Chuva de Rosas - 89

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INFORMATIVO DA PARÓQUIA SANTA RITA DE CÁSSIA Edição de Abril de 2014 - Ano VI - Nº 89 - Sorocaba - SP Revista “Por que buscais entre os mortos aquele que está vivo? Não está aqui, mas ressuscitou.” (Lucas 24,5-6)

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Publicação mensal da Revista Chuva de Rosas.

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INFORMATIVO DA PARÓQUIA SANTA RITA DE CÁSSIAEdição de Abril de 2014 - Ano VI - Nº 89 - Sorocaba - SP

INFORMATIVO DA PARÓQUIA SANTA RITA DE CÁSSIA

Revista

“Por que buscais entre os mortos aquele que está vivo?

Não está aqui, mas ressuscitou.” (Lucas 24,5-6)

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2 | Chuva de Rosas - Abril de 2014

Expediente - Informativo Chuva de Rosas – Uma publicação mensal da Paróquia Santa Rita de Cássia - Pároco: Manoel Cesar de Camargo Júnior - Coordenadora da Pastoral da Comunicação: Deisi Leslei Jacinto - Coordenação Editorial: Deisi Leslei Jacinto, Flávia Sancho MTB: 48.829 - Contato Comercial: João Henrique Machado - Diagramação e Artes: Luciano Leal - Impressão: Gráfica e Editora Paratodos - Tiragem: 1.500 exemplares - Jornalista Responsável: Flávia Sancho. Site: www.paroquiasantarita.com.br - [email protected] - Rua Bartolomeu de Gusmão, 311 - Tel: 15 3231-3304 / 3232-2300

<editorial>Por Pe Manoel Júnior

sentir o Espírito Santo perto e dentro de nós! Tempo de agradecer porque Deus nos julgou “dignos de estar na sua presença, na Igreja, para servi-lo”. Alegria que não cabe em palavras e ressoa, há séculos, onde Deus é louvado, naquele grito que não tem tradução, nem precisa dela: Aleluia!

Feliz Páscoa!!!

A Igreja nos fez preparar durante qua-renta dias a festa da gloriosa Morte e feliz Ressurreição de Jesus. Agora nos leva a prolongar por cinquenta dias o sabor das alegrias da vida nova que o Ressuscitado ir-radia na História, atingindo a nós também. É uma cinquentena de festas que abrange sete domingos e tem um objetivo bem de-finido: celebrar os poderes, a força e a glória do Ressuscitado que, em dobradinha com o Espírito Santo vem construindo a Igreja, e por ela, agindo no mundo.

A Ressurreição de Jesus não foi só jus-ta recompensa que Deus lhe deu por ter amado tanto o Pai e a nós: “Assumiu a con-dição de servo, humilhou-se, fez-se obe-diente até a morte e morte de cruz. Por isso Deus o sobrexaltou grandemente, pondo seu Nome acima de todo nome” (Fl 2,3).

A Ressurreição de Jesus é também e, sobretudo, concentração nas mãos do Fi-

lho de Maria de todos os poderes que Deus tem para salvar e fazer felizes homens e mulheres de todos os tempos.

De fato, quem anda batizando, perdo-ando pecados, consagrando pão e vinho em nossas igrejas? É Jesus ressuscitado. Quem fala aos corações quando na igreja se lê a Bíblia, quando o padre medita com o povo e para o povo a Palavra de Deus? É Jesus ressuscitado. Todos sabemos: “Ele está no meio de nós!”

Cristo ressuscitado se comunica agora conosco, como se comunicam os anjos, como se comunica o Espírito Santo. Por essa razão, agora acontece com o homem Jesus Cristo, o que já acontecia com o Ver-bo eterno de Deus na Trindade: Ele age sempre unido com o Espírito Santo. O Res-suscitado, como diz São Pedro no primei-ro sermão, Jesus, “exaltado pela direita de Deus, recebeu do Pai o Espírito e o derra-mou” (At 2,33).

De agora em diante trabalharão juntos para nossa salvação. No primeiro domingo (Páscoa), à noite, o Salvador quer nos dar sua paz, “sopra sobre eles e lhe diz: receba o Espírito Santo” (Jo 20,22). Faremos festa a esse Espírito, derramado pelo Ressuscitado, só no último Domingo (Pentecostes); mas desde o primeiro momento da ressurrei-ção de Jesus, ele já começa a ser comuni-cado ao mundo, conforme prometera. Por isso rezamos no primeiro domingo: “Fazei que compreendamos melhor o batismo que nos lavou, o Espírito que nos deu nova vida e o Sangue que nos remiu”.

Tempo de Páscoa é tempo de alegria! Tempo de experimentar o Ressuscitado, de

É TEMPO DE PÁSCOA!ALELUIA!

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Chuva de Rosas - Abril de 2014 | 3

<evangelizando>Por Elza Lara

Você gostaria de usar o espaço da Revista Chuva

de Rosas para uma homenagem?

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LEITURAABRIL 2014

Olá, queridos irmãos e irmãs em Cristo Jesus. Já estamos em Abril vivenciando a Páscoa do Senhor. Este é um tempo forte da Igreja que nos leva a meditar sobre a Páscoa que é a festa da libertação, pois significa renascimento e renovação.

Neste tempo somos convidados a refletir sobre o menino que se tornou homem, morreu e ressuscitou. Depois subiu ao céu mostrando a toda humanidade que existe uma força divina maior dirigindo nossos destinos. Essa força é Jesus Cristo, Filho de Deus.

Portanto, meus irmãos e irmãs, devemos nos conscientizar de que a Páscoa deve acontecer todos os dias de

nossa vida. Isto significa que é necessário que Jesus ressuscite em nossos corações. Por esse motivo, é nosso dever estarmos prontos para ajudar aqueles que precisam de nós. Nossa ajuda não se resume apenas com palavras, mas com gestos de ajuda espiritual ou material aos mais necessitados. Agindo assim levaremos felicidade aos nossos irmãos e irmãs e mostraremos que Cristo vive verdadeiramente em nós.

Que esta Páscoa nos transforme e nos faça pessoas novas, prontas a servir o Senhor com amor e alegria na figura do próximo.

Uma Feliz e Santa Páscoa a todos!

PÁSCOA! TEMPO DE RENOVAÇÃO!

