CIESP OESTE - Setembro/Outubro de 2012

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Diretor TitularSilvio Aparecido da Silva

Vice-DiretoresFábio Paulo Ferreira

Rodolfo Inácio Vieira Filho

Conselheiros TitularesJorge Farsky

Odila Sene GuandaliniBlanca MargaritaToro

Marco Antonio Afonso da MotaAccácio de JesusOswaldo AmatiHélio Mauser

Eliana de FreitasMauro Aparecido Bueno Godoy

Rogerio Celso LakiViktor DadakiRoberto Buono

Claudio Leon Levy

Conselheiros SuplentesCésar Rabay Chehab

Henry Parra Rosemara Ribeiro da Costa Romero

José Rubens RadomyslerDelfim da Silva FerreiroRonaldo Amâncio Góz

Mauro Paccagnella

Gerente CIESP OesteEdilene Laura Gonçalves

CENTRO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE SÃO PAULO DIRETORIA DISTRITAL OESTE

Rua Pio XI, 500 – Alto da LapaCEP 05060-000 – São Paulo – SP

Tel. (11) 2894-9606Email: [email protected]

Site: www.ciespoeste.org.br

Revista Ciesp OesteProjeto, Edição e Comercialização: Página Editora

Ltda. Redação e Publicidade: Rua Marco Aurélio, 780. Vila Romana. Telfax: (011) 3874-5533. E-mail: [email protected]. Diretor: Ubirajara de Oliveira. Textos: Lúcia Helena Oliveira. Fotografia: Cristina Novinsky, Fabiana Francé, Nikolas Anton-zeczem e Tiago De Carli. Editoração Eletrônica: Eduardo Ramos e Kátia Fortes. Publicidade: Rosana Braccialli e Silvana Luz. Capa: Montagem Marketing CIESP Oeste. Impressão: Arvato do Brasil Gráfica. Tiragem: 3 mil exemplares.

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Silvio Aparecido da Silva

Diretor Titular

editorial

Soluções criativasada iniciativa de sucesso de um de nossos associados é sem-

pre, para nós, motivo de grande satisfação. Um exemplo que

nos chamou a atenção recentemente foi o da Metalúrgica

Freitas. Ao sentir a necessidade de remodelar um de seus produtos, já

tradicional no mercado, a empresa não hesitou em buscar todo o apoio

possível para que sua idéia saísse do papel. Com o auxílio de entidades

de fomento à pesquisa e inovação, a Metalúrgica Freitas obteve pleno

êxito em sua empreitada e, apenas dois anos após iniciar o projeto, já

começa a colher os frutos desse investimento.

Casos assim chamaram nossa atenção para a necessidade de buscarmos

soluções criativas para oferecer aos nossos associados acesso facilitado

à pesquisa e ao desenvolvimento de projetos inovadores. Daí nasceu

a ideia da parceria que o CIESP Distrital Oeste acaba de firmar com o

Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia (Cietec), o mais

importante do País e o maior da América Latina voltado à incubação

de projetos na área de inovação e desenvolvimento tecnológico.

Com essa parceria, as empresas associadas ao CIESP Distrital Oeste

poderão usar toda a estrutura do Cietec – que conta com mais de 400

laboratórios de ponta em todas as áreas do conhecimento humano,

localizados na Cidade Universitária – para agregar um braço de P&D

ao seu negócio com investimento praticamente zero. Os associados

também poderão usar o Cietec para fazer negócios, investindo nas

empresas incubadas ou adquirindo softwares de última geração para

incrementar a gestão de suas empresas.

Vale lembrar que inovação é, hoje, palavra de ordem no setor produtivo e

uma questão de sobrevivência para as indústrias. Toda oportunidade que fa-

cilite o acesso a esse novo universo, deve, portanto, ser bem aproveitada.

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Use e inoveParceria entre a Distrital e o Cietec, maior centro de incubação de

projetos voltados à inovação e ao desenvolvimento tecnológico

da América Latina, abre caminho para que associados invistam em

inovação e conheçam novas tecnologias para gestão de seus negócios.

hegou a hora de dar aquela guinada no seu negócio e investir em inovação? A

boa notícia é que, se você já tem uma ideia na cabeça, pode contar com a parceria que o CIESP Distrital Oeste acaba de firmar com o Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia (Cietec) – a maior da América Latina e uma das mais im-portantes incubadoras do País – para tirar o seu projeto do papel.

