CiberArte e Transmídia: o papel da tag na produção digital...

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Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação XXXIIICongresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – Caxias da Sul, RS – 2 a 6 de setembro de 2010 1 CiberArte e Transmídia: o papel da tag na produção digital latino-americana. 1 Ricardo NICOLA 2 Universidade Estadual Paulista, Unesp e Universidade de Toronto, UofT RESUMO Compreender o fenômeno da construção e/ou hibridização do cibertexto/ciberarte não é tarefa das mais fáceis. Contudo, este artigo pretende ressaltar o papel que o projeto “Cibersociedade na era da Tag” vem exercendo na produção digital do campus de Bauru da Unesp, e de como sua compreensão no mundo acadêmico, e no mercado midiático latino-americano, em especial, do Brasil, emerge como uma alternativa para decifrar os mecanismos que sua produção se operacionaliza. Para tanto, pesquisadores e profissionais de comunicação procuram identificar as variáveis presentes nesta dinâmica, pois cada vez mais estreitam-se as relações da ciberarte com a transmídia, identificadas com o fenômeno da emergência nesse novo olhar da comunicação e das artes digitais, o que a proposta do novo programa de Mestrado e Doutorado em Poéticas Visuais pretende legitimar. PALAVRAS-CHAVE: ciberarte; transmídia; storytelling; tag; mídia digital. “Considere-se a poderosa metáfora do peixe que ele [Kerckhove] nos oferece. Os peixes conhecem apenas o líquido que - assim como nós: o ar - os rodeiam. Eles não conhecem nada do que quer o mar, ou o lago, ou o rio, o que realmente é; e sabe menos ainda sobre o espaço em que nós, seres humanos vivemos. Apenas um salto para além dessa superfície aquática pode abrir a eles a sensação de um outro espaço que definitivamente existe, mesmo que não seja freqüentado, nem compreendido.” 3 Antonino Saggio em Architecture of Intelligence (Kerckhove, 2001) 1 Trabalho apresentado no GP Mídia, Cultura e Tecnologias Digitais na América Latina do IX Encontro dos Grupos/Núcleos de Pesquisa em Comunicação, evento componente do XXXII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação. 2 Professor Doutor do Departamento Comunicação Social da Faculdade de Arquitetura, Arte e Comunicação(Unesp- Bauru), autor de “Cibersociedade – quem é você no mundo on-line” (Senac-SP,2004), e “Cibercidadania” (MediaXXI, Lisboa, 2010), e co-autor de “Opinião Pública - Tendências e Perspectivas no Mundo Virtual” (FAAC- Unesp,2009). Como Senior McLuhan Fellow, também foi pós-doutor – bolsista CAPES - na Universidade de Toronto. Doutor em Multimeios pela Unicamp. Leciona as disciplinas Jornalismo Digital I e II. E-mail: [email protected]. 3 Do original: “Consider the powerful metaphor of fish he offers us. Fish know only the fluid that, just like air, surrounds them. They know nothing either of what the sea or lake or river really is and know even less about the space in which we humans live. Only a jump beyond that aquatic surface can open up the sensation of another space that definitely exists, even if it is neither frequented nor understood.”

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CiberArte e Transmídia: o papel da tag na produção digital latino-americana.1

Ricardo NICOLA2

Universidade Estadual Paulista, Unesp e Universidade de Toronto, UofT

RESUMO

Compreender o fenômeno da construção e/ou hibridização do cibertexto/ciberarte não é

tarefa das mais fáceis. Contudo, este artigo pretende ressaltar o papel que o projeto

“Cibersociedade na era da Tag” vem exercendo na produção digital do campus de

Bauru da Unesp, e de como sua compreensão no mundo acadêmico, e no mercado

midiático latino-americano, em especial, do Brasil, emerge como uma alternativa para

decifrar os mecanismos que sua produção se operacionaliza. Para tanto, pesquisadores e

profissionais de comunicação procuram identificar as variáveis presentes nesta

dinâmica, pois cada vez mais estreitam-se as relações da ciberarte com a transmídia,

identificadas com o fenômeno da emergência nesse novo olhar da comunicação e das

artes digitais, o que a proposta do novo programa de Mestrado e Doutorado em Poéticas

Visuais pretende legitimar.

PALAVRAS-CHAVE: ciberarte; transmídia; storytelling; tag; mídia digital.

“Considere-se a poderosa metáfora do peixe que

ele [Kerckhove] nos oferece. Os peixes conhecem

apenas o líquido que - assim como nós: o ar - os

rodeiam. Eles não conhecem nada do que quer o

mar, ou o lago, ou o rio, o que realmente é; e sabe

menos ainda sobre o espaço em que nós, seres

humanos vivemos. Apenas um salto para além

dessa superfície aquática pode abrir a eles a

sensação de um outro espaço que definitivamente

existe, mesmo que não seja freqüentado, nem

compreendido.”3

Antonino Saggio em Architecture of Intelligence

(Kerckhove, 2001)

1 Trabalho apresentado no GP Mídia, Cultura e Tecnologias Digitais na América Latina do IX Encontro dos

Grupos/Núcleos de Pesquisa em Comunicação, evento componente do XXXII Congresso Brasileiro de Ciências da

Comunicação.

