CIESP OESTE - Novembro/Dezembro de 2008

24

description

 

Transcript of CIESP OESTE - Novembro/Dezembro de 2008

Page 1: CIESP OESTE - Novembro/Dezembro de 2008
Page 2: CIESP OESTE - Novembro/Dezembro de 2008

2 • CIESP OESTE

SENAI

Page 3: CIESP OESTE - Novembro/Dezembro de 2008

CIESP OESTE • 3

O preocupante cenário econômico global traz enormes desafios

ao empresariado nacional. A grave crise, que de Wall Street se

espalhou pelos mercados internacionais, chega também ao Brasil

com reflexos imediatos na economia nacional.

Tudo indica que o País tem todas as condições de superar esse

delicado momento, dada à conjuntura macro-econômicas fa-

vorável. Mas uma das condições para que isso ocorra, de acordo

com vários analistas econômicos, é a capacidade do empresari-

ado de continuar investindo, deixando de lado a cômoda posição

de se retrair diante do cenário adverso deste momento.

No recente Congresso da Pequena e Média Indústria, iniciativa

do sistema FIESP-CIESP, essa mensagem foi colocada de forma

bastante clara e contundente. A Distrital Oeste do CIESP entende

o recado dos especialistas e se prepara para novas conquistas em

2009, sempre pensando no fortalecimento da indústria regional,

sobretudo aquela de pequeno e médio porte. Prova disso são os

esforços da Distrital em trazer para os seus associados novas e

modernas formas de comunicação, como a TV CIESP Oeste, cujo

objetivo é mesclar informações sobre o CIESP, suas atividades

e os eventos que promove com entretenimento, como previsão

do tempo e dicas culturais.

Outro exemplo da crença da Distrital de que a indústria regional

tem fôlego para superar a crise é o Portal de Negócios, lançado

recentemente e que já apresenta resultados significativos.

A indústria da Região Oeste fará a sua parte. Esperamos que

o governo e o sistema financeiro nacional tenham, de fato,

condições de garantir ao empresário o crédito necessário para

investimentos e financiamentos das exportações.

Vencer a criseDiretor Titular

Fábio Paulo FerreiraVice - Diretores

João Henrique MartinJosé Antonio Gregório

Conselheiros TitularesCarlos José Silva Bittencourt

Hélio de JesusThomas Barbosa DuckworthRodolfo Inácio Vieira Filho

Sebastião Aparecido Alves de CarvalhoOdila Sene GuandaliniCésar Rabay Chehab

Romolo CiuffoEdson AmatiHélio Mauser

Carlos BegliominiAccácio de Jesus

Pedro AmatiJorge Luiz Izar

Givaldo de Oliveira Pinto JuniorPaulo Antonini

Alcebíades de Mendonça AthaydeMarco Antonio Afonso da Mota

Conselheiros SuplentesBoaventura Florentim

Sérgio VezzaniBlanca Margarita Toro de Sasso

César Valentin ZanchetUrbano José FerreiraJosé Antonio Urea

José Rubens RadomyslerDelfim da Silva FerreiroRonaldo Amâncio GózGerente CIESP Oeste

Laura Gonçalves

CENTRO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE SÃO PAULO DIRETORIA DISTRITAL OESTE

Rua Pio XI, 500 – Alto da LapaCEP 05060-000 – São Paulo – SP

Tel. (11) 2894-9606Email: [email protected]

Site: www.ciespoeste.org.br

Revista Ciesp OesteProjeto, Edição e Comercialização: Página Editora

Ltda. Redação e Publicidade: Rua Marco Aurélio, 780. Vila Romana. Telfax: (011) 3874-5533. E-mail: [email protected]. Diretor: Ubirajara de Oliveira. Textos: Eduardo Fiora e Lúcia Helena Oliveira. Fotografia: Alexandre Virgílio, Julia Braga e Tiago De Carli. Produção de anúncios: Alcir Gomes. Publicidade: Marisa Pernicone, Patrícia Segura, Rosana Braccialli. Impressão: Arvato do Brasil Gráfica. Tiragem: 3 mil exemplares.

editorial

Fábio Paulo Ferreira

Diretor-Titular CIESP Oeste

Distrital Oeste

Page 4: CIESP OESTE - Novembro/Dezembro de 2008

4 • CIESP OESTE

negócios

Pouco mais de um mês após ser lançado, em 25 de outubro, o Portal de Negócios do CIESP Oeste já supera as expectativas iniciais em relação ao interesse despertado nos associados e conveniados. Eles per-ceberam de imediato as vantagens de utilizar o E-byte – nome dado ao portal – como ferramenta para comprar e vender seus produtos por meio da Internet.

“Nossa expectativa, neste pri-meiro momento, era de que 10% do total de associados aderisse, mas, de pronto, a adesão já foi de 30%”, diz Ricardo de Souza Stefanone, diretor comercial da eOrbital Telecom, em-

Na velocidade da InternetLançado no final do outubro, Portal de Negócios do CIESP OESTE

supera expectativas e se confirma como ferramenta fácil e ágil

para associados e conveniados interessados em comprarem e

venderem produtos e serviços usando a plataforma internet

presa que desenvolveu o portal em parceria com a AS Computadores.

Do total de mais de 300 asso-ciados do CIESP Oeste, cerca de 100 já fizeram a adesão ao E-Byte. Essas empresas estão realizando, no mí-nimo, duas cotações semanais pelo sistema. E o que é melhor – do ponto de vista de tornar a ferramenta cada vez mais interessante – estão levando seus fornecedores a se cadastrarem no portal.

“Apenas três empresas associa-das foram responsáveis por trazer para o E-Byte quase 150 fornecedo-res”, comemora Stefanone. Muitas delas, segundo o diretor comercial,

Sistema E-byte facilita a negociação entre compradores e fornecedores e teve ótima aceitação entre os associados do CIESP Oeste, com a adesão de 100 empresas

Foto

: ulia

Bra

ga

Page 5: CIESP OESTE - Novembro/Dezembro de 2008

CIESP OESTE • 5

estão procurando a eOrbital para propor que elas próprias assumam os custos para cadastrar seus forne-cedores. “Isso demonstra o interesse que o portal tem despertado nos associados”, diz.

