Ciranda da educacao infantil

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CIRANDA DA EDUCAÇÃO INFANTIL A revista do professor Edição Especial Jogos e Brincadeiras Autores em destaque: Piaget, Vygotsky e Wallon Sugestões de jogos e brincadeiras Painel informativo: dicas de sites de educação infantil e de leitura para o professor Como organizar o espaço da brincadeira

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CIRANDA DA EDUCAÇÃO INFANTIL

A revista do professor

Edição Especial Jogos e Brincadeiras

Autores em destaque: Piaget, Vygotsky e Wallon

Sugestões de jogos e brincadeiras

Painel informativo: dicas de sites de educação infantil e de

leitura para o professor

Como organizar o espaço da brincadeira

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APRESENTAÇÃO

HÁ muito tempo brincar deixou de ser apenas uma forma de divertimento, importantes teóricos da educação já afirmaram a importância do brincar para

o desenvolvimento cognitivo, sobretudo o infantil. Por isso a nossa revista elaborou essa edição especial sobre Jogos e Brincadeiras, ela traz artigos que facilitaram o entendimento do educador sobre o assunto, inclusive com grandes teóricos como: Vygotsky, Piaget e Wallon, e a concepção de criança ontem e hoje, além de sugestões práticas de brincadeiras para que se possa direcionar o

aprendizado.

Então, divirta-se com seus alunos não esquecendo quem ensina também aprende.

Um grande abraço a todos

Diretora de redação

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A revista do professor

Ciranda da educação

Edição especial

Jogos e Brincadeiras

Diretora de redação:

Diretor de arte: Giselle Pedrosa e Débora da silva

Editores: Paula Correa da silva, Joyce Mendonça do Carmo, Giselle

Pedrosa e Débora da Silva

Repórteres: Joyce Mendonça do Carmo, Giselle Pedrosa, Paula Correa

da Silva e Débora da Silva.

Coordenação:

Colaboradores: Ângela Borba, e franciele Barbosa.

Todas as imagens

na revista são

fotos de

divulgação

encontradas na

internet

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INDICE

5 -----A criança e um pouco de sua história

7----- O Jogo na concepção de alguns autores

10---- O Brincar Como Prática Pedagógica: Tempos e Espaços de Brincadeiras

14----Sugestões de jogos e brincadeiras diversas

"Brincar não é perder tempo, é ganhá-lo. É

triste ter meninos sem escola, mas mais triste é

vê-los enfileirados em salas sem ar, com

exercícios estéreis, sem valor para a formação

humana".

Carlos Drummond de Andrade

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A criança e um pouco de sua História

Brincadeiras de Criança

Pieter Brueghel (1560)

Ao se falar em jogos e

brincadeiras vem logo em nossas

mentes a figura de uma bela criança ou

crianças correndo,pulando, brincando e

fazendo estripulias, mas, esta “idéia de

criança” e de sua infância nem sempre

existiu. E agora, como um gostoso “faz

de conta”, vamos procurar abordar

neste artigo um pouco da criança e de

sua historia, revelando quando esta

idéia de infância surgiu, sem esquecer

claro, de mencionar um pouco também

do surgimento dos jogos e brincadeiras,

já que, onde há criança, há jogo,

brincadeira, diversão e alegria!

Neste artigo, iremos tomar com

ponto de partida a Idade Média. Nesta

época, não existia o sentimento de

infância, este sentimento só começa a

aparecer na Idade Moderna, mas isto

não quer dizer que não houvesse

afeição pela criança. O que chamamos

de sentimento de infância corresponde

à consciência da particularidade

infantil, deuma diferenciação entre a a

criança e o adulto. O que ocorria na

Idade Moderna era uma consciência

diferente: via-se as crianças como

adultos, “adultos em miniaturas”.

Assim que as crianças já podiam

viver sem o auxilio de suas mães ou

mamas elas eram agregadas à vida

cotidiana. Passavam a trabalhar e

possuir todas as responsabilidades de

uma pessoa adulta. Mas, enquanto a

criança ainda não chegava a esta fase

de independência de suas mães ou

mamas elas não eram percebidas como

criança, mas sim, como um ser

incontável, já que esta poderia vir a

vingar (sobreviver) ou não e haja vista

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o alto índice de mortalidade, existente

naquele contexto.

Isto fica evidenciado na

conversa de Argan de La Malade e seu

irmão Montagne: Argan ameaçava por

a filha mais velha num convento, para

desencorajar seus amores. Seu irmão

lhe diz: “De onde tirastes a idéia, meu

irmão, vós que possuis tantos bens e

tendes apenas uma filha – pois não

conto a pequena – de mandar a menina

para um convento”? A pequena não

contava porque podia desaparecer.

“Perdi dois ou três filhos pequenos, não

sem tristeza, mas sem desespero”,

reconhece Montaigne.

Somente na Idade Moderna, entre

os séculos XVI a XIX que se consolida a

idéia de infância, surgindo assim um

sentimento da especialidade da

infância.

Por volta do séc. XVI começa a

aparecer novos sentimentos em relação

a criança , tais como: a inocência, a

paparicarão, imperfeição e

moralização.

