Civilização Romana

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Civilização Romana. Índice. Introdução No Início… Lenda de Rómulo e Remo Como se expandiu o Império… A manutenção do Império As principais heranças civilizacionais A romanização na Península Ibérica Bibliografia Anexo. O Direito O Urbanismo O Latim O Cristianismo. Introdução. - PowerPoint PPT Presentation

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Civilização Romana

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ÍndiceI. Introdução

II. No Início…

III. Lenda de Rómulo e Remo

IV. Como se expandiu o Império…

V. A manutenção do Império

VI. As principais heranças civilizacionais

VII. A romanização na Península Ibérica

VIII.Bibliografia

IX. Anexo

a) O Direito

b) O Urbanismo

c) O Latim

d) O Cristianismo

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I. Introdução

O objectivo deste trabalho, realizado no âmbito da disciplina de História do 7º ano, é o de fazer uma breve análise sobre as diferentes áreas onde considerámos que o império romano influenciou a nossa civilização actual.

Após uma fase inicial em que abordamos o surgimento do império e a sua expansão, dedicamos um capítulo à identificação de algumas das principiais heranças civilizacionais deixadas pelos romanos que são depois analisadas em maior pormenor (as principais influências dos romanos no nosso mundo actual por nós identificadas são o direito, o urbanismo, a língua e o sistema de numeração e o cristianismo). Terminamos o nosso trabalho com um capítulo dedicado ao processo de romanização da Península Ibérica. Por piada acrescentámos um anexo onde colocámos todos os provérbios e ditos populares que conseguimos identificar e que tenham como base Roma e o modo de vida romano.

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II. No início… No séc. VIII a. C., o local onde nasceria Roma, não

passava de uma aldeia de cabanas distribuídas por um grupo de colinas. Esta aldeia foi desenvolvendo características urbanas e no séc.VI a.C nasceu a cidade de Roma, que viria a transformar-se na capital de um imenso império que, aos poucos, virá a dominar toda a

Bacia mediterrânica.

À medida que o império romano

crescia, também os romanos criaram

mitos sobre o nascimento da sua cidade.

Maqueta da cidade de Roma no seu início

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III. Lenda de Rómulo e Remo

Rómulo e Remo eram filhos do deus Marte e da sacerdotisa Reia Sílvia. O destino destes dois irmãos gémeos era herdar o reino de Alba, cujo rei era Numitor, irmão mais velho de Amúlio. Amúlio deu um golpe de estado, apoderou-se da coroa e fez de Numitor seu prisioneiro. Quando os gémeos nasceram, Amúlio ordenou a Numitor mandar os gémeos ao rio Tibre. Os dois irmãos salvam-se das águas junto ao monte Palatino, onde uma loba os acolhe e dá-lhes de mamar. Mais tarde, um pastor encontra-os e recolhe-os adotando-os como filhos. Quando têm 18 anos, são informados da sua origem e matam Amúlio. Decidem formar uma cidade sobre o monte Palatino, no local onde a loba os tinha salvo. No combate pelo trono da cidade, Rómulo mata Remo e funda Roma.

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IV. Como se Expandiu o Império…

Entre os séculos IV e II a.C., Roma estendeu o seu domínio às terras em volta do Mar Mediterrâneo, transformando-o num lago romano, ou como lhe chamaram “Mare Nostrum” (o nosso mar).

Depois de conquistarem a Península Itálica, derrotaram um difícil adversário, Cartago (Norte de África),conquistaram a Grécia, centro da civilização clássica, submeteram a Ásia Menor, toda a França, chegando à Península Ibérica.

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V. A Manutenção do Império

Os povos dominados não resistiam muito a Roma, porque os romanos mantinham nos territórios conquistados o seu exército, que era muito forte, disciplinado e bem armado. Também implementaram várias leis e normas jurídicas, que se aplicavam a todo o Império e que, juntamente com a propagação do latim, facilitavam a convivência em conjunto de todos os povos conquistados assim como a divulgação dos costumes romanos.

Construíram, a partir de Roma, uma grande rede de estradas que facilitava a circulação das pessoas, do exército, das ideias e dos bens. O direito de cidadania, concedido aos não Romanos, fez com que os povos conquistados não ficassem descontentes com o domínio imperial. Juntando todos estes factos temos a explicação da razão da duração do império romano durante tantos anos.

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VI. As Principais Heranças Civilizacionais

A organização e a gestão deste enorme império obrigou à criação de um conjunto de regras e de leis que pudessem facilitar e organizar os interesses e as necessidades do crescente número de cidadão do império. Desta necessidade de organização surge um dos maiores contributos civilizacionais dos romanos, o Direito.

Mais uma vez a necessidade de gerir um vasto império levou à criação de uma língua comum, o Latim. Através desta língua o império pôde ser administrado e os seus cidadãos puderam comunicar entre eles.

Por último o facto de o império romano ter adoptado o cristianismo como sua religião oficial criou as condições

para que a principal herança civilizacional para o mundo

ocidental se pudesse concretizar, o Cristianismo.

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a) O Direito

Inicialmente, a justiça baseava-se na tradição e no costume e era comunicada pela oralidade. Cerca de 450 a.C., surgiu o primeiro conjunto de leis escritas (Lei das Doze Tábuas), que ao permitir que fossem lidas por todos, combatiam a arbitrariedade das leis.

