Cidade Como Artefato Social e Ecossistema Urbano

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    A CIDADE COMO ARTEFATO SOCIAL E ECOSSISTEMA URBANOProf.PAULA MARIA MAGALHES TEIXEIRA

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    ACIDADEPercebe-se no conjunto de reflexes trazidas pelo sculo XX que,

    na sua nsia de captar a essncia e a complexidade urbana, osocilogo ou historiador passaria a fabricar imagens diversas,consoante os critrios de anlise priorizados. A cidade torna-se

    simultaneamente artefato, produto da terra, ambiente, sistema,ecossistema, mquina, empresa, obra de arte, ou mesmo umtexto a partir do qual podem ser lidos os cdigos mais amplos de suasociedade. Desenvolvem-se novos conceitos. Armadura ou redeurbana, a cidade revela sua interao com as outras cidades, com ocampo que a circunda, com o sistema estatal mais amplo.

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    ACIDADENuclear ou poli Centrica, organismo em crescimento celular

    concntrico ou complexo agregado que se expande em fatiastriangulares, a cidade deve ser vista tambm em termos da populaocitadina que ela abriga. Haveria uma cultura urbana, ou mesmo algoque possa ser delineado como uma caracteriologia fundamental do

    citadino? Ou a cidade, atravessada por diversidades, abre-se parauma mirade de subculturas urbanas? As questes perdem-se noinfinito... So talvez os indcios de uma nova tendncia a enxergar acidade a partir de uma multiplicidade de aspectos e que, no decursodo sculo XX, passa a instigar nos socilogos e historiadores as mais

    variadas imagens para uma aproximao do fenmeno urbano.Reconhecer estas diversificadas bases imaginrias a partir das quaisse lana o estudioso, nos seus esforos de perceber o fenmenourbano, constituir um ponto de partida particularmente interessantepara construir um panorama sobre a reflexo urbana no sculo XX.

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    A CIDADE COMOARTEFATO SOCIALA cidade, enquanto forma construda, um artefato social que,

    planejadamente ou no, responde as necessidades de um tempo.Novas necessidades podem recolocar os padres desejveis, pormno de forma imediata mas, respeitando uma certa inrcia. A cidade

    sempre foi um ponto de encontro permanente e como tal permanecetendo o mesmo valor.

    Diante da acelerao que cada momento explode pra criar o novo,em cada poca ocorrem "as reaes de admirao e medo diante doinusitado e a dificuldade de entender os novos esquemas e paraencontrar um novo sistema de conceitos que expressem a nova ordemde gestao".

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    A CIDADE COMOARTEFATO SOCIALEnquanto a cidade se adapta ao seu novo papel, subjugada pela

    prevalncia da produo e do consumo globalizado, a excluso socialassumem propores inaceitveis prescindindo de trabalhadoresmenos ou desqualificados, o sistema econmico aceita e a sociedade

    deseja apartao. Assim, mora-se em condomnio fechado compra-seem shopping center que tambm concentram cinemas e restaurantes,sai-se da rua para maioria das atividades. Estas encerram-se emambientes fechados, guardados por muros e milcias particulares.

    A cidade se configura como um artefato social particularmentecomplexo no qual toda interveno favorece ou prejudica interesse degrupos ou de indivduos.

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    O PARADIGMA ECOLGICOCIDADE COMOEm O Jardim de Granito, Anne Whiston Spirn, nos desperta para o

    conceito de quea natureza umcontinuum, com a floresta num dos polos ea cidade no outro. Os mesmos processos que operam na floresta operam nacidade.A cidade faz parte da natureza e est repleta de natureza, que nose resume a parques e rvores.

    O ar, o solo, a gua e todos os animais urbanos tambm so parte desseriqussimo jardim.Os mesmos processos que operam na floresta operamna cidade.E pergunta: Porque ento no criar nos centros urbanos certascaractersticas da qualidade de vida das reas rurais? Porque no explorar

    seus recursos naturais? (SPIRN, 1995,p. 20)

    NA ESCALA INTRA- URBANA

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    Para ela a cidade um jardim de granito, composto por muitos jardinsmenores, disposto num mundo-jardim. Partes do jardim de granito socultivadas intensamente, mas a maior parte no reconhecida e negligenciada.