“Nossa preocupação é abrir ca-minho para que os associados consi-gam investir no desenvolvimento de novos produtos, serviços ou proces-sos mesmo que não tenham estrutura própria ou pessoal especializado em inovação, recebendo todo o apoio de uma das mais conceituadas instituições na área de pesquisa e desenvolvimento do País”, explica o Diretor Titular do CIESP Distrital Oeste, Silvio Aparecido da Silva.

A parceria com o Cietec dará aos associados da Distrital, além da chance de modernizar seus negó-cios, a oportunidade efetiva de bus-car novos negócios. O empresário pode usar o Cietec, por exemplo, para criar o braço de P&D de sua em-presa, sem investir em infraestrutura

C e contando com o apoio dos mais de 400 laboratórios de ponta em todas as áreas do conhecimento humano situados na Cidade Universitária, onde a incubadora está localizada, para desenvolver seus projetos.

Mas não é só isso: dentro do Cie-tec ele vai encontrar as mais diversas formas de melhorar a gestão de seu negócio. Entre os projetos incubados na entidade, estão disponíveis alguns dos mais avançados softwares, por exemplo, para administração dos benefícios que a empresa oferece a seus funcionários e para gestão de recursos hídricos, que podem ser adaptados às necessidades de cada empresa. O empresário terá a chan-ce, também, de investir em uma das empresas incubadas, expandindo, assim, os seus negócios e ampliando mercados. “O Cietec é, antes de tudo, um centro de empreendedorismo na área de inovação, pesquisa e desen-volvimento e é isso que queremos oferecer aos associados do CIESP Distrital Oeste”, ressalta do Diretor da entidade, Sergio Risola.

O Cietec nasceu da união de esforços das principais entidades de fomento ao desenvolvimento tecnológico do País - a Secretaria

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O Diretor do Cietec, Sergio Risola, foi recebido na sede do CIESP Oeste pelo Diretor Titular Silvio Aparecido da Silva, para formalizar acordo conjunto.

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da Ciência, Tecnologia, Desenvol-vimento Econômico e Turismo do Estado de São Paulo (SCTDET), o Ser-viço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo (SEBRAE-SP), a Universidade de São Paulo (USP), o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen) e o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) -, que, em 1998, formalizaram um protoco-lo de cooperação para a criação de uma incubadora que desse suporte a empreendimentos inovadores de base tecnológica. Com o respaldo de todas essas instituições de peso, o Cietec passou a trabalhar para ampliar o índice de sobrevivência e a competitividade das empresas incubadas, garantindo, por tabela, o crescimento da economia brasileira, o aumento da geração de empregos qualificados e do melhor Nesses 14 anos de existência, a instituição já graduou 106 empresas e atualmente abriga em suas instalações – tanto na Cidade Universitária quanto na incubadora sob sua gestão, a INTEC de Mogi das Cruzes – 135 empresas incubadas. Em conjunto, as empresas incubadas no Cietec faturaram em 2011 cerca de R$ 52 milhões.

Como ingressarO pré-requisito para ingressar no

Cietec é ter uma proposta de negócio para produtos, processos e serviços inovadores, com alto conteúdo tecno-lógico em seu princípio ou aplicação. A seleção dos planos de negócios é realizada em fluxo contínuo, três vezes ao ano, a cada quatro meses em média, mediante a publicação de edital no início de cada ano.

Durante o processo seletivo, os candidatos pré-aprovados recebem treinamento e assessoria para forma-tarem sua oportunidade de negócio como um plano de negócios con-sistente. “Em seguida, os planos de negócios pré-selecionados passam por uma avaliação técnica, feita com a participação de especialistas das entidades parceiras USP, Ipen, IPT, Sebrae-SP, Finep e SCTDET. Na seqüência, a proposta é avaliada por sua viabilidade econômica e, se houver necessidade, é feita uma en-trevista pessoal com os candidatos. Só depois há a seleção final”, explica o responsável pelo processo seletivo, José Carlos de Lucena.

