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CIDADES MÉDIAS E RELAÇÕES REGIONAIS: UM ESTUDO DE DIVINÓPOLIS- MG A PARTIR DO FLUXO DIÁRIO DE ÔNIBUS COLETIVOS INTERMUNICIPAIS Nádia Cristina da Silva Mello Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais -CEFET-MG [email protected] 1- INTRODUÇÃO As cidades médias, por seu papel de intermediação 1 , apresentam-se como um elemento importante na estrutura regional. Como objeto de pesquisa acadêmica, esta temática tem sido estudada desde os anos 1960, na Europa, em particular na França. No Brasil, o tema ganha relevância a partir dos anos de 1970, com o estudo pioneiro de Amorim Filho (1973), realizado na França, sobre a cidade média mineira de Formiga e sua região. Estudos recentes sobre esta categoria de cidades, tem sido realizados no país, com diferentes abordagens. Este trabalho, compreende parte da tese de doutorado defendida no Programa de Tratamento da Informação Espacial da PUC Minas em 2015. Divinópolis-MG é o objeto de estudo principal e foi analisada como uma cidade média de nível superior (Amorim Filho,2007) 2 , no recorte espacial da Região Centro Oeste Perimetropolitana de Belo Horizonte (Conti,2009), que é composta por 61 municípios. Dentro deste contexto, o objetivo do presente trabalho é o de, a partir do uso da variável transportes coletivos intermunicipais, analisar a posição da cidade de Divinópolis na Região Centro-Oeste Perimetropolitana de Belo Horizonte-MG (RCOPm-BH). Esta análise 1 Tratando as cidades médias como um espaço em transição, Commerçon (1999,p.4), relata que: [...] estas cidades de transição não se fecham em uma definição camisa de força, pois representam uma variedade de situações, mas o seu papel comum responde bem ao de cidades intermediárias. Texto original: ...ces villes de transition ne s'enferment pas dans une définition-carcan, quelles représentent des situations variées, mais que leur rôle commun répond bien à celui de villes de l'entre-deux.(COMMERÇON, 1999, p. 3-4). 2 Os estudos de Amorim Filho sobre cidade média e sua região realizados em Minas Gerais desde os anos 1970 permitiu-lhe identificar pelo menos quatro níveis hierárquicos de cidades médias neste estado: nível 1:Grandes Centros Regionais; nível 2:Cidades Médias de Nível Superior; nível 3:Cidades Médias Propriamente Ditas; nível 4: Centros Emergentes. (AMORIM FILHO,2007,p.9-10).

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CIDADES MÉDIAS E RELAÇÕES REGIONAIS: UM ESTUDO DE DIVINÓPOLIS-

MG A PARTIR DO FLUXO DIÁRIO DE ÔNIBUS COLETIVOS INTERMUNICIPAIS

Nádia Cristina da Silva Mello

Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais -CEFET-MG

[email protected]

1- INTRODUÇÃO

As cidades médias, por seu papel de intermediação1, apresentam-se como um

elemento importante na estrutura regional. Como objeto de pesquisa acadêmica, esta temática

tem sido estudada desde os anos 1960, na Europa, em particular na França. No Brasil, o tema

ganha relevância a partir dos anos de 1970, com o estudo pioneiro de Amorim Filho (1973),

realizado na França, sobre a cidade média mineira de Formiga e sua região.

Estudos recentes sobre esta categoria de cidades, tem sido realizados no país, com

diferentes abordagens. Este trabalho, compreende parte da tese de doutorado defendida no

Programa de Tratamento da Informação Espacial da PUC Minas em 2015. Divinópolis-MG é

o objeto de estudo principal e foi analisada como uma cidade média de nível superior

(Amorim Filho,2007)2, no recorte espacial da Região Centro Oeste Perimetropolitana de Belo

Horizonte (Conti,2009), que é composta por 61 municípios.

