculofraterno, simples e humilde do Tiberades, onde o Evangelho do Senhor fosse refletidoem esprito e verdade, sem qualquer conveno do mundo, de modo que, entrelaadostodos os pensamentos na mesma finalidade amorosa e sincera, pudesse a assembliaconstituir aquela reunio de dois ou mais coraes em nome do Cristo, onde o esforodos discpulos ser sempre santificado pela presena do seu amor.

    373 Como deve ser conduzida uma sesso esprita, de sua abertura aoencerramento?

    -Nesse sentido, h que considerar a excelncia da codificao kardequiana;contudo, ser sempre til a lembrana de que as reunies doutrinrias devem observaro mximo de simplicidade, como as assemblias humildes e sinceras do Cristianismoprimitivo, abstendo-se de qualquer expresso que apele mais para os sentidosmateriais que para a alma profunda, a grande esquecida de todos os tempos daHumanidade.

    374 Nas sesses, os dirigentes e os mdiuns tm uma tarefa definida e diferenteentre si?

    -Nas reunies doutrinrias, os papis do orientador e do instrumentomedinicos devem estar sempre identificados na mesma expresso de fraternidade e

    de amor, acima de tudo; mas, existem caractersticas a assinalar, para que os serviosespirituais produzam os mais elevados efeitos, salientando-se que os dirigentes dassesses devem ser o raciocnio e a lgica, enquanto o mdium deve representar afonte de gua pura do sentimento. por isso que, nas reunies onde os orientadoresno cogitam da lgica e onde os mdiuns no possuem f e desprendimento, a boatarefa impossvel, porque a confuso natural estabelecer a esterilidade no campodos coraes.

    375 Os agrupamentos espiritistas podem ser organizados sem a contribuio dosmdiuns?

    -Nas reunies doutrinrias, os mdiuns so teis, mas no indispensveis,porque somos obrigados a ponderar que todos os homens so mdiuns, ainda mesmosem tarefas definidas, nesse particular, podendo cada qual sentir e interpretar, noplano intuitivo, a palavra amorosa e sbia de seus guias espirituais, no imo daconscincia.

    376 H estudiosos da Doutrina que se afastam das reunies, quando as mesmas noapresentam fenmenos. Como se deve proceder para com eles?

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    -Os que assim procedem testemunham, por si mesmo, plena inabilitao para o

    verdadeiro trabalho do Espiritismo sincero. Se preferirem as emoes transitrias dosnervos ao servio da auto-iluminao, melhor que se afastem temporariamente dosestudos srios da Doutrina, antes de assumirem qualquer compromisso. Acompreenso do Espiritismo ainda no est bastante desenvolvida em seu mundo

    interior, e justo que prossigam em experincias para alcana-la.O xito dos esforos do plano espiritual, em favor do Cristianismo redivivo, no

    depende da quantidade de homens que o busquem, mas da qualidade dos trabalhosque militam em suas fileiras.

    378 Por que motivo doutrinao e a evangelizao nas reunies espiritistasbeneficiam igualmente os desencarnados, se a estes seria mais justo o aproveitamentodas lies recebidas no plano espiritual?

    -Grande nmero de almas desencarnadas nas iluses da vida fsica, guardadasquase que integralmente no ntimo, conservam-se, por algum tempo, incapazes deaprender as vibraes; do plano espiritual superior, sendo conduzidas por seus guias eamigos redimidos s reunies fraternas do Espiritismo evanglico, onde, sob as vistasamorveis desses mesmos mentores do plano invisvel, se processam os dispositivosda lei de cooperao e benefcios mtuos, que rege os fenmenos da vida nos doisplanos.

    379 Como dever agir o estudioso para identificar as entidades que se comunicam?

    -Os Espritos que se revelam, atravs das organizaes medinicas, devem seridentificados por suas idias e pela essncia espiritual de suas palavras.

