Ciências Sociais

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Universidade Paulista – UNIP. Engenharia básico Prova Ciências Sociais Tipo: MARX Instruções: a) A interpretação das questões faz parte da prova b) Duração de 90 minutos. c) respostas à tinta (azul ou preta) d) entregar apenas a folha de respostas e) Prova SEM Consulta (o celular será considerado consulta); Obs.: A violação a qualquer uma das instruções, a prova será desconsiderada ficando o aluno com nota Zero. Nome legível: ______________________________________________________ _________. Turma: ___________ - R.A. __ __ __ __ __ __ - __. FOLHA DE RESPOSTAS Gabarito: A B C D E 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Questões dissertativas: 1

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Folha de gabarito

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Universidade Paulista UNIP

PAGE 3Universidade Paulista UNIP.

Engenharia bsico Prova Cincias Sociais

Tipo: MARX

Instrues:a) A interpretao das questes faz parte da prova

b) Durao de 90 minutos.

c) respostas tinta (azul ou preta)

d) entregar apenas a folha de respostas

e) Prova SEM Consulta (o celular ser considerado consulta);Obs.: A violao a qualquer uma das instrues, a prova ser desconsiderada ficando o aluno com nota Zero.

Nome legvel: _______________________________________________________________.

Turma: ___________ - R.A. __ __ __ __ __ __ - __.

FOLHA DE RESPOSTASGabarito:

ABCDE

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Questes dissertativas:_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________QUESTES1) Ningum sabe ainda a quem caber no futuro viver nessa priso, ou se, no fim desse tremendo desenvolvimento, no surgiro profetas inteiramente novos, ou um vigoroso renascimento de velhos pensamentos e idias, ou ainda se nenhuma dessas duas a eventualidade de uma petrificao mecanizada (...) Nesse caso, os ultimos homens desse desenvolvimento cultural poderiam ser designados como especialistas sem esprito, sensualistas sem corao, nulidades que imaginam ter atingido um nvel de civilizao nunca antes alcanado . (WEBER, Max. apud VITA, Alvaro.)A que se refere o texto acima:

a) a revoluo industrial.b) ao legado da industrializao.

c) ao termino da segunda fase e ao incio da terceira fase da revoluo industrial.d) ao efeito procrastinatrio da revoluo industrial.2 Para Durkheim os fatos sociais possuam trs caractersticas, quais so elas:a) conveno social subordinao exterioridade.

b) coero social sublimao exterioridade.

c) coero social subordinao extremidade.

d) coero social subordinao exterioridade.3 ... O pressuposto marxista de que as sociedades evoluem pela oposio sistemtica entre seus plos opostos. O sistema social hegemnico que se estabeleceu torna-se uma tese que gera de dentro de si uma anttese. Do choque ... entre esses dois plos sobrevm uma nova situao histrica, uma sntese, que ainda carrega em si elementos do velho (tese) e do novo (anttese), que se instala, por sua vez, como tese novamente, dando curso ao processo histrico. ..., o texto acima representa o processo:

a) Hermenutico.

b) Sociolgico.

c) Dialtico.

d) Escalofobtico.

4 Desconfio dos raciocnios que culpam o termmetro pela febre e partem da idia de que a vitima a culpada. Pergunta bvia: filhos de solteiras com maior poder aquisitivo caem na delinqncia? No. Ento, o problema bsico no gravidez, mas emprego, renda, capacidade de manter o filho na escola, apoio emocional, perspectiva de progresso individual. Apenas uma mula-sem-cabea, pois, no consideraria a falta de planejamento familiar como um dos ingredientes que estimulam o crculo da misria e nesse ponto est uma das omisses mais criminosas do Brasil. (Gilberto Dimenstaim).

Com base no trecho acima transcrito possvel afirmar que a melhor forma para acabar com o problema das desigualdades sociais no apenas o planejamento familiar, teremos ento outras formas de soluo, sendo a que melhor representa essa soluo:

a) o investimento nas tecnologias de base.

b) o investimento nas categorias de base.

c) o investimento macio em educao.

d) o povo tomar conscincia da sua misria e ficar quieto em seu devido lugar.

