CIRCULAÇÃO mensal nas cidades: Avaré • Sta. Cruz do Rio...

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Dia da Criança: Museu abre em Sta. Cruz Nesta edição: CIRCULAÇÃO mensal nas cidades: Avaré • Sta. Cruz do Rio Pardo • Ourinhos • Piraju • Óleo Timburi • Bernardino de Campos • Manduri • Cerqueira Cesar • Águas de Sta. Bárbara • Fartura • São Pedro do Turvo • Espírito Sto. do Turvo • Ipaussu • Chavantes ‹‹25SET_20OUT/2008›Esportes: corridas agitam a região Foto: Divulgação Foto: Flavia Rocha|360 Foto: Flavia Rocha|360 Elvis Bonassa: eleições são apenas o começo Agronegócio: o uso correto da água em pauta P.9 bem viver: temos muito mais tempo para viver P.23 www. caderno 360 .com.br LEIA na internet: Serviços Ofertas: produtos Paola mostra boneca de 30 anos a ser doada para o Museu do Brinquedo Na cidade, no campo. Nas avenidas, nas calçadas. Nas praças e parques públicos, nos jardins e canteiros da nossa casa, da es- cola, da empresa. Quem imagina viver sem uma árvore? Os países que um dia pen- saram que a era industrial prescindia da ne- cessidade de convivermos com elas, hoje lutam para que preservemos as nossas. E usam a criatividade para resgatar essa con- vivência, instalando jardins até nos topos dos edifícios. Por sorte, tanto o nosso país, quanto a nossa região, são fartos em ár- vores. Mas é preciso atenção: nenhum ar- busto ou coqueiro vai substituir uma árvore no papel de nos dar sombra e frescor. Ipê floresce nas cidades. Amarelo, roxo, rosa , branco ou mesclado, como esse da foto, Circuito da Caminhada e Corrida da Longevidade ‹Ribeirão Preto›, está programada para outubro em Bauru P.12 P.20 P.22 PRIMAVERA: sempre é tempo de zelar pelas árvores gastronomia: bom- bom de colher? Sim e é você quem faz. Confira a receita simples de resultado saboroso educação: Sempre é tempo de aprender. Programas promovem leitura para pequeninos e volta à escola para adultos P.4 cultura: nossa região está repleta de eventos culturais que valem a pena ser vistos. E o melhor: a maioria é grátis P.16 P.16 31 ano III P.6 Foto: Flavia Rocha|360 P.16 Arte: Franco Catalano Nardo | 360

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Dia da Criança:Museu abre em Sta. Cruz

Nesta edição:

CIRCULAÇÃO mensal nas cidades: Avaré • Sta. Cruz do Rio Pardo • Ourinhos • Piraju• Óleo Timburi • Bernardino de Campos • Manduri • Cerqueira Cesar • Águas de Sta.Bárbara • Fartura • São Pedro do Turvo • Espírito Sto. do Turvo • Ipaussu • Chavantes

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Agronegócio: o usocorreto da água em pauta

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bem viver:temos muitomais tempo para viver P.23

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Ofertas:produtos

Paola mostraboneca de 30 anosa ser doada para o

Museu do Brinquedo

Na cidade, no campo. Nas avenidas, nascalçadas. Nas praças e parques públicos,nos jardins e canteiros da nossa casa, da es-cola, da empresa. Quem imagina viver semuma árvore? Os países que um dia pen-saram que a era industrial prescindia da ne-cessidade de convivermos com elas, hojelutam para que preservemos as nossas. Eusam a criatividade para resgatar essa con-vivência, instalando jardins até nos toposdos edifícios. Por sorte, tanto o nosso país,quanto a nossa região, são fartos em ár-vores. Mas é preciso atenção: nenhum ar-busto ou coqueiro vai substituir uma árvoreno papel de nos dar sombra e frescor.

Ipê floresce nas cidades.Amarelo, roxo, rosa ,branco ou mesclado,

como esse da foto,

Circuito daCaminhada e

Corrida daLongevidade

‹Ribeirão Preto›,está programada

para outubroem Bauru

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PRIMAVERA: sempre étempo de zelar pelas árvores

gastronomia: bom-bom de colher? Sim e é vocêquem faz. Confira a receita

simples de resultado saboroso

educação: Sempre é tempode aprender. Programas promovemleitura para pequeninos e volta à

escola para adultos

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É possível amar a minha cidade e omeu país. O mundo todo. Esse meuchão, tão perto de uma das mais cria-tivas cidades do planeta, que é a capi-tal do nosso Estado, é incrivelmentemágico, envolvente e belo. Ele me fazcrer que podemos ir mais longe. E semter que sair daqui.

Envolvente porque estamos aqui aconcretizar essa visão. Com esforço esacrifício, como todo empreendimen-to. Amparados pela confiança de umadas mais sólidas empresas deste país, amaior em seu segmento de mercado.

Seguramente é preciso qualidade paraatender a uma empresa de tal porte.Ela existe exatamente por isso. Por tra-balhar com elevados níveis de excelên-cia – que tantos ainda costumam cha-mar equivocadamente de exigência.Ou seja, ela se destaca por fazer as coi-sas sempre da melhor forma.Procurando sempre melhorar.

Com todos os desafios de quem vemde uma das maiores cidades do mundoe de quem atua num mercado de gran-de dinamismo e que requer, o tempotodo, reverenciar o ler, o aprender e osaber, que é a comunicação, é sim pos-sível praticar aqui um trabalho pautadona excelência. Mas, como em todo tra-balho, significa apostar firmemente naresponsabilidade, na criatividade e nodiferencial. É preciso, lá ou cá, traba-lhar. Muito. Sempre. Com amor, ver-dade e humildade.

E como fazer isso sem a decisão de tra-balhar direito? Por que razão você nãoprecisa se ocupar em fazer o seu traba-lho da melhor maneira possível? Porque não se esmera em aprender a fazercorretamente, quando ainda não sabe?Por que não pede ajuda? “Tenho umfuncionário há 10 anos. Ele nunca mefez uma pergunta a respeito do traba-lho”, disse um profissional do setor

público sobre um de seus subalternos.“Ele não tem a menor vontade deaprender”, acrescentou. Que tipo decidadão é esse?

Trabalho não é apenas fonte de subsis-tência ou enriquecimento. É, antes dis-so, assumir uma função na comunida-de da qual você faz parte. E tratar derealizá-la da melhor maneira. Para obem de todos. Inclusive o seu.

Trabalhar com boa vontade e honesti-dade faz a vida melhor. A nossa e a queestá em torno de nós. Onde quer que agente esteja. Imagine todo mundoagindo assim. Haveria tanto estresse,como a tudo denominam hoje em dia?Tantos desacordos e incompreensões?Tantas injustiças?

Somos, os trabalhadores, as pessoasque podem fazer deste lindíssimoBrasil, desta lindíssima região onde o336600 está e para onde ele se oferece,num lugar próspero, para todos. Mas épreciso entender o que é o trabalho.

E como fazer da melhor maneira?Com amor, verdade e humildade.AMOR que garante dedicação, boavontade e disposição em realizar a ta-refa que nos foi solicitada, sempre vi-sando superar as expectativas de quema solicita. VERDADE que pressupõehonestidade, responsabilidade, respei-to. Para admitir erros, para aceitar ecumprir regras. HUMILDADE paraservir, compreender e aprender. Poisfaz parte. Não é demérito. É condição.Por isso é necessário haver entendi-mento, aceitação e elevação a respeitodo próprio trabalho.

Essas condições garantem a qualquerpessoa cumprir os mais elevados níveisde excelência. Em qualquer lugar. DeSanta Cruz, de São Paulo, Avaré,Bernardino, Óleo, Ourinhos… De to-das as cidades onde o 336600 circula. Detodos os outros lugares do globo. Quem quer ficar fora disso? O que vaiacontecer com quem ficar fora disso?“Aqui é assim. Você está acostumada aoutros padrões.”, muitos ainda dizem.Mas isso não cola mais. Somos hojeum globo inteiramente conectado. Eisso é algo que não vai mudar.

Pergunte às prósperas empresas da re-gião, que fazem negócios em lugaresdistantes. Elas seguramente não seprendem a padrões atrelados ao como-dismo diante do conhecimento e dasuperação constante de padrões dequalidade. Elas tratam é de fazer a sualição de casa. E bem feita.

Este editorial é um convite a todos atrabalhar cientes de que podem fazerde cada pequena cidade brasileira umlugar muito melhor para se viver. E umalerta aos novos funcionários públicosque serão eleitos neste dia 5 de outu-bro para administrá-las e legislá-las:mais do que qualquer outro, o setorpúblico requer padrões de excelência.

NNeessttaa eeddiiççããoo,, não perca maisuma coleção de artigo, como o de ElvisBonassa sobre eleições, e os dos nos-sos outros ótimos colaboradores. A ce-lebração do Dia das Crianças, do Diada Árvore, a Semana dos Idosos, achegada da Primavera. A celebração davida. Aproveite cada uma das nossasseções. Boa leitura!

