2015 CURSO 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 5: sonhos chistes e atos falhos
Chistes
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IRONIA, CHISTES E HUMOR NO HOMEM DOS RATOS: O DESAFIO DO
NEURÓTICO OBSESSIVO
Ramon José Ayres Souza
RESUMO
Este trabalho tem como objetivo apontar e investigar as possíveis conexões entre alguns
fenômenos cômico-derrisórios (chistes, ironia, zombaria, humor), referenciados por Freud no caso
do Homem dos ratos, e a própria neurose obsessiva. Além das semelhanças entre as técnicas de
formação dos chistes e o pensamento obsessivo, verificou-se também o papel da zombaria e da
ironia como conteúdos característicos desses pensamentos. Por último, fora constatada a atuação
da ironia e do humor como possíveis ferramentas no tratamento desse tipo de neurose.
PALAVRAS-CHAVE: homem dos ratos; ironia; chistes; humor; neurose obsessiva.
RESUMEN
El objetivo de este trabajo es apontar e investigar las posibles conexiones entre algunos
fenómenos cómico-derrisorios (chistes, ironía, burla, humor), reverenciados por Freud en el caso
del Hombre de los ratones, y la propia neurosis obsesiva. Además de las similitudes entre las
técnicas de formación de los chistes y el pensamiento obsesivo, se verificó también el papel de la
burla y de la ironía como contenidos característicos de esos pensamientos. Por último, la
actuación de la ironía y del humor había sido constatada como las posibles herramientas en el
tratamiento de ese tipo de la neurosis.
PALABRAS CLAVES: hombre de los ratones; ironía; chistes; humor; neurosis obsesiva.
IRONIA, CHISTES E HUMOR NO HOMEM DOS RATOS: O DESAFIO DO
NEURÓTICO OBSESSIVO
Ramon José Ayres Souza
À primeira vista pode parecer absurdo querer aproximar dois temas tão diferentes: os
fenômenos cômico-derrisórios e a neurose obsessiva. No entanto, um enigma se faz inteiramente
presente na leitura do Homem dos Ratos: o que levou Freud a rechear o caso com inúmeras
referências à obra dos chistes? Pretendo, portanto, neste capítulo, “juntar as migalhas” deixadas
ao longo do texto para, com isso, tentar encontrar a via pela qual Freud enxergou a aproximação
entre esses dois temas.
Além de ter sido considerada “a única terapia bem-sucedida que foi diretamente
tratada e, então, descrita por Freud”, o Homem dos ratos também
foi a principal exposição de Freud sobre a neurose obsessiva, o primeiro dosmais importantes relatos de caso a ter um homem adulto como tema, e o únicopara o qual possuímos anotações do processo mostrando a forma e o ritmo dasinterpretações de Freud (MAHONY, 1991, p.33).
Um acontecimento relevante que necessita ser mencionado é o fato do Dr. Ernst
Lanzer ter tido a sua primeira consulta com Freud somente dois anos depois da publicação de Os
chistes e a sua relação com o inconsciente. Inicialmente esta poderia ser apenas uma relação de
influência histórica, ou seja, o Freud analista do Dr. Lanzer ainda estaria embebedado com a
teoria dos chistes, a ponto de resolver ilustrá-la no referido caso:
Como sempre acontecia com o paciente, no que concernia a assuntos militares,ele estivera em um estado de identificação inconsciente com seu pai, queenfrentara um serviço militar de muitos anos [pág. 175] e retivera muitashistórias do seu tempo de soldado. Agora, acontecia, por casualidade – pois acasualidade pode desempenhar um papel na formação de um sintoma, domesmo modo como um fraseado pode ajudar na formação de um chiste – queuma das pequenas aventuras de seu pai tinha um importante elemento emcomum com o pedido do capitão (FREUD, 1909, p. 183, grifo meu).