    A cidade a consequncia de uma complexa interao entre mltiplospropsitos e atividades dos seres humanos e de outras criaturas vivas edos processos naturais que governam a transferncia de energia, omovimento do ar, a eroso da terra e o ciclo hidrolgico. A cidade parteda natureza. (SPIRN, 1995, p. 20)

    Spirn (1995) alerta de que a natureza tem sido vista como umembelezamento superficial, como um luxo, mais do que como uma foraessencial que permeia a cidade, na forma de parques e jardins,frequentemente viram a cidade como algo estranho natureza, e a si mesmoscomo introdutores de um pedao da natureza da cidade.

    O PARADIGMA ECOLGICOCIDADE COMONA ESCALA INTRA- URBANA

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    Rodrigues (1997), nomeia essa sociedade superficial de mundoshopping, e diz que a alternativa para isso o desenvolvimentoecologicamente sustentado, a justia social e a democracia participada.

    A nova experincia perceptiva do territrio da sociedade ps-industrial

    deste paradigma emergente, cada vez mais sensvel s questes ecolgicas, queo territrio cultural e a natureza no so antagnicos.

    O ciclo regenerativo exigecidades ecolgicas (eco - polis), exige ecodesenvolvimento.

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    Felizmente que a sociedade no uma identidade esttica.

    As contradies sociais e os diferentes paradigmas criam metamorfoses noterritrio. Surgiram j novas geraes de arquitetos e urbanistas que propemalternativas sociais e territoriais.

    Porto Alegre e Curitiba, no Brasil, so exemplo mais conhecidos de vriasintervenes mundiais de eco urbanismo.

    O livro de Miguel Ruano, "Eco-Urbanismo", assinalasessenta projetos.

    O PARADIGMA ECOLGICOCIDADE COMONA ESCALA INTRA- URBANA

    (RODRIGUES, 1997,p. 2)

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    .ACarta Europeia de energia solarna arquitetura e planejamento urbano foiapoiada pelos nomes mais significativos da arquitetura e do urbanismocontemporneo (Renzo Piano, Richard Rogers, Gustav Peichl, Frei Otto, F.

    Jourda, Thomas Herzog, etc...).

    Grandes projetos territoriais como oVale de Emscher, na Alemanha e o Valede Toronto, no Canad, mostram a possibilidade de eco desenvolvimentonuma vasta rea territorial. (RODRIGUES, 1997,p. 2)

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    Para Rogers (2001), a rede de conhecimento que foi gerada pelatecnologia da informao, atravs da microeletrnica, e a robotizao dosmeios de produo, trouxe ao homem uma nova forma de utilizar o tempo, derepensar seu papel produtivo e criativo no mundo.

    E de estabelecer umacidadania criativa, aproveitando otempo livrepara exercer atividades de interesse comum, relacionadas ao meioambiente, cultura, educao, com a assimilao das necessidadessociais que alimentam e inspiram a vida.

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    .

    Segundo Rogers (2001), no mundo contemporneo, separamos asociedade em trs vertentes:

    A base de mercado que cria o capital de mercado,

    O governo que cria o capital pblico,

    A cidadania que cria o capital social.

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    Estacidadaniaa longo prazo pode promover benefcios sociais, meioambientais e econmicos, com a transformao da pauta da vida urbana,gerando riqueza social e trabalho produtivo.

    Esta cultura urbana, participativa, como a alma de cada sociedade,diferenciaria as pessoas na era da globalizao e da uniformidade.

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    Para Rogers (2001),o espao pblico da nova sociedade, deveria serseguro e integrador, iria do maior ou mais ntimo, sendo isto fundamentalpara a integrao e coeso social.A acessibilidade fsica e intelectual nestasociedade de valores promoveria uma cidade integradora, tolerante apensamentos radicais. O compartilhar reconhece responsabilidades comuns e

    consolida comunidades.

    Um outro iderio para o desenvolvimento apontado por Amartya Sem(apud Rodrigues, 2005) que afirma que odesenvolvimento pode ser vistocomo um processo de expanso das liberdades reais que as pessoasdesfrutam.A sociedade sustentvel um lema proposto pelas ONGs e

    movimentos sociais em 1.992.

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    H diversos condicionantes para pensar esse desenvolvimentocomo liberdade: acesso sade, educao, ao lazer, cultura, informao, ao conhecimento.

