Cifras e Simbolos Musicais

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Cifras É um processo utilizado para representar os acordes, para isso utiliza-se as letras do? alfabeto. ? ? dó? ré ? mi? fá? sol? lá? si? dó? língua latina ? ? C? D? E? F? G? A? B? C ? língua saxônica É muito importante ao principiante reconhece-las em qualquer posição do teclado, descartando qualquer opção de escrever ou colar seus nomes sobre as teclas. Acorde Acorde é um conjunto de notas, tocadas juntas ou arpejadas (tocando uma nota após a outra), seguindo alguns princípios para a sua formação. Acorde Maior Tomando com exemplo a escala de C: Temos:? ? ? ? C? D? E? ? ? F? ? G? ? A? B? ? C ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? 1a? 2a? 3a? 4a? 5a? 6a? 7a? 8a ? Um acorde maior, no caso, dó maior, tomamos as seguintes notas: ? a) A nota fundamental do acorde que na qual leva o nome do acorde (C no caso) ? b) Uma terça (E) ? c) Uma quinta (G) ? ? 1a? 3a? 5a? ? ou? C? E? G ? Consequentemente o acorde de C: E isso serve para todas os demais acordes, por exemplo o acorde de F: ? Temos:? ? ? ? ? F? ? G? ? A? ? B ? C? ? D? ? E? ? F ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? 1a? 2a? 3a? 4a 5a ? 6a 7a? 8a Consequentemente o acorde de F é formado: 1a? 3a? 5a? ? ou? F? A? C

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Page 1: Cifras e Simbolos Musicais

Cifras

É um processo utilizado para representar os acordes, para isso utiliza-se as letras do?

alfabeto.

? ? dó? ré ? mi? fá? sol? lá? si? dó? língua latina

? ? C? D? E? F? G? A? B? C ? língua saxônica

É muito importante ao principiante reconhece-las em qualquer posição do teclado,

descartando qualquer opção de escrever ou colar seus nomes sobre as teclas.

Acorde

Acorde é um conjunto de notas, tocadas juntas ou arpejadas (tocando uma nota após a

outra), seguindo alguns princípios para a sua formação.

Acorde Maior

Tomando com exemplo a escala de C:

Temos:? ? ? ? C? D? E? ? ? F? ? G? ? A? B? ? C

? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? 1a? 2a? 3a? 4a? 5a? 6a? 7a? 8a

? Um acorde maior, no caso, dó maior, tomamos as seguintes notas:

? a) A nota fundamental do acorde que na qual leva o nome do acorde (C no caso)

? b) Uma terça (E)

? c) Uma quinta (G)

? ? 1a? 3a? 5a? ? ou? C? E? G

? Consequentemente o acorde de C:

E isso serve para todas os demais acordes, por exemplo o acorde de F:

? Temos:? ? ? ? ? F? ? G? ? A? ? B ? C? ? D? ? E? ? F

? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? 1a? 2a? 3a? 4a 5a ? 6a 7a? 8a

Consequentemente o acorde de F é formado:

1a? 3a? 5a? ? ou? F? A? C

Acorde Menor (m)

Page 2: Cifras e Simbolos Musicais

O acorde menor é representado pela letra? “m” minúscula (Exemplo Cm, Dm, Em, Bm, e

muitos outros).

? Tomamos com exemplo a escala de? C:

? ? ? C? ? D? ? E? ? F? G ? A? ? B? ? C

? ? ? 1a? 2a? 3a? 4a? 5a? 6a? 7a? 8a

? Um acorde maior, no caso Cm (dó menor),tomamos as seguintes notas:

? a) A nota fundamental do acorde (1a) que na qual leva o nome do acorde (C no caso)

? b) Uma terça menor (Eb), diminuindo meio (1/2) tom de E

? c) Uma quinta (G)

Do mesmo modo acontece com o acorde de Gm (sol menor):

? ? ? G? ? A? ? B? C? ? D? E? ? F? G

? ? ? 1a? 2a? 3a? 4a? 5a? 6a? 7a? 8a

a) A nota fundamental do acorde (1a) que na qual leva o nome do acorde (G no caso)

b) Uma terça menor (Bb), diminuindo meio (1/2) tom de B

c) Uma quinta (D)

Acorde Sustenido Maior (#) e Acorde Bemol Maior (b)

Acorde Sustenido

É um acorde normal apenas elevando-se meio (1/2) tom de cada nota do acorde:

Page 3: Cifras e Simbolos Musicais

Acorde Bemol

É um acorde normal apenas diminuindo-se meio (1/2) tom de cada nota do acorde.

Acorde Maior Com Sétima (7)

É apenas o acréscimo de uma quarta nota no acorde.

Tomando por exemplo a escala de C:

? ? ? ? C? ? D? ? E? ? F? ? G ? A? ? B? ? C

? ? ? 1a? 2a? 3a? 4a? 5a? 6a? 7a? 8a

Um acorde de C7 (dó com sétima) tomamos as seguintes notas:

a) A nota fundamental do acorde (1a) que na qual leva o nome do acorde (C no caso)

b) Uma terça (E),

c) Uma quinta (G)

d) Uma sétima (Bb), a sétima nota diminuindo meio tom.

Page 4: Cifras e Simbolos Musicais

Acorde Menor Com Sétima (m7)

? É apenas o acréscimo de uma quarta nota no acorde menor.

? Tomando por exemplo a escala de C:

? ? ? ? C? D? ? E? ? F? G? ? A? ? B? C

? ? ? 1a? 2a? 3a? 4a? 5a? 6a? 7a? 8a

? Um acorde de Cm7 (dó menor com sétima) tomamos as seguintes notas:

? a) A nota fundamental do acorde (1a) que na qual leva o nome do acorde (C no caso)

? b) Uma terça menor (Eb), diminuindo meio tom da terça.

? c) Uma quinta (G)

? d) Uma sétima (Bb), a sétima nota diminuindo meio tom.