Dentro deste contexto, o objetivo do presente trabalho é o de, a partir do uso da

variável transportes coletivos intermunicipais, analisar a posição da cidade de Divinópolis na

Região Centro-Oeste Perimetropolitana de Belo Horizonte-MG (RCOPm-BH). Esta análise

1 Tratando as cidades médias como um espaço em transição, Commerçon (1999,p.4), relata que: [...] estas cidades de transição não se fecham em uma definição camisa de força, pois representam uma variedade de situações, mas o seu papel comum responde bem ao de cidades intermediárias. Texto original: ...ces villes de transition ne s'enferment pas dans une définition-carcan, quelles représentent des situations variées, mais que leur rôle commun répond bien à celui de villes de l'entre-deux.(COMMERÇON, 1999, p. 3-4).

2 Os estudos de Amorim Filho sobre cidade média e sua região realizados em Minas Gerais desde os anos 1970

permitiu-lhe identificar pelo menos quatro níveis hierárquicos de cidades médias neste estado: nível 1:Grandes

Centros Regionais; nível 2:Cidades Médias de Nível Superior; nível 3:Cidades Médias Propriamente Ditas; nível

4: Centros Emergentes. (AMORIM FILHO,2007,p.9-10).

visa confirmar a polaridade de Divinópolis na região, entendendo-se que esta posição, aponta

que a cidade tem potencial para uma elevação de nível hierárquico urbano.

2- OBJETIVOS

O objetivo geral deste trabalho é analisar as relações externas regionais de

Divinópolis-MG a partir da análise de uma variável, o fluxo de transporte coletivo que parte

da estação rodoviária da cidade. Alguns objetivos específicos foram necessários para se

alcançar este objetivo geral, tais como: conhecer e caracterizar a regionalização

perimetropolitana de Belo Horizonte-MG e a hierarquização urbana das cidades desta região;

verificar a posição de Divinópolis na região e identificar as principais cidades que formam

eixos de ligação primária e secundária a este pólo regional.

3- A ZONA PERIMETROPOLITANA DE BELO HORIZONTE, A REGIÃO

CENTRO-OESTE PERIMETROPOLITANA E A POSIÇÃO DE DIVINÓPOLIS-MG

A Zona Perimetropolitana de Belo Horizonte-MG (ZPmBH-MG) é uma nova unidade

de regionalização do espaço mineiro, proposta por Conti (2009) em sua tese de doutoramento.

Foi estabelecida, inicialmente, partindo do critério de distância, e mais que isto, pelas relações

estabelecidas com a metrópole Belo Horizonte, que é o centróide desta regionalização. Neste

espaço, o autor delimitou cinco subdivisões3, dentre elas a região Centro-Oeste (FIG.1), que é

composta por 61 municípios. Esta região é considerada pelo autor, como um sistema urbano

maduro e articulado. Para o autor, é a região mais dinâmica em termos de hierarquia urbana

pois possui o maior número de cidades na hierarquia das cidades médias mineiras, proposta

por Amorim Filho (2007). Divinópolis é a cidade principal, seguida hierarquicamente pelas

cidades médias propriamente ditas: Formiga, Itaúna, Nova Serrana e Pará de Minas e outros

centros emergentes, como: Arcos, Campo Belo, Bom Despacho, Lagoa da Prata e Piumhí.

3 Em seus estudos da Zona Perimetropolitana de Belo Horizonte- M, Conti (2009) identificou cinco

subregiões:1) Centro-Oeste; 2) Norte-Noroeste; 3) Deprimida Norte; 4) os aglomerados urbanos da região

Leste_Sudeste; 5) Deprimida Sudoeste.

Figura 1- Localização de Divinópolis na Região Centro Oeste Perimetropolitana de Belo

Horizonte-MG

Fonte: IBGE,2010. Elaborado pela autora

Divinópolis apresenta-se numa posição superior em diversos estudos realizados sobre

a hierarquia urbana mineira, dentre eles nos estudos de Leloup (1970), IBGE (1972),

Fundação João Pinheiro (1977), Amorim Filho (1982, 1999, 2007) e Conti (2009),dentre

outros.

