Cinesiologia - Complexo Ombro

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MSc.Claudia Dias Leite Mestre em Educação Física pela Universidade Católica de Brasília Fisioterapeuta graduada pela Universidade Católica de Brasília Profa. Educação Física graduada pela Universidade Católica de Brasília

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Aula da graduação em Educação física bacharelado, músculos e articulações envolvidas no complexo ombro

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  • MSc.Claudia Dias LeiteMestre em Educao Fsica pela Universidade Catlica de BrasliaFisioterapeuta graduada pela Universidade Catlica de BrasliaProfa. Educao Fsica graduada pela Universidade Catlica de Braslia

  • Nervo Supra escapular

    Nervo Msculo Cutneo

    Nervo Axilar

    Nervo Radial

    Nervo Mediano

    Nervo Ulnar

  • Esternoclavicular

    Acromioclavicular

    Escapulotorcica

    Glenoumeral

  • Articulao entre o esterno e a clavcula

    Classificao: sinovial selar (*plana)

  • Componentes:

    1. Disco articular

    2. Ligamento esterno-clavicular (A/P)

    3. Ligamento interclavicular (limita a depresso

    excessiva)

    4. Ligamento costoclavicular (limita a elevao

    excessiva)

    OBS.: Os ligamentos suportam peso das extremidades superiores, limitam os movimentos

    claviculares e previne a luxao da articulao. J o disco articular aumenta a congruncia

    articular e auxilia na absoro do impacto.

  • A atrocinemtica diz que a parte cncava movimenta-se no sentido do

    movimento e a parte convexa no sentido oposto ao movimento.

    Movimentos fisiolgicos da escpula Direo do deslizamento da clavcula

    Elevao Inferior

    Depresso Superior

    Abduo Anterior

    Aduo Posterior

    Rotao Espiral

    OBS.: Os movimentos da clavcula so em decorrncia dos movimentos escapulares de elevao,

    depresso, protrao e retrao, respectivamente. A rotao da clavcula ocorre quando o mero

    elevado e a escpula roda para cima, isoladamente no se obtm esse movimento voluntariamente.

  • Articulao entre a escpula e o

    trax

    O deslizamento da escpula no trax

    permite que ela participe de todos os

    movimentos do membro superior.

  • Elevao

    M. trapzio superior

    M. rombide (maior e menor)

    M. elevador da escpula

    Depresso

    M. peitoral menor

    M. trapzio inferior

    M. peitoral maior (mero)

    M. grande dorsal (mero)

    (SMITH, WEISS, LEHMKUHL, 1997)

  • Abduo (protrao)

    M. peitoral maior

    M. serrtil anterior

    M. grande dorsal

    Aduo (retrao)

    M. trapzio

    M. rombide

    (SMITH, WEISS, LEHMKUHL, 1997)

  • Rotao superior

    M. trapzio

    M. serrtil anterior

    Rotao inferior

    M. rombide

    M. levantador da escpula

    (SMITH, WEISS, LEHMKUHL, 1997)

  • Articulao entre o acrmio e a

    clavcula

    Classificao: plana

  • Componentes:

    1. Capsula articular

    2. Ligamento acromioclavicular

    3. Ligamento coracoacromial

    4. Ligamento coracoclavicular

    (Ligamento conide e Ligamento trapezide)

  • Articulao entre a cabea do mero e

    a cavidade glenoidal

    Classificao: sinovial esferide.

  • Componentes:

    1. Ligamentos glenoumerais (anterior)

    2. Ligamento coracoumeral (superior)

    3. Ligamento transverso do mero

    4. Bursa subescapular

    5. Bursa subacromial

    Na articulao glenoumeral a parte cncava representada pela cavidade glenide, enquanto a

    convexa pela cabea do mero, somente uma pequena parte desta fica em contato com a

    cavidade glenide, favorecendo grandes amplitudes de movimento e instabilidade.

  • Flexo Extenso

    Abduo Aduo Circunduo

    Rotao externa Rotao interna

  • Durante os primeiros 30 de abduo ou flexo do ombro no h movimento

    escapular, todo movimento est na articulao glenoumeral.

    Quando esse ngulo de elevao ultrapassa os 30 entra em ao o ritmo

    escapuloumeral que definido como: para cada 2 de abduo ou flexo a escpula

    deve realizar 1 de rotao para cima em, numa relao de 2:1.

  • Flexo

    M. deltide anterior

    M. peitoral maior (at 60)

    M. bceps braquial

    M. coracobraquial

    M. infra espinhoso

    Extenso

    M. deltide posterior

    M. grande dorsal

    M. trceps braquial

    M. redondo maior

    M. peitoral maior

    (VALERIUS, 2005; SMITH, WEISS, LEHMKUHL, 1997)

  • Flexo de ombro:

    0-180 (Marques, 2003; Palmer & Apler, 2000)

    0-170/180 (Magee, 2002)

    Extenso / hiperextenso do ombro

    0- 45(Marques, 2003)

    0-50/60(Magee, 2002)

    0-50 (Palmer & Apler, 2000)

  • Aduo

    M. deltoide posterior

    M. peitoral maior

    M. grande dorsal

    M. redondo menor

    M. redondo maior

    M. coracobraquial

    M. trceps braquial

    Abduo

    M. deltoide

    M. bceps braquial

    M. supra espinhoso

    M. subescapular

    (VALERIUS, 2005; SMITH, WEISS, LEHMKUHL, 1997)

  • Abduo de ombro:

    0-180(Marques, 2003; Palmer & Apler, 2000)

    0-170/180(Magee, 2002)

    Aduo de ombro:

    0-40(Marques, 2003)

    0-50 (Magee, 2002)

    0-30(Palmer & Apler, 2000)

  • Rotao interna

    M. deltoide anterior

    M. subescapular

    M. peitoral maior

    M. grande dorsal

    M. redondo maior

    Rotao externa

    M. deltoide posterior

    M. infra espinhoso

    M. redondo menor

    M. bceps braquial

    (VALERIUS, 2005; SMITH, WEISS, LEHMKUHL, 1997)

  • Rotao interna:

    0-90(Marques, 2003)

    0-60/100 (Magee, 2002)

    0-65/90(Palmer & Apler, 2000)

    Rotao externa:

    0-90(Marques, 2003; Palmer & Apler, 2000)

    0-80/90 (Magee, 2002).

