CICATRIZAÇÃO ÓSSEA

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CICATRIZAÇÃO ÓSSEA (t) Hemostase Inflamação Proliferação Resolução/Remodelação PMNs, Macrófagos, Linfócitos Re-epitelização, Angiogênese, Fibrogênese Regressão Vascular, Remodelação colágena Coágulo de Fibrina, Deposição plaquetária 1s 3s 6s hematoma Calo - início Calo – ossificação (woven) Remodelamento Absorção Deposição M.C. Bottino M.C. Bottino

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CICATRIZAÇÃO ÓSSEA. Resolução/Remodelação. Proliferação. Hemostase. M.C. Bottino. Regressão Vascular, Remodelação colágena. Re-epitelização, Angiogênese, Fibrogênese. Inflamação. PMNs, Macrófagos, Linfócitos. Remodelamento Absorção Deposição. Coágulo de Fibrina, Deposição plaquetária. - PowerPoint PPT Presentation

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CICATRIZAÇÃO ÓSSEACICATRIZAÇÃO ÓSSEA

(t)

Hemostase

Inflamação

Proliferação

Resolução/Remodelação

PMNs, Macrófagos, Linfócitos

Re-epitelização, Angiogênese, Fibrogênese

Regressão Vascular, Remodelação colágena

Coágulo de Fibrina, Deposição plaquetária

1D 3D 1s 3s 6s 8s

hematoma

Calo - início

Calo – ossificação (woven)

Remodelamento

AbsorçãoDeposição

M.C. BottinoM.C. Bottino

Page 2: CICATRIZAÇÃO ÓSSEA

Dois fenômenos básicos:

Osteogênese à Distância - Não há adesão óssea na superfície 

Osteogênese de Contato - Formação de novo osso

M.C. BottinoM.C. Bottino

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Osteogênese à Distância - Não há adesão óssea na superfície

Osteogênese de Contato - Formação de novo osso

M.C. BottinoM.C. Bottino

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 Osteocondução: migração de células osteogênicas para superfície do implante, por meio de um scaffold de tecido conjuntivo temporário. A ancoragem deste scaffold à superfície ocorre em função da topografia da superfície. 

Osteogênese de Contato:Subdivisão – 3 fases

M.C. BottinoM.C. Bottino

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 Formação Osso Novo: resultará na mineralização da matriz interfacial depositada sobre a superfície do implante. A topografia de superfície determinará se osso formado estará aderido ao implante. 

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 Remodelação Óssea: obtenção da interface osso-implante resultante da formação do novo osso.

M.C. BottinoM.C. Bottino

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Propriedades:

elemento químico e suas combinações classe de material topografia temperatura ambiente pressão

- Processamento mecânico e químico

- Obter estrutura atômica limpa

- Propriedades: Osseocond/Osseoindutoras

OBJETIVO DA IMPLANTOLOGIA

ALTERAÇÕES FÍSICAS E QUÍMICAS DE SUPERFÍCIE

ALTERAÇÕES FÍSICAS E QUÍMICAS DE SUPERFÍCIE

Proporcionar melhor ancoragem principalmente

regiões baixa qualidade óssea

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TOPOGRAFIATOPOGRAFIA

Zinger et al. 2004 Biomaterials 25

Posição e alinhamento celular Aumentar área total/funcional Favorecer ancoragem óssea

M.C. BottinoM.C. Bottino

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Tradicional

Superior ao polido

Mais copiado - indústria

USINADOUSINADO

M.C. BottinoM.C. Bottino

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Aumento área de superfície Depleção – sítios específicos Maior remoção residual

ATAQUE ÁCIDOATAQUE ÁCIDO

M.C. BottinoM.C. Bottino

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TRATAMENTOS DE SUPERFÍCIESTRATAMENTOS DE SUPERFÍCIES

Objetivo:estabelecimento de ligação química e mecânica entre o osso e o implante

Três principais métodos:

1. Aplicação de recobrimentos por diferentes métodos: os recobrimentos geralmente são feitos para a criação de uma superfície bioativa. No entanto, outras finalidades como a prevenção da liberação de íons, o mascaramento das contaminações das superfícies causadas pelos processos de fabricação e a produçãode uma supefície rugosa e porosa também são objetivados.

2. Tratamentos químicos com ácidos, anodização ou implantação iônica: os tratamentos químicos têm por objetivos principais a limpeza da superfície, criação de rugosidade e ativação da superfície através da alteração estrutural da camada de óxido.