2 Professor Doutor do Departamento Comunicação Social da Faculdade de Arquitetura, Arte e Comunicação(Unesp-

Bauru), autor de “Cibersociedade – quem é você no mundo on-line” (Senac-SP,2004), e “Cibercidadania”

(MediaXXI, Lisboa, 2010), e co-autor de “Opinião Pública - Tendências e Perspectivas no Mundo Virtual” (FAAC-

Unesp,2009). Como Senior McLuhan Fellow, também foi pós-doutor – bolsista CAPES - na Universidade de Toronto.

Doutor em Multimeios pela Unicamp. Leciona as disciplinas Jornalismo Digital I e II. E-mail:

[email protected].

3 Do original: “Consider the powerful metaphor of fish he offers us. Fish know only the fluid that, just like

air, surrounds them. They know nothing either of what the sea or lake or river really is and know even

less about the space in which we humans live. Only a jump beyond that aquatic surface can open up the

sensation of another space that definitely exists, even if it is neither frequented nor understood.”

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1. Introdução

Este artigo pretende esboçar alguns apontamentos na execução, até agora, do

projeto “Cibersociedade na era da Tag”. Tal projeto foi apresentado ao Departamento de

Comunicação Social da Unesp-Bauru e vem sendo desenvolvido, a priori, no respectivo

câmpus, envolvendo os alunos de graduação, com o conjunto de disciplinas Jornalismo

Digital I e II, além dos bolsistas dos projetos de extensão Midia Press: Portal de

Notícias On-Line (www.MidiaPress.com) [figura 1], Jornal Comunitário da Unesp -

COMUnesp On-Line (www.COMUnesp.com) [figura 2], e WebCiência

(www.PortalWebCiencia.com) [figura 3] e tem como base estudos das tecnologias do

virtual no Brasil.

Figura 1 – Núcleo de Pesquisa Mídia Press (www.midiapress.com)

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Figura 2 – COMUnesp – Jornal Comunitário da Unesp (www.COMUnesp.com)

3 – PortalWebCiência – Jornal de Divulgação Científica da Unesp

(www.PortalWebCiencia.com)

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O objetivo central do respectivo projeto reside na identificação das etapas que

definem e (re)definem a produção digital no campo das artes e da comunicação.

Todavia, inferências são feitas sobre os resultados dessas produções, re-estudando os

processos de hibridização do cibertexto e da ciberarte.

Numa segunda etapa, pretende-se otimizar as pesquisas de alunos de pós-

graduação, através da nova disciplina "Mediesfera e os multimeios: conceitos e

desdobramentos no campo das artes", a ser oferecida por mim ao Programa de Pós-

Graduação em Poéticas Visuais da Unesp-Bauru, através de sua reativação pela

proposta já apresentada ao Departamento de Artes e Representação Gráfica (DARG).

2. Instituições participantes

Diante do exposto, este artigo pretende destacar também que parte da pesquisa já

tem sido legitimada pelos contatos com pesquisadores da Universidade de Toronto

(UofT), Canadá, no Programa McLuhan em Cultura e Tecnologia

(www.mcluhan.utoronto.ca) [Figura 4], além da Universidade Ryerson, também em

Toronto, que estuda os conteúdos e a logística de dispositivos móveis, através do seu

programa de Mestrado em TV e em Artes Digitais, correspondendo a uma contribuição

significativa aos aportes teóricos de pesquisas na América Latina, e, mais

especificamente, no Brasil.

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Figura 4 – Programa McLuhan em Cultura e Tecnologia

(www.mcluhan.utoronto.ca)

Através desses contatos, dentre os quais o professor doutor Derrick de

Kerckhove, venho visualizando o novo cenário da mídia on-line transmidiática -

otimizando os recursos humanos e técnicos já disponíveis no campus de Bauru - tanto

quanto tenho procurado localizar novas interfaces multimidiáticas no ambientes digitais,

e os aportes teóricos na área em pesquisas acadêmicas recém publicadas como as de

Clay Shirky, em seu livro “Ontology is overrated: categories, links, and tags” (New

York, 2008), apresentando-as em congressos no Brasil e no exterior. Assim, tenho

verificado uma oferta de um leque de possibilidades na troca de informação e

experiência com a vanguarda da comunicação canadense, entre outras, como da Grécia,

Portugal, Espanha entre outras, enriquecendo os estudos na graduação e pós-graduação

de nosso câmpus em áreas específica das tecnologias do virtual e correlacionadas.

No primeiro semestre de 2009, já tiveram início também as pesquisas

bibliográficas e sites sobre Tag e dispositivos móveis e, em 2010, iniciamos novas

pesquisas com o Grupo de Mestrado e Doutorado em Poéticas Visuais, momento em

que reorganizamos a nova proposta de reativação do programa. Para tanto,

desenvolvemos um novo ferramental de mídia digital, como impressa, que disponibiliza

algumas das pesquisas já concluídas e não-publicadas do programa.

