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Na festa de 450 anos, a aniversariante recebeu o Prédio 1, de grande valor cultural e arquitetônico. O Edifício Mackenzie, inteiramente reformado, é hoje centro histórico e de pesquisas com equipamentos modernos, pronto para dar completo atendimento ao público interessado 6 Mackenzie E m 26 de janeiro de 2004, um dia após São Paulo ter com- pletado 450 anos, o Mac- kenzie fez a entrega de seu presente de aniversário à cidade. Cantada em prosa e verso durante muito tempo, mas ausente da cidade nos últimos anos, a garoa paulistana veio dar o toque de autenticidade à festa de dois amigos de muitos anos – São Paulo e o Mackenzie –, prestigiada por grande número de partici- pantes, entre autoridades, represen- tantes dos governos estadual e municipal, dos patrocinadores, con- vidados, diretores, professores, alunos e funcionários do Macken- zie. “Isto é Mackenzie!”, o conheci- do grito de guerra ecoou de repente no meio da festa. Era seu criador, o mackenzista Luiz Poças Leitão, hoje com 93 anos, manifestando a alegria pela iniciativa. O diretor-presidente da Adminis- tração Geral do IPM, doutor Custó- dio Pereira, abriu a solenidade diri- gindo-se ao doutor Adilson Vieira, presidente do Conselho Delibera- tivo (IPM), e a seu antecessor, dou- tor Humberto Araújo. “Somos agra- decidos pela visão e aprovação his- tórica, autorizando o empreendi- mento daquele que tão carinhosa- mente chamamos de Prédio 1 – Edifício Mackenzie.” Em seguida, o diretor-presidente salientou a im- portância da participação das em- presas parceiras: “Elas ajudaram a fazer do Centro Histórico Mac- kenzie uma realidade”. Prosseguiu: “Agradecemos a mais de mil pes- soas que a nós se juntaram na empreitada”, participando das cam- panhas do Tijolinho e da Árvore, aos técnicos, engenheiros e operários da Fazer Construções, que a cada janela reconstruída, a cada piso restaurado deram prova de profissionalismo e amor ao tra- balho. Fez referência à diretoria Administrativa, à gerência de Projetos e Manutenção, à super- visão do CHM e à gerência de De- senvolvimento Institucional. Desta- cou o entusiasmo do antigo dire- tor-administrativo, doutor Wilson de Souza, que cuidou do projeto nas etapas iniciais.“Por último, mas principalmente, agradecemos a Deus.”O orador concluiu citando o verso 24 do Salmo 118:“Este é o dia que o Senhor fez. Regozijemo-nos e alegremo-nos nele”. Fizeram uso da palavra na solenidade o reverendo Roberto Brasileiro Silva, presidente do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil, Adilson Vieira, presidente do Conselho Deliberativo do IPM, e Cláudio Lembo, vice-governador do Estado de São Paulo. CHM CHM Centro Histórico Mackenzie São Paulo de história 1 2

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Na festa de 450 anos, a aniversariante recebeu o

Prédio 1, de grande valor cultural e arquitetônico.

O Edifício Mackenzie, inteiramente reformado, é

hoje centro histórico e de pesquisas com

equipamentos modernos, pronto para dar completo

atendimento ao público interessado

6 Mackenzie

Em 26 de janeiro de 2004, umdia após São Paulo ter com-pletado 450 anos, o Mac-

kenzie fez a entrega de seu presentede aniversário à cidade. Cantada emprosa e verso durante muito tempo,mas ausente da cidade nos últimosanos, a garoa paulistana veio dar otoque de autenticidade à festa dedois amigos de muitos anos – SãoPaulo e o Mackenzie –, prestigiadapor grande número de partici-pantes, entre autoridades, represen-tantes dos governos estadual emunicipal, dos patrocinadores, con-vidados, diretores, professores,alunos e funcionários do Macken-zie. “Isto é Mackenzie!”, o conheci-do grito de guerra ecoou de repenteno meio da festa. Era seu criador, o

mackenzista Luiz Poças Leitão, hojecom 93 anos, manifestando a alegriapela iniciativa.