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Os principais tratamentos químicos são:

Ataque ácido: os ácidos mais utilizados são HF e HNO3. Após o ataque ácido, é feita imersão em solução HF + H2O2. O papel do H2O2 é a formação de uma camada estável de óxido, após a exposição do metal ao ácido. Também são aplicados na limpeza após os tratamentos de jateamento para retirar partículas inclusas.

Anodização: esse tratamento é feito através da utilização de um anodo de titânio e um catodo de platina, prata, aço inoxidável, etc. É feita a reação eletroquímica em um meio eletrolítico e obtêm-se superfícies com diferentes colorações. Em estudo apresentados por ISHIZAWA et al.(1995) e ISHIZAWA et al.(1996) foi utilizada uma solução de acetato de cálcio e β-fosfato de glicerol. Após um tratamento hidrotérmico em atmosfera e vapor sob alta pressão, foi formada uma camada de hidroxiapatita de aproximadamente 1µm de espessura. Observou-se que essa camada é bastante efetiva na promoção da osteocondutividade, principalmente em implantes rugosos.

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3. Tratamento mecânico por jateamento ou usinagem: os implantes sem recobrimento são submetidos a tratamentos mecânicos que visam a aposição mecânica do tecido ósseo ao implante. Geralmente essa finalidade é alcançada através da criação de detalhes usinados na superfície dos implantes ou através do aumento da rugosidade das superfícies. Os detalhes usinados podem ser desde 59superfícies rosqueadas até a criação de furos ou reentrâncias para que o osso cresça por entre esses detalhes. O aumento da rugosidade das superfícies é feito geralmente como o jateamento com partículas duras de óxido. Os óxidos mais usados são óxido de Ti, Al ou Si. Após o jateamento, é recomendado um tratamento com ácido para retirar possíveis incrustações de partículas de óxido e também para uniformizar a rugosidade criada pelo processo de jateamento.

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IMPLANTES ODONTOLÓGICOSIMPLANTES ODONTOLÓGICOS

Três tipos principais de implantes têm sido usados (DE GROOT, et al. 1990):

• Implantes totalmente sepultos: a não existência de evidências científicas que justificassem essa técnica fez com que caíssem em desuso;

• Implantes justa-ósseo ou subperiósticos: Consistem em uma estrutura fundida moldada ao osso maxilar, com projeções na cavidade oral, onde é fixada a prótese. Essa técnica permite bons resultados a curto prazo. A interface osso-implante é do tipo fibrosa, o que faz com que em períodos acima de 15 anos, a ocorrência de fracasso seja grande;

• Implantes endósseos: os implantes osteointegrados são inseridos no osso maxilar ou mandibular. podem ser recobertos ou não com materiais bioativos e a cirurgia de implantação pode ser feita em uma ou duas etapas. Esses implantes foram desenvolvidos por P. I. BRANEMARK e colaboradores e levou ao desenvolvimento de diferentes geometrias (DE GROOT, et al. 1990). A maior quantidade de informações clínicas sólidas está relacionada ao sistema sueco Branemark de implantes osteointegrados.

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Classificação dos implantes endósseos:Classificação dos implantes endósseos:

A. Quanto à geometria e ao acabamento da superfície:

Esses implantes podem ter a forma de cilindros, lâminas, parafusos, cones, ou até mesmo imitar a geometria da raiz de um dente.

Principais geometrias e acabamentos superficiais de implantes disponíveis (SPIEKERMANN, 1995).

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B. Quanto à fixação ao osso(HENCH e WILSON 1993):

Podem ser classificados em quatro categorias principais:

Implantes do tipo 1: que são aqueles feitos de material inerte e que não fazem nenhuma ligação com o osso. A interface osso-implante consiste em tecido fibroso e esse tipo de implante não apresenta estabilidade a longo prazo;

Implantes do tipo 2: são os implantes porosos, onde o osso cresce por entre as reentrâncias, promovendo uma fixação mecânica. A ligação com o osso é mais complexa e envolve fatores mecânicos e de bioatividade;

Implantes do tipo 3: são bioativos e formam ligação com o osso através de reações químicas na interface do tipo intermediária entre os implantes reabsorvíveis e os bioinertes; e

Implantes do tipo 4: são os implantes reabsorvíveis, que após algum tempo de inserção, são substituídos pelo osso.