    Determinados mdiuns, com tarefas especializadas podem ser auxiliarespreciosos identificao pessoal, seja no fenmeno literrio, nas equaes da cincia,ou satisfazendo a certos requisitos da investigao; todavia, essa no a regra geral,salientando-se que as entidades espirituais, muitas vezes, no encontram seno ummaterial deficiente que as obriga to-s ao indispensvel, no que se refere comunicao.

    Devemos entender, contudo, que a linguagem do Esprito universal, pelos fiosinvisveis do pensamento, o que, alis, no invalida a necessidade de um estudo atentoacerca de todas as idias lanadas nas mensagens, guardando-se muito cuidado nocaptulo dos nomes ilustres que porventura as subscrevem.

    Nas manifestaes de toda natureza, porm, o crente ou o estudioso doproblema da identificao, no pode dispensar aquele sentido espiritual de observaoque lhe falar sempre no imo da conscincia.

    380 justo que o espiritista, depois de sofrer pela morte a separao de um enteamado, provoque a comunicao dele nas sesses medianmicas?

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    -O espiritista sincero deve buscar o conforto moral, em tais casos, na prpria fque lhe deve edificar intimamente o corao.

    No justo provocar ou forar a comunicao com esse ou aqueledesencarnado. Alm de no conhecerdes as possibilidades de sua nova condio naesfera espiritual; deveis atender ao problema dos vossos mritos.

    O homem pode desejar isso ou aquilo, mas h uma Providncia que dispe noassunto, examinando o mrito de quem pede e a utilidade da concesso.

    Qualquer comunicado com o Invisvel deve ser espontneo, e o espiritistacristo deve encontrar na sua f o mais alto recurso de cessao do egosmo humano,ponderando quanto necessidade de repouso daqueles a quem amou, e esperando asua palavra direta, quando e como julguem os mentores espirituais convenientes eoportunos.

    381 Muita gente procura o Espiritismo, queixando-se de perseguies do Invisvel. Os

    que reclamam contra essas perturbaes esto, de algum modo, abandonados se seusguias espirituais?

    -A proteo da Providncia Divina estende-a a todas as criaturas.

    A perseguio de entidades sofredoras e perturbadas justifica-se no quadro dasprovaes redentoras, mas, os que reclamam contra o assdio das foras inferioresdos planos adstritos ao orbe terrestre, devem consultar o prprio corao antes deformularem as suas queixas, de modo a observar se o Esprito perturbador no estneles mesmos.

    H obsessores terrveis do homem, denominados orgulho, vaidade, preguia, avareza, ignorncia ou m-vontade, e convm examinar se no se vtima dessas energias perversoras que, muitas vezes, habitam o corao da criatura,enceguecendo-a para a compreenso da luz de Deus. Contra esses elementosdestruidores faz-se preciso um novo gnero de preces, que se constitui de trabalho, f,esforo e boa -vontade.

    Da Obra O CONSOLADOR Esprito: EMMANUEL Mdium: FRANCISCO CNDIDO XAVIERDigitado por: Lcia Aydir.

    V

    MEDIUNIDADEEmmanuel

    DESENVOLVIMENTO

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    382- Qual a verdadeira definio da mediunidade?

    -A mediunidade aquela luz eu seria derramada sobre toda carne e prometidapelo Divino Mestre aos tempos do Consolador, atualmente em curso na Terra.

    A misso medinica se tem os seus percalos e as suas lutas dolorosas, umadas mais belas oportunidades de progresso e de redeno concedidas por Deus aosseus filhos misrrimos.

    Sendo luz que brilha na carne, a mediunidade atributo do Esprito, patrimnioda alma imortal, elemento renovador da posio moral da criatura terrena,enriquecendo todos os seus valores no captulo da virtude e da inteligncia, sempreque se encontre ligada aos princpios evanglicos na sua trajetria pela face do mundo.

    383 justo considerarmos todos os homens como mdiuns?

    -Todos os homens tm o seu grau de mediunidade, nas mais variadas posiesevolutivas, e esse atributo do esprito representa, ainda, a alvorada de novaspercepes para o homem do futuro, quando, pelo avano da mentalidade do mundo,as criaturas humanas vero alargar-se a janela acanhada dos seus cinco sentidos.