01/abr Jo 5,1-16

02/abr Jo 5,17-30

03/abr Jo 5,31-47

04/abr Jo 7,1-2.10.25-30

05/abr Jo 7,40-53

06/abr Jo 11,1-45

07/abr Jo 8,1-11

08/abr Jo 8,21-30

09/abr Jo 8,31-42

10/abr Jo 8,51-59

11/abr Jo 10,31-42

12/abr Jo 11,45-56

13/abr Mt 26,14-27,66

14/abr Jo 12,1-11

15/abr Jo 13,23-33.36-38

16/abr Mt 26,14-25

17/abr Jo 13,1-15

18/abr Jo 18,1-19,42

19/abr Mt 28,1-10

20/abr Jo 20,1-9

21/abr Mt 28,8-15

22/abr Jo 20,11-18

23/abr Lc 24,13-35

24/abr Lc 24,35-48

25/abr Jo 21,1-14

26/abr Mc 16,9-15

27/abr Jo 20,19-31

28/abr Jo 3,1-8

29/abr Jo 3,7b-15

30/abr Jo 3,16-21

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4 | Chuva de Rosas - Abril de 2014

Pater noster qui es in caelis; sanctificetur nomen tuum; adveniat regnum tuum; fiat vol-

untas tua, sicut in caelo et in terra. Panem nostrum quotidianum da nobis hodie; et di-

mitte nobis debita nostra, sicut et nos dimittimus debitoribus nostris, et ne nos inducas

in

tentationem, sed libera nos a malo. Amen. Pater noster qui es in caelis; sanctificetur

nomen tuum; adveniat regnum tuum; fiat voluntas tua, sicut in caelo et in terra.

Panem nostrum quotidianum da nobis hodie; et dimitte nobis debita nostra, sicut et nos

dimittimus debitoribus nostris, et ne nos inducas in tentationem, sed libera nos a malo.

Amen. Pater noster qui es in caelis; sanctificetur nomen tuum; adveniat regnum tuum;

fiat voluntas tua, sicut in caelo et in terra. Panem nostrum quotidianum da nobis hodie;

et dimitte nobis debita nostra, sicut et nos dimittimus debitoribus nostris, et ne nos indu-

cas in tentationem, sed libera nos a malo. Amen. Pater noster qui es in caelis; sanctificetur

nomen tuum; adveniat regnum tuum; fiat voluntas tua, sicut in caelo et in terra.

Panem nostrum quotidianum da nobis hodie; et dimitte nobis debita nostra, sicut et nos

dimittimus debitoribus nostris, et ne nos inducas in tentationem, sed libera nos a malo.

Amen. Pater noster qui es in caelis; sanctificetur nomen tuum; adveniat regnum tuum;

fiat voluntas tua, sicut in caelo et in terra. Panem nostrum quotidianum da nobis hodie;

et dimitte nobis debita nostra, sicut et nos dimittimus debitoribus nostris, et ne nos indu-

cas in tentationem, sed libera nos a malo. Amen. Pater noster qui es in caelis; sanctificetur

nomen tuum; adveniat regnum tuum; fiat voluntas tua, sicut in caelo et in terra.

Panem nostrum quotidianum da nobis hodie; et dimitte nobis debita nostra, sicut et nos

dimittimus debitoribus nostris, et ne nos inducas in tentationem, sed libera nos a malo.

Amen. Pater noster qui es in caelis; sanctificetur nomen tuum; adveniat regnum tuum;

fiat voluntas tua, sicut in caelo et in terra. Panem nostrum quotidianum da nobis hodie;

et dimitte nobis debita nostra, sicut et nos dimittimus debitoribus nostris, et ne nos indu-

cas in tentationem, sed libera nos a malo. Amen. Pater noster qui es in caelis; sanctificetur

nomen tuum; adveniat regnum tuum; fiat voluntas tua, sicut in caelo et in terra.

Panem nostrum quotidianum da nobis hodie; et dimitte nobis debita nostra, sicut et nos

dimittimus debitoribus nostris, et ne nos inducas in tentationem, sed libera nos a malo.

Amen. Pater noster qui es in caelis; sanctificetur nomen tuum; adveniat regnum tuum;

fiat voluntas tua, sicut in caelo et in terra. Panem nostrum quotidianum da nobis hodie;

HISTÓRIAIGREJADA NA

IDADEMODERNA

<nossa história>Por Carlinhos

4 | Chuva de Rosas - Abril de 2014

Meus irmãos e minhas irmãs, na próxima edição da Revista, continuaremos falando sobre o Pós Concilio de Trento, sobre o Florescimento místico e o Quietismo. Vemo-nos na próxima edição da nossa Revista Chuva de Rosas. Até a próxima. Paz e Bem!

Meus irmãos e minhas irmãs, Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo.

Na edição anterior da Revista Chuva de Rosas, falamos sobre a Devoção á Maria e alguns registros nos evangelhos, e a trato á Maria depois do Concilio de Trento, nesta edição falaremos sobre Devoção á São José. Boa leitura á todos.

A devoção a São JoséNo século XVI São José é visto como o

patrono dos místicos porque esteve muito perto de Jesus Cristo e a ele se assemelha. Com o declínio da mística no século XVII, a devoção a São José continua a crescer orientada pela prática dos fiéis. São José torna-se patrono da boa morte, da família cristã e do trabalho manual.

Em 1479 a festa de São José é inserida no Breviário Romano e, em 1621 se torna festa de preceito para a Igreja Universal.

E eis que se nos apresenta, qual uma aparição da nova primavera e no limiar da sagrada Liturgia Pascal, a suave e amável figura de São José, o augusto esposo de Maria, tão caro ao íntimo das almas mais sensíveis aos atrativos do ascetismo cristão e de suas expressões de piedade religiosa, reservadas e modestas, mas tanto mais apreciadas e suaves.

No culto da santa Igreja, Jesus, Verbo de Deus feito homem, teve logo uma adoração incomunicável como esplendor da natureza de seu Pai, e irradiando-se na glória dos santos. Maria, sua Mãe, seguiu-o de perto desde os primeiros séculos, nas imagens das catacumbas e das basílicas, piedosamente veneradas: “Sancta Maria Mater Dei”. São José, pelo contrário, excetuando algum traço de sua figura, encontrado aqui e ali nos escritos dos Padres, permaneceu durante séculos e séculos em seu característico apagamento, um pouco como figura de ornamento no quadro da vida do Senhor. E foi necessário tempo até que seu culto passasse dos olhos aos corações dos fiéis e despertasse neles singular fervor de oração e abandono confiante. E estas foram as piedosas alegrias reservadas às efusões da época moderna: E temos particular alegria em

colher daí uma observação tão característica quanto significativa.