O E-Byte oferece a compradores e fornecedores soluções completas para facilitar, de um lado, as co-tações de preço no momento da compra e, de outro, a exposição das ofertas e facilidades de pagamento para a aquisição dos produtos e ser-viços disponíveis. “O intuito é obter uma redução de custos, fazendo transações com agilidade e seguran-ça”, diz o diretor da eOrbital.

Facilidades de compra e venda

Para quem compra pelo siste-ma, uma das maiores vantagens é a facilidade e transparência. O com-prador divulga as especificações e quantidades dos produtos que deseja adquirir, podendo direcionar a lista a todos os fornecedores cadastrados ou apenas àqueles com quem tem inte-resse em trabalhar. Poderá visualizar as cotações recebidas por diversos parâmetros, como menor preço ou prazo de pagamento. Se não estiver satisfeito com o resultado obtido, tem a opção de convidar os fornecedores a participar de um leilão on-line, no

qual os preços são abertos. Já os fornecedores têm a chance

de aumentar potencialmente suas vendas, pois contam com um cadas-tro de empresas com forte potencial comprador. O sistema disponibiliza informativos de grupos de comprado-res específicos para cada segmento fornecedor e possibilita o acompa-nhamento de toda a movimentação dos produtos negociados.

O sistema E-Byte também fun-ciona integrado ao ERP das empresas cadastradas, envia relatórios diversos de compra e venda e possibilita a importação de dados sobre fornece-dores e produtos. Quem se cadastrar no sistema poderá contar com outros serviços, como confecção de web-sites, loja virtual e desenvolvimento de softwares.

“Procuramos oferecer uma ferra-menta simples, ágil e prática, que pos-sa ser usada até por aqueles que não possuem muita afinidade com novas tecnologias”, reforça Stefanone. “O objetivo é gerar interatividade entre os associados, conveniados e seus fornecedores, para que todos tirem o maior proveito possível do sistema”.

Para acessar o portal, basta di-gitar diretamente o endereço www.ebyte.com.br. ou entrar no site do CIESP Oeste – www.ciespoeste.org.br – e clicar no ícone do E-Byte.

Fábio Ferreira, diretor -geral do CIESP OESTE recebeu associados e conveniados no lançamento do portal de negócios, a nova ferramenta de trabalho da Distrital

Foto

: Tia

go D

e C

arli

Page 6: CIESP OESTE - Novembro/Dezembro de 2008

6 • CIESP OESTE

associados

Uma das mais tradicionais fa-bricantes de instrumentos musicais do Brasil, a Weril integra a lista de empresas bem sucedidas fundadas no País por imigrantes europeus que, depois de prosperarem por aqui, deixaram como legado uma marca reconhecida no mundo todo, inclusi-ve em sua terra de origem. Foi assim

Toque afinadoCom notas que misturam tradição e alta tecnologia, a Weril,

um dos maiores fabricantes de instrumentos musicais do País,

constrói uma história com 100 anos de qualidade e

consolida sua marca no mercado interno e internacional.

com o austríaco Pedro Weingrill, que chegou ao Brasil em 1897 com o so-nho de difundir a música produzindo instrumentos de qualidade a preços acessíveis.

Weingrill começou a transfor-mar seu projeto em realidade 12 anos depois, quando em 1909 fun-dou a Pedro Weingrill Instrumentos Musicais, em São Paulo. Hoje, sob o comando dos bisnetos do fundador, a Weril (o nome original teve de ser abrasileirado durante a Segunda Guerra, na década de 40) é referên-cia em instrumentos musicais não só no Brasil, mas nos Estados Unidos e Europa, incluindo a Áustria.

Sucesso internacional

Em 2000, o trombone da We-ril recebeu as melhores notas em uma avaliação realizada durante o Encontro Internacional de Trombo-nes, promovido pela Universidade do North, no Texas (EUA). O teste avaliou os instrumentos de acordo com 10 quesitos e foi executado por 33 músicos profissionais de renome

O empresário Roberto Weingrill Júnior destaca os cuidados em relação à qualidade dos instrumentos, fator que leva a empresa a competir no mercado internacional

Page 7: CIESP OESTE - Novembro/Dezembro de 2008

CIESP OESTE • 7

internacional. Enquanto 30 ouviam da platéia, três tocavam com os olhos vendados e vestindo luvas.

A consolidação mundial da marca, resume o responsável pela área de Serviços da Weril e um dos bisnetos do fundador, Roberto Wein-grill Junior, foi conquistada, princi-palmente, por dois fatores: “o amor da família pela musica e o investi-mento constante em tecnologia”. A entrada da empresa no mercado internacional teve início na década de 80, com a participação na maior e mais tradicional feira de instrumen-tos musicais do mundo que acontece em Frankfurt, na Alemanha. “Nos estruturamos de forma gradual e nos planejamos para estarmos presentes nos cinco continentes e tornarmos a marca Weril uma referência mun-dial”, diz Roberto.

Atualmente instalada em uma

área de 45 mil metros quadrados em Franco da Rocha, na grande São Paulo, a Weril fabrica 20 mil ins-trumentos de sopro por ano, tendo uma linha que inclui, além dessa modalidade, instrumentos de per-cussão e pratos de baterias. Se você acha este numero modesto para uma empresa globalizada, vale lembrar que, mesmo com toda a tecnologia adaptada atualmente à produção de instrumentos musicais, sua fabrica-ção ainda é extremamente delicada e envolve um processo artesanal.

Para que o produto tenha a qualidade desejada, as partes do corpo do instrumento são montadas manualmente. Já as campanas (por onde sai o som) hoje são produzidas por tornos computadorizados. Para se ter uma idéia da complexidade do processo, a montagem de um saxofone profissional, por exemplo,

envolve mais de 1.000 peças e leva cerca de 30 horas. Esse tempo é qua-se quatro vezes maior do que o da linha de montagem final de um carro Pólo, da Volkswagen, concluída em oito horas.