    Na atualidade, porm, temos de reconhecer que no campo imenso daspotencialidades psquicas do homem existem os mdiuns com tarefa definida,precursores das novas aquisies humanas. certo que essas tarefas reclamamsacrifcios e se constituem, muitas vezes, de provaes speras; todavia, se o operriobusca a substncia evanglica para a execuo de seus deveres, ele o trabalhadorque faz jus ao acrscimo de misericrdia prometido pelo Mestre a todos os discpulosde boa-vontade.

    384 Dever-se- provocar o desenvolvimento da mediunidade?

    -Ningum dever forar o desenvolvimento dessa ou daquela faculdade,porque, nesse terreno, toda a espontaneidade necessria; observando-se, contudo, aflorao medinica espontnea, nas expresses mais simples, deve-se aceitar o eventocom as melhores disposies de trabalho e boa-vontade, seja essa possibilidadepsquica a mais humilde de todas.

    A mediunidade no deve ser fruto de precipitao nesse ou naquele setor daatividade doutrinria, porquanto, em tal assunto, toda a espontaneidade indispensvel, considerando-se que as tarefas medinicas so dirigidas pelos mentores

    do plano espiritual.

    385 A mulher ou o homem, em particular, possuem disposies especiais para odesenvolvimento medinico?

    -No captulo do mediunismo no existem propriamente privilgios para os quese encontram em determinada situao; porm, vence nos seu labores quem detiver amaior porcentagem de sentimento. E a mulher, pela evoluo de sua sensibilidade em

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    todos os climas e situaes, atravs dos tempos, est, na atualidade, em esferasuperior do homem, para interpretar, com mais preciso o sentido de beleza, asmensagens dos planos Invisveis.

    386 Qual a mediunidade mais preciosa para o bom servio Doutrina?

    -No existe mediunidade mais preciosa uma que a outra.

    Qualquer uma campo aberto s mais belas realizaes espirituais, sendo justoque o mdium, com a tarefa definida se encha de esprito missionrio, com dedicaosincera e fraternidade pura, para que o seu mandato no seja trado naimprodutividade.

    387 Qual a maior necessidade do mdium?

    -A primeira necessidade do mdium evangelizar-se a si mesmo antes de seentregas s grandes tarefas doutrinrias, pois, de outro modo poder esbarrar semprecom o fantasma do personalismo, em detrimento de sua misso.

    388 Nos trabalhos medinicos temos de considerar, igualmente, os imperativos daespecializao?

    -O homem do mundo, no crculo de obrigaes que lhe competem na vida,dever sair da generalidade para produzir o til e o agradvel, nas esferas de suaspossibilidades individuais.

    Em mediunidade, devemos submeter-nos aos mesmos princpios. O homemenciclopdico, em faculdade, ainda no apareceu, seno em grmem, nasorganizaes geniais que raramente surgem na Terra, e temos de considerar que amediunidade somente agora comea a aparecer no conjunto de atributos do homemtranscendente.

    A especializao na tarefa medinica mais que necessria e somente de suacompreenso poder nascer a harmonia na grande obra de vulgarizao da verdade arealizar.

    389 A mediunidade pode ser retirada em determinadas circunstncias da vida?

    -Os atributos medianmicos so como os talentos do Evangelho. Se o patrimniodivino desviado de seus fins, o mal servo torna-se indigno da confiana do Senhor daseara da verdade e do amor. Multiplicados no bem, os talentos medinicos cresceropara Jesus, sob as bnos divinas; todavia, se sofrem os insultos do egosmo; doorgulho; da vaidade ou da explorao inferior, podem deixar o intermedirio doinvisvel entre as sombras pesadas do estacionamento, nas mais dolorosasperspectivas de expiao, em vista do acrscimo de seus dbitos irrefletidos.

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    390 justo que um mdium confie em si mesmo para a provocao de fenmenos,organizando trabalhos especiais com o fim de converter os descrentes?

