CINE-ÁRVORE - ENTRE A CIDADANIA E A ARTE
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19 Encontro da Associao Nacional de Pesquisadores em Artes Plsticas
Entre Territrios 20 a 25/09/2010 Cachoeira Bahia Brasil
CINE-RVORE: ENTRE A CIDADANIA E A ARTE
Beatriz Rauscher
Programa de Ps-graduao em ArtesUniversidade Federal de Uberlndia
Resumo
Este artigo pretende apresentar as reflexes desencadeadas pelo trabalho [sobre] viventesrealizado no ano de 2009, que se configura como resultado parcial da pesquisa Situaesdo olhar impresses e projees de imagens da cidade - Etapa II Poticas urbanascontemporneas. A justificativa de trat-lo aqui o fato da prpria pesquisa se colocar entredois territrios de investigao: a cidade e a arte. Assim, o trabalho em questo, opera umfazer artstico ativista, que segundo Paul Ardenne, que se coloca entre os campos dacidadania e da arte.
Palavras-chave: arte em contexto urbano; poticas da cidade; lugar.
Abstract:
This paper presents the reflections triggered by the work [sobre] viventes" was held in 2009,which is configured as a partial result of research Prints and projected images of the city -Stage II Urban Contemporary Poetics. The reason to treat him here is that research itself isput between two areas of investigation : the city and art. Thus, the work in question operatesan artistic activism, who according Paul Ardenne, which arises between the fields ofcitizenship and art.
Keywords:art in the urban context, poetic city; place.
A CIDADE COMO LUGAR
[sobre] viventes tem como principal matria a cidade. Mais do que trabalho sobre a
cidade e sobre as imagens que posso tomar dela, aqui a cidade a matria sobre a
qual trabalho. Do mesmo modo que em propostas anteriores,1 nos quadros dessa
mesma pesquisa, o contexto urbano que determinou a sua concepo . A principal
caracterstica do trabalho emergir da ordem das coisas concretas. Para Paul
Ardenne as obras em contexto urbano se inscrevem na cidade em uma relao no
mais ilustrativa, mais numa relao encarnada (2004).
Assim, conforme exemplificado em relao aqueles trabalhos , podemos, a partir deArdenne, generalizar que o artista que leva em considerao o contexto urbano, age
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em trs momentos diversos na construo de sua obra. Em primeiro lugar, age
como um prospector:em interao com as coisas cotidianas, no segundo o artista
assume o perfil do ativistaagindo com base nos dados que toma do contexto; no
terceiro momento o artista busca legitimar o seu trabalho como arte. quando ele
assume os papis do documentarista e do arquivista.
Quero colocar o foco principalmente neste segundo momento. quando a ao do
artista vai se revelar tanto afirmativa e voluntariosa quanto prospectiva e
experimental (...) (ARDENNE, 2004, p.12). Assim sendo, a arte se deixa atravessar
pelo discurso da tica e da cidadania, sem abrir mo do sensvel e dos processos
artsticos. Mais que um produtor de formas, diz Ardenne, o artista, se transforma em
ator, personalidade de uma ao, s vezes ativista e crtico, cuja postura, mais
social do que no isolamento no ateli, o torna engajado, perturbador e vigilante:
aquele que vigia os fatos e ouve seus rudos. Se assim o consideramos, podemos
dizer que este artista se situa entre territrios, nesse caso, da cidadania e da arte.
A prtica de uma arte como manifestao urbana ativista - nos explica Armando
Silva (2001, p.XXI) - pode ser uma das diferentes maneiras (que os cidados tm)
para significarem-se como seres da cidade. Ao me colocar nesse lugar, nesseespao entre territrios pude abordar questes que j se revelavam latentes na
minha trajetria artstica, cuja nfase se coloca na abordagem da natureza, e ainda
exercitar de modo efetivo um questionamento crtico que busca e prope
alternativas para a vida cotidiana nas cidades. A arte, como ferramenta, permitiu
mobilizaes ticas, poticas e polticas.