As empresas residentes são divididas em quatro modalidades de incubação: “Hotel de Projetos”, destinada àquelas que ainda não têm condições de criar estrutura própria; “Empresas Residentes”, para quem já se encontra em processo um pouco

As instalações do Cietec, na Cidade Universitária (SP) têm capacidade para incubar mais de 80 empresas e conta com o apoio de mais de 400 laboratórios.

mais avançado de estruturação; “Empresas de Software”, voltada especificamente ao segmento; e “Em-presas Não Residentes”, que contam com o apoio do Cietec sem estarem instaladas lá dentro. O processo de incubação dura de três a quatro anos e as empresas pagam um pequeno valor mensal para utilizar a estrutura física da incubadora.

Ao longo do período de incu-bação, as empresas podem solicitar o apoio do Cietec para conseguir financiamento para seus projetos. A entidade auxilia a montar o plano de apresentação e coloca as empresas em contato com investidores poten-ciais. “Dependendo da necessidade e do perfil da empresa, direcionamos o projeto para um investidor tipo ‘anjo‘, que não necessariamente co-loca dinheiro no negócio, mas agre-ga valor, por exemplo, apresentando clientes potenciais e facilitando a compra de equipamentos, ou para

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um de capital de risco, que investe somas maiores de dinheiro mas exi-ge maior contrapartida em termos de faturamento”, explica gestor de relacionamento com investidores, Franco Margonari Lazzuri.

ExpocietecOs associados do CIESP Oeste

terão a oportunidade de conhe-cer melhor os serviços do Cietec nos dias 15 e 16 de outubro, na Fecomercio, quando será realiza-da a Expocietec, primeiro evento promovido por uma incubadora de negócios e projetos no Brasil.

A Expocietec vai contar com um espaço de exposições, no qual serão mostrados os produtos das empresas incubadas, fórum para investidores, painéis e debates, além de uma roda-da de negócios que colocará frente a frente expositores e empresas interes-sadas em adquirir tecnologia. “Será um grande ponto de encontro de incubadoras, parques tecnológicos, novos empreendedores, compradores e investidores no País”, garante o res-ponsável pela organização do evento, Oscar Enrique de Moraes Nunes.

e as cidades de Osasco e Cotia como um dos pontos de partida do projeto. Isso porque, de acordo com levanta-mento realizado pelo Departamento de Competitividade e Tecnologia (DECOMTEC) da FIESP, a região está incluída entre os principais pólos

PROGRAMA DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA FIESP/CIESP/SENAI

Além da parceria com o CIETEC, os associados do CIESP Distrital Oeste que pretendem investir em inovação podem participar do novo Programa de Inovação Tecnológica (PIT) pro-movido pela FIESP, CIESP e SENAI. O PIT teve a Zona Oeste de São Paulo

Associados das Distritais Oeste, Cotia e Castelo participam de reunião de sensibilização sobre o Programa de Inovação Tecnológica da FIESP, CIESP e SENAI.

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industriais do Estado para o tema inovação, juntamente com o ABCD, Guarulhos, Campinas e Piracicaba.

Nessa primeira etapa do progra-ma, empresas associadas às Distritais Oeste, Cotia e Castelo do CIESP foram convidadas a participar, dia 4 de setembro, de uma reunião de sen-sibilização e mobilização, para que tomassem conhecimento dos detalhes do projeto. O PIT pretende levar aos empresários o conhecimento dos ins-trumentos de apoio existentes, facili-tar o acesso a instituições de pesquisa e desenvolvimento e, principalmente, capacitá-los para a elaboração de projetos de inovação tecnológica conforme requeridos pelas entidades de financiamento e fomento.

Tendo como parceiros a Agência USP de Inovação e o SEBRAE/SP, o programa prevê a capacitação de 240 empresas de micro, pequeno e médio porte no Estado. O projeto deverá ter 131 horas de serviços de consultoria e capacitação e deve durar entre um ano e um ano e meio, de acordo com a evolução das empresas.

Após essa primeira etapa de sensibilização, na qual as empresas

receberam um termo para aderir ao programa, terá início a fase de capacita-ção de seus profissionais. Depois disso, as empresas contarão com assessoria individual para diagnósticos, elabora-ção e implementação de seu plano de

gestão e elaboração de projetos a serem apresentados às instituições de fomento e financiamento como o Finep, BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento) e Fapesp (Fundação de Amparo à Pes-quisa do Estado de São Paulo).