Flávia Rocha Manfrineditora 360

2 | editorialPara que a sua vida e

o lugar onde você vive seja melhor e

atenda às suas expectativas, antesde mais nada cabe a

você fazer a sua parte. Agir com

responsabilidade ecomprometimentoante o seu trabalhodiário. Seja qual for,

ele é importante. Por isso, deve ser

bem feito. Deve melhorar a

cada dia. sempre.

AMO o meu trabalho e o meu país

Detesto aparecer nas fotos, mas a delícia de sair para almoçar e se deparar com a natureza caindo sobre os ombros merece o registro. E não houve produção. A primaverame brindou com o seu toque

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2:°Editorial _°OraAção3:°Cartas _°OraAção4:°Gastronomia5:°Ponto de Vista 1

6:°Cidadania _ ELEIÇÕES7:°Drops _°Ponto de Vista 28:°Empresas10:°Agronegócio11:°Meio Ambiente14:°Meninada16:°Educação17:°Cultura _ Agenda18:°Gente _ Opinião 20:°Bacana ‹CLASSIFICADOS›21:°Onde Ir22:°Esportes23:°Bem Viver

Descansará sob a sombra do Onipotente,Aquele que no altíssimo esconderijo habita.Direi de Deus : Ele é o meu refúgio presente,e a fortaleza em que minha alma acredita,Por isso mesmo Nele creio plenamente.

Ele te livra ao laço do passarinheiro,e te livra também das pestes perniciosas.Com as Suas penas te recobre por inteiro,

a agasalhar-te sob as asas amorosas.

Ora,Ação!Salmo 91, VS iniciais

rimado por GERALDOPERES GENEROSO Índice

360 é publicação mensal da eComunicação. Todos os direitos reservados. Tiragem mínima: 8 mil exemplares. Circulação: Sta. Cruz do RioPardo, Ourinhos, Avaré, Piraju, Chavantes, Bernardino de Campos, São Pedro do Turvo, Ipaussu, Espírito Sto. do Turvo, Timburi, Águas deSta Bárbara, Manduri, Fartura, Cerqueira César e Óleo. Redação: Flávia Rocha Manfrin ‹editora e jornalista responsável | Mtb 21563›, VictorZY ‹designer gráfico›, Odette Rocha Manfrin e Renata Gazzola ‹produção›, Geraldo Peres Generoso ‹colaborador editorial›, Guca Domenico,José Mario Rocha de Andrade, Fernanda Lira e Tiago Cachoni ‹colunistas›, Franco Catalano Nardo, Wellington Ciardulo e Rodrigo Biancão‹ilustrações›, Daniela Dalmatti ‹fotos›, Luiza Sanson Menon ‹revisão›, Fullgraphics ‹impressão›. ARTIGOS ASSINADOS NÃO EXPRESSAM NECESSARI-AMENTE A OPINIÃO DESTA PUBLICAÇÃO. Redação: Praça Dep. Leônidas Camarinha, 38 | 18900-000 – SCRPardo – SP [email protected]|Publicidade: [email protected] | Assinaturas 14 3372.3548_14 9126.2342 | www.caderno360.com.br| set_out/2008

xpedientee

Tive a oportunidade de conhecer o "360" em uma pa-rada para lanche na rodovia Raposo Tavares. Sou pau-lista de Sarapuí, cidade histórica, próxima a Sorocaba eItapetininga. Moro em Londrina e trabalho no Centrode Documentação e Pesquisa Histórica daUniversidade Estadual de Londrina.

Gostaria de parabenizá-los pela iniciativa, pelo trabalhode educação patrimonial, ao estimular que as cidades,que a circulação do jornal abrange, cuidem de seusrespectivos patrimônios históricos e culturais.

O interior paulista é rico em construções, monumentosurbanos e ambientais que merecem ser preservados,tanto para a memória de seus cidadãos quanto para in-crementar o turismo na região.

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3 | cartas

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RECEITAgentilmente cedida pela

Cafeteria Sabor da FazendaMorangos são sempre bem-vindos quando o assunto ésobremesa ou um doce gostoso no meio da tarde. Aatraente fruta vermelha polpuda, com seu sabor aze-dinho inconfundível combina como nenhuma outracom o doce dos chocolates, dos suspiros, dos sorvetese das caldas, bem como com a delicadeza de cremes deleite, chantilly ou mascarpone.

Na cafeteria Sabor da Fazenda a fruta aparece entredelícias doces e salgadas que eles preparam de 2ª asábado, das 8h às 19h. O cardápio de bebidas tambémvale atenção: cafés quentes e gelados, entre sucos eoutras opções tentadoras. E sem grande custos, podemacreditar.

4 | gastronomia

A Cafeteria Sabor da Fazenda, de Sta.Cruz, mudou de endereço para estar maistempo aberta ao público. Ciente de quesuas gostosuras são a razão de tantosclientes, Andréia, a proprietária, não fezsegredos de um dos doces mais procuradosda casa. É fácil de fazer. E de comer.

Bombom cremoso de colherExperimente no Sabor da Fazenda

Ingredientes250gr de chocolate meio amargo picado1 xícara (chá) de leite quente1 lata de creme de leite 20 morangos picados1 colher (sopa) de açúcar300gr de chocolate branco picado2 colheres (sopa) de sumo de limão 1 colher (sopa)de raspas de casca limãoPreparoDerreta o chocolate meio amargo em banho-maria, acrescente o leite quente e meia latade creme de leite. Misture bem ate ficar lisoe uniforme. Reserve. Polvilhe o açúcar nosmorangos e reserve. Derreta o chocolatebranco em banho-maria e misture o restantedo creme de leite, o sumo e as raspas de

limão. Em taças pequenas e individuais, dis-tribua o chocolate meio amargo, ponha osmorangos por cima e cubracom o chocolate branco.Decore com os morangos.Leve ao congelador atéservir. Tempo: 40 minutos (depoiscongelar) Rendimento: 14 unidadesCalorias por unidade: 329

Info: Cafeteria Sabor da Fazenda, Av. Dr. Ciro de MeloCamarinha, 433 |F: 14 9693.9500 ‹SCRPardo›

MORANGOS sobremesa sem erro

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Nota da redaçãoIndependentemente do que se goste, recon-hecer o valor de um artista é fundamental.A crônica do Guca faz todo o sentido, por-tanto. Disse o filósofo que o preconceito éo bom senso dos ignorantes. Então, para osque, por alguma razão, ignoram o quanto éuma sorte ter artistas do calibre do Gucadispostos a participar da agenda cultural dacidade, listamos alguns dos muitos méritosdo nosso escritor e músico, além de algunsendereços para pesquisa. No caso do Guca,tem livros e CDs para ler e ouvir.

Lembrando que a principal função de quemé responsável por entretenimento cultural éter os ouvidos e os olhos abertos. Tem queler a respeito de autores e obras, ouvir asmúsicas, assistir às peças, ler os livros, veras obras do artista – de todos eles– antes defechar as portas para a arte. rincipalmentequando ela atingiu um valor que a destacada simples cultura de massa.

MÚSICA

Notícias recentes_ um dos mais impor-tantes historiadores da MPB, Zuza Homemde Melo, em parceria com os TrovadoresUrbanos fez um trabalho para comemoraros 100 anos da Eletropaulo, elegendo as 60músicas mais significativas do século feitaspor compositores paulistas. Guca Domenicofaz parte da lista ao lado de PauloVanzolini, Eduardo Gudin, CarlinhosVergueiro, Isolda, Itamar Assumpção, etc.,com amúsica "Relógio da Paulista". O proje-to inclui um DVD gravado no SESC VilaMariana e uma temporada no Villagio Café,onde já se apresentaram Paulo Vanzolini,Eduardo Gudin e Guca Domenico .

_ O disco do Pena Branca, com duas músi-cas de autoria de Guca Domenico, ganhou oGrammy Latino de melhor disco regional.

CDs: Íntimas, Te Vejo, Vislumbres. Participaçõesem três Cds do Língua de Trapo. LIVROS: UmCampeonato de Piadas ‹infanto-juvenil_1999›,Gato Pardo ‹crônicas_2000›, 1001 DesculpasEsfarrapadas ‹humor_ 2003›, O Jovem Noel Rosa‹romance biográfico_2003›, O Jovem SantosDumont ‹romance biográfico)_2005›, O JovemMartin Luther King ‹romance biográfico_2005›,1001 Desculpas Esfarrapadas de Políticos ‹hu-mor_2005›, O Zodíaco ‹12 signos, 12 histórias –contos_2005›, Olhe o desperdício Coelho Felício‹infanto-juvenil_2007›

5 | ponto de vista 1

Escrevo com tristeza e isso não écomum, gosto que os escritos di-virtam, elevem os pensamentos,mas peço licença para dividir estesentimento incômodo.