O diretor-presidente da Adminis-tração Geral do IPM, doutor Custó-dio Pereira, abriu a solenidade diri-gindo-se ao doutor Adilson Vieira,presidente do Conselho Delibera-tivo (IPM), e a seu antecessor, dou-tor Humberto Araújo. “Somos agra-decidos pela visão e aprovação his-tórica, autorizando o empreendi-mento daquele que tão carinhosa-mente chamamos de Prédio 1 –Edifício Mackenzie.” Em seguida, odiretor-presidente salientou a im-portância da participação das em-presas parceiras: “Elas ajudaram afazer do Centro Histórico Mac-kenzie uma realidade”. Prosseguiu:

“Agradecemos a mais de mil pes-soas que a nós se juntaram naempreitada”, participando das cam-panhas do Tijolinho e da Árvore,aos técnicos, engenheiros eoperários da Fazer Construções,que a cada janela reconstruída, acada piso restaurado deram provade profissionalismo e amor ao tra-balho. Fez referência à diretoriaAdministrativa, à gerência deProjetos e Manutenção, à super-visão do CHM e à gerência de De-senvolvimento Institucional. Desta-cou o entusiasmo do antigo dire-tor-administrativo, doutor Wilsonde Souza, que cuidou do projetonas etapas iniciais.“Por último, masprincipalmente, agradecemos aDeus.” O orador concluiu citando overso 24 do Salmo 118:“Este é o diaque o Senhor fez. Regozijemo-nos ealegremo-nos nele”. Fizeram uso dapalavra na solenidade o reverendoRoberto Brasileiro Silva, presidentedo Supremo Concílio da IgrejaPresbiteriana do Brasil, AdilsonVieira, presidente do ConselhoDeliberativo do IPM, e CláudioLembo, vice-governador do Estadode São Paulo.

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(IPM) foram Antonio Bonato, dire-tor-financeiro, Gilson AlbertoNovaes, diretor-administrativo,Jared Toledo Silva, diretor deRecursos Humanos, Nilson Oli-veira,diretor-educacional. Repre-sentaram a Universidade Presbi-teriana Mackenzie o chanceler, re-verendo Augustus Nicodemus Lopes,o reitor, Manassés Claudino Fontelese o vice-reitor, doutor Pedro RonzelliJúnior. O evento contou tambémcom a presença de empresários, pro-fessores, alunos, funcionários, alémde antigos alunos.

Testemunhos� “Sinto-me emocionado por estar-mos entregando, justamente nascomemorações do aniversário deSão Paulo, um prédio que já éhistória da cidade.O Mackenzie estáabrindo espaço que será referencialpara a cidade de São Paulo, em ter-mos de cultura. Isso deixa-me pro-fundamente emocionado”, disseAdilson Vieira, presidente do CD doIPM à revista Mackenzie.� O doutor Custódio Pereira, dire-tor-presidente da Administração Ge-ral do IPM, definiu a entrega sim-

bólica do Edifício Mackenzie dizen-do à revista: “Inaugurar o Prédio 1significa reviver a história doMackenzie e de São Paulo.Aqui con-taremos novamente a história”,disse referindo-se ao material audio-visual que ficará disponível parapesquisa. Acrescentou: “Quandoeste prédio foi construído, SãoPaulo tinha pouco mais de 20 milhabitantes. Hoje só o Mackenzietem quase 40 mil alunos. Somadosa 250 mil mackenzistas que se esti-ma tenham cursado o Mackenzie,chega-se ao total de 290 mil.Concluiu:“O Mackenzie é a comu-nidade de profissionais que ajudoua construir São Paulo e o Brasil.Justifica-se, pois, o carinho quetemos por este edifício, o primeirogrande marco da história do Mac-kenzie e da cidade.� Para o diretor-administrativo

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Em seguida houve a cerimôniade retirada da fita, para entrada dosconvidados nas instalações restau-radas. O grupo musical QuintetoSopra-5 animou a solenidade e ocoquetel, conferindo leveza e des-contração à noite chuvosa. A emo-ção foi a tônica na reinauguração doCentro Histórico Mackenzie.