A Metalúrgica Freitas, especializada na fabricação de produtos para o segmento de saúde, beleza e estética, é um bom caso de sucesso envolvendo investimento em inovação. Um de seus equipamentos, o Cronos, usado para podologia, precisava ter seu design e a parte elétrica remodelados para continuar competitivo no mercado. “Foi então que decidi procurar auxílio no SincoElétrico, o sindicato que integra o comércio varejista de material elétrico, que me indicou o SebraeTec”, conta a Diretora da empresa, Eliana de Freitas. No SebraeTec, Eliana obteve toda a orientação necessária e o subsídio de 80% dos recursos necessários para viabilizar o projeto, cujo protótipo foi desenvolvido pelo SENAI “Mário Amato”. O novo modelo do Cronos, apresentado recentemente durante a Beauty Fair em São Paulo, já fez sucesso. “Essa experiência me mostrou que investir em inovação compensa e é algo que nenhuma empresa competitiva pode deixar de fazer”, ressalta a Diretora da Metalúrgica Freitas.

Beleza inovadora

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Desde 1959 ajudando a preservar o seu patrimônio

Escritório Central: Av. Queiroz Filho, 435 - City BoaçavaFones: 3026-3999 / 3022-7070 - Fax: [email protected] • www.py.com.br

Sede Centro de distribuição

Pinturas Industriais

especial

Choque competitivoPropostas da FIESP e FIRJAN para um Brasil mais competitivo

começam a ter respostas positivas do Governo e estão sendo

discutidas com as diretorias regionais e distritais do CIESP para que

as empresas associadas possam usufruir dos benefícios do programa.

Brasil precisa de um “trata-mento de choque” nas áreas de infraestrutura e capital

humano para se tornar mais competiti-vo. Num ranking elaborado pela FIESP para medir o índice de competitividade dos países, o Brasil aparece no fim da fila, com uma pontuação inferior a da Argentina, México, Tailândia e África do Sul. As maiores pontuações foram conferidas aos Estados Unidos, Suíça, Noruega e Hong Kong. O estudo, além de mapear o índice competitivo dos países, detalhou em que segmentos o País está mais fragilizado e que áreas precisam ser atacadas de imediato para que esse impulso seja viabiliza-do. O resultado apontou os setores de Energia, Banda Larga e Logística,

O dentro da área de Infraestrutura, e o de Educação, dentro do setor de Capital Humano, como os prioritários.

Como forma de contribuir para “alavancar” a competitividade do Bra-sil nessas áreas, a FIESP, em conjunto com a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (FIRJAN), elaborou um documento no qual é elencada uma série de propostas, em cada área, que devem ser trabalhadas em conjunto entre o setor produtivo e o Governo.

O CIESP, agora, passará a mobilizar cada uma das Distritais e Diretorias Regionais para mapear os pólos industriais de cada região e indicar as empresas que poderão ser atendidas à medida que as pro-postas sejam viabilizadas.

O Diretor-Titular do DEINFRA do CIESP, Julio Diaz destaca que estudo da FIESP mostra que as tarifas de energia elétrica no Brasil são 53% superiores à média mundial.

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“Algumas das propostas apre-sentadas já são antigas bandeiras da indústria, como a redução do custo da energia elétrica com a diminuição da alíquota de ICMS e a possibilidade de obtenção de créditos tributários de forma automática a todos os consumi-dores industriais”, lembra o Diretor-Titular de Infraestrutura do CIESP, Julio Diaz. “Nesse ponto” – ele ressalta – “o Governo já sinalizou com um avanço, nos últimos dias, ao anunciar cortes, já

O Gerente do DEINFRA do CIESP, Sergio Ojima, destaca que a carga tributária sobre banda larga no Brasil é de 39,7%, enquanto no Japão é de apenas 5% e no México, 16%.

no início de 2013, nas taxas e encargos incluídos nas tarifas de energia elétrica, a eliminação da Conta de Consumo de Combustíveis – CCC –, o abatimento de 75% na Conta de Desenvolvimento Energético – CDE -, e a eliminação da Reserva Global de Reversão - RGR”.