Quando vou para Santa Cruz, re-cebo carinho de pessoas que nemconheço, elas me cumprimentampelo trabalho, desde o mais sim-ples atendente até o dono do es-tabelecimento. Com os amigos, épura festa. E faz alguns anos estousendo cobrado para fazer show nacidade.

De minha parte, vontade nuncafaltou. E mais que vontade, ação:tentei uma, duas, três vezes. Lutainglória. Eu que não gosto de de-sistir, tive que ceder às evidências.E tenho que digerir essa mágoa, fa-zer o quê?

No início do ano, a editora destejornal entrevistou o novo presi-dente da Associação Comercial eele manifestou interesse em levaradiante projetos culturais. Fláviasugeriu meu nome e em seguidaligou, pedindo que eu escrevessepara a secretária do presidente.Feliz da vida com a possibilidadede cantar para meus amigos, man-dei e-mail dizendo que gostaria defazer o lançamento do CD emSanta Cruz. Não houve resposta.Nem por delicadeza, uma coisaformal, desculpa que fosse, ape-nas o silêncio. No início do mês

estive em Santa Cruz e fiquei sa-bendo a razão: alegaram que nãosou conhecido. Também já tenteiduas vezes trazer o show para oIcaiçara. A coisa enrola... e nãoacontece. Nem sim, nem não.

Meus colegas artistas quando vãopara sua terra natal contam quesão tratados como embaixadoresda cidade, e é sagrado um showpor ano para mostrar as novida-des, onde contam com apoio dopoder público e da iniciativa priva-da. Mesmo que eu não mereça es-te tipo de tratamento na minhaterra, minto descaradamente: digoa eles que sou recebido com tape-te vermelho, jogam confete. Nãoquero que falem mal da minha ci-dade, onde estão meus amigos,minhas raízes – musicais, inclusive.

Fico triste, mas aceito o combina-do e acho que ninguém tem cul-pa, a vida é mesmo estranha, e sóme resta cantar noutra freguesia.Trinta anos de carreira, livros pre-miados, reconhecimento pelomeu trabalho no Língua de Trapo,músicas lançadas na Itália,Portugal, Japão não valem maisque o talento natural da mulhermelancia. Às vezes, dói... mas nãoesmorecerei jamais. Sei que na vi-da a fé sempre é posta à prova. Etenho fé em dias melhores para to-dos nós

*Guca Domenico, é músico e escritor santa-cruzense, “às vezes é azedo, masnão morde”, como ele diz a seu respeito na assinatura desta edição.

[email protected]

*Guca Domenico

EU que não sou fruta,mas também refresco, reclamo

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No próximo dia 5 de outubro vamos votar para prefeito evereador. É o encerramento da campanha eleitoral, e o re-sultado das urnas fará uns comemorar, outros lamentar.Parece o fim de uma jornada, semelhante a um fim de cam-peonato. Mas não é: depois da eleição começa o verdadei-ro exercício da democracia. Os eleitos não recebem, com aeleição, uma carta branca para decidirem sozinhos o quefazer durante os próximos quatro anos.

Ao contrário, eles são representantes que precisam ser fis-calizados, controlados e cobrados pela população. Tantoquem votou a favor dos eleitos, como quem votou em can-didatos derrotados, tem o direito e o dever de acompanharos mandatos. O voto é só o começo da democracia.

Nós temos pouca tradição e quase nenhum hábito deacompanhar a política fora do período eleitoral. Quandoassumem seus mandatos, prefeitos e vereadores se dão aresde “autoridade”, contra quem nós muitas vezes reclama-mos, mas não fazemos nada mais do que reclamar. Mesmoporque, na maioria das vezes, não sabemos nem mesmo oque cobrar desses políticos: é difícil lembrar dos compro-missos e promessas feitas. E não é para menos: em geral, aspromessas e compromissos são coisas genéricas, como “va-mos melhorar a saúde”, “vamos dar um jeito na educação”.Quase nenhum candidato diz o que vai melhorar, quantovai melhorar, o que vai mudar na realidade.

EEnnttããoo,, eessttáá nnaa hhoorraa ddee lleevvaarr oo vvoottoo aa sséérriioo:: ssóó eelleeggeerr ccaann--ddiiddaattoo qquuee mmoossttrree,, ccoomm nnúúmmeerrooss ee ffaattooss ccoonnccrreettooss,, ooqquuee pprreetteennddee ffaazzeerr nnaa cciiddaaddee.. AAlléémm ddiissssoo,, gguuaarrddaarr ooss ffoo--llhheettooss ddee ccaammppaannhhaa,, aannoottaarr aass pprroommeessssaass eemm uumm ccaaddeerr--nniinnhhoo,, rreeggiissttrraarr aass ddeeccllaarraaççõõeess ffeeiittaass aaooss jjoorrnnaaiiss,, rrááddiiooss eennooss pprrooggrraammaass eelleeiittoorraaiiss.. IIssssoo tteemm oo vvaalloorr ddee uumm ccoommpprroo--mmiissssoo ddoo ccaannddiiddaattoo ee ccaaddaa eelleeiittoorr tteerráá oo ddiirreeiittoo ddee eexxiiggiirrqquuee eessssaass pprrooppoossttaass aapprreesseennttaaddaass nnaa ccaammppaannhhaa sseejjaamm ddeeffaattoo rreeaalliizzaaddaass..

Vai ser muito importante – e vamos dizer, até mesmomuito divertido – confrontar depois os eleitos com as pro-postas e promessas que apresentaram na campanha. Isso

será bem mais eficiente se não estivermos sozinhos. É fá-cil para o prefeito ou vereador despachar um só eleitorque ele acha inconveniente. Mas se for um grupo, isso fi-ca mais difícil.

Então, nessa véspera de eleição, combine com alguns vizi-nhos e amigos: registrar as promessas e propostas e depois,em grupo, a partir do início dos mandatos em 2009, pediraudiências para prefeito e vereadores, para cobrar, saber oque estão fazendo, fiscalizar. Experimente exercer esse po-der direto, que é o poder de cada cidadão na democracia.

A imprensa pode muito bem ajudar nessa tarefa, publican-do tudo com o que cada prefeito eleito se comprometeu ea cada seis meses mostrar o que já foi cumprido. Isso é ci-dadania, isso é democracia. Aproveitem bem.

6 | cidadania – ELEIÇÕES

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O voto é só começo *Elvis Cezar Bonassa

*Diretor da KairósDesenvolvimento

Social(www.kairos.srv.br),doutor em filosofia

pela USP, é especialistaem políticas públicas eações de desenvolvi-

mento social. Foirepórter e coorde-nador da política daFolha de S. Paulo em

Brasília. \É co-autor dolivro "Os Donos do

Congresso - a farsa naCPI do Orçamento",ganhador do Prêmio

Jabuti de melhor livroreportagem

: AVON doa mamógrafo à Santa Casa de PALMITAL

A SANTA CASA DE PALMITAL ganhou um mamógrafo do INSTITUTO AVON, mantido pelafamosa fábrica de cosméticos. O cheque deR$ 163.797,00 foi entregue no dia 18 desetembro e deve-se à inscrição de um projeto elaborado pela Santa Casa daquelacidade na CAMPANHA UM BEIJO PELA VIDA, de2007, promovida pelo Instituto Avon.

Com o mamógrafo, a região terá acesso a exames preventivos de câncer de mama, asegunda maior causa de morte por câncer nopaís. Pela primeira vez um hospital públicoda redondeza disponibilizará esse benefício amais de três mil mulheres. Também serão capacitados 58 profissionais de saúde paraatendimento nesses serviços e a dissemi-nação de informações sobre o assunto. "O objetivo é que toda a sociedade colaborepara que os casos de câncer de mama sejamdescobertos no início e as chances de curaaumentem cada vez mais", diz Lírio Cipriani,diretor executivo do Instituto Avon, criadopela empresa multinacional que há 50 anosatua no Brasil.

COMO FUNCIONA – O Instituto Avon destinaparte da renda da venda de certos produtos ainstituições de saúde. Em Palmital, a iniciativa partiu do presidente da Santa Casa,Édson Rogatti. “ Elaboramos um projeto e fomos a São Paulo defendê-lo, sendo lapidadona ocasião”, explica o médico Dr.RogérioBocardo, da Santa Casa de Palmital.

Entre mais de 200 projetos, 12 foram pré-se-lecionados e 7 aprovados, sendo Palmital amenor cidade contemplada. "O projeto temduração de 18 meses, quando será apresen-tado o resultado para o Instituto Avon”,acrescenta o médico. O benefício abrangeráàs cidades de Pamital, Ibirarema, CamposNovos Paulista e Platina, visando principal-mente a população que não tem acesso a informação e ao exame de mamografia.

Em cinco anos de atividades, o Instituto Avonjá disponibilizou R$ 14,1 milhões para 66projetos. Os recursos são arrecadados pormeio da venda de alguns produtos da marcapelas revendedoras. "Mais de um milhão demulheres, em diversos lugares do país, jáforam beneficiadas", diz Luis Felipe Miranda,presidente da Avon Brasil.