São José na voz de alguns Papas.Entre os diversos assuntos que os Padres

do Concílio Vaticano I reunidos em Roma (1869-1870), apresentaram a Pio IX, os dois primeiros eram á respeito de a São José. Antes de tudo, pedia-se que seu culto tivesse lugar mais elevado na sagrada liturgia; trazia a assinatura de 153 bispos. O outro, assinado por 43 superiores gerais de ordens religiosas, suplicava a solene proclamação de São José como Padroeiro da Igreja Universal.

Então Pio IX acolheu um e outro com alegria. Desde o início de seu pontificado havia fixado a festa e a liturgia para o patrocínio de São José no III domingo depois da páscoa. Já em 1854, em vibrante e fervorosa alocução, indicara São José como a esperança mais segura da Igreja depois da Virgem Santíssima; e no dia 08 de dezembro de 1870, suspenso o concílio Vaticano pelos acontecimentos políticos, escolheu a feliz coincidência da festa da Imaculada Conceição para a proclamação mais solene e oficial de São José como padroeiro da Igreja universal e para a elevação da festa de 19 de março à celebração de rito duplo de 1ª classe.

O imortal Leão XIII, em 1889 apresenta para a festa da Assunção deste ano, com a carta Quamquam Pluries, o documento mais amplo e copioso até então publicado por um papa, em honra do pai putativo de Jesus, elevado em sua luz característica de modelo dos pais de família e dos operários. Provém daí a bela oração: “A vós, ó Bem-aventurado São José”.

O santo pontífice Pio X acrescentou as expressões do Papa Leão XIII numerosas outras de devoção e de amor para com São José, acolhendo de bom

grado a dedicatória que lhe foi feita de um tratado que ilustra seu culto, e multiplicando o tesouro das indulgências para a recitação das ladainhas, tão caras e tão doces de dizer.

Bento XV, vendo desencadear-se a primeira grande guerra europeia, quando da morte de São Pio X , eis que aparecia providencialmente o Papa Bento XV, que atravessou qual um astro benéfico de consolação universal os anos dolorosos de 1914 a 1918. Também ele quis logo promover o culto do santo patriarca. Com efeito, é a ele que se deve a introdução de dois novos prefácios ao cânone da santa missa: precisamente o de São José, e o da missa dos defuntos, associam com felicidade um e outro em dois decretos do mesmo dia, 9 de abril de 1919, como a lembrar uma concomitância e fusão de dor e de conforto entre as duas famílias: a família celeste de Nazaré, da qual São José era o chefe legal, e a imensa família humana afligida por uma consternação universal pelas inúmeras vítimas da guerra devastadora.

No ano seguinte, em 25 de julho de 1920, o papa Bento XV voltava a este assunto no cinquentenário, que então se preparava, da proclamação - já feita por Pio IX - de São José como Padroeiro da Igreja universal; e voltava numa luz de doutrina teológica com o Motu próprio todo impregnado de ternura e singular confiança.

Os Papas Pio XI e Pio XII, seguindo a mesma linha de conselho da devoção fervorosa ao santo patriarca, ambos sempre de cara e venerável memória - se sucederam numa viva e edificante fidelidade de ensino, de exortação fervorosa á São José.

São José é um grande intercessor que temos diante de Jesus. Nunca tarda em nos ajudar a conseguir alguma graça que desejemos, desde que a peçamos com fé. Tudo o que sabemos de São José é o que nos conta a Sagrada Escritura: que era um homem justo, temente a Deus e aceitou dar sua vida para criar e educar um filho que não era seu (afinal Jesus era filho de Deus). A Escritura Sagrada diz que era carpinteiro (Mt 13,55) e pobre (Lc. 2,24), mesmo pobre vinha de uma linhagem real (Mt. 1, 1-16 e Lc. 3,23-28), homem bom, justo, não deixou Maria se expor á vergonha (se expor) ás condições da época (ser apedrejada) (Mt. 19,20), foi obediente á Deus, pegando Maria e indo á um País distante do seu (Mt. 2,13-23) e foi um Pai exemplar, pois foi atrás de Jesus, quando Este ficou no Templo (Lc. 4,22).

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Chuva de Rosas - Abril de 2014 | 5

<em destaque>Por Humberto e Dirce

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Quem colabora com movimentos de Igreja está dispensado de ofertar seu Dízimo à comunidade paroquial?

Muitos pensam que pelo fato de trabalharem nas pastorais e movimentos da Igreja estariam dispensados do Dízimo. Outros colaboram até mesmo com uma contribuição mensal com um movimento de Igreja, para formarem um pequeno fundo, para manterem o movimento, para retiros, confraternizações, passeios.

Nenhuma destas pessoas está dispensada da contribuição bíblica do Dízimo. Ao contrário, esses fiéis deveriam ser os primeiros a dar testemunho de sua vida cristã. É preciso considerar que não existiriam movimentos e grupos de Igreja, se não existisse a Igreja. A Igreja é que foi instituída por Cristo, como sinal e instrumento de seu Reino. Como membros desta Igreja e cristãos conscientes, ativos, todos têm a obrigação e o direito de oferecerem a ela, em sua comunidade paroquial, com convicção, o seu Dízimo.

Se a Igreja Católica é tão rica, por que o vaticano não se desfaz de alguns bens para resolver o problema da fome no mundo?

A Igreja Católica só é rica da graça de Deus. Hoje não há paróquia que disponha de recursos suficientes para arcar com seus compromissos sacramentais, de evangelização, missionários e de atendimento aos pobres e necessitados; Mesmo que nossa santa igreja vendesse todos os seus bens e relíquias sagradas (algumas com mais de 2.000 anos), todo o dinheiro apurado não seria suficiente para acabar com a fome no mundo.

A solução para a desnutrição, desigualdades sociais, guerras e outras mazelas do mundo passa menos pelo bolso e mais pelo coração do homem. A Igreja deve atuar como missionária da Boa Nova e do Amor de Deus, para que o homem reconheça Jesus no irmão e seja um promotor da justiça, da paz, da igualdade social e do amor. Hoje, a primeira coisa que se lê, na porta de uma igreja, é o cartaz do dízimo. Pelo

jeito que clamam esses cartazes, as Igrejas estão recebendo cada vez menos esmolas do povo. . .

Se contribuo com o dízimo, como ficam as ofertas nas missas e em outras ocasiões?

Elas devem continuar, pois demonstram a gratidão das pessoas por aquilo que receberam de Deus durante a semana ou a graça da missa celebrada, ou os sacramentos recebidos. Como é bonito um gesto espontâneo de gratidão, sem a preocupação de quanto se dá! Isso vale também para as coletas especiais, determinadas pela CNBB e pelo Vaticano II, para coletas emergenciais, em favor de pessoas necessitadas. As ofertas feitas nas coletas são de caráter espontâneo e esporádico. O Dízimo é de caráter obrigatório e regular.