Já no setor de Banda Larga, que atualmente não atende às demandas do setor produtivo, sendo custoso e pouco competitivo, as metas do Go-verno Federal ainda são fracas. “Mas a Telebrás já nos procurou dando sinal positivo às propostas que elaboramos e firmando o compromisso de que vai trabalhar em conjunto conosco para atendê-las”, informa o Gerente de In-fraestrutura do CIESP, Sergio Ojima.

Para atender às necessidades da indústria paulista, a FIESP e o CIESP estão requisitando a disponibilização de um pacote mínimo de serviços de banda larga para o setor industrial com velocidade de tráfego de dados para download de 15 megabits, a preços competitivos internacional-mente e com isenção de ICMS.

Além de um serviço mais compe-titivo, a indústria ressalta a necessidade da criação de indicadores de quali-

dade para os serviços corporativos de banda larga de enlaces dedicados e não dedicados. Para enlaces não dedicados a proposta é a criação da modalidade de serviço não residencial e para enlaces dedicados, a criação de um acordo de nível de serviço mínimo, além da criação de uma ouvidoria dedicada ao cliente corporativo.

Já no setor logístico, o foco das propostas é a modernização do sistema portuário, com a ampliação para 24 horas do horário de funcionamento dos órgão que atendem o setor (Docas, Receita Federal, Anvisa e Ministério da Agricultura), a redução do número de documentos exigidos dos embarcado-res e a revogação da regra que proíbe os terminais portuários privativos de prestarem serviços a terceiros.

Para tornar a Educação no Brasil mais competitiva, a idéia é contar com a estrutura das escolas SENAI para auxiliar as escolas públicas, ofertando cursos de iniciação à Nanotecnologia para alunos da rede estadual. Além dis-so, prevê a criação de MBA em Gestão Empreendedora para os diretores de escolas estaduais do Ensino Médio de São Paulo e Rio de Janeiro.

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Palestra e negóciosPrimeiro evento a unir rodada de negócios e um ciclo de palestras

corporativo, organizado pelas Distritais Oeste, Castelo e Cotia

em Barueri (SP), foi sucesso de público e reuniu grande número de

empresas interessadas em comprar e vender produtos e serviços.

eunir informação e oportu-nidades de negócio no mes-mo lugar. Esse foi o objetivo

das Distritais Oeste, Castelo e Cotia ao organizar, dia 16 de agosto, no Centro de Eventos Barueri, em São Paulo, o primeiro Ciclo de Palestras Corpo-rativo acompanhado de Rodada de Negócios realizado pelo CIESP.

O evento contou a participação de mais de 450 pessoas entre empresários e profissionais da área de gestão de pessoas e de negócios.

R As rodadas de negócios tiveram a participação de grandes empresas e entidades – como o 21º Depósito de Suprimento – Exército, Azul Linhas Aéreas, Dupont, Giroflex e Mitsui Ali-mentos –, interessados em adquirir de chapas de ferro a uniformes e material de escritório. Das 13 às 18 horas foram realizadas cerca de 2 mil reuniões entre compradores e vendedores, com um volume de negócios esperado de mais de R$ 4 milhões.

Já no ciclo de palestras foram discutidos temas importantes princi-palmente para o pequeno empresário, como vendas pela internet, hábitos de eficácia no mundo corporativo e execução de metas estratégicas. Entre os palestrantes, nomes de peso como, Bianca Rodrigues, do UOL Host, e Meri Christina Tomazeli e Bill Mora-es, do Instituto Franklin Covey.

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Airton Siste, CIESP Sede, Amandio Morgado, CEF, Fábio Fonseca e Lourdes Proença, CIESP Castelo, Laura Gonçalves, CIESP Oeste, Claudia Regina e Terezinha de Almeida, CIESP Cotia.

Quer saber mais sobre as Ro-dadas de Negócio do CIESP? Entre em contato com a Distrital Oeste pelo site www.ciespoeste.org.br ou pelo telefone (11) 2894-9606.

Não perca!