O que diferencia um acorde maior de um acorde menor é a terça (3a nota do acorde), no

acorde menor ela é diminuída meio tom.

?

Uma escala musical é 1) um grupo de notas musicais que derivam, em parte ou no todo, do

material escrito de uma composição musical; 2) uma seqüência ordenada

de tons pelafreqüência vibratória de sons, (normalmente do som de freqüência mais baixa para

o de freqüência mais alta), que consiste na manutenção de determinados intervalos entre as

suasnotas.

Em solfejo, as sílabas para representar as notas, de quaisquer escalas, são: Dó, Ré, Mi, Fá,

Sol, Lá, Si (Dó). Estas notas, no Mundo Anglo-Saxônico, são representadas pelas equivalentes

seguintes letras: C, D, E, F, G, A, B (C), respectivamente, apesar de que, no solfejo, os anglo-

saxônicos preferem usar números, substituindo as sílabas anteriormente mencionadas, por 1,

2, 3, 4, 5, 6, 7, embora possam também usar as sílabas em vez dos números. Similarmente, o

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acidente de sustenido adicionado a uma destas notas, e que adiciona meio tom na altura desta,

é representado pelo símbolo "♯" na nomenclatura anglo-saxônica; enquanto o "bemol",

adicionado a qualquer nota, e que diminui a altura do som da nota em meio tom, é

representado pelo símbolo "♭" na nomenclatura anglo-saxônica.

Índice

 [esconder]

1 História

2 Tipos de Escalas

3 Nomes

4 Referências

5 Ver também

6 Ligações externas

[editar]História

A partir da descoberta de artefatos musicais pré-históricos, supõe-se que a primeira escala

desenvolvida tenha sido a escala de cinco sons ou pentatônica, o que é confirmado pelo estudo

de sociedades antigas encontradas contemporaneamente. Observando-se, no entanto, que a

palavra "pentatônica" é, na verdade, substituída no vocabulário musical, pela palavra

"pentafônica", uma vez que a primeira (pentatônica), remete à idéia de cinco notas tônicas em

uma mesma escala ou tonalidade sonora musical, o que não é a verdade; e a segunda

(pentafônica), refere-se, mais claramente, à escala ou tonalidade formada por cinco sons ou

notas diferentes. As escalas de 7 notas foram prováveis desenvolvimentos da escala

pentatônica e tem-se o registro de sua utilização pelos gregos, apesar de que qualquer

tentativa de resgate da sonoridade dessas escalas tratar-se-á de exercício puramente

especulativo.

A música grega morre junto com o Império Romano, deixando apenas uma nota de rodapé do

que seria todo o sistema musical utilizado à época. O fato é que, com o surgimento do

cristianismo, houve uma adoção dos ritos judaicos, e essa é a origem do que seria a música

ocidental posterior. Na Idade Média, a elaboração de um sistema de escalas (vem do italiano e

significa escada) levava em conta, não somente a nota fundamental do modo (fundamentalis),

como também a chamada corda de recitação, que era a nota ao redor da qual a melodia se

desenvolvia, sendo essa nota a mais utilizada na música. Essas escalas foram chamadas

de modos eclesiásticos e compunham-se de quatro: protus, deuterus, tritus etetrardus.

Esse sistema, chamado modal, não é um sistema totalmente definido; como há variação da

corda de recitação entre duas músicas, elas podem estar dentro de um mesmo modo, mas se

desenvolvem em direções diferentes, sendo reclassificadas aí, a depender do âmbito em que

elas se desenvolveram, como estando no modo plagal ou autêntico. Além disso, a música

Page 6: Cifras e Simbolos Musicais

poderia muito bem gravitar entre os modos, o que dificultaria a classificação exata sobre o

modo em que ela está (ou em que modo começou, ou em que modo terminou).

Posteriormente, dois modos receberam a preferência dos compositores (o modo chamado

jônico, ou tritus plagal, e o chamado eólio, ou protus plagal), sendo estes as origens dasescalas

diatônicas maior e menor: iniciava-se o período tonal da música.

A partir do temperamento da música, ocorrido no séc. XVIII, onde procurava-se dar os mesmos

valores proporcionais aos intervalos da escala diatônica, surge uma nova escala, em que todas

as notas têm o mesmo valor dentro desta: a escala cromática.

Com o segundo período do romantismo musical (romantismo nacionalista), fez-se necessária a

incorporação de escalas exóticas nas quais as músicas de muitos países se baseavam. Às

escalas ciganas, já conhecidas séculos antes, juntam-se escalas mozárabes, russas, eslavas,

etc. Debussy incorpora a escala de tons inteiros, onde se divide a oitava em seis intervalos

iguais de um tom, à música. Posteriormente, novas escalas surgiram, com a chamada música

micro-tonal, além de incorporações de escalas antigas, como a indiana, que divide a oitava em

22 sons, e a escala nordestina brasileira, mistura dos modos lídio e mixolídio.

[editar]Tipos de Escalas

Na cultura ocidental as escalas mais utilizadas são :

Escala cromática

Escala Maior

Escala menor

Sendo que a Escala menor se divide em 3 :

Escala Menor Natural

Escala Menor Harmônica

Escala Menor Melódica

[editar]Nomes

Os nomes das notas musicais foram dados pelo monge beneditino italiano Guido

d'Arezzo (995-1050), que retirou a primeira sílaba de cada verso de um hino a São João

Batista, abaixo:

UT queant laxis

REsonare fibris

MIra gestorum

FAmuli tuorum

SOLve polluti

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LAbii reatum

Sancte Ioannes

SemitomOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

 Nota: Se procura a impressão Meio-tom, veja Meio-tom.

Um semitom é o menor intervalo utilizado na escala diatônica (e consequentemente em

grande parte da música ocidental). Corresponde à diferença de altura entre duas teclas

adjacentes do piano (uma branca e a preta adjacente, ou duas brancas quando não há uma

preta entre elas). Também é o intervalo entre duas notas produzidas ao apoiar o dedo sobre

duas casas adjacentes na mesma corda de uma guitarra, por exemplo. O tamanho exato de

um semitom (em relação às frequências) depende do temperamento que é utilizado. O

intervalo de segunda menor é considerado fortemente dissonante.