  • Aduo horizontal

    M. peitoral maior

    M. coracobraquial

    Abduo horizontal

    M. deltoide

    M. infra espinhoso

    M. redondo menor

    (VALERIUS, 2005; SMITH, WEISS, LEHMKUHL, 1997)

  • A abduo horizontal e a aduo horizontal ocorrem no plano transverso.

    Estes movimentos iniciam com 90 de abduo do ombro. A abduo horizontal de

    aproximadamente 30, e a aduo horizontal de 120

  • Juno de todos os movimentos realizados pelo ombro

  • A artrocinemtica explica que a parte cncava movimenta se no

    sentido do movimento realizado pelo mero, e a convexa movimenta se no

    sentido oposto ao do mero.

    Movimentos fisiolgicos do mero Direo do deslizamento da cabea do mero

    Flexo Posterior

    Extenso Anterior

    Abduo Inferior

    Aduo Superior

    Rotao interna Posterior

    Rotao externa Anterior

    Abduo horizontal Anterior

    Aduo horizontal Posterior

  • So dezesseis msculos envolvidos com todos os movimentos do ombro, e

    podemos dividir em cinco msculos do cngulo do membro superior e onze com o

    ombro.

    Cngulo do membro superior

    1. Trapzio

    2. Serrtil anterior

    3. Rombides

    4. Levantador da escpula

    5. Peitoral menor.

    Ombro

    1. Deltide

    2. Peitoral maior

    3. Redondo maior

    4. Grande dorsal

    5. Coracobraquial

    6. Manguito rotador ( supra espinhoso, infra

    espinhoso, redondo menor e subescapular)

    7. Bceps braquial

    8. Trceps braquial(TORTORA, GRABOWSKI, 2002)

  • As estruturas passivas (geometria ssea, lbio glenoidal, cpsula,

    ligamentos) e as ativas (msculos do manguito rotador, bceps braquial, deltide e

    escapulotorcicos) contribuem de maneira interdependente para a estabilidade e

    funo normal do ombro.

    Qualquer alterao nos seus mecanismos de estabilizao pode levar

    perda da congruncia e/ou contato entre as faces articulares.

  • Msculo Supra-espinhoso

    Msculo Infra-espinhoso (estabilidade posterior)

    Msculo Redondo menor (estabilidade posterior)

    Msculo Subescapular (estabilidade anterior)

    Funo principal: manter a cabea do mero

    na cavidade glenide quando o mero se

    movimenta, garantindo a estabilizao da

    articulao do ombro.

  • A estabilizao do ombro ao carregar peso com a mo realizada com os

    msculos horizontais do manguito rotador, principalmente o supra espinhoso, infra

    espinhoso e o redondo menor.

  • Durante a elevao do brao, a quantidade de atividade eletromiogrfica

    dinmica dos msculos do manguito aumenta at um certo ponto, e depois declina

    gradualmente medida que o brao continua a se elevar at a amplitude mxima.

    Alm disso, exerccios de rotao medial e lateral realizados a 90 de

    abduo apresentam maior atividade eletromiogrfica dos msculos do manguito

    comparada com 45 ou 0 de abduo. Este aumento da atividade eletromiogrfica

    dos msculos do manguito a 90 de abduo ocorre, pois so mais exigidos para

    estabilizar dinamicamente a articulao glenoumeral nesta posio.

    (WILK, 1997).

  • As estruturas do manguito rotator podem ser lesionadas ao baterem contra

    os processos do acrmio ou processo coracide ou contra o forte ligamento

    coracoacromial. Esta leso ocorre em atividades que exigem a elevao do brao,

    como no trabalho acima da cabea ou atividades esportivas que exigam o arremesso.

  • Para a atuao do membro superior com fora e destreza necessrio que a

    escpula possua uma boa estabilizao contra o tronco, essa estabilizao feita

    basicamente pelos msculos: trapzio, rombides, elevador de escpula, peitoral

    menor e serrtil anterior, estes todo tempo esto contrapondo ao da gravidade.

    (MORELLI & VULCANO, 1993).

  • O posicionamento escapular adequado essencial para uma mxima

    estabilidade, amplitude de movimento e vantagem mecnica dos msculos do cngulo

    escapular. Um dos papis primrios da articulao escapulotorcica manter,

    dinamicamente, uma relao comprimento-tenso tima para o funcionamento

    destes msculos

    A fraqueza dos msculos estabilizadores da escpula podem contribuir para

    uma falta de estabilidade da escpula que diretamente afeta a funo dos msculos

    da articulao glenoumeral.

  • Em rotao lateral, o tendo da cabea longa limita a translao posterior da

    cabea do mero e em rotao medial limita a translao anterior. Alm de prevenir

    translaes anteriores e posteriores, o tendo da cabea longa do bceps braquial age

    como um depressor da cabea umeral contrabalanando foras que tendem a

    deslocar a cabea do mero superiormente.