É na modernidade que se criam

os primeiros manuais de civilidade

(como disciplina, decência, isolamento,

separação entre os adultos e as

crianças). Separam-se também as

vestimentas criando-se roupas

especificas para as crianças.

É a partir desse século também,

que escola torna-se o lugar do

aprendizado, de preparação para a

vida, para a idade adulta.

Esse breve passeio na história

nos ajuda a ver que apesar de a fase

inicial da vida ser algo natural de todos

nós seres humanos, o conceito de

infância não é natural, mas sim algo

construído socialmente e

historicamente.

Joyce Mendonça do Carmo

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O Jogo na Concepção de Alguns Autores

Já sabemos que o jogo e a brincadeira é uma importante ferramenta nas mãos do

educador, e que contribui muito na educação infantil, não as toas importantes teóricos

do campo da educação estudaram essa atividade tão gostosa e nos deixaram valiosas

contribuições para a educação.

Jean Piaget (1896-1980)

Para o conhecido teórico da educação as manifestações lúdicas acompanham o desenvolvimento infantil. Colocou os jogos como atividades indispensáveis na busca do conhecimento pelo indivíduo. Cada jogo estaria vinculado às diferentes etapas do desenvolvimento cognitivo. Para Piaget os jogos estão relacionados ao processo de adaptação, que implica em dois processos complementares: assimilação e acomodação. A assimilação é percebida quando a criança se utiliza de processos mentais já

existentes para resolver problemas novos. Já na acomodação a criança não consegue

resolver novos problemas com as estruturas mentais existentes, e as modifica para

resolvê-las.

Piaget classifica os jogos em quatro tipos:

� Jogos de exercícios: se caracteriza pela repetição de uma ação pelo prazer que

ela proporciona é uma das primeiras atividades lúdicas do bebê. Podemos

percebê-las quando vemos a criança balança o chocalho sem parar ou quando

joga os objetos no chão.

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� Jogos simbólicos: São as brincadeiras de faz-de-conta, vistas quando as

crianças brincam de casinha, de escola, de bombeiro, ou também quando as

crianças atribuem nomes e significados diferentes aos objetos.

� Jogos de regras: São aqueles que envolvem regras e normas, que levam as

crianças a prestarem atenção a fatores como: concentração, sorte, raciocínio.

� Jogos de construção: se baseia na construção de objetos de outros já existentes.

Pode ser usando, por exemplo, sucata, muito bom para trabalhar conceitos

como reciclagem.

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Lev Vygotsky (1896-1934)

O psicólogo bielorusso também deu atenção em suas pesquisas ao brincar, e

principalmente as situações de faz-de-conta, como o brincar de casinha de escola e etc.

Esse tipo de brincadeira segundo ele trabalha a zona de desenvolvimento proximal da

criança.

Zona de desenvolvimento proximal é definida por ele Como a distancia entre o que a

criança faz sozinha e o que ela é capaz de fazer com a intervenção de outra pessoa.

Para Vygostky o desenvolvimento cognitivo se da na interação dos indivíduos com o

meio externo, com matérias fornecidas pela cultura, sendo um processo que se dá do

ambiente externo para o interno.

Em situações de brincadeira como no jogo simbólico a criança ensaia papéis que

vivencia em seu cotidiano, esse tipo de brincadeira é uma atividade regida por regras

nele a criança costuma ter um comportamento mais avançado do que o habitual para

sua idade.

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Wallon (1879 – 1962)

Henri wallon , médico pscologo e professor frances também deu sua contribuição

para a educação infantil.Em seus estudos sobre o desenvolvimento priorizou o estudo

do sujeito com o meio em suas varias formas, e contextos.Para ele o desenvolvimento

acontece por estagios de desenvolvimento,onde cada um desses estgios tem

caracteristicas diferetes,baseou suas ideias em quatro elementos básicos: afetividade,

emoções, movimento e formação do eu.

Para wallon nos jogos podemos perceber as múltiplas experiências vivenciadas pelas

crianças, como: memorização, enumeração, socialização, articulação, sensoriais, entre

outras. O professor como mediador dessa atividade é uma figura importante no

desenvolvimento da criança. Ele deve estar atento as necessidades de seus alunos e

confiar em suas potencialidades. O professor deve ter sempre clareza que também

aprende com o aluno, e que essa troca de experiências é importante para ambos.

Débora da Silva

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O Brincar como Prática Pedagógica: Tempos e Espaços

Giselle Pedrosa Rodrigues

Brincar é uma das atividades

fundamentais para o desenvolvimento

da autonomia e da identidade das

crianças. Ao brincar a criança pode

desenvolver importantes capacidades,

tais como a criatividade, a imaginação,

o raciocínio, a atenção, a memória.

Além disso, essa atividade lúdica visa

contribuir para a socialização entre as

crianças, fazendo com que vivenciem

situações de colaboração, trabalho em

equipe e respeito.

Refletindo sobre a importância do

brincar e suas contribuições para o

desenvolvimento da criança, o

professor da educação infantil deve

pensar sua prática pedagógica de modo

a garantir às crianças a “possibilidade

de imaginar, fantasiar, criar novas

ordens, estabelecer laços de amizade e

construir suas próprias culturas”.