Os exemplos sonoros abaixo mostram um intervalo de um semitom melodicamente (duas

notas em sequência) e harmônicamente (as duas notas simultaneamente.

Ficheiro:Sekunda m-midi.mid

Ficheiro:Sekunda m h-midi.mid

Índice

[esconder]

1 Semitons cromáticos e diatônicos

2 O tamanho de um semitom

o 2.1 Significado matemático do semitom

3 Ver também

[editar]Semitons cromáticos e diatônicos

Se um semitom é anotado como duas notas baseadas no mesmo grau da escala, com uma

das notas sendo modificada por um acidente (como no exemplo ao lado -Lá e Lá#), então o

semitom é chamado de cromático.

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Se por outro lado ele é anotado como duas notas baseadas em graus adjacentes (como no

exemplo ao lado - Mi e Fá), então o semitom é chamado diatônico.

Um semitom diatônico pode ser chamado de segunda menor, enquanto que um semitom

cromático é às vezes chamado de uníssono aumentado. Note que um semitom cromático Fá-

Fá#, por exemplo, é sonoramente equivalente ao semitom diatônico Fá-Sol ♭ . A escolha entre

uma forma ou outra de notação depende do estilo musical. Os intervalos diatônicos são

usados na música tonal, enquanto que os intervalos cromáticos são mais usados na musica

atonal ou em cromatismos.

[editar]O tamanho de um semitom

No sistema de afinação conhecido como temperamento igual, todos os doze semitons que

formam uma escala cromática têm exatamente 1/12 de uma oitava e qualquer intervalo

diatônico pode ser expresso como um número equivalente de semitons. Por exemplo

uma quinta justa tem exatamente 7 semitons. No temperamento igual, um tom é igual a dois

semitons.

Os termos tom e semitom são usualmente usados juntos para expressar intervalos. Por

exemplo, a quarta justa tem 5 semitons ou 2 tons e meio. Em sua forma abreviada podemos

usar esses termos para expressar as diferenças de altura entre as notas sucessivas de uma

escala. Por exemplo, a escala maior pode ser expressa pela sequência de intervalos T-T-S-T-

T-T-S, onde T significa tom e S, semitom.

[editar]Significado matemático do semitom

Em música, todos os intervalos são logarítmicos. Uma nota uma oitava acima de outra tem

exatamente o dobro da frequencia da primeira. Portanto, neste sistema, a relação entre duas

frequências separadas por um semitom é igual a 1:21 / 12 ou  .

Em outras palavras, se tomarmos uma frequência como referência, por exemplo o Lá acima do

Dó central do Piano que se convencionou afinar em 440Hz e multiplicarmos esta frequência

por 21 / 12, teremos a frequência de 466.163 Hz, correspondente ao Lá# no sistema bem

temperado. Se por outro lado dividirmos a frequência original pelo mesmo fator, teremos a

nota reduzida de um semitom, ou seja o Lá♭, com frequência de 415.304 Hz.

Podemos obter a relação de frequências de qualquer intervalo no sistema de temperamento

igual, simplesmente elevando a relação de um semitom pelo número de semitons do intervalo.

Uma quinta justa, que possui 7 semitons, tem uma relação de frequências de  .

Uma oitava possui 12 semitons e tem uma relação de 1:2, pois se multiplicarmos a primeira

frequência por este fator doze vezes sucessivamente (doze semitons), obteremos uma

frequência exatamente igual ao dobro da inicial:  .

Page 9: Cifras e Simbolos Musicais

Em sistemas que não utilizam o temperamento igual, tal como a escala pitagórica, baseada

puramente em relações inteiras de frequências e na série harmônica, a oitava não é dividida

em 12 semitons iguais e consequentemente os semitons representam relações matemáticas

diferentes. Em geral neste sistema o intervalo de um semitom representa uma relaçãode

frequências de 15:16. Neste caso um Lá# seria 440Hz * 16/15 = 469.33Hz e um Lá♭ teria

440Hz * 15/16 = 412.5Hz.

No sistema bem temperado os semitons de uma mesma escala podem ter valores

ligeiramente diferentes entre si.

Notação musical é o nome genérico de qualquer sistema de escrita utilizado para representar

graficamente uma peça musical, permitindo a um intérprete que a execute da maneira desejada

pelo compositor ou arranjador. O sistema de notação mais utilizado atualmente é o sistema

gráfico ocidental que utiliza símbolos grafados sobre uma pauta de 5 linhas, também chamada

de pentagrama. Diversos outros sistemas de notação existem e muitos deles também são

usados na música moderna.

O elemento básico de qualquer sistema de notação musical é a nota, que representa um único

som e suas características básicas: duração e altura. Os sistemas de notação também

permitem representar diversas outras características, tais como variações

de intensidade, expressão ou técnicas de execução instrumental.

Índice

[esconder]

1 Origem

2 Notação padrão

o 2.1 Representação das durações

o 2.2 Representação das alturas

o 2.3 Expressão

2.3.1 Dinâmica musical

2.3.2 Cinética musical

3 Outras notações

o 3.1 Tablatura

o 3.2 Cifras

4 Ver também

5 Ligações externas

6 Referências

[editar]Origem

Page 10: Cifras e Simbolos Musicais

O epitáfio de Seikilos é um exemplo da notação musical praticada durante a Grécia Antiga.