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Ingo Schmidt, Diretor-Administrativo da Dr. Oetker, ressalta que a empresa investe na variedade com qualidade para oferecer aos consumidores aquilo que eles desejam.

associado

Ai que fome...Tradicional no ramo alimentício, a Dr. Oetker encanta gerações com

suas linhas de sobremesas - que incluem gelatinas, misturas para

preparo de bolos, flans e pudins – e investe em novas linhas, como a de

pizzas congeladas e snacks para facilitar o dia-a-dia dos consumidores.

m cheirinho de dar água na boca enche o ar quando você chega perto da fábrica

da Dr. Oetker no Rio Pequeno, Zona Oeste de São Paulo. Lá são preparados muitos daqueles produtos que não fal-tam na despensa da maioria das casas brasileiras. Quer um exemplo? Quem já não foi ao supermercado com as crianças e foi surpreendido com um carrinho cheio de pacotes de gelatina? Em casa, que mãe não ensinou o filho a preparar o primeiro bolo com uma mistura pronta da Dr. Oetker?

A linha de produtos da empresa inclui de chás a misturas para o pre-paro de sobremesas e não pára de crescer. Recentemente a Dr. Oetker lançou uma mistura para o preparo dos famosos bolos de caneca, aque-les que vão no microondas e ficam prontos em menos de um minuto. Também criou uma linha de pizzas congeladas e de snacks. “Nosso diferencial de qualidade é entender o que o consumidor quer e oferecer soluções que atendam seus desejos”, diz o Diretor Administrativo-Finan-ceiro da Dr. Oetker, Ingo Schmidt.

Presente no País desde a década de 1930, a filial brasileira da mul-tinacional alemã investe forte em

U Pesquisa e Desenvolvimento. “A área de P&D fica aqui dentro da fábrica e, mesmo quando vamos lançar um produto já desenvolvido pela matriz, trabalhamos para adaptá-lo ao gosto do brasileiro”, explica Schmidt.

Gigante no ramo da alimenta-ção, a Dr. Oetker foi fundada em 1891 pelo Dr. August Oetker, far-macêutico residente em Bielefeld, Alemanha. Foi ele quem criou o “fermento” em sachês, na medida exata para 500g de farinha, a um pre-ço acessível. De lá para cá, o grupo cresceu expandindo seus ramos de atuação. Hoje, atua, além da área de alimentos, nos segmentos Transportes Marítimos (Hamburg Süd) – também presente no Brasil –, Bebidas (cer-vejas, champagnes, vinhos, vodcas e bebidas não-alcoólicas), Serviços Financeiros (banco/seguradora) e Hotéis. O Grupo Oetker fatura mais de 10 bilhões de euros e conta com mais de 25 mil funcionários.

Dr. Oetker BrasilTel.: (11) 3783-9300Site: www.oetker.com.br

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conveniado

Beleza high tecEstética Lúcia Pagliato oferece uma linha completa de tratamentos

revolucionários para o corpo, pele e cabelo, investindo em aparelhos

modernos para eliminação de rugas de expressão, celulite, flacidez e

gordura localizada, e é referência na área de beleza há mais de 20 anos.

psicóloga e esteticista Lú-cia Pagliato não abre mão de investir em tecnologia

para manter sua clínica de estética e beleza, uma das mais tradicionais da Zona Oeste de São Paulo, sem-pre atualizada em relação ao que há de mais moderno no mercado para tratamento dos problemas que afligem homens e mulheres preocu-pados com a aparência.

Uma das últimas aquisições foi o aparelho Ultracave, o mais eficaz existente hoje para tratamento de gordura localizada e celulite. “O grande diferencial do Ultracave é que ele usa o processo de ondas de baixa frequencia com alta potencia para romper as células adiposas, for-mando resíduos que são metaboliza-dos e eliminados naturalmente pelo corpo”, explica ela. Outro aparelho que acaba de chegar à clínica é o de radiofreqüência. Considerado um grande avanço na área de estética, ele atua aquecendo a pele a um nível que permite a contração imediata do colágeno – substância que mantém a juventude da pele -, minimizando com maior eficácia rugas de expres-são e sinais de envelhecimento no rosto, pescoço e outras partes do

A corpo, sendo indicado também no tratamento de gordura localizada, flacidez e celulite. Além de trata-mentos estéticos a clínica oferece serviços completos de cabeleireiro, manicure e pedicure, dia da noiva, bronzeamento e depilação a laser.

