Classifcação de relevo geisa_jeferson

29
DANIEL WIEDGMANN/SHUTTERSTOCK Caatinga Cerrado Morros florestados Floresta Amazônica Mata dos Araucárias

Transcript of Classifcação de relevo geisa_jeferson

Page 1: Classifcação de relevo geisa_jeferson

DA

NIE

L W

IED

GM

AN

N/S

HU

TTER

STO

CK

Caatinga Cerrado

Morros florestados Floresta Amazônica

Mata dos Araucárias

Page 2: Classifcação de relevo geisa_jeferson

CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO BRASILEIRO

HA

RO

LDO

PA

LO J

R/K

INO

Professores: Geisa Andrade

Jeferson Silva

Page 3: Classifcação de relevo geisa_jeferson

Grande diversidade de formas e estruturas de

relevo

O RELEVO BRASILEIRO

Por distintas condições atmosféricas reinantes no território, associadas da

predominância ou ausência dos variados agentes exógenos.

Modeladas por:

Estruturas geológicas antigas;

Estruturas geológicas recentes;

Então, como caracterizar as formas de relevo brasileiro com tamanha diversidade de elementos paisagísticos?

Page 4: Classifcação de relevo geisa_jeferson

Aroldo de Azevedo, o pioneiro

Advogado que nunca exerceu a

profissão, o paulista Aroldo de

Azevedo (1910-1974) foi um dos

primeiros professores de geografia

da Universidade São Paulo (USP).

Na década 1940 utilizou como

método de classificação cotas

altimétricas. Essa classificação

dividiam o país em oito unidades

de relevo. Sendo elas 59% em

planaltos e os 41% em planícies.

Page 5: Classifcação de relevo geisa_jeferson
Page 6: Classifcação de relevo geisa_jeferson

Aziz Ab’Saber, o

discípulo

Aluno de Aroldo de Azevedo, o paulista Aziz

Ab’Saber, deu prosseguimento à obra do mestre.

Seu mapa foi publicado pela primeira vez em 1958,

onde sugeriu alteração dos critérios de definição

dos compartimentos do relevo. Ab’Saber dividia em

dez unidades de relevo que, resultou em 75% de

planaltos e 25% de planícies.

Page 7: Classifcação de relevo geisa_jeferson

Prioridade aos processos: de formação

do relevo (sedimentação/erosão)

Preocupação geomorfoclimática

◦Explica a formação do relevo pela ação do

clima sobre as rochas.

Percebeu-se a necessidade de inserir informações geológicas

e geomorfológicas sobre o Brasil

Page 8: Classifcação de relevo geisa_jeferson

JURANDYR ROSS, O INOVADOR

Deu aulas no primeiro grau ante de se tornar

professor da USP. Jurandyr Luciano Sanches

Ross. 1989 divulgou uma nova classificação do

relevo brasileiro, com base nos estudos de Ab’

Saber e na análise de imagens de radar obtidas

no período de 1970 a 1985 no Projeto

Radambrasil. Com ele, as unidades de relevo

saltam de 10 para 28.

Page 9: Classifcação de relevo geisa_jeferson

CLASSIFICAÇÃO DE JURANDYR ROSS

MANEIRAS DE EXPLICAR AS

FORMAS DO RELEVO

MORFOESTRUTURAL- Leva em conta a

estrutura geológica

MORFCLIMÁTICA –

Considera o clima e o relevo

MORFOESCULTURAL-

Considera a ação de agentes

externos

Aprofundou os critérios morfoclimáticos de Ab’Saber assim como considera o nível altimétrico já utilizado por Aroldo de Azevedo

Apresentando uma subdivisão do relevo brasileiro em 28 unidades, sendo 11 planaltos, 11 depressões e 6 planícies .

Com base na associação de informações sobre o processo de sedimentação com a base geológica e estrutural do terreno e o nível altimétrico.

Page 10: Classifcação de relevo geisa_jeferson

DIVISÕES DO RELEVO BRASILEIRO SEGUNDO JURANDYR L. S. ROSS

Page 11: Classifcação de relevo geisa_jeferson

Segundo o geógrafo Aziz

Ab’Sáber, um domínio

morfoclimático é todo

conjunto no qual haja

interação entre formas de

relevo, tipos de solo,

características climáticas,

hidrografia e vegetação.

Page 12: Classifcação de relevo geisa_jeferson

Formas do relevo

Page 13: Classifcação de relevo geisa_jeferson

PLA

NA

LTO

PLANALTO CENTRAL

Superfície irregular, com altitudes superiores a 300m, e que teve origem a partir da erosão sobre área cristalina ou sedimentares.

Page 14: Classifcação de relevo geisa_jeferson

Planalto: superfícies onde predomina intenso processo de erosão.

Situam-se entre 200 metros e 2 mil metros de altitude.

Apresentam forma aplainada ou morros, serras ou elevações

íngremes de topo plano (chapadas).

