Chuva Ácida

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Chuva ácida 1 Chuva ácida A chuva ácida, ou com mais propriedade deposição ácida, é a designação dada à chuva, ou qualquer outra forma de precipitação atmosférica, cuja acidez seja substancialmente maior do que a resultante do dióxido de carbono (CO 2 ) atmosférico dissolvido na água precipitada. [1] A principal causa daquela acidificação é a presença na atmosfera terrestre de gases e partículas ricos em enxofre e azoto reactivo cuja hidrólise no meio atmosférico produz ácidos fortes. Assumem particular importância os compostos azotados (NO x ) gerados pelas altas temperaturas de queima dos combustíveis fósseis e os compostos de enxofre (SO x ) produzidos pela oxidação das impurezas sulfurosas existentes na maior parte dos carvões e petróleos. Quimicamente, chuva ácida não seria uma expressão adequada, porque para a Química toda chuva é ácida devido à presença do ácido carbônico (H 2 CO 3 ), mas para a Geografia toda chuva com Ph abaixo do N.T (Nível de tolerância(PH igual à aproximadamente 5,5)) é considerada ácida. Ela também pode acarretar sérios danos às trutas por exemplo, uma vez que se cair uma chuva ácida num ambiente lacustre de uma truta, abaixo ou acima do N.T, a truta morrerá. Os efeitos ambientais da precipitação ácida levaram à adopção, pela generalidade dos países, de medidas legais restritivas da queima de combustíveis ricos em enxofre e obrigando à adopção de tecnologias de redução das emissões de azoto reactivo para a atmosfera. História As emissões de dióxido de enxofre e de óxidos de azoto têm crescido quase continuamente desde o início da Revolução Industrial. [2][3] Robert Angus Smith, num estudo realizado em Manchester, Inglaterra, fez em 1852 a primeira demonstração da relação entre a acidez da chuva e a poluição industrial, [4] cunhando em 1872 a designação chuva ácida. [5] Apesar da relação entre precipitação ácida e poluição do ar ter sido descoberta em 1852, o seu estudo científico sistemático apenas se iniciou nos finais da década de 1960. [6] Harold Harvey, professor de Ecologia na Universidade de Toronto, publicou em 1972 um dos primeiros trabalhos sobre um lago "morto" em resultado da acidificação das suas águas pela deposição ácida, trazendo a questão da chuva ácida para a ribalta da política ambiental. O interesse público pelos efeitos da chuva ácida iniciou-se na década de 1970, a partir dos Estados Unidos, quando o New York Times publicou os resultados obtidos em estudos feitos na Hubbard Brook Experimental Forest (HBES), em New Hampshire, que demonstravam os múltiplos danos ambientais que a acidez da precipitação estava a causar. [7][8] Ao longo das últimas décadas têm sido reportadas leituras de pH na água de gotas de chuva e em gotículas de nevoeiro, colhidas em regiões industrializadas, com valores inferiores a 2,4 (a mesma acidez do vinagre). A precipitação ácida com origem industrial é um sério problema em países onde se queimam carvões ricos em enxofre para gerar calor e electricidade, [9] como a China [10][11] e a Rússia. Embora com outras origens, com destaque para o tráfego automóvel, o problema afecta vastas regiões da Europa e da América do Norte. O problema da precipitação ácida tem crescido com o aumento da população e com a industrialização, abrangendo áreas crescentes do planeta, com destaque para a Índia e o sueste asiático. O uso de altas chaminés industriais para dispersar os gases emitidos tem contribuído para aumentar as áreas afectadas, já que os poluentes são injectados na circulação atmosférica regional, atingindo vastas áreas a sotavento do ponto de emissão. [12][13] Em resultado, é comum a deposição ocorrer a considerável distância do ponto de emissão, com as regiões montanhosas a receberem a maior parte da acidez precipitada (simplesmente por serem áreas de maior precipitação devido às chuvas de montanha). Um exemplo destes efeitos é a grande acidez da precipitação na Escandinávia quando comparada com as emissões relativamente baixas ali produzidas.

