Cifra viola caipira

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CIFRAS VIOLA CAIPIRA E VIOLÃO 2005 Cabelo Loiro Tom: D D C cabelo Loiro vai lá em casa passear | G D7 G | 2x REFRÃO vai vai cabelo loiro vai cabar de me matar | D C Quem disse que bala mata, bala não mata ninguém

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CIFRAS

VIOLA CAIPIRA E VIOLÃO

2005Cabelo LoiroTom: D D Ccabelo Loiro vai lá em casa passear | G D7 G | 2x REFRÃOvai vai cabelo loiro vai cabar de me matar | D CQuem disse que bala mata, bala não mata ninguém D7 Da bala que mais me mata é o desprezo do meu bem REFRÃO D C

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casa de pobre é ranchinho, casa de rico é de telha D7 Dse ter amor fosse crime minha casa era cadeia REFRÃO D Cpassarinho perder as pena, o peixe perde as escama D7 Deu já to perdendo tempo de amar quem não me ama REFRÃO D7 G D7 Gvai cabar de me matar, vai cabar de me matar Trem de LataTom: AIntro: D A7 A De repente lá bem longe E7Aparece outro lugarNovos campos e horizontes D A Tão ali pra eu passarTrem de ferro, trem de lata E7Tem alguém a m esperarNão sei se eu que tô indo D AOu ela quem vai chegarD AQuanta alegria, muito prazer D Tô aqui, vão chegarA casa é sua, pode entrar E7Meus braços vão te abraçarHá tanto pra plantar A (A) E7Por aquiAÉ assim, quando posso E7Vou aí lhe visitarSão dois trilhos me levando D ADaqui pra outro lugar

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Somos pares que o destino E7Preferiu aproximarDois amores, dois desejos D AE um trem pra se esperarD AQuanta alegria, muito prazer DTô aqui, vão chegarA casa é sua, pode entrar E7Meus braços vão te abraçarHá tanto pra plantar A (A) E7Por aquiTrem de ferro, trem de lata E7Tem alguém a me esperarNão sei se eu que tô indo D AOu ela quem vai chegarSomos pares que o destino E7Preferiu aproximarDois amores, dois desejos D AE um trem pra se esperar Você vai gostar (Almir Sater e Sérgio Reis) Tom: Gm Gm fiz uma casinha branca lá no pé da serra D7 pra nós dois morar fica perto da barranca Gm do rio Paraná o lugar é uma beleza G7 e eu tenho certeza Cm você vai gostar fiz uma capela Gm D7 bem do lado da janela

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Gm pra? nós dois rezar G quando for tempo de festa D7 você veste o seu vestido de algodão quebro o meu chapéu na testa G para arrematar as coisas do leilão C B7 Em satisfeito vou levar você de braço dado atrás da procissão C G vou com meu terno riscado D7 BIS uma flor do lado G e o meu chapéu na mãoBeijinho DoceTom: A E7 A que beijinho doce D que ela tem E7 depois que beijei ela A nunca mais beijei ninguém D que beijinho doce B7 foi ela quem trouxe E7 de longe prá mim REFRÃO D se me abraça apertado E7 suspira dobrado A E7 que amor sem fim A A7 coração que manda D quando a gente ama E7 se estou junto dela sem dar um beijinho

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A coração reclama REFRÃO

Viola e Vinho VelhoTom: E E B7/F# E/G#Quem tem viola não carece de transporte ASe for pra mode ir-se embora dos sertões B7 Cº C#mMundão afora ele desce de carona E/B B7 A F#m7 B7Dos sonhos sob a lona o requinte faz canções E B7/F# E/G#Se por ventura lhe oferece a boa sorte AO passaporte para além dos rumos seus B7 Cº C#mVai sem demora, dorme hoje sob a ponte E/B B7 A F#m7 B7E aos longes do horizonte a manhã se prometeu Cº C#m B7 Cº E/BViola acha graça se o dono se apaixona F/C C G C||: Mas assim que ele sara ela estranha e semitona :|| E B7/F# E/G#Deitado agora em um quarto de hotel ASem ter mais céu pra lhe servir de cobertor B7 Cº C#mUm vinho velho lhe conforta o calafrio E/B B7 A F#m7 B7E a canção sai no feitio de um poeta fingidor Cº C#m B7 Cº E/BSaudade é o diploma de quem tem boca e foi a Roma F/C C G C||: Tristeza é mula brava, corcoveia mas se doma. :||Brasil PoeiraTom: DIntro: D, A7, D, D7, G, F#m, A7, DD A7 D Ê, Brasil, poeira D7 G D A7 Estradas de chão, violas, bandeiras D D7 G

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Terra de Tom, Tonico e Tião, F#m A7E Nossa Senhora, a PadroeiraD A7 D Ê, paixão, primeiraD7 G F#m A7E os sertões, nação das estrelas D D7 G Se o dia é luz, e a noite seduz F#m A7 DO coração, abre as portei.. ras A7Quando o gado, nos quintais do brasil D G DE o sol clarear nosso chão A7Vem a semente, a água do ribeirão D G DE horizontes que ao longe se vão A7 DAo som dos bem-te-vis… G D G D G D A7 DQuem canta, espanta, seus males se dizG D G D G D A7 DQuem planta é quem colhe, é quem finca ra…iz G D G D G D A7 D Quem canta, espanta, seus males se dizG D G D G D A7 DQuem planta é quem colhe, é quem finca ra…iz intG D G D G D A D Quem canta, espanta, seus males se dizG D G D G D A7 D Quem planta é quem colhe, é quem finca ra…iz… Comitiva EsperançaTom: DD G D Nossa viagem não é ligeira, ninguém tem pressa de chegar G DA nossa estrada, é boiadeira, não interessa onde vai darG D G D Onde a Comitiva Esperança, chega já começa a festança A D A D A D Através do Rio Negro, Nhecolândia e Paiaguá A D A D A D AVai descendo o Piqueri, o São Lourenço e o ParaguaiD G D

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Tá de passagem, abre a porteira, conforme for pra pernoitar A DSe a gente é boa, hospitaleira, a Comitiva vai tocar G D7 GModa ligeira, que é uma doideira, assanha o povo e faz dançar A GOh moda lenta que faz sonhar D G D Onde a Comitiva Esperança chega já começa a festança A D A D A DAtravés do Rio Negro, Nhecolândia e Paiaguás A D A D A DVai descendo o Piqueri, o São Lourênço e o ParaguaiE AÉ, tempo bom que tava por lá, G D ENem vontade de regressar ASó vortemo eu vô confessar A A É que as águas chegaram em Janeiro, deslocamos um barco ligeiro DFomos pra Corumbá É NecessárioTom: AA D A DÉ necessário, você preparar A D ASeu amor, arrumar sua cama D A A7Acender sua chamaD E A A7Para me receber essa noiteD E A A7 Para não pretender mais que souD E A A7 D Para se proteger, disso tudo seu pavor E A Ninguém vai nos fazer malA A7 D Quando você cai dentroE ADo meu coraçãoA7 DÉ como se o sol e a lua E A

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Se esparramassem pelo chão…………..2xA D A DÉ importante, você me saber A D AAcolher, como eu colho em você D A A7Esperanças de quererD E A A7E deitar ao teu lado, de noiteD E A A7 E deixar que a paixão me domineD E A Num abraço pretender A7 D Ser mais forte do que as leis E A Que me prendem a vocêA A7 D Quando você cai dentroE ADo meu coraçãoA7 DÉ como se o sol e a lua E ASe esparramassem pelo chão………………2x  Boiadeiro do NabilequeTom: EIntro: E4 E D/E E EVai boiadeiro, rio abaixoAVai levando gado e genteBO sol trouxe-me a semente E E4 EEh, porto de CorumbáUm amor, toda veleza AComo um canto de nobreza BDeslizar na veia d'água E E4 EEh, rio ParaguaiF#m G Rio acima, peixe-boi

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F#mPassarada, matagal A GVéio bugre entoando ESeu antigo ritual E A B EPantaneiro...

Missões NaturaisTom: CC FVou nas asas dessa manhãC FE bons tempos me levarão F CPara Goiás, Minas Gerais e Maranhão FVai, como quem pra guerra vaiC FQue depois eu vou com vocêC F C F CVai, pra além daqui, além dali, além de nósFÊta destino mais atrevidoSeguir em seguir, seguindo CPor aí feito um ciganoFEu aprendi a ver esse mundoCom meu olhar mais profundo CQue é o olhar mais vagabundoEm F F/GEu ando pelas estradas F/A CQuem sabe a gente já se viu Bb C/E F/G CPor aí, um dia quem sabe C F C FNessa vida tudo se faz sob três missões naturais C F CPrimeiro nascer, depois viver e aprenderC F C FSó o aventureiro é capaz de partir e não voltar maisC F CSe realizar, depois sonhar, então morrer

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FDisse meu pai, não lhe digo meninoVocê há de aprender com o sino CQual o rumo, qual a direçãoFE disse o sino: alegria garotoEsse pai será sempre seu porto CNão se acanhe se houver solidãoEm F F/GEu ando pelas estradas F/A CQuem sabe a gente já se viu Bb C/E F/G CPor aí, um dia quem sabeBoiadaTom: A

A Ele foi levando boi, um dia ele se foi no rastro da boiadaDA poeira é como o tempo, um véu, uma bandeira, trpoa viajadaAForam indo lentamente, calmos e serenos, lenta caminhadaDE sumiram lá na curva, na curva da vida, na curva da estradaE7E depois dali pra frete, não se tem notícias, não se sabe nadaA GNada que dissesse algo D A/EDe boi, de boiada, de peão de estrada C G/GDisse um viajante, história mal contada Bb D/A CNinguém viu, nem rastro, nem homem, nem nadaAIsso foi há muito tempo, tempo em que a tropa ainda viajavaDCom seus fados e pelegos no rangeu do arreio ao romper da auroraATempos de estrelas cadentes, fogueiras ardentes, ao som da violaDDias e meses fluindo, destino seguindo, e a gente indo emboraE7Isso tudo aconteceu no fato que se deu, faz parte da história

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A G DE até hoje em dia quando junta a peãozada A/E CCoisas assombradas, verdades juradas G/B BbDizem que sumiram, que não existiram D/ANinguém sabe nadaAEle foi levando boi, um dia ele se foi no rastro da boiadaDA poeira é como o tempo, um véu, uma bandeira, tropa viajadaEForam indo lentamente, calmos e serenos, lenta caminhadaDDias e meses seguindo, destino fluindo, e a gente indo emboraE7Isso tudo aconteceu no fato que se deu, faz parte da história A G DE até hoje em dia quando junta a peãozada A/E CCoisas assombradas, verdades juradas G/B BbDizem que sumiram, que não existiram D/ANinguém sabe nadaVarandasTom: GG D D#º EmA noite é um mistério D C GQue eu finjo em compreender D D#º Em CSentado nas varandas G A7 DEsperando o amanhecerG D D#º EmEstrelas lá no céu D C GFogueiras no sertão D D#º Em CE as luzes da cidade G A7 DNão espantam a solidão Bb D# BbDona lua já se foi D# G# Bb

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Polvilhar outro rincão Gm Gm7 CmCom o trigo da saudade A D7Que é a mana do meu pãoG D D#º EmA noite é um caso sério D C GQue eu não vou resolver D D#º Em CEnquanto dormir longe G A7 DDe quem faz meu bem quererDona lua....Chalana Tom: D Intro: D DLa vai a chalana A Bem longe se vai DNavegando no remanso A Do rio do Paraguai GAh! Chalana sem quererDTu aumentas minha dor ANessas águas tão serenas DVai levando meu amor GAh! Chalana sem quererDTu aumentas minha dor ANessas águas tão serenas DVai levando meu amorE assim ela se foi A Nem de mim se despediuGA chalana vai sumindo

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A D Na curva lá do rioE se ela vai magoada AEu bem sei que tem razãoFui ingrato DEu feri o seu meigo coraçãoGAh! Chalana sem quererDTu aumentas minha dor ANessas águas tão serenas DVai levando meu amorGAh! Chalana sem querer DTu aumentas minha dor ANessas águas tão serenas DVai levando meu amor... Cabecinha no OmbroTom: C  C G7 C C7Encosta a tua cabecinha no meu ombro e chora F C E conta logo a tua mágoa toda para mim G7 C Am Quem chora no meu ombro eu juro que não vai embora, Dm G7que não vai embora C G7que não vai embora C G7 C C7Encosta a tua cabecinha no meu ombro e chora F C E conta logo a tua mágoa toda para mim G7 C Am Quem chora no meu ombro eu juro que não vai embora, Dm G7que não vai embora C C7

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porque gosta de mim F C G7 C Am Amor, eu quero o teu carinho, porque eu vivo tão sozinho Dm F C Não sei se a saudade fica ou se ela vai embora, G7 C Am se ela vai embora,se ela vai embora Dm F C Não sei se a saudade fica ou se ela vai embora, G7 Cse ela vai embora,porque gosta de mim Tocando em frenteTom: GG F Ando devagar porque já tive pressa C E levo esse sorriso, porque já chorei demais G F Hoje me sinto mais forte, mais feliz quem sabe C GSó levo a certeza de que muito pouco eu sei, eu nada sei F Dm F Conhecer as manhas e as manhãs, Dm C O sabor das massas e das maçãs, F Dm FÉ preciso o amor pra poder pulsar, Refrão Dm FÉ preciso paz pra poder sorrir, C É preciso a chuva para florir. G FPenso que cumprir a vida seja simplesmente CCompreender a marcha, e ir tocando em frente G F Como um velho boiadeiro levando a boiada, CEu vou tocando os dias pela longa estrada eu vou, GDe estrada eu sou RefrãoG FTodo mundo ama um dia todo mundo chora, C

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Um dia a gente chega, no outro vai embora G F Cada um de nós compõe a sua história, C GE cada ser em si, carrega o dom de ser capaz, e ser feliz. RefrãoG FAndo devagar porque já tive pressa CE levo esse sorriso porque já chorei demais G FCada um de nós compõe a sua história, C GE cada ser em si, carrega o dom de ser capaz, e ser feliz. Trem do Pantanal Tom: E E G#7 Enquanto este velho trem atravessa o pantanal C#m Bm E A F#7 As estrelas do cruzeiro fazem um sinal E G#7 De que este é o melhor caminho C#m C F#m B7 E B7 Pra quem é como eu, mais um fugitivo da guerra E G#7 Enquanto este velho trem atravessa o pantanal C#m Bm E A F#7 O povo lá em casa espera que eu mande um postal E G#7 C#m C Dizendo que eu estou muito bem vivo F#m B7 E B7 Rumo a Santa Cruz de La Sierra E G#7 Enquanto este velho trem atravessa o pantanal C#m Bm E A F#7 Só meu coração esta batendo desigual E G#7 C#m C Ele agora sabe que o medo viaja também F#m B7 E (G#7) Sobre todos os trilhos da terra F#m B7 E G#7 Rumo a Santa Cruz de La Sierra F#m B7 E Sobre todos os trilhos da terra   Um Violeiro Toca

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Tom: F Intro: 26-15 20- l8 25-13 28-16 4x- - 4x - 33-23 23-11 33-23 23-11 25-13 26-15 - - - - - - F F7+ Bb/C Quando uma estrela cai, na ercuridão da noite, Bb e um violeiro toca suas mágoas. C Então os olhos dos bichos, vão ficando iluminados Bb C Bb Rebrilham neles estrelas de um sertão enluarado F F7+ Bb/C Quando o amor termina, perdido numa esquina, Bb e um violeiro toca sua sina. C Então os olhos dos bichos, vão ficando entristecidos Bb C Bb Rebrilham neles lembranças dos amores esquecidos. F F7+ Bb/C Quando um amor começa, nossa alegria chama, Bb e um violeiro toca em nossa cama. C Então os olhos dos bichos, são os olhos de quem ama Bb C Bb Pois a natureza é isso, sem medo nem dó sem drama F F7+ C Tudo é sertão, tudo é paixão, se o violeiro toca Gm Bb F A viola, o violeiro e o amor se tocam  Aurora do MundoTom: A

A A7 D E7 ADe inteiros amores que eu tive na vida é gente entendida na mágua e na dor G#m F#m E7 D A Não sabe por certo o que fosse carinho as vezes é espinho em fora de flor G C A7 DEstando sofrendo aqui na cidade a louca saudade de um certo amor B E7 D C#m B#m ABusquei o remédio pra mente saudosa da vida gostosa do interior

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A A7 D E7 ACruzei o cerrado, chapadas e serras pros lados das serras de Minas Gerais G#m F#m E7 D A Vi campos floridos e belos cenários, ouvi os canários nos macaubais G C A7 DFumaça distante, no azul do horizonte, na encosta dos monte formando espirais B E7 D C#m B#m AVi tudo que amo na tranqüilidade mas minha saudade ainda era mais

A A7 D E7 APassei uma noite no rancho amizade e vi na saudade o começo do fim G#m F#m E7 D A A chuva caía naquele borbulho num triste murmuro sobre o capim G C A7 DA noite avançava e eu não dormia agora sabia que amar era assim B E7 D C#m B#m APor mim entreguei ao sono profundo e a aurora do mundo caiu sobre mim

A A7 D E7 AVoltei pra cidade, fiquei na agonia ate que um dia meu bem encontrei G#m F#m E7 D A Beijei a menina com todo carinho e aquele rostinho acariciei G C A7 DCantando seguiu a linha da vida na estrada da florida que eu lhe mostrei B E7 D C#m B#m APorque ela sabe que agora é so minha, és minha rainha eu sou o seu rei

MerceditasTom: EmEm E7 Am D7 GRecordo com saudades, teus encantos merceditas B7 EmPerfumada flor bonita, me lembro que uma vezEm7 Am D7 GLá conheci num campo, muito longe numa tarde B7 EmHoje só ficou saudade deste amor que se desfez B7 EmAssim nasceu nosso querer, com ilusão, com muita fé B7 Am G B7 EmMas eu não sei porque essa flor deixou-me dor e solidão B7 EmEla se foi com outro amor, assim me fez compreender B7 AM G B7 EmO que é querer, o que é sofrer pôr que lhe dei meu coração

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Em E7 Am D7 G O tempo foi passando, as campinas verdejando B7 EmA saudade só ficando dentro do meu coração E7 Am D7 GMas apesar do tempo já passado mercedita B7 EmEsta lembrança paupita na minha triste canção B7 EmAssim nasceu nosso querer, com ilusão, com muita fé B7 Am G B7 EmMas eu não sei porque essa flor deixou-me dor e solidão B7 EmEla se foi com outro amor, assim me fez compreender B7 AM G B7 EmO que é querer, o que é sofrer pôr que lhe dei meu coração

A rosa e a formigaTom: D D D5+ D6 D5+ D A7 A7/4Derrubei pau a macha- do e o mato fino rocei A7 A7/4 A7 A7/4 A7 A7/4 DDepois que o mato secou eu botei fogo e queimei D7 D7 G Em7 G/BDaí então caiu a chu- va, a terra ficou mais formosa A7 A7 D Em7/D A7 D D5+ D6Plantei semente de flo- res e nasceu um pezinho de rosa. D D5+ D6 D5+ D A7 A7/4A roseira foi crescen- do e um botão despontouA7 A7/4 A7 A7/4 A7 A7/4 DA malvada formiga o seu talinho cortou D7 D7 G Em7 G/BE conforme o sol foi esquentan-do a minha rosinha murchou Em D A7 DFormiga malvada foi carregando folha por folha e a rosa findou, B7 Em A7 D A7 D A7 DFormiga malvada foi carregando folha por folha e a rosa findou.(repete) Colcha de RetalhosTom: EEAquela colcha de retalhos que tu fizeste B7Juntando pedaço em pedaço foi costurada

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Serviu para nosso abrigo em nossa pobreza E B7 E E7Aquela colcha de retalhos está bem guardada AAgora na vida rica que estas vivendo ETerás como agasalho colcha de cetim B7Mas quando chegar o frio no teu corpo enfermo E B7Tu hás de lembrar da colcha e também de mim EEu sei que hoje não te lembras dos dias amargos B7Que junto de mim fizeste um lindo trabalhoE nessa sua vida elegre tens o que queres E B7 E E7Eu sei que esqueceste agora a colcha de retalhos AAgora na vida rica que estas vivendo ETerás como agasalho colcha de cetim B7Mas quando chegar o frio no teu corpo enfermo E B7 ETu hás de lembrar da colcha e também de mim Flor do CafezalTom: DIntrod A7 D A7 DMeu cafezal em flor, quanta flor meu cafezal A7 DMeu cafezal em flor, quanta flor meu cafezal A D A DAi menina, meu amor, branca flor do cafezal A D A DAi menina, meu amor, branca flor do cafezal A G DEra florada, lindo véu de branca renda A7 DSe estendeu sobre a fazenda, igual a um manto nupcial A G DE de mãos dadas fomos juntos pela estrada A7 DToda branca e pefumada, fina flor do cafezal A7 D

