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CINÉTICA ENZIMÁTICA

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CINÉTICA ENZIMÁTICA

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1 – INTRODUÇÃOO conhecimento das propriedades cinéticas das enzimas é importante para compreender as transformações que ocorrem no interior das células que participam dos processos fermentativos e também dos reatores enzimáticos.

2 – APLICAÇÕES INDUSTRIAISTabela 1: Enzimas aplicadas na indústria

ENZIMAAPLICAÇÃO

Proteases *Fabricação de aspartame*Obtenção de insulina humana a partir de insulina suína

Amilase (Bacillus subtilis) *Indústria de fermentação alcoólica *Produção de glicose

Tripsina (pâncreas animal) Amolecimento de carnes

Papaína (mamão) e Bromelina (abacaxi)

*Auxiliar digestivo *Amolecimento de carnes

Pepsina (estômago animal) Auxiliar digestivo

Renina (estômago de bezerros) Fabricação de queijo

Pectinase (Aspergilus niger) Retirada de pectina na clarificação de sucos de frutas

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Enzimas são proteínas (seqüência de aminoácidos) com peso molecular muito grande, e com propriedades catalíticas. Na maioria das vezes são proteínas globulares. É mostrado na tabela 2 uma comparação entre as características das enzimas e dos catalisadores inorgânicos.

Tabela 2: Comparação entre as enzimas e os catalisadores inorgânicos.

CARACTERÍSTICAENZIMAS CATALISADORES

QUÍMICOS

1 – Especificidade ao substrato Alta Baixa

2 – Natureza da estrutura Complexa Simples

3 – Sensibilidade à temperatura Alta Baixa

4 – Condições de reação (T, P e pH) Suaves Drásticas (geralmente)

5 – Custo de obtenção (isolamento e purificação) Alto Moderado

6 – Natureza do processo Batelada/contínuo

Batelada/contínuo

7 – Consumo de energia Baixo Alto

8 – Formação de subprodutos Baixa Alta

9 – Reutilização do catalisador Simples/cara Simples

10 – Atividade catalítica (temperatura ambiente) Alta Baixa

11- Presença de cofatores Sim Não

12 – Energia de ativação Baixa Alta

13 – Velocidade de reação Alta Baixa

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• A característica mais importante das enzimas éa elevada especificidade. Muitas enzimas possuem um grupo limitado de substratos, mas outras possuem uma especificidade absoluta para um único substrato como mostrado na Figura 1:

Sítio ativo

Substrato Produtos

Enzima Enzima

E + S ES E + P

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• Como exemplo de especificidade enzimática pode ser tomado a hidrólise enzimática do amido:

• α-amilase atua na amilose rompendo a ligação α-1,4 produzindo maltose e glicose.

• α-glicosidase atua na α-1,6 produzindo amilose.• Com a atuação das duas enzimas no amido é

produzido maltose e a glicose.• Amiloglicosidase ( ou glicoamilase ) atua na α-

1,6 e α-1,4 de forma a produzir também maltose e glicose a partir do amido.

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3 – NOMENCLATURA• nome do substrato • ou + sufixo ase• reação que catalisa • protease (hidrolisa proteínas)• álcool desidrogenase (catalisa a

desidrogenação de um álcool)• outras apresentam terminações ina

(tripsina, renina, bromelina etc)

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• 4 – COMPLEXO ENZIMA SUBSTRATO•

E + S ES E + P• Cinética da reação enzimática com

formação de um substrato• Medindo as concentrações do produto (P)

e do substrato (S) expressos na reação acima, podemos obter a figura seguinte:

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[P]

e

[S]

Tempo

Produto

Substrato

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5 – INFLUÊNCIA DA CONCENTRAÇÃO DE ENZIMA

[P][E]1[E]2

[E]1>[E]2>[E]3>[E]4

[E]3[E]4

Tempo

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• 6 – INFLUÊNCIA DA CONCENTRAÇÃO DO SUBSTRATO• O modelo cinético de Michaelis e Menten é utilizado para explicar

matematicamente a influência da concentração do substrato na cinética da reação enzimática. Essa teoria admite que inicialmente, a enzima e o substrato reagem reversívelmente, formando um composto intermediário denominado “complexo enzima-substrato”que por sua vez decompõe ou regenera a enzima e forma os produto da reação.