QuAl A DIfERENÇA ENTRE DízIMO, OfERTA,

DONATIVO E CARIDADE?Entre dízimo, oferta, donativo e caridade...

Somente o dízimo necessita de Fé! O dízimo só tem sentido se o cristão compreender que trata-se de uma devolução a Deus, através de nossa comunidade, de uma pequena parcela de todos os nossos rendimentos, em forma de ação de graças pelo muito que d’Ele recebemos gratuitamente, sem nenhum mérito de nossa parte.

A oferta é um valor variável, que nem precisa ser dinheiro, pode ser, por exemplo alimentos, oferecidos na igreja por ocasião de uma celebração. A oferta mais típica é a feita no ofertório da Missa. A oferta não é obrigatória e não segue nenhuma norma.

O donativo é algo doado não diretamente à igreja mas a uma entidade de ajuda a pessoas portadoras de alguma necessidade. É por exemplo o caso dos alimentos doados aos Vicentinos. A ajuda a qualquer congregação religiosa ou ONG é um donativo.

Quando falamos em caridade estamos falando de uma doação feita diretamente a uma pessoa necessitada. É o caso da esmola dada a um pobre.

fuNDAMENTAÇÃO BíBlICA: A MANuTENÇÃO DO CulTO, COM-

PROMISSO DO CRISTÃO ( NE 10,33-40)Impusemo-nos a obrigação de pagar

cada ano o terço de um siclo para o serviço do templo: os pães da proposição, a oblação perpétua, o holocausto perpétuo, os sacrifícios dos sábados, das neomênias e das festas, as coisas consagradas, os sacrifícios expiatórios em favor de Israel, e para todo o serviço da casa de nosso DEUS. Tiramos a sorte, sacerdotes, levitas e o povo, para a repartição da oferta da madeira, a fim de que cada família, por sua vez, em cada ano, nas épocas determinadas, trouxesse ao templo o material necessário para manter aceso o fogo do altar do Senhor, nosso DEUS, de conformidade com o que está escrito na lei.

Tomamos o compromisso de levar ao templo, cada ano, as primícias de nosso solo e as de nossos campos; de apresentar igualmente aos sacerdotes que fazem o serviço da casa de DEUS, como está prescrito na lei, os primogênitos dos nossos filhos e de nossos rebanhos, e os primogênitos de nossos bois e ovelhas; do mesmo modo, de levar aos sacerdotes, nas salas da casa de DEUS, as primícias de nossos alimentos, nossas oferendas, assim como dos frutos de todas as árvores, do vinho, e do azeite; e de entregar o dízimo de nosso solo as levitas, que estavam encarregados de transportá-lo para todas as nossas aglomerações agrícolas.

Um sacerdote da linhagem de Aarão acompanharia os levitas quando recebessem o dízimo; e os levitas trariam o dízimo do dízimo à casa de nosso DEUS, para as salas que servem de depósito. Porque os filhos de Israel e os filhos de Levi devem trazer para essas salas as primícias do trigo, do vinho e do azeite; nessas salas é que se acham os utensílios do santuário, e é ali que os sacerdotes se encontram em serviço, bem como os porteiros e os cantores. Assim é que nós não mais queremos negligenciar a casa de nosso DEUS.

Continua na próxima edição

REflEXÕES SOBRE O DízIMO

Pater noster qui es in caelis; sanctificetur nomen tuum; adveniat regnum tuum; fiat vol-

untas tua, sicut in caelo et in terra. Panem nostrum quotidianum da nobis hodie; et di-

mitte nobis debita nostra, sicut et nos dimittimus debitoribus nostris, et ne nos inducas

in

tentationem, sed libera nos a malo. Amen. Pater noster qui es in caelis; sanctificetur

nomen tuum; adveniat regnum tuum; fiat voluntas tua, sicut in caelo et in terra.

Panem nostrum quotidianum da nobis hodie; et dimitte nobis debita nostra, sicut et nos

dimittimus debitoribus nostris, et ne nos inducas in tentationem, sed libera nos a malo.

Amen. Pater noster qui es in caelis; sanctificetur nomen tuum; adveniat regnum tuum;

fiat voluntas tua, sicut in caelo et in terra. Panem nostrum quotidianum da nobis hodie;

et dimitte nobis debita nostra, sicut et nos dimittimus debitoribus nostris, et ne nos indu-

cas in tentationem, sed libera nos a malo. Amen. Pater noster qui es in caelis; sanctificetur

nomen tuum; adveniat regnum tuum; fiat voluntas tua, sicut in caelo et in terra.

Panem nostrum quotidianum da nobis hodie; et dimitte nobis debita nostra, sicut et nos

dimittimus debitoribus nostris, et ne nos inducas in tentationem, sed libera nos a malo.

Amen. Pater noster qui es in caelis; sanctificetur nomen tuum; adveniat regnum tuum;

fiat voluntas tua, sicut in caelo et in terra. Panem nostrum quotidianum da nobis hodie;

et dimitte nobis debita nostra, sicut et nos dimittimus debitoribus nostris, et ne nos indu-

cas in tentationem, sed libera nos a malo. Amen. Pater noster qui es in caelis; sanctificetur

nomen tuum; adveniat regnum tuum; fiat voluntas tua, sicut in caelo et in terra.

Panem nostrum quotidianum da nobis hodie; et dimitte nobis debita nostra, sicut et nos

dimittimus debitoribus nostris, et ne nos inducas in tentationem, sed libera nos a malo.

Amen. Pater noster qui es in caelis; sanctificetur nomen tuum; adveniat regnum tuum;

fiat voluntas tua, sicut in caelo et in terra. Panem nostrum quotidianum da nobis hodie;

et dimitte nobis debita nostra, sicut et nos dimittimus debitoribus nostris, et ne nos indu-

cas in tentationem, sed libera nos a malo. Amen. Pater noster qui es in caelis; sanctificetur

nomen tuum; adveniat regnum tuum; fiat voluntas tua, sicut in caelo et in terra.

Panem nostrum quotidianum da nobis hodie; et dimitte nobis debita nostra, sicut et nos

dimittimus debitoribus nostris, et ne nos inducas in tentationem, sed libera nos a malo.

Amen. Pater noster qui es in caelis; sanctificetur nomen tuum; adveniat regnum tuum;

fiat voluntas tua, sicut in caelo et in terra. Panem nostrum quotidianum da nobis hodie;

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6 | Chuva de Rosas - Abril de 2014

<santo do mês>Por Carolina P. Querino

Luís Maria Grignion nasceu em Montfort, França, em 1673. Descendente de uma família cristã bem situada, recebeu uma excelente instrução e educação. Ainda jovem, decidiu seguir o caminho da fé e vestiu o hábito de sacerdote em 1700.