Os primeiros neumas, apenas como marcas junto das palavras. Fragmento de Laon, Metz, meados do século X

Transcrição de tablatura para órgão, século XVI. Abaixo, o equivalente em notação moderna

Os sistemas de notação musical existem há milhares de anos. Foram encontradas

evidências arqueológicas de escrita musical praticada no Egito e Mesopotâmia por volta

do terceiro milênio a.C.. Outros povos também desenvolveram sistemas de notação musical em

Page 11: Cifras e Simbolos Musicais

épocas mais recentes. Os gregos utilizavam um sistema que consistia de símbolos e letras que

representavam as notas, sobre o texto de uma canção. Um dos exemplos mais antigos deste

tipo é o epitáfio de Seikilos, encontrado em uma tumba na Turquia. Os Gregos tinham pelo

menos quatro sistemas derivados das letras do alfabeto;

O conhecimento deste tipo de notação foi perdido juntamente com grande parte da cultura

grega após a invasão romana.

O sistema moderno teve suas origens nas neumas (do latim: sinal ou curvado), símbolos que

representavam as notas musicais em peças vocais do canto gregoriano, por volta do século

VIII. Inicialmente, as neumas , pontos e traços que representavam intervalos e regras de

expressão, eram posicionadas sobre as sílabas do texto e serviam como um lembrete da forma

de execução para os que já conheciam a música. No entanto este sistema não permitia que

pessoas que nunca a tivessem ouvido pudessem cantá-la, pois não era possível representar

com precisão as alturas e durações das notas.

Para resolver este problema as notas passaram a ser representadas com distâncias variáveis

em relação a uma linha horizontal. Isto permitia representar as alturas. Este sistema evoluiu até

uma pauta de quatro linhas, com a utilização de claves que permitiam alterar a extensão das

alturas representadas. Inicialmente o sistema não continha símbolos de durações das notas

pois elas eram facilmente inferidas pelo texto a ser cantado. Por volta do século X, quatro

figuras diferentes foram introduzidas para representar durações relativas entre as notas.

Grande parte do desenvolvimento da notação musical deriva do trabalho

do monge beneditino Guido d'Arezzo (aprox. 992 - aprox. 1050). Entre suas contribuições estão

o desenvolvimento da notação absoluta das alturas (onde cada nota ocupa uma posição na

pauta de acordo com a nota desejada). Além disso foi o idealizador do solfejo, sistema de

ensino musical que permite ao estudante cantar os nomes das notas. Com essa finalidade

criou os nomes pelos quais as notas são conhecidas atualmente (Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá e Si)

em substituição ao sistema de letras de A a G que eram usadas anteriormente. Os nomes

foram retirados das sílabas iniciais de um Hino a São João Batista, chamado Ut queant laxis.

Como Guido d'Arezzo utilizou a italiano em seu tratado, seus termos se popularizaram e é essa

a principal razão para que a notação moderna utilize termos em italiano.

Nesta época o sistema tonal já estava desenvolvido e o sistema de notação com pautas de

cinco linhas tornou-se o padrão para toda a música ocidental, mantendo-se assim até os dias

de hoje. O sistema padrão pode ser utilizado para representar música vocal ouinstrumental,

desde que seja utilizada a escala cromática de 12 semitons ou qualquer de seus subconjuntos,

como as escalas diatônicas e pentatônicas. Com a utilização de alguns acidentes adicionais,

notas em afinações microtonais também podem ser utilizadas.

[editar]Notação padrão

Page 12: Cifras e Simbolos Musicais

Ver artigo principal: Simbologia da notação musical

A notação musical padrão é escrita sobre uma pauta de cinco linhas. Por isso também é

chamada de pentagrama. O conjunto da pauta e dos demais símbolos musicais,

representando uma peça musical é chamado de partitura. Seguem-se alguns dos

elementos que podemos encontrar numa partitura.

[editar]Representação das durações

Tempo e compasso - regulam quantas unidades de tempo devem existir em cada

compasso. Os compassos são delimitados na partitura por linhas verticais e determinam a

estrutura rítmica da música. O compasso escolhido está diretamente associado ao estilo

da música. Uma valsa por exemplo tem o compasso 3/4 e um rock tipicamente usa o

compasso 4/4.

Em uma fórmula de compasso, o denominador indica em quantas partes

uma semibreve deve ser dividida para obtermos uma unidade de tempo (na notação atual

a semibreve é a maior duração possível e por isso todas as durações são tomadas em

referência a ela). O numerador define quantas unidades de tempo o compasso contém.

No exemplo abaixo estamos perante um tempo de "quatro por quatro", ou seja, a unidade

de tempo tem duração de 1/4 da semibreve e o compasso tem 4 unidades de tempo.

Neste caso, uma semibreve iria ocupar todo o compasso.

Figuras musicais - Valores ou figuras musicais são símbolos que representam o tempo

de duração das notas musicais. São também chamados de valores positivos.

Os símbolos das figuras são usados para representar a duração do som a ser executado.

As notas são mostradas na figura abaixo, por ordem decrescente de duração. Elas

são:semibreve, mínima, semínima, colcheia, semicolcheia, fusa e semifusa.

Antigamente existia ainda a breve, com o dobro da duração da semibreve, a longa, com o

dobro da duração da breve e a máxima, com o dobro da duração da longa, mas essas

notas não são mais usadas na notação atual. Cada nota tem metade da duração da

anterior. Se pretendermos representar uma nota de um tempo e meio (por exemplo, o

tempo de uma mínima acrescentado ao de uma colcheia) usa-se um ponto a seguir à

nota.

A duração real (medida em segundos) de uma nota depende da fórmula de compasso e

do andamento utilizado. Isso significa que a mesma nota pode ser executada com

Page 13: Cifras e Simbolos Musicais

duração diferente em peças diferentes ou mesmo dentro da mesma música, caso haja

uma mudança de andamento.

Nota pontuada é uma nota musical que é seguida com um ponto logo a sua frente. Este

ponto adiciona metade do valor da nota que o precede.