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como ocorre a chuva ácida

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  • Chuva cida 1

    Chuva cidaA chuva cida, ou com mais propriedade deposio cida, a designao dada chuva, ou qualquer outra forma deprecipitao atmosfrica, cuja acidez seja substancialmente maior do que a resultante do dixido de carbono (CO2)atmosfrico dissolvido na gua precipitada.[1] A principal causa daquela acidificao a presena na atmosferaterrestre de gases e partculas ricos em enxofre e azoto reactivo cuja hidrlise no meio atmosfrico produz cidosfortes. Assumem particular importncia os compostos azotados (NOx) gerados pelas altas temperaturas de queimados combustveis fsseis e os compostos de enxofre (SOx) produzidos pela oxidao das impurezas sulfurosasexistentes na maior parte dos carves e petrleos. Quimicamente, chuva cida no seria uma expresso adequada,porque para a Qumica toda chuva cida devido presena do cido carbnico (H2CO3), mas para a Geografia todachuva com Ph abaixo do N.T (Nvel de tolerncia(PH igual aproximadamente 5,5)) considerada cida. Elatambm pode acarretar srios danos s trutas por exemplo, uma vez que se cair uma chuva cida num ambientelacustre de uma truta, abaixo ou acima do N.T, a truta morrer. Os efeitos ambientais da precipitao cida levaram adopo, pela generalidade dos pases, de medidas legais restritivas da queima de combustveis ricos em enxofre eobrigando adopo de tecnologias de reduo das emisses de azoto reactivo para a atmosfera.

    HistriaAs emisses de dixido de enxofre e de xidos de azoto tm crescido quase continuamente desde o incio daRevoluo Industrial.[2][3] Robert Angus Smith, num estudo realizado em Manchester, Inglaterra, fez em 1852 aprimeira demonstrao da relao entre a acidez da chuva e a poluio industrial,[4] cunhando em 1872 a designaochuva cida.[5]

    Apesar da relao entre precipitao cida e poluio do ar ter sido descoberta em 1852, o seu estudo cientficosistemtico apenas se iniciou nos finais da dcada de 1960.[6] Harold Harvey, professor de Ecologia na Universidadede Toronto, publicou em 1972 um dos primeiros trabalhos sobre um lago "morto" em resultado da acidificao dassuas guas pela deposio cida, trazendo a questo da chuva cida para a ribalta da poltica ambiental.O interesse pblico pelos efeitos da chuva cida iniciou-se na dcada de 1970, a partir dos Estados Unidos, quando oNew York Times publicou os resultados obtidos em estudos feitos na Hubbard Brook Experimental Forest (HBES),em New Hampshire, que demonstravam os mltiplos danos ambientais que a acidez da precipitao estava acausar.[7][8]

    Ao longo das ltimas dcadas tm sido reportadas leituras de pH na gua de gotas de chuva e em gotculas denevoeiro, colhidas em regies industrializadas, com valores inferiores a 2,4 (a mesma acidez do vinagre).A precipitao cida com origem industrial um srio problema em pases onde se queimam carves ricos emenxofre para gerar calor e electricidade,[9] como a China[10][11] e a Rssia. Embora com outras origens, com destaquepara o trfego automvel, o problema afecta vastas regies da Europa e da Amrica do Norte.O problema da precipitao cida tem crescido com o aumento da populao e com a industrializao, abrangendoreas crescentes do planeta, com destaque para a ndia e o sueste asitico. O uso de altas chamins industriais paradispersar os gases emitidos tem contribudo para aumentar as reas afectadas, j que os poluentes so injectados nacirculao atmosfrica regional, atingindo vastas reas a sotavento do ponto de emisso.[12][13] Em resultado, comum a deposio ocorrer a considervel distncia do ponto de emisso, com as regies montanhosas a receberema maior parte da acidez precipitada (simplesmente por serem reas de maior precipitao devido s chuvas demontanha). Um exemplo destes efeitos a grande acidez da precipitao na Escandinvia quando comparada com asemisses relativamente baixas ali produzidas.

  • Chuva cida 2

    Causas e consequncias da precipitao cida

    Mecanismos de gerao da precipitao cida. Note-se que apenas os SO2 e NOxtm um papel significativo na formao de precipitao cida. Os VOC, em

    especial o dimetil sulfureto e o cido frmico, apenas so relevantes naacidificao natural da precipitao em regies ocenicas e sobre florestas

    tropicais.

    Efeitos da precipitao cida sobre uma floresta temperada (Jizera, RepblicaCheca).