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Meu cafezal em flor, quanta flor meu cafezal A7 DMeu cafezal em flor, quanta flor meu cafezal A D A DAi menina, meu amor, branca flor do cafezal A D A DAi menina, meu amor, branca flor do cafezal A G DPassa-se a noite vem o sol ardente bruto A7 DMorre a flor e nasce o fruto no lugar de cada flor A G DPassa-se o tempo em que a vida é todo encanto A7 DMorre o amor e nasce o pranto, fruto amargo de uma dor A7 DMeu cafezal em flor, quanta flor meu cafezal A7 DMeu cafezal em flor, quanta flor meu cafezalIntroduçãoMeu Primeiro AmorTom: EmIntro: F#7 B7 E EmSaudade, palavra triste, B7Quando se perde um grande amorNa estrada longa da vida, EmEu vou chorando a minha dorIgual uma borboleta, B7Vagando triste por sobre a flor C Teu nome sempre em meus lábios, B7Irei chamando por onde for EVocê nem sequer se lembra E7 AmDe ouvir a voz desse sofredor EmQue implora por teu carinho, B7 ESó um pouquinho do seu amorMeu primeiro amor, tão cedo acabou, F#m

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Só a dor deixou nesse peito meu B7 F#mMeu primeiro amor, foi como uma flor, B7 EQue desabrochou e logo morreu E7Nesta solidão, sem ter alegria, A O que me alivia são meus tristes ais Am E D C#7São prantos de dor, que dos olhos caem F#7 B7É porque bem sei, quem eu tanto amei ENão verei jamais Blusa VermelhaTom: E

E B7 Quando olho na parede E Vejo seu retrato As lágrimas banham meu rosto B7 Num pranto sem fim Sento na cama e fico Sozinho no quarto A Vem a saudade maldita B7 E E se apossa de mim B7 Levanto vou no guarda-roupa E E abro as portas E7 Vejo a blusa vermelha A Que você deixou Aí, então o desespero E Rouba minha calma

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Eu saio pra rua B7 E até minha alma A Chora em silêncio B7 E Ao sentir minha dor B7 Deus ó Senhor Poderoso E Eu lhe faço um pedido B7 Mande um alívio a esse E E7 Coração que sofre A Se ela um dia regressar E Eu lhe agradeço Porém padecer B7 Como eu padeço A Prefiro mil vezes B7 E Que me mande a morte

Amor RebeldeTom: D

D Eu sei que o meu pranto A É o seu maior prazer G Sua alegria é me fazer sofrer D A Por seu amor, por te querer D Olha, você precisa só mudar A Mais um pouquinho Deixar de lado

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G Este seu jeito mesquinho D A Caso contrário eu terei que te esquecer D A Às vezes querendo a gente deixa de querer Bm F#m Às vezes amando a gente deixa de amar G Às vezes quando encontra D Um amor rebelde assim A A7 D De tanto amor a gente acaba por odiar Tá com Raiva de Mim Tom: AA DA solidão que dormiu comigo E ANão conseguiu o meu corpo aquecer A DDe madrugada gritei seu nome E AChorando sem perceberA DMas a saudade mentiu pra mimE AEla não trouxe vocêA DTá faltando a flor ETá sobrando espinho AMachucando o meu coração DMorrendo de amor ETô aqui sozinho ANas garras da solidãoA DTá doendo, que sufocoE AMeu amor tá com raiva de mimA DTô sofrendo, feito loucoE A

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Vida minha não faz assimAlma TransparenteTom: CIntro: G7, C, G7, Dm, G7, C, G7 CTe dei meu mundo, minha vida, o meu carinho G7Te dei amor e paz Dm G7Te dei afeto, atenção, te dei cuidados C C7Tão especiais FTe dei meus olhos, minhas mãos, te dei meu corpo CTe dei meu coração G7Porém fiquei a ver navios neste mar C C7De angústia e solidão FÉ sempre assimA gente chega de alma transparente Dm G7Joga aberto e limpo CComo eu joguei G7Mas a pessoa traz cartas na manga Dm G7Blefa e ganha o jogo C C7Que não mereceu FEu vou mudar Dm G7Vou revelar meu pensamento aos outros CVou viver assim G7Vou assumir uma outra postura Dm G7Vou viver melhor CVou pensar mais em mim[G7, C, G7, Dm, G7, C, C7] F

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É sempre assim ........

Canarinho prisioneiroTom: GIntro: G C D7 G G D7 Sou aquele canarinho que cantou em seu terreno G em frente sua janela eu cantava o dia inteiro D7 Depois fui pra uma gaiola e me fizeram prisioneiro C D7 G me levaram pra cidade, me trocaram por dinheiro(Intro)G D7 No porão daquele prédio era onde eu morava G me insultavam pra cantar mas de tristeza eu não cantava D7 Naquele viver de preso muitas vezes imaginava C D7 G se eu "arroubasse" essa gaiola, pro meu sertão eu voltava(Intro)G D7 Um dia de tardezinha veio a filha do patrão G me viu naquela tristeza e comoveu seu coração D7 Abriu a porta da grade me tirando da prisão C D7 G vá-se embora canarinho, vá cantar no seu sertão(Intro)G D7 Hoje estou aqui de volta desde as altas madrugadas G anunciando o entardecer e o romper da alvorada D7 Sobrevoando a floresta e alegrando a minha amada C D7 G bem feliz por ter voltado, pra minha velha morada. Liguei pra te dizer que eu te amoTom: GIntro: G D/F# Em D9 7 Solo inicial..............................

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37-17-37-17-18-120-120-120-18-17-1537-15-16-18-18-18-16-15-1323-13-15-17-17-17-15-13-15-1023-12-13-13-12 G D/F# Já é tarde, é quase madrugada e eu não dormi Em com você no pensamento a insistir D9/7 que eu não durma sem falar contigo C GSó liguei, liguei pra te dizer que eu te amo Dque os momentos que felizes nós passamos C D G D9/7 se morreu irá morrer junto comigo G DRefrão=>E ao dormir sozinha estiver aos seus lençóis C abrace o travesseiro e pense em nós G D9/7 na impressão irá sentir o meu calor G D Vai, agora já te ouvi posso sonhar C sentir as tuas mãos a me afagar D9 7 G vivendo a paz desse amor(Intro) G D/F# Como pode dois seres como nós viver assim Em eu louco por você e você por mim D9/7 e agora tão distante sem amor C GVá dormir e sonhe com nós dois no paraiso Dde mãos dadas caminhando no infinito C D G D9 7e pra sempre desfrutando desse amor- RefrãoQuem Será Seu Outro AmorTom: FIntro: C F C F Gm C7F Gm C7 Gm C7Vi os seus olhos brilhando de tanto amor

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Gm C7 Gm C7 FEntão resolvi me entregar completamente F7 BbVocê se tornou o meu mundo e a mais pura verdade F C F Gm C7Felicidade eu conheci lhe amando loucamente F Gm C7 Gm C7Você me ensinou os caminhos do amor verdadeiro Gm C7 Gm C7 FTudo que você dizia eu acreditava F7 BbQuase morri no momento em que fiquei sabendo F C FQue lhe perdendo para outro eu estava CQuem será seu outro amor FPorque me traiu desse jeito CVem arrancar essa dor que você colocou FDentro do meu peito

A Mão do Tempo Tom: BIntro:E|--14-14-14-13-14-11-11-11-9--11--|B|--16-16-16-14-16-12-12-12-11-12--|G|---------------------------------|D|---------------------------------|A|---------------------------------|E|---------------------------------|E|--7-7-7/9--9--9---------------|B|--9-9-9/11-11-11--------------|G|-----------------3/6-6-6-4-6--|D|-----------------4/8-8-8-6-8--|A|------------------------------|E|------------------------------|E|------------------------|B|------------------------|G|-3-3-3-3-3/4-3h4-3-4-4--|D|-4-4-4-4-4-4-4---4-4-4--|A|------------------------|E|------------------------|F# B A solidão do meu peito F#

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O meu coração reclamaPor amar quem esta distante B E viver com quem não ama B7Eu sei que você também E F#Da mesma cina se queixaQuerendo viver comigo B Mas o destino não deixaRiff F# B F# B F#E|------6---9---7--2/6-6-4-2-0-----|B|--4/7---7---7----3/7-7-5-4-2-----|G|---------------------------------|D|---------------------------------|A|---------------------------------|E|---------------------------------|B Que bom se a gente pudesse F#Arrancar do pensamentoE sepultar a saudade B Na noite do esquecimento B7Mas a sombra da lembrança E F#É igual a sombra da gentePelos caminhos da vida BEla esta sempre presente RiffB Vai lembrança e não me faça F# Querer um amor impossívelSe o lembrar nos faz sofrer BEsquecer é preferível B7O que adianta querer bem E F# Alguém que já foi emboraÉ como amar uma estrela B

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que foge ao romper da auroraRiffB Arranque da nossa mente F#horas distantes vividasLongas estradas que um dia B Foram por nós percorridas B7Apague com a mão do tempo E F#os nossos rastros deixadosComo flores que secaram BDo chão do nosso passado Riff F# B E|------6---9---7--|B|--4/7---7---7----|G|-----------------|D|-----------------|A|-----------------|E|-----------------|AmarguradoTom: CCO que é feito daqueles beijos, que eu te deiDaquele amor cheio de ilusão, 7Que foi a razão do nosso quererPra onde foram tantas promessas, que me fizeste G7 C G7 Não se importando que o nosso amor viesse a morrerTalvez com outro estejas vivendo, bem mais feliz C7 FDizendo ainda, que nunca houve amor entre nós C Pois tu sonhavas com uma riqueza que eu nunca tive G7E se ao meu lado muito sofreste C G7 CO meu desejo é que vivas melhor. G7 Vai com Deus... CSejas feliz com o teu amado

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G7 Eis aqui um peito magoado F C G7Que muito sofre por te amar FEu só desejo que a boa sorte Siga teus passos FMas se tiveres algum fracasso G C G7 C Creias que ainda te posso ajudar  MaringáTom: AmIntro: Am7 F#7/9+ B6/7 E7/9-

Am7 A/C# Dm7Foi numa leva que a cabocla Maringá G6/7 C7+Ficou sendo a retirante que mais dava o que falar Bm5-/7 E7/9- Am7E junto dela veio alguém que suplicou F#7/9+ B6/7 E7/9 Am7 E7/9 A7+Pra que nunca se esquecesse de um caboclo que ficou E7/9 A7+Maringá, Maringá C#m7Depois que tu partiste F#7Tudo aqui ficou tão triste C Bm7Que eu garrei a imaginar E7/9Maringá, MaringáPara haver felicidadeÉ preciso que a saudade A7+Vá bater noutro lugar G7/9 F#7/9 F#7/9-Maringá, Maringá BmVolta aqui pro meu sertão F7/9 E7/9Pra de novo o coração Am7 F#7/9- B6/7 E7/9-De um caboclo assossegar

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Am7 A/C# Dm7Antigamente uma alegria sem igual G6/7 C7+Dominava aquela gente da cidade de Pombal Bm5-/7 E7/9- Am7Mas veio a seca, toda água foi embora F#7/9+ B6/7Só restando então a mágoa E7/9- Am7 E7/9 A7+Do caboclo quando choraPoeiraTom: CC G7O carro de boi lá vai CGemendo lá no estradão G7 CSuas grandes rodas fazendoG7 CProfundas marcas no chãoG7 C FVai levantando poeira, poeira vermelha C G7 CPoeira, poeira do meu sertão G7Olha seu moço a boiada CEm busca do ribeirão G7 CVai mugindo e vai ruminandoG7 CCabeças em confusãoG7 C FVai levantando poeira, poeira vermelha C G7 CPoeira, poeira do meu sertão G7Olha só o boiadeiro CMontado em seu alazão G7 CConduzindo toda a boiadaG7 CCom seu berrante na mãoG7 C FSeu rosto é só poeira, poeira vermelha C G7 C

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Poeira, poeira do meu sertão G7Barulho de trovoada CCoriscos em profusão G7 CA chuva caindo em cascataG7 CNa terra fofa do chãoG7 C FVirando em lama a poeira, poeira vermelha C G7 CPoeira, poeira do meu sertão G7Poeira entra meus olhos CNão fico zangado não G7 CPois sei que quando eu morrerG7 CMeu corpo irá para o chãoG7 C FSe transformar em poeira, poeira vermelha C G7 C C7Poeira, poeira do meu sertão F CPoeira do meu sertão, poeira G7 CPoeira do meu sertãoBonde CamarãoTom: DIntro: DD A7aqui em sao paulo o que mais me amola Dsao esses bondes que nem gaiola A7cheguei abrir uma portinholalevei um tranco e quebrei a viola D A7 D A7 Dinda pus dinheiro na caixa da esmola chegou um veio se faceirando Dlevou um tranco e foi cambeteando A7 beijou uma veia e saiu bufandosentou de um lado e grrou suando

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D A7 D A7 Dpra mode o vizinho ta catingando A7 entrou uma moca se arrequebrando D no meu colo ela foi sentando A7 pra mode o bonde que estava andandosem a tal zinha estar esperando D A7 D A A7 Deu falo claro eu fiquei gostando A7 entrou um padre bem barrigudo D levou um tranco dos bem graudo A7 deu um abraco num bigodudoprotestante dos carrancudo D A7 D A7 Dque deu cavaco com o butinudo A7 eu vou-me embora pra minha terra D esta porquera inda me inguerra A7 este povo inda sobe a serrapra mode a light que os dente ferranos passageiro que grita e berraChitãozinho e ChororóTom: AIntro: AA E7 AEu não troco o meu ranchinho marradinho de cipó E7 APruma casa na cidade, nem que seja bangaló D AEu moro lá no deserto, sem vizinho eu vivo só E7 ASó me alegra quando pia lá praquele escafundó E7 A E7 AÉ o inhambuchitão e o chororó, é o inhambuchitão e o chororó E7 AQuando rompe a madrugada canta o galo carijó E7 APia triste a coruja na cumieira do paió D AQuando chega o entardecer pia triste o jaó

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E7 ASó me alegra quando pia lá praquele escafundó E7 A E7 AÉ o inhambuchitão e o chororó, é o inhambuchitão e o chororó E7 ANão me dou com a terra roxa, com a seca larga pó E7 ANa baixada do areião eu sinto um prazer maior D AVer a rolinha no andar no areião faz carapó E7 ASó me alegra quando pia lá praquele escafundó E7 A E7 AÉ o inhambuchitão e o chororó, é o inhambuchitão e o chororó E7 AQuando sei de uma notícia que outro canta melhor E7 AMeu coração dá um balanço, fica meio banzaró D ASuspiro sai do meu peito que nem bala geveró E7 ASó me alegra quando pia lá praquele escafundó E7 A E7 AÉ o inhambuchitão e o chororó, é o inhambuchitão e o chororó E7 AEu faço minhas caçadas bem antes de sair o sol E7 AEspingarda de cartucho, padrona de tiracolo D ATenho buzina e cachorro pra fazer forrobodó E7 ASó me alegra quando pia lá praquele escafundó E7 A E7 AÉ o inhambuchitão e o chororó, é o inhambuchitão e o chororó...O BatateiroTom: CIntro: CCBata'assa'aofor'eeozur F CÀs três horas passava o batateiro G7 CSubindo pela rua, cantando o dia inteiro F CE eu corria com toda a meninada G7 CPara comprar batata-doce assada

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F CE o velhote sempre dizia G7 CQue estava muito boa a batata que vendia G7 CAi que saudade do velho napolitano G7 CQue pela rua passava apregoando CBata'nassa'aofor'eeozur F CUm tostão de batata era um montão G7 CApanhava no vestido e caia pelo chão F CE eu corria com toda a meninada G7 CPara comprar batata doce assada F CE o velhote sempre dizia G7 CQue estava muito boa a batata que vendia G7 CAi que saudade do velho napolitano G7 CQue pela rua passava apregoando CBata'nassa'aofor'eeozur F CCom certeza o velhote já morreu G7 CE a criançada cresceu e envelheceu G7 CE como eu senti saudade G7 CDo bom napolitano apregoando na cidade CBata'nassa'aofor'eeozur Marvada pingaTom: GGCom a marvada pingaD7É que eu me atrapaioGEu pego no copo e já dou meu taio

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C D7Eu chego na venda e dali não saioAli memo eu beboAli memo eu caioSó pra carregar nunca dei trabaioD7 GOi láGSempre bebo a pingaD7Porque gosto delaBebo da branquinha,GBebo da amarelaC D7Eu bebo no copo, bebo na tigelaBebo temperada com cravo e canelaSeja em qualquer tempo vaiGPinga na goelaD7 GOi láGVenho da cidadeD7Já venho cantandoTrago um garrafãoGQue venho chupandoCVenho pro caminho,D7 Venho trupicandoChutando o barrancoVenho cambetiandoNo lugar que eu caioGJá fico roncandoD7 GOi láG Não largo da pingaD7Nem que eu tome pitoGQue é de inclinação eu acho bonitoC D7

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O cheiro da pinga fico meio aflitoBebo uma garrafa e já quero um litroGJá fico babando crio dois espíritoD7 GOi láG D7 Pinga temperada eu não modificoQuem manda no buleG Eu chupo no bicoCVou rolar na pueiraD7Que nem tico-ticoVou de quatro pé destripando o bicoJunta a mosquiteiraGMas eu não implicoD7 GOi láGA muié me disseD7Ela me falouLargue dessa pingaGPeço por favorCProsa de muiéD7Nunca dei valorBebo no sol quentePra esfriar o calorGE bebo de noite pra fazer suadorD7 GOi láGA muié me disseD7Largue de beberPois eu com essa pingaGHei de combatêCVocê fique quieto largue

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D7De tremerDepois que se embriagaNão levanto ocêVô deixá da pinga

Gente que vem de Lisboa / Peixinhos do marFolclore adaptado por Tavinho Moura & Fernando BrantTom: EE B7 EGente que vem de Lisboa B7 EGente que vem pelo marF#Laço de fita amarela ENa ponta da vela B7 ENo meio do mar AEi nós, que viemos B7 EDe outras terras, de outro mar A F#mTemos pólvora, chumbo e bala B7 ENós queremos é guerrearEQuem me ensinou a nadarQuem me ensinou a nadarA EFoi, foi marinheiroB7 EFoi os peixinhos do mar AEi nós que viemos B7 EDe outras terras, de outro mar A F#mTemos pólvora, chumbo e bala B7 ENós queremos é guerrearDe papo pro áTom: E ENão quero outra vida B7

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Pescando no rio de GereréTem peixe bomTem siri patola EDe dá com o pé B7Quando no terreiroFaz noite de luáE vem a saudadeMe atormentáEu me vingo delaTocando viola EDe papo pro áSe compro na feiraFeijão, rapadura, B7Pra que trabaiáEu gosto do ranchoO homem não deve ESe amofiná Quebra de milhoTom: G G D GMês de agosto é tempo de queimada C D GVou lá pra roça preparar o aceiro C B7 EmFaísca pula que nem burro brabo A7 D GE faz estrada lá na capoeira C D GA terra é mãe, isso não é segredo C D G G7O que se planta esse chão nos dá C D GUma promessa a São Miguel Arcanjo Em A7 D GPra mandar chuva pro milho brotar...  G D GPassou setembro, outubro já chegou C D GJá vejo o milho brotando no chão C B7 Em

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Tapando a terra feito manto verde A7 D GPra esperança do meu coração C D GMês de dezembro vem as boas novas C D G G7A roça toda já se embonecou C D GUma oração agradecendo a DeusEm A7 D GE comer o fruto que já madurou... G D GMês de janeiro, comer milho assado C D GMingau e angu no mês de fevereiro C B7 EmNa palha verde enrolar pamonha A7 D GE comer cuscuz durante o ano inteiro C D GQuando é chegado o tempo da colheita C D G G7Quebra de milho, grande mutirão C D GA vida veste sua roupa novaEm A7 D GPra ir no baile lá no casarão...Cio da TerraTom: Am Am debulhar o trigo G C G F C F recolher cada bago do trigo C F C F G C D forjar do trigo o milagre do pão G C D e se fartar de pão Am decepar a cana G C G F C F recolher a garapa da cana C F C F G C D roubar da cana a doçura do mel G C D se lambuzar de mel Am afagar a terra

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G C G F C F conhecer os desejos da terra C F C F G C D cio da terra propícia estação G C D e fecundar o chãoEncontro de BandeirasTom:E E B E (B E) Ai, que bandeira é essa, ai, ai A A9 E Na porta da tua morada A A9 E Aonde mora o cálix bento B B7 E E a hóstia consagrada A A9 A A9 B B7 E (B E) E a hóstia consagrada - e e ei E B E (B E) E encontro tão bonita, ai, ai A A9 E E que pena que agora A A9 E Os três reis do Oriente B B7 E São José e Nossa Senhora A A9 A A9 B B7 E (B E) São José e Nossa Senhora - e e ei E B E (B E) A bandeira vai-se embora, ai ,ai A A9 E As que tavam avoando A A9 E Se despede do festeiro B B7 E Pra vortá no outro ano A A A9 B B7 E (B E) Pra vortá no outro ano - e e ei CuitelinhoTom: G GCheguei na beira do porto

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DOnde as ondas se espáia GAs garça dá meia volta DE senta na beira da praiaE o cuitelinho não gosta G D C D GQue o botão de rosa caia, ai, ai, ai GAí quando eu vim de minha terra DDespedi da parentaia GEu entrei no Mato Grosso DDei em terras paraguaiaLá tinha revolução G D C D GEnfrentei fortes bataia, ai, ai, ai GA tua saudade corta DComo aço de navaia GO coração fica aflito DBate uma, a outra faiaOs óio se enche d`água G D C D GQue até a vista se atrapaia, ai, ai, aiReizadoTom: E EO galo cantou no Oriente AAi, ai, ai, ai B7 ESurgiu a estrela da guia ai, aiHá no céus da humanidade AAi, ai, ai, aiB7 E B7Des menino, Deus das filha ai, ai, ai, ai EEm uma estrebaria ai, aiVite e cinco de Dezembro