• k1• E + S ES• k2

• k3• ES E + P • V• onde k1 = constante de vel. de formação do complexo• k2 = constante de vel. de dissociação do complexo• k3 = constante de velocidade de decomposição do complexo

formando os produtos da reação• V = velocidade de formação dos produtos

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• Consideremos um caso simples, caracterizado pelas seguintes hipóteses:

• a) Complexo ES (1mol de enzima para 1 mol de substrato)

• b) O complexo formado se decompõe, sem reagir com outras substâncias existentes no sistema

• c) Fazendo X = ES logo a variação da concentração de X com o tempo (dX/dt) será:

• dX/dt = k1.E.S – k2X – k3X eq. 01• fazendo Et = E + X logo E = Et – X• fazendo St = S + X logo S = St – X• onde St = quantidade de substrato total adicionada ao

sistema• S = quantidade de substrato não associada ao

complexo ES• Et = quantidade de enzima total adicionada ao

sistema• E = quantidade de enzima não associada ao

complexo ES

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• Substituindo os valores de En e de Sn na eq. 01 vem:

• eq. 02• supondo que as concentrações de substrato são

muito maiores que as de enzima e portanto muito maiores que as do complexo, o que écomum na prática

• ES<<S>>E• Então pela eq. 02 vem:• eq. 03

XkXkXtSXtEkdtdX

32))((1 −−−−=

XkktSXtEkdtdX )32()(1 +−−=

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• Supondo, ainda que boa parte da reação se desenvolve mantendo-se constante a concentração do complexo no tempo (estado estacionário) ou seja dX/dt = 0

XkkXESk tt )()( 321 +=−

32

)(1kk

XtEtSkX+

−=

mkXtStEtS

kkkXtEtSX −

=+

−=

1/)32()(

1k÷

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• onde = constante de Michaelis e • Menten que pode indicar o grau de

afinidade da enzima pelo substrato, ou seja, quanto maior a afinidade da enzima pelo substrato menor é o valor de km

• isolando X

132

kkk

mk +=

mktEtS

mkXtSX =+

mktEtS

mktSX =⎟⎟⎠

⎞⎜⎜⎝

⎛+1

⎟⎟⎠

⎞⎜⎜⎝

⎛+

=

mktSmk

tEtSX1

1.

⎟⎟⎠

⎞⎜⎜⎝

⎛ +=

mktSmkmk

tEtSX 1.

( )tSmkmk

mktEtSX

+= .

tSmktEtSX

+=

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• fazendo St = S e Et = E vem,

SmkSEX+

= eq. 04

Sabendo que a velocidade da reação enzimática é

V = K3X eq. 05Substituindo a eq. 04 na eq. 05 vem,

SmkESkV+

= 3

Fazendo K3E = Vmax = Velocidade máxima de formação de produtos correspondente a situação em que toda enzima se encontra na forma ES vem:

SmkSVV+

= max eq. 06

Esta equação é chamada equação de Michaelis e Menten.

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SmkSVV+

= max

Vmax

Vmax/2 (1)

(2) (3)

Na região (1) do gráfico a velocidade da reação é uma função crescente da concentração do substrato, até um determinado valor desta concentração (ponto 2) que a partir do qual a velocidade se mantém constante (região 3).O tipo desta curva é análogo aos fenômenos de saturação que pode ser melhor compreendido analisando o próximo gráfico.

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Situação antes do Equilíbrio Situação no Equilíbrio % da Vmax

E S E + S ⇔ ES

25%

50%

75%

100%

100%

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• Quando a concentração do substrato é tal que a velocidade de reação é metade da velocidade máxima teremos:

[S]K[S]

21

m +=

Km + [S] = 2[S]Km = [S]

Como se sabe o valor de Km éinversamente proporcional a afinidade da enzima pelo substrato. Desta forma podemos comparar a afinidade da Enzima1 com a da Enzima2 no gráfico:

Vmax

Vmax/2

S Km1 Km2

Km2 > Km1 portanto a afinidade da enzima1 pelo

substrato S é maior que a da enzima2

Enzima1

Enzima2

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• Uma forma precisa de determinar Vmax e km a partir de dados experimentais é o método chamado Lineweaver-Burk, resultado da inversão da equação 4 de Michaelis e Menten.

• eq. 07SV

mkVV

1.maxmax

11+=

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• que trata-se da equação de uma reta representada pela figura a seguir.

1/v

1/vMAX

km/Vmáx

1/S

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• ATIVIDADE ENZIMÁTICA• A velocidade da reação pode também ser

expressa em termos de sua atividade enzimática. Que é a quantidade de produto formado em um certo tempo pela quantidade de enzima utilizada. A atividade de uma enzima édefinida especificamente para cada caso estudado.