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C. Quanto à cirurgia:

Os implantes odontológicos podem ser classificados:

Implantes de 1 estágio: são inseridos no leito receptor e de lá emerge para a cavidade oral. O tecido gengival que recebeu a incisão para se ter acesso ao osso é suturado cuidadosamente ao redor do implante. O implante permanece sem carregamento durante o período de regeneração óssea até que seja inserida a prótese sobre a porção do implante que está exposta. Esse sistema de implantes é utilizado principalmente em substituições de dentes unitários. A maioria dos implantes cilíndricos é feita de titânio puro ou de liga de titânio, especialmente a liga Ti-6Al-4V.

Implantes de 2 estágios: os implantes desse tipo são inseridos no leito receptor, porém ficam totalmente submersos na mucosa. Esses implantes permanecem assim, protegidos de solicitações mecânicas e de interações com o meio exterior enquanto o tecido ósseo se regenera. Esse período varia de 16 a 18 semanas para osso mandibular e 20 a 24 semanas para maxila. Após esse período, a mucosa é reaberta e a prótese é fixada sobre o implante.

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Figura 1 - Componentes de um sistema Branemark para reposição unitária:

(a) implante,(b) (b) pilar prolongador,(c) parafuso do pilar,(d) cilindro de ouro,(e) parafuso de ouro .

Figura 2 - Sistema de implantes Biolox e Oraltronics tanto para reposição unitária quanto múltipla.

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Figura 3 - Implantes cilíndricos:(a) IMZ, (b) Calcitek,(c) Frialit-1,(d) Frialit-2.

Figura 4 - Implantes cilíndricos rosqueados:

(a) antigo ITI de peça única, recoberto por plasma de titânio,

(b) implante de Ledermann, jateado e posteriormente atacado com ácido,

(c) Branemark,(d) implante ITI, recoberto por

plasma de titânio.

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São aqueles de uso médico ou odontológico, destinados a serem introduzidos total ou parcialmente no organismo humano ou em orifício do corpo, ou destinados a substituir uma superfície epitelial ou superfície do olho, através de intervenção médica, permanecendo no corpo após o procedimento por longo prazo, e podendo ser removidos unicamente por intervenção cirúrgica.

Materiais e artigos implantáveis:

ANVISA port. 2043/94, 686/98

DEFINIÇÃODEFINIÇÃO

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POLÍMEROS USADOS COMO BIOMATERIALPOLÍMEROS USADOS COMO BIOMATERIAL

Os Biomateriais, de modo geral, têm contribuído significativamente para avanços na medicina moderna:

procedimentos clínicos que utilizam biomateriais para restaurar

ou substituir órgãos e/ou tecidos lesados

sistemas de liberação controlada de drogas

dispositivos para realização de exames

sistemas para assistência cirúrgica

Implantes temporários ou permanentes

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Facilidade de fabricação em diversos formatos, permitindo bom acabamento;

Elevada eficiência dos processos de fabricação, permite elevada produtividade;

Diversidade de propriedades;

Baixa densidade;

Baixo consumo energético p/ processamento;

Resistência a corrosão

Comportamento elastomérico;

Possibilidade de polimerização “in situ”;

Vantagens do uso de biomateriais poliméricos:Vantagens do uso de biomateriais poliméricos:

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Oftalmologia

Lentes rígidas e flexíveis (PMMA, silicone, PHEMA, outros)

Lentes intraoculares

Córnea artificial

ONDE SÃO UTILIZADOS:ONDE SÃO UTILIZADOS:

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Ortopedia

Superfícies articulares em juntas artificiais - PEUAPM Cimento p/ fixação de juntas artificiais (PMMA)

Juntas interfalangeanas (silicone)

Ligamentos artificiais (fibras carbono, kevlar, dracon, etc)

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Cardiovascular

enxertos de vasos (dracon e outros) válvulas ventrículo artificial dispositivos para assistência cardíaca

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Dermatologia

Dispositivos “wound care” Pele artificial Filmes protetores

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Odontologia Resinas para reparo de dentes Resinas para próteses

Material de moldagem Adesivos

Materiais para selamento de ápice de canal

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Liberação controlada de drogas Adesivos transdérmicos Dispositivos intradérmicos “Tablets” bioadesivos

Lorenze pastilha bioadesiva