    -Onde o mdium em to elevada condio de pureza e merecimento, paracontar com as suas prprias foras na produo desse ou daquele fenmeno? Ningumvale, na terra, seno pela expresso da misericrdia divina que o acompanha, e a

    sabedoria do plano superior conhece minuciosamente as necessidades e mritos decada um. A tentativa de tais trabalhos um erro grave. Um fenmeno no edifica a fsincera, somente conseguida pelo esforo e boa-vontade pessoal na meditao e notrabalho interior. Os descrentes chegaro Verdade, algum dia, e a Verdade Jesus.Anteciparmo-nos ao do Mestre no seria testemunho de confuso? Organizarsesses medianmicas com objetivo de arrebanhar proslitos agir com demasiadaleviandade. O que santo e divino ficaria exposto aos julgamentos precipitados dosmais ignorantes e ao assalto destruidor dos mais perversos, como se a Verdade deJesus fosse objeto de espetculos, nos picadeiros de um circo.

    391 Os irracionais possuem mediunidade?

    -Os irracionais no possuem faculdades medinicas propriamente ditas.Contudo, tm percepes psquicas embrionrias, condizentes ao seu estado evolutivo,atravs das quais podem indiciar as entidades deliberadamente perturbadoras, comfins inferiores, para estabelecer a perplexidade naqueles que os acompanham emdeterminadas circunstncias.

    Da Obra O CONSOLADOR Esprito: EMMANUEL Mdium: FRANCISCO CNDIDO XAVIERDigitado por: Lcia Aydir.

    PREPARAO Emmanuel

    392 Pode contar um mdium, de maneira absoluta, com os seus guias espirituais,

    dispensando os estudos?Os mentores de um mdium, por mais dedicados e evoludos, no lhe podero

    tolher a vontade e nem lhe afastar o corao das lutas indispensveis da vida, emcujos benefcios todos os homens resgatam o passado delituoso e obscuros,conquistando mritos novos.

    O mdium tem obrigao de estudar muito, observar intensamente e trabalharem todos os instantes pela sua prpria iluminao. Somente desse modo poder

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    habilitar-se para o desempenho da tarefa que lhe foi confiada, cooperando eficazmentecom os Espritos sinceros e devotados ao bem e verdade.

    Se um mdium espera muito dos seus guias, lcito que os seus mentoresespirituais muito esperam do seu esforo. E como todo progresso humano, para sercontinuado, no pode prescindir de suas bases j edificadas no espao, sempre que

    possvel, criando o hbito de conviver com o esprito luminoso e benefcio dosinstrutores da Humanidade, sob a gide de Jesus, sempre vivo no mundo, atravs dosseus livros e da sua exemplificao.

    O costume de tudo aguardar de um guia pode transformar-se em vciodetestvel, infirmando as possibilidades mais preciosas da alma. Chegando-se a essedesvirtuamento, atinge-se o declive das mistificaes e das extravagnciasdoutrinrias, tornando-se o mdium preguioso e leviano responsvel pelo desvio desua tarefa sagrada.

    393 Como entender a obsesso: prova, inevitvel, ou acidente que se possa afastarfacilmente, anulando-se os efeitos?

    -A obsesso sempre uma prova, nunca um acontecimento eventual. No seuexame, contudo, precisamos considerar os mritos da vtima e a dispensa damisericrdia divina a todos os que sofrem.

    Para atenuar ou afastar os seus efeitos, imprescindvel o sentimento do amoruniversal no corao daquele que fala em nome de Jesus. No bastaro as frmulasdoutrinrias. indispensvel a dedicao, pela fraternidade mais pura. Os que seentregam tarefa da cura das obsesses precisam ponderar, antes de tudo, anecessidade de iluminao interior do mdium perturbado, porquanto na sua educaoespiritual reside a prpria cura. Se a execuo desse esforo no se efetua, tendecuidado, porque, ento, os efeitos sero extensivos a todos os centros de fora

    orgnica e psquica. O obsidiado que entrega o corpo, sem resistncia moral, asentidades ignorantes e perturbadas, como o artista que entregasse seu violinoprecioso a um malfeitor, o qual, um dia, poder renunciar posse do instrumento que lheno pertence, deixando-o esfacelado, sem que o legtimo, mas imprevidente dono, possa utiliza-lo nas finalidades sagradas da vida.