Estiveram presentes à soleni-dade Mauro Arce, secretário deEstado de Energia, Recursos Hí-dricos e Saneamento, Celso Fra-teschi, secretário de Cultura doMunicípio de São Paulo, NilzaFernandes, diretora do InstitutoHistórico do Rio de Janeiro, overeador Manuel Cruz, Paulo Natha-nael de Souza, presidente do CIEE, eo reverendo Guilhermino Cunha,vice-presidente do Supremo Con-cílio da Igreja Presbiteriana doBrasil. Pelo Conselho Deliberativo(IPM) participaram o doutorAdilson Vieira, presidente, HésioCésar de Souza Maciel, primeiro-secretário, e Guilherme Simon. OConselho de Curadores (IPM) foirepresentado pelo reverendoJuarez Marcondes Filho. Os repre-sentantes da Administração Geral

1 Custódio Pereira fala na

abertura da solenidade. 2 A palavra

inflamada do mackenzista Poças

Leitão. 3 Fala o reverendo

Roberto Brasileiro. 4 Adilson

Vieira transmite sua mensagem.

ganha centro e pesquisas

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Gilson Alberto Novaes, a entrega doedifício número um é a concretiza-ção de antigos desejos:“Na verdadea recuperação é o sonho de muitosque nós estamos tendo a oportu-nidade de entregar hoje. Ela fazparte do que pensaram aqueles queestão imbuídos do mesmo espíritodos pioneiros do Mackenzie. Rei-naugurá-lo é uma emoção muitogrande. Estamos culminando hoje otrabalho de muitos que pensaram ederam sua contribui-ção”. Finalizou: “Da-mos Glória a Deus”.� Um dos apoiadoresdo projeto foi o doutorHumberto Araújo, du-rante 15 anos presi-dente do Conselho De-liberativo do IPM. O doutorWilson de Souza, antigo dire-tor de Recursos Humanos eAdministrativo do IPM,disse àrevista Mackenzie:“Este é umdos momentos de maioremoção da minha vida. Por-que na verdade participei dos primei-ros passos – a lavratura do projeto(1997).Concluiu lembrando a vocaçãomackenzista: “A entrega do edifíciorestaurado a São Paulo é o símbolo deque o Mackenzie continua vivo nacidade.Esta é a casa dedicada à cultura,à história e à preservação da tradiçãode pioneirismo na educação”.�“Ao compartilhar o espaço e disponi-bilizar o acervo à população o Mac-kenzie cumpre com a missão da IgrejaPresbiteriana do Brasil”, afirmou o re-verendo Augustus Nicodemus GomesLopes, chanceler da UniversidadePresbiteriana Mackenzie.“O ato repre-senta parte do cumprimento da mis-são da Igreja,que evidentemente não ésó esse, de fazer boas obras e pro-mover o bem a todos e ao Mackenzie.Existe exatamente por causa dessavisão da Igreja Presbiteriana do Brasil.”Prosseguiu: “Olhando da perspectivada IPB ele é um marco,um monumen-

to,uma visão holística,concreta,envol-vente da Igreja Presbiteriana no quediz respeito ao Reino de Deus e aosvalores espirituais”.� O reitor da UPM, professor Ma-nassés Fonteles, declarou: “OEdifício número 1 do Mackenzie ésímbolo não só para São Paulo, maspara o Brasil, já que ele representaum dos primeiros esforços no senti-do de se criar uma universidade tec-nológica. A recuperação do prédio

recria a memória queprecisamos manter”.� O reverendo Ro-berto Brasileiro Sil-va, presidente do SCda IPB, resumiu a tra-jetória de voluntaris-mo na cidade, afir-

mando:“O Mackenzie sem-pre esteve inserido nasHistórias de São Paulo e doBrasil”. Citou, em seguida,entre outras atuações doMackenzie, a do hospitalde 400 leitos em que se

transformou o prédio da Rua Piauípara socorro das vítimas da gripeespanhola. Falou da enfermariamontada no Prédio 18 do campusSão Paulo, para cuidar dos feridosna Revolução Constitucionalistade 1932. Relembrou que alunosdo Mackenzie participaram daRevolução, dando suas vidas pelacausa paulista, e reafirmou: “OPrédio 1, hoje reinaugurado, é ummarco da educação na cidade deSão Paulo e o Mackenzie parteviva, integrante da história dos450 anos da cidade”. Concluiu:“Creio que a Igreja tem sempre aobrigação de estar prestando omelhor, não só para São Paulo,mas para o Brasil. Quando ofere-cemos o Prédio 1 – marco da edu-cação na cidade de São Paulo e noBrasil – queremos dizer queestaremos dando primazia à edu-cação. Este prédio bem iluminado

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Nas fotos: 1 O reverendo Roberto

Brasileiro, à direita, Claudia Costin,

Manassés Fonteles e Custódio

Pereira. 2 A secretária de Cultura

Claudia e Custódio Pereira

conversam com Olavo Setúbal,

presidente do Itaú. 3 Manoel

Rodrigues Ferreira e Cunha Bueno

presentes ao evento. 4 O secretário

de Energia, Mauro Arce entre

o vice-governador Claudio Lembo e

o reverendo Guilhermino Cunha.