    Significa a remoo das fontes de privao: remover a pobrezaeconmica, que rouba das pessoas a liberdade de saciar a fome,de vestir-se, de morar.

    A remoo das fontes de privao implica, necessariamente, a

    retomada da importncia do espao, do territrio.

    (RODRIGUES, 2005, p. 13)

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    Como afirma Diegues (apud Pequeno, 2001), o conceito desociedadessustentveis parece ser mais adequado que o de desenvolvimentosustentvel.

    Na medida em que se possibilita acada sociedade definir seus padresde produo e consumo, bem como o padro de bem estar de suacultura, seu desenvolvimento histrico e seu ambiente natural, tem-seuma maior diversidade de referncias, sempre respeitando seus valoresintrnsecos, tornando-as diametralmente opostas ao modeloindustrializado.

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    SISTEMA NATURALComposto do meio fsico e biolgico (solo, vegetao, animais, gua, etc.)SISTEMA ANTRPICOConsistindo do homem e de suas atividades.

    O AMBIENTE URBANO FORMADO POR DOIS SISTEMASINTIMAMENTE INTER-RELACIONADOS:

    O AMBIENTEURBANO

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    MAPAROMA

    ITALIA

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    ROMA - SITIO Sitio arqueolgico da cidade antiga

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    ATENAS - SITIO

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    Assim como em outros ambientes, o homem tem, na cidade, acapacidade de dirigir suas aes, utilizando o meio ambiente comofonte de matria e energia necessrias sua vida, ou comoreceptor de seus produtos e resduos.

    A cidade como um ecossistema O ECOSSISTEMA URBANOpossui necessidades biolgicas, essenciais sobrevivncia dapopulao, e requisitos culturais, necessrios ao funcionamento ecrescimento da cidade.

    A CIDADE COMOECOSSISTEMA

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    ECOSSISTEMA URBANOTem caractersticas e funcionamento diferentes dos sistemasecolgicos naturais, pois a ao do homem predominante,

    provocando mudanas intensas e rpidas.

    Asatividades antrpicas compreendendo as componentespolticas, econmicas, sociais e culturais, tm que ser fortementeconsideradas, interligando-se aos ambientes naturais (fsicos e

    biticos).

    A CIDADE COMOECOSSISTEMA

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    NECESSIDADES BIOLGICASDO ECOSSISTEMA URBANO:

    Ar;gua;Espao;Energia (alimento e calor);

    Abrigo;Disposio de resduos.

    A CIDADE COMOECOSSISTEMA

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    VENEZA ITALIA

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    VENEZA ITALIA

    Grande canal: acesso aos edifcios por uma

    via equivalente a uma grande avenida decirculao.

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    - Organizao poltica;

    - Sistema econmico (trabalho, capital, materiais epoder);- Tecnologia;- Transporte e comunicao;- Educao e informao;- Atividades social e intelectual recreao, religio,

    senso de comunidade, etc;- Segurana.

    NECESSIDADES CULTURAISDO ECOSSITEMA URBANO:

    A CIDADE COMOECOSSISTEMA

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    A cidade pode ser vista como umSISTEMA ABERTO, que trocamateriais e energia com outros ambientes, para atender snecessidades do homem, resultando na produo de resduos

    que so lanados, geralmente, na rea urbana, gerandoproblemas ambientais.

    SISTEMA ABERTO:entrada e sada de matria, energia e organismosUm sistema absolutamente fechado tenderia inexoravelmente para a

    destruio (entropia), por no conseguir renovar-se.

    Por outro lado, parte do que entra na cidade volta paraambientes externos, na forma de produtos e algumas vezes,como resduos.

    A CIDADE COMOECOSSISTEMACIDADE COMO SISTEMA ABERTO

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    A CIDADE COMO

    A cidade um ecossistema que contm uma comunidade deorganismos vivos, onde predomina o homem, um meio fsico que sevai transformando, fruto da atividade interna, e um funcionamento base de trocas de matria, energia e informao. As caractersticasespeciais destes ecossistemas so o volume de energia que caminhafora dos organismos vivos, a mobilidade horizontal que permiteexplorar outros ecossistemas distantes, e a complexidade de artefatosculturais portadores de informao.

    Eugene P. Oldum.