Investimento em tecnologia

Dentro da linha de produção, o controle de qualidade é rígido e realizado em cada uma das etapas de execução. Em uma delas, todas as peças passam por uma cabine de inspeção, onde é verificado se o polimento atinge o nível de perfeição exigido. Depois de prontos, todos os instrumentos são testados por músi-cos profissionais.

Atualmente sob o comando da quarta geração da família – Roberto divide com os primos Arthur Weingrill Netto e Nelson Eduardo Weingrill a direção da empresa – a Weril chega aos 100 anos de olho no futuro. Os herdeiros de Pedro Weingrill estão modernizando ainda mais a linha de produção da empresa. “Criamos a área de Serviços, investindo na compra de equipamentos de última geração, como tornos e fresadoras

Foto

s: Ju

lia B

raga

A linha de produção dos instrumentos com o selo Weril envolve diversas etapas com processos tipicamente artesanais e outros altamente tecnológicos

Page 8: CIESP OESTE - Novembro/Dezembro de 2008

8 • CIESP OESTE

Um dos pontos de apoio utilizados pela Weril no exterior foi o Centro de Dis-tribuição montado pela APEX em Miami e utilizado por varias empresas brasileiros com negócios fora do País. O Centro de Miami foi muito importante para a Weril enquanto usuária do local em 2006 e 2007, ganhando, por isso, o Premio APEX Brasil de Excelência em Exportação 2006.

“Graças a este local estratégico para a distribuição de nossos produtos, multipli-camos por 1000 o potencial de clientes que poderíamos atingir enquanto utilizávamos do centro”, diz Roberto Weingrill Junior, diretor da área de Serviços da empresa.

Segundo ele, a APEX deu toda a es-trutura necessária para alavancar as vendas da empresa no exterior. “Foi por meio do

Projeto Comprador, inclusive, que fecha-mos negócio com nosso atual distribuidor, uma das melhores empresas do mercado americano. Seu presidente veio ao Brasil, em 2007, a convite da APEX, para dar seu aval ao contrato e constatou que a Weril tinha a qualidade que eles buscavam”.

Porta de entrada em Miami

Weril Instrumentos Musicais LTDA.Ano de fundação: 1909Área das instalações: 45 mil metros quadradosProdução: 20 mil instrumentos de so-pro/anoEndereço: R. Miguel Segundo Lerussi, 300, Parque Industrial – Franco da RochaTelefone: (11) 4443-1301Site: www.weril.com.br

Perfil

computadorizadas, que deram um salto no aprimoramento dos produ-tos”, diz Roberto. “Com a nova em-presa podemos compartilhar serviços com parceiros que tenham o mesmo nível de exigência de qualidade que o nosso, sem que seja necessário um alto investimento por parte dos nos-sos clientes. Além disso, eles podem concentrar o foco no seu negócio, o que é muito importante num mercado tão competitivo”. Para comemorar o centenário, a Weril comercializará uma linha profissional Premium com o selo P. Weingrill, que reunirá sofis-ticação e tradição num só produto. A qualidade dos produtos atrai músicos

famosos. A empresa já recebeu as vi-sitas do primeiro trombone e primeiro trompete da Sinfônica de Nova Iorque

e de diversos brasileiros apaixonados por música, como, por exemplo, Jô Soares.

Foto

: Jul

ia B

raga

Page 9: CIESP OESTE - Novembro/Dezembro de 2008

CIESP OESTE • 9

carreira

Jovens estudantes universitários ou recém-formados que apresentam em seus cartões de visita cargos im-ponentes: Presidente, Diretor de Ma-rketing, Diretor de Relações Externas. É dessa forma – dando à juventude a oportunidade de assumir responsabi-

Executivo antes dos 20Trabalho desenvolvido pela AIESEC, entidade de caráter

internacional que promove o desenvolvimento profissional

de jovens do mundo todo, conta, no Brasil, com o

total apoio do CIESP Oeste.

lidades e buscar resultados antes mes-mo de começar sua vida profissional – que a AIESEC, organização global que visa a auxiliar o aprimoramen-to profissional de quem ainda está cursando a faculdade ou acabou de receber o diploma, vem atuando, há 60 anos, em mais de 100 países.

Quem faz parte da entidade é responsável por gerenciá-la, tendo a chance de assumir cargos de lideran-ça dentro da própria organização e fazer uma carreira que pode levá-lo a assumir a presidência da entidade em seu país. O objetivo é adquirir competências para se tornar um líder e, assim, começar a construir um

Juventude encontra na AIESEC a oportunidade de adquirir competências com o objetivo de assumir liderança na vida profissional que se inicia

Foto

: Ale

xand

re V

irgili

o

Page 10: CIESP OESTE - Novembro/Dezembro de 2008

10 • CIESP OESTE

futuro profissional brilhante.Os jovens que participam da AIE-

SEC compartilham suas experiências em seminários ao redor do mundo. Em setembro, o congresso que comemo-rou os 60 anos de atuação da entidade, realizado no Brasil, reuniu mais de 700 participantes, de 106 países.

Durante o evento, eles fizeram parte de plenárias, workshops, sessões externas e outras discussões envol-vendo o tema sustentabilidade em diversas áreas de atuação: finanças, marketing, tecnologia, administração, entre outras. As atividades foram lide-radas por membros e ex-membros da entidade e também por dirigentes das empresas parceiras, como Pricewa-terhouseCoopers, Microsoft, DHL, Alcatel-Lucent, Artemísia e Eletrolux. Personalidades como a da Senadora Marina Silva e o CEO do Grupo Santander no Brasil, Fábio Barbosa, também estiveram presentes.

Lideranças da AIESEC também fazem palestras em escolas e univer-sidades, divulgando o programa de estágio da entidade. Foi o que acon-teceu, recentemente, na Faculdade Módulo, na Lapa.

O trabalho da AIESEC também inclui programas de intercâmbio profissional no país que o participante escolher. Nesses estágios, remunera-dos, ele têm a chance de trabalhar em grandes empresas de ponta dos mais variados segmentos, como ING, Inbev e Microsoft, até pequenas e mé-dias empresas locais. Nesse sentido, as empresas filiadas ao CIESP Oeste poderão receber estagiários da enti-

dade e conhecer as formas de envolvimento com os membros da organização no Brasil, colaborando com o programa.