No entanto, a hipótese de mera ilustração começa a ser descartada quando levantamos
o caso do Pequeno Hans, tão próximo da obra dos chistes quanto o Homem dos ratos. Ao
contrário desse último, no caso Hans não há referência alguma à obra dos chistes. O Enigma,
portanto, permanece.
Uma das chaves para solucionar nosso problema parece estar na semelhança
encontrada por Freud entre o pensamento obsessivo e a teoria e estrutura dos chistes, mais
particularmente entre as técnicas de (de)formação utilizadas por ambos. No decorrer de todo o
texto são inúmeras as vezes que Freud faz essa comparação:
Em uma dessas ocorrências, Freud nos chama atenção para algumas outras obsessões1
que empregam técnicas simples, como no caso da deformação por omissão ou elipse, “aplicada
preferentemente a chistes, mas também no presente caso ela funcionou bem, como um meio de
evitar que as coisas fossem compreendidas” (FREUD, 1909, p. 197).
2.1 As técnicas de deformação por omissão ou elipse
As técnicas por omissão ou elipse provocam inicialmente um aparente nonsense pelo
absurdo da construção ou comentário. O absurdo acaba, no entanto, quando a parte omitida é
preenchida por uma inferência em forma de alusão. O exemplo clássico dessa técnica presente
tanto no livro dos chistes quanto no caso do Homem dos ratos, é o do espirituoso e piadista
jornalista vienense2: em certa ocasião, quando se fala de um novo crime cometido por um de seus
adversários habituais, alguém exclamou “Se X ouve isso, terá seus ouvidos socados novamente”.
A parte omitida que, ao ser inserida na lacuna, desfaz o nonsense é: “ele escreverá um artigo tão
cáustico sobre o homem que... etc” (FREUD, 1905, p. 80).
1 Freud contrapõe essas obsessões à idéia do rato, considerada por ele complicada e difícil de resolver.2 Interessante a escolha do exemplo retirado do livro dos chistes para ilustrar a nota de rodapé do homem dos ratos.Freud, neste último, refere-se ao jornalista como sendo “muito piadista e combativo”, enquanto que no primeiroutiliza os adjetivos “espirituoso e agressivo”. É justamente esse diálogo entre agressividade e humor um dos pontoschaves desse trabalho.
No caso do Homem dos ratos, Freud nos fornece alguns exemplos de como essa
técnica elíptica pode contribuir para a formação dos pensamentos obsessivos de Ernst Lanzer.
Uma dessas obsessões “preferidas” 3 do paciente carregava o seguinte contexto: “Se eu casar com
a dama, a meu pai ocorrerá algum infortúnio (no outro mundo)”. Inserindo no contexto a parte
omitida, obtida em análise, a construção ficaria “Se meu pai estivesse vivo, ele estaria tão furioso
com a minha intenção de casar-me com a dama como esteve na cena da minha infância; de modo
que eu teria outra explosão de raiva contra ele, desejando-lhe todo mal possível; e graças à
onipotência de meus desejos esses males acabariam inevitavelmente por incidir sobre ele”
(FREUD, 1909, p. 197).
Mais um exemplo dessa técnica encontrada nos pensamentos obsessivos do Homem
dos ratos é trazido por Freud:
Tinha o paciente uma encantadora sobrinha, menina ainda, de quem elegostava muito. Certo dia, passou-lhe pela cabeça a seguinte idéia: ‘Se você sepermitir uma relação sexual, alguma coisa irá acontecer a Ella (isto é, elamorrerá).’ Preenchendo-se as omissões, temos: ‘Sempre que você copular,ainda que com uma desconhecida, você não será capaz de escapar à reflexãode que em sua vida de casado as relações sexuais jamais lhe darão um filho(em conseqüência da esterilidade da dama). Isto lhe afligirá tanto que você teráinveja de sua irmã por causa da pequena Ella. Tais impulsos de invejainexoravelmente acarretarão a morte da criança.’ (FREUD, 1909, p. 197).