    394 Ser sempre til, para a cura de um obsidiado, a doutrinao do Esprito perturbado, porparte de um espiritista convicto?

    -A cooperao do companheiro vale muito e faz sempre grande bem,principalmente ao desencarnado; mas a cura completa do mdium no depende to-sdesse recurso, porque, se fcil, s vezes, o esclarecimento da entidade infeliz e

    sofredora, a doutrinao do encarnado a mais difcil de todas, visto requisitar osvalores do seu sentimento e da sua boa-vontade, sem o que a cura psquica se tornainexeqvel.

    395 Pode a obsesso transformar-se em loucura?

    -Qualquer obsesso pode transformar-se em loucura, no s quando a lei dasprovaes assim o exige, como tambm na hiptese de o obsidiado entregar-se

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    voluntariamente ao assdio das foras novias que o cercam, preferindo esse gnerode experincias.

    396 Tratando-se da necessidade de preparao para a tarefa medinica, justoacreditarmos na movimentao de fludos malficos em prejuzo do prximo?

    - o caso de vos perguntarmos e no haveis movimentao as energiasmalficas, no decurso da vida, contra a vossa prpria felicidade.

    Num orbe como a Terra, onde a porcentagem de foras inferiores supera quaseque esmagadoramente os valores legtimos do bem, a movimentao de fludosmalficos mais que natural; no entanto, urge ensinar aos que operam, nesse campode maldade, que os seus esforos efetuam a sementeira infeliz, cujos espinhos, maistarde, se voltaro contra eles prprios, em amargurados choques de retorno, fazendo-se mister, igualmente, educar as vtimas de hoje na verdadeira f em Jesus, de modoa compreenderem o problema dos mritos na tarefa do mundo.

    A aflio do presente pode ser um bem a expressar-se em conquistas preciosaso futuro, e, se Deus permite a influncia dessas energias inferiores, em determinadasfases da existncia terrestre, que a medida tem sua finalidade profunda, ao serviodivino da regenerao individual.

    397 Por que razo alguns mdiuns parecem sofrer com os fenmenos daincorporao, enquanto outros manifestam o mesmo fenmeno, naturalmente?

    -Nas expresses de mediunismo existem caractersticas inerentes a cadaintermedirio entre os homens e os desencarnados; entretanto, a falta de naturalidadedo aparelho medinico, no instante de exercer suas faculdades, quase sempreresultante da falta de educao psquica.

    398 natural que, em plenas reunies de estudo, os mdiuns se deixem influenciarpor entidades perturbadoras que costumam quebrar o ritmo de proveitosos e sincerostrabalhos de educao?

    -Tal interferncia no natural e deve ser muito estranhvel para todos osestudiosos de boa-vontade.

    Se o mdium que se entregou atuao novia insciente dos seus deveres luz dos ensinamentos doutrinrios, trata-se de um obsidiado que requer o mximo decontribuio fraterna ; mas, se o acontecimento se verifica atravs de companheiroportador do conhecimento exato de suas obrigaes, no crculo de atividades daDoutrina, justo responsabiliza-lo pela perturbao, porque o fato, ento, ser oriundoda sua invigilncia e imprevidncia, em relao aos deveres sagrados que competem acada um de ns, no esforo do bem e da verdade.

    399 Quando a opinio irnica ou insultuosa ataca uma expresso da verdade, nocampo medinico, justo buscarmos o apoio dos Espritos amigos para revidar?

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    -Vossa inquietao no mundo costuma conduzir-vos a muitos despautrios.