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AAi, ai, ai, aiB7 E B7E foi a seca do chão ai, ai, ai, ai EPra nossa salvação ai, aiSenhora dona da casa AAi, ai, ai, aiB7 EOia a chuva no telhado ai, aiVenha ver o Deus Menino AAi, ai, ai, aiB7 E B7Como está todo molhado ai, ai, ai, ai EOs três reis a seu lado, ai, aiDeus lhe pague a bela oferta AAi, ai, ai, ai B7 EE voz deu com alegria, ai, aiO Divino santo fez AAi, ai, ai, ai E B7São José Santa Maria ai, ai, ai, ai EHá de ser vossa guia, ai, ai

Triste BerranteTom: Dm7Intro: Dm7 G7 C7M C7M F Bm7(b5) E7 Am A7 Dm7 G7 C7MJá vai bem longe este tempo, bem sei F Bm7(b5) E7 Am A7Tão longe que até penso que eu sonhei Dm7 G7 C7MQue lindo quando a gente ouvia distante F7M Bm7(b5)O som daquele triste berrante E7 Am7 A7E um boiadeiro a gritar, êia! Dm7 G7 C7ME eu ficava ali na beira da estrada F7M Bm7/(b5) E7 A

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Vendo caminhar a boiada até o último boi passar Bm7 E7 AAli passava boi, passava boiada F#m7 Bm7Tinha uma palmeira na beira da estrada E7 A Dm G C F E7Onde foi cravado muito coração Dm7 G7 C7MMas sempre foi assim e sempre será F7M Bm7(b5) E7 Am A7O novo vem e o velho tem que parar Dm7 G7 C7MO progresso cobriu a poeira da estrada F7M Bm7(b5)E esse tudo que é o meu nada E7 Am A7Eu hoje tenho que acatar e chorar Dm7 G7 C7ME mesmo tendo gente e carro passando F7M Bm7(b5) E7 AMeus olhos estão enxergando uma boiada passarBm7 E7 AAli passava boi, passava boiada F#m7 Bm7Tinha uma palmeira na beira da estrada E7 A Onde foi cravado muito coração UirapuruTom: C C C(#5) FUirapuru, Uirapuru G7 CSeresteiro, cantador de meu sertão C C(#5) FUirapuru, Uirapuru G7 CEle canta as mágoas do meu coração C FA mata inteira fica muda ao teu cantar G7 Ctudo se cala para ouvir tua canção F G7 FQue vai ao céu numa sentida melodia G7 CVai a Deus em forma triste de oração C C(#5) F

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Uirapuru, Uirapuru G7 CSeresteiro, cantador de meu sertão C C(#5) FUirapuru, Uirapuru G7 CEle canta as mágoas do meu coração FSe Deus ouvisse o que te sai do coração G7 CEntenderia o que é dor tua canção F G7 FE dos teus olhos tanto pranto rolaria G7 CQue daria para salvar o meu sertão C C(#5) FUirapuru, Uirapuru G7 CSeresteiro, cantador de meu sertão C C(#5) FUirapuru, Uirapuru G7 CEle canta as mágoas do meu coração Chuá-chuáTom: A A Bm7 Deixa a cidade formosa morena E7Linda pequena A E volta ao sertão Bm7Beber a água da fonte que canta E7Que se levanta ADo meio do chão Bm7Se tu nasceste cabrocha cheirosa E7Cheirando a rosa A A7Do peiro da terra D E7 AVolta prá vida serena da roça F#7 Bm7

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Daquela palhoça E7 ADo alto da serra E7E a fonte a cantãChuá, chuá AE as água a corrêChuê, chuê DParece que alguém E AQue cheio de mágoa F#7 BmDeixasse quem há de E7 ADizer a saudade E7No meio das água E A7 D Dm A Co Bm E7 ARolando também A Bm7A lua branca de luz prateada E7Faz a jornada ANo alto dos céus Co Bm7Como se fosse uma sombra altaneira E7Da cachoeira AFazendo escarocos F#7 Bm7Quando esta luz lá na altura distante E7Loira ofegante A A7No poente a cair D E7 ADá-me essa trova que o pinho desceira F#7 Bm7Que eu volto pra serra E7 AQue eu quero partir E7É a fonte a cantá

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Chuá, chuá AE as água a corrêChuê, chuê DParece que alguém E AQue cheio de mágoa F#7 BmDeixasse quem há de E7 ADizer a saudade E7No meio das água E Rolando também Vaca Estrela e boi fubáTom: DD A7Seu dotô me dê licença DPra minha história eu contá A7Se hoje eu estou com terra estranha DE é bem triste o meu pená A7Mas eu já fui muito feliz DVevendo no meu lugá A7Eu tinha cavalo bão D GGostava tanto de campiá e todo dia aboiava A7 DNa portera do curráA7 DEh eh há G DEh eh eh eh Vaca Estrela A7 D A7 DOh, oh, oh, oh, Boi Fubá A7Eu sou fio do Nordeste DNão nego meu naturá

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A7Mas uma sexa medonha DMe tangeu de lá pra cá A7Lá eu tinha meu gadinho DNão é bom nem maginá A7Minha bela vaca Estrela DE o meu lindo boi Fubá GQuando era de tardinha DEu começava aboiáA7 DEh eh há G DEh eh eh eh Vaca Estrela A7 D A7 DOh oh oh oh Boi Fubá A7Aquela seca medonha DFez tudu se trapaiá A7Não nasceu capim no campo DPara o gado sustentá A7O sertão esturricou DFez o açude secá A7Morreu minha vaca Estrela DSe acabou meu boi Fubá GPerdi tudo quanto eu tinha A7 DNunca mais pude aboiá D A7E hoje nas terras do sul DLonge do torrão natá A7

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Quando vejo em minha frente DUma boiada passá A7As águas corre dos óio DComeço logo a chorá A7Me lembro da vaca Estrela DMe lembro do boi Fubá GCom sodade do Nordeste A7 DDá vontade de aboiáA7 DEh eh há G DEh eh eh eh Vaca Estrela A7 D A7 DOh oh oh oh Boi Fubá Canto do Povo de Um LugarTom: C C AmTodo dia o sol se levanta F G CE a gente canta ao sol de todo dia C AmFinda a tarde a terra cora FE a gente chora G CPorque finda a tarde C AmQuando a noite a lua mansa F G CE a gente dança venerando a noite Chico MulatoTom: CDeclamado:Na volta daquela estradaBem em frente uma encruzilhadaTodo ano a gente viaLá no meio do terreiroA imagem do padroeiro

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São João da FreguesiaDo lado tinha a fogueiraEm redor a noite inteiraTinha caboclo violeiroE uma tal de TerezinhaCabocla bem bonitinhaSambava nesse terreiroEra noite de São JoãoEstava tudo no serãoEstava Romão, o cantadorQuando foi de madrugadaSaiu com Tereza pra estradaTalvez, confessar seu amorChico Mulato era o festeiroCaboclo bom, violeiroSentiu frio seu coraçãoRancou da cinta o punhalE foi os dois encontrarEra o rival, seu irmãoHoje na volta da estradaEm frente àquela encruzilhadaFicou tão triste o sertãoPor causa de TerezinhaEssa tal de caboclinhaNunca mais teve São JoãoC G7 G#º C/G21 10 15 13 11 23 20 30 43 40 41 42 A/G Dm F G C21 10 15 13 11 10 13 11 23 20 32 20 21 G710 11 12 1342 40 41 42 C DmTapera de beira da estrada G7 CQue vive assim descoberta F G7Por dentro não tem mais nada G/F C G7Por isso ficou deserta C DmMorava Chico Mulato G7 CO maió dos cantadô F G7Mas quando Chico foi embora G/F C

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Na vila ninguém sambou F G7Morava Chico Mulato G/F C G7O maió dos cantadô. C DmA causa dessa tristeza G7 CSabida em todo lugar F G7Foi a cabocla Tereza G/F C G7Com outro ela foi morar C DmE o Chico acabrunhado G7 CLargou até de cantar F G7Vivia triste e calado G/F CQuerendo só se matar F G7E o Chico acabrunhado G/F C G7Largou até de cantar. C DmEmagrecendo o coitado G7 CFoi indo até se acabar F G7Chorando tanto a saudade G/F C G7De quem não quis mais voltar C DmE todo mundo chorava G7 CA morte do cantador FNão tem batuque, G7Nem samba G/F CSertão inteiro chorou F G7E todo mundo cantava G/F CA morte do cantador.

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Sentimental eu ficoTom: GIntro: G/D G/E G/F# G/EG G7+ E7 E/G#Sentimental eu fi...co Am D/F# GQuando pouso na mesa de um bar C C#º G/D B/D# Dm(b6) A7/C#Eu sou um lobo cansado carente Cm(b6) G7/B Fm G7 C2De cerveja e velhos ami...gosGm Gm/Bb Dm Na costura da minha vida mais um pontoF A7/4 A7 No arremate do sorriso mais um nóG Bbº Aqui pra nós cantar não tá pra peixe Bb/F D7/4Tem coisa transformando a água em póGm Gm/Bb Dm E apesar de estar no bar caçando amores F A7/4 A7Eu nego tudo e invento explicações G BbºAmigo velho amar não me compete Bb/F D7/4 D7Eu quero é destilar as emoçõesG G7+ E7 E/G#Sentimental eu fi...co...Gm Gm/Bb Dm E os projetos todos tolos combinados F A7/4 A7Perecerão nas margens da manhãG Bbº Uma tontura solta na cabeça Bb/F D7/4Um olho em Deus e outro com satã Gm Gm/Bb DmE quando o sol raiar desentendido F A7/4 A7Eu vou ferir a vista no amanhã G BbºE olharei para quem vai pro trabalho Bb/F Am7/11 G#7 G C GCom os olhos feito os olhos de uma rã.Iluminação

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Tom: G G DIlumina, ilumina, ilumina meu peito canção. C G A7 D7Dentro dele, mora um anjo que ilumina o meu coração. G DIlumina, ilumina, ilumina meu peito canção. C G A7 D7Dentro dele, mora um anjo que ilumina o meu coração.C G D C G E7 Am Bb° GAi, ai, amor, misterioso segredo entra na vida da gente iluminando. G DIlumina, ilumina, ilumina meu peito canção C G A7 D7Dentro dele mora um anjo que ilumina o meu coraçãoC G D C G E7 Am Bb° GAi, ai, paixão, noite dos iluminados. Nós nos trocamos olhares emocionados. G DIlumina, ilumina, ilumina meu peito canção. C G A7 D7Dentro dele mora um anjo que ilumina o meu coração.C G D C G E7 Am Bb° GSó quem provou o doce desse melado terá na boca o seu gosto eternizado. G DIlumina, ilumina, ilumina meu peito canção C G A7 D7Dentro dele mora um anjo que ilumina o meu coração Casinha brancaTom: AmAmFiz uma casinha branca A7Lá no pé da serra E7Pra nós dois morarFica perto da barranca AmDo Rio ParanáA paisagem é uma beleza A7Eu tenho certeza DmVocê vai gostarFiz uma capelaAm E7Bem do lado da janela

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APra nós dois rezarQuando for dia de festa EVocê veste o seu vestido de algodãoQuebro meu chapéu na testa APara arrematar as coisas do leilãoA7 DSatisfeito eu vou levar C#7Você de braço dado F#Atrás da procissãoD AVou com meu terno riscado F#7 B7 E7 AUma flor do lado e meu chapéu na mãoA primeira vez que eu fui ao RioTom: C CCerta manhã C7 FQuando o sol mostrou a cara Fm BbNós pegamos nossas malas C C7E eu fui conhecer o Rio FEu e meu pai, A7 DmNuma rural já bem usada B7 EmNos pusemos pela estrada E/G# A7Muito longa, que nos leva D/F# G AmPara o Rio de Janeiro.G7/B CEu tinha lá C7 FMeus 15 anos de idade Fm BbE era tanta ansiedade C C7Que eu nem consegui dormir. F

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A noite que, A7 DmPrecedeu nossa viagem B7 EmFoi noite de vadiagens E/G# A7Pela imaginação, D/F# G AmFala baixo coração. G7/B CNos hospedamos C7 FNum hotel muito elegante Fm BbEm plena Praça Tiradentes C C7Pois meu pai quis me mostrar F A7Primeiro a parte da cidade DmQue é cigana B7 EmDepois sim Copacabana E/G# A7Onde eu fui vestindo um terno D/F# G AmPassear em frente ao mar. G7/B CÀ noite a gente C7 FConheceu a Cinelândia, Fm BbCom todo nosso recato C C7Fomos só apreciar. FAntes do sono A7 DmNós ficamos conversando B7 EmSobre o medo que se sente E/G#No bondinho, A7Um jeito muito D/F# G AmCarioca de voar.

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G7/B CFoi muito curto C7 FO nosso tempo de estadia Fm BbMas valeu por muitos dias C C7De coisas pra se contar FPra gente que, A7 DmLeva uma vida mais tranqüila, B7 EmDe um jeito quase caipira E/G# A7Ir ao Rio de Janeiro D/F# G Am A#º G/BÉ o mesmo que flutuar...Rio de lágrimasTom: D D A7 DO rio de Piracicaba A7 D A7Vai jogar água pra foraD A7 DQuando chegar a água A7 DDos olhos de alguém que chora ALá no bairro onde eu moro BmSó existe uma nascente AA nascente dos meus olhos DJá formou água corrente D7 GPertinho da minha casa A DJá formou uma lagoa A7Com lágrimas dos meus olhos DPor causa de uma pessoa AEu quero apanhar uma rosa Bm

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Minha mão já não alcança AEu choro desesperado DIgualzinho a uma criança D7 GDuvido alguém que não chore A DPela dor de uma saudade AEu quero ver quem não chora DQuando ama de verdadeVira-BostaTom: D D A No meu quintal tem tico-tico e vira-bosta G Bm Tem periquito, papagaio e tangará D G Tem cajueiro, mamoeiro e abacateiro A D E tem um pé de bananeira que é pra gente se abaná 2X D A No meu quintal é só plantá que tudo cresce G Bm A terra é boa e nem precisa de adubá D G Já plantei porco pra poder colher linguiça A D E vou plantá perna de moça que é pros bobo se babá 2X D A Além do canto do canário Volkswagen G Bm Emocionante o relincho de um corcel D G Que o meu olhar estranhamente agradecido A D Se embaçou de comovido e nunca mais eu vi o céu. 2X D A O meu quintal fica no centro da cidade G Bm Quase do lado do Viaduto do Chá D G Como se vê o clima é bom e o ar é puro

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A D Só falta é fazer o muro que é pro povo não me olhar. 2X Cavalo BravoTom :Am Am C OLHANDO UM CAVALO BRAVO Am E NO SEU LIVRE CAVALGAR F Dm PASSOU-ME PELA CABEÇA C G C UMA VONTADE LOUCA (Am G) DE TAMBÉM IR (G) PARA UM CAVALGAR C Am CORAÇÃO ATREVIDO Dm F PERNAS DE CURIOSO Am C OLHOS DE BEM-TE-VI G C E OUVIDOS DE BOI MANHOSO Am G E LÁ VOU EU MUNDO AFORA F C MONTADO EM MEU PRÓPRIO DORSO Meu venenoTom :C CNo Mato Grosso G7Fui a Poconé, Cinope,Cuiabá, Barra do Garça, CAlto Floresta, Porto JofreTambém passeiPor Várzea Grande, G7Rondonópolis,Em Barão de Melgaço C

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Eu parei pra pernoitar FNo Mato Grosso do Sul ETem Três Lagoas,A7 Dm G7 C C7Campo Grande, Corumbá, FAquidauana, Fm CMeu coração não me engana A7 D7De Potim saí um dia G7 C G7 CSó pra ver Ponta Porã. FJi-Paraná, Rondônia,A7 DmGuajará-Mirim, Cacoal,G7 CAriquemes, Pimenta Bueno, G7 CLogo logo eu estarei em Porto Velho G7Que é a menina dos meus olhos CMeu veneno... Rapaz caipiraTom: D D GQui m'importa, qui m'importa A7 DO seu preconceito qui m'importa GVocê diz que eu sou muito esquisito A7 GE eu às vezes sinto a sua ira A7 DMas na verdade assim é que eu fui feito E A7É só o jeito de um rapaz caipiraQui m'importa... GSe você quer maiores aventuras A7 GVá pra cidade grande qualquer dia

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A7 DEu sou da terra e não creio em magia E A7É só o jeito de um rapaz caipiraQui m'importa... GSe dá problema eu subo na picape A7 GE no horizonte eu tiro a minha linha A7 DQuando me acalmo é que eu volto pra casa E A7Esse é o jeito de um rapaz caipiraQui m'importa... RaízesTom: G GGalo cantouMadrugada da CampinaManhã menina G7 CTá na flor do meu jardim DHoje é domingo C GMe desculpe eu tô sem pressa E A7Nem preciso de conversa D D11 DNão há nada pra cumprir CPassar o dia C#º GOuvindo o som de uma viola E A7Eu quero que o mundo agora D7 G G7Se mostre pros bem-te-vi CMando daqui C#º GDas bandas do rural lembranças E A7Vibrações da nova hora D7 GPra você que não tá aqui

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DAmanhecer C GÉ uma lição do universo DQue nos ensina C GQue é preciso renascer C D C GO novo amanhece C D C GO novo amanheceJá tem rolinhaLá no terreiro varridoE o orvalho brilha G7 CComo pérolas ao sol DTem uma nuvem C GQue caminha pras montanhas E A7Se enfiando feito alma D D11 DPor dentro do matagal CE quanto mais C#º GA luz vai invadindo a terra E A7O que a noite não revela D7 G G7O dia mostra pra mim CA rádio agora C#º GTá tocando Rancho Fundo E A7Somos só eu e o mundo D7 GE tudo começa aqui DAmanhecer...Amizade SinceraTom: GIntro: G Em7G

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Amizade sincera é um santo remédio D7É um abrigo seguroÉ natural da amizade GO abraço, o aperto de mão, o sorrisoPor isso se for preciso Eb° CConte comigo, amigo disponha GLembre-se sempre que mesmo modesta D7 CMinha casa será sempre suaG Eb° F#m5-/7 Em7Amigo G Eb° Em7Os verdadeiros amigos F#m5-/7 AmDo peito, de fé D7 Em7 F#m5-/7Os melhores amigosAm Am/G F#m5-/7Não trazem dentro da boca Em7 D7 C GPalavras fingidas ou falsas histórias G/B Am GSabem entender o silêncio Eb° C Eb° G/BE manter a presença mesmo quando ausentesC GPor isso mesmo apesar de tão raro D7 F#m5-/7 Em7 GNão há nada melhor do que um grande amigoSina de VioleiroTom: DIntro: ( D G Am Bm C Am Bm G ) G G7 Meu pai chegou aqui CNum fim de dia D7Há muito tempo GEm cima de um cavalo E7E era pobre e moço Am

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E só queria D7Semear de calo GAs mãos de plantador G7Com minha mãe CCasou-se assim que pode D7Achar um rancho GNo jeito e na cor E7Da terra boa AmE semeou o milho D7E semeou os filhos GE semeou o amor G7De sol a sol CO braço do trabalho D7Foi como um laço GMas nunca sonhou E7Por isso Pedro AmNosso irmão mais velho D7Foi para bem longe GE nunca mais voltou G7Mariazinha CSe casou bem moça D7E foi com Bento GHomem trabalhador E7Mas veio um tempo

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AmNegro em sua vida D7Ele garrou na pinga GE nunca mais largou G7E assim a vida CFoi-se como um rio D7Meu pai dizia GUm dia será mar E7E toda noite AmReunia a prole D7E tinha cantorias GPara se cantar G7Não era fácil a lida CMas valia D7Porque um homem GPrecisa lutar E7Nem quando a morte AmNos levou Rosinha D7A mais pequenininha GDeu pra fraquejar G7Uma cegueira triste CCerto dia D7Nos olhos calmos GDo meu pai entrou E7

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Varreu as cores AmDo seu pensamento D7Ele deitou na cama GE nunca mais falou G7A minha mãe CMulher de raça forte D7Pegou nas rédeas GCom as duas mãos E7E eu me enterrei AmDe alma na viola D7Onde plantei tristezas GE colhi canções G7Por isso mesmo amigo CÉ que eu lhe digo D7Não tem sentido GEm peito de cantor E7Brotar o riso AmOnde foi semeada D7A consciência viva GDo que é a dor.PaulistanoTom :Am( Am E ) Eu sou brasileiro, paulistano vindo do interior ( G C ) Sei dos meus direitos e trago no peito beleza e amor ( F Dm )Homem do meu tempo, viajante atento, um trabalhador