O município de Divinópolis limita-se, a noroeste, com os municípios de Santo Antônio

do Monte; ao sul, com os de Cláudio e Itapecerica; a sudeste, com Carmo do Cajuru; a

nordeste, com São Gonçalo do Pará; ao norte, com Nova Serrana e Perdigão também a

noroeste.

Analisando o sistema viário, cruzam a cidade dois importantes eixos rodoviários a BR-

494 e MG-050. Estes eixos são também integradores de dois outros importantes que dão

acesso à capital de Minas Gerais, Belo Horizonte. Pela BR-494, partindo-se de Divinópolis e

dirigindo-se no sentido nordeste, no sentido para Nova Serrana, neste município, liga-se

diretamente a BR-262, que dá acesso à capital. E, deslocando-se pela mesma rodovia, a BR-

494, mas na direção sudeste, passando por Carmo da Mata e Oliveira, neste ultimo município,

esta rodovia liga-se diretamente a BR-381, que conduz a capital no sentido nordeste (FIG.2).

Figura 2- Posição de Divinópolis na Região Centro Oeste Perimteropolitana de Belo Horizonte

Fonte: IBGE,2010. Elaborado pela autora

Em função da densidade e das boas condições dos eixos rodoviários de acesso à

cidade, pode-se dizer que Divinópolis-MG tem posição privilegiada na RCOPm-BH. Das

diversas direções para se chegar à cidade há seis caminhos por vias asfaltadas. Pela BR-494,

vindo do norte, por Nova Serrana, ou do sul, por Oliveira e Carmo da Mata. Pela MG-050,

vindo do leste, por Itaúna, ou do sentido sudoeste, por São Sebastião do Oeste ou por

Formiga. Pela MG-252, vindo do norte-noroeste, por Perdigão, ou pelo sentido norte-

nordeste, por São Gonçalo do Pará. Também pode-se chegar a Divinópolis por dois acessos

sem cobertura de asfalto pela direção sul: um que vem de Cláudio, a sul-sudeste e outro de

São Sebastião do Oeste, a sul-sudoeste. Esta posição favorável de Divinópolis pode ser

definida como de entroncamento, também caracterizada como posição Carrefour (tradução da

palavra entroncamento em francês) por George (1961, p. 42)4.

4 Para George (1969), (...) uma das condições mais propícias à continuidade do desenvolvimento da cidade é a

posição de entroncamento (carrefour). A convergência de vias de circulação, favorecendo os transportes mais

baratos, é um fator de desenvolvimento de mercados. (...) A vocação comercial implica, pelo menos no

Entende-se, que em função desta posição, Divinópolis recebe diariamente um

intensivo fluxo de população flutuante, vinda de diversos municípios da região em busca de

mercadorias e/ou serviços. Estas pessoas se deslocam por meios de transporte individual

particular ou coletivo, fretado ou que parte da estação rodoviária da cidade. Este fluxo foi

utilizado como variável de análise no presente trabalho.

4- METODOLOGIA

O fluxo de ônibus coletivos intermunicipais, utilizado como variável de análise5 nas

relações interurbanas de pessoas nas cidades médias, consideradas de forma coletiva, foi uma

metodologia utilizada por Amorim Filho no estudo sobre Patos de Minas (1978)6, no ano

1980 em estudo realizado no Instituto de Geociências Aplicadas (IGA), coordenado pelo

referido autor, para todo o estado de Minas Gerais. E também em 1990 ao estudar “A rede

urbana da bacia do Mucuri” em Minas Gerais. O autor afirma que, tanto no país como no

estado estas relações se fazem via transporte de ônibus, isto, mesmo com o aumento da frota

veicular e de outros meios de transporte coletivos, que tem alterado o número de viagens dos

ônibus entre as cidades.7

começo, um processo de convergência. Seu progresso e sua estabilização demandam, por outro lado, um ato

político (...) de centralização administrativa”