5. Leia o texto da notcia abaixo:18/09/2009 - 12h29

No Brasil, 10% dos que ganham mais detm quase 43% da renda do trabalho

SO PAULO - A desigualdade da distribuio da renda no Brasil se manteve no ano passado, quando 10% da populao ocupada mais bem remunerada passou a deter 42,7% dos rendimentos, ante 43,3% no ano anterior.

Os dados fazem parte da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domiclios), divulgada nesta sexta-feira (18) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica).

De acordo com o levantamento, os 10% da populao ocupada com os rendimentos mais baixos detinham, em 2008, apenas 1,2% do total dos rendimentos de trabalho. Em 2007, a proporo era de 1,1%.

Rendimento do trabalho

Entre 2007 e 2008, o rendimento mdio mensal real de trabalho, em todas as parcelas da populao, apresentou crescimento, em especial nos 10% das pessoas ocupadas com os rendimentos mais baixos (4,3%). Para os 10% com os rendimentos mais elevados, a alta foi de 0,3%.

Quando analisadas todas as fontes de renda das pessoas com dez anos de idade ou mais, considerando tambm a renda do trabalho, o rendimento mdio real cresceu 2%, atingindo R$ 1.023.

Este foi o menor aumento nas ltimas quatro comparaes anuais: de 2004 para 2005 (5,1%), de 2005 para 2006 (6,1%) e de 2006 para 2007 (2,7%).

http://economia.uol.com.br/ultnot/infomoney/2009/09/18/ult4040u22024.jhtmPodemos observar do texto acima que:

a) o Brasil um pas rico e desigual;

b) que o Brasil vem caminhado para uma igualdade;c) que a fonte de renda mdia do trabalhador corresponde a aproximadamente mil reais, mas muitos no recebem tal valor;d) que segundo a teoria dualista o Brasil sofre de imensurveis desigualdades o que se retrata tambm no Produto Interno Bruto que mede nossas receitas.

6. Encontre a explicao coerente s seguintes palavras:

X) NacionalismoI) desconfiana, temor ou antipatia por pessoas estranhas ao meio daquele que as ajuza, ou pelo que incomum ou vem de fora do pas.

Y) LiberalismoII) preferncia pelo que prprio da nao a que se pertence, exaltao de suas caractersticas e valores tradicionais, qual em geral se associam a xenofobia e/ou racismo, alm de uma vontade de isolamento econmico e cultural; como doutrina, subordina todos os problemas de poltica interna e externa ao desenvolvimento, dominao hegemnica da nao.

Z) XenofobiaIII) doutrina cujas origens remontam ao pensamento de Locke (1632-1704) [desenvolvida na economia por Adam Smith], baseada na defesa intransigente da liberdade individual, nos campos econmico, poltico, religioso e intelectual, contra ingerncias excessivas e atitudes coercitivas do poder estatal.

a) X-I; Y-III; Z-IIb) X-II; Y-III; Z-Ic) X-I; Y-II; Z-IIId) X-I; Y-III; Z-no tem correspondente

e) X-I; Y- no tem correspondente; Z-II

7. Leia o texto da notcia abaixo:18/09/2009 - 10h01

Ricos perdem peso na economia, mas aumentam renda, mostra pesquisa

Maurcio Savarese

Do UOL Notcias

Em So Paulo

A participao dos 10% mais ricos na renda nacional encolheu em 2008 em comparao com 2007 ao contrrio de quase todas as outras faixas de renda, mostram dados divulgados nesta sexta-feira na Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domiclios), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica).

Apesar disso, os mais bem posicionados na escala social viram sua renda mensal aumentar de um ano para o outro, atingindo a mdia de R$ 4.424.

De acordo com a pesquisa, que contabiliza pessoas empregadas e com renda, os 10% mais ricos detinham 42,7% da distribuio total dos rendimentos mensais no Brasil em 2008 uma queda de 0,6 ponto percentual em comparao com os 43,3% do ano anterior.