    Na ausncia de qualquer contaminanteatmosfrico, a gua precipitada pela chuva levemente cida, sendo de esperar um pH deaproximadamente 5,2 a 20 C, valor inferiorao que resultaria se a soluo ocorresse emgua destilada (pH = 5,6) devido presenade outros compostos na atmosfera terrestreno poluda.[14] Essa acidez natural, apesarde localmente poder ser influenciada pelapresena de compostos orgnicos volteis ede xidos de azoto gerados por trovoadas,resulta essencialmente da dissociao dodixido de carbono atmosfrico dissolvidona gua, formando um cido fraco,conhecido como cido carbnico, segundo areaco:

    CO2 (g) + H2O (l) H2CO3 (aq)O cido carbnico sofre ionizao emsoluo aquosa, formando baixasconcentraes acidificantes de ies hidrnio:

    2H2O (l) + H2CO3 (aq) CO32- (aq) +

    2H3O+(aq)

    A ionizao acima referida ocorre tanto nasgotculas de gua atmosfrica (nas nuvens,nevoeiros e neblinas), na gua existente nasuperfcie de gelos ou cristais de neve eainda no orvalho e na gua absorvida empartculas slidas em suspenso no ar. devido a essa multiplicidade de vias deformao que o termo chuva cida, apesarde muito difundido, deve serpreferencialmente substitudo por deposiocida, j que a acidificao da precipitao,com todas as consequncias ambientaisresultantes, pode ocorrer na ausncia de chuva.

    Em resultado dessa acidez natural, o limite para se considerar a precipitao como cida em geral um pH inferior a4,5 (a 20C), o que corresponde a precipitao que contm concentraes mensurveis de um ou mais cidos fortese que pela sua

  • Chuva cida 3

    Gavin Power Plant em Cheshire, Ohio, uma central elctrica alimentada a carvo.

    acidez causa comprovados efeitos negativossobre as plantas, os organismos vivosaquticos e as estruturas construdas eequipamentos com os quais entre emcontacto.

    Origem da acidez acrescida

    A acidez acrescida que est na origem daprecipitao cida resulta na sua maior parteda interaco dos componentes naturais daatmosfera terrestre com poluentes primrios,entre os quais avultam os xidos de azoto eos xidos de enxofre, os quais reagem com agua atmosfrica para formar cidos fortescomo sejam o cido sulfrico e o cidontrico. A principal fonte desses poluenteprimrios a queima de combustveis fsseis para produo de energia trmica, energia elctrica e para a propulsode veculos.

    Embora existam processos naturais que contribuem para a acidificao da precipitao, com destaque para os gaseslanados na atmosfera pelos vulces e os gerados pelos processos biolgicos que ocorrem nos solos,[15] pntanos eoceanos, as fontes antrpicas, isto resultantes da aco humana, so claramente dominantes. A prova dessapredominncia foi obtida pela determinao da diferena entre a acidez da precipitao nas zonas industrializadas eem partes remotas do globo, pela comparao da acidez actual com o registo deixado pela captura da precipitao nogelo dos glaciares ao longo de milhes de anos e pelo registo deixado nos fundos de lagos e oceanos pela deposiode restos orgnicos indiciadores das condies de acidez prevalecentes.

    A anlise das camadas de gelo depositadas em glaciares e nas calotas polares mostram uma rpida diminuio do pHda precipitao a partir do incio da Revoluo Industrial, passando em mdia de 5,6 para 4,5 ou mesmo 4,0nalgumas regies, mostrando um forte acidificao. Igual concluso retirada da anlise da prevalncia de espciesde diatomceas em camadas de sedimento recolhidos do fundo de lagos, confirmando a correlao entre aindustrializao e a diminuio do pH da precipitao.As principais fontes humanas dos gases poluentes primrios so as indstrias, as centrais termoeltricas e os veculosde transporte motorizado. Os gases libertados podem ser transportados na circulao atmosfrica por muitos milharesde quilmetros antes de reagirem com gotculas de gua, originando ento os compostos que acidificam aprecipitao.A sua natureza transfronteiria, j que a circulao atmosfrica dispersa os efeitos ao longo de grandes reas daTerra, leva a que tambm afecte as regies sitas a jusante do seu ponto de emisso no sistema de circulaoatmosfrica, levando a que reas onde as emisses no so significativas possam ser severamente prejudicadas pelaprecipitao de poluentes gerados a montante.

