Clipping 29 outubro

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GABINETE DE COMUNICAÇÃO CLIPPING 2015 Clipping de 29 de outubro -Diário de Coimbra -Diário de Leiria -Jornal de Leiria -Pombal Jornal -Vida Económica -Jornal de Notícias -Publico -TSF noticias -Diário de Notícias Câmara Municipal de Pombal Gabinete de Comunicação LARGO DO CARDAL 3100-440 Tel. 236210500 | email:[email protected] | www.cm-pombal.pt

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GABINETE DE COMUNICAÇÃO

CLIPPING

2015

Clipping de 29 de outubro

-Diário de Coimbra -Diário de Leiria -Jornal de Leiria -Pombal Jornal

-Vida Económica -Jornal de Notícias

-Publico -TSF noticias

-Diário de Notícias

Câmara Municipal de Pombal

Gabinete de Comunicação

LARGO DO CARDAL 3100-440

Tel. 236210500 | email:[email protected] | www.cm-pombal.pt

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Taxa de desemprego deverá ter descido para 12,2% em setembro29 DE OUTUBRO DE 2015 ÀS 11:49

Dados do Instituto Nacional de Estatística são ainda provisórios

A taxa de desemprego terá descido 0,1 pontos percentuais em setembro face a agosto, para 12,2%,

segundo a estimativa provisória divulgada hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

"A estimativa provisória da taxa de desemprego para setembro de 2015 situa-se em 12,2%, valor inferior

em 0,1 pontos percentuais [p.p.] à estimativa definitiva obtida para agosto de 2015", refere o gabinete de

estatísticas.

A taxa provisória estimada para agosto era de 12,4%, mas a taxa definitiva diminuiu para os 12,3%, o que

representa um aumento de 0,1 p.p. face ao mês anterior. Este comportamento ocorre após decréscimos

consecutivos observados desde fevereiro de 2015.

Os valores referentes a setembro são provisórios, uma vez que se trata de um trimestre móvel em que

para os dois primeiros meses [agosto e setembro] a recolha da informação do inquérito ao emprego já foi

concluída e para o terceiro mês [outubro] foi realizada uma projeção com base em modelos de séries

temporais.

Para mais detalhes consulte:

http://www.dn.pt/dinheiro/interior/taxa-de-desemprego-devera-ter-descido-para-122-em-setembro-

4860994.html

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Sobre-endividados. Já não é a febre do consumo. Os salários é que são baixos29 DE OUTUBRO DE 2015 ÀS 00:37

Lucília Tiago

São os baixos salários que levam a que cada vez mais pessoas com

trabalho tenham de recorrer à ajuda da Deco

M. e J. são casados, estão ambos a trabalhar, mas o que ganham não chega para as despesas e para dar

conta de uma penhora, de um crédito pessoal e de dois planos prestacionais de dívidas ao fisco e à

Segurança Social. A derrapagem nas prestações do crédito pessoal foi o motivo que os levou a recorrer ao

Gabinete de Apoio ao Sobre-endividado (GAS) da Deco. Não foram os únicos. Entre janeiro e outubro deste

ano, o GAS recebeu 26 035 pedidos de ajuda e a grande maioria (15 360) são de pessoas que até têm

emprego.

O desemprego tem perdido terreno como a principal razão para os pedidos de ajuda à Deco, enquanto os

baixos salários têm registado a tendência inversa. Ao longo de 2012, 2013 e 2014, cerca de um terço (30%)

dos contactos efetuados para o GAS eram de de-sempregados; neste ano, a falta de trabalho foi a razão

invocada por apenas 26% destas pessoas. Em contrapartida, há cada vez mais pessoas empregadas a ver a

situação financeira derrapar. Eram 55% no ano passado e neste ano subiram para 59%. E onde trabalham

estes sobre-endividados? Sobretudo no setor privado - que contribuiu com 40% para os 59%.

