CIdades sustentáveis - energia e forma urbana

8/2/2019 CIdades sustentveis - energia e forma urbana

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Prof.Arq.JlioCe

Ciclo de Debates ABES 2010 RepensandooDesenvolvimentofrenteaoEncontrodeCopPorto Alegre/RS, 08 de


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O TEMA:

CidadesSustentveis:AlternativasEnergticasedePostura

Cidades

sustentveis

Alternativas de po

1. Reflexo sobre o abastecimento dascidades: fontes de energia, matrizesenergticas, produo, distribuio, custos,financiamento, necessidades versus negcios,etc.

Alternativas energticas

2. Reflexo sobre a nocotidiano da cidade: hbiuso dos recursos naturamobilidade, de trabalho, filosficos, etc.


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1abastecimento de energia


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No Brasil,

por um lado, temos:


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Alto aproveitamento hdrico (energia renovvel).

Itaip Binacional / Refgio Ecolgico Bela Vista.


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Inmeras PCH Pequenas Centrais Hidreltricas (privadas).

Boa soluo para o abastecimento de energia eltrica em escala local.


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Alto potencial elico, j mapeado, em incio de explorao.

Parque elico de Osrio/RS.


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Uso consolidado de combustveis renovveis (biocombustveis), no fsseis, em veculos aut


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Uso crescente de combustveis alternativos resduos naturais em pequenas indstrias e u


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Por outro...


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Usina Hidreltrica de Belo Monte, Par.

Cientistas, ambientalistas, popstars estrangeiros e indgenascontrrios ao projeto .


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Lavouras de cana arcaicas, monoculturas extensivas, com trabalho semiescravo e descuido a

Etanol muito caro em algumas regies do pas (incluindo o RS).


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Flego extra aos combustveis fsseis...


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Ento:

No basta uma matriz majoritariamente limpa para configuraenergtico sustentvel. Megaprojetos agressivos, com enormsobre o meioambiente e as culturas originrias; privatizao

transmisso e distribuio da energia; pouco aproveitamenfontes renovveis (geralmente em mos privadas, submetidalucro); baixa atratividade dos biocombustveis frente ao ainda

petrleo; tarifas residenciais caras que subsidiam erros do pasde termoeltricas, por exemplo) e outras opes equivocadaspara um modelo ainda longe do ideal...


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2posturas


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Por um lado...


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Disseminao da separao do lixo seco e orgnico.

Ocupao e renda para catadores, separadores e recicladores.Ciclo natural da matria, compostagem, adubo...


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Uso de lmpadas fluorescentes consomem menos energia e duram mais.

Uso de sacolas retornveis em substituio s plsticas (sinnimo de desperdcio, poluio, Fechar a torneira para escovar os dentes racionalidade no uso da gua tratada.


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Uso de descargas com controle de fluxo. racionalidade no uso da gua tratada.

Substituio de tolhas de papel por secadores eltricos (?)


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Por outro...


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Aumento na produo de veculos automotores.

Estmulo e facilidades para a aquisio; incluso de classes baixas no mercado de consumo.Importao de padres estticos ultrapassados e ineficientes , baseados na ostentao.


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Aumento na produo de bens industrializados, eletrnicos e de conforto.

Estmulo e facilidades para a aquisio; incluso das classes baixas no mercado de consumoImportao de padres ultrapassados e ineficientes, baseados na ostentao.


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Aumento na oferta de alimentos industrializados.

Distanciamento do homem da natureza, de seus frutos e, conseqentemente, das fontes de eImportao de padres estticos ultrapassados e ineficientes , baseados na ostentao.


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Ento:

No bastam as pequenas mudanas de postura individuais ealgumas atitudes coletivas de economia de energia. O estimulado pela publicidade, o individualismo, o fetichismo do

dos bens industrializados e da pretensa liberdade da vida plevado ao um aumento insustentvel do dispndio de energsociedade.


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E mais...


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O uso exagerado e descuidado do termo SUSTENTABILIDAD

mrito da divulgao das idias ecolgicas e da disseminao(que levam adoo de algumas posturas), tem produzido um edo seu significado.

Pior, tem levado sua captura por segmentos ou grupos legtimos ou no, saturando a sociedade de discursos, doutrinservios...


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3uma segunda leitura sobre o tema, mais articulada


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Cidadessustentveis

Alternativas de poAlternativas energticas


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A cidade, alm de exigir abastecimento bruto para

aquecimento/refrigerao e funcionamento de seueletromecnicos, implica outros aspectos da questo energtica.


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Existe j h bastante tempo um consistente corpus terico e

campo, com enorme produo relativa eficincia energtica,consumo, racionalidade no uso de recursos, busca de fontesem suma, a uma postura de respeito ao planeta.