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    AmniaEmbora a amnia e os compostos orgnicos volteis, com destaque para o dimetilsulfureto (DMS) de origemocenica[16] e o cido frmico nalgumas regies de floresta tropical, contribuam para a acidez da precipitao, osdois principais grupos de compostos que geram a acidez da precipitao so os xidos de azoto e os xidos deenxofre, com predominncia para estes ltimos, os quais so esmagadoramente de origem antrpica.

    Os xidos de enxofre

    A principal causa de acidificao da precipitao a presena na atmosfera de xidos de enxofre (SOx), comdestaque para o dixido de enxofre (SO2), um gs proveniente da oxidao de compostos de enxofre (S) contidos noscombustveis fsseis e na matria orgnica que queimada. Outra importante fonte de gases contendo enxofre so asemisses dos vulces.Apesar das crescentes restries ao consumo de combustveis ricos em enxofre sem os adequados mecanismos decontrolo das emisses, estudos recentes estimam as quantidades emitidas de SO2 (expresso em S elementar) em cercade 70000000 toneladas/ano (70 Teragramas/ano) a partir da queima de combustveis fsseis, 2800000toneladas/ano (2,8 Tg/ano) a partir da queima de biomassa, em especial por fogos florestais, e cerca de 8000000toneladas/ano (8 Tg/ano) em resultado de emisses vulcnicas.[17]

    Na fase gasosa o dixido de enxofre oxidado por adio do radical hidroxilo via uma reaco intermolecular:SO2 + OH HOSO2

    que seguida por:HOSO2 + O2 HO2 + SO3

    na presena de gua lquida nas gotculas das nuvens, nevoeiros e outras formas de condensao atmosfrica, otrixido de enxofre (SO3) rapidamente convertido em cido sulfrico:

    SO3 (g) + H2O (l) H2SO4 (l)Para alm das reaces atrs apontadas verificam-se outras, em meio aquoso, as quais levam a que o ritmo de perdade SO2 na presena de nuvens seja substancialmente maior do que o verificado em meio gasoso. Tal deve-se hidrlise nas gotculas de gua, na qual o dixido de enxofre dissolvido, num processo similar ao descrito para odixido de carbono, hidrolisa numa srie de reaces de equilbrio qumico:

    SO2 (g)+ H2O SO2H2OSO2H2O H

    ++HSO3-

    HSO3- H++SO3

    2-

    No meio atmosfrico ocorrem numerosas reaces aquosas que oxidam o enxofre (S) do estado de oxidao S(IV)(S+4) para o estado de oxidao S(VI) (S+6), levando formao de cido sulfrico (H2SO4), um dos mais fortescidos conhecidos. As reaces mais importantes, muitas delas com uma forte componente fotoqumica, ocorremcom o ozono (O3), perxido de hidrognio (H2O2) e oxignio (O2). As reaces com o oxignio so catalisadas portraos de ferro e mangans presentes nas gotculas das nuvens.

    xidos de azoto

    Apesar do azoto (N2) ser o gs mais abundante na composio da atmosfera da Terra, aquele elemento na sua forma diatmica muito pouco reactivo. Para reagir com o oxignio gasoso precisa de grande quantidade de energia sob a forma de altas temperaturas e presses ou uma via cataltica adequada. Para alm da converso bioqumica que ocorrem em organismos especialmente adaptados fixao do azoto, na natureza a oxidao do azoto apenas ocorre nas descargas elctricas das trovoadas, fazendo dos xidos de azoto compostos em geral pouco comuns. Esta situao alterou-se profundamente nas regies industrializadas com a introduo dos motores a exploso. Naqueles motores, as presses e temperaturas criadas no interior dos cilindros levam oxidao do azoto do ar ali injectado, formando uma complexa mistura de xidos de azoto, em geral designados por NxOx, que libertada para a atmosfera

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    com os gases de escape. So estes gases que, reagindo com os componentes da atmosfera, em particular com a gua,formam cido nitroso (HNO2) e cido ntrico (HNO3), cidos fortes que contribuem poderosamente para aacidificao da precipitao.Pela queima de combustveis fsseis a altas presses e temperaturas na presena de azoto do ar, temos que na cmarade combusto dos motores, ocorre:

    N2 (g) + O2 (g) 2 NO (g)O xido de azoto formado, instvel nas condies atmosfricas normais, na presena do oxignio do ar, produz:

    2 NO (g) + O2 (g) 2 NO2 (g)O dixido de azoto formado, na presena de gua lquida nas gotculas das nuvens, nevoeiros e outras formas decondensao atmosfrica, produz por adio do io hidroxilo (NO2 + OH HNO3):