“Através de experi-ências práticas, a AIESEC tem me possibilitado, além do crescimento pessoal, adquirir competências e habilidades exigidas pelo mercado, ampliar a rede de contatos e ser uma pro-

fissional atenta as questões globais, o que é fundamental para aqueles que buscam ser líderes aptos a atu-arem em um cenário competitivo”, diz Lílian Melo, diretora de Relações Corporativas da AIESEC no Brasil.

Participantes podem escolher o país e a empresa onde pretendem realizar o estágio, uma experiência prática que possibilita crescimento e amadurecimento individual

Congresso que comemorou os 60 anos da AIESEC foi realizado em São Paulo e reuniu cerca de 700 pessoas que trocaram idéias e experiências

Foto

s: A

lexa

ndre

Virg

ilio

Page 11: CIESP OESTE - Novembro/Dezembro de 2008

CIESP OESTE • 11

“Apresentação”

PATROCÍNIO

Na recente viagem da comitiva do CIESP Oeste e CIESP Norte à região Amazônica, empresários e convidados tiveram a oportunidade de ouvir do general Augusto Heleno, que está à frente do Comando Militar da Amazônia (CMA), um preocupan-te relato sobre a questão da soberania brasileira em relação a esse imenso território. As revelações do militar, repetidas posteriormente num se-

Empresários do CIESP Oeste e CIESP Norte viveram uma experiência ímpar ao aceitarem o convite feito pelo Comando Militar da Amazônia (CMA).

Além de serem apresentados à estrutura militar brasileira num território de 5 milhões de quilômetros quadrados (o que equivale a uma Europa inteira, ex-ceto a Rússia), os convidados do general Augusto Heleno Ribeiro, comandante do CMA, tiveram a oportunidade de ouvir as considerações do militar sobre as grandes ameaças à soberania nacional num território cobiçado globalmente.

Entre os assuntos abordados pelo general Heleno Ribeiro estava a polêmica questão da demarcação da Serra Raposa do Sol, área do Estado de Roraima, como reserva indígena.

Esse acalorado debate também chegou a São Paulo, onde CIESP e FIESP, ao lado de outras tantas entidades cor-porativas, participaram de um encontro sobre a soberania brasileira na Amazônia no Clube Espéria, que contou com a participação do ex-comandante do CNA, general Luiz Gonzaga Lessa, hoje militar da reserva.

Foi a partir desses dois encontros que o CIESP Oeste decidiu pela publica-ção de encartes especiais em sua revista bimestral.

Demarcações e soberaniaNa segunda série da reportagem especial sobre a região

Amazônica, a Revista CIESP Oeste traz a preocupação dos

militares brasileiros em relação às reservas indígenas,

demarcadas de forma contínua.

minário no Rio de Janeiro, levaram o assunto até a mesa do presidente Lula e repercutiram na imprensa nacional e internacional.

Um dos pontos que mereceu explicações por parte do general Heleno foi a questão da demarcação das terras indígenas. Confira, a se-guir, uma radiografia dessa situação, onde o CMA e militares da reserva, como general Luiz Gonzaga Shro-eder Lessa, se posicionam contra a demarcação de faixas contínuas.

As áreas reservadas

Basicamente, 12% do território

Reservas indígenas ocupam boa parte das terras da Região Amazônica e por força de acordos internacionais assinados pelo Brasilpodem, um dia, ganhar soberania própria

Foto

: Agê

ncia

Bra

sil

Page 12: CIESP OESTE - Novembro/Dezembro de 2008

12 • CIESP OESTE

ded

especial

brasileiro abriga menos de 400 mil índios. Para os militares que zelam, como general Heleno, ou zelaram, como o general da reserva Lessa, pela soberania da Amazônia, o Bra-sil aquinhoa bem a sua população indígena. Os números comprovam. No Estado do Amazonas, por exem-plo, quase 22% em área geográfica são destinadas a índios. No Pará, 20% do território local foram reser-vados à população indígena.

Em Roraima, o grande foco da polêmica das demarcações, praticamente 58% do território são indígenas. É lá, na porção norte do Estado, que está localizada a reserva Raposa Serra do Sol, uma área de 1,7 milhão de hectares onde vivem 16 mil índios (uma média de um habi-tante por quilômetro quadrado), na região fronteiriça entre a Venezuela e a Guiana. A área foi reconhecida por Fernando Henrique Cardoso em 1998, e homologada como reserva indígena contínua pelo governo Lula em 2005.

A posição da ONU

Segundo o general Lessa, a soma das áreas da Raposa Serra do Sol com outras reservas indígenas da Região Amazônica, como a dos ianomâmis e a de São Marcos, re-sultará em 20 milhões de hectares destinados exclusivamente a comu-nidades indígenas. É exatamente este gigantesco território o centro das preocupações dos militares no que tange à soberania nacional, conforme o próprio Lessa explica. “

A Declaração Universal dos Direitos dos Povos Indígenas, aprovada (com o voto do Brasil) pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 13 de setembro de 2007, abre uma nova perspectiva jurídico-política para as comunidades indígenas e se constitui numa grande ameaça à soberania e integridade territorial do Brasil . A longa e polêmica Declaração é um instrumento internacional que modifica a ênfase nos direitos indi-viduais e, pela primeira vez, valoriza os ‘direitos humanos coletivos e atribui às comunidades indígenas a posse do território onde vivem e dos seus recursos naturais, bem como o direito coletivo à autonomia”, afirma o militar da reserva.

A defesa do governo

O Ministério das Relações Ex-teriores rebate Lessa sustentando que a referida Declaração não tem força de lei. Mas o general acredita que os diplomatas do Itamaraty “não devem desconhecer que está em curso todo um processo, meticulo-samente urdido nos últimos 20 anos e que vem logrando expressivos

Em Brasília, os indios lutam no campo político para manter as demacações na área da Raposa Serra do Sol de forma contínua, algo que os militares condenam

êxitos, buscando alcançar como seu próximo e decisivo objetivo a transformação da Declaração em Convenção, também aprovada pela ONU. As modificações introduzidas pelo Congresso Nacional no Artigo 5º da Constituição Federal, por in-termédio da Emenda Constitucional nº45/2004, não deixam margem a dúvidas do que se trama e de que está em marcha um vil golpe contra a unidade nacional amparado pelo parágrafo 3º que afirma: ‘Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem apro-vados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais” .