    ECOSSISTEMA

    FLUXO DE INFORMAOEssas informaes so conectadas ao fluxo de comunicao entre o meiofsico, qumico e biolgico, permitindo a regulao do sistema como um todo.

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    O homem e suas sociedades podem ser considerados comosubsistemas no interior do ecossistema mais amplo e, como estes,baseiam sua existncia em um conjunto deprocessos de carterhomeosttico, que se renovam de um modo contnuo e imperfeito.Encontram-se em um equilbrio instvel de dependncia e competio.

    A CIDADE COMOECOSSISTEMA

    Se existe um fluxo de informao e comunicao no ecossistema, ele HOMEOSTTICO,que a habilidade de manter sua condio interna

    adequada sua sobrevivncia.

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    A cidade pode ser classificada como um ecossistemaincompleto ou heterotrfico, depende de grandes reas externas aele para obteno de energia, alimentos, fibras, gua e outrosmateriais.

    A CIDADE COMOECOSSISTEMA

    No entanto, a mesmadifere de um ecossistema heterotrficonatural, tal como um recife de ostra, por apresentar um metabolismomuito mais intenso por unidade de rea, exigindo um influxo maior deenergia concentrada, uma grande necessidade de materiais, e uma

    sada maior e mais venenosa de resduos.

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    A CIDADE COMOECOSSISTEMA

    CIDADE: ECOSSISTEMA HETEROTRFICO

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    A CIDADE COMOARTEFATO SOCIAL

    O desrespeito aos princpios que regem os processos naturaisna ordenao do espao construdo tem nos levado a tragdiassociais e ambientais, estas por sua vez demonstram os equvocosa serem corrigidos nadefinio de um novo paradigma.

    A totalidade da sociedade humana, suas atividades eartefatos devem compor-se com a natureza, o descuido de umaparte fatalmente afetar sua totalidade. Assim pode-se concluir

    quepatologia social desequilbrio no ecossistema urbano.

    EECOSSISTEMA URBANO

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    Procurar umequilbrio relativoneste ecossistema o grandedesafio do homem.

    A questo como compartilhar as aes do homem como aconservao dos recursos naturais, ou seja, como alcanar odesenvolvimento sustentvel das cidades.

    A CIDADE COMOECOSSISTEMA

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    SUSTENTABILIDADE URBANA

    CAPACIDADE AMBIENTALAs cidades devem ser projetadas e gerenciadas dentro dos limites impostospelo seu ambiente natural;

    REVERSIBILIDADE

    As intervenes planejadas no ambiente urbano devem ser reversveis tantoquanto possvel de forma a no por em risco a capacidade da cidade de seadaptar a novas demandas por mudanas nas atividades econmicas e dapopulao sem prejudicar a capacidade ambiental;

    EFICINCIAObter o mximo de benefcio econmico por cada unidade de recursoutilizado (eficincia ambiental) e o maior benefcio humano em cada atividadeeconmica (eficincia social);

    PRINCPIOS E CRITRIOS

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    IGUALDADEIgualar o acesso s atividades e servios para todos os habitantes, isto importante para modificar o insustentvel modelo de vida devido adesigualdade social.

    VALORIZAO AMBIENTAL DO SOLOContribuem para o controle da expanso urbana, como redutor da pegadaecolgica e como espao conector da cidade;

    SUSTENTABILIDADE URBANAPRINCPIOS E CRITRIOS

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    VALORIZAO AMBIENTAL DO SOLO

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    VALORIZAO AMBIENTAL DO SOLO

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    DENSIDADE URBANA ADEQUADAOcupao do solo, uso do transporte pblico eficaz, consumo de energia percapita, cidades compactas, rede urbana integrada, poli centralidade,comunidades em torno de reas de vizinhana;

    DIVERSIDADE DE TIPOLOGIASImplica na variedade de formas arquitetnicas, tipologia de usos habitacionais,variedade de classes sociais e culturais;

    USO MISTOContribui para a diversidade social e estimula o uso dos espaos pblicos,

    contribui para a segurana;

    SUSTENTABILIDADE URBANAPRINCPIOS E CRITRIOS

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    CIDADE COMPACTA:TERRITRIO COMPACTO

    NS POLICENTRICOS E REDEURBANA INTEGRADA

    DENSIDADE URBANA ADEQUADA

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    DIVERSIDADE DE TIPOLOGIAS