    Semelhante solicitao aos desencarnados seria um deles. Os valores de umcampo medinico triunfam por si mesmos, pela essncia de amor e de verdade, deconsolao e de luz que contenham, e seria injustificvel convocar os Espritos paradiscutir com os homens, quando j se demasiam as polmicas dos estudiosos humanos

    entre si.Alm do mais, os que no aceitam a palavra sincera e fraternal dos

    mensageiros do plano superior, tero igualmente, de buscar o tmulo algum dia, e intil perder tempo com palavras, quando temos tanto o que fazer no ambiente denossas prprias edificaes.

    400 Poder admitir-se que um mdium se socorra de outro mdium para obter oamparo dos seus amigos espirituais?

    - justo que um amigo se valha da estima fraternal de um companheiro decrena, para assuntos de confiana ntima e recproca, mas, na funo medinica, oportador dessa ou daquela faculdade deve buscar em seu prprio valor o elemento deligao com os seus mentores do plano invisvel, sendo contraproducente procuraramparo nesse particular, fora das suas prprias possibilidades, porque, de outro modo,seria repousar numa f alheia, quando a f precisa partir do ntimo de cada um, nomecanismo da vida.

    Alm do mais, cada mdium possui a sua esfera de ao no mbito que lhe foiassinalado. Abandonar a prpria confiana para valer-se de outrem, seriasobrecarregar os ombros de um companheiro de luta, esquecendo a cruz redentoraque cada Esprito encarnado dever carregar em busca da claridade divina.

    401 A mistificao sofrida por um mdium significa ausncia de amparo dos mentoresdo plano espiritual?

    -A mistificao experimentada por um mdium traz, sempre, uma finalidadetil, que a de afasta-lo do amor-prprio, da preguia no estudo de suas necessidadesprprias, da vaidade pessoal ou dos excessos de confiana em si mesmo.

    Os fatos de mistificao no ocorrem revelia dos seus mentores maiselevados, que, somente assim, o conduzem vigilncia precisa e s realizaes dahumildade e da prudncia no seu mundo subjetivo.

    402 Seria justo aceitar remunerao financeira no exerccio da mediunidade?

    -Quando um mdium se resolva a transformar suas faculdades em fonte derenda material, ser melhor esquecer suas possibilidades psquicas e no se aventurarpelo terreno delicado dos estudos espirituais.

    A remunerao financeira, no trato das questes profundas da alma, estabeleceum comrcio criminoso, do qual o mdium dever esperar no futuro os resgates maisdolorosos.

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    A mediunidade no ofcio do mundo, e os Espritos esclarecidos, na verdade eno bem, conhecem, mais que os seus irmos de carne, as necessidades dos seusintermedirios.

    403 razovel que os mdiuns cogitem da soluo de assuntos materiais junto dos

    seus mentores do plano invisvel?-No se deve esquecer que o campo de atividades materiais a escola sagrada

    dos Espritos incorporados no orbe terrestre. Se no possvel aos amigos espirituaisquebrarem a lei da liberdade prpria de seus irmos, no lcito que o mdium cogiteda soluo de problemas materiais junto dos Espritos amigos. O mundo o caminhono qual a alma deve provar a experincia, testemunhar a f, desenvolver astendncias superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotesindividuais.

    O mdium que se arrisca a desviar suas faculdades psquicas, para o terreno damaterialidade do mundo, este em marcha para as manifestaes grosseiras dos planosinferiores, onde poder contrair os dbitos mais penosos.

    404 Deve o mdium sacrificar o cumprimento de suas obrigaes no trabalhocotidiano e no ambiente sagrado da famlia, em favor da propaganda doutrinria?

    O mdium somente deve dar aos servios da Doutrina a cota de tempo de quepossa dispor, entre os labores sagrados do po de cada dia e o cumprimento dos seuselevados deveres familiares.

    A execuo dessas obrigaes sagrada e urge no cair no declive dassituaes parasitrias, ou do fanatismo religioso.

    No trabalho da verdade, Jesus caminha antes de qualquer esforo humano eningum deve guardar a pretenso de converter algum, quando nas tarefas domundo h sempre oportunidade para o preciso conhecimento de si mesmo.