Além da clara semelhança entre essa técnica de (de)formação dos pensamentos
obsessivos e dos chistes, podemos verificar também que a agressividade é parte integrante desses
pensamentos nos dois exemplos ilustrados. No primeiro deles, os impulsos agressivos do paciente
estão voltados para o seu pai; no segundo, é a sobrinha o alvo de tais impulsos4.
Após ter constatado que a técnica por omissão também se faz presente nos
pensamentos obsessivos de outros pacientes, Freud, então, a considera “uma característica das
neuroses” (FREUD, 1909, p. 198). Veremos, no entanto, que tal técnica não é a única
característica desse tipo de neurose.
3 A ironia e o humor do próprio Freud, evidente também em muitas outras passagens, será abordado mais adiante.4 Como sabemos, o ódio do neurótico obsessivo é direcionado para os objetos amorosos. Essa ambivalência constituiuma dos principais traços da neurose.
2.2 A representação mediante algo muito pequeno
Uma outra técnica utilizada pelos chistes e que também pode ser encontrada na
formação de pensamentos obsessivos é a “representação mediante algo muito pequeno”. Tal
representação expressa completamente uma característica inteira através de um pequeno detalhe,
como podemos observar nesse exemplo retirado de Os chistes e sua relação com o inconsciente:
Um judeu da Galícia viajava de trem. Ajeita-se confortavelmentedesabotoando seu capote e colocando os pés sobre o banco. Nesse momentoum cavalheiro em trajes modernos entrou no aposento. O judeu prontamenterecompôs-se e assumiu uma postura adequada. O estranho folheou as páginasde um caderno, fez alguns cálculos, refletiu por um momento e então,subitamente, perguntou ao judeu: “Desculpe-me, mas quando é o YomKippur?” (o Dia da Expiação). “Ora!” exclamou o judeu e colocou de novo ospés no banco antes de responder (FREUD, 1905, p. 82-83).
No caso do Homem dos ratos, o uso desse tipo de técnica é evidenciado quando
Freud, ao tratar da dúvida do paciente como sendo uma dúvida5 do seu próprio amor, aponta o
quanto ela se difunde “para aquilo que é mais insignificante e sem valor”. “Um homem que
duvida de seu próprio amor permite-se, ou, antes, tem de duvidar de alguma coisa de menor
valor”. (FREUD, 1909, p. 209).
2.3 Ironia e humor no tratamento
Em certo momento do texto, exatamente quando utiliza o exemplo de uma outra
paciente para concluir que a técnica elíptica é característica da neurose obsessiva, Freud avança e
constrói o alicerce para o entendimento do funcionamento do pensamento obsessivo em paralelo
aos fenômenos cômico-derrisórios:
Trata-se de um caso de dúvida ocorrido com uma dama que sofriaprincipalmente de atos obsessivos. Essa dama saiu a passeio com seu marido,em Nuremberg, e fê-lo levá-la a uma loja onde ela comprou diversos artigospara seu filho, entre estes um pente. Seu marido, achando que fazer compras éum negócio muito demorado para o seu gosto, disse que havia visto, no meiodo caminho, algumas moedas num antiquário que ele desejava muito adquirir e
5 A dúvida obsessiva também tem a sua origem na ambivalência “amor-ódio”.
acrescentou que, depois dessas compras, voltaria à loja para buscá-la. Mas elaachou que ele estava demorando muito. Quando ele voltou, ela então lheperguntou por onde havia estado. ‘Ora’, respondeu ele, ‘na loja deantiguidades, como eu te disse.’ No mesmo instante invadiu-lhe a dúvida sobrese ela já não possuía de fato o pente que acabava de comprar para o filho.Naturalmente ela era incapaz de descobrir o elo mental aqui presente. Nadanos resta senão considerar que a dúvida foi deslocada e reconstruí toda acadeia de pensamentos inconscientes da seguinte forma: ‘Se é verdade quevocê só esteve na loja de antiguidades, se devo realmente acreditar nisso, entãotambém posso acreditar que esse pente que acabo de comprar esteve emminhas mãos durante anos (FREUD, 1909, p. 198).