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A palavra dosadministradores“Este é um momento gratificante,

que coroa o esforço de muitos mesesna busca de recursos para chegarmosao dia de entregar à cidade de SãoPaulo espaço nobre, bonito, impor-tante, que certamente projetará onome do Mackenzie nacionalmenteatravés dos programas culturais esociais. Estamos felizes porque comapoio da Administração Geral pude-mos desenvolver estratégias e che-garmos a momento tão marcante,tanto na vida do Mackenzie quanto nanossa. Agora entraremos na segundafase – a do mobiliário, em que seránecessário captar cerca de 600 milreais. Precisamos comprar os arquivosdeslizantes, destinados a guardar do-cumentos e acervos. Temos já o apoiode patrocinadores que manifestaram aintenção de colaborar, já a partir deamanhã. As campanhas do Tijolinho eda Árvore continuam, agora direcio-nadas para a aquisição do mobiliário.

Os que quise-rem ter seu no-me gravado nahistória do Cen-tro Histórico ain-da têm tempode colaborar.Sim, ainda háoportunidade.”

Arnaldo Cersossimo – Gerentede Desenvolvimento Institucional

“A recepção é muito boa, as pes-soas têm reconhecido o trabalho queestá sendo feito e o carinho que todostemos com a preservação da me-mória do Mackenzie e de São Paulo.De um modo geral hoje há maiorconscientização da importância cul-tural do nosso país e de que é possí-vel termos um futuro cultural maisbem estruturado. Já participei de

duas outras inaugurações de museus,mas neste, em que estou realmente àfrente do trabalho, sinto muita alegria.

É gratificanteconseguir jun-tar todo o co-nhecimento a-cumulado emmuitos anos edar retorno so-cial e cultural àcomunidade.”

Andréa Considera – Museóloga,supervisora do Centro HistóricoMackenzie.

História da História

O Centro Histórico Mackenzie estáinstalado no Edifício Mackenzie, cujaconstrução em estilo eclético, comtijolinhos à vista e três pavimentos,data do século 19. Tombado (1993)pelo Condephat (Conselho de Defesado Patrimônio Histórico, Artístico,Arqueológico e Turístico do Estado deSão Paulo) por sua importância his-tórica, teve a estrutura e os detalhesrecuperados pela Fazer Construçõese Engenharia, que, por dois anos,cuidou para que o edifício ganhassejovialidade e pudesse manter intactasas características originais, respeitan-do-se, naturalmente, critérios de se-gurança e conforto.

Quando os móveis estiverem colo-cados, a cidade passará a contarcom ambiente de pesquisa e edu-cação integrado com a comunidadepaulistana. Em seus pavimentos se-rão disponibilizados acesso a salasde exposições, café cultural, au-ditório, salão nobre, arquivo, sala deconsulta, reserva técnica e laboratóriode conservação. Cursos, palestras,exposições e oficinas, além de proje-tos sociais, serão oferecidos noespaço inaugurado.

O termo de cooperação

O Mackenzie assinou com aSecretaria de Cultura do Estado deSão Paulo termo de cooperação comvistas a desenvolver atividades técni-cas e artísticas incentivando a pes-quisa, a informação e a difusão deinformações. À assinatura do termo,em 8 de janeiro de 2004, no SalãoNobre da Reitoria – 9º andar do EdifícioJoão Calvino –, esteve presente Cláu-dia Costin, secretária de Cultura.Assinaram pelo Instituto PresbiterianoMackenzie, Gilson Novaes, diretor-ad-ministrativo, no exercício da pre-sidência do IPM, Antonio Bonato, dire-tor-financeiro, e Jared Toledo Silva,diretor de Recursos Humanos. PelaUniversidade participaram do evento ochanceler da UPM, reverendo Au-gustus Nicodemus Gomes Lopes e ovice-reitor, Pedro Ronzelli Júnior, emsubstituição a Manassés ClaudinoFonteles, reitor. Gilson Novaes entre-gou à secretária de Cultura uma BíbliaSagrada, o Balanço Social – 2002 eexemplar da revista Mackenzie, nº 26.