Desde 2005, esse indicador cai enquanto os de outros estratos de renda avanam.

No ano passado, seis das dez faixas definidas pelo IBGE ganharam mais peso, duas ficaram estveis e uma, alm da dos 10% mais ricos, recuou levemente. O IBGE considera mais importantes as variaes que superem 0,5 ponto percentual, como o caso do grupo VIP da economia brasileira que de 2004 para 2008 encolheu quase dois pontos percentuais.

Apesar de a participao dos mais ricos na economia ter diminudo, a renda deles s tem melhorado nos ltimos anos. Em 2004, o rendimento mdio mensal desse grupo era de R$ 3.937. Subiu para R$ 4.124 no ano seguinte, depois para R$ 4.393, foi a R$ 4.410 em 2007 e finalmente a R$ 4.424 em 2008.

A reduo do peso dos 10% mais ricos demonstra que houve desconcentrao de renda, de acordo com o IBGE. Os estratos menos endinheirados engordaram os 0,6% em participao na economia mesmo percentual perdido pelos mais abastados.

Os 10% mais pobres, por exemplo, com rendimentos de at R$ 122 mensais em 2008, voltaram a ampliar sua participao sobre o total da renda nacional em 0,1%, como acontece desde 2006. Na pesquisa mais recente, o peso deles na renda nacional foi de 1,2%. A renda mdia mensal dos mais pobres era de R$ 117 na pesquisa anterior.

Integrantes do governo do presidente Luiz Incio Lula da Silva tm usado os nmeros sobre os 10% mais ricos e os 10% mais pobres nos ltimos anos para defender que "o Brasil est se tornando um pas de classe mdia", como disse a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, potencial candidata Presidncia da Repblica em 2010.

O IBGE no utiliza essa classificao de "classe mdia" e faz diviso apenas por faixas de renda.

http://economia.uol.com.br/ultnot/2009/09/18/ult4294u2959.jhtmObserve os indicadores do Brasil (fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u620210.shtml - 06/09/09)

Populao total: 198.739.269

PIB: US$ 1,665 trilho em 2008

PIB per capita: US$ 10.100 em 2008

Fora de trabalho: 93,65 milhes de pessoas em 2008Podemos observar do texto acima, dos indicadores e do conhecimento adquirido em aula que:

a) o Brasil um pas rico e desigual, que vem galgando diuturnamente a igualdade, mas que ainda lhe resta um longo caminho a percorrer.b) que a diviso de classes no Brasil algo comum de toda a sociedade capitalista e que devemos aceitar a dominao das classes mais elevadas financeiramente s menos favorecidas vez que os pensadores do passado tambm assim entendiam.c) que o Brasil o melhor pas para se viver, onde as chances aparecem constantemente, e quem quer galga um futuro melhor basta seguir a lei de Gerson.

d) que o Brasil nunca vai ser um pas igual, vez que a desigualdade corre em nossas veias.8. Leia o texto da notcia abaixo:18/09/2009 - 10h00

Mulheres ainda ganham 28% menos que os homens; diferena tem leve queda

Slvio Guedes Crespo

Em So Paulo

A desigualdade entre homens e mulheres no mercado de trabalho diminuiu ligeiramente no ano passado, mas elas ainda ganham 28,4% menos que eles, segundo dados divulgados nesta sexta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica).

A renda mdia dos homens em 2008 foi de R$ 1.172 no ano passado, enquanto a das mulheres ficou em apenas R$ 839, considerando as pessoas com emprego, formal ou no. A mdia nacional foi de R$ 1.036.

Um ano antes, os homens ganhavam R$ 1.153, e as mulheres, R$ 823, sendo que a mdia do pas havia ficado em R$ 1.019. Os nmeros mostram que a renda as mulheres subiu um pouco mais que a dos homens no perodo (1,9% contra 1,6%), reduzindo ligeiramente a desigualdade. A mdia do pas aumentou 1,7%.