Seu maior desejo era ser um missionário no Canadá, mas acabou sendo enviado a Poitiers, ali mesmo na França. Logo ficou famoso devido à sua preparação doutrinal e o discurso fácil e atraente. Todos queriam ouvir suas palavras, mas sua caridade era outra: cuidar de pacientes com doenças repugnantes.

A idéia de ser missionário não o abandonava. Mesmo contrariando seu superior, foi pedir permissão diretamente ao papa. Para tanto, fez uma viagem a pé, ida e volta, de Poitiers a Roma. Entretanto, o papa Clemente XI disse-lhe que havia urgência, naquele momento, em pregar aos franceses, que viviam sob o conflito entre Roma e a doutrina jansenista, uma nova heresia.

Luís Maria obedeceu e passou a pregar nas cidades e no meio rural e, quando necessário, confrontava os doutores jansenistas com discurso igualmente douto, munido de sua autoridade teológica.

Ainda assim, sua linguagem era extremamente acessível aos mais humildes, adaptado ao seu cotidiano, à sensibilidade popular, combinada com o exemplo de uma conduta coerente e cristã.

Usava de um discurso fraterno, convidando o povo a adorar e confiar num Jesus amigo,

28 DE ABRIl

SÃO luIS MONTfORTfuNDADOR DA COMPANHIA DE MARIA

em vez de temê-lo como um rígido juiz. Outra característica muito importante de sua pregação era a devoção extremada a Maria Santíssima.

Embora a Igreja daquele tempo estivesse questionando certos aspectos do culto mariano, ele pregava a veneração sem excessos, firme e constante a Maria, a Mãe de Deus. Por meio dela é que Jesus fez o seu primeiro milagre nas bodas de Caná.

Esse argumento, de fato, sempre esteve muito presente em todos os seus escritos e exortações, como o tratado da “Verdadeira devoção à Santa Virgem”, e todos eles relacionados com a prática do Rosário.

Em meados de 1712, Luís Maria de Montfort elaborou as Regras e fundou uma nova ordem masculina: a dos Missionários da Companhia de Maria.

Esses religiosos, chamados habitualmente de montfortianos, estenderam, aos poucos, as suas atividades pela Europa, América e África. Contudo seu fundador acompanhou apenas o seu início, porque morreu no dia 28 de abril de 1716, poucos anos depois de sua aprovação. Em 1947, o papa Pio XII proclamou-o santo.

Há 160 anos foi publicada uma obra destinada a tornar-se um clássico da espiritualidade mariana. São Luís Maria Grignion de Montfort compôs o Tratado sobre a verdadeira devoção à Virgem Santíssima no início de 1700, mas o manuscrito permaneceu praticamente desconhecido por mais de um século. Quando finalmente, quase por

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acaso, em 1842 foi descoberto e em 1843 foi publicado, teve sucesso imediato, revelando-se uma obra de eficiência extraordinária para a difusão da “verdadeira devoção” à Virgem Santíssima.

O Papa João Paulo II, ainda jovem, encontrou São Luís Grignion de Montfort e aprendeu com ele a amar a Mãe de Deus.

ORAÇÃO A SÃO luIz MARIA GRIGNION MONTfORT

“Ó meu amável Jesus, volto-me neste momento para vós, e vos peço por intercessão de São Luís Maria Grignion de Montfort, que foi digno de ser honrado como “Socorro dos doentes”, a graça que necessito. E já vos agradeço, Senhor, pela bondade em ouvir a minha oração. Amém!”(Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória ao Pai)

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Chuva de Rosas - Abril de 2014 | 7

<perfil do paroquiano>Por Flávia Sancho

Filha de Antônio Pinto (in memoriam) e Izoraida Pinto, Margarete tem dois irmãos: Maria Helena e Eduardo Antônio. “Tive uma infância tranquila e feliz ao lado da minha família, sempre na Vila Santana, em Sorocaba. Cresci vendo meus pais, avós paternos e maternos frequentarem a igreja Santa Rita, participando das novenas, trezenas e missas aos domingos. Lembro com muito carinho desses momentos, principalmente de minha avó paterna, que era do Sagrado Coração de Jesus, e ia às missas todos os dias na antiga capela de Santa Rita. Com a graça de Deus nasci e cresci em berço católico“.

Da adolescência Margarete guarda bons momentos. “Eu brincava de queimada na rua, andava de bicicleta na quadra da igreja e fazia catequese. Com muito orgulho fui batizada, crismada, fiz a Primeira Eucaristia e me casei na igreja velha de Santa Rita”.

Em 1973, ela estava na casa do seu tio, que era vizinho de sua casa, e conheceu Pedro João de Oliveira Pinto, que mais tarde veio a ser o seu marido. “Nos conhecemos nessa época, mas somente após 4 anos nos reencontramos e finalmente começamos a namorar. Nosso primeiro passeio foi na igreja Santa Rita, na missa do sábado, às 19 horas”. Após 2 anos, no dia 17 de novembro de 1979, eles se casaram. “O início do nosso casamento foi muito bom e feliz, assim como é até hoje”.

Após o casamento, Margarete e Pedro foram morar na Vila Hortência, onde ficaram por 6 anos. Neste período eles frequentaram a Paróquia Bom Jesus. “Essa fase foi abençoada por Deus com o nascimento da nossa filha Carolina, hoje com 33 anos. Quando ela tinha 4 anos, voltamos a morar na Vila Santana, pois tivemos a graça de adquirir a nossa casa. Mais um ano se passou e mais uma vez fomos abençoados por Deus, desta vez

Com Deus é só bênção e alegria

Nascida no dia 22 de outubro de 1959,

Margarete Aparecida Pinto de Oliveira é nosso perfil

nessa edição

com o nascimento de nossa filha Marina, que neste mês de abril completa 28 anos”.

O casal sempre frequentou as missas e sentia-se honrado pela companhia de suas filhas, que além das missas participaram do Adolecristo e diversas atividades na igreja. “Hoje as duas são casadas com bons genros, trabalhadores e honestos. Minha caminhada de participação na igreja, não só como paroquiana, mas sim fazendo parte de agente de pastoral, começou quando levei Marina, no ano de 1995, para fazer a catequese. A Edna, então coordenadora da catequese, me convidou para fazer a preparação para ser catequista, sob a orientação da irmã Timótea e a Rose (grupo de oração). Me preparei e após 3 anos levei uma turma para fazer a Primeira Eucaristia. Logo em seguida, o Joaquim, marido da Edna, convidou Pedro, que até então era só paroquiano, para juntos sermos agentes da Pastoral do Dízimo. Algum tempo depois, passamos a ser coordenadores do Dízimo e representantes no Conselho Administrativo, juntamente com o Padre Tadeu, e posteriormente com o Padre Toninho”.