O Direito foi-se aperfeiçoando durante o império romano e foi organizado em duas áreas:

- o direito privado - era o conjunto de leis que regulava as relações entre os cidadãos;

- o direito público - era o conjunto de leis que regulava o funcionamento do Estado e as relações entre o Estado e os cidadãos. Mais tarde, as leis do império foram organizadas em códigos.

O Direito Romano garantiu a administração

eficiente do Império e influenciou a organização política

e administrativa dos Estados europeus da actualidade.

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b) O Urbanismo

Roma era a cidade exemplo do Império e todas as outras cidades tentavam imitar o seu modelo político, administrativo (tinham também assembleias, magistrados e senados locais) e urbanístico. Todas as cidades romanas tinham um fórum, edifícios públicos (por exemplo templos), arruamentos, rede de esgotos e fontes, que se misturavam com os edifícios privados.

O ideal do urbanismo romano era uma cidade de forma rectangular, rodeada de muralhas, cortada por duas ruas principais. No cruzamento destas ruas, encontrava-se o fórum e de cada lado das ruas principais erguiam-se edifícios públicos, estabelecimentos comerciais e casas de habitação.

As cidades romanas apresentavam já muitas das características das cidades actuais. A existência de edifícios com vários andares, juntamente com zonas comerciais e de lazer, ofereciam ao cidadão romano um nível de conforto muito superior aos outros povos da altura.

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c) O Latim

O latim é uma língua antiga, de origem indo-europeia, que tem origem na região de Roma. Esta língua, que foi difundida enquanto língua oficial do império romano, influenciou muitas das línguas europeias (por exemplo o italiano, o francês, o espanhol, o português, o romeno e o catalão) e continua a ser utilizado pela igreja católica enquanto língua oficial do rito romano e da Cidade do Vaticano.A utilização desta língua no império romano facilitou muito a comunicação entre os diferentes povos que o compunham e, por esta razão, foi uma das principais “armas” utilizadas para a manutenção do império. O alfabeto utilizado é o alfabeto latino (que tem a sua origem na mistura entre o alfabeto grego e etrusco) que foi posteriormente melhorado e adaptado pelos árabes. O sistema de numeração romano também serviu de base ao sistema de numeração actual, os chamados número árabes.

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d) O CristianismoNa fase final do império, quando os chamados povos bárbaros

(de origem germânica) ameaçavam já Roma, o medo apoderou-se dos poderosos romanos e obrigou-os a dividir o seu império. Foi então criado o império romano do Ocidente (com capital em Roma) e o império romano do Oriente (com capital em Constantinopla). No ano de 380 os 2 imperadores (os chamados 2 augustos – Teodósio I no Oriente e Graciano no Ocidente) declaram reconhecer como única religião do império o cristianismo (Édito de Tessalónica). 

Mais tarde, quando os chamados bárbaros conquistaram o Império Romano do Ocidente, assumiram também o cristianismo como sua religião permitindo a importância que esta

religião actualmente assume em todo o mundo.

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VII. A Romanização na Península Ibérica

As principais construções romanas deixadas pelas terras onde habitaram povos romanos foram as estradas, pontes, aquedutos, canalizações, templos, teatros, coliseus, sistemas de aquecimento central e banhos públicos.

Chama-se romanização à influência exercida pelos romanos nos costumes dos povos dominados, ou seja, à integração dos povos dominados no império romano. Uma das influências mais importantes trazidas pelos romanos foi o latim, que mais tarde deu origem ao português e ao castelhano.

Com a presença romana desenvolveram-se vários centros urbanos na península, construíram-se estradas para os ligar e neles, construíram-se templos, teatros, termas, aquedutos e pontes.

Na habitação, a telha substituiu o colmo, o chão de terra batida passou a ser pavimentado com argila e as casas dos mais ricos eram pavimentadas com mosaicos.

Na agricultura os romanos ensinaram às populações peninsulares formas mais eficazes de cultivar a vinha, o trigo, a oliveira e outras árvores de fruto.

Na indústria, os romanos desenvolveram técnicas de salga de peixe, de fabrico de molhos e aumentaram a exploração de minas e pedreiras e implementando novas técnicas de trabalho.

Com o acréscimo da produção, o comércio e a circulação de mercadorias aumentaram, assim como a utilização da moeda.

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IX. Bibliografia

Oliveira Rodrigues, Ana; Catarino, Isabel; Cantanhede, Francisco; Torrão, Paulo; História 7; Lisboa: 2010; pp.90 e 91 e pp. 98 e 99.

 

ROGORA, Bernardo; Roma uma Civilização que dominou o mundo; Lisboa: 2001; pp.4-119.

 

PERRUDIN, Françoise; Civilizações Antigas; Paris: 1999; pp.46-63.

 

CHRISP, Peter; A Roma Antiga; Londres: 2004; pp.6-38.

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X. Anexo

( Ditados e provérbios populares )

1)Todos os caminhos vão dar a Roma.

2)Em Roma sê romano.

3)Roma e Pavia não se fizeram num dia.

4)Quem tem boca vai a Roma.

5)Quem anda com lobos, a uivar aprende.