A participao das mulheres no mercado de trabalho no mudou de 2007 para 2008. Nos dois anos, os homens eram 56,4% da chamada populao economicamente ativa (pessoas que esto empregadas ou procurando emprego), e as mulheres, 43,6%.

O desemprego continua atingindo mais as mulheres do que os homens. A taxa ficou em 5,2% para eles e em 9,6% para elas em 2008. Um ano antes, os percentuais eram de 6,1% e 10,8%, respectivamente.

A maior desigualdade entre homens e mulheres est entre os trabalhadores com baixa qualificao. Considerando as pessoas ocupadas que no tm instruo ou tm menos de um ano de estudo, h 2,7 milhes de mulheres e quase o dobro de homens (5,1 milhes).

J entre os que tm 11 anos de estudos ou mais, h 18,7 milhes de mulheres e 19,3 milhes de homens (s 3% a mais).

Os dados, divulgados pelo IBGE, constam da Pesquisa Nacional por Amostra de Domiclios (Pnad).

http://economia.uol.com.br/ultnot/2009/09/18/ult4294u2956.jhtmCom base no texto, e nos debates da aula podemos afirmar:

a) a mulher ganha menos no entanto d mais trabalho para a empresa como por exemplo ter quase 06 meses de licena maternidade, o que onera mais a sua fora de trabalho.

b) a diferena de renda entre a mulher e o homem mais acentuada no menor grau de escolaridade.c) a mulher ganha menos vez que grande parte das empresas utiliza o sistema de pagamento por produo e por hora extra e a mulher tem que cuidar dos filhos assim no produz ou no faz tantas horas extras como o homem.d) no h diferena entre a renda da mulher e do homem.

9- Leia o texto da notcia abaixo:

22/09/2009 - 11h01

Ford planeja construir terceira fbrica de carros na China da Reuters, da Xangai

da Folha Online

A Ford Motor deve anunciar na sexta-feira (25) planos para construir uma terceira fbrica de carros na China, onde as vendas podem em breve superar a capacidade de produo, afirmou uma fonte da indstria nesta tera-feira.

A Ford produz, entre outros, os modelos Focus e Mondeo na China por meio de uma parceria com a Chongqing Changan Automobile e a japonesa Mazda Motor. A nova instalao, localizada na cidade de Chongqing (sudoeste da China), ter uma capacidade de produo de pelo menos 150 mil unidades por ano, elevando a capacidade atual da Ford no pas asitico para 447 mil unidades, informou a fonte Reuters.

Detalhes financeiros e mais informaes sobre a nova fbrica no estavam disponveis. Representantes da Ford na China e da "joint-venture" da companhia norte-americana se recusaram a comentar o assunto.

A China, que superou os Estados Unidos como o maior mercado automotivo do mundo em janeiro, tem sido o principal aspecto positivo no abatido setor global, conforme o pacote de estmulo econmico da China, de cerca de US$ 585 bilhes, impulsiona a confiana do consumidor.

Muitas montadoras, como GM (General Motors) e Hyundai Motor, esto construindo fbricas ou se juntando a novos parceiros para aproveitar o crescimento explosivo das vendas desde abril --no ltimo dia 8, a Caam (Associao Chinesa de Fabricantes de Automveis, na sigla em ingls) informou que as vendas de automveis no pas cresceram 82% em agosto na comparao com o mesmo ms de 2008, chegando a 1,14 milho de unidades.

Nos primeiros oito meses do ano, as vendas de carros na China atingiram 8,33 milhes de unidades, um avano de cerca de 30% na comparao anual, segundo a associao. O pas ainda produziu 8,25 milhes de veculos entre janeiro e agosto, uma alta de 26,55% na comparao anual.