Ver artigo principal: Nota pontuada

Pausas - representam o silêncio, isto é, o tempo em que o instrumento não produz

som nenhum, sendo chamados valores negativos. As pausas se subdividem

também como as notas em termos de duração. Cada pausa dura o mesmo tempo

relativo que sua nota correspondente, ou seja, a pausa mais longa corresponde

exatamente à duração de uma semibreve. A correspondência é feita na seguinte

ordem:

[editar]Representação das alturas

Clave - clave de Sol, clave de Fá, clave de Dó. Propõe toda a representação

musical a uma que mais se adeque ao instrumento que a irá reproduzir. Por

exemplo, as vozes gravesusam geralmente a clave de Fá, enquanto que as

mais agudas usam a clave de Sol. Costuma dizer-se que a clave de Fá começa

onde acaba a clave de Sol. De um modo geral, é a clave que define qual a nota que

ocupará cada linha ou espaço na pauta.

Alturas - a altura de cada nota é representada pela sua posição na pauta em

referência à nota definida pela clave utilizada, como mostrado abaixo:

Page 14: Cifras e Simbolos Musicais

Deslocações de tom ou acidentes: o sustenido, o bemol, o dobrado sustenido e

o dobrado bemol. São representados sempre antes do símbolo da nota cuja altura

será modificada edepois do nome das notas, cifras e tonalidades. Um sustenido

desloca a nota meio-tom acima (na escala), um dobrado sustenido desloca o som

um tom acima, um bemol desloca a nota meio-tom abaixo e o dobrado bemol

desloca o som um tom abaixo. Por exemplo, pode-se dizer que um "Fá sustenido"

(Fá#) é a mesma nota que um "Sol bemol" (Sol♭), porém, devido às características

de cada instrumento (e à sua própria disposição da escala), o timbre pode variar.

Considere, como exemplo, o caso da guitarra, em que um Dó tocado na segunda

corda (Si), primeira posição, é equivalente a um Dó tocado na terceira corda (Sol) na

quinta posição, embora o timbre seja diferente.

Uma vez que um sustenido ou bemol tenha sido aplicado a uma nota, todas as

notas de mesma altura manterão a alteração até o fim do compasso. No compasso

seguinte, todos os acidentes perdem o efeito e, se necessário, deverão ser

aplicados novamente. Se desejarmos anular o efeito de um acidente aplicado

imediatamente antes ou na chave de tonalidade, devemos usar um bequadro, que

faz a nota retornar à sua condição natural. No exemplo visto acima podemos notar

que a terceira nota do primeiro compasso também é sustenida, pois o acidente

aplicado à nota anterior permanece válido e só é anulado pelo bequadro que faz a

quarta nota voltar a ser um Lá natural. O segundo compasso é semelhante a não ser

pelo acidente aplicado que é um bemol. No terceiro compasso, uma nota Sol, um Lá

dobrado bemol e um Fá dobrado sustenido. Embora tenham nome diferente e

Page 15: Cifras e Simbolos Musicais

ocupem posições diferentes na clave, os acidentes aplicados fazem com que as três

notas soem exatamente iguais.

Chave ou tonalidade, que não é mais que a associação de sustenidos ou bemóis

representados junto à clave, indicando a escala em que a música será expressa. Por

exemplo, uma representação sem sustenidos ou bemóis, será a escala de Dó Maior.

Ao contrário dos acidentes aplicados ao longo da partitura, os sustenidos ou bemóis

aplicados na chave duram por toda a peça ou até que uma nova chave seja definida

(modulação). Na figura vemos a chave de tonalidade de uma escala de Lá maior.

Nesta escala todas as notas Fá, Dó e Sol devem ser sustenidas, por isso os

acidentes são aplicados junto à clave.

[editar]Expressão

Ver artigo principal: Expressão (música)

Certos símbolos e textos indicam ao intérprete a forma de executar a partitura,

incluindo as variações de volume (dinâmica) e tempo (cinética), assim como a

maneira correta de articular as notas e separá-las em frases

(articulação e acentuação).

[editar]Dinâmica musical

A intensidade das notas pode variar ao longo de uma música. Isso é chamado

de dinâmica. A intensidade é indicada em forma de siglas que indicam

expressões em italiano sob a pauta.

pp - pianissimo. a intensidade é mais baixa que no piano

p - piano. o som é executado com intensidade baixa

mp - mezzo piano. a intensidade é moderada, não tão fraca quanto o

piano.

mf - mezzo forte. a intensidade é moderadamente forte

f - forte. A intensidade é forte.

ff - fortissimo. A intensidade é muito forte.

Símbolos de variação de volume ou intensidade: crescendo e diminuindo,

em forma de sinais de maior (>) e menor (<) para sugerir o aumento ou

diminuição de volume, respectivamente. Estes devem começar onde se deverá

iniciar a alteração e esticar-se até à zona onde a alteração deverá ser

interrompida. O volume deve permanecer no novo nível até que uma nova

Page 16: Cifras e Simbolos Musicais

indicação seja dada. A variação também pode ser brusca, bastando que uma

nova indicação (p, ff, etc) seja dada.

A figura abaixo mostra um solo de trompa da Sinfonia número 5

de Tchaikovsky. Esta partitura apresenta várias marcas de dinâmica.

[editar]Cinética musical

Cinética Musical (do grego kine = movimento) ou agógica define a velocidade

de execução de uma composição. Esta velocidade é chamada de andamento e

indica a duração da unidade de tempo. O andamento é indicado no início da

música ou de um movimento e é indicada por expressões de velocidade em

italiano, como Allegro - rápido ou addagio - lento. Junto ao andamento, pode

ser indicada a expressão com que a peça deve ser interpretada, como: com

afeto, intensamente, melancólico, etc.

Os andamentos são os seguintes:

Grave - É o andamento mais lento de todos

Largo - Muito lento, mas não tanto quanto o Grave

Larghetto - Um pouco menos lento que o Largo

Adagio - Moderadamente lento

Andante - Moderado, nem rápido nem lento

Andantino - Semelhante ao andante, mas um pouco mais acelerado

Allegretto - Moderadamente rápido

Page 17: Cifras e Simbolos Musicais

Allegro - Andamento veloz e ligeiro

Vivace - Um pouco mais acelerado que o Allegro

Presto - Andamento muito rápido

Prestissimo - É o andamento mais rápido de todos

Alguns exemplos de combinações de andamento com expressões:

Allegro moderato - Moderadamente rápido.