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(E F G) Am E ( Am E ) Não semeio ventos e o meu pensamento é o meu condutor ( Am E ) Sempre um brasileiro, sempre um paulistano do interior (G C )Viajei o mundo fui longe no fundo, eu conheço o motor (G Am )Que toca o destino e abre caminhos por onde eu vou ( G C ) Fiz a minha estrada, plantei a chegada e aqui eu estou (F E) ( Am E ) Sempre um brasileiro, sempre um paulistano do interior ( Am E ) Conheci fronteiras, cruzei as barreiras, provei meu valor ( G C ) Segurei nos braços a força dos ventos e o peso da flor ( F Dm )Hoje me conheço, me sinto seguro, eu sei onde estou (E F G) (Am E) ( Am E ) Olhe nos meus olhos, sinta o que eu lhe digo, saiba quem eu sou ( Am E ) Sempre um brasileiro, sempre um paulistano do interior (G C ) Viajei o mundo fui longe no fundo, eu conheço o motor (G Am) Que toca o destino e abre caminhos por onde eu vou ( G C ) Fiz a minha estrada, plantei a chegada e aqui eu estou (F E) ( Am E ) Sempre brasileiro, sempre um paulistano do interior ( Am E ) Sempre brasileiro, sempre um paulistano do interior Olhos ProfundosTom: C C F/A C Feito um menino que permite ao coração F/A Bb F Sair correndo sem destino ou direção G G/B C Que vire vento e sopre feito um furacão Bb A F Que nesse fogo por amor eu ponho a mão G F E7 E até permito as cantorias da paixão

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C F/A C O velho barco toda vez que vê o mar F/A Bb F Fica confuso, com vontade de zarpar G G/B C E ver o mar às vezes bem que é preciso Bb A F Pra ter certeza de ainda estar-se vivo G F E7 Mesmo que o casco esteja velho e corroído C F/A C Por uma estrada que vai dar não sei aonde F/A Bb F Por meu destino o coração é quem responde G G/B C Braços abertos pra acender a luz do peito Bb A F Com grande amor que seja puro amor refeito G F E7 Olhos profundos não me olhem desse jeito BoiadaTom: AIntro: AA Ele foi levando boi, um dia ele se foi no rastro da boiadaDA poeira é como o tempo, um véu, uma bandeira, trpoa viajadaAForam indo lentamente, calmos e serenos, lenta caminhadaDE sumiram lá na curva, na curva da vida, na curva da estradaE7E depois dali pra frete, não se tem notícias, não se sabe nadaA GNada que dissesse algo D A/EDe boi, de boiada, de peão de estrada C G/GDisse um viajante, história mal contada Bb D/A CNinguém viu, nem rastro, nem homem, nem nadaAIsso foi há muito tempo, tempo em que a tropa ainda viajavaD

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Com seus fados e pelegos no rangeu do arreio ao romper da auroraATempos de estrelas cadentes, fogueiras ardentes, ao som da violaDDias e meses fluindo, destino seguindo, e a gente indo emboraE7Isso tudo aconteceu no fato que se deu, faz parte da história A G DE até hoje em dia quando junta a peãozada A/E CCoisas assombradas, verdades juradas G/B BbDizem que sumiram, que não existiram D/ANinguém sabe nadaAEle foi levando boi, um dia ele se foi no rastro da boiadaDA poeira é como o tempo, um véu, uma bandeira, tropa viajadaEForam indo lentamente, calmos e serenos, lenta caminhadaDDias e meses seguindo, destino fluindo, e a gente indo emboraE7Isso tudo aconteceu no fato que se deu, faz parte da história A G DE até hoje em dia quando junta a peãozada A/E CCoisas assombradas, verdades juradas G/B BbDizem que sumiram, que não existiram D/ANinguém sabe nada

Missões NaturaisTom: CIntro: CC FVou nas asas dessa manhãC FE bons tempos me levarão F CPara Goiás, Minas Gerais e Maranhão FVai, como quem pra guerra vaiC FQue depois eu vou com você

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C F C F CVai, pra além daqui, além dali, além de nósFÊta destino mais atrevidoSeguir em seguir, seguindo CPor aí feito um ciganoFEu aprendi a ver esse mundoCom meu olhar mais profundo CQue é o olhar mais vagabundoEm F F/GEu ando pelas estradas F/A CQuem sabe a gente já se viu Bb C/E F/G CPor aí, um dia quem sabe C F C FNessa vida tudo se faz sob três missões naturais C F CPrimeiro nascer, depois viver e aprenderC F C FSó o aventureiro é capaz de partir e não voltar maisC F CSe realizar, depois sonhar, então morrerFDisse meu pai, não lhe digo meninoVocê há de aprender com o sino CQual o rumo, qual a direçãoFE disse o sino: alegria garotoEsse pai será sempre seu porto CNão se acanhe se houver solidãoEm F F/GEu ando pelas estradas F/A CQuem sabe a gente já se viu Bb C/E F/G CPor aí, um dia quem sabe Amanheceu, peguei a violaTom: C C F G C |2

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Amanheceu, peguei a viola botei na sacola e fui viajar |x FSou cantador e tudo nesse mundo, Vale prá que eu cante e possa praticar. G/BA minha arte sapateia as cordas D G E esse povo gosta de me ouvir cantar. FAo meio-dia eu tava em Mato Grosso, Do sul ou do norte, não sei explicar. G/BSó sei dizer que foi de tardezinha, D G Eu já tava cantando em Belém do Pará. FEm Porto Alegre um tal de coronel, pediu que eu musicasse um verso que ele fez. G/BPara uma china, que pela poesia, D GNem lá em Pequim se vê tanta altivez. FParei em minas prá trocar as cordas,E segui direto para o Ceará. G/BE no caminho fui pensando, é lindo, D G Essa grande aventura de poder cantar. FChegou a noite e me pegou cantando, Num bailão, no norte lá do Paraná. G/BDaí prá frente ninguém mais se espanta, D GE o resto da noitada eu não posso contar. C F Anoiteceu, e eu voltei prá casa, G C Que o dia foi longo e o sol quer descansar. AmoraTom: A

A D F#m7 Bm B7 depois da curva da estrada tem um pé de araçá, B B7 Em

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sinto vir água nos olhos, toda vez que passo lá. G C G G# A sinto o coração flechado, cansado de solidão. D E A penso que deve ser doce, a fruta do coração. D vou contar para o seu pai, que você namora. C G vou contar prá sua mãe, que você me ignora. C B Em Gm vou pintar a minha boca, do vermelho da amora. D Em A que nasce lá no quintal, da casa onde você mora. solo D vou contar para o seu pai, que você namora. C G vou contar prá sua mãe, que você me ignora. C B Em Gm vou pintar a minha boca, do vermelho da amora. D Em A que nasce lá no quintal, da casa onde você mora. D depois da curva da estrada. A Filha do Rei Tom: A A Bm7 E7 A Quem quer casar com a filha do rei ? F#7 Bm7 E7 A F#7 Ganha coroa feita de ouro A Bm7 E7 A Quem quer casar com a filha do rei ? F#7 Bm7 E7 A Ganha coroa feita de ouro B7 E Ganha a menina mais linda do reino G#7 C#m7 E7 prá quem a fada madrinha previu Bm7 E A será prendada, inteligente F#7 Bm7 E A terá por certo mil pretendentes Bm7 E A será prendada, inteligente F#7 Bm7 E A

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terá por certo mil pretendentes B7 E Mas uma bruxa malvada falou G#7 C#m7 E7 que a princezinha só encontra um amor Bm7 E A se ele for um bom cavaleiro F#7 Bm7 E A F#7 que vença em luta trinta guerreiros Bm7 E A se ele for um bom cavaleiro F#7 Bm7 E A que vença em luta trinta guerreiros B7 E E que sózinho sem nada na mão G#7 C#m7 E7 No corpo a corpo ele enfrente o dragão B7 E Mas como a estória não encontra ninguém G#7 Cm7 E7 que lhe conceda um fim que convém Bm7 E7 A traga uma rosa dessas à toa F#7 Bm7 E7 A leva a princesa, ganha a coroa  RomariaTom: DIntro: (D9 D G7+) D9 G7+ D9 G7+ É de sonho e de pó, o destino de um só D F#7 Bm Feito eu perdido em pensamentos F# F#4 F# Sobre o meu cavalo Bm7 E7 Bm7 E7 É de laço e de nó, de gibeira o jiló, Bm7 F#7 Bm7 Dessa vida cumprida a sol | G D3b Em7 A7 | Sou caipira, Pirapora Nossa | D F#7 Bm | Senhora de Aparecida | Bm7b G D3b Em7 A7 | Ilumina a mina escura e funda | D D4 D D9 (D4/7) | O trem da minha vida

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D9 G7+ D9 G7+ O meu pai foi peão, minha mãe solidão D9 F#7 Bm Meus irmãos perderam-se na vida F# F#4 F# Em busca de aventuras Bm7 E7 Bm7 E7 Descasei, joguei, investi, desisti Bm7 F#7 Bm Se há sorte eu não sei, nunca vi ... D9 G7+ D9 G7+ Me disseram porém que eu viesse aqui D F#7 Bm Pra pedir de romaria e prece F# F#4 F# Paz nos desaventos Bm7 E7 Bm7 E7 Como eu não sei rezar, só queria mostrar Bm7 F#7 Bm Meu olhar, meu olhar, meu olhar

Manhã BonitaTom: B B E BManhã bonita apaixonada vem pra festa B E F#Da sinfonia dos alegres colibris E BO vento canta espalhando poesia C#7 F#7O orvalho brilha enfeitando os quintais E BAssim é a terra nos dizendo todo dia E F#Tudo é tão simples num eterno despertar E BE o raiar do sol é o mesmo e o segredo F#7 BEstá no jeito da gente oiá E BE o raiar do sol é o mesmo e o segredo F#7 BEstá no jeito da gente oiáF# F#/E E B F# E BTempo bom, manhã bonita, novo dia a clarearF# F#/E E B F# E F# B

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Tempo bom, manhã bonita e um novo tempo pra cantarAssim é a terra... Coração de VioleiroTom: D (D) (A7) (D) (D) (A) (D)Naquela tapera véia, que o tempo já destroçô G DMorou Zé Dunga um pretinho, valente trabaiadôA DFoi o maior violeiro, que Deus no mundo botô E A E7 A7 D (G) (D) (A7)Sua viola parecia, um passarinho cantadô (D) (A7) (D) (D) (A7) (D)Trabaiava o dia inteiro, feliz sem se lastimá G D FMas quando a lua formosa, no céu pegava a briá Em A7 Em A7 DToda gente arrodiava, pra vê o preto cantá (E7) (A) E7 A7 D (G) (D) (A7)Sua viola de pinho, fazia as pedra chorá (D) (A7) (D) (D) (A7) (D)Acontece que a Carolina, cabocla esprito de cão G D FBonita como a sereia, mais que muié tentação Em A7 Em A7 DPra judiá do pretinho, fingiu lhe ter afeição (E7) (A) E7 A7 D (G) (D) (A7)Querendo que nem criança, brincá com seu coração (D) (A7) (D) (D) (A7) (D)Coração de violeiro, não é como outro qualquer G D FÉ frágil que nem as pétalas, do mimoso mal-me-quer Em A7 Em A7 DQue cai com o vento das asas, do beija flor do tié (E7) (A) E7 A7 D (G) (D) (A7)Perde a vida quando a abelha, vem pra lhe roubar o mé (D) (A7) (D) (D) (A7) (D)Por isso o pobre Zé Dunga, magoado pela traição G D FNão podendo mais guentá, no peito a grande paixão Em A7 Em A7 DAgarrado na viola e debruçado no chão (E7) (A) E7 A7 DFoi encontrado com um punhal, cravado no coraçãoEu, a viola e DeusTom: G

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G Em Am Eu, vim me embora e na hora cantou um passarinho D7 G Porque eu vim sozinho, eu, a viola e Deus Em Am Vim parando, assustado espantado com as pedras no caminho D7 G G7 Cheguei bem cedinho, a viola, eu e Deus| C|Esperando encontrar o amor| D7 G|E das velhas toadas canções| D7|Feito as modas pra gente cantar| G G7|Nas quebradas dos grandes sertões| C|Na poeira do velho estradão| D7 G|Deixei marcas do meu coração| D7|E nas palmas da mão e do pé| G|Os catiras de uma mulher, Eeeiiihhh! Em Am Esta hora da gente ir-se embora é doida D7 G Como é dilurida, eu a viola e Deus Em Am Eu, vou me embora e na hora vai cantar um passarinho D7 G Porque eu vou sozinho, eu a viola e Deus Em Am Vou parando assustado espantado com as pedras do caminho D7 G Vou chegar cedinho, a viola, eu e Deus RefrãoVide Vida Marvada Tom: E  E7Corre um boato aqui donde eu moroQue as mágoas que eu choro são mal ponteadasQue no capim mascado do meu boiA baba sempre foi santa e purificadaDiz que eu rumino desde minininho fraco e mirradinho

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A ração da estrada vou mastigando o mundo E ruminando e assim vou tocando essa vida marvada A E7E que a viola fala alto no meu peito mano AE toda a moda é um remédio pros meus desenganos E7É que a viola fala alto no meu peito mano A E toda a mágoa é um mistério fora desse plano A7 D Pra todo aquele que só fala que eu não sei viverChega lá em casa pra uma visitinha AQue no verso ou no reverso de uma vida inteirinha E7 AHá de encontrar-me num cateretê (bis) E7Tem um ditado tido como certoQue cavalo esperto não espanta a boiadaE quem refuga o mundo resmungandoPassará berrando esta vida marvadaCumpadre meu que envelheçou cantandoDiz que ruminando dá pra ser felizPor isso eu vaguei ponteandoE assim procurando a minha flor de liz (ref.) Paixão DesenfreadaTom: AbIntro: Ab Eb Ab

Ab Eb7 AbPela estrada da saudade me acompanha o abandono Eb7 AbNas noites de solidão, amanheço sem ter sono Eb7 Ab Ab7No meu peito magoado, desgosto fez o seu trono Db Eb7 AbHerança de um grande amor que amei... sem ser o dono

Ab Eb7 AbPra roubar os seus carinho fazia longas jornadas Eb7 Ab

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Abestiado pela força, da paixão desenfreada Eb7 Ab Ab7Ela era a estrela guia, luz da minha madrugada Db Eb7 AbPara mim ela foi tudo, eu pra ela... não fui nada

Ab Eb7 AbFoi mais um desventura como tantas que acontecem Eb7 AbEla já se esqueceu, de quem nunca lhe esquece Eb7 Ab Ab7Quando eu vou pra aquelas bandas coração chora e padece Db Eb7 AbPorque aqueles caminhos mil lembranças... me entristecem

Ab Eb7 AbAo passar a encruzilhada no meu cavalo montado Eb7 AbEle quer tomar as rédias ao caminho acostumado Eb7 Ab Ab7Não sabe que aquele amor já é coisa do passado Db Eb7 AbE não sabe que seu dono está morrendo... apaixonado

Escolta de Vagalumes Tom: AIntro: (A) Bm E7 A D E7 A A E7 F#m A7 Voltando pra minha terra eu renasci D A7 D Nos anos que fiquei distante acho que morri E7 D A Morri de saudade dos pais irmãos e companheiros E7 Ao cair da tarde no velho terreiro D A Agente cantava as mais lindas canções E7 D A Viola afinada e na voz dueto perfeito E7 Lá eu não cantava doia meu peito D E7 A Na cidade grande só tive ilusões REFRÃO

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E E7 F#m Mas voltei, mas voltei, eu voltei E7 D A E ao passar na porteira a mata o perfume E7 Eu fui escoltado pelos vagalumes D A Pois era uma linda noite de luar E7 F#m Mas chorei, mas chorei, eu chorei E7 D A Ao ver meus pais meus irmãos vindo ao meu encontro E7 A felicidade misturou meu pranto (D) (E7) A Com o orvalho da noite deste meu lugar Introdução: (A) Bm E7 A A7 D E7 A A E7 F#m A7 Ganhei dinheiro lá fora mas foi tudo em vão D A7 D A natureza é meu mundo, eu sou o sertão E7 D A Correr pelos campos floridos feito um menino E7 Esquecer as magoas e os desatinos D A Que a vida lá fora me proporcionou E7 D A Ouvir sabiá cantando e a juriti E7 E a felicidade de um bem-ti-vi (D) (E7) A Que parece dizer meu amigo voltou  RefrãoMeu Cavalo Zaino Tom: A

AEu tenho um cavalo zaino, Eque na raia é corredor.A

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já correu quinze carreiras, Etodas quinze ele ganhou.AEu solto na quadrimeira, D meu zaino vem no galope.AChega três corpos na frente, Dnunca precisa chicote.(refrão)AOoooi,Eque cavalo bom.AOoooi,Eque cavalo bom.AEu tenho um cavalo zaino, E que na raia é corredor.Ajá correu quinze carreiras, E todas quinze ele ganhou.AQuiseram comprar meu zaino Dpor trinta notas de cem.ANão há dinheiro que pague D o macho que eu quero bem.(refrão)AEu tenho um cavalo zaino, Eque na raia é corredor.Ajá correu quinze carreiras, Etodas quinze ele ganhou.AUm dia roubaram meu zaino,

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Dfiquei sem meu paranheiro.AMeu zaino na mão de outro, Dnunca mais chega primeiro.(refrão)Cantar Pra Ser Feliz Tom: AIntro: A E D D (2x)A E D A E D Pai hoje estamos aqui, pra ti ouvir cantar.A E D A E DPai nos te pedimos licença, pra nosso amor cantar.E D ANos crescemos nos espelhamos em você.E D A D ECom orgulho vendo você vencer, cantando o seu pais. D A D E Qualquer historia de amor, que faz sorrir ou chorar. D ECantar pra ser feliz.A E D A E DPai obrigado por tudo e parabéns meu pai. A E D E D Hoje quero cantar bem alto pra todo mundo ouvir. Nos amamos você.A E D A E A Pai hoje estamos aqui, pra ti ouvir cantar.Mágoa de boiadeiroTom:D G A7 D B7 Em A7 D A7 D12 13 15 17 17 17 17 19 19 19 19 15 15 15 15 / 110 110 110 110 13 13 17 17 15 15 13 13 12 A7 G D A7 DAntigamente nem em sonhos existiam / Tantas pontes sobre os rios nem asfalto nas estradas A7 G D A7 A7/9 D D5+ D7A gente usava quatro ou cinco sinoeiros / Prá trazer os pantaneiros pro rodeio da boiada G7M G#º D7M Em9 A7 D D5+ D7Mas hoje em dia tudo é muito diferente / O progresso nossa gente nem sequer faz uma idéia G7M G#º D G7M A7 D7MQue entre outros fui peão de boiadeiro / Por esse chão brasileiro, os heróis da epopéia. A7 G D7M Ebº A7 D

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Tenho saudades de rever nas currutelas / As mocinhas nas janelas acenando uma flor A7 G7M D Ebº A7 D D5+ D7Por tudo isso eu lamento e confesso / Que a marcha do progresso é a minha grande dor G7M G#º D7M Em9 A7 D D5+ D7Cada jamanta que eu vejo carregada / Transportando uma boiada já me aperta o coração G7M G#º D G7M A7 D7ME quando eu olho minha tralha pendurada / De tristezas dou risadas prá não chorar de paixão. (Intro) A7 G D A7 D D5+O meu cavalo relinchando pasto afora / Certamente também chora na mais triste solidão A7 G D A7 A7/9 D D5+ D7Meu par de esporas, meu chapéu de aba larga / Uma bruaca de carga, um berrante e o facão G7M G#º D7M Em9 A7 D D5+ D7O velho basto, o meu laço de mateiro / O polaco e o cargueiro, o meu lenço e o gibão G7M G#º D G7M A7 D7MAinda resta a guaiaca sem dinheiro / Deste pobre boiadeiro que perdeu a profissão. A7 G D7M Ebº A7 DNão sou poeta, sou apenas um caipira / E o tema que me inspira é a fibra de peão A7 G7M D Ebº A7 D D5+ D7Quase chorando meditando nesta mágoa / Rabisquei estas palavras e saiu esta canção G7M G#º D7M Em9 A7 D D5+ D7Canção que fala da saudade das pousadas / Que já fiz com a peonada junto ao fogo de um galpão G7M G#º D G7M A7 A7/9 A7/9- D7M A7 DSaudade louca de ouvir um som manhoso / De um berrante preguiçoso nos confins do meu sertão.Vendi os Bois Tom: CIntro: C G7 C G7 C Vendi os bois O filho nosso vai casar GÉ feriado hoje e a roça vai parar CVem cá depoisPreciso mandar ver peru G

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Rosa vai ver se os dois prefere um tatu CHei! Sela meu burro Zé FVai convidar peão C G Trás da cidade um pano pra mulher CHei! Rosa olha o peão F Põe caldo no feijão C G Faz da maneira que o pai dela quer C Vendi os bois O filho agora vai casar GVai ser a melhor festa que eu dei no lugar CVem cá depoisPreciso mandar ver melão GRosa vai ver se o doce é melhor de mamão CHei! Sela meu burro Zé FVai convidar peão C G Trás da cidade um pano pra mulher CHei! Rosa vai convidar peão F Põe caldo no feijão C G Faz da maneira que o pai dela quer G7 CVendi os bois ( 5 x) Panela VelhaTom: AIntro: A7 D A E A - 2 X A E Tô de namoro com uma moça solteirona, Aa bonitona quer ser minha patroa, os E meus parentes já estão me criticando estão falando

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A A7 Dque ela é muito coroa, ela é madura já

tem mais de trinta anos mais para mim o A que importa é a pessoa, A E Anão interessa se ela é coroa panela velha é que faz comida boa.