(Borba, 2009, p. 72)1

Hoje, em muitas instituições de

educação infantil, a brincadeira

está restrita a espaços e tempos

delimitados

1 Borba, Angela Meyer. In: CORSINO, P. (org.).

Educação Infantil: cotidiano e políticas.

Campinas, São Paulo: Autores Associados, 2009.

à rotina escolar (recreio, cantinhos,

atividades dirigidas utilizadas como

recursos didáticos), deixando de lado a

verdadeira essência do brincar: a

espontaneidade.

A criação de espaços e tempos para

jogos e

brincadeiras é

uma importante

tarefa do

professor. Cabe-

nos organizar

tais espaços

possibilitando às

crianças

momentos prazerosos que permitam

“diferentes possibilidades de construir

com liberdade suas brincadeiras e

companheiros com quem brinca.”

(idem, p. 77)

Mas, como construir esses espaços?

O professor deve estar atento ao

que a criança

traz de

conhecimento

de mundo

quando chega

à escola, ao

modo de agir,

comunicar-se

e interpretar

esse mundo, ao modo de brincar, do

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que brincam quais

brinquedos/brincadeiras prediletas,

etc. A observação é uma ferramenta

importante para compreendermos e

conhecermos melhor a criança, é

através dela que podemos reunir

variadas informações que nos

auxiliarão na organização dos

espaços e tempos escolares,

possibilitando a ampliação e o

enriquecimento das brincadeiras.

O primeiro passo para se trazer o

lúdico e a brincadeira para dentro

da escola, é o resgate da infância

dos próprios educadores. Lembrar-

se do que brincavam, de como

brincavam, do que tornava esses

momentos especiais. É tempo de

reviver e lembrar que todo mundo

foi criança um dia e que a

brincadeira fez parte (e ainda pode

fazer) de sua história e que a

criança, seu aluno, está vivendo

esse momento agora. E você

educador pode contribuir para

torná-los inesquecíveis.

Os espaços das brincadeiras devem

ser alegres, aconchegantes,

desafiadores, possibilitando às

crianças a criação de brincadeiras

de forma espontânea e autônoma.

Esses espaços devem ser

organizados a partir da observação

do educador, que deve

disponibilizar brinquedos e

materiais de modo que fiquem à

disposição das crianças permitindo

seu uso de forma livre e criativa.

Brinquedos e Brincadeiras

� Móbiles e fantoches: para a

criança explorar;

� Bonecas e carrinhos: para a

criança dramatizar;

� Blocos de construção:

favorecem a descoberta de

conceitos como tamanho,

forma, quantidade, além da

imaginação e criatividade;

� Quebra-cabeça: para

estimular o raciocínio, a

concentração e o

desenvolvimento psicomotor,

além da cooperação e

socialização;

� Brincadeiras tradicionais:

como amarelinha, pião,

pipa, trava-línguas,

brincadeiras de roda, as

quais possibilitam a

compreensão de elementos

folclóricos e remete a

criança a determinados

períodos históricos;

� Brincadeiras na água e na

areia: permitem a

exploração, o exercício

motor e a socialização;

� Fantasias/brincadeiras de

faz de conta: favorecem a

imaginação, imitação,

possibilita o

desenvolvimento social,

afetivo e os processos de

raciocínio.

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CantinCantinCantinCantinho da Poesiaho da Poesiaho da Poesiaho da Poesia

***Brincadeira de criança***

Hoje fui brincar de roda Na calçada pula corda E também amarelinha

Eu a Paula e a Julinha.

La no muro contei dez Todo mundo se escondeu Corre aqui corre acolá

E o João Pedro se perdeu

Na ciranda cirandinha Nossa roda bem grandinha Pras meninas passa anel

Pros meninos figurinha

Todas essas brincadeiras As crianças sempre gostam

Com carinho e alegria No sorriso sempre mostram.

Claudia Liz

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Princípio 7º da Declaração Universal dos Direitos das Crianças

Toda criança tem direito de receber

educação primária gratuita, e também de qualidade, para que possa ter

oportunidades iguais para desenvolver suas habilidades. E como brincar também é um

jeito gostoso de aprender, as crianças também têm todo o direito de brincar e se divertir! (Extraído do Site da Fiocruz)

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BRINCADEIRAS DE DESENVOLVIMENTO INFANTIL

1-Caçador de Tartarugas

Objetivos: Desenvolver

a coordenação, a

dinâmica geral, a

velocidade, o equilíbrio

estático, a organização

espacial e temporal.

Material: Nenhum

Espaço: Pátio Externo

Como Brincar

Disperse a criançada pelo pátio e, em seguida, escolha uma para ser o caçador. Explique que a partir de um sinal, esse caçador deve tentar pegar os companheiros que, para evitarem ser apanhados, precisam se deitar no chão de costas, com braços e pernas encolhidos, imitando uma tartaruga deitada sobre o dorso. Enquanto mantiverem a posição, não poderão ser caçados. Espere alguns segundos e libere a criançada para retomar a atividade. As crianças que forem apanhadas durante a brincadeira, saem do jogo. Portanto, vence aquela que não foi pega durante toda a atividade.