BOANotícia

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7 | drops | ponto de vista 2

CAPA da ElleA Revista ELLE lança concurso que irá es-colher quem estampará a capa de dezem-

bro. As interessadas devem enviar

dados ‹nome, idade, endereço, telefone,cidade, estado, CEP, RG, peso, altura,número do manequim e do sapato›,

2 fotos recentes ‹corpo inteiro e rosto› e responder à pergunta:

"Qual o seu segredo para brilhar no mundo da moda?"

para o site da revista ou diretamente para redação.

Info: “Concurso Cultural Quero Ser Capa de ELLEAv. das Nações Unidas, 7221 – 17º andar —

05425-902 — São Paulo — SP www.elle.com.br*até 20/10/2008

CANTINHO para lerA Secretaria de Educação do Estadode S. Paulo implanta até fim desteano o projeto "Cantinho da Leitura"para cerca de 230 mil alunos de 1ª

série do Ensino Fundamental. O acervo é de 2,2 milhões de

exemplares, entre livros infantis,almanaques e revistas. O material,223 títulos de literatura infantil jácomeçou a ser entregue nas escolasda Capital e Grande São Paulo, e 218

para o interior do Estado

Antes de mais nada que ele seja sábio. E “safo”. Sábio o suficiente para nos dar amais prazerosa sensação de proteção.Também por isso é bom que seja safo (sortu-do, sabido, inteligente). Divertido sem exage-ros. Doce na medida. Amigo sempre.

Espera-se de um homem que seja honesto.Afinal, é o fim impugnar a alguém o vexameda desonestidade. Deveria ser causa de anu-lação de casamento! Com direito a todos osbens honestos do casal. Tampouco deve serdo tipo galinha – jura que você transaria comtipinhos garanhões? Eu não! Homem quenão sabe aproveitar o prazer de uma mesmamulher fica muito a dever, sempre. E muitomenos mentir pra mim. Querido, ficou a fimde comer aquelazinha? Que seja. Mudou algo entre nós? Não? Então sigamos. Mudou? Sigamostambém (cada um para o seu lado, neste caso). Mas aquela coisa de enganação... Em pleno sé-culo 21, com a mulher trabalhando, parindo, zelando, malhando, servindo… (porque todas nósfazemos todas ou várias dessas coisas) não dá pra aceitar o primitivismo da enganação. Depoissaem por aí, criticando políticos. Qual a diferença? É tudo traição.

Também se espera que seja cheiroso. Mesmo que por uma ou outra razão (campo de trabalho –ou trabalho de campo – ferveção…) às vezes tenha-se que aguentar o cheiro forte do macho la-tino americano. Vale dizer que deve ser um cavalheiro.Isso nunca sai de moda. Isso sim é chic.Descolado. Acima da média. Quem sabe, inesquecível.

*Jornalista de São Paulo que adora Santa Cruz e nossa região _ [email protected]

* Fernanda Lira

O que se esperade um homem

WALCYR CARRASCOimortal da APL

A Academia Paulista de Letras, APL, empossou o escritor e jornalista Walcyr

Carrasco, no dia 4 de setembro, como seumais novo imortal. Carrasco, que é naturalde Bernardino de Campos, leva para aAcademia a modalidade novela, que nãohavia sido contemplada até o presente.Autor teatral premiado com as peças

"Batom" e "Êxtase", é autor da Rede Globo,onde produziu "O Cravo e a Rosa", "A

Padroeira", "Chocolate com Pimenta" entreoutras novelas de sucesso.

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8 | empresas

Omercado e o profissionalprecisam de boas escolasO primeiro Mapa de Estudos Superiores na AméricaLatina e no Caribe (Mesalc), elaborado pela Unesco(Organização das Nações Unidas para a Educação, aCiência e a Cultura), revela que apena13,8% das esco-las de terceiro grau, dentre as mais de nove mil institu-ições do gênero existentes na região, têm avaliação po-sitiva quanto à qualidade. O índice é preocupante paraas nações do Continente, considerando que a forma-ção acadêmica constitui-se em requisito fundamental àconquista do desenvolvimento. Sob o ponto de vista dascarreiras profissionais, o estudo também significa im-portante alerta: é essencial buscar escolas gabaritadas,pois diplomas e títulos universitários são diferenciaisefetivos na luta pelo sucesso somente se forem a garan-tia e o “selo” de um ensino de excelência.

A seriedade, credibilidade e competência da Unescosugerem ser prudente considerar o conteúdo desse iné-dito relatório, produzido sobre substantiva base de da-dos e estatísticas de 28 dos 33 países membros da or-ganização na América Latina e Caribe. O trabalho evi-dencia a necessidade de ampliar não só o acesso, mastambém a qualidade da educação superior. Cruzandosuas conclusões com outros estudos e processos deavaliação realizados no Brasil, como o Exame Nacionalde Desempenho de Estudantes (Enade), percebe-seque, em nosso país, o principal problema reside naquestão da excelência, levando-se em conta a grandeexpansão do número de faculdades nos últimos anos.

O Brasil tem excelentes instituições de ensino superi-or, mas em quantidade insuficiente para atender à de-manda do mercado por profissionais altamente quali-ficados. Assim, é importante a ampliação do númerode boas escolas, em nível de graduação, pós-gradu-

ação e cursos de MBA. Trata-se de algo importantepara o país, o universo corporativo e os profissionais.Sob o ponto de vista do mercado, empresas in-teligentes são as que recrutam colaboradores devida-mente preparados. Afinal, contar com um quadro deprofissionais competentes é imperios, é o requisito quemais valor agrega às empresas, considerando que otalento humano é o fator exponencial de desequilíbrionum cenário em que todos têm acesso a tecnologiassemelhantes.

No início do Século XX, o genial norte-americanoHenry Ford, grande propulsor da indústria moderna,cunhou frase antológica sobre o significado da boa for-mação: "Se o dinheiro é a sua esperança para inde-pendência, você nunca a terá; a única segurança realque um homem pode ter neste mundo é uma reserva deconhecimento". Se tal exigência já era decisiva nummundo que ainda procurava soluções para a simplesprodução em série de automóveis e outros bens indus-triais, o que dizer do presente, quando as tecnologiastornam informação, cultura e saber os mais importantesvalores de qualquer organização?

A resposta a esse desafio contemporâneo pode ser en-contrada numa velha aliada dos indivíduos e povosvencedores: a sala de aula! É aí que experiência, conhe-cimento do mercado, conteúdo adequado e bons profes-sores mudam o destino de pessoas, empresas e países.

*Antoninho Marmo Trevisan

*Presidente do Conselho da BDO Trevisan; presidenteda Trevisan Consultoria e Outsourcing; diretor da

Trevisan Escola de Negócios; e Membro do Conselhode Desenvolvimento Econômico e Social (CDES)

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A eComunicação, responsável pelo projetodo CCaaddeerrnnoo 336600, mais uma vez mostra queveio para servir de exemplo para a mídia daregião. Neste mês de setembro, o jornalDebate, de Santa Cruz, veiculou um cader-

no focando o 7 de setembro que foi originalmente criado para aquele jornal pelaeComunicação em 2002. Com uma linguagem predominantemente fotográficae inserindo as marcas patrocinadoras soltas nas extremidades das páginas, ocaderno, criado sob o nome “D'aqui” – destacando a letra D que o jornal desta-ca em suas retrancas – veiculado com os temas Penta (2002) e 7 de setembro(2003), reapareceu no semanário este ano com o nome de “Passarela” .

O “D'aqui” integra o por-tifólio de projetos editoriaisda eComunicação. A idéiasurgiu em 2002, quando aempresa criou um cadernopautado em imagens paracomemorar o pentacampeo-nato do Brasil na Copa doMundo Coréia-Japão. O ca-derno foi produzido integral-mente pela eComunicação eveiculado no jornal DEBATE,com direito a exposição – evenda de fotos, inclusive. No ano seguinte, o foco foi dado ao desfile de 7 deSetembro, o “D'aqui” circulou com oito páginas e também ganhou uma ex-posição fotográfica. Naquele ano, a Prefeitura de Santa Cruz também produ-ziu um caderno nos mesmos moldes da edição do Penta, com vários elementosem comum, relacionado também ao 7 de Setembro.

Daquele período em diante, a idéia do “D'Aqui” foi amadurecendo e delanasceu o 336600. O projeto foi elaborado em São Paulo e permaneceu em stand bypor mais de um ano, sendo lançado enfim no final de 2005 para Santa Cruz eregião, num total de 15 cidades. "Somos uma empresa dedicada à criação demarcas, marketing institucional e concepção de projetos editoriais. Ver o nossotrabalho praticado inclusive por empresas do nosso setor é gratificante e ex-prime nossa visão aberta sobre o mercado”, diz Flavia Manfrin, diretora daeComunicação. E é o que rege a norma: o que é bom deve ser copiado e assi-milado. Ponto para a eComunicação, que comemora 10 anos neste 2008. E queprojetos como o D’aqui, e principalmente o 360, ainda rendam muitos frutospara a mídia da região.