Lucia faz de sua clínica de esté-tica um verdadeiro divã para as clien-tes. “Aqui é o local onde elas chegam para se desabafar, falar dos problemas e ficar mais bonitas, que, claro, é o objetivo de todas”, explica.

A empresária decidiu montar seu negócio próprio há 25 anos, depois de passar por um tratamento de reju-venescimento malfeito. “Comecei a fazer cursos de estética para descobrir a forma correta de me tratar e aca-bei me apaixonando pelo assunto”, lembra. “Uma amiga me convenceu a montar um centro de estética em sociedade e, assim, eu abandonei meu antigo emprego de secretária executiva em uma multinacional”.

A esteticista Lúcia Pagliato mantém sua clínica sempre atualizada com equipamentos revolucionários, como o aparelho de radiofrequencia e o ultracave.

Estética Lúcia PagliatoRua Bairi, 430-C – Alto da LapaTel.: (11) 3645-4241 e 3831-9924

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social

A consultora Roberta Omeltech, especialista em finanças, voltou à sede da Distrital Oeste dia 29 de agosto para falar novamente sobre o tema Finanças para Casais. A primei-ra palestra da diretora da Omeltech Desenvolvimento em Finanças, ocor-

Em relação à reportagem de capa da edição ju-lho-agosto 2012 da revista, o Departamento de Ação Regional (DEPAR) da FIESP acrescenta:

A lei estabelece que 5%, no mínimo, e 15%, no máximo, do total das funções que demandam formação profissional devem ser ocupadas por aprendizes;

São considerados aprendizes pessoas com idades entre 14 e 24 anos;

Cotas para aprendizesA empresa que participa do programa de cotas para

aprendizes recebe incentivos fiscais e tributários, como alíquota do FGTS reduzida para 2%;

A jornada de trabalho dos aprendizes deve ser de até seis horas diárias quando ele estiver cursando o ensino fundamental e de até oito horas quando estiver cursando ou terminando o ensino médio. Nesse período, devem ser computadas as horas destinadas à aprendizagem teórica.

Evento SiemensAbordar o tema sustentabilida-

de em todas as suas vertentes foi a proposta do Grupo Rohlem, que atua no setor de RH, ao promover, dia 11/9, palestra na sede da Distrital. Para o evento, foram convidados especialistas da Siemens nas áreas de sustentabilidade e compliance para falar sobre o tema. “Hoje não se fala apenas em sustentabilidade ambiental, mas também na adminis-tração sustentável das empresas, o que evita, por exemplo, a corrupção, e na sustentabilidade social, que visa proteger os grupos de risco por meio de projetos inovadores”, explica a di-retora de Recursos Humanos da Ro-hlem, Bernardete Mafra. “A Siemens tem tradição na área e seu exemplo deve ser seguido ”, ressalta. nrida em junho, fez grande sucesso,

atraindo mais de 60 casais. Nesse novo encontro, Roberta voltou a dar dicas de como planejar o casamento para que os gastos caibam dentro do orçamento e iniciar a vida de casado com as finanças em ordem.

Finanças para Casais

Recrutamento e Seleção Recrutamento e SeleçãoDando continuidade ao Ciclo de Palestras SEBRAE, promovido em parceria

com o CIESP Oeste, foi realizado, dia 23 de agosto, um encontro para discutir o tema “Recrutamento e Seleção de Funcionários”. A palestra foi apresentada pela consultora do SEBRAE São Paulo, Esmeralda Queiroz, graduada em Comunicação Social pela UMESP, com especialização pela Faculdade Getúlio Vargas (FGV) em Administração de Recursos Humanos e Gestão do Ambiente de Trabalho. No encontro, foram debatidas questões como planejamento de contratações, formas de recrutar e contratar pessoas e técnicas de entrevistas. n

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Participe das próximas palestras gratuitas na sede do CIESP Distrital Oeste. Informações e inscrições: www.ciespoeste.org.br ou (11) 2894-9606.