Tratarei ento, de forma breve a proposta e a realizao do trabalho
[sobre]viventes realizado no ano de 2009, na cidade mineira de Uberlndia.
LUGARES DE CORTES
Durante os anos de 2001 at 2005 desenvolvi a pesquisa Imagens do corte2
ancorada em uma articulao entre teoria e prtica e que resultou em um conjunto
de cinco exposies e uma srie de ensaios.
Na produo prtica busquei a constituio de um repertrio de fotografias de restosde rvores cortadas encontrados nas caladas da cidade. As fotografias eram
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reveladas, analisadas, selecionadas, digitalizadas e armazenadas no computador
para serem retomadas posteriormente em ampliaes e submetidas a diferentes
suportes. Alm de uma coleo de fotografias dos topos dos caules que constituram
o corpo principal das Imagens do corte, desenvolveu-se paralelamente, e durante
toda a pesquisa, uma srie de imagens de documentao das caladas onde se
encontravam os troncos. Tal conjunto de fotografias, algumas em cor, outras em
preto e branco, deu origem ao Dirio das caladas, que se revelou um importante
instrumento para aquele estudo. Fundamental na reflexo de vrios aspectos postos
pela pesquisa, esse documentrio, num primeiro momento materialmente precrio e
parcial, adquiriu autonomia em trabalhos subseqentes3.
Fig. 1 - Luana Diniz e Beatriz Rauscher, [sobre] viventes projeo de vdeo sobre o tronco da rvore
Diante da constatao da minha impotncia (como artista e como cidad4) em
relao aos cortes, pensei em uma nova estratgia: passei a observar com mais
ateno as grandes rvores localizadas no espao urbano, inferindo se estariam ou
no em risco de serem cortadas. Pensando na tradio das fotografias comparativas
que revelaram as grandes transformaes arquitetnicas, urbanas e sociais nas
cidades5 comecei a fotografar as rvores maiores que encontrava nas caladas,
porque assim, poderia aproxim-las das fotografias dos cortes, provocando umsentido de assimetria.
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CARTOGRAFIA DE RVORES
A proposta [sobre] viventes foi elaborada para participao do Projeto Arte Urbana,
edio de 2009, da Secretaria Municipal da Cultura de Uberlndia. Configurou-secomo um plano ao em espao pblico que reuniria pesquisadores ligados ao
Ncleo de Pesquisa em Artes Visuais / NUPAV UFU, da linha de pesquisa
Poticas da Imagem que participam da pesquisa Situao do olhar. impresses e
projees de imagens da cidade. Etapa II Poticas Urbanas Contemporneas,
sob minha coordenao.
A pesquisa, naquele momento, se desdobrava em uma segunda etapa na qual a
situao do olhardeu lugar situao do lugar, a partir da noo de esfera pblica
fragmentada, segundo Simon Sheik ( 2008, pp. 127-128). Assim, o que as
cartografias do corte mostravam e que pode ser observado nas idias de Sheik
que a cidade no pode ser pensada como um todo, no s quando se trata de
produo quanto de recepo. Considera-se, ento, que o trabalho em espao
pblico emprega outras noes de espacialidade e temporalidades, devendo-se
tomar como ponto de partida a noo de diferentes campos.
Propusemos, deste modo, interferir pontualmente em determinado fragmento da
cidade. A ao artstica seria localizada no entorno de uma dessas rvores
sobreviventes e teria o objetivo de envolver os moradores prximos a ela. A questo
colocada pelo trabalho estaria focada na questo da sobrevivncia de resqucios de
uma arborizao urbana da dcada de 1950 (ocasio marcada por uma urbanizao
planejada da cidade de Uberlndia), e do direito da populao ao uso e criao ( ou
recriao) do seu prprio espao de habitar.
Passo a seguir para a descrio da execuo da proposta6 que contou com a
parceria da estudante do Curso de Graduao em Artes Visuais da Universidade
Federal de Uberlndia, Luana Martins Diniz, que obteve bolsa do Programa de
Iniciao Cientfica UFU / FAPEMIG, para o desenvolvimento de seu plano de
trabalho junto pesquisa intitulado Sobre-viventes: fotografias de rvores
ameaadas em espao pblico.