"Estamos a falar de pessoas que antes da crise tinham um rendimento que lhes permitia ter uma vida

relativamente confortável e que puderam aceder a crédito, que ficaram desempregadas e que agora

voltaram a trabalhar, mas com salários muito baixos", explica Natália Nunes.

O número de pedidos de ajuda que entraram no GAS registou uma forte subida entre 2008 e 2013, mas

tem-se mantido estável desde então. Os 26 035 contactos recebidos neste ano estão em linha com o

registado no período homólogo do ano passado. Deste total, o GAS abriu 2015 processos (um número

ligeiramente inferior ao do ano passado). A diferença está no facto de muitos recorrerem a este gabinete

numa altura em que já não há margem para avançar com um pedido de reestruturação de créditos.

Tradicionalmente, o GAS também não abre processos quando o sobre-endividamento é causado por pura

má gestão do orçamento familiar. Só que, refere Natália Nunes, estes casos de má gestão, tão frequentes

há uns anos, "são agora residuais", porque o problema está sobretudo na falta de rendimentos. Os

trabalhadores a ganhar o salário mínimo (505 euros brutos por mês) são já 674 mil, nada menos de 19,6%

no total de empregados por conta de outrem. Mais de um milhão recebem menos de 600 euros líquidos

mensais. E este número tem vindo sempre a aumentar.

Os números ilustram as conclusões do GAS: dos 26 mil pedidos que chegaram neste ano, 32% viriam de

pessoas que ganham o equivalente a um salário mínimo nacional e 39% de famílias que ganham no máximo

dois SMN.

Penhoras são a 3ª causa

Tudo isto faz que a deterioração das condições de trabalho e do desemprego sejam, cada um, a causa de

29% dos processos de sobre-endividamento abertos, seguindo-se as penhoras, que originaram 12% destas

situações. Ou seja, em apenas dois anos, as penhoras passaram do quinto para o terceiro lugar da tabela

de causas mais comuns a explicar as dificuldades financeiras das famílias. Seguem-se as alterações do

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agregado familiar, motivadas por nascimentos e também pelo regresso de filhos que ficaram sem meios

para viver de forma autónoma a casa de pais reformados.

No total de 2015 - processos abertos pelo GAS até terça-feira - a média de rendimentos mensais ronda os

mil euros, mas a análise da situação destas pessoas revela que os créditos que detêm lhes consomem o

equivalente a 72% do rendimento. Ao mesmo tempo, uma fatia de 86% do dinheiro disponível vai para as

despesas mensais normais (alimentação, serviços essenciais, escola ou saúde). Feitas as contas, estas

famílias têm um défice mensal de 600 euros, com a taxa de esforço associada aos créditos a superar

claramente os 35% aconselháveis.

Por essa razão, Natália Nunes encara com alguma apreensão os sinais de subida de concessão de crédito

(sobretudo para compra de carros) que começaram a observar-se nos últimos meses.

Para mais detalhes consulte:

http://www.dn.pt/dinheiro/interior/mais-de-metade-dos-sobreendividados-tem-emprego-4860426.html

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IVA de gás e eletricidade não deverá baixar para 6% como o BE queria29 DE OUTUBRO DE 2015 ÀS 00:19

João Pedro Henriques

Carlos César, eleito líder da bancada do PS, garantiu que o acordo

entre PS, BE, PCP e PEV será "transparente"

Ninguém dá nada por garantido. Mas a verdade é que já há participantes nas negociações à esquerda que

assumem como "muito provável" que o IVA do gás e da eletricidade não baixe dos atuais 23% para 6% -

uma das propostas que o Bloco de Esquerda terá posto em cima da mesa. Falta agora perceber se a

solução de compromisso será algo a meio caminho - já foi noticiada a hipótese de baixar de 23% para 13% -

ou nem mesmo isso. Como ontem o DN referiu, diminuir o IVA da eletricidade e do gás para 6% deverá

implicar uma perda de receita anual na ordem dos cem milhões de euros.