Presto con fuoco - Extremamente rápido e com expressão intensa.

Andante Cantabile - Velocidade moderada e entoando as notas como em

uma canção.

Adagio Melancolico - Lento e melancólico

Notações de variação de tempo:

rallentando - Indica que a execução deve se tornar gradativamente mais

lenta

accelerando - Indica que a execução deve se tornar mais rápida.

A tempo ou Tempo primo - Retorna ao andamento original.

Tempo rubato - Indica que o músico pode executar com pequenas

variações de andamento ao seu critério.

[editar]Outras notações

Page 18: Cifras e Simbolos Musicais

Exemplo de tablatura numérica para vihuela do livro "Orphenica Lyra" de Miguel de

Fuenllana (1554). Números em vermelho (no original) indicam a parte vocal.

[editar]Tablatura

Ver artigo principal: Tablatura

A tablatura é uma notação que representa como colocar os dedos num

instrumento (nos trastes de uma guitarra, por exemplo) em vez das notas,

permitindo aos músicos tocar o instrumento sem formação especializada.

Esta notação tornou-se comum para partilhar músicas pela Internet, já

que permite escrevê-las facilmente em formato ASCII.

[editar]Cifras

Ver artigo principal: Cifra (música)

Cifra é um sistema de notação musical usado para indicar através

de símbolos gráficos ou letras os acordes a serem executados por

um instrumento musical (como por exemplo uma guitarra). São

utilizadas principalmente na música popular, acima das letras ou

partituras de uma composição musical, indicando o acorde que deve

ser tocado em conjunto com a melodia principal ou para

acompanhar o canto.

As principais cifras são grafadas:

A: nota lá ou acorde de Lá Maior

B: nota si ou acorde de Si Maior ( H em alemão)

C: nota dó ou acorde de Dó Maior

D: nota ré ou acorde de Ré Maior

E: nota mi ou acorde de Mi Maior

F: nota fá ou acorde de Fá Maior

G: nota sol ou acorde de Sol Maior

Os acordes menores são grafados pelas letras acima,

acompanhados da letra "m" minúscula. Ex: Cm indica um acorde de

Dó menor. Há outras alterações quando se utilizam tetracordes ou

intervalos dissonantes. Ex: Cm7 indica acorde de Dó menor com

sétima.

Anexo:Símbolos da notação musical modernaOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Page 19: Cifras e Simbolos Musicais

(Redirecionado de Simbologia da notação musical)

Esta é uma lista dos símbolos e termos utilizados em partituras na notação musical moderna.

Índice

[esconder]

1 Linhas

2 Figuras e pausas

3 Marcas de interrupção

4 Claves

5 Acidentes e armaduras de clave

6 Fórmula de compasso

7 Articulação

8 Dinâmica

9 Acentos

10 Ornamentos

11 Oitavas

12 Marcas de pedal

13 Repetições e codas

14 Ver também

15 Ligações externas

[editar]Linhas

Pauta ou PentagramaSão cinco linhas e quatro espaços. A pauta musical serve para escrever as partituras (feitas com notas, pausas, claves, etc.)

Linhas e espaços suplementaresSão linhas que existem acima ou abaixo da pauta porque nem sempre as 5 linhas e 4 espaços são suficientes para receberem todas as notas da música e representam sons agudos (quando acima da pauta) e sons graves (quando abaixo da pauta).

Linhas de compassoUsada para separar dois compassos.

Page 20: Cifras e Simbolos Musicais

Linha de compasso duplaUsada para separar duas seções da música.

Linha de compasso tracejadaSubdivide compassos.

Barra finalMarca o fim de uma composição.

[editar]Figuras e pausas

Valores de duração de notas e Pausas não são definidas absolutamente, mas são proporcionais à

duração das demais notas e pausas. Para efeito de definição a duração de umasemibreve será

tomada como uma "duração de referência" (R).

Nota Duração Pausa

MáximaArcaica. Não é mais usada desde a música medieval.

Duração R × 8

LongaArcaica. Não é mais usada desde a música medieval.

Duração: R × 4

BreveArcaica. Não é mais usada desde a música medieval.

Duração: R × 2

Page 21: Cifras e Simbolos Musicais

SemibreveÉ a figura usada atualmente como referência de tempo

Duração: R

MínimaDuração: R/2

SemínimaDuração: R/4

ColcheiaDuração: R/8

SemicolcheiaDuração: R/16

FusaDuração: R/32

SemifusaDuração: R/64

QuartifusaUso extremamente raro

Duração: R/128

Page 22: Cifras e Simbolos Musicais

Notas unidaslinhas de união conectam grupos de colcheias e notas menores, para facilitar a leitura.

Nota pontuadaO uso de pontos à direita da figura permite prolongar a duração de uma nota. Um ponto aumenta a duração de uma nota em metade do tempo original. Dois pontos aumentam três quartos da duração original, três pontos aumentam sete oitavos e assim por diante. Pausas também podem ser pontuadas da mesma forma que as notas.

Compassos de esperaMarcação abreviada de pausa, indicando por quantos compassos deve-se manter a pausa.

[editar]Marcas de interrupção

Marca de respiraçãoEm uma partitura vocal, indica o momento correto de fazer uma inspiração.

CesuraIndica que o músico deve silenciar completamente seu instrumento entre uma nota e a próxima.

[editar]Claves

Claves definem a faixa de altura ou a tessitura que a pauta representa.

Clave de SolO centro da espiral define a linha onde ela pousa como o Sol3 (aproximadamente 392 Hz). Na posição mostrada, o Sol3 está na segunda linha da pauta.

Clave de dóEsta clave indica qual linha representa o Dó central do piano - Dó3 (aproximadamente 262 Hz). Nesta posição é a terceira linha que assume a nota Dó3.