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Assim sendo, desenvolvemos uma nova plataforma digital como mídia de

divulgação científica na área das artes e da comunicação, intitulada “Revista Poéticas

Visuais – Revista do Grupo de Mestrado e Doutorado em Poéticas Visuais”, que está

sendo disponibilizada impressa [Figura 5] no endereço eletrônico

www.poeticasvisuais.com [Figura 6].

Figura 5 – Revista impressa

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Figura 6 – Plataforma Digital da “Poéticas Visuais” (www.poeticasvisuais.com)

3. Contribuições da pesquisa na América Latina (Brasil)

Com o escopo de levantar aportes teóricos nos estudos das mídias digitais, a

transmídia e a ciberarte serão repensadas dentro do universo multimidiático. Dentro

dessa ótica, desenvolvi o plano da nova disciplina de pós-graduação que se propõe a

elencar as principais contribuições de outras culturas para discentes e docentes no país.

Em primeira instância, a disciplina objetiva oferecer ao aluno as noções

conceituais de mediesfera e multimeios – dentro do campo científico das artes – em que

se delineiem suas fronteiras construídas pelos seus agentes (produtores, consumidores,

educadores etc.) no universo multimidiático. Dentro dessa abordagem, ainda, pretende-

se identificar e estudar as variáveis que constituem os ambientes das respectivas mídias

tecnológicas, cujas ações, todavia voláteis, inscrevem-se também nas características dos

seus ferramentais metodológicos e sua produção.

Como tema recorrente dos estudos de tecnologia de mídia, destaca-se o

(re)conhecimento das principais matrizes da produção artística em ambientes

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tecnológicos. Para tanto, o conteúdo programático oferecerá as diretrizes para sua

consecução. Com recortes diacrônicos e sincrônicos, a mediesfera e os multimeios serão

apresentados para reflexão e discussão sobre os procedimentos artísticos, enfatizando os

modos de configuração das poéticas visuais, seus agentes e sua gênese.

Como matriz conteudística da disciplina, ressaltam-se (1) os conceitos e

contextos da mediesfera e dos multimeios; (2) os ambientes cibernéticos – horizontes

sociotécnicos dos desdobramentos em artes segundo a visão McLuhaniana – “A escola

sem muros”; (3) os rizomas e seu papel no fomento dos digital environments; (4) a

concepção de matriz; (5) a relação ciberarte/educação; (6) Pós-modernidade, ou

modernidade líquida – reconsiderações; (7) Matrizes – definições operacionais; (8) O

profissional da produção e do ensino das artes; (9) A transmídia e seus efeitos

hibridizantes na produção artística; (10) As eras da convergência e da conexão: como

compreender as extensões dos ferramentais dos processos de produção em arte;(11)

Plataformas colaborativas: as renegociações dos “deveres” e direitos autorais

(cibercidadania e ciberarte); (12) O “novo” olhar da Ciberarte 3.0 – reeducação; (13)

Movimentos ou sentimentos – as vanguardas das artes cibernéticas; (14)

Transvanguardas como sinônimo de uma nova expressão artística, e (15) Hipermercado

das mídias e da audiência – “ebulição”, ou avanços?

Como metodologia de ensino, pretende-se explorar os Seminários Avançados,

que serão oferecidos por pesquisadores de renome no Canadá, Grécia, Portugal,

Espanha, e, da América Latina, alguns nomes já foram convidados, como Andréa

Molfeta, da Universidade de Buenos Aires e tem presença confirmada.

Para os Critérios de Avaliação e aprendizagem, pensa-se na apresentação de

seminários individuais, ou em equipe, com temáticas específicas, que desembocará na

elaboração de textos individuais críticos sobre os temas trabalhados em aula. Estas

produções, irão ser redirecionadas para a organização de artigos que englobem as

discussões teórico-práticas apresentadas durante o curso.

Considerações Finais

As tecnologias do virtual têm reformulado não apenas as plataformas em que se

situam os objetos e os sujeitos da comunicação e das artes, mas o olhar com que se deve

ter ante o mundo transmidiático.

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Destacado em trabalhos anteriores, procurei levantar neste artigo os

apontamentos prático da pesquisa cibercultural no entorno das produções on-line.

Pensada como transmídia, a tal reconhecida tag, formata talvez este novo

contemplar. Como aponta Kerckhove (2001) - e muito bem enfatiza Saggio - o peixe,

na certa, ao lançar-se fora do seu mundo – que agora se virtualiza - propõe aos

profissionais de comunicação e das artes um vislumbrar de novos terrenos e, consigo,

carrega o amplo espectro de possibilidades. Resta a nós empreendermos esse exercício,

e acredito que a trajetória das práticas destacadas no decorrer deste texto sinaliza essa

direção.

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