• A CONSTANTE CATALÍTICA é definida para se estudar a eficiência da catálise enzimática.

[E]Vk max

cat =

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• kcat equivale ao número máximo de moléculas de substrato que um centro ativo converte em produto por segundo. Como exemplo, podemos tomar a enzima catalase com kcat = 107 s-1, portanto esta enzima é capaz de originar 10 000 000moléculas de produto por segundo.

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• 7 – INFLUÊNCIA DA PRESENÇA DE UM INIBIDOR• A inibição enzimática pode ser reversível ou irreversível• O inibidor irreversível forma um complexo estável com a

enzima não podendo ser removido para recuperar a enzima ativa.

• Exemplo: metais pesado (Hg), agentes complexantes de metais (CN)

• A inibição reversível é caracterizada por uma constante de equilíbrio ki, que é medida pela afinidade do inibidor com a enzima.

• Três formas simples de inibição podem ser descritas:• Pelo substrato (reversível)• Competitiva (reversível)• Não competitiva (irreversível)

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• 7.1 – INIBIÇÃO PELO EXCESSO DE SUBSTRATO (reversível)• k1• E + S ES• k2

• k3• ES + S ES2 (Complexo não reativo)• k4• k5• ES E + P• V•

S

Vmax

V

ikSSmk

SVV 2max

++

=

eq. 08

onde ki é a constante de inibição; Para encontrar as constantes faz-se a inversão segundo Lineweaver-Burk

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SiKVSV

mkVV max

11.maxmax

11++=

Km/vmax

1/S-1/km

1/V

Eq. 9

1ª Hipótese:para valores de S<<ki a eq. 09 se reduz em,

SVmk

VV1.

maxmax

11+=

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SiKVSV

mkVV max

11.maxmax

11++=

1/vmaxKi

S

1/Vmax

1/V

Eq. 9

2ª Hipótese:para valores de S>>km a eq. 09 se reduz em,

SiKVVV max

1

max

11+=

Os valores de Vmax determinados em ambos os gráficos devem ser próximos.

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• Diz-se que um inibidor competitivo reage com a enzima como se fosse um outro substrato.

• Indicando-se com Ι a fórmula molecular de um inibidor competitivo, a teoria de Michaelis e Menten fornece:

• k1 k3• E + S ES ES E + P• k2 V• k4• E + Ι EΙ EΙ E + P’• k5 k6

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• O complexo EΙ (Enzima-Inibidor) pode ou não formar produto, porém quando o inibidor forma o complexo EΙ fica impedindo que o substrato S entre em contato com a enzima E.

• A velocidade de formação do produto desejado será, então:

• eq. 10 Sikmk

SVVi+Ι+

=)/1(max

onde km = (k2+k3)/k1 = cte de Michaelis e MentenΙ = concentração do Inibidorki = (k5+k6)/k4

Invertendo a equação segundo Lineweaver-Burk

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SVikmk

ViV1.

max

)/1(

max

11 Ι++= Eq.11

)/1(1

ikmk Ι+−

-1/km 1/S

1/V

1/Vmax

I2>I1 I1I=0

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• Fazendo a relação entre Velocidade segundo Michaelis e Menten e a Velocidade de inibição competitiva vem;

iKSmkmk

iVV

)(1

+= Eq.12

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• Esta relação trata-se de uma representação matemática da influência das concentrações de substrato e de inibidor na inibição competitiva, da seguinte forma:

S>>i

S1

S2<S1

I

V/VI

1

Ou seja, com o aumento da concentração de substrato em relação a concentração do inibidor diminui a influência do inibidor na cinética enzimática.

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• INIBIÇÃO NÃO-COMPETITIVA (irreversível)• Consideremos o caso em que o inibidor,

presente no sistema na concentração Ι, bloqueia irreversivelmente uma concentração αΙde enzima. Teremos então:

k1 k3

• E + S ES E + P• k2 Vi• k4• E+Ι EΙ

SmKSkViV+

Ια−= )3max(

A velocidade de formação do produto desejado será:

onde Ι = Concentração do inibidorαΙ = porção de enzima bloqueada irreversivelmente

eq. 13

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Invertendo a equação segundo Lineweaver-Burkvem:

SkVkViV.

3max3max Ια−+

Ια−= eq. 14mk 111

Ια− 3max

1kV

I=0

I1

I2>I11/Vi

1/S-1/km