A7 D A E A - 2 X

A E Menina nova é muito bom mais mete medo não Atem segredo e vive falando a toa eu E só confio em mulher com mais de trinta, A A7 Dsendo distinta a gente ela perdoa, para o capricho

pode ser de qualquer raça, ser africana, italiana A A Eou alemoa, não interessa se ela é coroa Apanela velha é que faz comida boaA7 D A E A - 2 X

A E A nossa vida começa aos quarenta anos, Anasce os planos do futuro da pessoa, E quem casa cedo logo fica separado, A A7 Dporque a vida de casado as vezes enjoa, dona de casa Atem que ser mulher madura, porque ao contrário o problema se amontoa, A E Anão interessa se ela é coroa panela velha é que faz comida boaA7 D A E A - 2 X

A E AVou me casar para ganhar o seu carinho, viver sozinho a gente desacossoa e o E A A7 Dgaúcho sem mulher não vale nada e quenem peixe viver fora da lagoa, to resolvido vou A

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contrariar meus parentes aquela gente que vive falando a toa, A E Anão interessa se ela é coroa panela velha é que faz comida boa Couro de Boi Tom: G Intro: ( C D Bm Em Am D G 2x)( Declamado - sobre intro)Conheço um velho ditado, que é do tempo dos agáis. Diz que um pai trata dez filhos, dez filhos não trata um pai.Sentindo o peso dos anos sem poder mais trabalhar, o velho, peão estradeiro, com seu filho foi morar. O rapaz era casado e a mulher deu de implicar. "Você manda o velho embora, se não quiser que eu vá". E o rapaz, de coração duro, com o velhinho foi falar:G D GPara o senhor se mudar, meu pai eu vim lhe pedir G D GHoje aqui da minha casa o senhor tem que sairC GLeve este couro de boi que eu acabei de curtirD GPra lhe servir de coberta aonde o senhor dormir( Intro 1x ) G D G O pobre velho, calado, pegou o couro e saiuG D GSeu neto de oito anos que aquela cena assistiu C GCorreu atrás do avô, seu paletó sacudiuD GMetade daquele couro, chorando ele pediu ( Intro 1 x)G D GO velhinho, comovido, pra não ver o neto chorando.G D GPartiu o couro no meio e pro netinho foi dandoC GO menino chegou em casa, seu pai foi lhe perguntando. D GPra quê você quer este couro que seu avô ia levando( Intro 1 x )G D GDisse o menino ao pai: um dia vou me casarG D GO senhor vai ficar velho e comigo vem morarC G Pode ser que aconteça de nós não se combinar

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D GEssa metade do couro vai dar pro senhor levarPingo D`ÁguaTom: D(D) A7 G Gbm Eu fiz promessa, pra que Deus mandasse chuva B7 Em A7 DPra crescer a minha roça e vingar a criação A7 G GbmPois veio a seca, e matou meu cafezal B7 Em A7 DMatou todo o meu arroz e secou todo algodão A7 G GbmNessa colheita, meu carro ficou parado B7 Em A7 DMinha boiada carreira, quase morre sem pastar A7 G GbmEu fiz promessa, que o primeiro pingo d´água B7 Em A7 DEu molhava a flor da santa, que tava em frete do altar A7 G GbmEu esperei, uma semana o mês inteiro B7 Em A7 DA roça tava tão seca, dava pena até de ver A7 G GbmOlhava o céu, cada nuvem que passava B7 Em A7 DEu da santa me alembrava, pra promessa não esquecer A7 G GbmEm pouco tempo, a roça ficou viçosa B7 Em A7 DA criação já pastava, floresceu meu cafezar A7 G GbmFui na capela, e levei três pingos d´água B7 (Em) (A7) (D) (A7) (D)Um foi o pingo da chuva, doi caiu do meu olharOs três BoiadeirosTom: G GViajando, nas estradas G7 CZé Rolha na frente tocando berrante chamando a boiada D7 G EmO Chiquinho, sempe do lado Am D7 GDistraindo o gado tomando cuidado nas encruzilhada Am D7 G D7 G

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E a gente vivia, tocando a boiada GMas um dia, na invernada G7 CDeu uma trovoada uma deslizada o gado estourou D7 G EmNesse dia, morreu Zé Rolha Am D7 GCaiu do cavalo foi dentro do valo o gado pisou Am D7 G D7Fiquei eu e o Chiquinho, tocando a boiada GNum Domingo, de rodeio G7 CChiquinho bebeu, não me obedeceu e tomou o picadeiro D7 G EmNun relance, apiêi da rês Am D7 GA pata tremeu mas num pulo que deu matou meu companheiro Am D7 G D7Eu fiquei sozinho, tocando a boiada GViajando, nas estradas G7 CNão toco berrante nem vejo lá adiante meus dois companheiro D7 G EmDeste trio, ficou saudade Am D7 GE em toda cidade o povo pergunta dos três boiadeiros Am D7 GEu fiquei sozinho, tocando a boiada Am D7 G D7 (G)Eu fiquei sozinho, tocando a boiadaJoão de BarroTom: GG D7 GO João de Barro, pra ser feliz como eu D7 C GCerto dia resolveu, arranjar uma companheira D7 GNo vai-e-vem, com o barro da biquinha D7 C GEle fez sua casinha, lá no galho da paineira D7 G D7 C D7 GLaiá, laiá, laiá, laiá, laiá, laiála, laiá, laiá, laiá, laiá, laiá, laiá D7 GToda manhã, o pedreiro da floresta

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D7 C GCantava fazendo festa, pra aquela quem tanto amava D7 GMas quando ele ia buscar o raminho D7 C GPra construir seu ninho seu amor lhe enganava D7 G D7 C D7 GLaiá, laiá, laiá, laiá, laiá, laiála, laiá, laiá, laiá, laiá, laiá, laiá D7 GMas como sempre o mal feito é descoberto D7 C GJoão de Barro viu de perto sua esperança perdida D7 GCego de dor, trancou a porta da morada D7 C GDeixando lá a sua amada presa pro resto da vida D7 G D7 C D7 GLaiá, laiá, laiá, laiá, laiá, laiála, laiá, laiá, laiá, laiá, laiá, laiá D7 GQue semelhança entre o nosso fadário D7 C GSó que eu fiz o contrario do que o João de Barro fez D7 GNosso senhor, me deu força nessa hora D7 C GA ingrata eu pus pra fora por onde anda eu não seiAdeus MarianaTom:CIntro: C G7 F G7 F Em7 Dm C ( C G7 F G7 F Em7 Dm C ) Nasci lá na cidade, me casei na serra Com a minha Mariana: moça lá de fora Um dia estranhei o carinho dela Disse: - adeus Mariana, que eu já vou embora  ( C G7 F G7 F Em7 Dm C ) É gaúcha de verdade de quatro costados Só usa chapéu grande de bombacha e espora E eu que estava vendo o caso complicado Disse: - Adeus Mariana, que eu já vou embora  ( C G7 F G7 F Em7 Dm C ) Nem bem "rodemo" o dia, me tirou da cama Celou o meu tordilho e saiu campo a fora E eu fiquei danado e saí dizendo: - adeus Mariana, que eu já vou embora  

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( C G7 F G7 F Em7 Dm C ) Ela não disse nada, mas ficou sismando Se era desta vez que eu daria o fora Segurou a açoiteira e veio contra mim Eu disse: - larga Mariana que eu não vou embora   ( C G7 F G7 F Em7 Dm C ) E ela de zangada foi quebrando tudo Pegou a minha roupa e jogou porta a fora Agarrei, fiz uma trouxa e saí dizendo: - Adeus, Mariana que eu já vou embora.  KM 45Tom: CIntro: C Em F G7C Am F GNo quilometro 45 da castelo, pra quem vai no sentido interior Em AmQuem olhar para a direita vê um portão amarelo F G7 C G7É ali, é ali que mora o amorC Am F GNo quilometro 45 da castelo, pra quem vai no sentido interior Em AmQuem olhar para a direita vê um portão amarelo F G7 CÉ ali, é ali que mora o amor F GA distancia não existe pra quem ama Em AmEla tem toda beleza das manhãs Dm G7E os seus braços que ao me ver pro amor me chama F G7 AmNosso amor, tem as cores da romã F G AmÉ ali, é ali que mora o amor F G7 CÉ ali, é ali que mora o amorBISVocê vai GostarTom: AmAm E7Fiz uma casinha branca lá no pé da serra pra nós dois morá AmFica perto da barranca, do rio Paraná A7 Dm

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O lugar é uma beleza eu tenho certeza você vai gostar Am E7 AmFiz uma capela, bem do lado da janela prá nós dois rezáA E7Quando for dia de festa você veste o seu vestido de algodão AQuebro o meu chapéu na testa, para arrematar as coisas do leilão D C7 FmSatisfeito vou levar você de braço dado atrás da procissão D A E7 (A) (E7) (A)Vou com meu terno riscado, uma flor do lado e meu chapéu na mãoBISFilho PródigoTom: AA BmEu tinha bom gado de corte, eu tinha bom gado leiteiro E7 AEu tinha um cavalo baio, e um abundante celeiro BmEu era muito respeitado, eu fui campeão de rodeio E7 A A7E por todas as redondezas, queriam ouvir meus conselhos D E7Por causa de um par de olhos, azuis claros como o luar D A E7Eu disse: -Meu pai vou embora, eu vou procurar (D) (E7) A E7 ASem ela não posso ficarA BmAndei lado a lado com a morte, por este mundo a vagar E7 AEu que era amigo da sorte, fui companheiro do azar BmEntão me tornei vagabundo, a dor e a fome chegou E7 A A7Comi maltrapilho imundo, o pão que o diabo amassou D E7Depois de muitas andanças, encontrei-me com ela num bar D A E7Sorrindo e bebendo com outros, naquele lugar (D) (E7) A E7 ADecidi que eu ia voltarA BmAo longo do caminho da volta, a vergonha e a solidão E7 ASem saber se seria benvindo, por meus pais e também meus irmãos Bm

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Ao longe avistei minha casa, bateu forte o meu coração E7 A A7O pranto escorreu em meu rosto, molhando a poeira do chão D E7Meu pai com seus braços abertos, me disse meu filho voltou D A E7Três dias três noites de festa o sino tocou (D) (E7) A E7 AAnunciando que a paz retornou Filho AdotivoTom:D D Em DCom sacrificio eu criei meus sete filhos A7 DDo meu sangue eram seis Bm EmE um peguei com quase um mês B7 EmFui viajante, fui roceiro, fui andante A7E pra alimentar meus filhos DNão comi pra mais de vez Em DSete crianças, sete bocas inocentes A7 DMuito pobres mas contentes Bm EmNão deixei nada faltar B7 EmForam crescendo, foi ficando mais difícil A7Trabalhei de sol a sol DMas eles tinham que estudar Em DMeu sofrimento, ah!, meu Deus valeu a pena A7 DQuantas lágrimas chorei, mas tudoBm EmFoi com muito amorSete diplomas, sendoB7 EmSeis muito importantes A7Que a custa de uma enxada

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D D7Conseguiram ser doutor G A7 DHoje estou velho, meus cabelos branqueados Bm GO meu corpo está surrado A7 DMinhas mãos nem mexem mais G A DUso bengala, sei que dou muito trabalho Bm GSei que às vezes atrapalho A7 D D7 G A7 D Bm G A7 DMeus filhos até demais D Em DPassou o tempo e eu fiquei muito doente A7 DHoje vivo num asilo Bm EmE só um filho vem me ver B7Esse meu filho, coitadinho EmMuito honesto A7Vive apenas do trabalho DQue arranjou para viverMas Deus é grande vai Em DOuvir minhas preces A7 DEsse meu filho querido Bm EmVai vencer, eu sei que vaiFaz muito tempo que B7 EmNão vejo os outros filhos A7Sei que eles estão bem A/G D/F# DNão precisam mais do pai Em DUm belo dia, me sentindo abandonado A7 DOuvi uma voz bem do meu lado Bm Em

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Pai eu vim pra te buscarArrume as malas B7 EmVem comigo pois venci A7Comprei casa e tenho esposa A/G D/F# DE o seu neto vai chegar G A7 DDe alegria eu chorei e olhei pro céu Bm Em A7 D7Obrigado meu Senhor a recompensa já chegou G A7 DMeu Deus proteja os meus seis filhos queridos Bm EmMas meu filho adotivo A7 DQue a este velho amparouBoiadeiro ErranteTom: G G D7 G eu venho vindo de uma querência distante D7 G D7 sou um boiadeiro errante que nasceu naquela serra C D7 o meu cavalo corre mais que o pensamento C D7 G ele vem no passo lento porque ninguém me espera D7 G tocando a boiada auê-uê-uê-ê boi eu vou cortando estrada uê boi D7 G tocando a boiada auê-uê-uê-ê boi eu vou cortando estrada D7 G toque o berrante com capricho Zé Vicente D7 G D7 mostre para essa gente o clarim das alterosas C D7 pegue no laço não se entregue companheiro C D7 G chame o cachorro campeiro que essa rez é perigosa D7 G olhe na janela auê uê uê ê boi que linda donzela uê boi D7 G olhe na janela auê uê uê ê boi que linda donzela D7 G sou boiadeiro minha gente o que é que há D7 G D7

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deixe o meu gado passar vou cumprir com a minha sina C D7 lá na baixada quero ouvir a siriema C D7 G prá lembrar de uma pequena que eu deixei lá em Minas D7 G ela é culpada auê uê uê ê boi de eu viver nas estradas uê boi D7 G ela é culpada auê uê uê ê boi de eu viver nas estradas D7 G o rio tá calmo e a boiada vai nadando D7 G D7 veja aquele boi berrando Chico Bento corre lá C D7 lace o mestiço salve êle das piranhas C D7 G tire o gado da campana pra’ viagem continuar D7 G com destino a Goiás auê uê uê ê boi deixei Minas Gerais uê boi D7 G com destino a Goiás auê uê uê ê boi deixei Minas Gerais uê boiPinga Ni MimTom: G G D7Nesta Casa Tem Goteira G D7 GPinga Ni Mim, Pinga Ni Mim, Pinga Ni Mim G D7Nesta Casa Tem Goteira G D7 GPinga Ni Mim, Pinga Ni Mim, Pinga Ni Mim GLá No Bairro Onde Eu MoroTem Alguém Que Eu Adoro D7Ela É Minha IlusãoPra Aumentar Meu Castigo CMeu Amor Brigou Comigo. D7 GMe Deixou Na SolidãoPor Incrivel Que Pareça G7Ela Fez Minha Cabeça CEstou Morrendo De Paixão G

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Pra Curar O Meu Despeito D7Vou Meter Pinga No Peito GSufocar Meu Coração G D7Nesta Casa Tem Goteira G D7 GPinga Ni Mim, Pinga Ni Mim, Pinga Ni Mim G D7Nesta Casa Tem Goteira G D7 G D7 G D7 G D7 GPinga Ni Mim, Pinga Ni Mim, Pinga Ni Mim GEu Estou ApaixonadoMuito Doido Enciumado, D7Daquela Linda Mulher,Meu Sentimento É Profundo, CNão Quero Nada No Mundo, D7 GSe Ela Não Me QuiserEstou Amando Demais G7Esquece-La Não Sou Capaz, CEu Preciso Dar Um Jeito. GSe Eu Vejo Em Outros Braços, D7Vou Fazer Um Tal Regaço GE Meter Pinga No Meu Peito, G D7Nesta Casa Tem Goteira G D7 GPinga Ni Mim, Pinga Ni Mim, Pinga Ni Mim G D7Nesta Casa Tem Goteira G D7 GPinga Ni Mim, Pinga Ni Mim, Pinga Ni Mim Menino da porteiraTom: AA

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Toda vez que eu viajava E7Pela estrada de Ouro FinoDe longe eu avistava AA figura de um menino Que corria abrir a porteira E7Depois vinha me pedindoToque o berrante seu moço D E7 AQue é pra eu ficar ouvindo D Quando a boiada passava E7E a poeira ia baixandoEu jogava uma moeda AEle saia pulando Obrigado boiadeiro E7Que Deus vá lhe acompanhandoPor este sertão afora D E7 A E7 A E7 A E7 A E7 AMeu berrante ia tocando Nos caminhos desta vida E7Muito espinho eu encontreiMas nenhum caso mais triste ADo que este eu passei Na minha viagem de volta E7Qualquer coisa eu cismeiVendo a porteira fechada D E7 AO menino não avistei DApeei do meu cavalo E7Num ranchinho à beira chãoVi uma mulher chorando AQuis saber qual a razão

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Boiadeiro veio tarde E7Veja a cruz no estradãoQuem matou o meu filhinho D E7 A E7 A E7 A E7 A E7 AFoi um boi sem coração ALá pra banda de Ouro Fino E7Levando gado selvagemQuando passo na porteira AAté vejo a sua imagem O seu rangido tão triste E7Mais parece uma mensagem Daquele rosto trigueiro D E7 Adesejando-me boa viagem D A cruzinha do estradão E7Do meu pensamento não saiEu já fiz um juramento AQue não esqueço jamais Nem que o meu gado estoure E7Que eu precise ir atrásNesse pedaço de chão D E7 A E7 A E7 A E7 A E7 ABerrante eu não toco mais Coração De Papel Tom: F F Am se você pensa que meu coração é de papel D7 Gm não vá pensando pois não é A# êle é igualzinho ao seu A#m F Dm e sofre como eu porque fazer A# C sofrer assim a quem lhe ama F Am se você pensa em fazer chorar a quem lhe quer

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D7 Gm a quem só pensa em você A# um dia sentirá A#m F Dm que amar é bom demais não jogue amor ao léu A# C7 F meu coração que não é de papel F7 G# A A# C7 porque fazer chorar A# C7 porque fazer sofrer A# C7 F um coração que só lhe quer F7 G# A A# o amor é lindo eu sei BIS A#m e todo eu lhe dei F Dm você não quis A# jogou ao léu C7 F meu coração que não é de papel Am A# não é ah ah C7 F meu coração que não é de papelTristeza do Jeca Tom: E  E Nestes versos tão singelos B7 E Minha bela, meu amor Prá você quero contar B7 E E7 O meu sofrer e a minha dor A E Eu sou como o sabiá B7 Quando canta é só tristeza E Desde o galho onde está B7 E Nesta viola eu canto e gemo de verdade B7 E

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Cada toada representa uma saudade Eu nasci naquela serra B7 E Num ranchinho a beira chão Tudo cheio de buraco B7 E E7 Onde a lua faz clarão A E Quando chega a madrugada B7 Lá no mato a passarada E Principia o barulhão B7 E Nesta viola, eu canto e gemo de verdade B7 E Cada toada representa uma saudade E Vou guardar minha viola B7 E Já não posso mais cantar Pois o Jeca quando canta B7 E E7 Dá vontade de chorar A E O choro que vai caindo B7 Devagar vai se sumindo E Como as àguas vão pro mar B7 E Nesta viola, eu canto e gemo de verdade B7 E Cada toada representa uma saudade  Triste BerranteTom: Am7Intro: Am7 D7 G7M C7M F7M Bm7/5- E7 Am7 Am7 D7 G7MJá vai bem longe este tempo, bem sei F#m7 B7 Em7 E7Tão longe que até penso que eu sonhei Am7 D7 G7MQue lindo quando a gente ouvia distante

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C7M F#m7/5-O som daquele triste berrante B7 Em7 E7E um boiadeiro a gritar, êia! Am7 D7 G7ME eu ficava ali na beira da estrada C7M F#m7/5- B7 EVendo caminhar a boiada até o último boi passarF#m7 B7 EAli passava boi, passava boiada C#m7 F#m7Tinha uma palmeira na beira da estrada B7 EOnde foi gravado muito coração (2x)Am7 D7 G7M, C7M A#° B7Lá, lá lá iá lá iá.... Am7 D7 G7MMas sempre foi assim e sempre seráF#m7 B7 Em7 E7O novo vem e o velho tem que parar Am7 D7 G7MO progresso cobriu a poeira da estrada C7M F#m7/5-E esse tudo que é o meu nada B7 Em7 E7Eu hoje tenho que acatar e chorar Am7 D7 G7MMas mesmo vendo gente, carros passando C7M F#m7/5- B7 EMeus olhos estão enchergando uma boiada passar Coração PantaneiroTom: FIntro: ( C7 F ) FMeu coração pantaneiroOnde pulsa a naturezaSol nascente do desejo C7Da paixão em correntezaComandante em meu cavaloNos caminhos boiadeirosNavegante pelas águas FDesses rios canoeirosMeu coração pantaneiroQue o amor já fez morada

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Dor de peão boiadeiro C7Que procura sua amadaUma garça majestosaFlor campeira de mulherBate asas tão distante FInda não sabe o que quer BbTuiuiú, ai tuiuiúVoa, vai dizer a ela FQue a paixão é verdadeira C7Diz que sou peão escravo FDessa garça pantaneira BbTuiuiú, ai tuiuiúVoa, vai dizer a ela FQue a paixão é verdadeira C7Diz que sou peão escravo FDessa garça pantaneira FE assim, eu vou levandoEssa dor apaixonadaEm coda ponto de estrela C7Vejo o rosto dessa amadaPonteando na violaA esperança de um sinalDe poder em suas asas FRevoar o pantanal BbTuiuiú, ai tuiuiúVoa, vai dizer a ela FQue a paixão é verdadeira C7Diz que sou peão escravo FDessa garça pantaneira 

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Peão de BoiadeiroTom: A Intro: A G D A D Sou um Peão de Boiadeiro G D Procurando paz D G D O caminho das estrelas eu deixei prá trás G D G Vou seguindo neste mundo, nesta solidão G D G Eu e meu cavalo, estrada de chão D Vou pensando nela, triste ilusão A Quero ser o seu amigo G Ser o seu abrigo tudo que lhe falta D Ser o seu Peão A Quero estar sempre ao seu lado G Ter o seu perfume Ser o seu amado D A E não sentir ciúme, ciúme D G D Sou Peão de Boiadeiro amando demais D G D Eu que não acreditava um dia ser capaz G D G E se esse amor existe pode confessar D G Não me deixe triste basta um olhar D Para que eu sinta que o amor nasceu REFRÃO  