5 Esta metodologia foi utilizada por Juergen Richard Langenbuch (1968), para analisar o desenvolvimento

suburbano da Grande São Paulo apoiado na circulação rodoviária, que na época viria servir a crescente

população, tanto as atendidas pelo domínio geográfico das ferrovias como aquelas dos municípios vizinhos a

São Paulo, apartados da ferrovia. Para isto levantou o número diário das partidas das estações centrais, nos

dias úteis, de trens e ônibus suburbanos no entorno da Grande São Paulo. O autor tinha por objetivo naquela

seção reconhecer a vinculação genética existente entre as várias porções da periferia paulistana e a parte

central da metrópole, entendendo que as ferrovias e rodovias eram um instrumento direto de

desenvolvimento suburbano, portanto, os principais eixos de expansão suburbana de São Paulo. Estas

proporcionavam a migração pendular e o desenvolvimento das indústrias. (LANGENBUCH, 1968, p.277-302).

6 Neste trabalho, Amorim Filho (1978) analisou, dentre outros aspectos, as direções das relações externas de Patos de Minas a partir da análise das relações de longa distância utilizando-se, dentre outras variáveis, as viagens de ônibus diárias a partir desta cidade (1975). 7 Isto se evidencia nos dados relativos a relação entre Divinópolis e a capital Belo Horizonte que estão distante

120 km uma da outra, dados da Secretaria Estadual de Transportes informam que, até o final do ano de 2014, eram 45 horários de ida para Belo Horizonte e 43 de volta. Em 2015, tais horários foram alterados, ficando 24

de ida e o mesmo número de volta. Considera-se ainda que, algumas cidades pequenas ainda não possuem

Desta forma, foi realizada uma pesquisa junto ao setor de informações (in locu e/ou

por telefone) nas estações rodoviárias de todas as cidades classificadas como médias na

RCOPm-BH. Na pesquisa considerou-se o recorte espacial deste trabalho e levantou-se o

quantitativo de horários diários de ônibus intermunicipais que eram oferecidos a partir

daquela cidade, sendo eles diretos ou indiretos, para qualquer cidade da região. Para realizar o

tratamento dos dados foi utilizado o software ARc Gis, versão 10, com o qual também

elaborou-se os mapas para melhor visualização do que será apresentado e discutido nos

resultados da pesquisa.

5- RESULTADOS

A representação cartográfica da Figura 3 mostra o resultado desta pesquisa, nela

constam o quantitativo de viagens para todas as cidades atendidas por transporte coletivo,

partindo das respectivas estações rodoviárias de cada cidade média da RCOPm-BH.

Divinópolis, 27; Formiga e Pará de Minas, 16; Lagoa da Prata, 15; Campo Belo, 9; Arcos e

Piumhi, 8 e Itaúna, 5 cidades.

A Figura 3 evidencia a intensidade e a influência de Divinópolis na região. As linhas

de ônibus que partem de sua estação rodoviária alcançam municípios de todas as direções.

Não atinge diretamente algumas cidades na fronteira regional, no sentido oeste, mas

indiretamente, faz conexões por meio de outras cidades médias. Como nos casos de São

Roque de Minas, que pode ser conectado via Piumhí, a sudoeste e Perdões, ao sul, via Campo

Belo. Aliás, esta cidade é um ponto importante de conexão de Divinópolis com outra região

mineira, a Sul Minas.

Figura 3- Relações entre as cidades médias da RCOPm-BH

estação rodoviária, mas mesmo assim, concebe-se uma forma para que a população utilize este tipo de

transporte, partindo, normalmente, de um ponto central da cidade pequena.

Fonte: Setor de Informações das estações rodoviárias locais Elaborada pela autora

Estas ligações estão também representadas no Quadro 1 onde estão listadas estas

cidades, com seu respectivo centro urbano de ligação. O quadro evidencia que nem todos os

centros de ligação primária com Divinópolis são cidades médias. Entende-se que estas

relações são estabelecidas, sobretudo, em função da existência e da boa qualidade, em parte,

dos eixos rodoviários. Observa-se, ainda, que Campo Belo historicamente já teve ligações

mais fortes com a região Centro Oeste de Minas, isto através de Formiga pela estrada de ferro.