Morro do Pai Inácio, na Chapada

Diamantina (Bahia, 2008)

RO

BE

RT

O F

AR

IA/I

MA

GE

M B

RA

SIL

Page 15: Classifcação de relevo geisa_jeferson

Serra do Mar Chapada Diamantina

FA

BIO

CO

LO

MB

IN

I

CL

AU

DIO

LA

RA

NJE

IRA

/KIN

O

Page 16: Classifcação de relevo geisa_jeferson

PLA

NÍC

IE PLANÍCIE DO RIO AMAZONAS

Superfície extremamente plana e formada pelo acúmulo de sedimentos fluviais, marinhos ou lacustres.

Page 17: Classifcação de relevo geisa_jeferson

Baixas altitudes (até 100 metros)

Sedimentação constante devido aos movimentos das

águas do mar, de rios, de lagos etc.

Planícies litorâneas

Planícies fluviais

Planícies lacustres

Planícies: poucas irregularidades e forma quase plana

Page 18: Classifcação de relevo geisa_jeferson

Superfície mais plana com altitudes entre 100 e 500 metros apresentando inclinação suave resultante de prolongado processo erosivo, também sobre rochas cristalinas e sedimentares.

DEP

RES

SÃO

DEPRESSÃO SERTANEJA

Page 19: Classifcação de relevo geisa_jeferson

Áreas de menor altitude

Formada por intenso processo erosivo das bacias

sedimentares.

Formas de relevo

Depressões: relevo aplainado, rebaixado em relação ao seu entorno.

Depressões absolutas

Depressões relativas

Page 20: Classifcação de relevo geisa_jeferson

As principais formas de relevo continental são:

MONTANHAS, PLANALTOS, PLANÍCIES E DEPRESSÕES.

AS PRINCIPAIS FORMAS DO RELEVO TERRESTRE

Page 21: Classifcação de relevo geisa_jeferson

Parte da superfície que apresenta as maiores altitudes e as mais intensas declividades. Quando elas apresentam-se em um conjunto extenso, recebem o nome de cadeias montanhosas, que também podem ser chamadas de cordilheiras

MO

NTA

NH

AS

PICO DA NEBLINA

Page 22: Classifcação de relevo geisa_jeferson

Montanhas: formadas pela ação de forças tectônicas

Jovens: formadas em épocas geológicas recentes. Apresentam maiores

altitudes.

Velhas: formadas em eras mais remotas. Tendo sido afetadas pela erosão, apresentam altitudes mais

moderadas.

Montanhas jovens

no Parque Nacional

Los Glaciares, na região

patagônica

(Argentina, 2000)

2 Formas de relevo

VIN

ICIU

S R

OM

AN

INI/

OL

HA

R I

MA

GE

M

Page 23: Classifcação de relevo geisa_jeferson

PERFIS TOPOGRÁFICO DO RELEVO BRASILEIRO

HA

RO

LDO

PA

LO J

R/K

INO

Page 24: Classifcação de relevo geisa_jeferson

TRÊS GRANDES PERFIS QUE RESUMEM NOSSO RELEVO (POR JURANDYR ROSS)

Page 25: Classifcação de relevo geisa_jeferson

Este corte (perfil noroeste-sudeste) tem cerca de 2.000 quilômetros de comprimento. Vai das altíssimas serras do norte de Roraima, na fronteira com a Venezuela, Colômbia e Guiana, até o norte do Estado de Mato Grosso. Mostra claramente as estreitas faixas de planície situadas às margens do Rio Amazonas, a partir das quais seguem-se amplas extensões de terras altas: planaltos e depressões.

Região Norte

Page 26: Classifcação de relevo geisa_jeferson

Região Nordeste

Este corte tem cerca de 1.500 quilômetros de extensão.

Vai do interior do Maranhão ao litoral de Pernambuco.

Apresenta um retrato fiel e abrangente do relevo da

região: dois planaltos (da Bacia do Parnaíba e da

Borborema) cercando a Depressão Sertaneja (ex-Planalto

Nordestino). As regiões altas são cobertas por mata. As

baixas, por caatinga.

Page 27: Classifcação de relevo geisa_jeferson

Regiões Centro-Oeste e Sudeste

Este corte, com cerca de 1.500 quilômetros de comprimento, vai do Estado de Mato Grosso do Sul ao litoral paulista. Com altitude entre 80 e 150 metros, a Planície do Pantanal está quase no mesmo nível do Oceano Atlântico. A Bacia do Paraná, formada por rios de planalto, concentra as maiores usinas hidrelétricas brasileiras.

Page 28: Classifcação de relevo geisa_jeferson

Vamos sintetizar?

Page 29: Classifcação de relevo geisa_jeferson

BASES GEOLÓGICAS E

GEOMORFOLÓGICAS

ESTRUTURA GEOLÓGICA BRASILEIRA

FORMAS DE RELEVO

AS CLASSIFICAÇÕES DE RELEVO

SEGUNDO AROLDO

DE AZEVEDO

SEGUNDO AB’SÁBER

SEGUNDO JURANDYR

ROSS

PLANALTOS

PLANÍCIES

DEPRESSÕES

BACIAS SEDIMENTARES

CRÁTONS

ESCUDO

EMBASAMENTO CRISTALINO

MONTANHAS