    2 NO2 (g) +H2O (l) HNO3 (aq) + HNO2 (aq)

    Mecanismos de precipitaoA deposio da precipitao cida ocorre essencialmente pela via hmida, tendo a deposio seca um papelsecundrio (excepto nas proximidades de instalaes industriais que emitam grandes volumes de partculas para oar).A deposio pela via hmida ocorre quando alguma forma de precipitao (chuva, neve, granizo ou outra) remova oscompostos cidos da atmosfera depositando-os sobre a superfcie. Este tipo de precipitao pode resultar naprecipitao das gotculas onde se formaram os cidos ou do arraste pela precipitao de aerosis existentes nascamadas atmosfricas atravessadas pela precipitao em queda.Apesar de menos significativa, a deposio a seco, isto aquela que ocorre na ausncia de precipitao, representacerca de 20 a 40% da deposio cida total nas regies industrializadas.[18] Para alm da deposio de materialslido em suspenso no ar, este tipo de deposio tambm inclui a aderncia e adsoro de partculas e gases nasuperfcie da vegetao, nos solos e materiais geolgicos e nas estruturas construdas.

    Efeitos da precipitao cida

    Diagrama mostrando a tolerncia acidez de vrias espcies dulaqucolas. Porexemplo, a r comum mais tolerante acidez do que a truta.

    Estudos ecotoxicolgicos demonstraram quea precipitao cida tm impactos adversossobre as florestas, as massas de gua doce eos solos, matando plnctons, insetos, peixese anfbios. Tambm demonstraram efeitosnegativos sobre a sade humana. Para almdisso, a precipitao cida aumenta acorrosividade da atmosfera, causando danosem edifcios e outras estruturas eequipamentos expostos ao ar.

    Efeitos sobre os solos e as guas

    Estudos ecolgicos e toxicolgicos revelamuma forte relao entre baixos nveis de pHe a perda de populaes de peixes em lagos. Com pH inferior a 4,5 praticamente nenhum

  • Chuva cida 6

    Efeito da precipitao cida numa esttua em calcrio.

    peixe sobrevive, enquanto nveis iguais ousuperiores a 6,0 promovem populaessaudveis.

    Por exemplo, a presena de elevada acidezna gua (pH < 5) inibe a produo dasenzimas que permitem que as larvas damaior parte das espcies de peixes de guadoce, incluindo a maioria da espcies detruta, escapem das suas ovas.

    Essa mesma acidez inibe o crescimento defitoplncton levando a restries na cadeiatrfica que afecta os animais deladependentes. Em consequncia, medidaque as guas se vo acidificando, abiodiversidade reduzida, do que j resultou o desaparecimento de mltiplas espcies da reas mais sensveis.[19]

    Contudo, o contributo directo e indirecto (isto , via o escoamento superficial) da precipitao cida para aacidificao das guas de rios e lagos varivel, dependendo das caractersticas da bacia hidrogrfica. Estudosrevistos pela Environmental Protection Agency dos Estados Unidos demonstraram que a precipitao cida causaradirectamente a acidificao de 75% dos lagos e de cerca de 50 % dos rios e ribeiros estudados.

    Outro efeito da reduo do pH a mobilizao nos sedimentos do fundo dos lagos e rios e nos solos de metaispesados como o alumnio, o ferro, o magnsio, o cdmio e o mangans. Em meio aqutico, a presena de sais dealumnio em soluo faz com que alguns peixes produzam muco em excesso ao redor de suas guelras, prejudicando arespirao.Os lagos so particularmente afectados por receberem e concentrarem a acidez proveniente do escorrimento atravsde solos acidificados pela precipitao e por concentrarem parte importante da carga dos ies solubilizados.Nos solos, a alterao do pH altera as suas propriedades biolgicas e qumicas, levando a alteraes na solubilidadede diversos compostos e a alteraes na microbiologia do solo, j que alguns microorganismos so incapazes detolerar as alteraes resultantes.[20] Os enzimas desses microorganismos so desnaturados, perdendo a suafuncionalidade. Os ies hidrnio tambm levam mobilizao toxinas e solubilizao e consequente perda denutrientes e micronutrientes essenciais vida vegetal e ao equilbrio trfico dos solos.[21] Um dos caminhos para asolubilizao o seguintes:

    2H+ (aq) + Mg2+ (argilas) 2H+ (argilas) + Mg2+(aq)A qumica dos solos sofre profundas modificaes quando caties importantes para o suporte da vegetao, como oCa++ e Mg++, so perdidos por lexiviao.[22][23]

  • Chuva cida 7

    Efeitos sobre as florestas e as culturas

    Efeitos da precipitao cida sobre uma floresta de picea (Erzgebirge,Alemanha).

