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  O LIBERAL E AMAZÔNIA NOTÍCIAS DE 14 A 16 DE JULHO  SAÚDE 14 DE JULHO

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  • O LIBERAL E AMAZNIA

    NOTCIAS DE 14 A 16 DE JULHO SADE

    14 DE JULHO

  • 15 de julho Jornal O Liberal

  • ADENIRSON LAGE Capacitao Esto abertas as inscries para o curso de capacitao terico-prtico de nutrio, do Hospital Ofir Loyola, que visa contribuir com a formao de acadmicos e profissionais nutricionistas nas reas de Nutrio Clnica e Produo. As inscries sero recebidas at dia 24. Falando em Medicina, a nutrloga Danielle Telles aproveita este ms para orientar seus pacientes sobre boa alimentao e boa forma nas frias. Portais De 14 a 16 de julho de 2015 Portal ORM News Hospital Oncolgico comea a funcionar no 2 semestre Com a estrutura fsica pronta, a obra est em fase de licitao para a escolha da organizao social que vai gerenciar o espao O Hospital Oncolgico Infantil, nova ala do Hospital Ophir Loyola especializada no tratamento do cncer para crianas e jovens at 19 anos, tem inaugurao prevista para o segundo semestre deste ano. Com a estrutura fsica pronta, a obra est em fase de licitao para a escolha da organizao social que vai gerenciar o espao. Na tarde da segunda-feira (13), o governador Simo Jatene e os secretrios de Sade Pblica, Victor Matheus, e de Obras Pblicas, Nomia Jacob, fizeram visita tcnica instituio. O centro abre mais de 100 novos leitos dez na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) divididos em cinco andares. O hospital vai oferecer reas de quimioterapia, centro cirrgico, centro de terapia intensiva, clnicas peditricas e de ginecologia, alm de espaos especiais para as crianas, como biblioteca, brinquedoteca e um solrio. O espao foi todo decorado com imagens de desenhos que as crianas internadas no Ophir Loyola fazem durante as oficinas. O Hospital Oncolgico Infantil oferece melhores condies de acomodao aos pacientes e expande os servios para setores antes no cobertos no Par, como a implantao do servio de transplante de medula ssea. Isso vai dar condies de atendimento para os pacientes de leucemia, evitando que eles sejam encaminhados para outros Estados. Segundo Simo Jatene, o atendimento oncolgico infantil sonho antigo. Esse hospital vai cuidar das nossas crianas que enfrentam o desafio de lutar contra uma doena dura, mas possvel de ser vencida, sobretudo hoje em dia, com equipamentos, uma equipe mdica preparada e amor. um projeto nosso do primeiro mandato, de que precisvamos. O hospital est pronto e muito bonito.

  • Estamos na fase de contratao de pessoal e definio do sistema de funcionamento, disse o governador. Alm das resolues administrativas do hospital, tambm est sendo feita a instalao de equipamentos mdicos. Em seguida, ser feita a desinfeco do ambiente hospitalar. A nova ala do Hospital Ophir Loyola vai oferecer um espao exclusivo para o tratamento do cncer infantil, o que representa um avano importante na qualidade do atendimento mdico nos hospitais pblicos do Estado. Ainda segundo o governador, o centro vai trazer benefcios para todo o sistema de sade pblica. Ele vai permitir que a gente possa reduzir a presso do Ophir Loyola, j que uma parcela das mes e crianas que esto hoje l ser transferida para c, permitindo que a gente faa as reformas necessrias e ajuste o servio. A partir de muito breve vamos melhorar o sistema como um todo, que ser cada vez mais eficiente, concluiu. Nmero de casos de HIV cai 35,5% e 15 milhes so tratados Queda de novas infeces ocorreu entre 2000 e 2014 no mundo No mundo, o nmero de novas infeces por HIV diminuiu 35,5% entre 2000 e 2014. o que diz o novo relatrio da Unaids, programa conjunto das Naes Unidas sobre HIV/Aids, divulgado nesta tera-feira (14). Se, em 2000, a estimativa de novas infeces no mundo foi de 3,1 milhes, em 2014, essa estimativa baixou para 2 milhes. Com o ttulo Como a Aids mudou tudo, o relatrio destaca que o mundo conseguiu atingir a meta que faz parte dos Objetivos do Milnio estabelecidos pela ONU em 2000 de tratar 15 milhes de pessoas com HIV at o ano de 2015. O nmero foi atingido em maro deste ano e corresponde a 41% de todos os adultos vivendo com HIV. Ningum acreditava que isso fosse acontecer, diz Georgiana Braga-Orillard, diretora do Unaids no Brasil. Ao todo, 36,9 milhes vivem com HIV no mundo, segundo o documento. Aumento de novos casos no Brasil J no Brasil, os novos casos aumentaram no mesmo perodo. Em 2000, estimava-se que o nmero de novos casos de HIV estava entre 29 mil e 51 mil. Em 2014, estimou-se entre 31 mil e 57 mil novos casos. Segundo Georgiana, o fenmeno de aumento de novos casos observado no Brasil tambm ocorre em outros pases em que o combate ao HIV comeou precocemente. Como a maior parte dos pases que comearam a resposta epidemia bastante cedo, comea a haver mais casos de infeces. Existe uma nova gerao que no viu os 30 anos de epidemia, diz a diretora, acrescentando que, nesses pases, jovens gays passaram a estar mais vulnerveis doena nos ltimos anos. As novas geraes no podem baixar a guarda em preveno, testagem e tratamento, acrescenta. Apesar do aumento de novos casos no Brasil, entre as crianas brasileiras (de 0 a 14 anos), houve uma queda. Se em 2000 o nmero de crianas infectadas estava entre 2 mil e 3 mil, em 2014, a estimativa que esse nmero tenha ficado entre 500 e 1,1 mil. O relatrio tambm cita o papel de destaque do pas no combate Aids no mundo. O Brasil colaborou e muito para atingir essa meta [de tratar 15 milhes]. No s em nvel nacional, colocando bastante gente cedo em tratamento, mas contribuindo para baixar os preos dos medicamentos. Ao lado da Tailndia, o Brasil comeou a produzir o tratamento genrico e demonstrou para o mundo que era possvel, diz Georgiana, que lembra que a iniciativa fez com que os preos dos antirretrovirais baixassem at 90%. Fim da epidemia em 2030 O relatrio estabelece novas metas que tm como objetivo acabar com a epidemia de HIV em 2030. Elas propem que, em 2020, 90% das pessoas infectadas sejam diagnosticadas. Dentro desse grupo, que 90% receba tratamento com antirretrovirais. E que, finalmente, 90% das pessoas em tratamento tenham carga viral zerada. Para 2030, a meta acabar com a epidemia de Aids. Isso no significa eliminar todos os casos de infeco, mas que ela passe a ser uma doena controlada. A aspirao bastante ambiciosa, mas como vimos que estamos chegando a uma meta que j era difcil, a gente acredita que em 2030 tambm consiga, diz Georgiana. Pas recebe mais R$ 34 milhes para residncia mdica Foram incorporados investimentos ao limite financeiro anual de mdia e alta complexidade dos servios O Ministrio da Sade destina R$ 34,4 milhes para incentivar a Estratgia de Qualificao das Redes de Ateno Sade por meio da formao de especialistas na modalidade residncia mdica em reas estratgicas do Sistema nico de Sade (SUS). Ao todo, 15 estados foram contemplados.