Nações indígenas independentes Para o general Lessa “a trans-

formação da Declaração em Con-venção aprovada pela ONU, o que será só uma questão de tempo, e a sua possível homologação pelo nosso Congresso (como o ocorrido com a Convenção 169/OIT) lhe dará força constitucional, conferin-

Page 13: CIESP OESTE - Novembro/Dezembro de 2008

CIESP OESTE • 13

ded

do às comunidades indígenas não apenas a discutida autonomia, mas a autodeterminação, com todas as suas conseqüências nos cenários nacional e internacional. Teremos retalhado o Brasil em 227 nações com os seus 180 diferentes idiomas distribuídos pelos troncos tupi e ma-cro-jê. O crime contra o Brasil, a sua soberania e unidade territorial estará perpetrado”.

O documento das Nações Uni-das salienta, entre outras questões, que “O Estado deve reconhecer a necessidade de desmilitarização das terras e territórios dos povos indígenas”. Ao falar sobre esse item, o general Heleno questiona: “quer dizer que o problema somos nós (mi-litares?)”. A Declaração também dei-xa expresso que “As nações devem respeitar as formas políticas, sociais e jurídicas de cada povo indígena”. Heleno, neste caso, rebate com o uso de uma fina ironia: “Segundo essa disposição, se um chefe ianomâ-mi resolver proclamar-se imperador, já que pode escolher o regime políti-co, vamos ter de acatar sua decisão”. O general do CMA é taxativo ao mostrar seu posicionamento: “não vou entrar para a história como o comandante que foi conivente com a perda de parte do território nacional. Para mim, soberania e integridade do patrimônio nacional não têm discussão”.

De acordo com o general, o índio também é brasileiro e não deve ser excluído da convivência com outros brasileiros. “Quer dizer que na Liberdade vai ter japonês e não

japonês?”, comentou o oficial do Exército, utilizando como exemplo o bairro paulista de forte presença japonesa. “Como um brasileiro não pode entrar numa terra só porque não é indígena?”, questionou.

As demarcações em Roraima

Na visão dos militares, Roraima, com a atual política de demarcação de terras está inviabilizado economi-camente. Entre áreas reservadas para índios, áreas protegidas pela legisla-ção do meio ambiente e porções do território destinadas às Forças Arma-das, estima-se que sobrem apenas 8% do território de Roraima, livres para o desenvolvimento econômico sustentável. Como este Estado vai viver? Esta é a grande pergunta que paira no ar.

O general Lessa avalia que o combate mundial, no tocante a movimento indigenista, está sendo travado em Roraima. “Por isso que, nesse Estado, se criou esse absurdo de reserva ianomâmi – maior que Bélgica e Holanda juntas – para nove mil índios. E agora, o presidente Lula acaba de criar Raposa-Serra do

Sol – uma área enorme, também –, cedendo a pressões, sobretudo a pressões internacionais”

Lessa, a exemplo de Heleno, não é contra a demarcação, porém não de forma contínua. “O índio não quer isso. Parece que estamos fazen-do na Amazônia, como se passasse um círculo em uma área contínua em que digo: o índio não sai para cá e eu não entro para lá. Se um de nós quiser entrar em uma área indígena – somos todos brasileiros –, nenhum de nós entra (assim, civilmente, ne-nhum de nós entra). E o general, por estar na reserva, fala sem rodeios. “A Funai que não deixa o contato de índio com não-índio e vice-versa. Mas o americano até pode entrar. E ele entra como pesquisador ou en-tão como religioso. Mas aí é outro problema”.

Ao olhar esse quadro o general

Na Raposa Serra do Sol, os conflitos entre população indígena e produtores rurais é comum e quase sempre requer intervenção das forças policiais

Foto

s: A

gênc

ia B

rasi

l

PATROCÍNIO

Page 14: CIESP OESTE - Novembro/Dezembro de 2008

14 • CIESP OESTE

Heleno colocou o dedo na ferida num ato que repercutiu nacional-mente: “Roraima está acabando, porque o território indígena é maior que o do estado”. Segundo ele, a po-lítica indigenista brasileira está com-pletamente dissociada do processo histórico de colonização do nosso país. “Ela precisa ser revista com urgência. Não estou contra os órgãos que cuidam disso, quero me associar para que a gente possa rever uma política que não deu certo. Quando critico isso, não tenho nenhum inte-resse político ou econômico ”, disse o general.

Em julgamento os dois lados do conflito

O Supremo Tribunal Federal

analisa, à luz da Constituição Fede-ral, um dos maiores conflitos rurais da atualidade. De um lado estão etnias indígenas que reúnem 19 mil pessoas em 194 comunidades. Elas reivindicam o uso histórico da área Raposa Serra do Sol. Do outro, produtores rurais alegam que a re-ceita proveniente do cultivo em 5% desse território ocupado pelos índios equivale a 15% do Produto Interno Bruto de Roraima e que, portanto, não podem abrir mão das terras. Na Petição 3388, em julgamento no STF, os produtores alegam que a demarcação da área deve ser refeita excluindo da reserva as áreas produ-tivas serva.ais vigiada e protegida. Os índios, todavia, lutam pela demarca-ção da área.