    Os efeitos adversos sobre as florestas resultam dosimpactes directo e indirecto da acidez, incluindo osefeitos sobre a mobilizao de ies nos solos e asaltas concentraes no as de gases precursores dachuva cida. As florestas situadas a grande altitudeso particularmente vulnerveis pois estofrequentemente imersas em nevoeiros e nuvenscujas gotculas so mais cidas do que a chuva.Pelas mesmas razes, a precipitao oculta tende aser mais cida do que a chuva, afectandoparticularmente as florestas de montanha.

    As rvores so danificadas pela precipitao cidade vrios modos: a superfcie cerosa das suasfolhas rompida e nutrientes so perdidos,tornando as rvores mais susceptveis a gelo,fungos e insectos; o crescimento das razestorna-se mais lento e, em consequncia, menosnutrientes so transportados; ies txicosacumulam-se no solo, causando fitotoxicidade, emgeral afectando as zonas de crescimento das razes,e minerais valiosos so dispersos e arrastados pelasguas ou (como no caso dos fosfatos) ligam-se sargilas de forma a ficarem inacessveis paramobilizao pelas razes.

    Apesar das plantas cultivadas tambm poderem sofrer com a acidez da precipitao, particularmente se esta alterarsignificativamente o pH dos solos, os efeitos so minimizados pela aplicao de cal e de fertilizantes que repem osnutrientes perdidos. Em terrenos de cultivo recorre-se quando necessrio adio de carbonato de clcio paraaumentar a capacidade tampo do solo, evitando variaes grandes do seu pH. Essa tcnica difcil de utilizar emreas de vegetao natural, sendo mal compreendidos os seus efeitos colaterais, particularmente sobre a vidaaqutica e sobre as turfeiras e outras reas hmidas.

    Sabe-se contudo, que a perda de clcio das folhas de diversas espcies arbreas, devido acidez da chuva, leva auma perda da tolerncia ao frio, levando a danos ou mesmo morte da planta durante o Inverno.[24][25]

    Efeitos sobre a sade humanaEstudos epidemiolgicos sugerem uma ligao directa entre a acidez atmosfrica e a sade das populaes,[26] sendoos ies txicos libertados devido precipitao cida a maior ameaa.O cobre mobilizado foi implicado nas epidemias de diarreia em crianas jovens e acredita-se que existem ligaesentre o abastecimento de gua contaminado com alumnio e o aumento da ocorrncia de casos da doena deAlzheimer.Estudos demonstraram que partculas finas em suspenso no ar, uma grande parte das quais so formadas por saisdos cidos formados na precipitao cida (sulfatos e nitratos), esto correlacionadas com o aumento da morbilidadedas pessoas e a morte prematura em resultado de doenas como o cancro.[27]

  • Chuva cida 8

    Aumento da corroso atmosfricaA precipitao cida pode causar danos nos edifcios e estruturas expostas ao ar, com destaque para os edifcioshistricos e monumentos, especialmente os construdos ou revestidos com calcrios e mrmores. Esse aumento dacorrosividade resulta da reaco do cido sulfrico contido na precipitao com os compostos de clcio contidos napedra, formando gesso que solubilizado ou se desagrega da estrutura:

    CaCO3 (s) + H2SO4 (aq) CaSO4 (aq) + CO2 (g) + H2O (l)A desagregao que se segue rpida e comum, basta observar elementos escultricos e lpides localizadas nasgrandes cidades, onde comum elementos epigrficos ficarem ilegveis em poucas dcadas. A precipitao cidatambm aumento o ritmo de oxidao das estruturas em ferro, causando um rpido crescimento da ferrugem e dosdanos por ela causados.[28]

    Outro efeito a reduo da visibilidade devido presena de aerosis contendo sulfatos e nitratos, em geralassociados formao de nevoeiros fotoqumicos extremamente cidos.[29]