  • A medida est prevista em portaria assinada pelo ministro Arthur Chioro na ltima sexta (10) e publicada nesta segunda (13). A medida atinge diversas especialidades importantes, como cirurgia geral, clnica mdica, pediatria e ortopedia. Os R$ 34 milhes foram incorporados ao Limite Financeiro Anual de Mdia e Alta Complexidade dos servios que constam da medida divulgada no Dirio Oficial da Unio. O dinheiro ir para o custeio de entidades pblicas, estabelecimentos hospitalares privados e dos respectivos programas de residncia mdica habilitados ao recebimento do incentivo financeiro de custeio mensal. PORTAL ORM. 14 DE JULHO, 2015 - 14H53 - PAR Breves deve regularizar tratamento fora de domiclio Justia determinou multa de R$ 1 mil por dia em caso de descumprimento da deciso A Justia Federal obrigou o municpio de Breves, no arquiplago do Maraj, no Par, a regularizar dentro de 90 dias os pagamentos de passagens e dirias de pacientes inseridos no programa de Tratamento Fora de Domiclio (TFD). Segundo denncias feitas ao Ministrio Pblico Federal (MPF), a falta do pagamento tem provocado o endividamento das famlias dos doentes e at risco de morte para os pacientes. Assinada pelo juiz federal Bernardo Tinco de Lima Horta, a deciso liminar (urgente) foi encaminhada pela Justia Federal para publicao no ltimo dia 3. O municpio deve realizar os pagamentos de forma prvia e sem atrasos, alm de fazer o ressarcimento de valores atrasados. Caso descumpra a deciso, a multa de R$ 1 mil por dia de desobedincia Justia. O juiz federal determinou que os pagamentos devem seguir os valores normatizados, de R$ 49,58 para diria completa de paciente e acompanhante e de R$ 24,79 a paciente sem acompanhante. Os pagamentos devem cobrir todos os dias necessrios para a realizao do tratamento de sade. A ao do MPF, de autoria da Procuradora Regional dos Direitos do Cidado, Melina Alves Tostes, foi encaminhada Justia Federal em Belm em fevereiro. Segundo o juiz federal Bernardo Horta, os documentos apresentados na ao evidenciam que 'a prestao daquele servio deixa a desejar, visto que o atraso, ou mesmo a inexistncia de repasse de verbas, esto obrigando os pacientes e seus acompanhantes a arcarem com o pagamento de alugueis, de passagens e demais despesas, que sequer so ressarcidas pelo municpio'. Apesar de o TFD ser destinado ao atendimento imediato dos pacientes e de a prefeitura de Breves ter recebido s em 2014 um total de R$ 7,4 milhes da Unio para o atendimento de casos mdicos de mdia e alta complexidade, so frequentes as denncias ao MPF de atrasos ou inexistncia de pagamentos. Segundo a Associao dos Renais Crnicos e Transplantados do Par, durante todo o ano passado e at fevereiro de 2015 nenhum paciente beneficirio do TFD em Breves recebeu ressarcimento de gastos realizados em 2014. A associao denuncia que pelo menos trs pacientes correm risco de morte por falta de tratamento. Alm dos relatos das famlias, o MPF registrou na ao que auditoria do Departamento Nacional de Auditoria do Sistema nico de Sade (Denasus) j apontava em 2010 os atrasos no pagamento de dirias pela secretaria municipal de sade de Breves. 14 DE JULHO, 2015 - 12H38 - BELM 'Atendimento no PSM do Guam corre risco de ser imprudente' Fiscalizao do Conselho de Enfermagem visitou o Hospital hoje e constatou muitos problemas Durante a manh desta tera-feira (14), cinco integrantes do Coren-Par (Conselho Regional de Enfermagem do Par) estiveram no Pronto Socorro Municipal do Guam para averiguar a situao e as condies de trabalho dos profissionais de enfermagem no hospital. A demanda de pacientes no local triplicou aps o incndio que atingiu o Pronto Socorro da 14 de Maro no final do ms de junho deste ano e diversas denncias de sobrecarga de trabalho por parte dos funcionrios, chegaram at o Conselho, que decidiu averiguar. A visita e inspeo no local durou um pouco mais de duas horas, e os problemas detectados pelos fiscais do Coren so muitos. De acordo com o presidente do Coren, Mrio Antnio Vieira, os problemas vo alm do atendimento. 'Esse hospital no tem condies de atender a toda a demanda. Ele foi construdo h 14 anos com uma capacidade de 68 leitos, mas essa demanda praticamente triplicou. Antes havia um setor de acolhimentos dos pacientes mas que foi desfeito

  • para a criao de um consultrio mdico. O que j era deficiente agora est precrio, principalmente pelo aumento da demanda', detalhou. Ainda segundo Mrio Vieira, o quantitativo de profissionais de sade no local no adequando, o que gera uma sobrecarga. 'Trabalhando dessa forma o potencial de riscos para os pacientes, para imprudncias e impercias alto. As pessoas so alocadas nos corredores, aparelhos mdicos no funcionam com potncia mxima, entre outras problemas', comentou. Um relatrio com o 'diagnstico' do local e a precariedade das condies de atendimento populao e trabalho dos profissionais de enfermagem ser enviado ao Ministrio Pblico do Estado, que dever cobrar providncias Secretaria Municipal de Sade (Sesma). Outro lado - Em nota oficial, a Secretaria Municipal de Sade (Sesma) informou que no foi notificada oficialmente. A secretaria informa tambm que independente da fiscalizao j est tomando as providncias cabveis e assim que notificada ir providenciar as solicitaes do Conselho. 15 DE JULHO, 2015 - 08H07 - SADE Aumento de tamanho da prstata normal e tem tratamento 'Aumento de volume da prstata no traria nenhuma consequncia negativa para o homem', diz especialista Hoje (15), Dia do Homem, a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) faz um alerta populao masculina brasileira sobre o aumento da prstata, que ocorre durante o envelhecimento do homem. O aumento da prstata [acontece] por causa de um tumor benigno. No cncer, disse o diretor da SBU, Alfredo Canalini. Explicou que a prevalncia desse aumento da prstata maior de acordo com faixa etria: 90% dos homens entre 81 e 90 anos registram esse aumento. Canalini disse, porm, que se no influenciasse o funcionamento da uretra o aumento de volume da prstata no traria nenhuma consequncia negativa para o homem. A prstata uma glndula acessria do aparelho reprodutor masculino, localizada abaixo da bexiga. A uretra atravessa essa glndula. Quando a prstata cresce, pode prejudicar o processo de esvaziamento da bexiga na hora de urinar. Alfredo Canalini esclareceu, entretanto, que isso no acontece com todos os homens. Somente 40% dos homens que apresentam aumento volumtrico da prstata vo ter algum tipo de problema para urinar. Mas se levarmos em conta a populao masculina, a gente v que esse percentual constitui parcela bem significativa, acrescentou. Estatstica recente mostra que cerca de 30 milhes de homens da Comunidade Econmica Europeia (CEE) tm problemas para urinar, provocados pelo aumento de volume da prstata, afirmou. Tratamento - O diretor da SBU informou que 60% dos homens no registram sintoma decorrente do aumento da prstata. Por isso, no precisam tomar remdio nem fazer cirurgia. Lembrou, no entanto, que comum, s vezes, um paciente ir ao consultrio de um urologista preocupado porque fez um ultrassom e o laudo indicou um aumento do tamanho da prstata. Se no h dificuldade para urinar e se o paciente urina bem, com jato grosso, a indicao do especialista que, por enquanto, no necessrio fazer qualquer tipo de tratamento, apenas acompanhamento. Mas quando o paciente comea a ter problema para urinar, o tratamento tem que ser feito, disse Canalini. Em mdia, a partir dos 45 anos de idade, os homens j comeam a ter as primeiras alteraes na prstata, que vo se intensificando ao longo do tempo. um processo paulatino de envelhecimento. Assim como os cabelos vo embranquecendo, as rugas vo aparecendo, a prstata vai aumentando, observou. O tratamento feito atualmente pelos urologistas baseado em alguns parmetros, como a intensidade dos sintomas; o tamanho da prstata; e o nvel de PSA, uma enzima que detecta a existncia de tumor. Canalini disse que, alm de ser um bom indicador da existncia de cncer de prstata, o PSA pode tambm revelar se o paciente apresenta chance de ter complicaes relativas ao aumento da prstata. Geralmente, o homem que tem o PSA acima de 1.5 e que no portador de cncer de prstata tende a ter piora dos sintomas ao longo da vida. s vezes, esse paciente tem que comear um tratamento precoce, disse. Alfredo Canalini observou que, quando o paciente resiste a fazer o tratamento, corre o risco de ter os sintomas agravados. Para evitar riscos de reteno urinria, problemas na bexiga, infeces e piora de qualidade de vida, Canalini recomendou que o paciente comece a tratar seu problema desde o momento em que os primeiros sintomas aparecerem. 15 DE JULHO, 2015 - 07H44 - SADE Fiocruz testa medicao para prevenir e tratar soropositivos