*André Andrade Santos

eComunicaçãofaz escolaem Sta. Cruz

Alunos da 7ª sérieda escola municipaldo Patrimônio deSão Roque, bairrode Sta. Cruz, receberam a visita de FláviaManfrin, editora do Caderno 360, e Fábio Pimentel,da ConteúdoComunicação.Queriam saber sobre a profissão de jornalista

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fotos: Daniela Dalmatti

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Você que é estudante e vive na região do 360, participedo concurso: Patrimônio Cultural da Região.

Como participar: elabore uma lista do patrimônio Ganha: quem mandar a mais abrangente e organizadalista de patrimônio histórico-cultural da sua cidade.Quanto mais dados, maior a chance de ganhar:

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CONCURSOPATRIMÔNIOCULTURAL

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Atualmente 10% da água potável é desti-nada ao abastecimento público, 23% vaipara a indústria e 67% é utilizada na agri-cultura. Ou seja, a água é fundamental pa-ra o agronegócio. No entanto, a poluiçãopor esgotos domésticos, efluentes agroin-dustriais, agrotóxicos, lixões, desmatamen-tos, assoreamentos e metais pesados (sópara citar alguns problemas) estão amea-çando a quantidade e a qualidade da águano Brasil.

As reservas naturais de água estão dimi-nuindo e, recuperar, proteger e conservaros recursos hídricos existentes é um dosmaiores desafios ambientais, políticos,econômicos e sociais da atualidade, poisdo uso sustentável deste recurso dependeas futuras gerações.

O uso excessivo e sem controle da águapara irrigação na produção de alimentosaltera as relações locais de seu ciclo. Alémdisso, a irrigação é uma das práticas quemais desperdiça água, apesar do avançotecnológico dos sistemas de irrigação e doreuso da água. Os maiores exemplos dedesperdício de água no Brasil são os gran-des cultivos de soja, a fruticultura noNordeste e outros cultivos de grãos irriga-dos como feijão, milho e trigo.

O crescimento e a intensificação da agri-cultura irrigada têm um custo ambientalmuito alto causado pelo grande consumo,desperdício, poluição por agrotóxicos,

erosão e salinização do solo fértil. Por ou-tro lado, a agricultura irrigada correspondepor 4,8% da área plantada no País, sendoresponsável por 19% da produção de ali-mentos. Então, temos de aperfeiçoar ossistemas de irrigação no Brasil e conscien-tizar os agricultores sobre o uso adequadoda água.

A cobrança pelo uso da água é um valiosoinstrumento para conter o agravamento

da situação brasileira. No Comitê da BaciaHidrográfica do Alto Paranapanema -CBH-ALPA, do qual fazem parte 36 muni-cípios e uma população de mais de 700mil pessoas, os trabalhos estão adiantadospara a cobrança nas áreas urbana, indus-trial e rural.

Em 2010 estima-se que no meio urbano eindustrial a cobrança esteja valendo e oprincípio do poluidor-pagador deve en-trar, finalmente, em ação. Por outro lado,a cobrança pelo uso da água na atividadeagropecuária deve começar a valer na re-gião do CBH-ALPA em meados de 2011.

Porém, não adianta termos uma boa legis-lação federal, estadual (Lei 7663/91) emunicipal relativa aos recursos hídricos. Énecessário que tenhamos consciência nouso da água. Temos de fazer um uso sus-tentável e responsável desse recurso tantopara o uso doméstico, quanto industrialou agrícola.

Qualquer empreendimento de captação,lançamento, barramento, canalização, tra-vessia, extração de minérios, desassorea-mento de rios, lagos e nascentes ou capta-ção subterrânea (poço profundo) com fi-nalidade de abastecimento público, usoindustrial ou para irrigação, deve ter a cha-mada outorga, ou seja, a autorização, con-cessão ou licença do DAEE, órgão públicoresponsável pela emissão do documento.

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10 | agronegócio

ÁGUA deve ser assunto emagroempresas de todos os portes

Trecho de corredeira do Rio Paranapanema:

Patrimônio tombadogarantindo preservação

*Por Fernando Franco ‹texto e foto›

AGENDA agronegócio

*Biólogo, jornalista e gestor de agronegóciode Avaré |[email protected]

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Minha mãe colocou umagrade sobre um muro nãomuito largo, mas alto, que dádo nosso quintal para a casado seu Calabra. Eu disse —Mãe, essa grade vai ficar boni-ta se uma primavera crescersobre ela.” Ela concordou, masnão havia onde plantar, tudo épedra ali.

Então comprei um vaso grande, igual ondeminha irmã cultiva primaveras. Pegamos umamuda que temos na frente de casa e planta-mos no vaso. A muda não pegou.Replantamos e começou a crescer, bem deva-gar, distante da tal grade do alto do muro.

Até que um dia, o seu Calabra, que havia fica-do viúvo, começou a se distrair com o seujardim. Talvez já fosse hábito dele, mas o casoé que desta vez, uma amiga em comum, aCida da Maricota, veio à nossa casa e disseque ele queria uma muda da primavera. Eudisse: “Mãe, vamos dar a muda do vaso epedir para ele plantar do outro lado do muro.Ela vai crescer e se enroscar na grade.” Elaconcordou, como da outra vez.

A Cida levou para ele a idéia. Ele aceitou.Quando veio o jardineiro dar um trato nasplantas da minha mãe, pedimos para retirar a

muda do vaso e ir plantar noquintal do nosso vizinho.

A Cida disse que o seu Calabraficou contente de ganhar a mu-da já maior-zinha e de termosmandado alguém para plantar.Que bom. Mas nós é que fi-camos gratas por ele ter planta-do onde ela iria crescer enfei-tando também a nossa casa,

bem rente ao nosso muro.

O tempo passou. Sempre que olhava da mi-nha janela ou passava pelo quintal, eu pensa-va: “E a primavera? Será que tá brotando?”Um dia coloquei um banco na minha sacadae espichei o pescoço. Lá estava ela, livre, naterra do quintal do seu Calabra. E um galho jáia subindo em direção à grade.

O tempo passou. Seu Calabra partiu. Eu fiqueiespecialmente triste, por causa da história daprimavera. Ela o tornou especial, já que poucoo conhecia.

— É seu Calabra, o senhor deve estar vendoaí, desse céu maravilhoso de Santa Cruz, quea primavera finalmente cresceu. Para o seu epara o nosso também lado. Já dá pra ver daquide casa. Ela chegou. E começa a se enroscarna grade. Bem na primavera.

11 | meio ambiente

PRIMAVERASenfeitam a casa e a vida

Flávia Rocha Manfrin | 360

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Marcar uma data para se comemorar o dia da árvore jáseria suficiente para lembrar a importância do bem come-morado. No dia 21 de setembro foi comemorado o diada árvore e a maioria das escolas sempre comemoram adata. Existe até um hino dedicado que cantávamos paraenaltecer esses seres vivos e insubstituíveis.

Mas quando deixamos os bancos escolares e nos torna-mos mais, digamos, adultos, esquecemos destas datas tãoimportantes e hoje em dia muito em pauta. O aqueci-mento global nada mais é que uma resposta da mãe Terraao corte desenfreado das matas (somatória de árvores!);a escassez de água, nada mais é que uma resposta damãe Água à falta de árvores em suas margens... e assimpor diante.

A conclusão, por mais absurda que possa parecer, é o fa-to da Terra estar clamando para a nossa memória: “ô, ca-ra, não se esqueça de comemorar a senhora árvore, to-dos os dias, cantando hinos e o escambau!!”.

Na semana que antecedeu ao dia 21, várias escolas abri-ram espaço para que pudéssemos chamar a atenção dosalunos a respeito do que significa uma árvore. A árvore,pela sua importância ecológica, demanda tratamento 5estrelas! Não importa mais se foi plantada na cidade ouno campo, mas que tenha sido plantada. A urgência pe-de o plantio de milhares de árvores no mundo todo. E pa-ra que possamos reverter o quadro, há que se agir e já.Cidades e regiões deveriam se organizar para criar meca-nismos legais que tornariam possível o plantio voluntário,criando os “corredores ecológicos” (matas ao longo decursos de água, emendando remanescentes florestais).Por essas “trilhas” verdes, a fauna transitaria livrementesem ter que abandonar o campo em busca de alimentona zona urbana; por essas “trilhas”, circulariam materialgenético das espécies, enriquecendo e não condenandoespécies à morte por falta de material intracelular; a água,com suas margens bem protegidas, seria abundante e deboa qualidade (mata ciliar assim se chama por proteger ocurso de água tal e qual os cílios protegem os olhos hu-manos!). E acima de tudo, esses corredores ecológicos re-

frescariam o ar e daí vocês já podem concluir o final daestória! Notem: não se fala em replantar toda uma pro-priedade, mas uma pequena parte...