César eleito com 83,5%

PS, BE e CDU continuam a negociar e a intenção é divulgar o teor por ocasião do debate parlamentar do

programa do novo governo PSD-CDS (a conferência de líderes parlamentares agendou essa discussão para

os dias 9 e 10 de novembro). "O acordo [entre as forças da esquerda parlamentar] ficará associado ao

momento em que vamos apreciar o programa de governo", disse o novo líder parlamentar do PS, Carlos

César. Ou seja, quando se estiver para votar a moção de rejeição que PS, BE, PCP e PEV tencionam

apresentar ao documento governamental (e que, sendo aprovada, implicará automaticamente a demissão

do executivo). Parecendo querer falar para o Presidente da República, acrescentou: "Será um acordo

transparente. Demonstrará ao país e a todas as instituições envolvidas nos processos de decisão

próximos que há uma alternativa estável, duradoura, respeitadora dos compromissos nacionais e que não

é só um acordo de investidura, mas também um acordo de legislatura."

César falava ontem aos jornalistas no Parlamento depois de ter sido eleito líder parlamentar da bancada

socialista.

Dos 86 deputados eleitos, votaram 85. E destes, 71 votaram a favor da eleição de César e da respetiva

direção parlamentar (ou seja, 83,5%). Registaram-se cinco votos contra e nove em branco. Segundo a Lusa,

em 2014, Ferro Rodrigues foi eleito líder parlamentar do PS com 69% dos votos e em 2013 Alberto Martins

obteve a mesma percentagem.

Da anterior direção transitaram apenas Ana Catarina Mendes e Pedro Nuno Santos (a primeira reeleita

como cabeça de lista em Setúbal e o segundo como cabeça de lista em Aveiro). Dos anteriores vice-

presidentes, alguns não foram reconduzidos e outros não foram reeleitos deputados.

CGTP convoca manifestação

A discussão do programa de governo terminará no dia 10 com a votação da moção de rejeição que a

esquerda apresentará. Para esse dia a CGTP convocou uma manifestação em frente ao Parlamento. A

maior central sindical portuguesa pretende, segundo ontem explicou o seu líder, Arménio Carlos,

"reafirmar a recusa popular e a determinação de fazer que este seja o último programa de governo da

autoria da coligação PSD-CDS". A central pretende com esta concentração "exigir resposta positiva às

reivindicações dos trabalhadores e das populações e reclamar uma alternativa política que afirme os

direitos, os valores e as conquistas de abril", disse ainda o seu líder.

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Banca quer estabilidade

Duas figuras de topo na banca portuguesa - Faria de Oliveira, presidente da Associação Portuguesa de

Bancos, e Nuno Amado, presidente do BCP - disseram ontem que o principal no próximo governo,

independentemente da sua cor política, é que garanta "estabilidade". Falaram também ambos na

necessidade de o executivo cumprir os compromissos internacionais de contenção orçamental e Faria de

Oliveira pediu especificamente que não haja "hostilidade face à banca, designadamente à privada".

Para mais detalhes consulte:

http://www.dn.pt/portugal/interior/iva-de-gas-e-eletricidade-nao-devera-baixar-para-6-como-o-be-

queria-4860314.html

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Prepare a sua equipa para 2016 e chegue aos melhores resultados12 DE OUTUBRO DE 2015 ÀS 11:46

Novas funcionalidades do Office 2016 da Microsoft provam que em

equipa que mexe, todos saem a ganhar

Já todos passámos por esta situação: um projeto conjunto no trabalho, várias pessoas envolvidas,

centenas de emails trocados, chamadas telefónicas entre gabinetes adjacentes e aquele pedido

recorrente, "podes fechar o documento para eu poder aceder?". São momentos como estes que muitas

vezes criam dificuldades aos projetos empresariais, custam tempo e dinheiro às empresas e que são

muitas vezes um travão desnecessário para boas ideias.