  • Sero 170 pessoas, em pases que incluem ainda frica do sul, EUA e Malau Uma nova droga para a preveno da Aids comeou a ser testada pela Fiocruz. Desenvolvido nos EUA, o cabotegravir j vem mostrando bons resultados em testes para o tratamento da doena, e agora ser avaliada sua eficcia tambm na preveno do HIV em grupos vulnerveis, como homens que fazem sexo com homens, profissionais do sexo, usurios de drogas injetveis e travestis. Para ser colocado no mercado, um medicamento passa por vrias etapas de testes, primeiramente in vitro e em animais e, depois, em humanos. Nesse ltimo, chamado de estudo clnico, h geralmente trs fases (e uma quarta, j no mercado). Esta nova pesquisa est em fase II, ou seja, a segurana do remdio ser testada em voluntrios saudveis. Sero 170 pessoas, em pases que incluem ainda frica do sul, EUA e Malau. No Brasil, o teste ficar a cargo do Laboratrio de Pesquisa Clnica em DST e Aids, da Fiocruz, no Rio, onde sero avaliados 22 voluntrios. raro realizarmos pesquisa numa fase precoce de desenvolvimento da droga afirma a coordenadora do laboratrio e do estudo, Beatriz Grinsztejn. O processo regulatrio muito lento, no conseguimos ultrapassar a burocracia a tempo de iniciar os estudos junto a outros pases, ento geralmente ficamos de fora. DIFICULDADES BUROCRTICAS NA PESQUISA Estudos de fase I e II so os que mais agregam conhecimento cientfico, e so liderados geralmente por EUA, Europa e Japo. Aqueles de fase III precisam de um nmero de voluntrios de diferentes naes, j vm dos centros com os protocolos mais definidos, apenas replicados no pas de teste. Alm de uma questo de soberania cientfica, realizar estudos clnicos no pas importante por levar em conta as caractersticas genticas da populao. Segundo Beatriz, o laboratrio se empenhou em acelerar o processo de aprovao. Agora busca voluntrios, homens e mulheres, de 18 a 65 anos, no infectados e com baixo risco de contrair o vrus (mais detalhes: http://on.fb.me/1Dfpyus). O remdio, da GSK, injetvel, aplicado a cada trs meses, e o acompanhamento dura dois anos. Cinco voluntrios j participam do estudo, e no tiveram reaes adversas at agora. Pela legislao brasileira, proibido pagar para eles participarem de pesquisas. Buscamos pessoas saudveis, altrustas, que estaro contribuindo para o avano da cincia afirma Beatriz. Lder mundial do projeto, Raphael Landovitz, pesquisador do Centro de Educao e Pesquisa Clnica em Aids, na Universidade da Califrnia em Los Angeles, explica que, se esta etapa for bem-sucedida, o estudo passar para a fase em que ser testada a eficcia do medicamento: O objetivo ter informaes de segurana suficientes para seguir a um estudo de eficcia plena. Landovitz acrescenta que a preveno da Aids precisa englobar no s um remdio, mas uma ampla estratgia, que inclui o uso de preservativos, tratamento de sade mental, de abuso de drogas, preveno da transmisso de me para filho, troca de seringas etc. O relatrio da Unaids divulgado ontem destacou a dificuldade de se imunizar contra ou mesmo curar a Aids. O desafio que o vrus tem vrias cepas circulantes, alm de conseguir se esconder no organismo. Mas h uma srie de estudos clnicos, em diferentes estgios, sendo realizados. Uma expectativa de um estudo de fase III a da vacina RV144, conhecida como o ensaio tailands. Ele teve uma reduo da taxa de infeco modesta (31%), testada em 16 mil pessoas. Segundo o relatrio, a proteo conferida a ela no durou. Mesmo assim, seu relativo sucesso tem sido um incentivo a cientistas. 15 DE JULHO, 2015 - 07H37 - SADE Mau hlito atinge 30% dos brasileiros, diz pesquisa Entre os procedimentos que ajudam a evitar e combater o mau hlito esto escovao correta, uso rotineiro do fio dental A Associao Brasileira de Halitose tem um servio, o SOS Mau Hlito, justamente para evitar o constrangimento de uma pessoa ter de avisar a outra sobre a situao. E, segundo a ABHA, o mau hlito atinge 30% da populao, cerca de 50 milhes de pessoas. Em junho, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE) divulgou dados da Pesquisa Nacional de Sade que corroboram essa situao: 47% da populao no faz uso frequente da escova de dente, pasta de dente e do fio dental. O mau hlito ser tema do 3 Encontro Brasileiro de Halitose, parte do 22 Congresso Internacional de Odontologia do Rio de Janeiro, que ser realizado entre quarta e sbado, no Riocentro. Nesse evento, a ABHA discutir fatores no patolgicos que causam o mau hlito, alm de temas relacionados ao dia a dia da prtica clnica dos profissionais que atuam no tratamento. EMAIL

  • O SOS Mau Hlito funciona assim: ao acessar o site da ABHA (http://www.abha.org.br/sosmauhalito) possvel cadastrar o endereo de email ou de correspondncia da pessoa que quer avisar. A mensagem, que no fornece o remetente, contm informaes sobre a halitose, tratamentos e assinada por Marcos Moura, presidente da ABHA. A mdia de 600 ativaes por ms, durante os ltimos quatro anos. Antes, o servio era enviado automaticamente. Mas, para evitar brincadeiras de mau gosto, hoje h uma triagem. Em pesquisa feita pela entidade, 99% dos portadores de halitose afirmaram que gostariam de ser avisados a respeito do assunto. um problema de sade pblica no Brasil. Pode causar depresso, problemas scio-emocionais, dificuldade nas relaes interpessoais, alm de poder estar associado a algum problema de sade afirma Moura. De acordo com a associao, 90% dos casos de mau hlito tm origem bucal. E o estmago, ao contrrio do que muitos pensam, responsvel por apenas 1% dos casos de halitose. Entre os procedimentos que ajudam a evitar e combater o mau hlito esto escovao correta, uso rotineiro do fio dental e do raspador de lngua, maior consumo de gua e, claro, o tratamento adequado de crie, gengivite, periodontite, entre outros. A halitose no uma doena, mas um sintoma de que algo no vai bem no organismo. Por isso, fundamental determinar a causa dessa alterao para introduzir um tratamento que, s vezes, pode exigir a participao de especialistas em diferentes reas. 14 DE JULHO, 2015 - 23H27 - SADE Estudos confirmam eficcia de vacina contra caxumba e mais 2 Ministrio da Sade recomenda duas doses da vacina, conforme recomendao da Organizao Mundial da Sade (OMS) Estudos clnicos detectaram anticorpos contra caxumba em 96,1% das pessoas vacinadas; em 98% contra sarampo; e em 99,3% contra rubola. Para garantir a proteo, so necessrias duas doses, conforme recomendao da Organizao Mundial da Sade (OMS). O Calendrio Nacional de Vacinao, do Ministrio da Sade, agenda as doses aos 12 meses, com a trplice, e aos 15 meses, com a tetraviral, que tambm imuniza contra varicela. A vacina tambm est disponvel para pessoas at 49 anos, a depender da situao vacinal. Embora a cobertura vacinal do Brasil seja alta, em mdia de 95%, ela no igual em todas as localidades. Por isso, importante os gestores locais analisarem a cobertura vacinal para identificar quais so regies dos municpios que precisam de reforo da vacinao. Vacina nas escolas Nesta segunda-feira (13), o Ministrio da Sade participou de reunio com o grupo tcnico assessor de imunizao do Estado do Rio de Janeiro e com sociedades cientficas. Na reunio, foi reforada a estratgia de bloqueio caxumba nas escolas, onde ocorreram casos da doena, vacinando as pessoas consideradas suscetveis ou seja, alunos de quaisquer faixas etrias e profissionais das escolas que no tenham recebido duas doses da vacina. Paralelamente, o atual calendrio bsico de vacinao est mantido, com as duas doses de imunizao contra a caxumba, aos 12 meses e aos 15 meses de vida da criana. As secretarias municipal e estadual de Sade do Rio de Janeiro j esto realizando o rastreamento dos pontos onde h casos da doena e vacinando as pessoas suscetveis. O Ministrio da Sade colocou disposio das autoridades de Sade do Rio de Janeiro uma equipe do Programa de Treinamento em Epidemiologia Aplicada aos Servios do Sistema nico de Sade (Episus) para apoiar a investigao de casos de caxumba. importante destacar que a caxumba considerada uma doena de evoluo benigna e a maioria das pessoas est protegida contra a doena depois de receber duas doses da vacina. Vale ressaltar que j ocorreram surtos em outros estados e em outros pases. A mesma conduta, adotada pelo Ministrio da Sade e autoridades locais, foi seguida nestes casos. 14 DE JULHO, 2015 - 23H23 - SADE ONU aponta o Brasil como referncia no controle da aids Documento mostra o importante papel brasileiro na histria global de combate epidemia e lembra que o Pas foi o primeiro a ofertar combinao O Programa Conjunto das Naes Unidas sobre HIV/AIDS (Unaids) reconhece o Brasil como referncia mundial no controle da epidemia. O documento, divulgado nesta tera-feira (14), destaca que o objetivo de chegar 15 milhes de pessoas em tratamento para o HIV no mundo foi alcanado