*Dependendo do número de crianças, você pode escolher mais de um caçador.

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2-Brincadeira da Almofada

Objetivos: Desenvolver o equilíbrio, a percepção visual, a organização espacial e a

obtenção de estimativa de espaço (cálculo de distância)

Material: Lenço e almofada.

Espaço: Pátio externo

Como Brincar

Faça um círculo com as crianças e, em seguida, peça que todas sentem no chão. Escolha aleatoriamente uma criança, entregue a almofada em suas mãos e explique que ela deve jogá-la para o alto (dentro do círculo). Executado o movimento, peça para a mesma criança observar onde a almofada caiu e dizer quantos passos são suficientes para se chegar até ela, partindo do seu lugar no círculo. Em seguida, peça para a criança se levantar, vede seus olhos com o lenço e explique que ela deve se dirigir para a almofada e sentar. Se não conseguir, tire a venda de seus olhos, posicione-a em seu lugar original e peça para reavaliar sua estimativa.

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3-Caça-Fantasmas

Objetivo: Desenvolver

a percepção sensorial.

Material: Lençol.

Espaço: Sala de aula

Como Brincar

Em sala de aula, escolha aleatoriamente uma criança. Explique que ela vai sair da sala por alguns instantes, enquanto o resto do grupo permanece sentado. Assim que ela sair, escolha outra criança e a cubra com o lençol. Enfatize que ela deve permanecer em silêncio, mas tome todo o cuidado para que não apareça nenhuma parte de seu corpo. Em seguida, peça para a criança que está do lado de

fora da sala entrar e adivinhar qual coleguinha foi descoberto.

4-Barata Assustada

Objetivo: Desenvolver a atenção, a rapidez, a coordenação viso-motora, a organização

espacial e o controle tônico.

Material: Qualquer objeto que possa passar de mão em mão (Como uma bolinha de

borracha, por exemplo).Espaço: Sala de aula ou pátio externo

Como Brincar

Coloque as crianças em círculo, sentadas no chão ou em pé. Explique que, a partir de um sinal pré-combinado, o objeto deve passar rapidamente de mão em mão, no sentido horário, até que seja dado outro sinal, que por sua vez, vai indicar que o objeto deve percorrer o trajeto contrário ou anti-horário.

*Observe o desempenho da criançada para aumentar o grau de dificuldade, incluindo vários sinais para a

mudança de direção do objeto.

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5-Bastão que cai

Objetivos: Desenvolver a atenção, a

rapidez, a coordenação viso-motora, a

organização espaço-temporal e a

coordenação dinâmica geral.

Material: Um bastão com cerca de um

metro de comprimento.

Espaços: Pátio externo

Figura 1Candido Portinari,meninos brincando

Como Brincar

.Escolha uma criança e, em seguida forme um círculo com as demais, com aproximadamente seis metros de diâmetro. Introduza a criança escolhida no centro do círculo e lhe dê o bastão que deverá ter um de seus extremos apoiado no solo. Explique que a brincadeira começa quando a criança que está com o bastão, pronunciar o nome de um dos coleguinhas do círculo e , ao mesmo tempo, soltar o bastão. A criança mencionada deve correr para o centro do círculo e pegar o bastão antes que ele caia no cão. Se conseguir, ele será o “bastoneiro”, caso contrário, voltará ao seu lugar.

*Somente não se esqueça de avisar para a criança que está no centro do círculo. Que ela

não poderá chamar o perdedor novamente, antes que todos tenham tentado pegar o

bastão.

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BRINCADEIRAS TRADICIONAIS

6-Enquanto seu lobo não vem

Idade indicada: A

partir dos 3 anos e meio.

Número de

participantes: Acima

de dez.

Material: Nenhum

Espaço: Pátio externo

Duração: Até todos

terem sido “lobos”.

Como Brincar

Forme uma roda com todas as crianças, exceto uma que vai ser o lobo. Diga que a criançada deve iniciar a cantiga: “Vamos passear na floresta, enquanto o seu lobo não vem (por uma, duas ou três vezes) até que, de repente, uma delas diz: “Está pronto, seu lobo?”. A criança que representa o lobo responde: “Não, estou tomando banho” (ou fazendo qualquer outra coisa). Na quinta ou sexta vez que a pergunta for feita, o lobo responde que está pronto e aí sai correndo atrás das crianças, que desmancham a roda e correm também. Explique que o lobo deve tentar pegar uma das crianças (que por sua vez, será o próximo lobo), mas enfatiza que não vale se deixa pegar de propósito, porque o objetivo da brincadeira é dificultar as coisas para o lobo.

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7-Elefantinho Colorido

Idade indicada: A

partir de três anos e

meio.

Número de

participantes: Acima

de seis.

Material: Nenhum.

Espaço: Pátio Externo.

Duração: Conforme o

interesse das crianças.