A ilustração é concluída com a afirmação de que a dama havia feito um paralelo
derrisório e irônico, tal como quando o homem dos ratos pensou: “Ah sim, tão certo como
aqueles dois (seu pai e a dama) terão filhos, eu irei reembolsar o dinheiro a A.”. Uma construção
derrisória e irônica que ficou em pensamento e não foi verbalizada. A dúvida, então, tomou o
lugar da palavra calada. O sintoma se fizera ato.
A ironia parece não se restringir apenas a um simples conteúdo dos pensamentos
obsessivos. Freud enxerga essa figura como uma possível solução, já que não está subordinada às
forças compulsivas, como ele mesmo coloca:
Um dia e meio mais tarde, quando o capitão lhe entregara o pacote pelo qualas taxas eram devidas, pedindo para reembolsar os 3.80 kronen ao Tenente A.[pág. 151], ele já se fizera ciente de que seu ‘cruel superior’ estavaequivocado, e de que a única pessoa a quem devia algo era à jovem dama daagência postal. Por conseguinte, podia facilmente lhe haver ocorrido pensarem alguma resposta irônica, tal como ‘Você acha mesmo que eu vou pagar?’ou ‘Pago coisa nenhuma!’, ou então ‘Claro! Pode deixar que eu vou pagar aele!’ – respostas que não estariam sujeitas a nenhuma força compulsiva .Contudo, em vez disso, nascida das agitações de seu complexo paterno e desua lembrança da cena oriunda de sua infância, formou-se em sua mente umarespostas parecida com ‘Está bem. Reembolsarei o dinheiro ao tenente A.quando meu pai e a dama tiverem filhos!’, ou ‘Tão certo quanto meu pai e adama possam ter filhos, eu lhe pagarei!’ Em suma, uma afirmação ridículaligada a uma absurda condição que jamais se satisfaria (FREUD, 1909, p. 189,grifo meu).
Qual o motivo levou Freud a descartar a “afirmação ridícula”, classificada por Freud
em nota de rodapé como uma “zombaria na linguagem do pensamento obsessivo, tal como ocorre
nos sonhos”, pela ironia?
Sauret, em seu artigo “A lógica da ironia”, lança uma luz sobre essa questão. A autora,
utilizando a mesma passagem citada anteriormente, demonstra como a ironia serve de condutor
na passagem do real ao fazer a equivalência entre o verdadeiro e impossível (real):
A ironia é justamente isto: essa ultrapassagem do verdadeiro pelo real. Nofundo, atribuindo ironicamente a vida ao pai morto, o Homem dos ratosmobilizou, sem que ele próprio soubesse, a equivalência do nome do pai e dopai real da horda primitiva, o pai inquebrantável do gozo (SAURET, 1999, p.9).
A ironia não é somente sugerida por Freud, mas também adotada, juntamente com o
humor6, como conduta durante todo o processo analítico do Homem dos ratos. Diferentemente
de outros casos, Freud aqui não só apresenta um perfil didático-explicativo, mas também
extremamente criativo e brincalhão. Ele faz uso de inúmeras metáforas e analogias (algumas
delas comicamente admitidas como “toscas” pelo próprio Freud), sempre acompanhadas de uma
boa dose de humor e ironia. Um bom exemplo disso pode ser encontrado em nota de rodapé,
quando Freud, referindo-se ao fato do pai do Dr. Lanzer ter profetizado que este seria um grande
homem ou um criminoso, exclama como se a psicanálise fizesse parte de seus conhecimentos:
“Essas alternativas não esgotavam as possibilidades. A seu pai passara despercebido o produto
mais comum dessas paixões prematuras – uma neurose” (FREUD, 1909, p. 180).