O amor, dedicação e trabalho do casal na igreja não para. “Quando o Padre Toninho assumiu a paróquia, nos honrou com o convite para sermos ministros extraordinários da Eucaristia, no ano de 2000. Este contato com o Divino em nossas mãos nos abençoou ainda mais. Cerca de 6 meses antes de acabar o Ministério , novamente Joaquim nos convidou, com a aprovação do Padre Toninho, para sermos

Sacristãos. Tivemos a oportunidade de trabalhar em vários horários na Sacristia. Atualmente, trabalhamos aos sábados, às 19 horas. Costumo brincar com o Pedro que arrumar a cozinha de Jesus nos dá força para enfrentarmos a luta diária da vida, pois assim como qualquer ser humano, passamos por momentos tristes e alegres. Estar em contato com vários padres, seminaristas, diáconos e amigos de outras pastorais, nos alegra muito. Assim que chego na igreja e me dirijo ao Sacrário, Jesus me fortalece e enche de bênção a mim e toda a minha família”.

No dia 5 de março de 2010, o casal foi abençoado mais uma vez. “Uma alegria imensa o nascimento do nosso neto Rafael. Hoje ele está com 4 anos, mas com apenas 2 aninhos ele já rezava o Santo Anjo antes de dormir”.

Margarete agradece sempre a Deus por sua vida, sua família e seus amigos. “Eu amo tudo que faço e que já fiz na paróquia Santa Rita, pois ainda acho que é pouco em relação ao imenso amor que recebemos de Jesus e Maria a cada momento. O que Deus é para mim eu não saberia responder com palavras, mas posso sentir sua presença a cada minuto e segundo da minha existência, me abençoando. Participar ativamente da igreja, juntamente com o meu marido, é uma alegria. Tenho fé e esperança que minhas filhas, genros e netos formem suas famílias no exemplo da família de Nazaré e assim anteciparemos nossa ressureição ainda aqui na Terra. Amém!”

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Veja só que maravilha!... A Natação é uma atividade especialmente relaxante, que estimula a liberação de endorfinas pelo nosso cérebro com a sensação de bem-estar... Alivia o nosso estresse diário nos fazendo esquecer as tensões... Fortale-ce o nosso sistema imunológico... Trabalha, tonifica e fortalece todos os nossos grupos de músculos, solta as nossas articulações e ligamentos... Acelera o nosso metabo-lismo... Estimula o bom trabalho do nosso coração... Promove uma respiração ritmada e profunda ampliando a capacidade dos nossos pulmões... Melhora muito a nos-sa coordenação motora e flexibilidade... Proporciona-nos a sensação e a aparência de juventude. E, é a única atividade física indicada para crianças menores de 3 anos.

A Natação é excelente atividade recre-ativa porque ela nos permite “re-criar” o nosso estado de equilíbrio emocional e de bem-estar, nos oferecendo uma qualidade de vida duradoura. Praticada regularmente em qualquer estilo... Crawl (que era usado pelos índios norte americanos) Nado de costas, Nado de peito, Nado borboleta, Nado padrão... A Natação nos dá a alegria de viver. Ela também pode ser uma ativida-de esportiva útil e remunerada, quando é praticada profissionalmente.

<atualidades>Por Maria Luiza Marins Holtz

A MAGIA DA NATAÇÃO.Na Natação a água amortece os impac-

tos na nossa musculatura, articulações e li-gamentos. Então, é muito pequeno o risco de lesões e nos permite irmos além do que iríamos num outro esporte, pois o nosso corpo na água pesa apenas 10% do peso normal. É por isso, que a hidroterapia (te-rapia na água) é excelente no tratamento de dores e recuperação das lesões, com os exercícios de alongamentos e contrações dentro da água. Como a água é 12 vezes mais densa do que o ar, estimula o uso da força e a tonificação muscular, sem impac-to nocivo. Alem disso, pesquisas especiali-zadas em todo o mundo sobre a prática re-gular da Natação (pelo menos 3 vezes por semana) registram a cura da diabete, da asma e da bronquite, a redução da pressão arterial, a redução das doenças do coração e a baixa do colesterol. Também na Univer-sidade da Carolina do Sul foram acompa-nhadas durante 32 anos, 40.547 pessoas de ambos os sexos, de 20 a 90 anos de idade e foi comprovada a vida mais longa daqueles que praticavam a Natação.

IMPORTANTE A Natação é a atividade que exige de

nós uma alimentação muito rica em vi-taminas e minerais, pois, utiliza bastante energia e gasta 60 calorias a cada 10 mi-

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A NATAÇÃO

Um dos exercícios físicos mais benéficos a saúde do organismo humano que nos proporciona a

sensação e a aparência de juventude.

Dia 08 de Abril é o Dia da Natação

nutos. Assim, ajuda a diminuir o excesso da nossa gordura corporal e favorece a nossa beleza corporal.

Para aproveitarmos todos os maravilho-sos benefícios que a Natação nos oferece é aconselhável o acompanhamento de um profissional de Educação Física.

CuRIOSIDADESA Natação é uma habilidade instintiva

nos animais como também no ser huma-no. É a capacidade de nos movimentarmos na água de modo natural, sem ajuda arti-ficial. Em todos os mamíferos (como nós) essa habilidade é denominada “Natação Padrão” executada com a cabeça fora da água e batidas dianteiras dos braços (as patas anteriores nos animais) e pernas com movimentos de “pedalar” (as patas poste-riores nos animais).

Em pinturas pré-históricas de 7000 anos foram encontrados registros da prática da Natação. Porém os escritos sobre a prática da Natação datam de 2000 anos a.C.

O primeiro livro sobre Natação foi es-crito somente em 1538 pelo professor de linguística o alemão Nikolaus Wynmann.

As competições de Natação na Europa iniciaram-se em 1800.

A Natação fez parte dos primeiros Jo-gos Olímpicos de Atenas em 1896.

Em 1908 foi fundada a Federação Inter-nacional de Natação(FINA).

Vamos praticar a Natação... Atividade natural, deliciosa, sadia e rejuvenescedora.