A lei ambiental brasileira já exige do proprietário ruraluma faixa no entorno de cursos de água. Esta faixa é va-riável de acordo com a área inundada (no caso de lagose açudes). Mas grosso modo, para a maioria das proprie-dades rurais não passam de 30 metros em cada margem.Ora, pode parecer muito, mas o benefício que isso poderepresentar à propriedade é incalculável. Pense na quan-tidade e qualidade da água... isso não tem preço!Propriedade rural sem água é, hoje em dia, inviável.Aceitaria um desafio de plantar e proteger nascentes ecórregos para ver o resultado?

Diz a lenda que todo homem deve, no transcorrer da suavida, ter um filho, escrever um livro e plantar uma árvo-re! Você já plantou a sua?

Bernardino

Manduri

Cerqueira

*Arquiteto e paisagista de Piraju

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360

PARABÉNS, senhoras21 de Setembro: dia das Árvores!

*Elias Sahade Júnior

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Quando se deve trans-plantar mudas de va-sos? Se a floração ou odesenvolvimento deuma planta envasadadeixar a desejar, veri-fique se:• não há falta ou ex-

cesso de água, • não está com pulgões ou doenças,• as raizes estão enoveladas e saindo forado vaso?Neste último caso é hora de mudár de vaso.Como é feito o reenvasamento? Deixe decolocar água por 2 ou 3 dias, dê batidinhasnos fundos e nas laterais do vaso, procuran-do soltar o torrão( use também uma faca decozinha ou uma pazinha estreita. Solte asraizes com um garfo, elimine as que estãoresse-cadas, velhas ou muito longas. Prepareo novo vaso, de tamanho maior, da maneiracerta, com drenagem e substratos corretos.Coloque o torrão no centro do vaso, deixan-do uns 2 dedos abaixo da superfície, Firmebem a muda com os dedos e, se fôr muda evaso grande, use o cabo de uma ferramentapara isso, regue bastante em seguida.Porque é necessário mudar ou reenvasar asplantas? (Você já se imaginou usando umsapato cujo número é menor que o seu pé?)Pois é, devemos oferecer espaçõ para que asraizes se desenvolvam e aproveitar a ocasiãopara renovar o substrato do vaso

CCOOMMOOTTRRAANNSSPPLLAANN--TTAARR

MMUUDDAASS

Dila inDICA

SCRPardo Ribeirão Claro

FigueiraSodrélia

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oo qquuee éé........

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ALVINHO foi acampar I

CRUZADINHAdo Pingo!

Barraca, saco de dormir, e lá vaiAlvinho visitar o mangue, lugarsagrado para a vida marinha, evai visitar a mata Atlântica, cadavez menor.

Alvinho vai fazer uma viagemcom a escola, aprender a respeitare admirar a natureza de perto, le-va sacos plásticos para não deixarpoluição por lá, tudo maravi-lhoso, a não ser a última regra queé um absurdo: “não levar animaisde estimação”. Outra vez o Pingovai ficar em casa catando moscas.Au! Au! Au!

PINGO

O que é que mal entra emcasa e já sai na janela?

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gostoso de LER

Nome: Luan Henrique BarbosaIdade: 10 anos | Santa Cruz do Rio Pardo

Escola: EMEIF Prof° “Sebastião Jacintho da Silva”

“Acho legal ler. Faço versos leio bastante na escola. Em casa não tenho tempo porque meu irmão faz prova de laço e me leva

para ajudá-lo. Em casa faço a tarefa e às vezes quando a professora dá um livro eu leio.”

O LIVRO QUE MAIS GOSTEI:ZUMBI O ÚLTIMO HERÓI DOS PALMARES

autor: Carla Caruso editora: Instituto Callis_www.institutocallis.org.br

Este livro conta a história de um herói lendário, de um grande chefe guerreiro que liderou bravamente

o quilombo dos Palmares em suas batalhas finais pela liberdade. A Coleção A Luta de Cada um mostrabrasileiros notáveis que corajosamente enfrentaram inúmeros desafios em busca de um mundo melhor.

RESPOSTAS Brinquedos: BOLA-BONECA-TRENZINHO-PETECA-PIPA-CARRINHO AVIÃO-BARCO. O que é: BOTÃO - PONTE

EEssccrreevvaa nnoo ddiiaaggrraammaa oo nnoommee ddooss 88bbrriinnqquueeddooss qquuee aappaarreecceemm aabbaaiixxoo..

O que é que atravessao rio sem se molhar?

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*Texto e foto Renata Gazzola

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PARABÉNS meninada!12 de Outubro _ Dia da Criança.

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Fotos:FláviaRocha eDanielaDalmatti| 360

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Consciência cultural e amor pela arte podem mudar a re-alidade para melhor. É o que mostra a professora univer-sitária Zildete Torrer Peres Camilo. Disposta a ofereer aosalunos da faculdade onde leciona um aprendizado acimada média, ela começou a frequentar as aulas de mestradoda USP ‹Universidade de São Paulo›, inicialmente comoaluna especial. Não demorou para ela fazer uma pós grad-uação em Museologia e, na sequência, iniciar seu mestra-do em Artes Visuais, através de um projeto que poderá seraproveitado por toda a região: o Museu do Brinquedo.“Quis fazer algo para mostrar a importância de um museue de um espaço cultural para a cidade”, afirma Zildete.

Prestes a ser inaugurado – a data prometida é 13/10 –, oMuseu do Brinquedo, segundo a educadora, está sendoproduzido sob orientação de sua coordenadora, MariaChristina Rizzi, da Escola de Comunicação e Artes ‹ECA›da USP. O projeto prevê a exposição de peças de todas asépocas, doadas ou emprestadas, e uma série de atividades,como oficinas e work shops, tanto para crianças comopara alunos de pedagogia e de artes. Após a abertura osalunos do curso de Pedagogia vão monitorar as visitas. “Éum espaço lúdico onde serão desenvolvidas as diversasvertentes da arte através do brinquedo, como as artes vi-suais, a música, o teatro e a dança, diz Zildete. Ela expli-ca que ao observar uma boneca da década de 40, por ex-emplo, você pode abordar aspectos como a moda, a estéti-ca, o material, a música, entre outros aspectos da época.

Instalado na faculdade onde Zildete leciona, a Fafil, emSanta Cruz do Rio Pardo, o Museu do Brinquedo será

uma instituição cultural registrada no Iphan ‹Instituto doPatrimônio Histórico e Artístico Nacional›, com apoio daFafil e da orientadora da USP. Para montar o acervo –doações são bem vindas – a educadora tem buscado apoiode empresas e pessoas interessadas em fazer parte daação, que será permanente. “É uma oportunidade de fa-zer parte da história do museu que pertencerá à cidade”,informa Zildete. Doações e patrocínio: 14 3372.4347

16 | educação e cultura _ agenda

MUSEU do brinquedoé novidade para Santa Cruz e região

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mais antigasdo acervo

que está emformação

F:14 3302.4444 ›OurinhosF:14 3372.7124 ›SCRP

Livros: inauguradamais uma biblioteca

Toda cidade merece ter uma boa biblioteca. A região,felizmente, conta com unidades bem estruturadas emcidades como Fartura, Bernardino de Campos,Ourinhos, Avaré, Cerqueira Cesar, Piraju e, agora, SantaCruz do Rio Pardo. A unidade está funcionando numaantiga cada, tombada como patrimônio histórico. Info: 13 3372.9200

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AVARÉLançamento do livro_Arte emminha vidaKerollin Evangelista, com apenas20 anos, ensina a arte do teatropara pessoas de todas as 40 páginas_R$ 10,00.Info: 14 3732.5057_9763.7742

IPAUSSULançamento do livro_SALMOSDE DAVI - rimados e metrifica-dos._Salmos rimados em línguaportuguesa_de Geraldo PeresGenerosoLançamento previsto para outubro

OURINHOS4ª Mostra de Curtas de Ourinhos3 a 8/11_ Uma seleção da mais re-cente produção nacional com ên-fase nas criações universitáriasTeatro Municipal Miguel Cury e emespaços paralelos como o CineClube Terra Vermelha da Unesp eVídeo Clube Lume. Info: 14 3302.3345

30/09__20h_Filme Chega de

Saudade, direção_Lais Bodanskyno Vídeo Clube LumeLanchonete Pier 13_GrátisInfo: 14 3326.9770

Circuito Cultural Paulista12/10_16h _Teatro_Um Ratinho e aLua, da Cia Asterion de TeatroClassificação Livre_Grátis19/10_20h_ Musical: A Barca naRua 09 de julho, 496, CentroInfo: 14 3326.3254

PIRAJU Exposição do Centenário daEstação Ferroviária 1908 - 200808/09 à 10/10_ aos sábados,domingos e feriados_9h às 17h_no Depto. Municipal de Cultura daEstância Turística de Piraju_GrátisInfo: 14 3351.3622

Circuito Cultural Paulista27/09_20h _Música Instrumentalcom Ulisses Rocha, violinista_noCinemax Ingressos antecipadosGrátis no Depto. de Cultura eBiblioteca MunicipalInfo: 14 3305.9000

�AGENDAcultural

Iniciando a temporada 2008 dos grandes festivais, a Via Funchalsediou, em São Paulo, no dia 6/09, o 1° Orloff Five, que esban-jou ecletismo e qualidade musical.