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    OTIMIZAO DAS REDES DE ABASTECIMENTO DE INFRA-ESTRUTURA URBANASEstudo da localizao e servios seguindo critrios de eficincia;

    UTILIZAO DE METABOLISMO CIRCULAR

    Maximizar a reduo e reutilizao de resduos slidos urbanos e outrosresduos como insumos, tratamento de esgoto, compostagem, incentivar acriao de bolsas de resduos, reduzir o consumo de recursos (energia, gua,materiais), minimizar as cargas ambientais (efluentes, emisses atmosfricas,resduos, rudos, poluio ilumino-tcnica);

    SUSTENTABILIDADE URBANAPRINCPIOS E CRITRIOS

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    METABOLISMO CIRCULAR

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    MINIMIZAO DE IMPACTOS AMBIENTAIS E ESPAOS LIVRESSistema de reas verdes, contribuem para a minimizao de impactosnegativos e qualidade dos requisitos sociais e ambientais e vida urbana(qualidade do ar, conforto, iluminao, ecossistemas , paisagem patrimnio),utilizar equipamentos integrados;

    ACESSIBILIDADE E MOBILIDADE URBANAUtilizar diversidade de tipologias, zonas preferenciais para pedestres eciclistas, sistema de transporte pblico eficiente e diversificado; Gesto dotrfego urbano;

    SUSTENTABILIDADE URBANAPRINCPIOS E CRITRIOS

    MINIMIZAODEIMPACTOSAMBIENTAIS

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    MINIMIZAO DE IMPACTOS AMBIENTAISE ESPAOS LIVRES SISTEMAS DE REAS VERDES

    Buenos Aires Argentina

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    ACESSIBILIDADE E MOBILIDADE URBANA

    ACESSIBILIDADE

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    ACESSIBILIDADEE MOBILIDADE URBANA

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    TODO O P!"#$!%#"TO &'# P!(T# DOP()"*+P)O D# ,!O(!-O # *O"/#(,!-OD!/ 0!/#/ "!T'(!)/ D# '% D!DO

    T#(()T1()O *O%O 0!/# D# !'TO/'/T#"T!-O D! ,)D! # D!/ )"T#(!-2#/&'# ! %!"T%3 O' /#$! D!/ (#!-2#/#*O//)/T4%)*!/.5

    O OBJETIVO PRINCIPAL ATINGIRO DESENVOLVIMENTO SUSTENTVEL.

    PLANEJAMENTOAMBIENTAL

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    O PLANEJAMENTO AMBIENTAL PRESSUPE TRS PRINCPIOS DE AOHUMANA SOBRE OS ECOSSISTEMAS:

    PRESERVAO AMBIENTAL:PRINCPIO DA NO AO, OSECOSSISTEMAS DEVERO PERMANECER INTOCADOS PELA AO

    HUMANA.

    CONSERVAO AMBIENTAL:PRESSUPE A UTILIZAO DOSRECURSOS NATURAIS PELO HOMEM, COM O MNIMO RISCO, SEMDEGRADAO DO MEIO E O MNIMO GASTO DE ENERGIA.

    RECUPERAO AMBIENTAL:APLICA-SE A REAS ALTERADAS PELAAO HUMANA, ADOTANDO-SE INICIALMENTE O PRINCPIO DA NOAO, DEIXANDO A REA INTOCVEL PARA A PRPRIA RECUPERAOOU SE PROCEDE UMA AJUDA NATUREZA, REVEGETANDO REAS,REPOVOANDO LAGOS E RIOS.

    PLANEJAMENTOAMBIENTAL

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    O PLANEJAMENTO DAS AES HUMANAS(ANTROPIZAO) NO TERRITRIO, LEVANDO EM CONTA ACAPACIDADE DE SUSTENTAO DOS ECOSSISTEMAS NOMBITO LOCAL E REGIONAL, SEM PERDER DE VISTA AS

    QUESTES DE EQUILBRIO DAS ESCALAS MAIORES, COMOA CONTINENTAL E A PLANETRIA, VISANDO A MELHORA DAQUALIDADE DE VIDA HUMANA, DENTRO DE UMA TICAECOLGICA. (FRANCO, 2001)

    PLANEJAMENTOAMBIENTAL