Page 23: Cifras e Simbolos Musicais

Clave de FáA linha entre os pontos indica o Fá abaixo do Dó central do piano, ou Fá2 (aproximadamente 175 Hz). Nesta posição a quarta linha indica a nota Fá2.

Clave de percussãoUsada para instrumentos sem altura definida, em geral instrumentos de percussão. Cada linha ou espaço representa um instrumento diferente em um conjunto de percussão, tal como uma bateria. Dois estilos de clave de percussão são mostrados aqui.

As claves de Dó, Fá e Sol podem ser modificadas por números de oitavas. Um oito ou quinze sobre

a clave indica que a tessitura da pauta será elevada em uma ou duas oitavas respectivamente. De

forma similar um oito ou quinze sob a clave rebaixa a tessitura em uma ou duas oitavas

respectivamente.

[editar]Acidentes e armaduras de clave

Acidentes modificam a altura das notas à sua direita e de todas as notas na mesma posição na

pauta até o final do compasso corrente.

Duplo bemolAbaixa a altura da nota em seu nível em um tom(dois semitons).

Bemol e meioAbaixa a altura da nota que se segue em três quartos de tom.

BemolAbaixa a altura da nota que se segue em um semitom.

Meio bemolAbaixa a altura da nota que se segue em um quarto de tom.

Page 24: Cifras e Simbolos Musicais

BequadroCancela qualquer acidente prévio na mesma nota.

Meio sustenidoEleva a altura da nota que se segue em um quarto de tom.

SustenidoEleva a altura da nota que se segue em um semitom.

Sustenido e meioEleva a altura da nota que se segue em três quartos de tom.

Duplo sustenidoEleva a altura da nota em seu nível em um tom(dois semitons).

Armadura de clave - define a tonalidade da música, indicando quais notas têm sua altura

modificada por bemóis ou sustenidos durante toda a música ou até que uma nova armadura de

clave seja utilizada. Se nenhum acidente for colocado junto à clave, o tom da música é Dó maior ou

Lá menor. Os exemplos mostrados estão em clave de sol.

Armadura com bemóisAbaixa a altura de todas as notas indicadas pelos bemóis nas posições indicadas junto à clave e as notas de mesmo nome em qualquer oitava. Os bemóis são acrescentados de acordo com a sequência do ciclo das quartas, ou seja Si♭, Mi♭, Lá♭, Ré♭, Sól♭, Dó♭ e Fá♭. Tonalidades diferentes são indicadas pelo número de acidentes. Por exemplo, se os dois primeiros bemóis são usados (Si♭ e Mi♭), a tonalidade é Si♭ maior ou Sol menor.

Armadura com sustenidosEleva a altura de todas as notas indicadas pelos sustenidos nas posições indicadas junto à clave e as notas de mesmo nome em qualquer oitava. Os sustenidos são acrescentados de acordo com a sequência do ciclo das quintas, ou seja Fá#, Dó#, Sol#, Ré#, Lá#, Mi# e Si#. Tonalidades diferentes são indicadas pelo número de acidentes. Por exemplo, se os quatro primeiros sustenidos são usados (Fá#, Dó#,

Page 25: Cifras e Simbolos Musicais

Sol# e Ré#), a tonalidade é Mi maior ou Dó# menor.

[editar]Fórmula de compasso

A marcação de Tempo define a métrica das notas, a duração dos compassos e a pulsação da

composição.

Fórmula de compassoO númerador indica o tamanho do compasso em batidas ou pulsos. O denominador indica qual valor de nota (em frações de uma semibreve) serve de referência de tempo para o pulso. Por exemplo 4/4 indica que há quatro pulsos por compasso e a semínima (1/4 de uma semibreve) é a unidade de tempo.

Tempo quaternárioEste é o tempo mais usado e representa abreviadamente uma fórmula de 4/4.

Tempo 2/2Indica um tempo de 2/2.

Marca de metrônomoEscrita no início da partitura, indica precisamente a duração de uma unidade de tempo (ou de um pulso), em batidas por minuto. Neste exemplo, a marca indica que 120 unidades de tempo (semínimas) ocupam um minuto, ou que a pulsação é de 120 batidas por minuto (120 BPM).

[editar]Articulação

LigaduraA ligadura é um sinal de forma semicircular que se coloca acima ou abaixo das notas para ligar sons. Existem 3 tipos de ligadura: valor, articulação e de frase ou fraseado. A de valor é a união de duas ou mais notas da mesma altura e mesmo nome. As durações das notas são somadas e ela é tocada como uma única nota. A ligadura de articulação liga duas notas de nomes diferentes. A ligadura de frase ou fraseado liga três ou mais notas de nomes diferentes.

LegatoNotas cobertas por este símbolo devem ser tocadas sem nenhuma interrupção como se fossem uma só.

Page 26: Cifras e Simbolos Musicais

GlissandoUma variação contínua de altura entre os dois extremos.

Marca de fraseadoIndica como as notas devem ser ligadas para formar uma frase. A execução varia de acordo com o instrumento.

TercinaCondensa três notas na duração que normalmente seria ocupada por apenas duas. Se as notas forem unidas por uma barra de ligação, as chaves ao lado do número podem ser omitidas. Grupos maiores podem ser formados e recebem o nome genérico de quiálteras, em que um certo número de notas é condensado na duração da maior potência de dois menor que aquele número. Por exemplo, seis notas tocadas na duração que seria ocupada por quatro notas.

AcordeTrês ou mais notas tocadas simultaneamente. Se apenas duas notas são tocadas isso é chamado de intervalo.

Arpejo, Harpejo ou arpeggioComo um acorde, mas as notas não são tocadas simultaneamente, mas sim uma de cada vez em seqüência.

[editar]Dinâmica

Dinâmica musical é a forma como a intensidade ou volume de som varia ao longo da música.

PianissimoExecução muito suave.

PianoSuave.

Page 27: Cifras e Simbolos Musicais

Mezzo-pianoSuave, mas ligeiramente mais forte que o piano.