SÃO PAULORua Miguel Segundo Lerussi, 53

Parque IndustrialFranco da Rocha - São Paulo

CEP 07851-970Fone: (55 xx 11) 4443-1100

Fax: (55 xx 11) 4443-2627 [email protected]

www.jmfitafer.com.brAMAZÔNIA

Rua Evaristo Faustino, 25Colônia Santo Antonio

Manaus - AM

“Na próxima edição,em janeiro de 2009”

PATROCÍNIO

As ameaças externas. Militares da ativa e reserva falam sobre as pressões internacionais sobre a Amazônia e de-nunciam a cobiça das grandes nações, a ação sem controle de ONGs estrangeiras na região, e os problemas do contra-bando e narcotráfico. Tudo isso num cenário onde o Estado se faz ausente e com efetivos militares que precisam ser reforçados.

especial

A visita da comitiva do CIESP Oeste e CIESP Norte à selva Amazônica permitiu o contato com populações indígenas, uma forma didática de conhecer a realidade local. Saindo de Manaus, o avião do Comando Militar do Amazonas cruzou os céus da região e penetrou 2 mil quilôme-tros selva adentro, quase fronteira com a vizinha Venezuela.

Um dos destinos foi o Pelotão Espe-cial de Fronteira de Maturacá (AM), no sopé do Pico da Neblina, o ponto culminante do Brasil, com 3.014 m de altura. Os pelotões especiais de fronteira são uma espécie de vanguarda avançada do Comando Militar da Amazônia (CMA), compostos em média por 50 soldados e oficiais.

De Maturacá, a comitiva seguiu para o município de São Gabriel da Cachoeira,

uma cidade onde a presença do Exército é fundamental para as comunidades indíge-nas locais. Por lá, os serviços básicos como educação, saúde, segurança e logística de transportes são mantidos pelos militares. Cerca de 90% dos 23 mil habitantes do município tem origem indígena. A maior parte das terras da região é considerada área de reserva.

No contato com a realidade da po-pulação local, a comitiva de empresários e convidados pôde perceber índios já aculturados pela presença do branco e atraídos pelo trabalho de ONGs, algo que, segundo o CMA, precisaria ser controlado pelo governo federal.

Mergulho na realidade

Page 15: CIESP OESTE - Novembro/Dezembro de 2008

CIESP OESTE • 15

senai

De olho na expansão do mer-cado automobilístico no Brasil a japonesa Suzuki está de volta ao País e se estrutura para montar aqui uma rede nacional de concessionárias. Para formar e capacitar a equipe que trabalhará nas oficinas de assistência técnica das revendas, a montadora acaba de fechar uma parceria com a Escola SENAI “Mariano Ferraz”, uma das mais modernas e bem aparelha-das unidades do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, localizada na Vila Leopoldina, em São Paulo.

Pelo acordo, a Suzuki transferirá sua tecnologia para a escola e os alunos dos cursos do SENAI voltados

Celeiro de talentosCom cursos nas mais variadas áreas de atuação, o SENAI

forma mão-de-obra para a indústria desde a década de 40,

oferecendo desde o aprendizado profissional básico até

pós-graduação

Norton Pereira, diretor da Escola Mariano Ferraz ressalta que a excelência do sistema SENAI é reconhecida tanto no Brasil quanto em diversos países

para a área automotiva terão priori-dade na contratação pela montadora. A “Mariano Ferraz” tem acordos se-melhantes com diversas empresas da área automobilística e de outros seto-res, como metal-mecânica, eletrônica e de automação, por exemplo.

Das 87 escolas SENAI em todo o País saem para o mercado profis-sionais altamente capacitados. “Em muitos casos, antes de terminar o curso eles já recebem propostas de empresas para trabalhar”, diz Norton Pereira, diretor da unidade “Mariano Ferraz”. O SENAI também mantém convênios com indústrias para a contratação de estagiários, nos mes-

Foto

: Tia

go D

e C

arli

Page 16: CIESP OESTE - Novembro/Dezembro de 2008

16 • CIESP OESTE

mos moldes do CIEE e Nube. Com uma diferença: oferece esse serviço gratuitamente, enquanto os outros cobram uma taxa mensal.

O Serviço Nacional de Aprendi-zagem Industrial foi criado em 1942 tendo como objetivos organizar, para todas as indústrias, a formação sistemática de novos operários, o aperfeiçoamento dos operários já existentes e aumentar o nível de cultura geral no setor.

O SENAI atua hoje em duas frentes básicas: educação e tecno-logia. Dentro do primeiro segmento, oferece cursos de aprendizagem industrial (para alunos com ensino fundamental completo); cursos técnicos (que exigem ensino médio completo); cursos superiores de tec-nologia e formação continuada, este último como opção de ser ministrado in company. As duas primeiras mo-

dalidades são gratuitas e as demais têm mensalidades a custos bem redu-zidos em relação à média do merca-do. As áreas abrangidas pelos cursos são as mais variadas, englobando desde mecânica até construção civil, eletroeletrônica e vestuário.

Entre os serviços técnicos e tecnológicos, as escolas fornecem treinamento, desenvolvimento de

No dia 30 de outubro, a Diretoria e Conselho Diretor do CIESP Oeste esteve mais uma vez reunido para balanço de ações realizadas pela atual gestão. O local da reunião foi a Escola Mariano Ferraz do SENAI, na Vila Leopoldina (Rua Jaguaré Mi-rim). Breves painéis temáticos mostraram a dinâmica da Distrital Oeste em diferentes áreas: Feira de Negócios, Comitê de Meio Ambiente, Congresso da Micro e Pequena Empresa, entre outras.

O encontro serviu para que o diretor

da Mariano Ferraz, Norton Pereira, apre-sentasse a escola aos empresários, que ao lado do diretor geral do CIESP Oeste Fábio Ferreira, visitaram as dependências da ins-tituição e conheceram detalhes do sistema SENAI. “Foi positivo trazer para dentro da Mariano Ferraz essa reunião de diretoria”, afirma Fábio Ferreira. “Apostamos nesse diálogo para aproximar as empresas dos serviços prestados pelo SENAI”, acrescenta o diretor titular do CIESP Oeste, que pro-mete repetir a experiência.

Reunião do Conselho

projetos e produtos e assessoria/con-sultoria para melhoria de processos. Além das unidades espalhadas por todo o País, o SENAI mantém 65 escolas móveis, oficinas volan tes nas quais são realizadas programações de for mação continuada, de curta duração, destinadas a atender às necessidades imediatas e específicas de formação de mão-de-obra.