Sugerir e estimular a ironia e o humor no tratamento do paciente seria indicar uma
outra saída possível para a neurose? Esse seria um destino possível para o obsessivo no término
do processo analítico? Em um recente artigo intitulado “A mulher obsessiva entre a tragédia e o
humor”, Maria Anita Carneiro Ribeiro nos conta como encontra com freqüência o humor
presente no final de análise com uma mulher obsessiva. Segundo a autora, uma mulher obsessiva
que buscou a análise com sintomas compulsivos e a idéia de matar o único filho, chega ao final
do processo dizendo: “Para uma Medéia de meia-tigela, até que não me saí mal. Posso agora abrir
mão do brilho do carro do sol” (RIBEIRO, 2005, p. 402-403).
Um outro autor em que o humor esteve sempre presente na clínica foi Sándor
Ferenczi. Apesar do autor ter escrito pouco sobre a presença do humor e do riso na análise,
Kupermann (2003) nos recorda como ele contribuiu para a legitimação desses fenômenos na
clínica psicanalítica
as suas sucessivas reformulações clínicas que o conduziram a uma críticaradical da técnica psicanalítica clássica, especialmente das concepçõescorrentes do “lugar” do analista e do manejo da transferência na cura,culminando no que chamou “procedimento técnico da análise pelo jogo”(KUPERMANN, 2003, p.259).
Como vimos, são muitas as semelhanças entre o pensamento obsessivo e os fenômenos
cômico-derrisórios. Além das técnicas de (de)formação, podemos determinar como conteúdos
característicos desse pensamento a própria ironia e a zombaria. Conteúdos que precisam ser
explorados em análise, assim como Freud o fez, para se evitar o destino do sintoma.
Mesmo parecendo surgir um novo caminho na direção do tratamento da neurose
obsessiva, o nosso problema inicial ainda está longe de ser resolvido. As semelhanças foram
constatadas, mas não os seus motivos. O que a ironia, os chistes, a zombaria e o humor possuem
em comum para serem atraídos para o pensamento obsessivo a ponto de servirem como
norteadores do tratamento?
Para decifrarmos essa outra questão é preciso retomarmos o elemento determinante da
neurose obsessiva, o ódio recalcado. Essa agressividade contra o outro é evidenciada nos
pensamentos obsessivos, como percebemos nos exemplos de utilização das técnicas de
(de)formação. Sabemos também que a hostilidade pode ser uma das dimensões presentes nessas
formas cômica-derrisórias7, principalmente quando se objetiva criticar, atingir e superar o outro.
Ora, mas não é esse o grande desafio do obsessivo: criticar e superar o pai/outro opressor?
6 Kupermann (2003) nos lembra que Freud, “apesar de ser reconhecido como um pensador espirituoso dotado de finoe preciso senso de humor, são raras as presenças de humor na sua clínica”.7 Como no caso dos chistes tendenciosos e da ironia mordaz.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FREUD, Sigmund. (1905) Os chistes e a sua relação com o inconsciente, in. Edição Standard
Brasileira das obras completas de Sigmund Freud (E.S.B.), v. VIII. Rio de Janeiro, Imago, 1996.
_____. (1909) Notas sobre um caso de neurose obsessiva, in. E.S.B., v. X, op. cit.
KUPERMANN, Daniel. Ousar rir. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2003.
MAHONY, Patrick. Freud e o Homem dos Ratos. São Paulo, Escuta, 1991.
RIBEIRO, Maria Anita Carneiro. A mulher obsessiva entre a tragédia e o humor, in.
BERLINCK, Manoel Tosta. Obsessiva Neurose, São Paulo, Escuta, 2005.
SAURET, Marie-Jean. A Lógica da ironia. Psicol. USP, 1999, vol.10, no.2, p.59-79.
Ramon José Ayres Souza
Pós-graduando Universidade São Marcos
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