    Que mdium algum se engane em tais perspectivas. Antes sofrer aincompreenso dos companheiros, que transigir com os princpios, caindo nairresponsabilidade ou nas penosas dvidas de conscincia.

    405 Poder-se- admitir que os espiritistas se valham de um apostolado medinico,para soluo de todas as dificuldades da vida?

    -O mdium no deve ser sobrecarregado com exigncias de seus companheiros,relativamente s dificuldades da sorte. justo que seus irmos se socorram das suasfaculdades, em circunstncias excepcionais da existncia, como nos casos deenfermidades e outros que se lhe assemelhem. Todavia, cercar um mdium desolicitaes de toda natureza desvirtuar a tarefa de um amigo, eliminando as suaspossibilidades mais preciosas e, alm do mais, no se dever repetir no Espiritismosincero a atitude mental dos catlicos-romanos, que se abandonam junto imagem de um santo, olvidando todos os valores do esforo prprio.

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    Os ncleos espiritistas precisam considerar que em seus trabalhos h quem osacompanhe do plano superior e que recebero sempre o concurso espiritual de seusirmos libertos da carne, dependendo a satisfao desse ou daquele problemaparticular dos mritos de cada um. Proceder em contrrio eliminar o aparelhomedinico, fornecendo doloroso testemunho de incompreenso.

    406 Quando um investigador busque valer-se dos servios de um mdium, justoque submeta o aparelho medianmico a toda sorte de experincia, a fim de certificar-sedos seus pontos de vista?

    -Depende do carter dessas mesmas experincias e, quaisquer que elas sejam,o mdium necessita de muito cuidado, porquanto, no caminho das aquisiesespirituais, cada investigador encontra o material que procura. E quem se aproxima deuma fonte espiritual, tisnando-a com a m-f e a insinceridade, no pode, por certo,saciar a sede com uma gua pura.

    407 Para que algum se certifique da verdade do Espiritismo, bastar recorrer a umbom mdium?

    -Os estudiosos do Espiritismo, ainda sem convico valorosa e sria no terrenoda f, precisam reconhecer que em trabalhos dessa ordem no basta o recurso de umbom mdium. Faz-se mister que o investigador, a par de uma curiosidade sadia,possua valores morais imprescindveis, como a sinceridade e o amor do bem, servindoa uma existncia reta e frtil de aes puras.

    408 Seria proveitosa a criao de associaes de auxlio material aos mdiuns?

    -No Espiritismo sempre de bom aviso evitar-se a consecuo de iniciativastendentes a estabelecer uma nova classe sacerdotal no mundo.

    Os mdiuns, nesse ou naquele setor da sociedade humana, devem o mesmotributo ao trabalho, luta e ao sofrimento, indispensveis conquista do agasalho edo po material. Ao demais, temos de considerar, acima de toda proteo precria domundo, o amparo de Jesus aos seus trabalhadores de boa-vontade. Toda expresso desacrifcio sincero est eivada de luz divina, todo trabalho sincero elevao e toda dor luz, quando suportada com serenidade e confiana no Mestre dos mestres.

    409 Como dever proceder ao mdium sincero para a valorizao do seu apostolado?-O mdium sincero necessita compreender que, antes de cogitar da doutrinaodos Espritos, ou de seus companheiros de luta na Terra, faz-se mister a iluminao de

    si prprio pelo conhecimento, pelo cumprimento dos deveres mais elevados e peloesforo de si mesmo na assimilao perfeita dos princpios doutrinrios.

    No desdobramento dessa tarefa, jamais deve descuidar-se da vigilncia,buscando aproveitar as possibilidades que Jesus lhe concedeu na edificao dotrabalho estvel e til. No deve cultivar o sofrimento pelas queixas descabidas e

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    demasiadas e nem recorrer, a todo instante, assistncia dos seus guias, como seperseverasse em manter uma atitude de criana inexperiente.