A abertura coube aos mato-grossenses do Vanguart, uma ótimabanda independente que, dizem, entrou pontualmente às 19horas. Este que vos escreve perdeu o show, dada a incompetên-cia para chegar de um ponto A até o B, na grande metrópole,sem se perder em digressões e caminhos alternativos, o que seexplica pela forte inclinação às artes (subjetivas) em detrimentoda lógica matemática...

Em seguida, a americana Melvins desafiou os ouvintes incautoscom uma pancadaria sonora nunca antes vista por este colunis-ta. Baixo hipnótico, guitarras graves e distorcidas e duas (sim,duas!) baterias nos deixando a interrogação se aquilo tudo nãoultrapassava o limite entre o que compreendemos por música eo que classificamos somente por barulho. Eu fui partidário (comentusiasmo) da primeira alternativa.

Após, as quatro francesas do Plasticines. “Bonito de ver, dispen-sável de ouvir” foi a melhor definição que ouvi. Muita beleza epose pra garotas que se dariam bem como modelos, mas comobanda...

Por volta das 23 horas a cereja do bolo: os suecos do Hives. Acasa fervilhava quando o quinteto chegou todo alinhado, de ter-ninhos bem cortados, e logo mandaram os hits garageiros que fi-zeram a alegria da turba alternativa. Show irreparável e inesque-cível. A energia do vocalista Howlin' Pelle Almqvist e a loucurado guitarrista Nicholaus Arson renderam um show à parte, comsuas insanas presenças de palco. 90 minutos que valeram cadacentavo investido naquela noite.

Orloff FIVE

*Vocalista da banda Landau69 que há alguns anos tentaconciliar o vício pela música, cinema e literatura com os

estudos jurídicos [email protected]

* Tiago Cachoni

AULA grátisde MÚSICAQuem gosta de música e se interessa emparticiapr de um grupo de percussão, aí vai a dica: a escola Stúdio Musical, de Ourinhos, aceita alunos de todas as idades e de qualquer cidade nas aulas grátis de formação do 4ª_ 18h00: aulas de percussão para iniciantes 5ª_ 18h00: aulas de percussão para grupo avançadoNão é necessário saber música para participar, Também não é preciso fazer inscrição. É chegar e fazer a aula. Info: 14 3326.4555

Oportunidadepara ADULTOSA Secretaria de Estado da Educação adere aoEncceja (Estado da Educação aderiu ao ExameNacional para Certificação de Competência deJovens e Adultos) e define segunda prova noano para jovens e adultos interessados emconcluir o ensino fundamental ou médio.Alunos matriculados em Educação de Jovens eAdultos (EJA) e até mesmo as pessoas que es-tão fora da escola poderão participar. OEncceja é um programa do governo federalque avalia a capacidade de jovens e adultosque se atrasaram na vida escolar.Dias da prova 13 e 14 de dezembro Inscrições Grátis: 6 a 31 de outubro pelosite www.educacao.sp.gov.br - link cesu-ex-ames: encceja/2008. Após a inscrição on-lineo candidato receberá via correio o cartão deconfirmação da inscrição, contendo as informações sobre local, data e horário daaplicação dos exames.IDADE MÍNIMA: Ensino Fundamental: 15 anos completos até13/12/2008Ensino Médio: 18 anos completos até13/12/2008

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| gente | ponto de vista | novidade

BARRICASta. Cruz

18

Ganhei uma estória. Eu vou devolver olivro a meu irmão, mas a estória vaificar comigo para sempre. Em plenafloresta amazônica, num país chama-do Equador, o velho viveu 10 anos desua vida com os índios shuar (nomemaravilhoso) com quem aprendeu asobreviver e a respeitar a natureza selvagem. Escutava dos índios shuar:“Era como um deles, mas não era umdeles. Por essa razão devia partir a cada certo tempo. Era bom que nãofosse um deles. Desejavam vê-lo, tê-lo,mas desejavam também sentir sua ausência, a tristeza de não poder falarcom ele, e sentir o coração palpitandofeliz no seu retorno”.

Um dia estava o velho lendo um livroe um dos colonos perguntou: O quevocê está lendo, velho? “É uma estóriade amor, respondeu-lhe o velho.Dessas com mulheres gostosonas e fogosas? Não, respondeu-lhe o velho, é uma estória de amor do tipo que dói.” Não tenho por hábito ler livros de estórias de amor, mas pensando nos bons livros que li, estão ali essas estórias de amor, desse tipo, do tipo que dói.

* José Mário Rocha de Andrade

*Médico santa-cruzense radicado [email protected]

AMORque dói

fotos: DanielaDalmatti |

360

FAMPOP • Avaréshow Arnaldo Antunes

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LANDAU 69Barrica • Sta. Cruz

THE WORD : the beatlesComposição: Lennon / McCartney

Say the word and you’ll be free,Say the word and be like me,Say the word I’m thinking of,Have you heard the word is love.It’s so fine, it’s sunshine,It’s the word love.In the beginning I misunderstood,But now I’ve got it the word is good.Say the word and you’ll be free,Say the word and be like me,Say the word I’m thinking of,Have you heard the word is love.It’s so fine, it’s sunshine,It’s the word love.Everywhere I go I hear it said,In the good and the bad books that I have read.Say the word and you’ll be free,Say the word and be like me,Say the word I’m thinking of,Have you heard the word is love.It’s so fine, it’s sunshine,It’s the word love.Now that I know what I feel must be right,I mean to show everybody the light,Give the word a chance to say,That the word is just the way,It’s the word I’m thinking of,And the only word is love,It’s so fine it’s sunshine,It’s the word love.Say the word love,Say the word love,Say the word love,Say the word love.

((ouça a música, pesquise na web. Leve pra aula de inglês))

fotos: Flavia Rocha | 360

Todo mundo sabe que éimportante saber inglês.Então, vamos lá. Músicapra inglês nenhum botar defeito. Dos caras de Liverpool, sem tradução. Porqueidioma a gente entende, não traduz.

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CINEMASCine Veneza :Avaré Todo dia.Programação F: 14 3732.5058Cinemax :Piraju Todo dia.Programação F: 14 3351.1555Cinecenter 1 e 2 :Ourinhos Todo dia.Programação F: 14 3325.1266Cine São Pedro :Sta. Cruz Todo dia.$4, e $2, até p/ adultos F: 14 3373.2910CAFETERIASEstação Baguete :OurinhosSalgados, doces, sucos e cafés. Ar livre, padaria. Todo dia 6h30_22hF: 3325.4124Estação Café :Avaré Salgados, do-ces, sucos e cafés. 2ª_sab. após 10h,dom após 19h F: 14 3731.2828Dona Ica Café :OurinhosLocal charmoso e cuidadoso cardápiode doces e salgados sem frituras.Destaque para delícias de café.Tododia 8h-19h F: 14 3326.3498Sabor da Fazenda (novo endereço):Sta. Cruz Bom cardápio e ambientegostoso. 2ª a 6ª : 8h às 6h | sab:9h_15h F: 14 3372.3871RESTAURANTESAl Faiat :OurinhosCozinha variada. Propõe requintesem perder o despojamento do interi-or. Boa carta de vinhos e cervejas.Almoço 2ª_6ª F: 14 3326-9700Cantina Donana_ :BernardinoCozinha mais “metropolitana” que “in-teriorana” com acerto em peixes, riso-tos, massas e entradas. Ambiente tipoVila Madalena. Só jantar 18h 3ª adom F: 14 3346.1888 Boticelli :PirajuCozinha variada. Serve com buffet noalmoço. 3ª-dom:11h-0h|6ª sab até 1hF: 14 3351.5458Pirabar :PirajuAlmoço à beira do Paranapanema, vi-ra movimentada casa noturna. 3ª adom F: 14 3351.4387Pizzaria Alcatéia_ :Sta. Cruz Pizzas crocantes, massas e carnes.Música da boa e quadros à venda. Àbeira da piscina. 3ª-dom.: 19h à_23h F: 14 3372.2731Rancho do Peixe :Sta. CruzTalento para preparar peixes, espe-cialmente a tilápia. Lugar simples ebarato. 2ª a dom: 8h30-14h30. 2ª asab: 17h30 até 0h F: 14 3372.4828Rei Arthur :Sta. Cruz Comida italianamuito bem preparada. Experimente!F: 14 3373.2219Rosinha :S. PedroComida caseira que atrai gente de to-

do lugar. As misturas vão à mesa aospoucos, quentinhas. 2ª a sáb: 11h30às 15h F: 14 3377.1241BARESAdrenalina’s :PirajuTilápia no alho por preço incrível.Cortesia é marca registrada. Todo diaapós 17h F: 14 3351.3370 Alternativo :PirajuPetiscos, lanches e drinks. Baladas. Avaranda mais charmosa da região,vale até vazio para uma parada solitá-ria ou a dois. Dentro da cidade e àbeira do Paranapanema. 3ª-dom | 15h_22h F: 14 3351.1752Dú-BAR :Sta. CruzEspetinhos em versões que vão dosimples queijo coalho ao exóticoavestruz. Após 17h Fecha domingo. F: 14 3372.7910São Sebastião :Piraju Boteco de sal-gados e sinuca. A simpatia garantetom familiar. 2ª a sab: 8h-22h Dom.:8h-14h F: 14 3351.4276Sasel Haus :Sta. Cruz Bar moderno ebem estruturado com restaurante eloja de carros. É a nova sensação daregião F: 14 3372.5656Taças e Cachaças_•:360 :Piraju Instalado na Fecapi temestilo rústico e acolhedor. Cachaçassão destaque, petiscos, pratos e boamúsica. Tudo sob a incrível cor-tesia dos donos. 2ª a 6ª : 18h| sab-dom: desde 10h F: 14 3351.0811 LANCHESPiraju Lanches :Piraju Lanches paraentrega, também atende no salão atrás da igreja matriz. Ótimascombinações. Todo dia após 18hF: 14 3351.5115Nina :Sta. Cruz