Recebeu Carta de Apoio Institu-cional outorgada pelo governo doEstado de São Paulo, parabenizandoo Mackenzie pela iniciativa de restau-rar o edifício símbolo da instituição eentregá-lo à cidade de São Paulo, nacomemoração dos 450 anos dacidade. Na ocasião Cláudia Costinvisitou o Edifício Mackenzie e elogiouo trabalho feito.

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tuição continua oferecen-do. O segundo é a preser-vação da sua história nãosó recuperando o EdifícioMackenzie, de grande

valor histórico, mas transforman-do-o num centro cultural.”CláudiaCostin – Secretária de Estado daCultura de São Paulo.� “A reinauguração do Centro His-tórico Mackenzie é o renascimentoda memória de São Paulo. Hoje emdia todos cultivamos nossas raízes ea nossa memória.Com isso descobri-mos coisas extremamente valiosaspara a vida atual.” Olavo Egydio Se-túbal – Presidente do Banco Itaú eprefeito de São Paulo de 1975 a 1979.� “Eu que estudei e vivi neste cam-pus estou achando fantástico. É umpresente para a cidade, uma iniciati-va muito legal. Acho que a cidadevai fazer bom uso do edifício, muitobem localizado, de fácil acesso.Estou satisfeito de participar destafesta.”Roberto Capobianco – Vice-presidente da Construcap, aempresa que está construindo oEdifício Reverendo Wilson deSouza Lopes, na Rua Piauí, 143.� “Nossa empresa, a CamargoCorrêa, tem forte vínculo com oMackenzie. Nosso fundador rece-beu o título de Doutor HonorisCausa do Mackenzie, vários dire-tores são mackenzistas, o que para

nós é muito importante. Acreditoque a entrega do Centro Históriconos 450 anos mostra que a históriade São Paulo passa pelo Mac-kenzie.” Carlos Camerato – Dire-tor de Desenvolvimento Tecnológi-co da Construtora Camargo Corrêa.� “Admiro a atitude salutar do con-selho diretor do Mackenzie de ofere-cer seu primeiro edifício à cidade deSão Paulo, instalando nele um centrocultural que tenho certeza será movi-mentado e terá muita importânciapara o desenvolvimento cultural, nãosó dos alunos, mas de toda a popu-lação. Inclusive para os que virão delonge.” Antonio Henrique CunhaBueno – primeiro- secretário deCultura do Estado de São Paulo.� “Vejo a iniciativa com muitasatisfação e acho que atitudescomo a do Mackenzie deveriamacontecer freqüentemente. Setodos fizessem algo parecido nósestaríamos culturalmente me-lhores. Não falo de cultura paraa elite, mas para a população. Ocentro cultural aberto ao públi-co para pesquisa, vindo doMackenzie, com todos esses anosde tradição, é colaboração imen-sa que atenderá a população deSão Paulo e de outras cidades. Eumesmo virei fazer pesquisaaqui.” Claudino Nóbrega – Anti-quário e pesquisador.

é a luz para abrigar a educaçãopara São Paulo, e para o Brasil”.

Vários depoimentos� “O Edifício Mackenzie é sem dúvi-da documento autêntico da cidadede São Paulo, relato preciso dos últi-mos 100 anos. Portanto, a entregadesse documento histórico quandose comemora os 450 anos da cidadeé indiscutivelmente algo diferencia-do porque preserva nossa história,em que está presente o grupo cul-tural formado pelos missionáriospresbiterianos norte-americanos ea presença deles em São Paulo,marcante porque trouxe para acidade a idéia de tolerância reli-giosa, racial, a idéia de integraçãoracial. É, portanto, este um docu-mento significativo e diferenciado.Houve muita inauguração, mascom certeza a do Prédio 1 restaura-do é uma das poucas que têmraízes profundas na própriaHistória.” Cláudio Lembo – Vice-go-vernador do Estado de São Paulo.� “Este é o segundo presente queo Mackenzie dá não só à cidade,mas ao país. O primeiro foi a edu-cação de boa qualidade que a insti-

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O CHM foi reinaugurado cumprindo a função de reunir amigos

para o agradável bate-papo. Acima, a placa que homenageia

os parceiros que ajudaram no restauro do espaço cultural.

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