Mas, apesar de ser considerada uma cidade de nível médio na região, analisando-se pelo

critério das linhas de ônibus, percebe-se que a cidade não possui relações tão intensas com

Divinópolis, que é o centro maior. Entre estas duas cidades não há nem mesmo horário de

ônibus que faz ligação direta elas, isto se faz através de Formiga.

Nota-se que Campo Belo polariza certa região com algumas cidades que pertencem à

RCOPm-BH (Cristais, Candeias, Aguanil, Cana Verde, Santana do Jacaré e Perdões), mas sua

ligação parece ser maior com outro sistema, o do Sul de Minas, juntamente com Lavras.

6- CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este trabalho mostra que não somente as cidades médias é que são os centros urbanos

de ligação primária ou secundária numa determinada região. Ou seja, elas tem importante

papel de intermediação ligando os demais centros a capital mas são apoiadas por outras

cidades de hierarquia inferior. No caso da RCOPm-BH, Divinópolis é um grande centro

articular entre as diversas cidades, em particular em direção a Belo Horizonte, mas isto o faz,

na maioria dos casos, a partir das demais cidades médias de nível inferior, no caso, as cidades

médias propriamente ditas ou os centros emergentes.

Considera-se ainda, a localização destas cidades médias propriamente ditas ou centros

emergentes, que são centros de ligação primária a Divinópolis e que fazem as ligações com as

demais cidades menores. Observa-se que estas cidades, estão em posições geográficas bem

definidas, tais como: a leste, Itaúna; a oeste, Lagoa da Prata; a sudoeste, Formiga; a

norte,Nova Serrana. Ao sul percebe-se que as ligações são mais fracas, para Campo Belo, por

exemplo, que é o centro maior ao sul, a ligação com Divinópolis, faz-se via cidades de

Oliveira ou Formiga.

Sendo assim, percebe-se a tendência de que futuramente Campo Belo, mesmo que este

e outros municípios por ele polarizados ainda mantenham certa relação com Formiga, passem

a pertencer predominantemente ao sistema do Sul de Minas.

Mas o que se observa de forma conclusiva neste trabalho, é que na atualidade, quase

todos os caminhos na região, conduzem a Divinópolis, inferindo-se portanto, que a cidade

exerce uma polaridade superior na RCOPm-BH, o que poderia justificar sua elevação de nível

na hierarquia urbana regional.

Quadro 1 - RCOPm-BH: classificação dos centros urbanos que fazem a ligação com Divinópolis por transporte coletivo

Nº Cidades

Centros urbanos de Ligação Primária Centros urbanos de Ligação Secundária

Centros urbanos de Ligação Terciária

Oliv

eira

Lagoa d

a P

rata

Itapecerica

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rmig

a

Arc

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Pará

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Itaúna

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pos

Bam

buí

Pequi

1 Aguanil

2 Bambuí

3 Camacho

4 Cana Verde

5 Candeias

6 Capitólio

7 Campo Belo

8 Córrego Danta

9 Córrego Fundo

10 Cristais

10 Dores do Indaiá

11 Doresópolis

12 Estrela do Indaiá

13 Florestal

14 Iguatama

15 Itatiaiuçu

16 Japaraíba

17 Leandro Ferreira

18 Maravilhas

19 Medeiros

20 Pains

21 Pequi

22 Perdões

23 Pimenta

24 Piumhi

25 Quartel Geral

26 Santana do Jacaré

27 São Francisco de Paula

28 São José da Varginha

29 São Roque de Minas

30 Serra da Saudade

31 Tapiraí

32 Vargem Bonita

Fonte: Centro de Informações das Estações Rodoviárias, set. 2013 .Elaborado pela autora

7- BIBLIOGRAFIA

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