  • nove meses antes do prazo. O relatrio aponta o importante papel do Pas na histria global de combate doena. O relatrio destaca que o Brasil foi o primeiro pas a oferecer combinao do tratamento para HIV. Segundo o documento, ao fazer isso, o governo brasileiro desafiou as projees do Banco Mundial de que haveria um aumento de novas infeces por HIV. Com a garantia do acesso universal ao tratamento do HIV, o Ministrio da Sade negociou com multinacionais farmacuticas para garantir a continuidade do acesso aos medicamentos antirretrovirais aos brasileiros e assim, conseguiu estruturar um programa forte de controle da epidemia. O novo relatrio, com mais de 500 pginas, tambm revela que as metas para a aids estabelecidas como Objetivos do Milnio de deter e reverter a propagao do HIV foram alcanadas. O diretor-executivo da Unaids, Michel Sidib, destaca o papel do Brasil na reduo dos preos dos antirretrovirais. Quando Brasil e Tailndia comearam a fabricar antirretrovirais genricos, realizaram algo muito inteligente: revelaram que as plulas tinham custo de produo relativamente baixo. Isso mudou as reivindicaes da indstria e abriu as portas para a Unaids comear a negociar com empresas, visando a reduo dos preos dos medicamentos, ressalta. O secretrio de Vigilncia em Sade do Ministrio da Sade, Antnio Nardi, disse que o documento reconhece a vanguarda do Brasil na oferta do tratamento universal e gratuito. O Brasil reconhecido mundialmente como um pas que contribuiu para os avanos e resultados que esto sendo apresentados agora", observou o secretrio. Segundo ele, o pas tem melhorado na identificao dos casos, o que se deve melhora na expertise da oferta de diagnstico, com os consultrios na rua, e os Centros de Testagem e Aconselhamento. O secretrio ressaltou ainda que o Brasil j executa diversas medidas para alcanar meta da Organizao Mundial de Sade (OMS) de acabar com a epidemia at 2030. Como exemplo citou as campanhas de preveno e o uso do preservativo associado aos tratamentos universais. Para o diretor do Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais do Ministrio da Sade, Fbio Mesquita, o relatrio reconhece os progressos do Brasil, desde a implementao dos medicamentos genricos at a licena compulsria do efavirenz. A licena compulsria do efavirenz mudou a forma como se negocia com a indstria farmacutica, ou seja, quando o direito humano se sobrepe ao direito comercial da empresa de colocar o preo que ela bem entende, destacou o diretor. Este episdio, que ocorreu em 2007, apresentado no relatrio. Ainda preciso avanar Mesquita ressalta ainda que, apesar dos avanos, o Brasil e o mundo tm muitos desafios pela frente na resposta ao HIV e aids, como a reduo do nmeros de pessoas que tm HIV sem saber. Para isso, o Ministrio da Sade tem adotado algumas estratgias, como a ampliao da testagem, a conscientizao sobre o uso da camisinha e o incio precoce do tratamento, em caso de soropositividade. Nos quatro primeiros meses de 2014, foram realizados 1,9 milho de testes no Pas, sendo que em 2015, no mesmo perodo, foram 2,1 milhes de testes. Nossa campanha deste ano de promoo do teste para a juventude, explica Mesquita. Pela primeira vez, as campanhas de preveno ao HIV e aids se estendem ao longo de todo o ano, com peas especficas para festas populares brasileiras. Acesso a medicamentos Em um ano, foi registrado aumento de 30% no nmero de pessoas que iniciaram o tratamento com antirretrovirais no Brasil. O crescimento foi observado aps a implantao do novo Protocolo Clnico e Diretrizes Teraputicas para Manejo da Infeo pelo HIV em Adultos, lanado pelo Ministrio da Sade em dezembro de 2013. No perodo de um ano, o nmero de novos pacientes com acesso aos antirretrovirais passou de 57 mil para 74 mil por ano. Atualmente, cerca de 404 mil pessoas usam estes medicamentos, ofertados pelo Sistema nico de Sade (SUS). Transmisso de me para filho caiu pela metade Relatrio divulgado pelo Fundo das Naes Unidas para a Infncia (Unicef), em comemorao aos 25 anos do Estatuto da Criana e do Adolescente (ECA), mostra que entre 1995 e 2013, no Brasil, o nmero de crianas com menos de 5 anos que contraram aids das mes caiu pela metade. Em 2013, foram detectados 374 casos de transmisso vertical da doena ltimos dados disponveis, e o relatrio no menciona quantos foram os casos de 1995. Para o Unicef, o Brasil ainda precisa melhorar o acesso preveno, testagem e aos servios de atendimento e tratamento direcionados ao pblico adolescente. o levantamento do Unicef revela que, seguindo tendncia mundial, entre 2004 e 2013 a incidncia de aids em meninos entre 15 e 19 anos aumentou 53%, o que constitui um desafio para o Pas. O Ministrio da Sade tem usado em campanhas de conscientizao a estratgia de falar diretamente com os jovens. Segundo o relatrio, a Rede Cegonha, implantada em 2011 pelo governo, tem melhorado a assistncia s gestantes e aos recm-nascidos, o que pode ser visto na queda da transmisso de HIV entre me e filho, mas o aumento dos nmeros relacionados sfilis congnita mostra que os cuidados ainda precisam ser fortalecidos.

  • 14 DE JULHO, 2015 - 23H22 - SADE Laboratrios apresentam 39 propostas de parceiras Projetos so para a produo de medicamentos e equipamentos estratgicos para o SUS