Como Brincar

Explique que as crianças devem formar uma roda e , entre elas, escolha uma para ser o elefantinho colorido. Se quiser, use cantigas de rodas para animar a brincadeira, mas diga que, quando o elefantinho colorido se anunciar, todos devem perguntar de “que cor ele é?”. Nesse momento, a criança que representa o elefantinho deve escolher uma cor e as demais deverão tocar em algo que tenha esta cor, mesmo saindo da roda. Se não acharem a cor indicada pelo elefantinho, elas devem tentar pegá-lo. Quem conseguir assume seu lugar, as outras voltam para a roda e a brincadeira continua.

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8-Telefone sem fio

Idade indicada: A

partir dos 4 anos.

Número de

Participantes: Acima

de dez.

Material: Nenhum.

Espaço: Pátio externo

ou sala de aula.

Duração: Conforme o

interesse das crianças.

Como Brincar

Posicione uma ao lado da outra e escolha um lado (direito ou esquerdo) para iniciar a brincadeira. Explique que você vai cochichar uma pequena frase (por exemplo, eu gosto de pastel ou minha cor preferida é azul marinho) para a primeira criança do lado escolhido e ela terá que repassar para o coleguinha do lado e assim consecutivamente, até chegar à última criança, que por sua vez, tem que dizer em voz alta a frase que lhe foi repassada. Como geralmente a palavra nunca é a mesma do início da brincadeira, as crianças vão soltar belas risadas.

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9-Corre Cutia

Idade indicada: A partir de 4 anos.

Número de participantes: acima de dez.

Material: um lenço.

Espaço: Pátio externo.

Duração: Conforme o interesse das crianças.

Como Brincar

Comece ensinando a cantiga para a criançada: “Corre cutia, de noite de dia, atrás da casa, da velha Maria, pede café, mas não tem vasilha”. Depois forme um círculo com todas sentadas no chão e com o rosto voltado para dentro da roda.

Escolha uma delas e combine um sinal. Explique que a criança escolhida vai correr em volta da roda com o lenço na mão, enquanto todas cantam a cant mediante um sinal, vai colocá-lo atrás de um dos coleguinhas, que ao perceber que foi escolhido, tem que se levantar rapidamente e tentar pegar a criança que está fora da roda, antes que ela sente no seu lugar.

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10-Batata Quente

Para não “morrer” com a bola na mão, as crianças precisam se concentrar e coordenar os movimentos ao ritmo da fala.

Idade indicada:A partir de 5 anos. Espaço: Pátio.. Material: Bola.. Número de participantes: No mínimo três

Como Brincar

O grupo fica em círculo, sentado ou em pé. Uma criança fica fora da roda, de costas ou com os olhos vendados, dizendo a frase: “Batata quente, quente, quente... queimou!” Enquanto isso, os demais vão passando a bola de mão em mão até ouvirem a palavra “queimou”. Quem estiver com a bola nesse momento sai da roda. Ganha o último que sobrar..

*Uma opção é pedir para as crianças mudarem o ritmo com que dizem a frase. As que estão na roda têm de passar a bola de mão em mão mais rápido ou devagar, conforme a fala.

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A ATIVIDADE QUE ENVOLVE DISPULTA OU DESAFIO É SUCESSO GARANTIDO. ALÉM DE ESTIMULAR O RACIOCÍNIO AJUDAM A COMPREENDER REGRAS IMPORTANTES NA ESCOLA E NA VIDA.

(Soares, Carla)

Os jogos sempre fascinaram a humanidade. Os antigos fenícios, a 4 mil anos a.C; já

se distraiam com esse gostoso passatempo. E nos educadores procuramos destes nossos

ancestrais, criar e adaptar os jogos que, além de divertir crianças e adolescestes,

trabalham as noções de organização, planejamento e cooperação, tão úteis no dia-a-dia

da garotada!

11-Quatro Cores

O azul não encosta no azul, o verde não encosta no verde. Com esse jogo, a turma

aprende a planejar e a corrigir.

Idade: a partir de 4 anos

O que Desenvolve: Capacidade de planejamento e de análise de erros e coordenação

motora.

Como fazer: Em uma folha de papel, faça o contorno de uma figura qualquer – Um

objeto, um animal ou uma forma geométrica. Divida-a aleatoriamente.

Para os pequenos de 4 a 6 anos e para os iniciantes de 7 a 10, faça até dez subdivisões

para não dificultar muito. Quando sentir que os alunos maiores já dominam a atividade,

aumente as subdivisões ou deixe que criem as próprias figuras.

Como Jogar: o jogo é individual. Cada aluno recebe quatro canetas hidrocor ou lápis de

cores diferentes e a folha com a figura desenhada. Os pequenos podem trabalhar com

giz de cera grosso, pintura a dedo e colagem de papéis ou de tecidos. O objetivo é

colorir a figura usando as quatro cores sem deixar regiões vizinhas da mesma cor. Áreas

limitadas pelo vértice podem ter tonalidades iguais. Se a criança não conseguir

completar a figura, dê a ela a oportunidade de repintar algumas áreas.

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Variação: é possível trabalhar em duplas. As crianças têm de encontrar junta uma

solução para o desafio.