Tradicional lanchonete da cidadeonde os irmãos Ziloti pilotam a chapapreferida das crianças, inclusive dasque já cresceram. Todo dia 18h_0h. F: 14 3372.6555FRUTAS & SORVETESFrutaria do Baiano :Sta. Cruz As maisdeliciosas laranjas descascadas egeladi-nhas. Ou melancia fatiada.Serve também outras frutas e sucosnaturais em garrafinhas. Esquina daMal. Bittencourt e Benjamin Constant8h_ 23h. No verão até madrugada.Sorveteria União :Sta. Cruz Sorveteleve, artesanal em endereço maisantigo da cidade. Não perca o dechantilli, nem o de frutas da época. R.

Cons. Dantas Todo dia 09h_23hToca do Açaí :Ourinhos Trouxe para aregião lugar que reúne moçada emtorno de frutas e sucos, capitaneadospelo açaí. Bem decorada, tem anexobom p/ festas. 2ª a 6ª: 14h-23h | sab.:18h-0h | dom.: 15h-0h F. 143324.3358 MADRUGADAXiró :Sta. CruzCozinha variada, talvez o cardápiomais extenso de todos. A partir das19h. Fecha às 3ªs F: 14 3372.4960Zuk :OurinhosClube de música eletrônica bem arru-mado 6ª e sáb ‹agenda sob consulta›F: 14 3325.2006RODOVIASPIRAJU/CHAVANTESSP 270 ‹RAPOSO›Cia. da Fazenda Lanches erefeições. Loja. Palmito é des-taquekm 334 F: 14 3346.1175Sabor Caipira Fogão a lenha.km 352 F: 14 3344.2362 OURINHOS/STA.CRUZSP 352 ‹ORLANDO Q›Orquidário Cyber Café _ Lanches,sucos, loja. Destaque p/ orquidário.Todo dia 7h_19h km 14 Varanda do Suco_ Lanches, sucos,refeições, loja. 9h_19h km 27,5 F: 14 8125.3433 Pesqueiro Paulo Andrade_Peixesfrescos, Aves e assados ‹sob en-comenda›. Atendimento familiar dia enoite. Após 9h F: 14 9706.6518

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CAMINHAR e correrdeixam a saúde em diae o corpo saradopara o verão

22 | esportes

Em Fartura ‹equerda›, a ginástica para a 3ªIdade inclui alongamento na praça. Bernardinoentrou na onda da corrida. Assim como cidadesdo interior que este ano estão sediando etapasda Caminhada e Corrida da Longevidade, even-to que reúne milhares de participantes e serárealiazado em Bauru4

BERNARDINO DE CAMPOS3ª Corrida Pedestre26/10 | 09h30Saída: Praça da MatrizAté 300 atletasInscrições: 14 3346.2010 | ou até1 hora antes da provaApresentar: RG Taxa: R$20,00Info: (14) 3346 2021 | 9761-0529| 9748 2835

BAURUCircuito de Corrida eCaminhada da Longevidade19/10_ 8h00Inscrições: até 16/10 | entre R$10, e R$ 20,Idade mínima:16 anos ‹corrida› |livre ‹caminhada›Premiação: troféus e prêmios emdinheiro, medalhas para quemconcluir a provawww.corridadalongevidade.com.br

Um bom tênis. Roupa leve e confortável. Um bo-né ou chapéu. Essa são as medidas básicas para aatividade física. Muito líquido e uma passadinhano médico da família para ver se está tudo bemcom a gente também. O fato é que a atividade fí-sica é vital para qualquer idade. E ainda mais paraquem já está chegando no que agora chama “me-lhor idade”, ou seja, a vida após os 60.

Corrida e caminhada – A forma mais fácil e corre-ta de se começar a cuidar da saúde física é passara caminhar ao menos 40 minutos, de preferência,todos os dias. Não há custo e é seguro, porque nãoforça nenhuma parte do corpo. Para quem já ca-minha e quer ir além, uma boa pedida é a corrida,uma atividade que acaba por deixar as pessoasquase fanáticas, no bom sentido, para participarde provas.

Ritmo regional – As cidades da região estão aten-tas à necessidade de promover a atividade físicaentre seus cidadãos. E não se furtam em promoveraulas, especialmente para a terceira idade, e even-tos, como corridas, maratonas e caminhadas.Confira na agenda ao lado as opções para vocêcorrer. E pernas pra que te quero.

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23 I bem viver

LONGEVIDADE avança noBrasil, como no resto do mundo Uma ótima notícia produzia na Semana do Idoso: Vamos viver mais. Salvo qual-quer problema de percurso, a humanidade teve um salto considerável na expectati-va de vida, que saltou de 48 anos na época da segunda Guerra Mundial, para 78anos atualmente. Esse avanço sobre o tempo é progressivo – estima-se que a cadadécada mais 2,5 anos de vida são somados à expectativa de vida. A longevidadetambém não é mais uma conquista dos países desenvolvidos. O Brasil, como ou-tros países em desenvolvimento, também terá mais e mais gente com idade acimade 60 anos vivendo – e produzindo. Sim, porque o trabalho, mais do que fonte desubsistência, é considerada uma maneira de se manter ativo para a grande maioriados longevos brasileiros.

O mundo atual, com todo o excedente financeiro que pela primeira vez aparece nahistória da humanidade, está permitindo aos longevos escolher como querem viver.E a atividade física, atrelada a estímulos intelectuais, bem como a uma atitude pro-ativa em relação ao planejamento financeiro, aparecem como a base para se viverbem o que chamam de “melhor idade”. Essas e outras informações apareceram noIII Fórum da Longevidade, evento promovido pela Bradesco Vida e Previdência emSão Paulo. Com a presença de especialistas do mundo das finanças, economia efilosofia, do Brasil e dos Estados Unidos, o público foi convidado a refletir a respeitoda vida após os 60 anos. Uma atitude que, quanto antes for tomada, mais aumen-ta as chances de passar a longevidade desfrutando das vantagens do mundo mo-derno. A liberdade – e responsabilidade – de escolha foi o tema da palestra do edu-cador e filósofo Mario Sergio Cortella, santa-cruzense radicado em São Paulo.“Emprego é fonte de renda, trabalho é fonte de vida. O trabalho é o que dá forçavital, de construir algo. Quando começamos a desistir do futuro começamos a en-velhecer. Ficamos velhos, não idosos”, disse Cortella, destacando que a longevidadeé a primeira questão de escolha que está nas nossas mãos. “Como vou viver os anosque ainda tenho? Como um fardo? Deixar para os outros cuidarem? Ou vou ficartão obsessivo que não vivo o presente, mas só o futuro? A questão central, obvia-mente é o equilíbrio”, ponderou o filósofo.

O evento também destacou as cidades com maior expectativa de vida do Brasil. SãoCaetano do Sul ‹SP›, conhecida comunidade italiana, está em primeiro lugar.Outras duas cidades que aparecem na lista são pequenas e também se valem de

hábitos tradicionais: Colinas ‹RS, de imi-grantes alemães› e Frei Rogério ‹SC›, dejaponeses. Alfenas ‹MG› completa a lista.O trabalho, a dança, a ginástica, simplici-dade, o amor e a alegria de viver são os in-gredientes para se viver mais, segundo oshabitantes longevos dessas cidades.

A idade não importa quandose tem saúde etranquilidade.Mantê-las é o desafio de todos.E quanto antesse trata disso,maior a perspectiva deviver mais

Acima, o santa-cruzense MarioSérgio Cortella, palestrante do IIIFórum da Longevidade. À direita,

Aparecido de Souza, que nasceuem Cerqueira Cesar, participou doevento junto com a esposa MaiuzaGodoy de Souza Eles fazem parte

do grupo de ginástica da 3a. idadede uma academia de Osasco

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