    O Ministrio da Sade divulgou nesta tera-feira (14) a relao de projetos de Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDP) para produo de medicamentos e equipamentos estratgicos para o Sistema nico de Sade (SUS) enviados at 30 de abril por empresas privadas e laboratrios pblicos. Foram apresentadas 39 propostas, sendo que 23 so para a produo de medicamentos biolgicos (feitos a partir de organismos vivos). A lista final dos selecionados ser divulgada at dezembro deste ano. Os produtos biolgicos escolhidos pelos laboratrios foram o Adalimumabe, com sete propostas; Infliximabe, com seis; Rituximabe, com quatro; Somatropina, trs e Filgrastima, com trs. Esses medicamentos compem esquema de tratamento para artrite, doenas autoimune, oncologia, hormnio do crescimento e neutropenia. Do total de projetos, 34 so para a produo de medicamentos e cinco equipamentos destinados a procedimentos cirrgicos, cardacos e neurolgicos. Esses produtos fazem parte da lista publicada pelo ministrio, com 21 itens estratgicos para a apresentao de propostas, sendo 10 medicamentos e 11 equipamentos. Entre os medicamentos, seis so biolgicos, que juntos custam ao ministrio R$ 1,3 bilho ao ano. Da lista, dois medicamentos e seis equipamentos no receberam propostas dos laboratrios. Eles continuaro sendo comprados pelo governo para assegurar o fornecimento populao. Esses itens podero ou no voltar para lista estratgica no prximo ano, mas vai depender de anlise tcnica. A divulgao da lista de produtos estratgicos anualmente faz parte das medidas implementadas pela Portaria 2.531, publicada no final do ano passado, que disciplina o processo de implantao de PDPs. O Ministrio da Sade inverteu a lgica da apresentao de propostas: agora, o governo que diz indstria quais produtos so prioritrios e que define o calendrio para a submisso dos projetos. Isso d ainda mais transparncia a todo o processo e colocando em p de igualdade todos os laboratrios interessados, explicou Chioro. Ao definir medicamentos estratgicos, o Ministrio da Sade considera fatores como custo, quantidade de pessoas beneficiadas, necessidade de autonomia para o Pas, alm de considerar o mercado farmacutico a mdio e longo prazo. As PDPs so frutos de articulaes de instituies pblicas com empresas de capital nacional e/ou estrangeiro para inovao e transferncia de tecnologia. Por meio da parceria, o Ministrio da Sade promove economia, substitui em muitos casos a importao, fortalece o parque de produo pblica e privada no Pas, e promove a atualizao tecnolgica na rea. De acordo com o ministro Arthur Chioro, o programa de PDP tambm reduz a vulnerabilidade do SUS frente ao mercado. A exemplo de 2012, quando o mundo inteiro teve problema com a falta de insulina, lembra. O prazo mximo para a concluso do projeto, com a finalizao da transferncia de tecnologia, ser de at dez anos. O monitoramento das PDPs ser contnuo, com anlises de relatrios enviados a cada quatro meses pela instituio pblica e visitas tcnicas anuais nas unidades fabris pblicas e privadas. Todos os projetos, aprovados ou no, tero seus resultados divulgados na pgina do Ministrio da Sade para dar transparncia ao processo. Parque tecnolgico e compra em escala Segundo o secretrio de Cincia, Tecnologia e Insumos Estratgicos do Ministrio da Sade (SCTIE), Jarbas Barbosa, o Brasil tem elementos que contribuem para o sucesso do programa de PDPs na rea da sade. Poucos pases contam com um parque produtivo como nosso, que conta com um sistema de sade que prever a oferta gratuita de medicamentos e tem uma populao grande que d uma escala de compra. uma condio nica, uma alavanca para que a gente promova um importante desenvolvimento cientfico e tecnolgico, considera. A previso de verba destinada para a compra de medicamentos e vacinas de R$ 14 bilhes em 2015. O oramento tem crescido a cada ano, de 2011 para c o aumento foi de 30%, de acordo com o secretrio. Atualmente, existem 98 parcerias vigentes, com 19 laboratrios pblicos e 50 privados para a fabricao de 91 produtos: 61 medicamentos, seis vacinas, 19 insumos para a sade e cinco equipamentos. Como resultado dessas parcerias, 33 produtos foram registrados pelas instituies pblicas na Anvisa. Desde total, 27 j esto sendo adquiridos pelo Ministrio e as demais esto em processo de finalizao. As PDPs promovem uma economia de R$ 638 milhes em 2014 e so esperados R$ 909 milhes este ano. De 2010 at agora, a economia foi de R$ 2,5 bilhes com produtos adquiridos por meio das PDP. O clculo da economia considera o valor do produto se fosse adquirido em comparao se fosse comprado em processo usual, como prego. Alm de estabelecer regras para o incio das novas PDS, o Ministrio da Sade tambm realizou a adequao das PDP vigentes. Foi verificado que existiam em andamento, 107 projetos, porm nove no enviaram propostas de adequaes. Um dos projetos que sofreram adequao foi para a produo do Citrato de Sildenafila, composto do Viagra, que no SUS usado para hipertenso

  • pulmonar e no para disfuno ertil. A PDP substituiu o laboratrio Labogen (fornecer do farmoqumico) pelo NPA. Continua na parceria o laboratrio pblico LFM e a EMS (empresa privada). As anlises finais das propostas sero feitas pela Comisso Tcnica de Avalio (CTA) e Comit Deliberativo (CD) formados por representantes dos ministrios da Sade, Cincia e Tecnologia, e Desenvolvimento, Indstria e Comrcio, Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria (Anvisa), Banco Nacional de Desenvolvimento Econmico e Social (BNDES) e Finep. ADENIRSON LAGE Reproduo Aps participar de importantes eventos mdicos sobre reproduo assistida, o mdico Rosival Nassar confirmou a importncia da tcnica de transferncia de embries para o tero na fase de blastocistos. Essa uma tendncia mundial que obtm melhores resultados em fertilizao in vitro e j sendo utilizada no Centro de Reproduo Nascer. Aa A Emater parceira na realizao do Festival do Aa, que acontecer no prximo sbado na comunidade do Ninive, no Km 12 da ala Viria. Ser no Ginsio de Esportes local, trazendo na programao tcnica uma palestra sobre o cultivo do aa, que ser ministrada s 18h pelo engenheiro agrnomo da empresa Valter Souza Novais, direcionada a produtores da regio. Mais sade Por sinal, integrando a programao comemorativa ao aniversrio da Emater, o programa Mais Sade, de qualidade de vida da empresa, ofereceu aos empregados e contratados diversos servios destinados a promover sade e hbitos saudveis a todos. Recursos... Coordenadores da bancada federal do Par, tendo frente o senador Paulo Rocha e o deputado Lcio Vale, reuniram-se com o prefeito de Belm, Zenaldo Coutinho, quando garantiram recursos para a manuteno de polticas de sade para a capital, alm de planejar as aes de proteo da sade na capital. para a sade Para Zenaldo Coutinho, a conversa com a bancada federal foi fundamental para viabilizar as emendas necessrias, com a maioria tendo sinalizado concordar com aposio de emendas para reformar a estrutura fsica do Pronto Socorro Mario Pinotti e a construo e reforma do Hospital Municipal Samaritano. Agora, o prefeito e os polticos iro conversar com o ministro da Sade, para tentar obter verbas de complementaes dos servios do SUS no municpio. 16 DE JULHO, 2015 - 07H19 - PAR Programa Mais Mdicos abre mais sete vagas no Par Selecionados sero distribudos em cinco municpios pelo ministrio Mdicos brasileiros ou com diplomas revalidados tm disposio 276 novas oportunidades para integrar o Programa Mais Mdicos em regies carentes de 200 cidades do Pas, segundo divulgouontem o Ministrio da Sade. No Par, participam desta etapa os municpios de Baio (uma vaga), Moju (uma vaga), Santarm (uma vaga), Moju dos Campos (duas vagas) e Prainha (duas vagas). Todas as vagas foram abertas desde o ltimo chamamento, realizado em janeiro. As prefeituras confirmaram o interesse em manter postos abertos a partir de desistncias ou desligamentos. O prazo para a inscrio vai at o dia 19 de julho, por meio da pgina do programa. Essa nova etapa do Mais Mdicos d uma nova oportunidade a esses municpios que, por algum motivo, precisavam repor o nmero de profissionais. O Mais Mdicos tem papel fundamental no fortalecimento e consolidao da Ateno Bsica e se complementa com a qualificao da formao mdica e obras de melhorias na infraestrutura. Por meio do programa, conseguimos levar profissionais onde vivem as pessoas com maior vulnerabilidade, no interior e periferias das grandes cidades, onde os brasileiros mais precisam de mdicos, destacou o secretrio de Gesto do Trabalho e da Educao na Sade, Hider Pinto, que responsvel pela iniciativa. No momento do cadastro, os candidatos devero escolher entre a pontuao adicional de 10% nas provas de residncia, atuando na unidade bsica por, no mnimo, 12 meses, ou permanecer no