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12- Estamos todos no mesmo saco

Objetivo do Jogo: todos os participantes deverão percorrer um determinado caminho juntos dentro de um saco gigante. Propósito: este jogo facilita a vivência de valores e o surgimento de questões bem interessantes como: Desafio comum: percepção clara de interdependência na busca do sucesso.

Trabalho em equipe: a importância de equilibrarmos nossas ações e harmonizarmos o ritmo do grupo. Comunicação: importância do diálogo na escolha da melhor estratégia para continuar jogando. Respeito: pelas diferenças possíveis de encontrarmos em um grupo como: tipo físico, idade e diferença de opiniões. Persistência: na afinação do grupo e na importância de manter o foco no objetivo. Alegria: este também é um jogo para rir muito, a própria situação em que o jogo acontece já nos inspira à rir. Recursos: um saco gigante, confeccionado com tecido utilizado para forro de biquínis e sungas, pode ser adquirido em lojas de venda de tecido por quilo. Ele vem em formato tubular, então é só medir a altura do saco que você acha ideal, cortar, costurar e está pronto. Número de Participantes: o numero de participantes pode variar bastante, de 04 a aproximadamente 40 pessoas, é só abrir a lateral do saco e ir costurando em outros. Duração: podemos estimar um tempo de 30 minutos entre explicação, vivência e reflexão. Este tempo pode ainda ser ampliado de acordo com os obstáculos criados pelo

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mediador. Descrição: podemos iniciar o jogo (por exemplo com 40 pessoas) questionando se todo o grupo caberia dentro deste saco gigante. Após a constatação de que é possível todos entrarem podemos estipular um percurso a ser percorrido pelo grupo. O grupo poderá a qualquer momento fazer um pedido de tempo para a escolha de novas estratégias. Posteriormente podemos aumentar o desafio e o grau de dificuldade colocando novos obstáculos no caminho a ser percorrido.

Duração: O jogo termina quando os participantes atingem o objetivo. Dicas: Durante o Jogo a comunicação no grupo é um fator fundamental para o sucesso. Caso seja necessário auxilie o grupo nesta tarefa. Libere os pedidos de tempo a vontade, conversar neste jogo é muito importante. Caso haja no grupo pessoas que por suas características físicas tenham dificuldade em jogar, fique atento a forma como o grupo resolve esta questão. Para confecção do saco gigante peça ajuda a uma costureira profissional, isto vai ajudar bastante. Que tal entrar neste saco gigante e ficar juntinho com todos os outros? De boas risadas e aproveite bastante!

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13-Dança do Balão

Material: um balão para cada dupla, música. Formação: os jogadores devem se dividir em duplas e ficar dispostos livremente pelo espaço físico limitado para a atividade. Desenvolvimento: as duplas colocam o balão na testa e dançam ao som da música, ao ouvir as palmas do coordenador, deverão dançando rebater o balão com a mão direita. Ao ouvir as palmas novamente devem procurar outro par, seguem dançando com o balão entre as testas; e assim por diante. Finalização: o jogo termina quando os participantes perderem o interesse. Pode se usar os pés também. Ao final os participantes devem estourar os balões. Comentários (objetivos): atenção, coordenação motora, coordenação dinâmica geral, integração (formação de pares).

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14-Futebol Sentado

Material: bola, espaço amplo, onde seja possível sentar.( por ex: cancha) Formação: os jogadores divididos em dois times, com o mesmo número de integrantes, sentados no chão, a uma distância de dois metros uns dos outros. Desenvolvimento: marcar um retângulo no chão, indicando os limites da "cancha". A bola será colocada no centro e poderá ser impulsionada com qualquer parte do corpo, exceto mãos e braços. Ninguém poderá levantar-se. As mãos (ou pelo menos uma delas) devem estar sempre apoiadas no piso. Quando a bola transpor a linha de fundo do campo de jogo, é marcado um gol. No futebol sentado não existe goleiro. A superfície do retângulo será variada, de acordo com a quantidade de jogadores e tendo em conta que estes se coloquem a uma distância tal que não se toquem entre si. Finalização: ganha o time que fizer mais gols. Objetivos: equilíbrio, adequação espaço-temporal (estimativa do chute ao alvo), controle tônico, coordenação motora.

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Sugestões de Atividades

É muito bom ganhar brinquedo e melhor ainda poder fazê-los. Que tal motivar a

criatividade,a imaginação e a consciência ecológica da sua turminha, construindo com

eles brinquedos de sucata?

Então, mãos à obra!!!

15-Pé de lata

As crianças andam para lá e para cá em cima das latas. Quando já tiverem prática, elas podem apostar uma corrida.

Idade A partir de 5 anos. . O Que Desenvolve Equilíbrio e coordenação motora.

Materiais:

* 02 latas vazias de achocolatado ou leite em pó;

* 2,4 metros de corda de náilon ou barbante forte;

* Tinta guache em cores variadas, retalhos de papel ou plástico adesivo

* Tesoura e cola

Como Fazer :

Faça dois furos diametralmente opostos no fundo da lata. Passe uma corda de náilon de 1,2 metro pelos furos da lata e una as extremidades com um nó bem forte dentro do recipiente. Coloque a tampa e decore com retalhos de plástico adesivo ou tinta. Faça o mesmo com outra lata. .