    Regies mais afectadasAs regies particularmente afectadas pela precipitao cida incluem a maior parte da Europa, particularmente aEscandinvia, onde muitos dos lagos esto to acidificados que j no tm peixes e com extensas reas florestaisfortemente danificadas, grande parte do nordeste dos Estados Unidos e do sudeste do Canad. Outras regiesafectadas so sudeste da China e Taiwan.Regies potencialmente afectadas nas prximas dcadas incluem o sul da sia (Indonsia, Malsia e Tailndia), africa do Sul, o subcontinente indiano e o Sri Lanka e partes da frica Ocidental (pases como o Gana, Togo eNigria).A natureza transfronteiria da poluio atmosfrica leva a que poluio atmosfrica cuja origem fsica est total ouparcialmente compreendida numa zona submetida jurisdio nacional de um Estado produza os seus efeitosnocivos numa zona submetida jurisdio de um outro Estado, mas a uma distncia tal que no possvel distinguiras contribuies de fontes emissoras individuais ou de grupos de fontes. Esses efeitos transfronteirios levaram assinatura de diversos acordos e tratados internacionais tendo como objecto o controlo da poluio do ar e emparticular as emisses que levam acidificao da precipitao. Entre esses instrumentos tem particular importnciaa Conveno sobre a Poluio Atmosfrica Transfronteiria a Longa Distncia, da qual Portugal signatrio. AquelaConveno tem Protocolos adicionais sobre o controlo das emisses atmosfricas de xidos de enxofre e de azoto esobre a acidificao e a eutrofizao das massas de gua interiores.

    SoluesNos EUA, muitas usinas de energia que queimam carvo usam o sistema de dessulfurao de gs de fumeiro (FGD)para retirar os gases contendo enxofre de suas chamins. Um exemplo de FGD o depurador molhado quegeralmente usado nos EUA e em muitos outros pases. Um depurador molhado basicamente uma torre de reacoequipada com um ventilador que extrai a fumaa de gases quentes da chamin de uma usina de energia. O calcrioou a pedra calcria em forma de slurry tambm injectada na torre para se misturar com os gases da pilha ecombinar-se com o dixido de enxofre presente. O carbonato de clcio da pedra calcria produz sulfato de clcio depH neutro, que fisicamente retirado do depurador. Ou seja, o depurador transforma a poluio de enxofre emsulfatos industriais.Em algumas reas os sulfatos so vendidos a companhias qumicas como gesso quando a pureza de sulfato de clcio alta. Em outros, eles so colocados num aterro.Algumas pessoas opem-se regulao da gerao de energia, acreditando que essa gerao de energia e poluio necessitam de caminhar juntas. Isto falso. Um reactor nuclear gera menos que um milionsimo do lixo txico (medido por efeito biolgico lquido) por watt gerado, quando os dejectos de ambas as instalaes de gerao de

  • Chuva cida 9

    energia so adequadamente comparados (os Estados Unidos probem a reciclagem nuclear, de modo que esse pasproduz mais lixo que outros pases).Um esquema regulador mais benigno envolve a negociao de emisses. Por este esquema, a cada planta poluidoraactual concedida uma licena de emisses que se torna parte do capital da empresa. Os operadores ento podeminstalar equipamentos de controlo da poluio e vender partes das suas licenas de emisses. O principal efeito desteprocedimento oferecer incentivos econmicos reais para os operadores instalarem controles de poluio. Desde quegrupos de interesse pblico possam aposentar as licenas por compra, o resultado lquido um decrscimo contnuoe um menor conjunto de fontes poluidoras. Ao mesmo tempo, nenhum operador particular jamais ser forado agastar dinheiro sem retorno do valor de venda comercial dos activos.Entre essas coisas citamos mais algumas que tambm ajudam: Conservar energia Transporte colectivo Utilizao do metr Utilizar fontes de energia menos poluentes Purificao dos escapamentos dos veculos Utilizar combustveis com baixo teor de enxofre.[1] O que corresponde a um de pH aproximado de 5,2 a 20C. Em gua destilada o pH gerado quela temperatura e concentrao de dixido de

    carbono seria 5,6.[2] New Science Directorate Bio Mass Burning Redirect (http:/ / asd-www. larc. nasa. gov/ biomass_burn/ glossary. html)[3] Weathers, K. C. e G. E. Likens. 2006. "Acid rain", pp. 15491561, in: W. N. Rom (editor), Environmental and Occupational Medicine (4.

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