Foi com o intuito de desbloquear estas situações que a Microsoft criou uma série de aplicações para o seu

Office 2016, a mais recente adição ao Office 365, um serviço baseado na Cloud e uma ferramenta

inquestionável para o aumento da produtividade em equipa.

O Office 2016 inclui novas versões das aplicações que já são o standard do trabalho em escritórios por

todo o mundo, nomeadamente Word, PowerPoint, Excel, Outlook, OneNote, Project, Visio e Access. O que

muda é mesmo a forma como os utilizadores destas aplicações podem interagir em equipa, tornando a

criação e desenvolvimento de projetos mais intuitiva, fluida. Colegas de equipa podem agora trabalhar em

simultâneo e em tempo real no Word, PowerPoint e OneNote, sendo aliás possível ver, no Word as edições

de outro utilizador enquanto estão a ser feitas.

Mas a interação não termina aqui, com a integração do Skype nas aplicações Office Online, permitindo

enviar e receber mensagens instantâneas, partilhar o ecrã, e iniciar conferências de áudio ou vídeo, a

partir dos próprios documentos. Uma nova dimensão para as "brainstorms" das empresas, especialmente

as que trabalham em diferentes espaços geográficos.

Diferentes vão também passar a ser as pesquisas na web, sem sair das aplicações do Office com a solução

Smart Lookup. Para quem acaba o dia com 27 páginas abertas no seu browser sem saber porquê, estas são

boas notícias. E para os que precisam de impressionar na próxima apresentação de um relatório e contas,

o Excel 2016 e as suas novas funcionalidades financeiras (o Forecast e novos tipos de gráficos dinâmicos)

vão deixar todos os presentes na sala de reuniões com os olhos bem abertos.

O recurso a um bom serviço de email é também essencial e o Outlook 2016 surge com soluções que fazem

a diferença ao longo do dia, tais como a separação automática de emails por prioridade ou a capacidade

de alojar ficheiros de qualquer tamanho, desde que estejam alojados no OneDrive (acabaram os zips e o

envio de ficheiros em quatro ou cinco mensagens separadas!). E como uma parte cada vez mais

importante do trabalho das empresas atuais é realizado em movimento e longe das secretárias, o Outlook

2016 integra agora a funcionalidade Grupos do Office 365 nos dispositivos móveis, para ser cada vez mais

simples trabalhar em equipa, mesmo enquanto está na rua, a caminho da próxima reunião.

Para mais detalhes consulte:

http://www.dn.pt/dinheiro/conteudo-

patrocinado/interior/em_2016_ha_uma_equipa_que_vai_apresentar_resultados_a_sua_4828698.html

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Os líderes mundiais que conseguem tornar a política sexy28 DE OUTUBRO DE 2015 ÀS 16:44

Helena Tecedeiro

O canadiano Justin Trudeau juntou-se agora a uma lista (subjetiva)

que inclui desde Obama a Tsipras.

São muitas as listas de políticos mais sexys do mundo feitas por órgãos de comunicação mais ou menos

respeitáveis de todo o mundo. Até porque cada vez mais política internacional é também saber seduzir

um auditório... e os eleitores. Aqui ficam as escolhas do DN.

Justin Trudeau - Canadá

Aos 43 anos, o novo primeiro-ministro liberal do Canadá ainda terá de provar que consegue ser um grande

líder político, mas nunca coisa já conseguiu a unanimidade dos media: a sua vitória sobre o chefe do

governo conservador Stephen Harper tornou a política do Canadá sexy. Pai de três filhos pequenos,

casado com uma apresentadora de televisão e filho de Pierre Trudeau, o homem que entre 1968 e 1984 fez

do Canadá uma nação unida, bilingue e integradora, foi talvez mais à mãe, Margaret, habituada à noite

nova-iorquina e cliente do Studio 54, que Justin foi buscar a aura de estrela. Pugilista amador, a sua

tatuagem - um corvo com um globo no centro - atraiu as atenções do mundo quando em 2012 desafiou um

senador conservador para um combate de boxe solidário. Ator num telefilme sobre a I Guerra Mundial,

em que interpretava um herói quebequense, Justin não foge de uma selfie ou de um pé de dança.