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Etapas:
(1) Levantamento das rvores consideradas sobreviventes em uma fraoda cidade
(2) Elaborao de vdeo de 10 m sobre estas rvores para ser apresentadoem looping;
(3) Escolha dos espaos de projeo para anlise dos aspectos tcnicos,plsticos e espaciais;
(4) Negociao com os moradores e comerciantes prximos ao local daprojeo para estabelecer o dia e horrio das aes;
(5) Produo de impresso explicativo sobre a proposta e convite
participao, para distribuir aos moradores e comerciantes das proximidades;
(6) Projeo noturna do vdeo, ao ar livre, no entorno de uma rvore;
(7) Registro da ao atravs de fotografias e vdeo para documentao eanlise ;
(8) Elaborao de artigo e relatrio de pesquisa com os dados tomados a
partir da experincia [sobre] viventes.
Coube a bolsista registrar fotograficamente as rvores que se encontram em risconas caladas do centro da cidade, para isso marcamos os limites cartogrficos do
centro de Uberlndia como frao escolhida para a tomada das imagens. O Centro
se mostrou mais indicado por ser uma das pores da cidade que mais sofre com
mudanas prprias das reas comerciais, sendo elas: colocao de grandes painis
publicitrios, reformas em fachadas, adequao de imveis de uso residencial para
de uso comercial e reforma de caladas. Entendemos que estas transformaes
afetam a vegetao em espao pblico, que por ocupar caladas estreitas, muitas
vezes afetada por estas mudanas. Consideramos tambm, para fins de anlise,
como ameaadas as rvores que no esto classificadas no rol das espcies
fornecidas pela prefeitura de Uberlndia para arborizao urbana7. So rvores de
grande porte que so hoje consideradas inadequadas ao espao urbano. Entre elas
identificamos : sibipiruna, mangueira, sete-copas, cinamomo, fcus, pau-brasil,
seringueira, pau-cigarra.
A localidade do centro composta por 37 vias de trnsito de veculos, sendo elasruas, avenidas e travessas. Mas foi observado que no so todas as vias que
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possuem rvores que se encontram em risco, foram localizadas rvores que
consideramos ameaadas em 24 dessas vias.
Transitando por este setor da cidade fizemos as tomadas fotogrficas e asobservaes que foram descritas e analisadas no Relatrio Final do Programa
Institucional de Iniciao Cientfica / UFU / FAPEMIG concludo em fevereiro de
2010.
Fig2 - Luana Diniz , fuso de fotos desenvolvida no vdeo Amlgama.
A fotografia foi abordada enquanto um gnero de discurso, mas elaborando um
discurso subjetivo atravs da produo de uma vdeo-sequncia de imagens,
visando assim, propor um dilogo do espao referencial com o espao do
espectador. A imagem fotogrfica, neste trabalho, no s memria da cidade, mas,
tem a potencialidade de operar transformaes na materialidade deste espao.
Conforme observa Dubois a fotografia no um espelho neutro, mas um
instrumento de transposio, de anlise, de interpretao e at de transformao do
real( 1993, p. 26). Assim , se oferece como instrumento que possibilita explorar o
real e criar sobre ele novas realidades. Para ressignificar essas imagens, o meio
encontrado foi a manipulao das fotografias digitais atravs de um editor de vdeo .
Nele, a imagem foi manipulada promovendo passagens, transparncias e
sobreposies entre elas. Como nas tomadas o assunto foi propositalmente
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centralizado, a maneira de dinamizar a seqncia foi organiz-las considerando o
tronco como eixo e ponto de interseco.
Intitulado Amlgama, o vdeo de 13min, realizado por Luana Diniz, foi construdocom as fotos das rvores catalogadas. A elaborao da imagem-movimento desse
vdeo privilegiou a fuso, onde a manipulao permitiu mesclar uma fotografia na
outra. Essa fuso se d no tempo e forja o movimento das fotos, proporcionando
uma representao da transformao visual das rvores, colocando nfase na viso
das podas indiscriminadas e radicais das rvores com as quais dividimos o espao
da cidade. Este foi um dos vdeos projetados sobre a grande figueira do Bairro
Saraiva, na ao artstica [sobre] viventes e executada em dezembro de 2009.