O prisioneiro e o pé de Ipê Tom: AIntro: A A7 D D7 E A A E A E A

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Quando a muito anos fui aprisionado nessa cela fria EDo segundo andar da penitenciária lá na rua eu via DQuando um jardineiro plantava um Ipê e ao correr dos dias A E A E A A7Ele foi crescendo e ganhando vida enquanto eu sofriaRefrão D AMeu ipê florido junto a minha cela E A A7Hoje tem altura de minha janela D ASó uma diferença há entre nós agora EAqui dentro é noite não tem mais aurora D E A (INTRO.)Quanta claridade tem você lá foraA E A E AVejo em teu tronco cipó parasita te abraçando forte EEnquanto te abraça suga tua seiva te levando a morte D Assim foi comigo ela me abraçava depois me traia A A E A A7 Por isso a matei e agora só tenho sua companhia RefrãoCarteiroTom: EIntro: ESolo: 14-25 16-27 16-27 16-27 16-27 111-212 111-212 111-212 111-212 12-24 15-27 15-27 15-27 14-25 14-25E E7 A B7 EEu estava no portão, quando o carteiro passou E7 A B7 ETirou da correspondência, uma carta me entregou F B7 Abri a carta pra ler, os ares diferenciou A E B7 E FQuando li o cabeçalho os meus olhos se orvalhou ai B7 ELágrimas no chão pingouE E7 A B7 EDois amigos que passavam me viu chorando e parou E7 A B7 EO que tinha acontecido um deles me perguntou

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F B7 A causa dessa tristeza meu amor me abandonou A E B7 E FAmigos fiquem sabendo primeira vez por amor ai B7 E Que esse caboclo chorouE E7 A B7 EO amor que eu tinha nela em ódio se transformou E7 A B7 EPor ser uma mulher falsa não compriu o que jurou F B7 Não quero saber onde anda, nem ela onde eu estou A E B7 E FVai ser como o Sol e a Lua, quando um sai outro já entrou ai B7 ENão quero ter mais amorE E7 A B7 EDas mulher que eu conheci só uma que confirmou E7 A B7 EUm amor sincero e puro que nunca me traiçuou F B7 Em minhas horas amargas o quanto me confortou A E B7 E FPrimeiros passos da vida foi ela que me ensinou ai, B7 EMinha mãe que me criou

Arrependida Tom:CIntro: G C F G G Eu não sou culpado se hoje você chora CFoi você mesma que me abandonou GEmplorei tanto pra não ir embora CMas minhas súplicas não escutou GHoje você chora triste arrependida CPara os meus braços você quer voltar C7 FVocê foi maldosa arruinou minha vida GMe compreenda não vou perdoar(intro:)

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GNa sua ausência eu chorei de dor CNão suportei fui á sua procura GEncontrei você com um novo amor

CTrocava beijos e fazia juras

' GNaquela noite fiquei embriagado C C7Amanheci bebendo no bar FEstava triste e desesperado GChamei seu nome comecei a chorar G CSegue mulher, vai viver de mão em mão C7Porque o remorso pouco a pouco lhe consome FSinto uma dor aqui dentro do meu coração CTenho vergonha GPor você usar... o meu sobrenome(intro:) GO Seu retrato que tinha guardado C Prá não recordar , eu já joguei fora G Existe outra que vive ao meu lado CMe faz carinho, depois que foi embora GSegue seu caminho ,vai viver na lama C C7Por piedade, esqueça de mim F Por sua culpa todos me defamam GO meu nome rola no abismo sem fimCasando Fugindo Tom: Dintro:D A

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Tenho um burrão de raça G A

que é uma taça lá no meu retiro G APra falar mesmo a verdade G Dem qualquer cidade ele enfrenta tiroDQuando levanto o meu braço Bm Emele espicha o baço e dá um suspiro A meu burrão já está na história G A Dtem tantas vitórias que até me admiroD ANa cidade de Campinas G ATem uma menina disse quem me ama G AFui pedir a mão da moça G DO velho fez força quase que "nóis" tramaDA moça muito faceira, Bm EmSem fazer zueira se jogou na cama A Garantiu pro meu amigo G A DDe fugir comigo no burrão de fama...D A Chegando o dia marcado G AEu sai armado pra encontrar com ela G AMas como o prédio era baixo G Dencostei o macho na sua janelaD Quase que caí de susto Bm Emquando vi o busto da linda donzelaA me veio no pensamento G A Dera o casamento em qualquer capela

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(repete o solo 3 e a introdução)D A"Saímo" cortando estrada G Ajá de madrugada no burrão do ano G AO pai dela era um torpedo G Dque até dava medo de ver o baiano DEu fazia fé no trinta Bm Emque tinha na cinta com um palmo de cano A trinta bala na guaiaca G A Ddois palmos de faca que fazia danoD ABem antes de "nóis" casa G Aeu mandei soltar o burrão no pasto G AQuando "vortamo" da igreja G Dmandei vim cerveja da venda do BastoD Aí chegou o baiano Bm Emque veio bufando em cima do rastro A confessou no meu ouvido G A D casando fugingo, é menor o gastoFinal:(D A G F#m A7 D A7 D) Pretinho Aleijado Tom:EIntro:(A E B7 E B7 E B7 E)ECom mil e oitocentos bois

B7Eu sai de ranchariasNa praça de Três Lagoas

ECheguei no morrer do diaO sino de uma igrejinha

B7

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Numa estranha melodiaA EAnunciava tristemente B7 EA hora da Ave MariaA Eu entrei igreja a dentro E A Pra fazer minha oraçãoA Assisti um ato triste E AQue cortou meu coração B7 EUm petrinho aleijado B7 ESomente com uma das mãos A Puxava a corda do Sino E ACantando triste canção B7 E (intro)Aaaai aaiEAquela alma feliz

B7Era um espelho a muita genteQue tendo tudo no mundo

EDa vida vive discrenteMeu negro coração B7Tranformou-se derepente A EAo terminar minha prece B7 EEra um homem diferente A Noutro dia com a boiada E Asaí de madrugadinha Muitas léguas de distância E A Esta noite se alivia B7 EUm malvado desordeiro

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B7Assaltou a igrejinha AE matou o aleijadinho E APra roubar tudo o que tinha B7 E (intro)Aaaaai aaiEO sino de Três lagoas B7Vivia silênciadoE eu com meu parabelo Eandava atrás do malvadoVoltando nesta cidade B7Ví um povo assustado A EDiz que o sino à meia -noite B7 ESozinho tinha tocadoA Quando entrei na igrejinha E AUma voz pra mim falou:Jogue fora esta arma E ANão se torne um pecadorB7 ETirar a vida deum Cristão B7 ECompete a nosso SenhorA EConheci a voz do pretinho

AO meu ódio se acabou B7 A (intro)Aaaaai aaaiEstrela de ouro Tom: E E B7 E Meu Deus onde esta agora a mulher que amo, B7sera que esta sozinha ou acompanhada, A Eso sei que daqui distante eu estou morrendo,

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B7 E B7 morrendo de saudade dela num mundo de lagrimas, E B7 E meu deus mande que o vento encontre com ela pra dar B7minhas trites noticias com o seu açoite A E Dizer que por nao estar abraçado com ela B7 E eu choro meu pranto escondido no colo da noite A Emeu Deus eu morro por ela B7 Ee a ausencia dela provoca meu choro, A E ela e a luz que me ilumina B7deusa da minha sina Eminha estrela de ouroCochilou O Cachimbo caiTom: GRefrão: G D7É de madrugada é de madrugada que o galo canta G D7É de manha cedo é de manha cedo que se levantaGQuando eu cheguei em São Paulo D7dava pena dava dóMinha mala era um saco Go cadeado era um nóTem muita gente com inveja D7porque viu que eu subieu nasci pra trabalhar Gvagabundo pra durmiRefrãoGPerdição do vagabundo D7é gosta do travesseiro depois fica de olho gordo G

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em cima do meu dinheiroEstou com a vida mansa D7acho ela muito boaeu levanto bem cedinho G pra fica mais tempo à toaRefrãoGQuem chegou a General D7quem chegou a coronellevanto de madrugada Gchego cedo no quartelsem trabalho ninguém vive D7sem trabalho ninguém vaiminha gente a vida é dura Gcochilou cachimbo caiO maior caloteTom: AIntro: A E7 A E7 A E7 A A EMeu pai deixou este mundo quando eu era molecote A um sitio de 10 alqueires ele me deixou de dote Eum fazendeiro vizinho por nome José Benote D E Apra tomar o seu dinheiro resolveu fazer boicoteA A7 D E AO danado fazendeiro me passou diversos trotes D A E A por falta de experiência eu levei muitos calotesINTROA Eeu dei 4 bois de carro em troca de um garrote Adois burros e um arado eu troquei por um serrote Etroquei um trator de esteira por um cavalo de trote D E Acheguei trocar duas vacas por um galo e um coroteA A7 D E Atodo terreno que eu tinha eu dei em troca de um lote

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D A E A até que fiquei sem nada no meu rancho de garoteINTROA Eo velho era valente me chamava de frangote A se eu fosse reclamar apanhava de chicote Emas o tempo foi passando quero que vocês anote D E Acomo faz a cascavel resolvi dar o meu boteA A7 D E Afugir com a filha dele o italiano deu pinote D A E Aparecia uma pantera quando perde seu filhoteINTROA Eeu agora sou casado já não sou mais um pixote Afaço parte da família e vivo de camarote Eeu que mando na fazenda não dou bola pro velhoteD E Atenho dinheiro no banco até ouro de binoteA A7 D E A pra deixar o velho bravo gosto de fazer fricote D A E Ae usar cordão de ouro tenho calo no cangoteINTROA Ede pobre fui a nobreza compro e vendo garrote Atenho dinheiro no bolso, tenho jóias no malote Equando eu era coitadinho me chamaram de coiote D E Aagora eu mato a sede na água fresca do bodeA A7 D E Aeu fiz um grande negocio daquele velho pacote D A E Adeixei falando sozinho o meu sogro Zé Benote Ditado SertanejoTom: GIntro: G D7 G D7 G D7 GG D7 GNo lugar que canta galo, de certo que mora gente

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C D7 G D7 GQue é muito bonito é lindo, que muito feio é indecenteC D7 GA água parada é poço, riacho é agua corrente C D7 G D7 G D7 G D7 GToda briga de muié, o que faz é lingua quente.G D7 GOnde tem moça bonita, de certo que tem namoroC D7 G D7 GOnde tem muié baixinha, tem relia e desaforoC D7 GMistura sogra com nora, pode ver que ali sai choro C D7 G D7 G D7 G D7 GNa vila que tem polícia, banho de pau d'água é couro.G D7 GAmor de muié rusguenta, catinga jaraca atacaC D7 G D7 GDoença do rico é gripe, doença do pobre é ressacaC D7 GDança de rico é baile, dança do pobre é fusaca C D7 G D7 G D7 G D7 GO rico educa na escola e o pobre educa no tapa.G D7 GO que agrada moça é carinho, o que agrada véio é caféC D7 G D7 GO homem que fala fino, não é homem nem muiéC D7 GA muié que fala grosso, ninguem não sabe o que é C D7 G D7 G D7 G D7 GO lar que não crê em Deus, quem domina é o Lucifer.G D7 GO que faz sapo pular, tem que ser necessidadeC D7 G D7 GPessoas que falam muito, nem todos disse a verdadeC D7 GCom o tempo a flor perde a cor, e nóis perde a mocidade C D7 G D7 GO janeiro traz velhice e a velhice traz saudade.A Mão do TempoTom: CIntro:E|--15-15-15-14-15---12-12-12-11-12---7-7-7- 8 -10---10-10-10- 8 -10---7-7-7-7-7-10--|B|--17-17-17-15-17---14-14-14-12-14---8-8-8-10-12---12-12-12-10-12---8-8-8-8-8-12--|G|-----------------------------------------------------------------------------|D|-----------------------------------------------------------------------------|

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A|-----------------------------------------------------------------------------|E|-----------------------------------------------------------------------------| E|--0---3-1-0-0-------| B|--1---5-3-1-1-------|G|--------------------|D|--------------------|A|--------------------|E|--------------------| G7 C.... C G7Na solidão do meu peito o meu coração reclama CPor amar quem está distante e viver com quem não ama C7 F G7Eu sei que você também da mesma sina se queixa C G7 C G7 C G7Querendo viver comigo, mas o destino não deixa. C G7Que bom se a gente pudesse arrancar do pensamento CE sepultar a saudade na noite do esquecimento C7 F G7 Mas a sombra da lembrança é igual a sombra da gente C G7 C G7 C G7Pelos caminhos da vida, ela está sempre presente. C G7Vai lembrança e não me faça querer um amor impossível CSe o lembrar nos faz sofrer, esquecer é preferível C7 F G7Do que adianta querer bem alguém que já foi embora, C G7 C G7 C G7É como amar uma estrela que foge ao romper da aurora. C G7Arranque da nossa mente, horas distantes vividas C Longas estradas que um dia foram por nós percorridas C7 F G7 Apague com a mão do tempo os nossos rastros deixados C G7 CComo flores que secaram no chão do nosso passado. Vaqueiro do NorteTom: EIntro: E| A| A E| A E| A| E A E A DEu vi um vaqueiro do no norte, montado firme no seu alazão, pela estrada A

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levando o seu gado, e cantando uma linda canção, assim vai de quebrada em E Aquebrada tocando a boiada rompendo o estradão. [intro] E A E A DO vaqueiro descansa o gado, bem na beira do ribeirão, na broaca traz A Erapadura a farinha e o bom requeijão, enquanto o feijão com toicinho Acozinha sozinho lá no caldeirão. [intro] E A E A DSeu chapéu é de couro crú, aguenta chuva e o sol de verão, o gibão e a calça A Ede couro, também serve de proteção, prá livrá dos arranha gato que tem lá Anos mato do nosso sertão.[intro] E A E A DÉ um herói dentro das caatingas e também na poeira do chão, o valente Avaqueiro do norte não perdeu sua tradição peço a Deus que acompanhe os E A vaqueiros que são os pioneiros da nossa nação. B E AMundo Velho não tem JeitoTom: A

A EOnde é que nós estamos Oh meu deus tem dó da gente, Mundo velho já deu A Dflor carunchou toda a semente, virou um rolo de cobra serpente engole E A Dserpente, quem vive lesando a pátria dando pulo de contente, o pobre E Atrabalhador é o escravo na corrente. A EEstão matando e roubando é conflito permanente, um bandido entrou no A Ebanco armado até os dentes, chorou no colo da mãe a criançinha inocente, A D Emas ele achou que a criança pertubava o ambiente, assassinou a mãe e filha Afoi um quadro comovente. A ETem família num bagaço, fingindo viver contente, a alegria é só por fora A Emas por dentro é diferente, é filha desmiolada que casou com delinquente, é A D Eum genro pé-de-cana, que não gosta do batente, onde tem ovelha negra, A

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desmorona uma descente. A EO mundo virou um vulcão, e cada vez fica mais quente, não a nada que Aesfrie, quero ver quem me desmente, um grande estoque de bombas, Ecrescendo diariamente, quando estourar todas as bombas ningém fica pra A D E Asemente, mundo velho nào tem jeito, vira cinza brevemente.A EO mundo já está encardido e não adianta detergente, a sujeira desafia até A Esoda e água quente, num lugar morre de sede e no outro morre de enchente A D Eó mestre lá nas alturas, meu senhor homem potente, seu poder é infinito, A E Aprotegei a nossa gente. Fim de PicadaTom: D DBarranco de lado a lado metro e meio só de estrada, vem sair de lá A7com vida de um estouro de boiada, briga de foice no escuro prá ele é A A7 Dmarmelada, prá quem já caiu no fogo, uma brasa não é nada. DQuem está molhado de chuva, não tem medo de sereno, quem perdeu A7um grande amor desprezo é café pequeno, água quente é refresco prá quem D A7 Djá bebeu fervendo, quem foi mordido de cobra não tem medo de veneno DA esteira é conforto pra quem já viveu na estrada, o lençol é cobertor A7prá quem já dormiu na geada, quem pegou na picareta zomba do cabo da D A7 Denchada, brinca na ponta de faca quem quebrou ponta de espada. DQuem bateu sino de Roma não pode bater sinero, pra quem já A7enfrentou leão touro bravo é bezerro, é esse o fim da picada meu pagode não Dtem erro, quem cantou na grande guerra não pode chorar no enterro.Oi PaixãoTom: CC G7Não suportando a saudade, meu bem vim lhe visitar

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C C7Trazendo flores bonitas, pra o nosso amor enfeitar F G7Distante dos teus carinhos, eu sofro tanto e reclamo F G CTe juro minha querida, vou terminar minha vida, nos braços de quem eu amoG7 C G7 C G7 COoohhh, Hoooi paixão, nos braços de quem eu amo G7Nosso amor não tem limite, não sei onde vai parar C C7Quanto mais você me ama, mais eu quero te amar F G7Uma dor de cotovelo, machuca eu e você F G CSomos dois apaixonados, vive alguem ao nosso lado, fazendo a gente sofrerG7 C G7 C G7 COoohhh, Hoooi paixão, fazendo a gente sofrer G7O nosso caso de amor, esta correndo perigo C C7Mais quem tem anjo de guarda, não cai nas mãos do inimigo F G7Somente as forças ocultas, poderão nos castigar F G CMais amar não é pecado, Deus esta do nosso lado, ninguem vai nos separarG7 C G7 COoohhh, Hoooi paixão, ninguém vai nos separarEmpreitada perigosa Tom GIntro: A7, D7, G

GJá derrubamos o mato, terminou a derrubadaAgora preste atenção, meus "amigo e camarada" A7Não posso levar "voceis" pra minha nova empreitada D7 GVou pagar tudo que devo e sair de madrugadaIntr: GA minha nova empreitada não tem mato e nem espinhoFerramentas não preciso guarde tudo num cantinho A7Preciso de um cavalo, bem ligeiro e bem mansinho D7 GPreciso de muitas balas e um "colte" cavalinhoIntr:

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GEu nada tenho a perder, pra minha vida eu não ligoMesmo assim eu peço a Deus que me livre do inimigo

A7A empreitada é perigosa sei que vou correr perigo D7 GÉ por isso que eu não quero nem um de "voceis" comigoIntr: GEu vou roubar uma moça de um ninho de serpentesElas quer casar comigo a família não consente

A7Já me mandaram um recado "tão" armado até os dentes D7 GVai chover bala no mundo se "nóis" topar frente a frenteIntr: GAdeus, adeus preto velho, Zé Maria e SerafimAdeus, adeus Paraíba, Mineirinho e "Seu" Joaquim A7Se eu não voltar amanhã, pode até rezar pra mim

D7 G A7 D7 GMas se tudo der certinho a menina tem que vimPai JoãoTom: A A D E A caminheiro quem passar naquela estrada D E Ave uma cruz abandonada como quem vai pro sertão D E A ha muitos anos neste chão foi sepultado um preto veio B7 E A e herado por nome de pai joão (SOLO) A D E A D E Apai joão na fazenda dos coqueiros foi destemido carreiro E A D E Aquerido do seu patrão sua boiada ausilante e rubrioso B7 E Ano morro mais perigoso arrastava o carretão (SOLO) A D E A D E Anuma tarde pai joão ñão esperava que a morte lhe rondava E A D E Ala na curva do areião e de uma queda em baixo do carro caiu B7 E A do mundo se dispidiu preto veio pai joão (SOLO)

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A D E A D E Acaminheiro aquela cruz no caminho já contei tudo certinho E A D E Aa historia de pai joão,resta saudade daque tempo que foi B7 E Ao velho carro de boi no fundo do manqueirãoRio de LágrimasTom :D DO rio de Piracicaba A7 DVai jogar água prá foraQuando chegar a água A7 DDos olhos de alguém que chora A7Lá no bairro onde eu moro BmSó existe uma nascente A7A nascente dos meus olhos DJá brotou água corrente GPertinho da minha casa DJá formou uma lagoa A7Com lágrimas dos meus olhos DPor causa de uma pessoa A7Eu quero apanhar uma rosa BmMinha mão já não alcança A7Eu choro desesperado DIgualzinho a uma criança GDuvido alguém que não chore DPela dor de uma saudade A7Eu quero ver quem não chora D

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Quando ama de verdade Pagode em BrasíliaTom: E EQuem tem mulher que namora B7quem tem burro impacador quem tem a roça no mato me chame Eque jeito eu dou E7 Aeu tiro a roça do mato sua lavoura melhora B7 Ee o burro impacador eu corto ele de espora B7 E (B7, A , E )e a mulher namoradeira eu passo o coro e mando embora E B7Tem prisioneiro inocente no fundo de uma prisão Etem muita sogra increnqueira e tem violeiro embruião E7 Apro prisioneiro inocente eu arranjo advogado B7 Ee a sogra increnqueira eu dou de laço dobrado B7 E (B7, A , E )e o violeiro embruião com meus versos estão quebrados EBahia deu Rui Barbosa B7Rio Grande deu Jetúlio Em minas deu Jucelino Ede São Paulo eu me orgulho E7 Abaiano não nasce burro e gauchão rei das cochilhas B7 EPaulista ninguém contesta é um brasileiro que brilha B7 E (B7, A , E )Quero ver cabra de peito pra fazer outra brasília E B7