Alexis Tsipras - Grécia

O sorriso é a imagem de marca do primeiro-ministro grego. Foi com ele que conquistou os gregos em

janeiro, levando o seu Syriza ao governo, o primeiro da esquerda radical no país. Foi ainda com ele que

enfrentou os credores do país - Fundo Monetário Internacional, Banco Central Europeu e Comissão

Europeia - e as reuniões intermináveis em Bruxelas para desbloquear o dinheiro do segundo resgate. Foi

com ele que desafiou a UE ao convocar um referendo sobre as medidas de austeridade que esta queria

impor aos gregos. E com ele que ignorou a vitória estrondosa do não, voltou a Bruxelas e assinou o terceiro

resgate. Com ele ainda que enfrentou uma rebelião no partido, convocou eleições antecipadas e as

ganhou, a 20 de setembro. Pai de dois filhos pequenos, casado com a discreta Betty Batziana, havia quem

lhe preferisse o seu ministro das Finanças Yanis Varoufakis, de olhar matador, mas Tsipras conquista o

seu mundo com um sorriso nos lábios.

Matteo Renzi - Itália

Na sua edição para novembro, a revista Glam'Mag elegeu o primeiro-ministro italiano como "o político

mais sexy do mundo". Jovem - quando chegou ao poder em fevereiro de 2014 era o mais jovem chefe do

governo de Itália. Agora, aos 40 anos este pai de três filhos, casado desde 1999 com a professora Agnese

Landini, é fã de running e um adepto fervoroso da sua Florentina, ou não fosse Florença a sua terra natal e

não tivesse sido presidente da câmara da cidade durante cinco anos antes de chegar à chefia do governo.

Pedro Sánchez - Espanha

É verdade que não é primeiro-ministro, mas aos 43 anos o líder do PSOE ambiciona mudar isso já nas

legislativas de 20 de dezembro em Espanha. Secretário geral dos socialistas espanhóis desde 2014, é

casado com Begoña Gómez, mãe de duas filhas de um casamento anterior. Pedro "o Guapo", como gostam

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de lhe chamar em Espanha, uns de forma apreciadora, outros de forma crítica, praticou basquetebol, uns

dotes que já exibiu no programa de televisão El Hormiguero.

Albert Rivera - Espanha

Sim, outro espanhol na lista. E também não é primeiro-ministro, mas o líder do Ciudadanos transformou-

se na estrela da política espanhola e pode ser decisivo depois da eleições de 20 de dezembro. Nascido em

Barcelona há 35 anos, o catalão conseguiu impor-se muito graças a uma imagem de transparência e luta

contra a corrupção. Tanto empenho na transparência até levou Rivera a posar nu num dos seus primeiros

cartazes de campanha. Separado da mãe da filha e sua companheira durante 12 anos, Rivera é um dos

solteiros mais cobiçados de Espanha (com o líder do Podemos, Pablo Iglesias, para as que preferem rabos-

de-cavalo) e tem surgido ao lado de uma hospedeira de bordo chamada Beatriz.

Enrique Peña Nieto - México

O cabelo sempre impecavelmente penteado com gel tornou-se na imagem de marca do presidente

mexicano. Casado em segundas núpcias com a atriz Angélica Rivera (depois da morte da primeira mulher,

Monica Pretelini, em 2007), Enrique Peña Nieto chegou ao poder em 2012 e já apareceu duas vezes na lista

dos mais poderoso da Forbes. Fã de futebol e de xadrez, o presidente mexicano tem três filhos do

primeiro casamento e um com Angélica Rivera.

Xavier Bettel - Luxemburgo

Primeiro-ministro do Luxemburgo desde dezembro de 2013, Xavier Bettel casou em janeiro com o seu

companheiro, Gauthier Destenay, um ano depois de o país ter aprovado o casamento entre pessoas do

mesmo sexo. Elegante e sempre bem vestido, Bettel, de 42 anos, veio dar um toque de modernidade ao

país.