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<seus direitos>Por Monalisa C. Bueno de Lacerda “Desaposentação”

Desaposentação consiste no direito que o segurado já aposentado pode pro-mover com o desfazimento da aposentaria voluntária, ora por vontade do titular com a finalidade de aproveitamento do tempo utilizado naquela para fins de contagem para nova aposentadoria, seja no mesmo ou em outro regime previdenciário.

A desaposentação contribui como prerrogativa do jubilado de unificar os seus tempos de serviço/contribuição numa

nova aposentadoria. De um ano para cá, o entendimento

se solidificou quanto ao presente tema. É entendimento majoritário pode existir a re-núncia porque ninguém é obrigado a per-manecer aposentado contra seu interesse.

Os Tribunais tem decidido quanto à re-núncia de aposentadoria, pois trata de um direito patrimonial disponível, na medida em que não contraria o interesse público, que deve prevalecer ao particular.

No que diz respeito a Certidão de Tem-po de Serviço deve ser concedida, não im-plicando em renúncia ao tempo de serviço já existente. Entende-se que o cômputo pelo INSS consiste em direito incorporado ao patrimônio do trabalhador, subsistindo à renúncia do benefício.

Por ser a desaposentação uma prerro-gativa do jubilado de unificar seus tempos de serviços ou contribuição ou os dois numa nova aposentadoria; é inadmissível

considerar tal mecanismo como uma mera revisão do ato de concessão da aposenta-doria conforme a Lei Federal nº 8.213/1991.

A maioria de julgados como a doutrina também defende a desnecessidade de de-volução dos proventos recebidos porque o segurado não ira utilizar o tempo de con-tribuição e a carência do benefício anterior.

Por enquanto, é nosso enfoque sobre o assunto na seara do direito previdenciário. Certamente é um tema novo mas que pre-tende por outro lado, possibilitar a reativa-ção do segurado no mercado de trabalho ou melhor apuração de tempo de serviço quanto ao recebimento do benefício por parte do INSS.

Até a próxima edição, sempre con-tagiados pelo tempo de conversão da Quaresma e com as bênçãos de nossa pa-droeira Santa Rita de Cássia, a qual já está certamente aguardando o nosso “lavoro” no mês de maio. .

<pausa para reflexão>Por Sueli Ortega

Jorge estava desempregado. Fora des-pejado e dormia no carro. Carro aliás, que ele não tinha sequer dinheiro para colocar combustível.

Chegou o dia que estava com fome. Sem dinheiro para comprar alguma coisa, desesperou-se. Noite fria, estomago recla-mando, entrou numa lanchonete. Como não sabia quando seria sua próxima refei-ção, comeu até não mais poder.

Quando chegou a hora de pagar, fin-giu que tinha perdido sua carteira. Fez um barulho enorme e começou a procurá-la por todo lugar. Virou a lanchonete de ca-beça para baixo.

De trás do balcão o cozinheiro, que era também o dono do lugar, saiu e foi até onde estava o rapaz. Abaixou-se, fingindo que apanhava alguma coisa do chão, e entregou ao moço cem reais, dizendo:

- Acho que você deixou cair quando entrou.

Jorge ficou mais confuso ainda, mas, pagou a conta e saiu rapidinho.

- E se o dono do dinheiro aparecer?Ele se perguntava, andando pela rua.

Até que se deu conta que, na verdade o dono da lanchonete fingira achar o di-nheiro. Colocou gasolina no carro e ro-dou para outra cidade. Enquanto dirigia, agradecia a Deus o gesto daquele piedo-so desconhecido. E prometeu que, se sua vida viesse a melhorar faria aos outros, o que aquele homem fizera por ele. O tem-po passou. Ele teve fracassos, reveses. Até que, afinal, as dores da pobreza passaram.

Foi então, que decidiu que era hora de honrar a promessa e cumprir o voto fei-to naquela noite escura de inverno. Pelos anos seguintes, ele iniciou sua jornada de doações.

Começou a identificar pessoas neces-sitadas. Assim, a família de um garoto de 14 anos, que sofria de leucemia, encon-trou uma boa soma de dinheiro em sua caixa de correio. Uma viúva, com sete crianças e dois netos, foi surpreendida com varias notas, colocadas embaixo de sua porta. Ele pagou aluguel, prestações de carro, contas de mercado, sempre sem aviso e sem ficar por perto para elogios.

A sua alegria era a expressão no rosto das pessoas beneficiadas. Agora só falta-va agradecer a quem o socorreu, quando precisou. Procurou pelo dono da lancho-nete, durante um ano. O local conhecido estava fechado.

Arranjou um encontro, dizendo-se his-toriador e que desejava fazer uma matéria sobre pessoas antigas daquela localidade.

Chegou carregado de presentes, além de avultada quantia em dinheiro. Ao se deparar com o seu benfeitor de outrora, disse-lhe:

- Eu sou aquele rapaz que você ajudou, 20 anos atrás. Você mudou minha vida.

O ex-dono da lanchonete, agora apo-sentado, com 81 anos de idade, chorou, tamanha emoção, ao lado da esposa, ago-ra gravemente doente. Por causa da situ-ação, estava atolado em contas hospitala-res. O dinheiro fora mandado por Deus.

Para Refletir!

Só Deus pode fazer milagres. Mas você pode ser aquele que trouxe os cinco pães e os dois peixes.

Só Deus é luz. Mas você pode fazê--la brilhar aos olhos de seus irmãos.

Portanto não se esqueça de sem-pre expressar a sua bondade!

QUANDO AbONDADESE ExPrESSA

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Atendimento aos sábados até às 12h

<agenda>

SEMANA SANTA

DIA 13 DOMINGO DE RAMOS Santa Edwiges - Procissão e missa às 8h30 Sta Rita Missa: às 7h; e às 17h procissão e Bênção de Ramos (partindo do Colégio Véritas), para Igreja Sta Rita onde haverá Missa solene.

DIA 14 SEGuNDA-fEIRA SANTA 19h30 - Missa de encerramento do círculos bíblicos da Quaresma e Campanha da Fraternidade

DIA 15 TERÇA-fEIRA SANTA Missa 7h / Trezena 15h/ (sem missa 19h) Às 19h Procissão do encontro, saindo da Santa Rita com o Senhor dos Passos para a Praça da Amizade em frente ao CIC;

DIA 16 QuARTA-fEIRA SANTA Missa dos Santos Óleos às 19h30 na Catedral Metropoli-tana (não haverá missa na Sta Rita);

DIA 17 QuINTA-fEIRA SANTA 20h Celebração da Instituição da Eucaristia, Sacerdócio e Lava-pés (na Paróquia Sta Rita e na Comunidade Sta Edwiges). Ao final, transladação e adoração ao Santíssimo.

