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Engenharia de Software 2011-2
Ciência da Computação
ENGENHARIA DE SOFTWARE
Prof. Claudinei Dias
email: [email protected]
Análise dos Riscos
Engenharia de Software 2011-2
Roteiro
• Introdução
• Análise dos Riscos
• Atividades
• Princípios da Análise • Especificação
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Introdução
• Na prática, a definição de cronogramas dos projetos é feita de maneira arbitrária;
• Os riscos do projeto só são considerados quando eles transformaram-se em problemas reais;
• A organização da equipe nem sempre é clara e feita de forma consciente.
• Risco (PMBOK)
– Identificação dos riscos – Análise quantitativa – Análise qualitativa – Planejamento de resposta ao risco – Planejamento de gerência de risco
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Análise dos Riscos
• É uma série de passos que permitem atacar ativamente os riscos (técnicos e de projeto), como a sua identificação e avaliação, priorização, estratégias de administração dos riscos, monitoramento e sua resolução.
• A análise dos riscos é uma das atividades essenciais para o bom encaminhamento de um projeto de software. Esta atividade está baseada na realização de quatro tarefas, conduzidas de forma seqüencial:
– a identificação,
– a projeção,
– a avaliação ,
– a administração.
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Análise de Riscos
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• Preparar-se para a Gerência de Riscos • Determinar Fontes e Categorias de Riscos • Definir Parâmetros de Riscos • Estabelecer uma Estratégia para a Gerência de Risco
• Identificar e Analisar Riscos
• Identificar Riscos • Avaliar, Categorizar e Priorizar Riscos
• Mitigar Riscos
• Desenvolver Planos de Mitigação de Riscos • Implementar Planos de Mitigação de Riscos
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Análise de Riscos
• Passos: – Identificação;
– Projeção e Avaliação;
– Refinamento;
– Administração e Monitoração.
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Análise de Riscos (cont.)
Identificação dos Ricos:
• Nesta primeira tarefa, o objetivo é que sejam levantados, da parte do gerente e dos profissionais envolvidos no projeto, todos os eventuais riscos aos quais este será submetido. Nesta identificação, riscos de diferentes naturezas podem ser detectados: – Projeto (orçamento, pessoa, cronograma); – Técnico (manutenção, implementação, testes, interfaces); – Negócio ou Produto (falta de interesse, dificuldade de venda, fora da
estratégia e perda de apoio do comando). – Financeiros; – Pessoal; – Estimativas; – Requisitos.
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Análise de Riscos (cont.)
Identificação dos Ricos:
• Uma boa técnica para conduzir a identificação dos riscos de forma sistemática é o estabelecimento de um conjunto de questões (checklist) relacionado a algum fator de risco
– Tamanho do Produto; – Impacto no negócio; – Características do cliente (sofisticação e comunicação); – Definição do Processo (Definição e acompanhamento); – Ambiente de desenvolvimento (qualidade); – Tecnologia para construção (complexidade e novidade); – Tamanho e experiência da equipe.
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Análise de Riscos (cont.)
Identificação dos Ricos:
• Checklist:
– são os melhores profissionais disponíveis?
– os profissionais apresentam a combinação certa de capacidades?
– há pessoas suficientes na equipe?
– os profissionais estão comprometidos durante toda a duração do projeto?
– algum membro da equipe estará em tempo parcial sobre o projeto?
– os membros da equipe estão adequadamente treinados?
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Análise de Riscos (cont.)
• Projeção dos Riscos
• Projeção pode ter dois modos:
– Qual a probabilidade de que o risco ocorra durante o projeto?
– Quais as conseqüências dos problemas associados ao risco no caso de ocorrência do mesmo?
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Análise de Riscos (cont.)
• Atividades que ajudam a responder estas questões:
– estabelecimento de uma escala que reflita a probabilidade estimada de ocorrência de um risco;
– estabelecimento das conseqüências do risco;
– estimativa do impacto do risco sobre o projeto e sobre o software (produtividade e qualidade);
– anotação da precisão global da projeção de riscos.
• Três fatores influenciam no impacto que os problemas associados ao risco terão sobre o projeto:
– Natureza; – Escopo; – Período.
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Análise de Riscos (cont.)
Riscos Categoria Probabilidade Impacto
Estimativa baixa do Tamanho Estimativa 60% 2
Num. Usuários maior que planejado Tamanho 30% 3
Tecnologia insatisfatória Tecnologia 30% 1
Financiamento será perdido Financeiro 40% 1
Menos reuso que o planejado Tamanho 70% 2
Usuários finais resistem ao sistema Negócio 40% 3
Cliente modificará os requisitos Requisitos 80% 2
Valores de Impacto:
1 – Catastrófico;
2 – Crítico;
3 – Marginal;
4 - Negligível
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Análise de Riscos (cont.)
• Avaliação (processar informações):
– Fator;
– Probabilidade;
– Impacto.
• Definir nível de risco referente;
• Exemplos em nível de risco:
– Custo;
– Desempenho;
– Prazos.
Ultrapassagem dos custos
Ultrapassagem
dos prazos
breakpoint
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Análise de Riscos (cont.)
• Refinamento (decompor mais detalhadamente);
• Administração e Monitoração (definir formas de controle, tomar medidas para evitá-los):
– Influência nos Custos e prazos;
– Registrar os riscos em um documento (um formulário para cada risco).
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Análise de Riscos (cont.)
• Por exemplo, considerando a alta rotatividade de pessoal numa equipe um fator de risco, com base em dados de projetos passados, obtém-se que a probabilidade de ocorrência deste risco é de 0,70 (muito elevada) e que a sua ocorrência pode aumentar o prazo do projeto em 15% e o seu custo global em 12%. Sendo assim, podem-se propor as seguintes ações de administração deste fator de risco:
– reuniões com os membros da equipe para determinar as causas da rotatividade de pessoal (más condições de trabalho, baixos salários, mercado de trabalho competitivo, etc...);
– tomada de providências para eliminar ou reduzir as causas "controláveis" antes do início do projeto;
– no início do projeto, pressupor que a rotatividade vai ocorrer e prever a possibilidade de substituição de pessoas quando estas deixarem a equipe;
– organizar equipes de projeto de forma que as informações sobre cada atividade sejam amplamente difundidas;
– definir padrões de documentação para garantir a produção de documentos de forma adequada;
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Bibliografia
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
PRESSMAN, R.S. Engenharia de Software. Mc Graw Hill, 5ª Edição 2001.
SOMMERVILLE,I. Engenharia de Software. Addison Wesley, 6ª Edição 2003.
REZENDE,D.A. Engenharia de Software e Sistemas de Informação. Brasport, 2ª edição.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
WEBER,K.C. et all. Qualidade e produtividade em Software. Makron Books, 1999.
ROCHA,A.R.C et all; Qualidade de Software. Editora Linarth, 1999.
Anais do SBES - Simpósio Brasileiro de Engenharia de Software.
SEI. SOFTWARE ENGINEERING INSTITUTE. CMMI for Development (CMMI-DEV), Version 1.2, Technical report
CMU/SEI-2006-TR-008. Pittsburgh, PA: Software Engineering Institute, Carnegie Mellon University, 2006.
SOFTEX. MPS.BR - Melhoria de Processo do Software Brasileiro. Guia Geral, versão 1.2. 2007.
ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO/IEC 12207 – Tecnologia de informação -
Processos de ciclo de vida de software. Rio de Janeiro, 1998.
ISO/IEC - The International Organization for Standardization and The International Electrotechnical Commission,
ISO/IEC TR 15504 Software Process Assessment. 1998.
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