    O estudo da Doutrina e, sobretudo, o cultivo da auto-evangelizao deve serininterrupto. O mdium sincero sabe vigiar, fugindo da explorao material ousentimental, compreendendo, em todas as ocasies, que o mais necessitado de

    misericrdia ele prprio, a fim de dar pleno testemunho do seu apostolado.

    410 onde o maior escolho do apostolado medinico?

    -O primeiro inimigo do mdium reside dentro dele mesmo. Freqentemente personalismo, a ambio, a ignorncia ou a rebeldia no voluntrio desconhecimentodos seus deveres luz do Evangelho, fatores de inferioridade moral que, no raro, oconduzem a invigilncia, leviandade e confuso dos campos improdutivos.

    Contra esse inimigo preciso movimentar as energias ntimas pelo estudo, pelocultivo da humildade, pela boa-vontade, com o melhor esforo de auto-educao, claridade do Evangelho.

    O segundo inimigo mais poderoso do apostolado medinico no reside nocampo das atividades contrrias expanso da Doutrina, mas no prprio selo dasorganizaes espiritistas, constituindo-se daquele que se convenceu quanto aosfenmenos, sem se converter ao Evangelho pelo corao, trazendo para as fileiras doConsolador os seus caprichos pessoais, as suas paixes inferiores, tendncias nocivas,opinies cristalizadas no endurecimento do corao, sem reconhecer a realidade desuas deficincias e a exigidade dos seus cabedais ntimos. Habituados aoestacionamento, esses irmos infelizes desdenham o esforo prprio nica estradade edificao definitiva e sincera para recorrerem aos espritos amigos nas menosdificuldades da vida, como se o apostolado medinico fosse uma cadeira decartomante. Incapazes do trabalho interior pela edificao prpria na f e na confiana

    em Deus, dizem-se necessitados de conforto. Se desatendidos em seus caprichosinferiores e nas suas questes pessoais, esto sempre prontos para acusar eescarnecer. Falam da caridade, humilhando todos os princpios fraternos; noconhecem outro interesse alm do que lhes lastreia o seu prprio egosmo. Soirnicos, acusadores e procedem quase sempre como crianas levianas e inquietas.Esses so tambm aqueles elementos da confuso, que no penetram o tempo deJesus e nem permitem a entrada de seus irmos.

    Esse gnero de inimigos do apostolado medinico muito comum e insistentenos seus processos de insinuao, sendo indispensvel que o missionrio do bem e daluz se resguarde na prece e na vigilncia. E como a verdade deve sempre surgir noinstante oportuno, para que o campo do apostolado no se esterilize, faz-seimprescindvel fugir deles.

    411 Onde a luz definitiva para a vitria do apostolado medinico?

    -Essa claridade divina est no Evangelho de Jesus, com o qual o missionriodeve estar plenamente identificado para a realizao sagrada da sua tarefa. O mdiumsem Evangelho pode fornecer as mais elevadas informaes ao quadro das filosofias ecincias fragmentrias da Terra; pode ser um profissional de nomeada, um agente deexperincias do invisvel, mas no poder ser um apstolo pelo corao. S a aplicao

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    com o Divino Mestre prepara no ntimo do trabalhador a fibra da iluminao para oamor, e da resistncia contra as energias destruidoras, porque o mdium evangelizadosabe cultivar a humildade no amor ao trabalho de cada dia, na tolerncia esclarecida,no esforo educativo de si mesmo, na significao da vida, sabendo, igualmente,levantar-se para a defesa da sua tarefa de amor, defendendo a verdade sem transigircom os princpios no momento oportuno.

    O apostolado medinico, portanto, no se constitui to-somente damovimentao das energias psquicas em suas expresses fenomnicas e mecnicas,porque exige o trabalho e o sacrifcio do corao, onde a luz da comprovao e dareferncia a que nasce do entendimento e da aplicao com Jesus-Cristo.

    Da Obra O CONSOLADOR Esprito: EMMANUEL Mdium: FRANCISCO CNDIDO XAVIERDigitado por: Lcia Aydir.