  • municpio por at trs anos e obter benefcios como auxlios moradia e alimentao pagos pelas prefeituras. Nos dias 20 e 21 de julho, os profissionais inscritos devero indicar at quatro cidades de diferentes perfis onde desejam atuar conforme a sua prioridade. Os candidatos concorrero somente com aqueles que optarem pelos mesmos municpios e, quem no conseguir alocao, ter acesso s vagas remanescentes em outra oportunidade (em agosto). Para a classificao na concorrncia das vagas foram estabelecidas as mesmas regras adotadas no edital lanado em janeiro deste ano: ter ttulo de Especialista em Medicina de Famlia e Comunidade; experincia comprovada na Estratgia Sade da Famlia; ter participado do Programa de Educao pelo Trabalho PET (Vigilncia, Sade, Sade da Famlia e Sade Indgena); do VER-SUS; do ProUni ou do Fies. Como critrios de desempate sero considerados a maior proximidade entre o municpio desejado e o de nascimento e ter maior idade. No podem ingressar neste edital candidatos que participaram das chamadas anteriores do Mais Mdicos e que tenham sido desligados por descumprimento de normas ou das regras do programa. Caso as vagas no sejam preenchidas, o edital ser aberto aos brasileiros que se formaram no exterior e, em seguida, aos profissionais estrangeiros. A previso que os primeiros profissionais brasileiros selecionados nesta etapa iniciem as atividades em agosto. Os prximos editais esto marcados para outubro deste ano e janeiro de 2016. Das 337 oportunidades em 236 localidades disponveis nesta etapa, os gestores municipais confirmaram o interesse por 276 vagas abertas pela desistncia de profissionais em 200 municpios. Os postos em aberto, mas que no foram solicitados pelas prefeituras neste momento ou que esto suspensas temporariamente pela coordenao do programa, estaro disposio para as prximas selees. No total, o Nordeste foi a regio com o maior nmero de vagas, com abertura de 124 oportunidades em 86 cidades. O Sudeste solicitou 72 mdicos em 54 municpios, seguido do Centro-Oeste (28 em 14), Norte (27 em 23) e Sul (25 em 23). No primeiro chamamento de 2015, os mdicos formados no Brasil ou com diploma revalidado e os brasileiros graduados no exterior preencheram todas as 4.139 vagas ofertadas em 1.289 municpios e 12 distritos indgenas. Com a incluso dos novos municpios, o programa contar com 18.240 mdicos em 4.058 municpios e 34 Distritos Sanitrios Especiais Indgenas (DSEI), levando assistncia para cerca de 63 milhes de pessoas. 15 DE JULHO, 2015 - 11H19 - BELM Trabalhadores do Barros Barreto realizam protesto em Belm Ovos foram colocados no cho do hospital. Funcionrios pedem estabilidade Servidores do Hospital Barros Barreto, em Belm protestam contra as ameaas de demisses que rondam a instituio. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores das Instituies Federais de Ensino Superior no Estado do Par (Sindtifes), a UFPA estaria alegando falta de verbas, causada pelo corte de repasse por parte do governo federal, por isso necessitaria reformular o quadro de funcionrios. Ainda de acordo com os manifestantes, 150 trabalhadores seriam demitidos, o que iria precarizar ainda mais os servios prestados pelo hospital. Em forma de manifestao, ovos foram colocados no cho para garantir que a direo comparecesse audincia pblica prometida para a manh desta quarta-feira. Na reunio, seriam discutidos pontos como as demisses, a manuteno da carga horria de trabalho e a precarizao do servio. De acordo com a direo do Sindtifes, o diretor do hospital, Antnio Rocha, teria se negado a atender os trabalhadores em audincia. Em nota, a assessoria da Universidade Federal do Par desmente que esteja tendo demisses. Porm, confirmou que os valores repassados pelo Governo Federal so, h vrios anos, insuficientes para manter as atividades nos hospitais. G1.PAR 13/07/2015 18h47 Campanha da Sespa promove teste rpido de hepatites virais Testes rpidos diagnosticam hepatites tipo B e C. Campanha ocorre na tera, 14, e quarta, 15.

  • Como parte da campanha que marca o ms de intensificao da preveno e controle das hepatites virais, Julho Amarelo, a Secretaria de Estado de Sade Pblica (Sespa) oferecer nesta tera (14), e quarta-feira (15), testagens para os tipos B e C da doena na praa central do prdio da Fundao Santa Casa de Misericrdia, em Belm. Comunidade LGBT Na quarta-feira (15), a Sespa apoiar ainda o Grupo Homossexual do Par (GHP) no lanamento do projeto Hepatites Virais. Descubra, que acontecer no auditrio do Palcio Antonio Lemos, sede da Prefeitura de Belm, a partir de 17 horas. Lanada pela Sespa em 22 de maio deste ano, durante seminrio alusivo aos 50 anos de descobrimento do vrus B da hepatite, a campanha Julho Amarelo j realizou 1.863 testes, entre locais especficos da capital e nos Centros de Testagens e Aconselhamento (CTAS) do interior, por meio de uma parceria entre a Coordenao Estadual de Hepatites Virais da Sespa e integrantes de entidades da sociedade civil que atuam em prol da comunidade LGBT - Lsbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgneros. Essa parceria rendeu ainda o projeto Hepatites Virais. Descubra, cujo roteiro de programao abranger visitas a saunas, boates, cinemas de pegao, sales de beleza, esmalterias, estdios de tatuagem e piercing, terreiros de matriz africana e em escolas publicas, tanto na capital como nos municipios de Soure, Salvaterra, Joanes e no distrito de Mosqueiro. Para o projeto, a Sespa providenciou farto material informativo, como flderes, cartazes e banners, e 30 mil preservativos. Alm das testagens na Santa Casa, a Sespa apoiar as aes do projeto Hepatites Virais. Descubra, que acontecero bem alm do lanamento, conforme o roteiro a seguir: de 16 a 19 de julho, campanha nos municpios de Soure, Salvaterra e Joanes; de 20 a 22 de julho, com visita e campanha em locais de frequncia LGBT em Belm, como saunas, cinemas e locais de prostituio masculina e feminina; de 23 a 26 de julho, durante as mobilizaes em torno da Parada do Orgulho LGBT de Mosqueiro, que ocorrer no domingo (26); de 30 de julho a 2 de agosto, com campanha em Santa Izabel e nos balnerios de Porto de Minas e Carapar; de 6 a 7 de agosto nos terreiros da populao de religio de matriz africana, esmalterias e em estdios de tatuagem e piercing, e 9 de agosto no espao cultural Fuxico. Segundo Eduardo Benigno, coordenador executivo do GHP, a primeira Vez que uma Ong LGBT escreve um projeto pioneiro no Brasil de preveno e diagnstico das Hepatites Virais B e C voltado para essa comunidade. Segundo dados do Ministrio da Sade, so mais vulnerveis para essa epidemia, explica. Segundo a coordenadora estadual de Hepatites Virais, Cisalpina Canto, essas iniciativas fazem parte de uma srie de eventos que acontecero at o Dia Mundial de Combate s Hepatites, a ser lembrado em 28 de julho. Com isso, pretendemos alcanar a meta de 15 mil testes realizados, o que corresponde ao quantitativo de insumos reservados para o Julho Amarelo, cuja cor associada ao aspecto predominante do paciente com a doena, sobretudo a do tipo A, considerada a mais comum, explica. Os CTAS de Santarm, Marab, Abaetetuba, Barcarena, Belm, Parauapebas, Bragana e Camet receberam, cada um, reforo da Sespa de mais 800 testes rpidos para intensificar a campanha. Vacinao Segundo Cisalpina, a campanha Julho Amarelo representa um esforo da sade pblica em combater o sub-registro de casos e ampliar o acesso testagem e ao diagnstico precoce, por meio do estmulo vacinao contra o tipo B ofertada gratuitamente pelo SUS a toda populao at 49 anos e na ampliao da assistncia e do tratamento dos tipos mais perigosos: B e C. Por ser uma doena silenciosa, nosso foco tem sido a busca ativa por pessoas que no sabem que tm os vrus e precisam logo se tratar para no serem surpreendidas com as consequncias de um diagnstico tardio, como uma cirrose ou cncer de fgado, e tambm que no transmitam a doena a outras pessoas, explica. 13/07/2015 12h53 Funcionrios e pacientes reclamam de atendimento no PSM do Guam Superlotao e falta de macas esto entre as queixas da populao. Prefeitura pede que pacientes procurem atendimento nas unidades de bairro Acompanhantes de pacientes e funcionrios do Pronto Socorro Municipal do Guam, em Belm, denunciam problemas no atendimento e a superlotao do espao. Os problemas teriam surgido depois que os atendimentos se concentraram na unidade de emergncia aps o incndio que destruiu parcialmente o Pronto Socorro Mrio Pinotti, no final do ms de junho. A prefeitura de Belm informou que comprou um novo hospital para poder ampliar os servios, mas a entrega para est com prazo para o final de 2016. Enquanto isso, a Secretaria Municipal de Sade