Borut Pahor - Eslovénia

Primeiro-ministro entre 2008 e 2012, Borut Pahor é presidente da Eslovénia desde então. Social-

democrata, este filho de uma sobrevivente de um campo de concentração, que o criou sozinha após a

morte do pai quando ele tinha três anos, é casado com Tanja Pecar e tem um filho, Luka. Dono de uns

impressionantes olhos azuis, Pahor, de 51 anos, trabalhou como modelo para pagar a universidade.

Barack Obama - Estados Unidos

Em 2008, o pouco conhecido Barack Obama provou que sim podia (o seu famoso slogan Yes We Can).

Podia ganhar a nomeação democrata a Hillary Clinton. E podia vencer as presidenciais face ao herói de

guerra John McCain. Sorridente, descontraído, dono de uma retórica poderosa e chefe de uma jovem

família - Michelle e as filhas, Malia e Sasha, muito contribuíram para o seu sucesso -, este filho de um

queniano e de uma branca do Kansas conquistou os americanos e tornou-se no primeiro negro na Casa

Branca. Desde então, entre resolver os problemas do mundo, vai espalhando simpatia, seja ao acenar

quando sobe em passo de corrida as escadas do Air Force One, ao mostrar os seus dotes no campo de

golfe ou num jogo de basquetebol improvisado. Aos 54 anos, agora que já só se fala na corrida à sua

sucessão, tem bastantes mais cabelos brancos do que quando foi eleito, mas continua tão sedutor como

sempre.

Para mais detalhes consulte:

http://www.dn.pt/mundo/interior/os-lideres-mundiais-que-conseguem-tornar-a-politica-sexy-

4859635.html

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POLÍTICA

Miguel Albuquerque. “Eu não faço saneamentos políticos”

29.10.2015 às 12h24 � 1

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Na estreia dos debates mensais no Parlamento madeirense, o

presidente da região autónoma foi ainda mais duro com os empresários: acabaram-se “as jogadas”

MARTA CAIRES

OCTÁVIO PASSOS

Página 1 de 7Expresso | Miguel Albuquerque. “Eu não faço saneamentos políticos”

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OGoverno de Miguel Albuquerque não faz "saneamentos políticos"

e não entra nas "jogadas de empresários que andam há anos a

brincar" com a administração pública madeirense. Os deputados

madeirenses discutiam o estado do turismo - o tema do debate

mensal na Assembleia Legislativa -, quando o presidente do Governo

Regional deixou claro que, com ele, será diferente.

Diferente não apenas na forma - foi a primeira vez, em 39 anos de

autonomia, que se fez um debate mensal -, mas também na ação. Prova

disso, explicou Albuquerque, numa resposta ao líder do Juntos Pelo Povo

(JPP), foi manter em funções a presidente da administração da empresa

Portos da Madeira.

A responsável continua no cargo apesar do desacordo político a propósito do

novo cais de cruzeiros, construído no tempo de Alberto João Jardim por

quase 18 milhões de euros. "Eu não faço saneamentos políticos", esclareceu

o novo líder madeirense.

"A presidente da administração de Portos da Madeira vem de outro Governo,

defendia a política desse Governo. Eu mantenho tudo o que já disse: o cais

não devia ter sido construído ou deveria ter sido feito de outra maneira. A

solução é, quando houver dinheiro, ampliar o molhe do porto".

Albuquerque foi contra a construção quando era presidente da Câmara do

Funchal e até viu um dos seus vereadores ser expulso do PSD por isso.

Contestado desde que foi apresentado, o cais voltou à discussão quando o

principal armador de cruzeiros a operar no Funchal se recusou a atracar.

Se a responsável dos portos fica para evitar saneamentos, já o tratamento

entre o Governo Regional e os empresários vai mudar. As "jogadas dos

empresários que andam há anos a brincar" são para acabar e o primeiro

passo terá sido dado com a exclusão da empresa que ganhou o concurso das

iluminações de Natal. Entre outras falhas, não apresentou a caução que

exigida.