DIA 18, SEXTA-fEIRA SANTA Dia de Jejum e Abstinência Às 8h Celebração das 7 Dores de Maria Às 15h Solene Ação Litúrgica, da Paixão e Morte do Senhor (na Paróquia Sta Rita e na Com. Sta Edwiges) Às 19h Via-Sacra da JUF (Saída do Centro Esportivo da Vila Santana)

DIA 19 SÁBADO SANTO ás 20h VIGÍLIA PASCAL E MISSA DA RESSURREIÇÃO.

DIA 20, DOMINGO DA PÁSCOA DO SENHOR 6h30, procissão do Senhor Glorioso, partindo da Comunidade Santa Edwiges, para a Igreja Santa Rita, continuando com a Missa (sem missa às 8h30 na Comunidade). Após a missa teremos um “Café Comunitário”. 10h e 19h Missa na Paróquia

N O v E N A

CELEBRAnDO PEnTECOSTES!7º Dia (28/04) – “Sereis batizados no Espírito Santo”

8º Dia (05/05) - “A efusão do Espírito Santo”

9º Dia (26/05) – “Capacitados para servir”

Todas as segundas Às 19h30!!!

Os jovens da (JUF) realizarão a tradição encenação da via-sacra no dia 18 de Abril às 19h, com saida do Centro Inclusivo de Esporte e Lazer da Vila Santana, ao lado da Esco-la Estadual Génesio Machado, percorrendo as ruas Dr. Génesio Machado, Bartolomeu, Miguel Sutil, Rodrigues Alves, Olavo Bilac, Dom Gaspar, Oliveira César e chegando no estacionamento da Paróquia Santa Rita de Cássia para a cena final. A via-sacra acon-tece há 30 anos nas ruas do bairro. O objetivo é que a encenação seja um ato de evan-gelização, e que o público que acompanha possa refletir e relembrar os sofrimentos de Cristo em sua maior ação de amor para com a humanidade, que foi morrer na cruz para nos salvar. São quase cem pessoas envolvidadas, entre atores, produtores, narra-dores, fotógrafos, músicos e equipe técnica. Participe e traga sua família! vIA-SACrA ENCENADA

JANTAr DANÇANTESanta Rita de Cássia

Dia 30/05/2014 Das 20h30 às 00h30

Local: Sítio Rincão Gaúcho Valor: R$ 45,00

Animação: Banda Face nova

Crianças até 10 anos não pagam. Bebidas e sobremesas não inclusas.

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<aconteceu>

Parmegiana da Juf

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DELICIOSA!!! A Parmegiana feita pela equipe da JUF no final de março foi um sucesso.O carinho e a alegria contagiante dos colaboradores deu ao prato um sabor especial.

na missa do domingo (06) às 10h o evangelho proclamado foi o que Jesus ressuscitouLázaro e crianças da catequese fizeram uma encenação.

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Vivemos a era da distração. O excesso de informação disponível, a facilidade de aces-so, os smartphones e as redes sociais, tudo nos tira a atenção, nos distrai, leva nosso pensamento para longe daquilo que esta-mos fazendo e devemos fazer. Não conse-guimos ter foco!

Nossa mente vagueia de uma informa-ção para outra, de uma foto para outra, de um vídeo para outro, de uma mensagem instantânea para outra e aí nos damos con-ta de que o tempo passou e não fizemos o que deveríamos fazer ou cometemos deze-nas de erros pela falta de atenção e concen-tração em nossa tarefa essencial. Há autores que dizem que durante o nosso trabalho, em mais de 50% do tempo, nossos pensa-mentos viajam para lugares distantes.

Preocupados com esse desafio, empre-sas e pessoas têm procurado formas de ree-ducar a nossa atenção. Há empresas como a Google, por exemplo que oferecem cursos de “mindfulness” (uma forma de exercício de meditação para se concentrar naquilo que está fazendo). Há mesmo universidades fa-mosas como Harvard, MIT, INSEAD, nos Es-tados Unidos e Europa que já oferecem cur-sos que ensinam como se concentrar e dar total atenção ao momento presente. Esses cursos ensinam desde como controlar a res-piração até exercícios simples de meditação

dos monges orientais e ocidentais como os beneditinos, por exemplo. Mosteiros têm se voltado a ensinar pessoas a prestar atenção ao que estejam fazendo, às pessoas com quem estejam conversando, às leituras que estejam fazendo, etc. A verdade é uma só: é preciso reaprender a atenção, a concentra-ção, o foco.

Muitos jovens e adultos se tornaram vi-ciados nas redes sociais e passam o tempo todo reportando, postando, twitando, o que

estão fazendo, mas não se sentem realmen-te presentes onde estão. São repórteres de sua vida sem vive-la com intensidade e foco. Conheço pessoas que não conseguem pas-sar mais de alguns minutos sem checar sua caixa de mensagens, suas páginas nas redes e vivem num mundo da mais alta distração. É preciso reeducar a atenção!

E é preciso reeducar a atenção ao outro, à outra pessoa. Estamos correndo o risco de perder a capacidade de conversar presen-cialmente. Entro numa lanchonete e vejo vários jovens, todos com seus smartphones na mão “conversando” com pessoas que não estão à sua frente. Vejo almoços de família em que todos se voltam para seus celulares e se despedem sem praticamente conver-sar. Nas empresas as pessoas estão perden-do a capacidade de se dirigir ao outro e falar. Muitos problemas poderiam ser resolvidos com uma simples troca de opinião verbal, ao vivo, frente a frente em vez de dezenas de mensagem que entulham caixas postais e geram desinformação.

Faça um propósito de prestar atenção no que esteja fazendo e nas pessoas com quem esteja conversando. Reeduque a sua atenção e você terá mais motivação e mui-to mais sucesso, pois aprenderá o valor da atenção e do foco.

Pense nisso. Sucesso!

<motivação>

<cantinho da criança>

Por Luis Marins

O DESAFIO DA ATENÇÃO

PAlAVRAS CRuzADAS - PÁSCOA2 LETrAS:

3 LETrAS: MÃE

4 LETrAS: ALMA VIVE

5 LETrAS: ELIAS FILHO VIÚVA

6 LETrAS: CLAMOU CHOROU MENINO MORREU SENHOR

7 LETrAS: ADOECEU ALEGRIA PALAVRA PROFETA SAREPTA VERDADE

10 LETrAS: SENTIMENTO

12 LETrAS: RESSURREIÇÃO

“Disse-lhes Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que

morra, viverá...” (João 11,25)

rESSUrrEIÇÃO