Fig.3 O lugar, a rvore, o convite e a projeo
ENTRE O PROJETO E A EXPERINCIA
A experincia [sobre]viventes buscou explorar a imagem da realidade, intervindo
na prpria realidade. A rvore escolhida para ao foi uma antiga figueira que se
encontra na esquina rua Tapajs com a rua Machado de Assis , no Bairro Saraiva,
em Uberlndia. A escolha dessa rvore se deu por dois motivos. O primeiro por
consider-la uma rvore em situao de risco, porque do mesmo modo que as
fotografadas no Centro, ela se encontra inadequada para o lugar. Seu tronco e
partes visveis das razes so muito grandes para a calada onde foi plantada. Outro
motivo que nos leva a supor que ela pode ser cortada a qualquer momento o fato
de que o imvel que ocupa a esquina uma estrutura precria para um carrinho delanches, ou seja, um imvel desprestigiado que poder dar lugar a uma casa ou
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prdio onde uma rvore desse porte pode se tornar incompatvel. O segundo motivo
para escolh-la fsico e esttico. Trata-se de uma bela rvore que tem uma
visibilidade grande, por se encontrar em uma rua de fluxo constante de carros e
nibus. Gigante para os padres da cidade, seu tronco largo oferece superfcie para
projeo de 100 x 100 cm, permitindo uma tima visibilidade mdia distncia.
Sendo o nosso propsito chamar a ateno para a beleza e a fragilidade da
paisagem vegetal no espao urbano, o local se mostrou o ideal para esta ao. Uma
projeo durante algumas horas, a noite, lanou luzes e olhares para ela.
Fig. 4- Luana Diniz e Beatriz Rauscher, [Sobre] viventes, projeo de vdeo sobre o tronco da rvore
O intuito foi envolver os passantes e moradores prximos a ela em nossas
preocupaes e a chamar ateno para a importncia da qualidade do espao
urbano na vida da populao. Mais importante ainda na interveno sobre essarvore destac-la no espao onde ela se situa, e levar imagens de outros espaos
da cidade. Sendo assim, a interveno valoriza aquele espao como um lugar de
encontro e de afetos como poucos na cidade.
O resultado da ao foi de curiosidade e ateno por parte dos moradores do bairro.
As pessoas surgiram espontaneamente e se manifestaram dizendo seu gosto pela
projeo no tronco da rvore, pelos vdeos projetados e pela ocupao do espao
com uma interveno artstica, dando um novo significado a esse, enquanto um
espao de memria.
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As pessoas esto pouco expostas arte, mais mesmo assim, todas que pudemos
conversar se mostraram muito sensveis ao. Falaram daquela rvore, quando
tinha sido plantada e por quem; sugeriram outras rvores e locais do bairro para
novas projees; falaram do afeto por aquele lugar e perguntaram quando
voltaramos ali com nosso cine-rvore. Eis importantes questes a respeito das
pessoas comuns e do seu dia-a-dia na cidade. Entendemos que no modo como o
trabalho se oferece que est a chave para a comunicao com o outro. Intervir no
espao, em contato com as pessoas desse ambiente, significa intervir em sua vida,
onde elas vivem, circulam, e tambm sobrevivem.
1 planta-se placas e imagens estilhaadas so trabalhos que foram tratados no artigoCruzamentos, esquinas e a situao do lugar:aes artsticas em contexto urbano, apresentado naANPAP em 2009, e fazem parte da pesquisa Situao do olhar. impresses e projees deimagens da cidade. Etapa II Poticas Urbanas Contemporneas , portanto , este texto retomaralgumas questes postas anteriormente e revelar tambm aproximaes entre eles.2 RAUSCHER, Beatriz B.S. Imagens do Corte. Desdobramentos operatrios em imagens impressas eprojetadas. Tese de doutorado em Poticas Visuais. Porto Alegre: Programa de Ps-Graduao emArtes Visuais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2005. Tese realizada com o apoio da
CAPES (bolsas PICDT no pas e PEDEE no exterior). Orientadora: Sandra Rey. Co-orientadorestrangeiro: Philippe Dubois.