Foto

: Fer

nand

o Sz

abo

Laboratórios do SENAI, equipados com alta tecnologia, podem ser contratados por empresas para realização de diferentes tipos de testes

Page 17: CIESP OESTE - Novembro/Dezembro de 2008

CIESP OESTE • 17

educação

Um grande bandeira do Brasil formada por “blocos” de Lego as-sinados por lideranças de 200 enti-dades – entre elas representantes da FIESP e CIESP – está rodando o País. Ela simboliza o empenho de várias empresas e da sociedade em geral em tornar o Brasil um lugar melhor para se viver por meio do estímulo à educação. Essa iniciativa da Lego Education, divisão de educação do Grupo Lego, prevê a doação de 5 milhões de peças Lego – a maior já feita pelo grupo dinamarquês no mundo – que serão destinadas a 250 instituições do terceiro setor, benefi-ciando mais de 5 mil crianças e ado-

Um “bloco” pelo Brasil Com o apoio do sistema FIESP/CIESP, o Grupo Lego

lança campanha para construir um País melhor por meio

de ações educacionais envolvendo atividades lúdicas,

além da interação com a robótica.

lescentes do País. Todos eles farão trabalhos utilizando a metodologia educacional da Lego Education, baseada em material de robótica. O CIESP Oeste indicou duas entidades sem fins lucrativos da região para receberem peças Lego.

“Queremos, com o projeto, estimular as crianças brasileiras, encorajando-as a contribuir para que o País tenha um futuro cada vez mais promissor”, enfatizou Kjeld Kirk Kristiansen, neto do fundador do Grupo Lego, que esteve no Brasil especialmente para o lançamento da campanha “Bloco a Bloco – Cons-truindo o Brasil que queremos”.

Fábio Ferreira e Kjeld Kristiansen, neto do fundador do Grupo Lego no lançamento do projeto “Bloco-a-bloco”, na sede da FIESP na avenida Paulista

Foto

: Ale

xand

re V

irgili

o

Visite o nosso site: www.amat.com.br • e-mail: [email protected] • Depto. Comercial: (011) 2972-6222 ou 2099-1011

“Sempre buscamos qualidade ecredibilidade em tudo que fazemos”

Valdir Xambre - Diretor

Além da vasta experiência na gestão de crédito e risco, fazemos parte de um grupo que atua há mais de 35 anos em diversos setores da economia, especialmente no mercado de informações cadastrais sobre pessoas físicas e jurídicas. Somos distribuidores Autorizados SERASA , um dos maiores Banco de Dados do Mundo.

PRODUTOS: • AMAT SERASA EMPRESAS, AMAT CONCENTRE, AMAT CREDIT BUREAU, ACHEI RECHEQUE, RENAVAM, PENDÊNCIAS/RESTRIÇÕES FINANCEIRAS, ETC.COMPLETANDO NOSSO LEQUE DE SERVIÇOS: • ASSESSORIA CARTORÁRIA (Evite ser protestado) · CANCELAMENTO DE PROTESTOS, CERTIDÕES FORENSES, FICHAS CADASTRAIS NACIONAIS, INTERNACIONAIS ETC.

S o l u ç õ e s d e C r é d i t o

Page 18: CIESP OESTE - Novembro/Dezembro de 2008

18 • CIESP OESTE

DentemixRua Itapicuru, 779 – Perdizes – SPTel.: (11) 3862-6162Site: www.dentemix.com.br

Se você é dono de indústria e ainda não fez uma pesquisa para saber quais os principais problemas que afetam seus funcionários, vai se surpreender com os resultados. Segundo pesquisas, a saúde bucal aparece como o terceiro maior pro-blema dentro das empresas. Ter um sorriso bonito e saudável é, hoje em dia, fator cada vez mais importante na vida profissional de todos nós.

Exatamente para aproveitar esse grande nicho, a Detemix Assistência Odontológica, localizada em Per-dizes, especializou-se em soluções para indústrias. “Fizemos um extenso trabalho de pesquisa para levantar as necessidades dos empresários e fun-cionários do setor e, então, montamos uma grade de serviços específicos para atender essa área”, explica a diretora da clínica, Cassiana Brito Nogueira.

Conveniada do CIESP Oeste há três anos, a Dentemix tem planos para empresas de todos os portes e possui equipamentos da mais alta tecnolo-gia. Antes de fechar um contrato, é feita uma avaliação das necessidades da empresa. Caso seja viável, monta-

O sorriso da indústriaEspecializada em soluções completas na área odontológica

para empresas de todos os portes, a Dentemix, parceira

do CIESP, oferece aos associados desde serviços de

ortodontia até estética e fonoaudiologia

se um consultório dentro da própria indústria. Os funcionários contam com atendimento domiciliar, em caso de emergência, e podem incluir no plano até cinco dependentes, mesmo sem grau de parentesco direto.

Serviço

Dra. Cassiana Nogueira: “Em nossos diagnósticos para cada indústria, tudo é feito para que o funcionário vá trabalhar sossegado”

Foto

: Jul

ia B

raga

convênio

Na tela da TV

Em breve, quem visitar a sede da distrital Oeste, no Alto da Lapa, terá uma opção a mais além de ler revista enquanto espera pelo início de uma reunião. Poderá assistir, em uma tv de plasma, a notícias e informações sobre a entidade.

A TV CIESP Oeste, como já foi batizada, terá um conteúdo voltado para tornar ainda mais estreita a rela-ção entre a distrital e seus associados e conveniados e trazer informações para os visitantes que procuram a entidade mas ainda não conhecem a fundo seu trabalho. “Será um canal de informação e entretenimento”, explica Fábio Paulo Ferreira, diretor-titular da distrital Oeste.

O projeto está sendo desenvolvido pela YMidia Digital Solutions, especial-izada em tvs interativas. O objetivo e mesclar informações sobre o CIESP, suas atividades e os eventos que promove com entretenimento, como previsão do tempo e dicas culturais.

A princípio, a tv funcionará apenas dentro da distrital Oeste, mas o objetivo, segundo Ferreira, é estender o canal para outros pontos, como as demais distritais da entidade e táxis. “Quanto mais gente conhecer o nosso trabalho, melhor”, diz o diretor-titular.