Hora da Brincadeira:

Os alunos sobem nas latas e tentam se equilibrar segurando nas cordas. Além de andar pela escola com os pés de lata, eles vão se divertir apostando uma corrida, andando para trás ou vencendo um percurso com obstáculos. .

Portinari, Pé de Lata

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16-Pegue a Bola

Materiais:

* 02 garrafas pet de 2 litros;

* 01 meia calça feminina (já usada e furada)

* Tesoura;

* Fita adesiva, tinta guache ou papéis para decorar.

Como Fazer:

Corte a parte do bico, deixando um pedaço de uns 5cm. Para que a bola pare lá

dentro. Decore as parte como quiser. Enrole a meia calça até que fique em formato de

bola e passe um pouco de cola para fechar.

Hora da Brincadeira

Uma criança deve ficar de frente para a outra a uma distância de uns três metros, um

jogador arremessa a bola e o outro deve pegá-la com a caçapa.

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17-Jogo de Percurso

Aqui a criançada treina a soma e conta com a sorte para chegar primeiro ao fim do

tabuleiro.

Idade: a partir de 4 anos.

O que desenvolve: Cálculo, conceito de correspondência entre quantidade e número e

respeito a regras.

Como fazer: em um papelão quadrada de 40 centímetros de lado, trace um caminho.

Para crianças de 4 anos, faça um trajeto reto de 50 casas. Como elas ainda não

conhecem bem os números, pinte as casas de seis cores diferentes e na seqüência as

mesmas cores deve ter o dado, construído com cubo de madeira. Nessa versão, a criança

joga o dado e salta para a primeira casa à frente com a cor correspondente. Dica de

tema: levar o coelhinho à toca. Para os alunos de 5 e 6 anos, o caminho pode ser

sinuoso, em ziguezague, espiral ou circular, com 50 a 80 casas. Utilize dois dados

numerados de 1 a 6 para que eles somem os resultados antes de seguir o percurso. Crie

regras para dificultar. Exemplo: se cair na casa vermelha, fique uma vez sem jogar.

Dica de tema: viagem a lua. Para os maiores de 7 anos, o caminho pode ter 100 casas e

bifurcações. Dica de tema: reciclagem. Exemplo de regra: você jogou lixo no chão.

Volte duas casas. Tampas plásticas_ como as de refrigerante _servem de peões.

Como jogar: Jogam de duas a três crianças. Cada uma escolhe um peão. Quem tirar o

mair o número de dado é o primeiro. As demais entram na sequência, de acordo com as

posições na mesa. Cada um joga o dado e anda com seu peão o número de casas que

tirou. Ganha quem chegar primeiro.

Lembretes: Não numere as casas para não tornar o jogo confuso _ os números

sorteados no dado significam a quantidade de casas que a criança deve andar, que ela

deve ocupar. Encape o tabuleiro com plástico adesivo transparente ou passe cola branca

com um rolinho de espuma para aumentar a durabilidade.

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18- Dança das cadeiras

A brincadeira exige atenção e mostra o que são regras. Quem não se sentar sai do jogo

Idade: A partir de 3 anos

O que desenvolve: Noções de espaço e tempo, atenção e concentração, socialização, percepção de si próprio e do outro, conceito de regras e compreensão de que é possível ganhar e perder.

Com brincar: Separe as cadeiras baixinhas de acordo com o numero de alunos da classe – se a turma tem sete educandos, coloque seis cadeiras no centro da sala e forme com elas uma roda. Coloque uma música e peça para eles andarem e dançarem em volta das cadeiras. Quando a música parar, todos devem se sentar. Sai da brincadeira quem ficar sem cadeira. Tire uma cadeira e recomece a atividade. O jogo acaba quando restar apenas um assento e uma criança.

Versão cooperativa: Nessa brincadeira, não há vencedores. Separe um número de cadeiras igual ao de alunos e forme a roda. Coloque uma música e peça as crianças andarem e dançarem em torno das cadeiras. Quando o som parar, todos os alunos devem se sentar. Porém, diferentemente da versão anterior, apenas as cadeiras são retiradas uma a uma. Objetivo é que as crianças se ajeitem até que, no final, todas se acomodem em apenas uma cadeira.

19- Dança do Jornal

Dois pra lá, dois pra cá...A meninada dança, cuidando para não rasgar o jornal.

Idade: A partir de 5 anos.

O que desenvolve: Socialização, expressão corporal e percepção d e espaço.

Material: Jornal, aparelho de CDs, cd com músicas de diferentes ritmos.

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Organização: Em duplas.

Como brincar: Afaste as cadeiras e mesas e distribua as folhas de jornal pelo chão. Cada dupla fica em cima de uma folha. Coloque a música e as crianças começam a dançar. Não vale sair de cima do papel, nem rasgá-lo. Se isso acontecer, o par sai da brincadeira. Vence quem cumprir o objetivo. Se algumas crianças não toparem dançar por timidez, convide – as para serem juízes com você e observar se os colegas não infringem as regras. Uma maneira de incrementar a atividade é variar os ritmos musicais mais lentas e outras mais agitadas.