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No Estado de Goiás meu pagode estou mandando ENo Bazar do Vardomiro em Brasília o soberano E7 ANo repique da viola balancei o chão goiano B7 EVou fazer a retirada e despedir dos paulistano B7 E (B7, A , E )Adeus que eu já vou me embora que goiás tá me chamando  A Vaca foi pro BrejoTom: CIntro: (F C G7 C) G7 C CMundo velho está perdidoJá não endereita mais G7Os filhos de hoje em dia já não obedece os paisÉ o começo do fimJá estou vendo sinais F G7 C G7 CMetade da mocidade estão virando marginais F É um bando de serpente G7 C G7 C Os mocinhos vão na frente, as mocinhas vão atrás...INTR. CPobre pai e pobre mãeMorrendo de trabalhar G7Deixa o coro no serviço pra fazer filho estudarCompra carro a prestaçãoPara o filho passearF G7 C G7 COs filhos vivem rodando fazendo pneu cantar F Ouvi um filho dizer G7 C G7 CO meu pai tem que gemer, não mandei ninguém casar...INTR.CO filho parece reiFilha parece rainha G7

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Eles que mandam na casa e ninguém tira farinhaManda a mãe calar a bocaCoitada fica quietinha F G7 C G7 CO pai é um zero à esquerda, é um trem fora da linha FCantando agora eu falo G7 C G7 CTerrero que não tem galo quem canta é frango e franguinha...INTR. CPra ver a filha formadaUm grande amigo meu G7O pão que o diabo amassou o pobre homem comeuQuando a filha se formouFoi só desgosto que deu F G7 C G7 CEla disse assim pro pai: "quem vai embora sou eu" F Pobre pai banhado em pranto G7 C G7 CO seu desgosto foi tanto que o pobre velho morreu...INTR. C Meu mestre é Deus nas alturasO mundo é meu colégio G7Eu sei criticar cantando: Deus me deu o privilégioMato a cobra e mostro o pauEu mato e não apedrejoF G7 C G7 CDragão de sete cabeças também mato e não alejoFEstamos no fim do respeitoG7 C G7 C G7 CMundo velho não tem jeito, a vaca já foi pro brejo...INTR.Nosso RomanceTom: E (E) B7 E chora viola apaixonada B7 A E que o seu dono tem paixão e também chora REFRÃO BIS B7 A E quanta gente por amor está sofrendo B7 E

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iqual a eu suspirando toda hora A pra onde foi a mulher que mais eu amo B7 E pode estar perto também pode estar distante meu deus do céu não existe dor maior B7 E do que a distância que separa dois amantes A E7 E onde andara a paixão da minha vida B7 E será que canta ou será que está chorando se nesta hora ela estiver me ouvindo B7 E perdão querida se lhe maltrato cantando (voltar para o refrão) A tenho certeza que ela nunca esquece B7 E nunca esquece daquelas horas tão belas o nosso mundo pequenino foi tão lindo B7 E E7 quatro paredes uma porta e uma janela A E7 A fomos felizes num pedacinho de mundo B7 E só o silêncio estava de setinela aquele beixo que durou quinze minutos B7 E depois meu braço foi o travisseiro dela (voltar ao refrão) Chamada a CobrarTom: DIntro: D, G, D, A, D D A G AHoje o meu telefone tocou bem cedinho ao me despertar G D A DNotei que era interurbano pois a ligação chamava a cobrarD A G AAssim quando completou essa ligação notei sem demora G D A D A voz de um ex amor que há muito tempo tinha ido emboraA G D

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Ela me falou chorando ó meu grande amor por Deus me ajude A G DNos braços de um canalha eu perdi a paz e a minha saúdeE AMeu coração magoado todo o meu passado me fez recordarA G DQuando a gente ama a distância encurta e a saudade expande A D No primeiro vôo para Campo Grande eu juro que vou te busca Estrela de OuroTom: EIntro: E, B7 E B7 EMeu Deus onde está agora a mulher que amoE B7Será que está sozinha ou acompanhada A ESó sei que aqui distante eu estou morrendo B7 E B7Morrendo de saudade dela num mundo de lágrimas E B7 EMeu Deus mande que o vento encontre com ela E B7Pra dar minhas tristes notícias com seu açoite A EDizer que por não estar abraçado por ela B7 EEu choro meu pranto escondido no colo da noite B7 EMeu Deus eu morro por ela B7 EE a ausência dela provoca meu choro B7 EEla é a luz que me ilumina B7 EDeusa da minha sina minha estrela de ouro Nossos DevaneiosTom: AIntro: EA EEsse amor bonito queimando em meu peito AMostra meu direito de poder te amar ESinto me tomado por seus devaneios

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ADe mistérios cheios pra eu desvendar ETua formosura tanto me fascina AQue me alucina entre os teus ais EVejo me envolvido nesses teus anseios AAtingindo em cheio os meus ideais E ANeste universo de sonho e magia que vivemos nós ESinto o teu corpo ouço a tua voz ADizendo baixinho meu amor é teu E AE na claridade destes olhos lindos foi que me tornei ETeu dono amante santo e teu rei ANinguém neste mundo é mais feliz que euVim dizer AdeusTom: EIntro: E, B7, E, A, EE B7Eu vim dizer adeus amor ESei que me dói demais o adeus B7Mas levarei por onde for AAs marcas deste amor EAmor que não morreu B7Amor que vive em mim EAmor que não é meuA EEu não tenho mais o teu calor B7Teus longos beijos de amor EPra outro eu perdiA ENão , não adianta esperar

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B7Se já tem outro em meu lugar ENada mais me prende aqui AmarguradoTom: CCDo que é feito daqueles beijos que eu te dei. GDaquele amor cheio de ilusão. Que foi a razão do nosso querer.D#m GPra onde foram tantas promessas que me fizeste. F G CNão se importando que o nosso amor viesse a morrer.Talvez com outro estejas vivendo bem mais feliz. C7 FDizendo ainda que nunca houve amor entre nós. G CPois tu sonhavas com a riqueza que eu nunca tive. G C E se ao meu lado muito sofreste. O meu desejo é que vivas melhor. G F G CVai com Deus. Sejas feliz com o seu amado. G F G CTens aqui um peito magoado. Que muito sofre por te amar. F G CEu só desejo que a boa sorte siga teus passos. G F G CMas se tiveres algum fracasso. Creias que ainda lhe posso ajudar. CaboclaTom: Am

(Ponteio:)

Am Dm Am19 19 19 110 110 110 110 17 17 110 110 19 E7 Am15 15 15 17 17 17 17 14 14 14 14 15 Dm Bb Am15 15 15 17 17 17 17 13 13 17 110 19 Cº E7 Am E7 Am19 19 19 18 14 15 17 15 14 12 11 12

A7 DmCabocla como é triste meu viver

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E7 AmSem esquecer um só momento teu amor Dm/F E/G# AmTu me dei- xaste no sertão abandonado50 63 62 61

CºEste caboclo magoado E7 Am E7 Am padecendo grande dor.

A A7 DSua casinha lá no arto da montanha E7 AAgora é tão estranha tem mesmo a cor da saudade A7 D E7 AQue cruer- dade da cabocla minha amada D E7 AEsqueceu sua morada e a minha felicidade! A7 D E7 AQue cruer- dade da cabocla minha amada A7 D E7 A E7 AmEsqueceu sua morada e a minha felicidade!

(Ponteio)

A7 DmPedi a um santo prá minha felicidade E7 AmEu quero por caridade o amor dessa muié Dm/F E/G# AmQuem tan-to quer, quem te ama e quem te adora 50 63 62 61

Cº E7 Am E7 AmTão triste chora neste rancho de sapé!

A A7 DMe desprezaste por um outro da cidade E7 AA maior infelicidade é desprezar quem quer bem A7 D E7 AA sorte foge, o dinheiro se escasseia D E7 ATorna vim morá na ardeia fica igual a eu também! A7 D E7 AA sorte foge, o dinheiro se escasseia

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A7 DTorna vim morá na ardeia E7 A E7 Am fica igual a eu também!

Cabocla TeresaTom: A

Declamado:

Lá no alto da montanha, / numa casinha estranha /Toda feita de sapê, / parei uma noite o cavalo, /Por causa de dois estalos / que ouvi lá dentro bater.

Apeei com muito jeito, / ouvi um gemido perfeito, /Uma voz cheia de dor: / "Você Teresa descansa, /Jurei de fazer vingança / por causa do meu amor".

Pela réstea da janela, / por uma luzinha amarela /De um lampião quase apagando / vi uma cabocla no chão, /E um cabra tinha na mão / uma arma alumiando.

Virei meu cavalo a galope, /risquei de espora e chicote /Sangrei a anca do tal, / desci a montanha abaixo /Galopeando o meu macho, / e o seu doutor fui chamar.

Voltamos lá pra montanha, / e naquela casinha estranha /Eu e mais seu doutor, / nos vimos um cabra assustado /Que chamando nos dois pro lado, a sua história contou:

A7M D7M A7M D7M A7M F#7 Bm Bm7MHá tempo eu fiz um ranchinho, pra minha cabocla morar E D7M E/G# D7M E7 A7M E7Pois era ali nosso ninho, bem longe deste lugar A7M D7M A7M D7M A7M F#7 Bm Bm7MNo alto lá da montanha, perto da luz do luar E D7M E/G# D7M E7 A7M Bbº Bm E A E7Vivi um ano feliz, sem nunca isso esperar.

A7M D7M A7M D7M A7M F#7 Bm Bm7ME muito tempo passou, pensando em ser tão feliz E D7M E/G# D7M E7 A7M E7Mas a Teresa doutor, felici- dade não quis A7M D7M A7M D7M A7M F#7 Bm Bm7MPus meu sonho neste olhar, paguei caro o meu amor E D7M E/G# D7M E7 A7M Bbº Bm E A E7Por causa de outro caboclo, meu rancho ela abandonou.

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A7M D7M A7M D7M A7M F#7 Bm Bm7MSenti meu sangue ferver, jurei a Teresa matar E D7M E/G# D7M E7 A7M E7O meu alazão arreei, e ela eu fui procurar A7M D7M A7M D7M A7M F#7 Bm Bm7MAgora eu já me vinguei, é esse o fim de um amorE D7M E/G# D7M E7 A7M Bbº Bm E A E7 AEssa cabocla eu matei, é a minha história doutor.Velho pai Tom: A

A E7 A O meu pai já tá velhinho não pode mais trabalhar E7 A Brincando com seus netinhos passa o tempo a recordar E7 A Quando pega na viola pra tristeza disfarçar E7 A Canta modas do passado e depois pega a chorar. E7 A Ele conta sua vida de quando era solteiro E7 A Das proezas que fazia no tempo de boiadeiro E7 A Sempre foi arrespeitado por esse Brasil inteiro E7 A E cumpriu sempre com a lei, e com o dever de um brasileiro E7 A Quando encontrar um velhinho, respeite a sua idade E7 A É uma sombra do passado é o espelho da saudade E7 A Respeite como seu pai com carinho a amizade E7 A Ela só dá bom conselho para o bem da mocidade E7 A Todo velho já foi moço, todo o moço foi criança E7 A A velhice é o fim da vida onde morre a esperança E7 A Mas quem sempre faz o bem a glória no céu alcança E7 A Seu nome fica na história e o passado por lembrança

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Velhas cartas Tom: C

C G7 CAntigas cartas guardadas que o tempo amarelou G7 CÉ lembrança do passado que no meu peito ficouC7 F G7 CCada frase é uma saudade do tempo do nosso amorC G7 CHoje é um risco de tinta relendo o meu pensamento G7 CCada letra é um suspiro que ficou no esquecimentoC7 F G7 CResto de amor é saudade no livro do sofrimentoC G7 CO derradeiro canário fechou o zoio e morreu G7 C C7Até a florzinha da carta o seu perfume perdeu F G7 CSó ficou a falsidade na jura que ocê escreveu

Brasil CabocloTom: AIntro: A E A E A Vocal:"Amanhecer na minha roça, vem surgindo o clarão Caboclo deixa a palhoça pra fazer a plantação O carro de boi gemendo no arco do chapadão Os passarinho cantando fazendo um barulhão Esse é o Brasil caboclo, esse é meu sertão"E A ECasinha de palha lá no ribeirão AUma linda cabocla e um cavalo bãoE A A7 DSom de uma viola alegra a solidãoRefrãoD A EEsse é o Brasil CabocloE AEsse é o meu sertãoIntroduçãoE A ESino da cascata, caia no brotão

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AA lua de prata, ouvindo a cançãoE A A7 DDepois da serenata, o gemer do violãoRefrão + IntroduçãoE A ESino da capela, dobra em oração ACigarra cantando tarde de verãoE A A7 DCabocla sambando, noite de São JoãoRefrão + IntroduçãoMenino da porteira (tom original)Tom: DIntro: A D A DE------------2-2-2-3-5-3-2------B--5-5-5-3-----------------5-3--G-------------------------------D-------------------------------A-------------------------------E-------------------------------D Toda vez que eu viajava APela estrada de Ouro FinoDe longe eu avistava DA figura de um menino Que corria abrir a porteira ADepois vinha me pedindoToque o berrante seu moço G A DQue é pra eu ficar ouvindo G Quando a boiada passava AE a poeira ia baixandoEu jogava uma moeda DEle saia pulando Obrigado boiadeiro AQue Deus vá lhe acompanhandoPor este sertão afora

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G A7 D A7 D A7 D A7 D A7 DMeu berrante ia tocando DNos caminhos desta vida AMuito espinho eu encontreiMas nenhum caso mais triste DDo que este eu passei Na minha viagem de volta AQualquer coisa eu cismeiVendo a porteira fechada G A7 DO menino não avistei GApeei do meu cavalo ANum ranchinho à beira chãoVi uma mulher chorando DQuis saber qual a razão Boiadeiro veio tarde AVeja a cruz no estradãoQuem matou o meu filhinho G A D A7 D A7 D A7 D A7 DFoi um boi sem coração DLá pra banda de Ouro Fino ALevando gado selvagemQuando passo na porteira DAté vejo a sua imagem O seu rangido tão triste AMais parece uma mensagem Daquele rosto trigueiro G A Ddesejando-me boa viagem G A cruzinha do estradão ADo meu pensamento não sai

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Eu já fiz um juramento DQue não esqueço jamais Nem que o meu gado estoure AQue eu precise ir atrásNesse pedaço de chão G A D A7 D A7 D A7 D A7 DBerrante eu não toco mais MaringáTom: A A DmFoi numa leva que a cabocla Maringá G7 C Ficou sendo a retirante que mais dava o que falar E7 AmE junto dela veio alguém que suplicou F Dm E7 APra que nunca se esquecesse de um caboclo que ficou E7 AMaringá, Maringá A7+ Bb0Depois que tu partiste tudo aqui ficou tão triste BmQue eu “garrei” a imaginar E7Maringá, Maringá Para haver felicidade é preciso que a saudade AVá bater noutro lugar G7 Gb7Maringá, Maringá Bm B7 E7Volta aqui pro meu sertão pra de novo o coração ADe um caboclo a sossegar DmAntigamente uma alegria sem igual G7 CDominava aquela gente na cidade de Pombal E7 AmMas veio a seca, tudo a chuva foi-se embora F Dm

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Só restando então as águas E7 ADos meus “‘óio” quando chora E7 AMaringá, MaringáAdeus MarianaTom: DDNasci lá na cidade, me casei na serra A7Com minha Mariana, moça lá de fora G A7Um dia estranhei o carinho dela G D A7 D A7Disse adeus Mariana, que eu já vou embora DÉ gaúcha de verdade, de Quatro Costados A7Só usa chapéu grande de bombacha e espora G A7E eu que estava vendo o caso complicado G D A7 D A7Disse adeus Mariana que eu já vou embora DNem bem rompeu o dia me tirou da cama A7Selou o meu tordilho e saiu campo afora G A7E eu fiquei danado e saí dizendo G D A7 D A7Adeus Mariana que eu já vou emboraDEle não disse nada, mas ficou cismada A7Se era dessa vez que eu daria o fora G A7Segurou açoiteira e veio contra mim G D A7 D A7Eu disse larga Mariana que eu não vou me emboraDE ela de zangada foi quebrando tudo A7Pegou a minha roupa jogou porta afora G A7Agarrei fiz uma trouxa e saí dizendo

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G D A7 DAdeus Mariana, que já vou emboraBaile na roçaTom:GIntro: G D7 GG D7 GBaile na Roça meu bem, se dança assim: pego na cintura dela e ela garra“cá” em mim (BIS) D7 G E o sanfoneiro toca toca alegria, D7 G Vamo vamo minha gente, até clarear o diaRefrãoIntroduçãoRefrão D7 G Dança dança com a morena, dança dança com a loirinha D7 G Começa o baile na tuia, e termina na cozinha.RefrãoIntroduçãoRefrão D7 G Viva o baile na roça, viva a noite de S. João D7 G Vê o povo brasileiro conservando a tradição.Moda da mula PretaTom: AA E7Eu tenho uma mula preta tem sete palmos de altura A E AA mula é descanelada, tem uma linda figura E7Tira fogo na calçada no rampão da ferradura A E ACom morena delicada, na garupa faz figura D E7 A E7 AA mula fica enjoada, pisa só de andadura E7Ensino na criação vejo quanto ela regula A E AO defeito do mulão se eu contar ninguém calcula E7Moça feia e marmanjão na garupa a mula pula AChega a fazer cerração todo pulo desta mula D E7 A E A

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Cara muda de feição, sendo preto fica fula E7Eu fui passear na cidade só numa volta que dei A E AA mula deixou saudade no lugar onde passei E7Pro mulão de qualidade, quatro milhões injeitei A E APra dizer a verdade, nem satisfação eu dei D E7 A E AFui dizendo boa tarde pra minha casa voltei E7Soltei a mula no pasto veja o que me aconteceu A E AUma cobra venenosa a minha mula mordeu E7Com o veneno desta cobra a mula nem se mexeu A E ASó durou umas quatro horas depois a mula morreu D E7 A E AAcabou-se a mula preta que tanto gosto me deuMoreninha LindaTom: GG D7Meu coração tá pisado GCom a flor que murcha e cai C D7Pisado pelo desprezo GDe um amor quando desfaz C D7Deixando triste a lembrança GAdeus para nunca mais D7 GMoreninha linda do meu bem querer D7 G D7 G D7 GÉ triste a saudade longe de você D7 GO amor nasce sozinho não é preciso plantarC D7 GA paixão nasce no peito, farsidade no olhar C D7 GVocê nasceu para outro, eu nasci pra te amar D7 GMoreninha linda do meu bem querer

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D7 G D7 G D7 GÉ triste a saudade longe de você D7Eu tenho meu canarinho Gque canta, quando me vêC D7 GEu canto por ter tristeza, canário por padecerC D7 GDa saudade da floresta, e eu saudade de vocêCortando EstradãoTom:D D A DMontado a cavalo, cortando estradão A DAssim é a vida, que leva o peão G Não tenho morada, não tenho rincão A D Eu não tenho dona do meu coração D A DMontar touro bravo, é a minha paixão A DNão encontro macho que jogue eu no chão GPra jogar o laço também sou dos bom A DEm qualquer rodeio eu sou campeãoREFRÃOG DAh, como é bom viver A DSozinho no mundo sem nada a pensar G D%Se o sol vem saindo eu já vou partindo A DE quando anoitece estou noutro lugar% D A D1Se olho no bolso, me falta dinheiro A DAmanso três touros por trinta cruzeiros GSe pego transporte de uma boiada A DJá sou convidado pra ser boiadeiro D A DPor toda a cidade por onde eu passei

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A DUma moreninha eu sempre deixei G Mas sou camarada pois sempre avisei A DNão goste de mim porque eu jamais gosteiREFRÃOCana VerdeTom: A A E7 A E7 AAbra a porta ou a janela / E vem ver quem é que eu sou E7 A E7 ASou aquele desprezado / Que você me desprezou E7 A E7 AEu já fiz um juramento / De nunca mais ter amor E7 A E7 APra viver penar chorando / Por todo lugar que eu for E7 A E7 AQuem canta seu mal espanta / Chorando será pior E7 A E7 APor um amor que vai e volta / A volta é sempre melhor E7 A E7 AChora viola e sanfona / Chora triste o violão E7 A E7 ATudo que é madeira chora / Que dirá meu coração Chico MineiroTom: GCada vez que me "alembro" do amigo Chico Mineiro, das viagens que eu fazia era ele meu companheiro. Sinto uma tristeza, uma vontade de chorar, se "alembrando" daqueles tempos que não há mais de voltar. Apesar de ser patrão, eu tinha no coração o amigo Chico Mineiro, caboclo bom e decidido, na viola delorido e era peão dos boiadeiros. Hoje porém com tristeza recordando das proezas das viagens e motins, viajamos mais de dez anos, vendendo boiada e comprando, por esse rincão sem-fim. Mas porém, chegou o dia que o Chico apartou-se de mim.  G D7Fizemos a última viagem GFoi lá pro sertão de Goiás. D7Foi eu e o Chico Mineiro G

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também foi um capataz. CViajemo muitos dia D7 Gpra chegar em Ouro Fino E7 Amaonde nós passemo a noite D7 Gnuma festa do Divino. G D7A festa estava tão boa Gmas antes não tivesse ido D7o Chico foi baleado Gpor um homem desconhecido. CLarguei de comprar boiada. D7 G Mataram meu companheiro. E7 AmAcabou-se o som da viola, D7 G acabou-se o Chico Mineiro.G D7 Depois daquela tragédia Gfiquei mais aborrecido. D7Não sabia da nossa amizade Gporque nós dois era unido. CQuando vi seus documento D7 Gme cortou o coração E7 Amde sabê que o Chico Mineiro D7 Gera meu legítimo irmão. Rio de LágrimasTom: D DO rio de Piracicaba A7 D

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Vai jogar água prá foraQuando chegar a água A7 DDos olhos de alguém que chora A7Lá no bairro onde eu moro BmSó existe uma nascente A7A nascente dos meus olhos DJá brotou água corrente GPertinho da minha casa DJá formou uma lagoa A7Com lágrimas dos meus olhos DPor causa de uma pessoa A7Eu quero apanhar uma rosa BmMinha mão já não alcança A7Eu choro desesperado DIgualzinho a uma criança GDuvido alguém que não chore DPela dor de uma saudade A7Eu quero ver quem não chora DQuando ama de verdade

Amor DistanteTom: Gb Ab Eb7Se eu fosse um passarinho queria voar no espaço AbE pousar de vagarinho na voltinha dos seus braços Eb7Para gozar de seus carinhos e aliviar a dor que passo AbQueria te dar um beijinho e depois um forte abraço

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Ab Eb7Voce partiu e me deixou na mais negra ansiedade AbSofrendo tanta amargura e chorando de saudade Eb7Meu coração não resiste, pra dizer mesmo a verdade AbPara mim já não existe a tal de felicidadeAb Eb7Depois que você partiu, minha vida é sofrer AbMe escreva sem demora que estou louco pra saber Eb7O lugar que você mora, também quero lhe escrever AbMarcando pra qualquer hora um encontro com vocêAb Eb7É um ditado muito certo, quem ama nunca esquece AbQuem tem seu amor distante, chora, suspira e padece Eb7Coração bate bastante, saudade no peito cresce AbSe você tem um outro amor, seja franca e me esclarece

 Arapuca Tom: EE B7 Armei uma arapuca na beira da estrada A B7 E Pra pegar moça bonita e também mulher casada. B7 Quem é, quem é A B7 E Que vive neste mundo, sem dinheiro e sem mulher? E B7 A primeira vez que a arapuca desarmou A B7 E Eu fui pra lá correndo pra ver o que ela pegou. B7 Pegou, pegou... A B7 E Uma mulher bonita que meu coração gamou.