Page 19: CIESP OESTE - Novembro/Dezembro de 2008

CIESP OESTE • 19

Page 20: CIESP OESTE - Novembro/Dezembro de 2008

20 • CIESP OESTE

Dia 2 de outubro a sede do CIESP Oeste transformou-se em um verdadeiro ins-tituto de beleza. Com a ajuda de consultoras da Natura, mais de 40 convidadas aprenderam truques de maquiagem. Foi dessa forma que a entidade comemorou o Dia da Secretária: enaltecendo a beleza da mulher brasileira.

RODADA BELEZA PURA

Fábio Ferreira, acompanhado da es-posa, prestigiou a festa de gala dos 50 anos da JotaeMe Fitafer, realizada no Clube Monte Líbano, em São Paulo, feliz por testemunhar os 50 anos de uma empresa familiar que tem como um dos seus diretores seu amigo e as-sociado João Henrique Martin (D).

JUBILEU

aconteceu

Dia 23 de outubro, 35 empresas dos mais diversos setores estiveram reunidas no Centro de Eventos de Alphaville, em Barueri, participan-do de mais uma Rodada de Ne-gócios promovida pelas distritais Oeste, Cotia e Castelo do CIESP. Durante o evento, as empresas compradoras agendaram horários para receber os vendedores, que, por sua vez, se inscreviam para ter a oportunidade de apresentar seus produtos e serviços a quem lhes interessasse. Ao todo, foram realizadas 16 rodadas de negó-cios, das 14 às 18 horas.

Sua tranquilidade é a nossa tradição em seguros

VIDA PROTEÇÃO FAMILIAR

SAÚDE EMPRESASOU INDIVIDUAL

SEGURO EM GRUPO

PREVIDÊNCIA PRIVADA

Rua dos Macunis, 114 - Vila Madalena • 3031-1000www.misterliber.com.br • [email protected]

Foto

s: B

runo

Boe

rFo

to: T

iago

De

Car

li

Page 21: CIESP OESTE - Novembro/Dezembro de 2008

CIESP OESTE • 21

ARTE NATAÇÃOARTE NATAÇÃO

Tels: 3837-0533 / 3837-9135

ARTE NATAÇÃOe MERGULHOe MERGULHO

20% de desconto para

Curso de mergulho autônomo

Locações de Chalés em Ilha Bela

Associados CIESP Oeste

Inglês • AlemãoFrancês • EspanholItaliano • Japonês

EAGLE EYEI D I O M A S

CURSO DE BUSINESS PARA EXECUTIVOS

“IN COMPANY”

Rua Pio XI, 1221•Alto da Lapa Fones: 3571-4383•3571-4384

[email protected] www.eagleeyeidiomas.com.br

MARAPOAMA

de experiência!Oferecendo

confiabilidade e qualidade

34 anos

RUA GUARICANGA, 175 LAPA

Tel/Fax: 2137-1750

Informática e Papelaria

[email protected]

Preços especiais para empresas

e indústrias

Rua Albion, 188 - LapaFones: 3832-9901 / 8357-4818

[email protected]•www.purific.com.brSolicite a visita de nosso representante

dá um banho de vida saudável e ainda ajuda a limpar o planeta.É isso que a Purific faz por você:

O melhor da água

R. Caio Gracco, 292 - V. Romana - ✆ 3801-3751 www.chocolatesquintaessencia.com.br

PANETONE TRUFADO encomende já o seu!

PARA ANUNCIAR NA Revista do CIESP OESTE É SÓ TELEFONAR(11) 3874 5538 • (11) 3874 5539

Page 22: CIESP OESTE - Novembro/Dezembro de 2008

22 • CIESP OESTE

A pequena empresa“E a partir do momento em que a Agência disponibilizar os recursos aos empresários, terá cumprido sua principal missão...”

artigo

As micro e pequenas empresas são uma realidade cada vez mais presente na

economia brasileira, e têm merecido tratamento diferenciado por conta do

crescimento do setor. Prova disso é a criação, por parte do Governo do Es-

tado, da Agência de Fomento do Estado de São Paulo (AFESP), instituição

com capital ativo inicial de R$ 1 bilhão, destinada a alavancar as atividades

do empresariado paulista.

Penso que o trabalho da Agência será decisivo na captação de recursos junto

a organismos de crédito como BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimen-

to Econômico e Social) e de fontes externas como Banco Mundial, Banco

Interamericano de Desenvolvimento (BID) e Japan Bank for International

Cooperation (JBIC).

E a partir do momento em que a Agência disponibilizar os recursos aos em-

presários, terá cumprido sua principal missão: incentivar novos talentos do

mercado empresarial, ajudar àqueles que já estão no mercado, mas precisam

de estímulo para crescer ainda mais; gerar emprego, renda, e consequente-

mente, promover o desenvolvimento econômico do Estado de São Paulo.

Em junho do ano passado, apresentei na Assembléia Legislativa um projeto

de resolução sugerindo que elas possam ser contratadas com exclusividade

pela Assembléia, em processos de licitação que não ultrapassem R$ 80 mil.

Minha iniciativa teve como base a Lei Complementar Federal 123/6, que

instituiu um novo estatuto para as empresas assim enquadradas pela legisla-

ção federal, que entre outros benefícios prevê a diminuição da burocracia e

da carga fiscal.

Meu projeto de resolução prevê, ainda, que as licitações que excedam o valor

de R$ 80 mil e que sejam de natureza divisível (em um processo de licitação

total, as partes que o compõem podem ser contratadas individualmente), a

Assembléia Legislativa deverá destinar no mínimo 15% e no máximo 25%

do objeto da contratação para microempresas e empresas de pequeno porte.

Bruno Covas, é deputado estadual pelo PSDB/SP. Na Assembléia Legislativa é presidente da Comissão de Finanças e Orçamento.

Page 23: CIESP OESTE - Novembro/Dezembro de 2008

CIESP OESTE • 23

Page 24: CIESP OESTE - Novembro/Dezembro de 2008

24 • CIESP OESTE