J temos um urbanismo sustentvel com tcnicasequipamentos e modeobra altamente qualificados que redemandas de diminuio da pegada ecolgica das cidades.Ainda assim, a maior parte dos estudos parece centrarse na edi(importantes) aspectos do seu desempenho energtico, do us

recursos materiais e das tecnologias construtivas sustentveis.Mas isso tudo ainda exceo, restrito aos circuitos superiores(ou queles agraciados por iniciativas destes), enquanto na

massa ainda persiste a velha lgica do barato, ruim e insustentv


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E existe, tambm, um poderoso arsenal filosfico e ideolgico q

fazer ver a irracionalidade e a insustentabilidade de nosso mcontemporneo capitalista, que baseiase em um distanciameda natureza, em uma artificializao da vida calcada em

monetrias, em precificao das idias, dos valores, das emoesAinda assim, esse discurso tem dificuldades em se dissamplamente, pois, muitas vezes, apela a valores pr ou atambm artificiais, negando a cidade e sua vitalidade cultural, see fascnio criativo, contrariando a prpria idia de aglome

produto e germe da sociedade.


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Portanto, como especialista em morfologia urbana, tentarei

eficincia energtica da cidade lato sensu, contemplando simplaspectos da forma urbana - seu tamanho, configurao e padr e os respectivos e correlacionados padres de compor

implicam deslocamentos intra-urbanos e consumo de combu

E meu ponto ser o seguinte:a recente tendncia brasileira de acelerao da disperso urban

a rea de suas cidades atravs da construo nas perifer

condomnios fechados para os ricos como de conjuntos hsubsidiados para os pobres um processo desastroso do p

da eficincia energtica e, portanto, da sustentabilidade.


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1. Estamos copiando, com atraso, o modelo de cidade do am

Um CBD (centro de negcios, trabalho, empregos) verticalizado Subrbios exclusivamente residenciais com baixas densidades; Sistemas (rodo)virios infinitos, complexos, caros (US$ 20 milh Entroncamentos onde se localizam grandes estruturas comerci


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Este modelo extensivo representa, desde a segunda guerr

cidade norteamericana por excelncia, em oposio s cidadesda costa oeste, baseadas no padro europeu de urbanizao cexprime a idia de liberdade e democracia expressas atravs d

homem, um voto, um automvel.Este iderio tem como conseqncias:

160 a 180 automveis para cada grupo de 100 habitant

suburbanas ricas dos EUA (excluindo Nova Iorque);

50 a 65% da superfcie das cidades dedicada aos automveis (egaragens, estacionamentos);

quase 5 trilhes de quilmetros viajados de carro em 2007;

quase 600 bilhes de litros de gasolina consumidos em 2007;


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e mais:

apenas 3% dos americanos usam transporte coletivo;

apenas 5% dos habitantes das cidades americanas andam a p o

carros e caminhes leves consomem 17% da energia total do pas o setor de transportes nos EUA consome mais petrleo do que to

do pas;

a gasolina responde por 20% das emisses de CO do pas;

os EUA respondem por 33% das emisses mundiais de CO

transporte motorizado.


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2 N i d f d b id d t i


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2. Nossa cpia, deformada, sobrepe-se cidade terceiro-mu

Zonas internas servidas de infraestrutura, com populao derenda e usos mistos; Descontinuidades, vazios urbanos espera de valorizao esp Periferias desassistidas, ocupadas por populaes de baixa rencom o ambiente natural (at que cheguem os novos assentament


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D l d b i d i d l


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Das populaes de baixa renda, agraciadas pelos programas gove

MUNICPIO DE CAMPO GRANDE/MS Produo pbli

Conjuntos Habitacionais Perifricos com tipologia hor

Das populaes de baixa renda agraciadas pelos programas gove


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Das populaes de baixa renda, agraciadas pelos programas gove

Projetos para o MINHA CASA,


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Para terminar:

Cidadessustentveis?

Enquanto os americanos, com a crise de 2008/2009 (fundamentcrise de base imobiliria) e a gradativa dificuldade em dispor de fsseis para mover seu modo vida rodoviarista (h uma re

aceitar a substituio das monoculturas alimentares milhoetanol), comeam a lutar contra a expanso das cidades e propocrescimento sustentvel e urbanismo humanista, ns brasile

caindo no canto da sereia da disperso, da fuga dos centrsuburbana buclica...Da dependncia do transporte privado, do consumo e

combustvel e da emisso desenfreada de gases do efeito-est


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Referncias (algumas )


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Referncias (algumas...) BATTY, Michael; MARSHALL, Stephen, 2009 From darwinism to planning through gedd BONDUKI, Nabil, 2008 Modalidades de parcelamentos do solo urbano e requisurbansticos. BRINDLE, Ray, 1994 Lies, Damned Lies and "Automobile Dependence" Some hyperbolic CONDON, Patrick; CAVENS, Duncan; MILLER, Nicole, 2009 Urban Planning Tools fo

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KAZIMEE, Bashir, 2008 Sustainable urban design paradigm: twenty five simple thingurban neihghborhood sustainable. LEITE, Carlos, 2007 So Paulo 2007::endless Global City & Environmental (Des)conMiguel (Org.); PEREIRA, Fernando (Org.), 2006 Construo e Meio Ambiente.

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