Mezzo-forteMetade da intensidade do forte.

ForteExecução com intensidade elevada.

FortissimoMuito forte.

SforzandoDenota um aumento súbito de intensidade.

CrescendoUm crescimento gradual do volume. Esta marca pode ser estendida ao longo de muitas notas para indicar que o volume cresce gradualmente ao longo da frase musical.

DiminuendoUma diminuição gradual do volume. Pode ser estendida como o crescendo.

[editar]Acentos

Acentos indicam como notas individuais devem ser tocadas. A combinação de vários símbolos pode

indicar com mais precisão a execução esperada.

Page 28: Cifras e Simbolos Musicais

StaccatoA nota é destacada das demais por um breve silêncio. Na prática há uma diminuição no tempo da nota. Literalmente significa "destacado".

StaccatissimoA nota é mais curta ficando mais separada das demais.

AcentoA nota deve ser atacada com vigor e suavizada em seguida.

PizzicatoUma nota de um instrumento de corda com arco, em que a corda é pinçada ao invés de tocada com o arco.

Snap pizzicato (pizzicato Bartók)Em um instrumento de corda indica que a corda é muito esticada longe do corpo do instrumento e solta para provocar um estalo.

Harmônica naturalTocada em um instrumento de corda pela divisão suave da corda em frações da série harmônica. Produz um timbre diferente da execução normal.

TenutoUma nota sustentada. A combinação de um tenuto com um staccato produz um "portato", ou portamento em que cada nota é tocada pelo tempo normal, como o marcato mas levemente ligada às notas vizinhas.

FermataUma nota sustentada indefinidamente, tendo sua duração original prolongada ao gosto do executante. A fermata também pode aparecer sobre pausa, indicando uma suspensão, ou sobre a barra de compasso, indicando uma cesura.

Page 29: Cifras e Simbolos Musicais

Sull'arcoEm um instrumento de corda, a nota é produzida pela subida do arco.

Giù arcoComo o anterior, mas na descida do arco.

[editar]Ornamentos

Ornamentos provocam diversas alterações na altura, duração ou forma de execução de cada nota.

TriloUma alternância rápida entre a nota especificada e o tom ou semitom imediatamente mais agudo, durante toda a duração da nota (forma geralmente tocada, pode variar consoante o estilo da peça. Ex: no Barroco, geralmente começa-se o trilo pela nota acima da que está escrita, e não pela nota real.)

MordenteA execução da nota especificada seguida do semitom abaixo do especificado e a volta à altura normal, durante o valor da nota Equivale a tocar três notas ligadas no tempo do valor da nota. Na forma da figura é chamado de mordente inferior. Sem a linha vertical, o semitom inserido na nota é acima da nota normal e o mordente é chamado de superior.

GrupettoO grupetto é uma figura(ornamento musical) que se parece com um "S" deitado, que transforma a execução da nota marcada como se fosse um mordente superior e um inferior nesta ordem, de acordo com a duração da nota. Sua execução é feita tocando-se a nota acima da marcada, seguindo com a nota marcada, a nota abaixo da marcada e então a nota marcada novamente. O tempo da execução do grupetto deve ser o mesmo tempo da nota marcada.

appoggiaturaA primeira metade da duração da nota principal é tocada com a altura da nota ornamental.

acciaccaturaSemelhante à appoggiatura, mas a nota ornamental é tocada muito rapidamente e não chega a "roubar" metade do tempo da nota principal.

Oitavas

Page 30: Cifras e Simbolos Musicais

Ottava altaOu oitava acima. Notas abaixo da linha pontilhada são tocadas uma oitava acima do escrito.

Ottava bassaOu oitava abaixo. Notas abaixo da linha pontilhada são tocadas uma oitava abaixo do escrito.

Quindicesima altaNotas abaixo da linha pontilhada são tocadas duas oitavas acima do escrito.

Quindicesima bassaNotas abaixo da linha pontilhada são tocadas duas oitavas abaixo do escrito.

[editar]Marcas de pedal

Marcas de pedal usadas pelos pianistas.

Inicia pedalIndica ao pianista que pise no pedal de sustentação.

Libera pedalIndica ao pianista que solte o pedal de sustentação.

Marca de pedal variávelDenota o uso freqüente do pedal de sustentação. A linha inferior indica que o pedal deve permanecer abaixado por todas as notas em que ela se encontra. As marcas em V invertido indicam que o pedal deve ser liberado brevemente e apertado novamente.

[editar]Repetições e codas

Page 31: Cifras e Simbolos Musicais

TremoloUma nota repetida rapidamente. Se a marca está entre duas notas então elas devem ser alternadas rapidamente.

Marcas de repetição ou rittornelloDelimitam uma passagem que deve ser tocada mais de uma vez. Se não houver uma marca à esquerda, a marca à direita faz retornar para o início da música.

SimileIndica que os grupos precedentes de compassos ou tempos devem ser repetidos.

Chaves de voltaDenotam que uma passagem repetida deve ser tocada de forma diferente a cada vez. A chave 1 é tocada antes da repetição, o trecho anterior é repetido e quando chega novamente ao mesmo ponto, a execução passa para a segunda chave. Pode haver variaçãoes para uma terceira repetição e assim sucessivamente.

Da capoIndica que o músico deve repetir a última parte. Em obras extensas, freqüentemente indica voltar ao início da peça. Se seguido por al fine indica que a música só deve ser repetida até a marca fine. Se for seguida por al coda a música deve ir até a marca de coda (ver abaixo) e pular para o trecho final.

Dal segnoIndica que a execução deve ir para o segno mais próximo. É seguido por al fine ou al coda, da mesma forma que da capo.

SegnoMarca usada com dal segno.

CodaIndica um pulo para a frente na música até a passagem final, indicada pelo mesmo sinal. Só é usada depois que a música já foi executada uma vez e uma indicação D.S. al coda ou D.C. al coda foi seguida.

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