20-Ursinho

O que a criança fizer com o bichinho de pelúcia terá de fazer com o coleguinha.

Idade: A partir de 5 anos

O que desenvolve: Socialização e afeto.

Material: Um ursinho de pelúcia.

Organização: Professor e alunos ficam em pé, em círculo.

Como brincar: O ursinho passa de mão em mão. Cada criança de fazer alguma coisa com ele. Por exemplo: beijar, abraçar, fazer cócegas. Não vale repetir nem agredir. Assim que todos terminarem, explique que cada um terá de fazer o que fez com o ursinho como colega da direita. Se um aluno jogou o ursinho para cima, apenas simula fazer o mesmo com o amigo.

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21-Formando Grupos

Um detalhe vai determinar quem faz parte da equipe.

Idade: A partir de 6 anos

O que desenvolve: Agilidade de movimento, atenção, concentração e socialização.

Organização: Livre

Como brincar: Os alunos devem formar grupos de acordo com uma regra que você estabelece. Você diz: “Atenção, quero um grupo com todos que estão de bermuda” ou um equipe com quem tem cabelo curto e outra com quem tem cabelo comprido”. E as crianças correm para se reunir. Atividade pode ser incrementada se cada grupo receber uma tarefa. Por exemplo: “ Os que estão de camiseta branca devem colocar sobre a minha mesa um objeto de cor vermelha.”

Essa brincadeira também pode ser feita para determinar a formação de grupos para trabalhos escolares. A atividade dura enquanto a turma tiver interesse.

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Trabalhando com

Projeto

Aproveite esse clima de diversão e monte um projeto com a sua turminha com o tema brinquedos e

brincadeiras., resgatando com eles um pouco da nossa cultura através das brincadeiras folclóricas. Você pode sugerir

que entrevistem seus pais e avós sobre como eram as brincadeiras em sua época de infância, convidá-los para falarem

um pouco sobre elas.e até ensinar uma brincadeira que as crianças ainda não conheçam As crianças poderão fazer

comparações entre as brincadeiras atuais e as de tempos atrás, observar o que mudou e o que continua do mesmo

jeito.

Para guiar o seu projeto, você pode montar uma índice com as crianças com as seguintes perguntas:

• O que eu sei?

• O que quero saber?

• Como vou fazer? A partir dessas sugestões poderão surgir vários outros questionamentos e curiosidades, aguce a vontade de

aprender e descobrir da sua turminha e divirta-se com eles.

MODELO DMODELO DMODELO DMODELO DE ÍNDICEE ÍNDICEE ÍNDICEE ÍNDICE

O que sabemos?: O que queremos saber? Como vamos saberemos?

• Brincar é divertido; • Jogar futebol; • Fazer pé de lata e

andar nele; • Jogar video game; • Brincar de roda;

• Papai jogava video-game?

• Os brinquedos são feitos de quê?

• Como se brinca de bola de gude?

• Como era boneca da mamãe?

• Pesquisar em livros; • Entrevistar os pais; • Visitar uma fábrica de

brinquedos;

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Lista de sites e blogs com

dicas de brincadeiras e

muita diversão para a

criançada, e é claro, para o

professor:

@ www.tremencatado.hpg.ig.com.br

@ www.xaxado.com.br

@ www.pixels.com.br

@ www.minimagem.com

@ www.guri.com/guri.htm

@ www.bugigang.com.br

@ www.criancafazarte.com.br

@ http://cantinhoencantadodaeducac

aoinfantil.blogspot.com/

@ http://www.labrimp.fe.usp.br/

@ http://www.qdivertido.com.br/

Dicas de Leitura

Festaria de Brincança – A leitura literária na

Educação Infantil: 32 págs, disponível nas

principais livrarias

Jogos e brincadeiras na educação infantil:

Maria Aparecida Coria-Sabini e Regina

Ferreira de Lucena

Page 38: Ciranda da educacao infantil

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Bibliografia

ARIÉS, P. História social da criança e da família. Rio de Janeiro: LTC,1981.

SARMENTO, M.J. As culturas da infância nas encruzilhadas da 2ª modernidade.

Portugal, 2002.OLIVEIRA, M.K. Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento – um

processo sócio-histórico. São Paulo: Scipione, 1997.

BORBA, Angela Meyer. In: CORSINO, P. (org.). Educação Infantil: cotidiano e

políticas. Campinas, São Paulo: Autores Associados, 2009.

Bons livros para o educador. Revista Coleção Educativa. São Paulo, Ano 1 – Nº 8, S/D.

Brincar é aprender?, Revista Coleção Educativa. São Paulo, Ano 2 – Nº 1, S/D. Edição

Especial

Revista Nova Escola, São Paulo, Ano , 200? . Edição Especial Jogos e Brincadeiras.

Sites consultados

http://www.webartigos.com/articles/11853/1/jogos-e-brincadeiras-na-educao-

infantil/pagina1.html

http://www.qdivertido.com.br/verbrincadeira.php?codigo=154

http://www.crmariocovas.sp.gov.br/inf_l.php?t=001

http://www.labrimp.fe.usp.br/