O governo chins reduziu em janeiro para 5% o imposto sobre os carros de passeio com baixo consumo de combustvel. As vendas desse tipo de veculo cresceram no ms passado 55,5% na comparao anual.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u627418.shtmlCom base nos conhecimentos da industrializao Brasileira, podemos afirmar que:a) a China o pais do novo milnio.

b) a China, assim como o Brasil, sofreu um processo de industrializao similar, ou seja: baixa tecnologia nacional; mo-de-obra barata; fartura de matria prima; e, grande influencia das empresas transnacionais.

c) no podemos comparar a industrializao Chinesa e a Brasileira vez que so muito discrepantes.d) a China desenvolve a tecnologia e no a absorve de outros pases.

10 Qual dos fatores no ocorreu na primeira revoluo industrial:

a) inveno da mquina vapor.

b) transformao da produo artesanal para produo em srie.

c) desenvolvimento do trabalho com o metal.

d) desenvolvimento da robtica.

QUESTES DISSERTATIVAS

A) Leia o texto abaixo e comente com relao a seguinte frase: O problema do Brasil que ele vende bananas (matria prima) e compra computadores (tecnologia)28/07/2009 - 17:40:15

O besouro nosso

Por Marina Silva*

Titanus gigantus, o maior inseto do mundo, conhecido como besouro gigante da Amaznia

Li, na semana passada, duas notcias que contam como nossas riquezas naturais continuam sendo ignoradas por ns e apropriadas por outras naes. A primeira dizia que em maro o Museu de Histria Natural de Genebra divulgou sua nova aquisio: o Titanus gigantus, o maior inseto do mundo, conhecido como besouro gigante da Amaznia.

Seu tamanho impressiona - maior que a mo de um adulto- e certamente far sucesso entre os visitantes. De acordo com o museu, acredite-se ou no, o besouro teria viajado por engano na mala de um turista suo. Assustado, ele teria chamado uma empresa de dedetizao, que encaminhou o espcime ao museu.

Outro besouro brasileiro tambm vem fazendo sucesso, nos Estados Unidos. Pesquisadores da Universidade de Utah acreditam ter encontrado o cristal fotnico ideal na carapaa do besouro Lamprocyphus augustus. Esse cristal essencial para a construo de circuitos eletrnicos que manipulem dados por meio de luz (ftons), em vez de cargas eltricas (eltrons).

E o curioso que os cientistas americanos no tiveram trabalho para conseguir o inseto brasileiro. Encomendaram-no a um vendedor da Blgica, pela internet. No duvido que, apenas com a tecnologia decorrente das pesquisas com este nico besouro, os americanos produzam mais riqueza do que todo o valor anual da explorao ilegal de madeira, da soja e do gado na Amaznia.

Temos a maior poro da maior floresta tropical do planeta. um tesouro em biodiversidade que precisa ser cuidado e explorado pelo Brasil. Em 2006, o Tribunal de Contas da Unio (TCU) apontou a falta de controle nas fronteiras como razo da perda anual de US$ 2,4 bilhes, com a sada de animais e plantas que acabam por gerar produtos patenteados no exterior. So muitas as ameaas biodiversidade brasileira: biopirataria, aquecimento global, desmatamento, trfico de animais, superexplorao de espcies. E a mais terrvel parece ser a nossa inoperncia diante disso tudo.

Em 1994, o Brasil ratificou a Conveno da Biodiversidade Biolgica. Em 1995, apresentei proposta no Senado para disciplinar o acesso aos recursos genticos no pas. O projeto (PL 4.842) foi Camara dos Deputados em 1998 e l est at hoje. Outra tentativa foi feita em 2003, por meio do Ministrio do Meio Ambiente.

Nova proposta foi negociada por mais de cinco anos, com todos os setores interessados. Novamente deu em nada. Continuamos sem regras. E todo o conhecimento gerado pela biodiversidade continuar sendo apropriado por quem chegar primeiro, sem gerar dividendos para o pas.

* Marina Silva senadora (PT-AC) e ex-ministra do meio ambiente.]B) Observe a charge abaixo e explique qual o conceito de Marx que ela revela:

Fonte: Projeto Arariba Editora Moderna