  • (Sesma) disse que est tomando providncias para que os problemas sejam solucionados e pede para os usurios, em casos de urgncia e emergncia que procurem a unidade de sade do seu bairro. A dona de casa Jaqueline da Paixo estava acompanhando a me, diagnosticada com pedra na vescula. Ela contou que sentia muitas dores, mas mesmo assim precisou esperar dentro da ambulncia at conseguir uma vaga no pronto socorro do Guam. Incndio PSM da 14 de Maro Belm Aps incndio que destruiu parcialmente o PSM Mrio Pinotti, em Belm, pacientes so atendidos no PSM do Guam. Veio o encaminhamento, no sei se vou conseguir operar o mais rpido possvel, tomara que sim, disse. A vaga para a idosa chegou depois de aproximadamente meia hora de espera. Mas a famlia continuava preocupada. "Ela vai pra sutura, no sei se vai conseguir alguma coisa; estamos preocupados. Eles disseram que no sabem se vai ter cirurgio para ela, diz. A estudante Emile, de 12 anos, quebrou o fmur e tambm teve que aguardar na ambulncia. No Pronto Socorro, faltava maca para fazer a transferncia da adolescente para dentro do prdio. Aps cerca de vinte minutos, funcionrios conseguiram uma, emprestada da ambulncia do municpio de Marituba, na Grande Belm. Ela saiu do municpio de Ananindeua procurar atendimento do PSM. "Ns fomos pra Santa Terezinha, l no aceitaram a gente. Agora ns a trouxemos para c, vamos ver o que vai acontecer. Ela j est pronta para operar ela, as coxas dela esto inchadas, ela no pode fiar assim", reclama o pai de Emile, Luiz Jorge. Os pacientes que chegam a todo o momento de ambulncia tambm enfrentam esse problema. Eles ficam parados aguardando porque as macas dos carros so usadas de apoio, j que no existe equipamento suficiente na unidade. "Temos essa dificuldade, ns temos que esperar ser trocado de maca, so poucas macas para o nmero de pacientes que tem, mas era de se esperar devido ter um nico ponto e no ter mais nada de retaguarda para poder da suporte para o nmero de pacientes que tem e que chega a cada momento", explica Elvis Amanajs, mdico do Samu. "Est faltando maca, est faltando funcionrio. Os funcionrios da 14 de maro no apareceram para trabalhar, tivemos que chamar um funcionrio que estava de folga para fazer uma extra", denuncia Aldenor Ferreira, funcionrio do PSM do Guam. 13/07/2015 11h34 Hospital do PA promove ao para preveno de acidentes de trnsito Grande fluxo de veculos durante as frias acende alerta para acidentes. Em 2014, 7.759 pacientes vtimas do trnsito foram atendidas no Metropolitano Com o aumento do fluxo de veculos nas vias de acesso aos balnerios paraenses durante o ms das frias escolares, o Hospital Metropolitano de Urgncia e Emergncia (HMUE), localizado em Ananindeua, d incio sua campanha de preveno de acidentes no trnsito. Apenas em 2014, o hospital - especializado em trauma, ortopedia e queimados - atendeu 7.759 pacientes vtimas de acidentes de trnsito. Com o tema Pare, Salve Vidas, a campanha ir se estender at o prximo dia 24, na ltima sexta-feira do veraneio. A iniciativa conta com a parceria do Hospital Galileu, Servio de Atendimento Mvel (Samu), Polcia Rodoviria Federal (PRF) e Secretaria de Estado de Sade Pblica (Sespa) atravs da Coordenao Estadual de DST/Aids. Esse um processo lento que envolve mudana de cultura de motoristas, motociclistas, ciclistas e pedestres. O trnsito feito por todos, e a preveno um investimento que tem reflexos importantes dentro do hospital e tambm fora, para diminuir os prejuzos sociais que os acidentes causam nas famlias e nas empresas, afirma o diretor-geral do HMUE, Rogrio Kuntz. AGNCIA - PAR Simo Jatene visita Hospital Oncolgico Infantil Da Redao Agncia Par de Notcias Atualizado em 13/07/2015 21:01:00 O Hospital Oncolgico Infantil, um centro anexo ao Hospital Ophir Loyola especializado no tratamento do cncer para crianas e jovens at 19 anos, tem inaugurao prevista para o segundo semestre deste ano. Com a estrutura fsica pronta, a obra est em fase de licitao para a escolha

  • da organizao social que vai gerenciar o espao. Na tarde desta segunda-feira, 13, o governador Simo Jatene e os secretrios de Sade Pblica, Victor Matheus, e de Obras Pblicas, Nomia Jacob, fizeram visita tcnica unidade. O centro abre mais de 100 novos leitos dez na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) divididos em cinco andares, onde esto distribudas as reas de quimioterapia, centro cirrgico, centro de terapia intensiva, clnicas peditrica e de ginecologia, alm de ambientes destinados especialmente s crianas, como biblioteca, brinquedoteca e um solrio. O espao foi todo decorado com imagens de desenhos que as crianas internadas no Ophir Loyola produzem durante as oficinas. O Hospital Oncolgico Infantil oferece melhores condies de acomodao aos pacientes e expande os servios para setores antes no cobertos no Par, como a implantao do servio de transplante de medula ssea. Isso vai dar condies de atendimento para os pacientes de leucemia, evitando que eles sejam encaminhados para outros Estados. Segundo Simo Jatene, o atendimento oncolgico infantil sonho antigo. Esse hospital vai cuidar das nossas crianas que enfrentam o desafio de lutar contra uma doena dura, mas possvel de ser vencida, sobretudo hoje em dia, com equipamentos, uma equipe mdica preparada e amor. um projeto nosso do primeiro mandato, de que precisvamos. O hospital est pronto e muito bonito. Estamos na fase de contratao de pessoal e definio do sistema de funcionamento, disse o governador. Alm das resolues administrativas do hospital, tambm est sendo feita a instalao de equipamentos mdicos. Em seguida, ser feita a desinfeco do ambiente hospitalar. A nova ala do Hospital Ophir Loyola vai oferecer um espao exclusivo para o tratamento do cncer infantil, o que representa um avano importante na qualidade do atendimento mdico nos hospitais pblicos do Estado. Ainda segundo o governador, o centro vai trazer benefcios para todo o sistema de sade pblica. Ele vai permitir que a gente possa reduzir a presso do Ophir Loyola, j que uma parcela das mes e crianas que esto hoje l ser transferida para c, permitindo que a gente faa as reformas necessrias e ajuste o servio. A partir de muito breve vamos melhorar o sistema como um todo, que ser cada vez mais eficiente, concluiu. Gabriela Azevedo Secretaria de Estado de Comunicao Sespa prossegue com campanha Julho Amarelo na Santa Casa A coordenadora estadual de Hepatites Virais, Cisalpina Canto: meta fazer 15 mil testes, o que corresponde ao quantitativo de insumos reservados Da Redao Agncia Par de Notcias Atualizado em 13/07/2015 16:04:00 Como parte da campanha que marca o ms de intensificao da preveno e controle das hepatites virais, Julho Amarelo, a Secretaria de Estado de Sade Pblica (Sespa) oferecer nesta tera, 14, e quarta-feira, 15, testagens para os tipos B e C da doena na pracinha central do prdio centenrio da Fundao Santa Casa de Misericrdia, em Belm. A mobilizao ter o apoio da Liga de Hepatologia e dos membros do Frum Estadual de ONGS/Aids, alm da presena de Nilton Gomes, consultor tcnico da Coordenao Nacional de DST/Aids e Hepatites Virais do Ministrio da Sade. Na quarta-feira, 15, a Sespa estar apoiando ainda o Grupo Homossexual do Par (GHP) no lanamento do projeto Hepatites Virais. Descubra, que acontecer no auditrio do Palcio Antonio Lemos, sede da Prefeitura de Belm, a partir das 17 horas. Lanada pela Sespa em 22 de maio deste ano, durante seminrio alusivo aos 50 anos de descobrimento do vrus B da hepatite, a campanha Julho Amarelo j realizou 1.863 testes, entre locais especficos da capital e nos Centros de Testagens e Aconselhamento (CTAS) do interior, por meio de uma parceria entre a Coordenao Estadual de Hepatites Virais da Sespa e integrantes de entidades da sociedade civil que atuam em prol da comunidade LGBT - Lsbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgneros. Essa parceria rendeu ainda o projeto Hepatites Virais. Descubra, cujo roteiro de programao abranger visitas a saunas, boates, cinemas de pegao, sales de beleza, esmalterias, estdios de tatuagem e piercing, terreiros de matriz africana e em escolas publicas, tanto na capital como nos municipios de Soure, Salvaterra, Joanes e no distrito de Mosqueiro. Para o projeto, a Sespa providenciou farto material informativo, como flderes, cartazes e banners, e 30 mil preservativos.