3 Sobre o conjunto de fotografias Dirio da caladas e as questes do documentrio fotogrficocontemporneo ver RAUSCHER, B.B. S. A ninfa cortada in ROCHA, C. ( org.) Anais do 15.Encontro Nacional da ANPAP . Arte: Limites e contaminaes. v.1 Salvador, 2007 pp. 445- 455.
4 Muitas vezes procurei a Secretaria do Meio Ambiente para questionar esses cortes, porm fuiinformada de que, em se tratando de um corte realizado pelo proprietrio da residncia em cujacalada se encontra a rvore, no h necessidade de autorizao. Depois, com a mudana da gestomunicipal, voltei a denunciar os cortes. Apesar de ter sido criado um servio de reclamaes tantoatravs da internet, quanto pelo telefone - chamado Fala Cidado , a fiscalizao lenta,impossibilitando qualquer impedimento ao corte (muitos ocorrem aos domingos) . Fui informada de
que, se quem corta essas rvores, planta outras no lugar, (na maior parte das vezes pequenoscoqueiros, arbustos e rvores de pequeno porte) est livre das multas.
5 Entre outros de notvel importncia a obra de Milito Azevedo (1837-1905) que registroufotograficamente vrios locais em diferentes pocas em tomadas do mesmo ngulo para o lbumComparativo da Cidade de So Paulo (1862-1887). O trabalho composto de 60 fotos das quais 18so pares comparativos.
6 A proposta [Sobre] viventes recebeu o premio de Meno Honrosa pelo jri do Projeto Arte Urbanada Secretaria Municipal da Cultura , no entanto foi executada graas apoio da FAPEMIG e do Ncleode Pesquisa em Artes Visuais da UFU.
7 O Horto Municipal oferece gratuitamente as mudas das seguintes rvores: de pequeno porte ( de 3
a 6 metros) Calistemon; Chapu de Napoleo; Flamboyant; Hibisco; Murta; Rosed. De mdio porte (de 6 a 7 metros) Alfeneiro; Cssia Imperial; Choro; Quaresmeira e de grande porte ( de 6 a 12metros) Escumilha africana; Ip roxo; Jacarand mimoso; Mirindiba; Oiti; Dafonteria.
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Referncias
AZEVEDO, Milito Augusto de, Comentrio Crtico. Enciclopdia Ita Cultural ArtesVisuais. Acesso em 27/03/20010, Disponvel emhttp://www.itaucultural.org.br/AplicExternas/enciclopedia_IC/index.cfm?fuseaction=artistas_biografia&cd_verbete=2804&cd_item=2&cd_idioma=28555
ARDENNE, Paul. Um art contextuel. Craton aristique em milieu urbain, em situation,dintervention, de participation. Paris: Flammarion, 2004.
DUBOIS, Philippe. O Ato Fotogrfico. Campinas, SP: Papirus, 1993.
________ Por uma esttica da imagem de vdeo. In: Cinema, vdeo, Godard; traduo
Mateu Arajo Silva. So Paulo: CosacNaify, 2004.POIVERT, M. La photographie contemporaine. Paris: Flammarion, 2002.
SHEIKH, Simon. No lugar da esfera pblica? Ou o mundo em fragmentos. InKUNSCH,Graziela. Revista Urbnia3 . So Paulo: Editora Pressa, 2008 (pp.127-135).
SILVA, Armando, Imaginrios urbanos. So Paulo: Perspectiva; Bogot: Convenio AndresBello, 2001 (Estudos;173).
Beatriz Rauscher
Artista visual, professora do Programa de Ps-Graduao em Artes e do Curso deGraduao em Artes Visuais da Universidade Federal de Uberlndia (UFUMG), doutora emPoticas Visuais (UFRGS - RS). coordenadora do Grupo de pesquisa Poticas daImagem da UFU -MG.