Classificação Orientada a Objeto

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    Classificação Orientada a Objeto (considerações)

    INTRODUÇÃO

    No decorrer do desenvolvimento das atividades na área de geotecnologias o mercado quer cada

    vez mais ter agilidade nas respostas, o que implica uma extração de informações, nesse caso em

    imagens de satélite, de forma rápida e automatizada, onde o interprete (analista) tenha o mnimo

    de interfer!ncia possvel"

    Nessa postagem tentaremos a#ordar a técnica de classificação orientada a o#$eto, no sentido mais

    te%rico" &xplicitando alguns termos e técnicas usadas para se o#ter o resultado ágil" 'ogo não

    temos a pretensão de finalizar o assunto somente com essa postagem, pois levando em

    consideração a quantidade distinta de dados, fica inviável propor uma solução para as aplicações

    dessa técnica"

    SEGMENTAÇÃO

    principio da segmentação é, que partindo de uma imagem digital, possamos através de

    algoritmos estatsticos, reduzir as informações da mesma em regiões (o#$etos) homog!neas, as

    quais são funções diretas do pro#lema considerado, a$udando em uma análise mais adequar da

    imagem"

    orem é importante lem#rar que a qualidade da segmentação depende não apenas do algoritmo

    selecionado, mas de um apropriado a$uste dos valores de seus par*metros" +omo $á foi dito, o

    a$uste desses par*metros necessita de uma longa $ornada de testes para cada imagem, ho$e $á

    existem alguns procedimentos para tornar a inserção desses par*metros mais aferida, no entanto

    gastam mais tempo"

    segmentação pode ser classificada genericamente em dois grandes grupos"

    -.&/ &0 /&.+N12N32//&4 particiona a imagem levando em consideração a mudança

    a#rupta nos nveis de cinza que podem ser o#servados através de matrizes de convolução que

    percorrem a imagem detectando pontos isolados, linhas e #ordas de um o#$eto"

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    0atriz de convolução (/etection isolate points)

    Na prática, pude perce#er que na maioria das vezes as detecções de linhas e #ordas retornam

    erros de detecção que posteriormente precisam ser a$ustados manualmente ou usando algum

    processamento anterior a segmentação"

    -.&/ &0 .202'52//&4 leva em consideração o interior dos o#$etos, analisando

    propriedades similares entre os pixels, tendo como critério os métodos de segmentação por

    crescimento de regiões, limiarização, detecção de #acias, pir*mides e clustering" &sses métodos

    serão descritos a #aixo"

    • +5&.+20&N1 /& 5&627&.4 este método agrega pixels ou su#8regiões e regiões

    maiores, o processo pelo qual se inicia esse método é a coleta automática de

    pixels fontes, partindo8se desses o algoritmo vai agregando pixels vizinhos que

    tenham caractersticas similares de cor, intensidade, textura e etc" até que não

    ha$a mais possi#ilidade de agregação"

    .egmentação por crescimento de regiões

    • '202529:;4 aqui é feita uma discretização dos o#$etos por limiares so#re o

    histograma da imagem, esse limiar retorna uma imagem com valores de < para

    os o#$etos e = para o fundo"

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    .egmentação por limiarização >

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    .egmentação por pir*mide (quadtree) > .cale C=• +'3.1&52N64 para esse método a imagem e convertida em valores de atri#uto

    (pontos) que são visualizados em um espaço amostral" s cluster são porções

    continuas desse espaço com alta densidade de pontos, o que define o o#$eto é a

    separa#ilidade entre essas nuvens de pontos adensadas" &xistem ainda

    su#divisões desse método que determinam que um ponto pertence a apenas uma

    classe ou ainda os que permitem que um ponto pertença a todas as classes até

    certo grau" clustering pode usar algoritmos 2..&6 ou D80E/2."

    .egmentação por clustering

    .&60&N1:@ -.&/ &0 -F&1 (03'125&.'3:@)4 #asicamente esse tipo de

    segmentação leva em consideração varias caractersticas da imagem, como heterogeneidade

    espacial (forma) que tam#ém é su#dividido em compacidade e suavidade, assim como espectral

    (cor) e diferença dos o#$etos de entorno, utilizando em sntese o método de crescimento de

    regiões para agregar pixels vizinhos" &sse processo termina quando o o#$eto excede o limiar

    (escala) definido pelo usuário"

    > heterogeneidade (+or e forma) define a uniformidade dos o#$etos

    > limiar de escala é a propriedade que define o tamanho dos o#$etos

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    .egmentação orientada a o#$eto (multiresolução) > .cale

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    2nterface e+ognition K

    InterIMAGE http4HHGGG"lvc"ele"puc8rio"#rHpro$ectsHinterimageH

    5esultado da cooperação /.5 e /2 > 2N&, /epto" &ngenharia &létrica da 3+85F e 3niversidade

    de Lannover (lemanha)" &sse aplicativo livre congrega a escrita da #i#lioteca 1erra'2- e do

    softGare 6eo2/, tentando ultrapassar os limites do e+ognition"

    &m resumo, 2nter206& implementa uma estratégia especfica de interpretação de imagens" 1al

    estratégia é #aseada e guiada por uma descrição hierárquica do pro#lema de interpretação,

    estruturado em uma rede sem*ntica" (+.1 et" al", J==B)"

    2nterface 2nter206&

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    .52N6 é um .26 no estado8da8arte com funções de processamento de imagens, análise

    espacial, modelagem numérica de terreno e consulta a #ancos de dados espaciais, desenvolvido

    pela /2 > 2N& e apoiado por diversas outras instituições"

    processo de classificação por o#$etos (regiões) no .52N6 ainda não é totalmente automático

    sendo necessário a identificação manual dos o#$etos para cada classe aplicando assim umclassificador supervisionado -hattacharMa"

    2nterface .52N6 ?"

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    -laschIe, 1"T Dux, L" F" L" Sen-ori"+ento re+oto e SIG "v"n")o- ! novo- -i-te+"-

    -en-ore-/ +to)o- inov")ore-. .ão aulo4 ficina de 1extos, J==U, JV ed", W=W p"

    -laschIe, 1"T 'ang, ."T LaM, 6" F" (&ds") O&'e%t(1"-e) I+"ge An"*,-i- > .patial +oncepts for

    DnoGledge8/riven 5emote .ensing pplications" -erlim4 .pringer8erlag, J==K, K 2nstituto Nacional de

    esquisas &spaciais, .ão Fosé dos +ampos" J=