Controles Financeiros18/10/12 às 19h00

Lidando com a inadimplência22/11/12 às 19h00

Lançamento de Novos Produtos23/01/13 às 19h00

Palestras SEBRAE

Marcas e Patentes Marcas e PatentesNo dia 8 de agosto, a Distrital Oeste, em parceria com o Grupo Mercosul,

realizou a palestra “Marcas e Patentes”. A convidada para falar sobre o tema foi a chefe da Regional do INPI – Instituto Nacional de Propriedade Industrial – em São Paulo, Maria dos Anjos Marques Buso.

Segundo ela, as empresas brasileiras ainda se preocupam muito pouco em proteger suas marcas e patentear seus produtos, o que acaba resultando em prejuízo para muitas. “Várias empresas nacionais vem perdendo mercado com a globalização porque não investem em inovação, deixando espaço para o avanço de empresas estrangeiras que já têm essa cultura enraizada”, salientou.

A chefe do INPI em São Paulo lembrou que, para uma empresa, depo-sitar a patente de um produto ou processo criado traz inúmeras vantagens. A principal é a econômica, pois, com um produto patenteado, a posição da empresa no mercado fica mais fortalecida e ela pode lucrar com o licen-ciamento da invenção. Já o registro da marca, segundo ela, é fundamental para que a empresa não venha a perder seu maior ativo. “A marca é o que a empresa tem de mais importante e se ela vier a perder o direito de explorá-la corre o risco de falir, pois fica sem credibilidade”, ressaltou.

Maria dos Anjos informou que o INPI tem um vasto arquivo de patentes depositadas, no Brasil e no exterior, que está aberto para consulta. n

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“Não podemos perder de vista as oportunidades que estão se abrindo pelo fato de o Brasil estar hoje no foco das atenções mundiais. São muitos os investidores estrangeiros interessados em transferir know how para nossas empresas, por meio de parcerias e joint ventures. E o mesmo vale para centros internacionais de inovação que, neste momento, podem ser atraídos para o Brasil desde que ofereçamos a eles o ambiente e as condições de negócios necessárias.”

Rafael Cervone

1º vice-presidente

do Centro

das Indústrias

do Estado de

São Paulo – CIESP

Inovação que agregafrustrante saber que, em termos de pesquisa e inovação, o Brasil pode

demorar pelo menos 20 anos para se aproximar das economias mais

desenvolvidas – se mantidas as taxas de crescimento do investimento em P&D

dos últimos anos. E que não se confunda fato com visão pessimista, porque os

números são implacáveis. Entre 2000 e 2010, os investimentos em pesquisa

e desenvolvimento no País apresentaram um aumento apenas residual – de

1,02% para 1,16% do PIB (0,61% na conta do governo e 0,55% na das em-

presas). É evidente que estamos todos nos perguntando como é que pode um

País situado entre as 10 maiores economias do mundo se conformar com um

investimento abaixo de 2,5% do PIB na produção de inovações científicas e

tecnológicas. Por que não estamos seguindo na mesma direção de econo-

mias avançadas – como Alemanha (2,82%), Estados Unidos (2,9%) e Japão

(3,36%) – cuja participação da P&D no PIB é uma garantia de futuro?

Está aí um dos gargalos que mais atrapalham a nossa competitividade!

Enquanto os países avançados vendem cada vez mais caro suas inovações

para o mundo, a nossa vulnerabilidade fica escancarada na dependência

que temos das importações de tecnologias. É urgente mudar o cenário.

Então precisamos agir rápido, com firmeza. E temos duas direções a seguir

simultaneamente – de um lado, juntar as forças da iniciativa privada com

as do Governo; de outro, unir os nossos próprios esforços -- e ajustar foco

e investimentos no que de fato faz a diferença às indústrias.

Obviamente que investimentos em inovação existem, mas precisam

ser maiores, mais focados e substanciosos, para que nossas empresas pos-

sam disputar e liderar mercados internacionais de tecnologias avançadas.

O Senai-SP, por exemplo, tem unidades de nanotecnologia que só existem

na Alemanha. Neste momento, o Ciesp, a Fiesp e o Senai, com o apoio da

Agência USP de Inovação e do Sebrae-SP, estão capacitando 240 pequenas

empresas paulistas em gestão da inovação. Para as Entidades da Indústria

Paulista, inovar é agregar valor, apostar na competitividade e diferenciação

e deve estar incorporada na cultura e estratégia da empresa.

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