  • Segundo a coordenadora estadual de Hepatites Virais, Cisalpina Canto, essas iniciativas fazem parte de uma srie de eventos que acontecero at o Dia Mundial de Combate s Hepatites, a ser lembrado em 28 de julho. Com isso, pretendemos alcanar a meta de 15 mil testes realizados, o que corresponde ao quantitativo de insumos reservados para o Julho Amarelo, cuja cor associada ao aspecto predominante do paciente com a doena, sobretudo a do tipo A, considerada a mais comum, explica. Cisalpina ressalta, ainda, que a campanha comeou j em junho, quando uma parceria entre Sespa e Paravidda realizou uma sequncia de abordagens em locais de bastante frequncia pblica, como a Feira do Aa, Porto do Sal, Complexo do Ver-o-Peso, Feira do Paar, Complexo de So Brs, feiras da Pedreira, do Barreiro, de So Brs, do Guam, do Jurunas e do Entroncamento, alm do Centro Comercial de Belm e das praas da Repblica e Batista Campos. A partir do mesmo perodo, os CTAS de Santarm, Marab, Abaetetuba, Barcarena, Belm, Parauapebas, Bragana e Camet receberam, cada um, reforo da Sespa de mais 800 testes rpidos para intensificar a campanha, que prossegue at o dia 28 de julho. Entre maio e junho, equipes da coordenao realizaram testagens para o tipo C nos municpios de Moju, Santa Rita e Bujaru; no posto da Polcia Rodoviria Federal, em Paragominas; no projeto Ao Global, em Ananindeua e em Belm, na boate Fuxico, na Parquia So Francisco Xavier, na Universidade do Estado do Par (Uepa), na Escola Paulo Fonteles, no Centro Integrado de Incluso e Cidadania (CIIC), na Praa Batista Campos e no quartel central do Corpo de Bombeiros. Outra frente da campanha tem ocorrido desde o dia 2 de julho, quando o reforo para a realizao dos testes rpidos para o tipo C tambm foi enviado para as secretarias de Sade de Acar, Igarap-Miri, Viseu, Augusto Corra, Baio, Salinpolis, Peixe-Boi, Soure e Salvaterra. Segundo Cisalpina, a campanha Julho Amarelo representa um esforo da sade pblica em combater o sub-registro de casos e ampliar o acesso testagem e ao diagnstico precoce, por meio do estmulo vacinao contra o tipo B ofertada gratuitamente pelo SUS a toda populao at 49 anos e na ampliao da assistncia e do tratamento dos tipos mais perigosos: B e C. Por ser uma doena silenciosa, nosso foco tem sido a busca ativa por pessoas que no sabem que tm os vrus e precisam logo se tratar para no serem surpreendidas com as consequncias de um diagnstico tardio, como uma cirrose ou cncer de fgado, e tambm que no transmitam a doena a outras pessoas, explica. Nmeros - Devido o estmulo progressivo ao diagnstico precoce, os casos de hepatite tm aumentado no Par. Entre 2007 e 2014 foram confirmados 2.211 casos do tipo B e outras 871 ocorrncias da forma C. S no ano passado, surgiram 242 casos de hepatite B, alm de 91 do tipo C. De janeiro deste ano at o momento j foram diagnosticados 304 pessoas com hepatites, das quais 148 com o tipo A; 103 com o vrus B e outras 53 para a tipagem C. Os nmeros j incluem o quantitativo de pessoas diagnosticas no perodo da campanha Julho Amarelo. A estimativa do Ministrio da Sade que no Brasil 800 mil pessoas estejam infectadas pelo vrus B e 1,5 milho de pessoas pela hepatite C. Da infeco at a fase da cirrose heptica, pode levar de 20 a 30 anos, em mdia, sem nenhum sintoma. Posso dizer que o Par o Estado do Brasil que mais tem feito testagens para hepatites e, para isso, tivemos o apoio do Ministrio da Sade, que foi fundamental nesse processo, e das equipes da gesto estadual, por abraarem essa causa. importante ressaltar que a hepatite C a principal causa de indicao de transplante no pas e no Par. A do tipo D, conhecida como Delta, mais comum no oeste paraense, caracterizada pela evoluo para cirrose e cncer no fgado, destaca a mdica hepatologista Mrcia Iasi. Ela acompanha 362 pacientes sendo 112 portadores do tipo B e outros 250 do tipo C - que atualmente passam por tratamento na Fundao Santa Casa de Misericrdia do Par, referncia estadual em doenas do fgado, que desde o final de maio deste ano passou a realizar exames para deteco da presena de fibrose no fgado em pacientes com hepatites B e C por meio do Fibroscan, equipamento que realiza a elastografia heptica (ET), que dispensa o corte e a perfurao no rgo e possibilita ao mdico acesso ao diagnstico a partir de dez minutos. Desde ento, 92 pacientes j foram beneficiados pelo procedimento. Foco na comunidade LGBT Alm das testagens na Santa Casa, a Sespa apoiar as aes do projeto Hepatites Virais. Descubra, que acontecero bem alm do lanamento, conforme o roteiro a seguir: de 16 a 19 de julho, campanha nos municpios de Soure, Salvaterra e Joanes; de 20 a 22 de julho, com visita e campanha em locais de frequncia LGBT em Belm, como saunas, cinemas e locais de prostituio masculina e feminina; de 23 a 26 de julho, durante as mobilizaes em torno da Parada do Orgulho LGBT de Mosqueiro, que ocorrer no domingo (26); de 30 de julho a 2 de agosto, com campanha em Santa Izabel e nos balnerios de Porto de Minas e Carapar; de 6 a 7 de agosto nos terreiros da populao de religio de matriz africana, esmalterias e em estdios de tatuagem e piercing, e 9 de agosto no espao cultural Fuxico. Segundo Eduardo Benigno, coordenador executivo do GHP, a primeira Vez que uma Ong LGBT escreve um projeto pioneiro no Brasil de preveno e diagnstico

  • das Hepatites Virais B e C voltado para essa comunidade. Segundo dados do Ministrio da Sade, so mais vulnerveis para essa epidemia, explica. O projeto uma realizao do GHP e tem a parceria da Sespa, por meio da Coordenao Estadual de Hepatites Virais; Prefeitura Municipal de Belm, por meio da Coordenao Municipal de DST/HIV/AIDS e Hepatites Virais e apoio institucional do Form paraense de ONG Aids e Hepatites Virais, ABGLT Associao Brasileira LGBT e Movimento LGBT do Par. Mozart Lira Secretaria de Estado de Sade Publica

    REPRTER 70 O LIBERAL 16/07/2015