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E B7 A segunda vez que a arapuca desarmou A B7 E Eu fui pra lá correndo pra ver o que ela pegou. B7 Pegou, pegou... A B7 E Um baita de um negrão que meu coração gelou.A Nossa Casa Tom: AIntro: A E7 A E7 A E7 A E7 A D E7 A Veja a nossa casa tão iluminada meu Deus quanta dor toma conta de mim D E7 A Acesa ela fica até de madrugada até que a noite começa ter fim D A E7 A E corre a orgia, a casa é pra isso é o compromisso de seus moradores D A Olhando as pessoas que dor vou sentindo E7 D E7 A Algumas entrando e outras saindo o objetivo e curtir seus amores B7 E B7 E Lembrando eu tenho chorado porque no passado já foi nosso lar D A E7 A Não suportando o que você fazia resolvi um dia e saí de lá B7 E B7 E A casa foi mudada então que humilhação acabei de ter D A E7 A E a dor maior que agora me arrasa ainda na casa reside você A D E7 A Olhando de longe seu corpo enfeitado ainda é bonito como eu conheci D E7 A Mas eu mudei tanto estou arrasado porque na verdade jamais te lhe esqueci D A E7 A O destino deu-me tristeza demais pelo que você faz e o que você fez D A Pois a outros homens você dá carinho E7 D E7 A Enquanto eu passo as noites sozinho nem ao menos posso também ser freguêsA Estátua Tom: EIntro: A E7 A E7 A

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E7 Ninguém cruza meu caminho, ninguém não pode me dar a mão A Ninguém vive no meu mundo, por que meu mundo é de solidão E7 Ninguém pisa onde eu piso porque não deixo rastro no chão D A E7 A Não tenho destino certo, não tenho mágoa em meu coração. E7 A E7 A Eu sou o homem de pedra que o poeta já descreveu E7 A E7 A Sou o silencio que fala de um coração que tanto sofreu E7 A E7 A Eu sou filho do passado e do presente a recordação D A E7 A Eu sou a estatua de pedra imagem fria da solidão E7 Eu sou o dono da noite conheço o frio da madrugada A Sou boêmio sem saudade, não tenho amor, não tenho nada E7 Sou sentinela da lua que ilumina o céu azul D A E7 A Eu sou o homem de pedra cantado em versos de norte a sul. Bendito Amor Tom: CIntro: C C7 F G7 C C F G7 C Por que brigamos se nos amamos profundamente , G7 Por que tornamos tão infelizes nossos corações C Se nossos corpos se aproximaram perdidamente F G7 C Nos ofendemos, depois sofremos inutilmente. C7 F Nosso castigo é o ciúme e nada mais, nossa constante desunião C G7 C7 Que terminou em separação é a maldita incompreensão dos casais... F Quando chegou a vez da verdade C G7 C

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Mostrar a pura realidade infelizmente era tarde demais. E7 Am F G7 Por que tudo entre nós já estava morto C G7 C C7 O verde da nossa esperança perdeu a cor F Aquela casa onde moramos C Os lindos sonhos que nós dois sonhamos G7 C7 Tornou-se apenas realidade de dor.... F Por que o nosso ciúme maldito C Foi destruir um sonho tão bonito G7 C Quando matou nosso bendito amor. Alto Astral Tom: CIntro: F C D7 G7 C C G7 C Meu Deus eu lhe agradeço pelo presente G7 Presente que só o senhor poderia me dar F C Eu falo de uma criatura meiga e divina D7 G7 De astral bem alto e tão feminina por quem eu acabo de me apaixonar F C Eu que em todo o meu passado vivia a sofrer D7 F G7 C Emocionado venho agradecer a maravilhosa graça de amar. G7 C Obrigado meu Deus, agradeço sorrindo G7 F C Por esse amor divino que o senhor me mandou G7 C Agora não sofro mais sozinho D7 G7 C C7 Introdução Brilhou em meu caminho o alto astral do amor. C G7 C Na minha infinita tristeza eu vagava sozinho

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G7 Jamais esperava a beleza de uma paixão F C Porem minha Deusa encantada cruzou meu caminho D7 G7 Cobriu-me de afeto, amor e carinho tirou-me do mundo da desilusão; F C Agora sou menos um triste nesta vida louca D7 F G7 C Tenho quem me abraça e me beija a boca deixando em festa o meu coração. Parede e meiaTom: CIntro: CGFC G F G CEsta vida meu bem não é vida , você ama e não é amada G F G CSeu amor passa as noites com outra e só chega quando é madrugada G F G C Você fica sozinha em seu leito, a chorar esperando o seu bem C7 F G CSem saber que no quarto vizinho, eu padeço por você tambémRefrão G F G C GEu vejo a luz que em seu clareia, nós moramos de parede e meia F G CSei o quanto que você padeceG F G C D GSinto o desejo de beijar seu rosto, abraçar o seu lindo corpo F G CQue espera por quem não merece C G F G CVocê chora e fala baixinho, reclamando o martírio absurdo G F G CSem saber que eu estou acordado em meu quarto escutando tudo G F G C E quando ele bate na porta você corre a abrir no espelho C7 F G CCom carinho e afeto recebe quem esta enjoado de beijosRefrãoNão quero piedadeTom: CIntro: C G7%% C C7 F G7 C C G7 CPor favor não venha com mentiras pelo amor de Deus G7As mentiras e falsas promessas nos fazem chorar C

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Se você não me quer eu aceito a realidade F G7 CPrefiro ouvir uma triste verdade do que mil mentiras para me agradar C G7 CVocê nunca fez um sacrificio pelo nosso amor G7Não reclamo mas me deixa triste seu modo de agir CSó espero que os seus carinhos não sejam forçados F G7 C 53 52 50Se for necessário eu morro apaixonado mas o nosso caso para por aquiG7 CNão... não quero piedade G7Amor pela metade C 53 52 50É pouco pra nós doisG7 CNão... não repare meu jeito F G7Desculpe querida mas eu não aceito CSer feliz agora e sofrer depois(Introdução) C G7 CVocê nunca fez um sacrificio pelo nosso amor ( segue até o fim do refrão )As AndorinhasTom: EIntro: E B7 E B7 E B7As andorinhas voltaram EE eu também voltei B7Pousar no velho ninho EQue um dia aqui deixei B7Nós somos andorinhas EQue vão e que vem a procura de amor B7As vezes volta cansada, ferida machucada AMas volta pra casa B7 EBatendo suas asas com grande dor

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B7Igual as andorinhas, eu parti sonhando EMas foi tudo em vão B7Voltei sem felicidade porque na verdade A B7Uma andorinha voando sozinha ENão faz verãoO Carro e a FaculdadeTom: A

A EEu tenho em meu escritório, em cima da minha mesa E7 AA miniatura de um carro, que a todos causam surpresa E AMuitos já me perguntaram, o motivo porque foi E E7 AQue eu sendo um doutor formado, gosto de um carro de boi E ARespondi foi com o carro, nas estradas a rodar E AQue meu pai ganhou dinheiro, pra mim poder estudar| E E7 A Enquanto ele carreava, passando dificuldade E AAs lições eu decorava, lá nos bancos da faculdade Falado"Aohhh, meus amigos, essa é a história de um filho que reconheceu o trabalho de seu pai"A EEntre nossas duas vidas, existe comparação E7 AHoje eu seguro a caneta, como se fosse um ferrão E ANos riscos de minha escrita, sobre a folha rabiscada E E7 AEu vejo os rastros que os bois, deixavam pelas estradas E AFeichando os olhos parece, que vejo estrada sem fim E AE um velho carro de boi, cantando dentro de mim E AEm meus ouvidos ficaram, os gemidos de um cocão

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E E7 AE o grito de um carreiro, ecoando no grotão E ASe tenho as mãos macias, eu devo tudo a meu pai E AQue teve as mãos calejadas, no tempo que longe vai E ACada viagem que fazia, naquelas manhãs de inverno E E7 AEra um pingo do meu pranto, nas folhas do meu caderno E E7 AMeu pai deixou essa terra, mais cumpriu sua missão E E7 ACarreando ele colocou, um diploma em minhas mãos E E7 APor isso guardo esse carro, com carinho e muito amor E E7 A (E) (A)É lembrança do carreiro, que de mim fez um doutor Telefone MudoTom: A D AEu quero que risque o meu nome da sua agenda E D A A7Esqueça o meu telefone não me ligue mais D APorque já estou cansado de ser o remédio E D APra curar o seu tédio, quando seus amores não lhe satisfazem E D ACansei de ser o seu palhaço, fazer o que sempre quis E D ACansei de curar fossa, quando você não se sentia feliz E D APor isso é que decidi, o meu telefone cortar E (D) (E) AVocê vai discar varias vezes, telefone mudo não pode chamarBISPra finalizarD E A (E) (A)Ela é DemaisTom: C C G7 Ela é demais, é o tipo de mulher que eu desejava F É uma deusa que surgiu na minha estrada C G7

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Compensando o sofrimento do passado C G7 Ela é demais, sabe tudo em matéria de agradar F Anjo bom que veio para me tirar C C7 Dos meus traumas de amores fracassados| F C|Ela é demais, se tiver que lhe deixar já não consigo| G7|No passado ouvi falar tanto de paz| C C7|Mas conheci agora que ela está comigo F (F) (G) C|Ela é demais, é uma adulta com uma alma de criança| G7|No amor seu gosto é de quero mais| (F) (G) C G7|E como amiga é uma fonte de esperança C G7 Ela é demais, é uma estrela que ilumina a minha vida F Despertou minha ilusão adormecida C G7 Reviveu as emoções que estavam mortas C G7 Ela é demais, me transmite paz, amor e energia F Nas estradas desta vida ela é meu guia C C7 Nos amamos e o resto não importa REFRÃOMe mata de uma VezTom: CCMe mata de uma vez, que eu prefiro assim G7Mas não me mate aos poucos, judiando de mim F CMe mata de uma vez eu até lhe agradeço (Am) (Dm) G7Porém não me torture por favor eu não mereço CMe mata de uma vez, rasgue-me o meu peito G7Me arranque o coração, faça o que achar direito F C

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Eu morrerei feliz para de novo não ver G7 CNo lugar quera meu outro homem com você G7 CMe mata de uma vez meu amor nesse instante G7 CEu te amo e não suporto te ver com outro amante G7 CMe mata de uma vez, não sentirei tanta dor C7 F G C G7 (C)O que mais doi nesse mundo, é a tortura de amorLuz da minha VidaTom: C C G7 C Luz da minha vida mulher adorada dona dos meus beijos C7 F Volte aos meus braços suplico chorando em nome do amor G C Serei seu amigo, amante ou escravo tudo o que você quiser G7 (F) (G) C O que eu não posso é continuar neste mundo de dor| G7 C|Sem você comigo a vida é castigo tudo é solidão| C7 F|A noite em meu leito paixão e despeito me impedem dormir| G7 C|Por isso eu peço seu breve regresso tenha compaixão| G7 (F) (G) C|Ou serei o homem mais triste da terra sem você aqui| G7 F C|Minha pobre vida, já não tem sentido| G7 F C|Sou barco perdido num mar de tristeza sem os beijos seus| G7 F C|Traga-me seu corpo, para os meus braços| G7 F C G7 C|Mate meu cansaço ilumine meus passos pelo amor de Deus BISInferno da VidaTom: AIntro: A E (D) (E) AA EJá faz muito tempo que deixei meu lar, deixei minha esposa com filho nos braços (D) (E) AE enfeitiçado por outra mulher,abandonei tudo pra seguir seus passos A7 DNunca mais voltei nem mandei notícias, vivendo meu mundo de louca ilusão

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A E E7Sem pensar que um dia cedo ou mais tarde, o meu coração cruel e covarde (D) (E) APagasse tão caro minha ingratidãoIntroduçãoFalado:" Ooooo, meus amigos. O homem que tem um lar sagrado, deve honrar e dar valor."A EHoje que a outra me deixou por outro, já não tenho mais coragem de voltar (D) (E) ANeste submundo onde estou caido, eu não tenho forças para levantar A7 DEu que era tudo em meu santo lar, quando esta mulher da alma perdida A E E7Me enfeitiçou com o seu sorriso, transformou em cinzas o meu paraiso (D) (E) AJogando minh´alma no inferno da vidaIntroduçãoA EDe homem honrado e pai exemplar, vejam o estado que me encontro agora (D) (E) ASou um peregrino sem nenhum valor, e todos me empurram da porta pra fora A7 DEu não sei o rumo para aonde vou, estou caminhando sem destino algum A E E7Não sei se estou indo ou estou voltando, se estou saindo ou estou chegando (D) (E) APois ninguém me espera em lugar nenhum Fuscão PretoTom: C C G7Me disseram que ela foi vista com outro CNum fuscão preto pela cidade a rodar G7Bem vestida igual a dama da noite F CCheirando álcool e fumando sem parar G7Meu Deus do ceu diga que isto é mentira CSe for verdade me esclareça por favor G7Daí a pouco eu mesmo vi o fuscão F G7 C

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E os dois juntos se desmanchando de amor G7 FFuscão preto, você é feito de aço CFez o meu peito em pedaços G7Também aprendeu a matar FFuscão preto, com o seu ronco maldito C FMeu castelo tão bonito G7 CVocê fez desmoronarBISA moça do Carro de BoiTom: AA E7Velho carreiro ao parar de carrear, pra sua filha o comando ele entregou A (E7)E aqueles bois se acostumaram com a moça, de tal maneira que jamais ele encalhou A A7 DPodia estar no lamaçal mais perigoso, bastava ela dar apenas um sinal E7 A (E7) (D) (A)Pra se ouvir gemer trotão dentro do barro e os bois tirando o carro do terrivel pantanal| D E7 A D E7 A| Somente a moça a boiada obedecia, sem o seu grito o velho carro não saia| D E7 A D E7 A| Somente a moça a boiada obedecia, sem o seu grito o velho carro não saiaA E7Um dia a moça adoeceu e aqueles bois, outro carreiro não queriam respeitar A (E7)Era preciso que ela viesse a janela, e desse órdens pra boiada caminhar A7 DAté que um dia sem ouvir a voz da moça, puxaram o carro passos lentos pela estrada A (E7) (D) (A)Porque levavam o seu corpo no caixão, quão uma flor de estimação pra sua última morada| D E7 A D E7 A| Esse mistério ninguém sabe se não foi, a voz da moça do além tocando os bois| D E7 A D E7 A| Esse mistério ninguém sabe se não foi, a voz da moça do além tocando os boisA E7Daquele dia tudo se modificou, tanta tristeza tomou conta do lugar A (E7)

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O velho carro que era dela silenciou, e a boiada nunca mais quis carrear A7 DDe sentimento por perder a companheira, foram morrendo um a um pelos currais E7 A (E7) (D) (A)Quem somos nós pra entender tamanha dor, como cabe tanto amor nos corações dos animais| D E7 A D E7 A| Esse mistério ninguém sabe se não foi, a voz da moça do além tocando os bois| D E7 A D E7 A| Esse mistério ninguém sabe se não foi, a voz da moça do além tocando os boisAvião das NoveTom: CC G CJá comprei passagem para ir embora, só me resta agora apertar-te a mão G CSe já me trocaste por um outro alguém, já não me convém ficar aqui mais não G CLevo comigo deste amor desfeito, solidão, despeito e cruel desgosto C7 F G7 CNo avião das nove partirei chorando, por deixar quem amo nos braços de outro| G F| Ao chorar lhe darei meu adeus porém juro por Deus que não quero piedade| G7 C G7 C| Se o pranto de quem mais te quis te faz muito feliz faça tudo avontade| G7 C C7 F| E ao ver o avião subir, no espaço sumir, não vai chorar também| (F) (G7) C G7 C| Deixe que eu choro sozinho a dor dos espinhos que a vida temBISBlusa VermelhaTom: AA E7 AQuando olho na parede e vejo seu retrato E7As lagrimas banham meu rosto num pranto sem fimSento na cama e fico sozinho no quartoD E7 AVem a saudade maldita e se apossa de mim| A E7 A| Levanto vou ao guarda roupa e abro as portas| A7 D| Vejo a blusa vermelha que você deixou| A| Ai então o desespero rouba minha calma| E7| Eu saio pra rua e até minha alma| D E7 A

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| Chora em silêncio ao sentir minha dor| E7 A| Deus o senhor poderoso eu lhe faço um pedido| E7 A A7| Mande um aviso pra esse coração que sofre| D A| Se ela um dia regressar eu lhe agradeço| E7| Porem padecer como eu padeço| (D) (E7) A| Prefiro mil vezes que me mande a morteBIS 

Poesia não se vendeTom: Eb Eb BbPoesia não se vende então vale dinheiro EbNão sei se cantar é sina e nem de que sou herdeiro Eb7 AbMais meu destino é cantar fazer poesia simplória Eb Bb EbSemelhante aos passarinhos só cantar é minha glória Eb7 Ab EbNão sei quem foi o poeta que com um nó na garganta Bb Eb Disse um dia apaixonado quem canta seu mal espantaEb7 Ab EbVivo distante da fama nem preciso muito dela Bb EbSimples como a flor do campo eu levo essa vida tão bela Eb BbCantando coisas tão simples tento fazer minha história EbSentimentos e paixões povoam minha memória Eb7 AbMais nenhum deles conseguem me roubar a alegria Eb Bb EbSe alguma mágoa me amola eu transformo em cantoria Eb7 Ab EbNão sei quem foi o poeta que com um nó na garganta Bb Eb Disse um dia apaixonado quem canta seu mal espantaEb7 Ab Eb

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Vivo distante da fama nem preciso muito dela Bb EbSimples como a flor do campo eu levo essa vida tão bela

Meu CéuTom: AIntro: A E7 A E7 A E7 Armo a rede na varanda AAfino minha viola E7Sabiá canta comigo AMando a tristeza embora A7 DNo lugar aonde eu moro ASolidão não me amola E7Quando eu faço um ponteado A A7A cabocla cantarola D ANão é o céu conforme eu aprendi E7Mas se Deus achar por bem APode me deixar aqui E7Quando vai chegando a noite AE a natureza desmaia E7O sereno vem caindo ANa folha da samambaia A7 DEu vou na biquinha d'água AE tiro suor do rosto E7Esperando a comidinha A A7 Temperada com bom gosto D ANão é o céu conforme eu aprendi

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E7Mas se Deus achar por bem APode me deixar aqui E7Chamo a lua pra cantiga AAo som da Modinha boa E7E misturo a cantoria ACom os bichos da lagoa A7 DUrutau canta doído, ASapo-boi marca o compasso E7Afinados no bordão A A7 Da viola nos meus braços D ANão é o céu conforme eu aprendi E7Mas se Deus achar por bem APode me deixar aqui E7Noite alta vou dormir APara acordar bem cedinho E7Pois não perco a alvorada ANo cantar dos passarinhos A7 DPra me desejar bom dia ACoroaram meu sossego E7Eu recebo a visita A A7 Do cuitelinho azulego D ANão é o céu conforme eu aprendi E7Mas se Deus achar por bem A

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