A empreitada foi entregue à segunda concorrente e Albuquerque justificou-

se com fim das manipulações e brincadeiras. "Vão acabar as brincadeiras

destes empresários com o Governo". O líder madeirense garantiu que assim

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GOVERNOS REGIONAIS MIGUEL ALBUQUERQUE PORTOS DA MADEIRA GIL CANHA PSD POLÍTICA

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA QUINTINO COSTA ECONOMIA, NEGÓCIOS E FINANÇAS

PRESIDENTE DO GOVERNO REGIONAL TURISMO GOVERNO REGIONAL ALBERTO JOÃO JARDIM JPP

FUNCHAL VIDA SOCIAL / POLÍTICA / POLÍTICA

será e ainda prometeu decorações ao gosto dos madeirenses. As do ano

passado, entregues a um arquiteto premiado, geraram um coro de críticas.

O tom enérgico do presidente levou até a um elogio da oposição. "Só espero

que tenha o mesmo sangue na guelra para todos" os empresários pediu Gil

Canha, antigo deputado do Partido Nova Democracia, agora independente

após a extinção do partido.

Num debate cujo tom nunca resvalou, os deputados passaram todos os

temas que marcam neste momento a atualidade madeirense. A questão do

subsídio de mobilidade e a extinção do prazo de 60 dias de reembolso. Agora

só terá de esperar dois meses pela devolução do dinheiro das passagens

aéreas acima de 86 euros quem pagar com cartão de crédito.

EMPRESÁRIOS PROCESSAM GOVERNO

A defesa dos interesses dos trabalhadores da hotelaria foi outro dos

assuntos a debate, tendo Quintino Costa, o deputado do Partido Trabalhista

Português, falado de "escravos que servem sapateira e lagosta" em hotéis de

cinco estrelas. Miguel Albuquerque aproveitou a oportunidade para se

afirmar como um "social-democrata".

Um valor que, segundo lembrou, levou o Governo a impedir a caducidade do

contrato coletivo de trabalho da hotelaria contra a vontade dos empresários.

Associação Comercial e Industrial do Funchal (ACIF) colocou um processo ao

Governo e Ricardo Vieira, do CDS, ainda sublinhou que as condições mais

gravosas para os hoteleiros.

A resposta de Miguel Albuquerque foi clara: o mais importante são as

condições de trabalho, de vida e a felicidade as seis mil famílias que

dependem diretamente dos seus empregos na indústria do turismo.

Palavras-chave

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Patrocínio

Dados de desempregados expostos a máfia de Leste pelo NetEmprego

Uma "máfia de Leste" estará na origem da fraude de proporções ainda por apurar que visou alguns dos 777 107 portugueses cujos currículos estão inseridos no NetEmprego, o portal do Instituto do Emprego e Formação Profissional. A Polícia Judiciária está a investigar o caso.

No final da semana passada, alguns dos inscritos receberam SMS com o remetente NetEmprego e uma alegada oferta de emprego, à qual deveriam responder via email para [email protected]. Quem aceder ao domínio do email, em duparex.eu, encontra uma página de uma suposta empresa de logística sediada em Alfena, Valongo, com vários certificados a dar "credibilidade" à falsificação. Porém, uma simples pesquisa da morada referida no Google Maps revela que, naquele endereço, existe apenas uma bomba de gasolina.

"Começámos a receber queixas de pessoas que diziam que tinham recebido mensagens nossas, quando nós não pedimos os números de telemóvel das pessoas", explica Rui Encarnação, fundador e diretor do site NetEmpregos, que foi erroneamente associado inicialmente à fraude em causa. "Pedimos que nos enviassem imagens das mensagens e os emails que receberam em resposta, com o contrato de trabalho proposto, e verificámos que se tratava de esquemas de grupos organizados do Leste que procuram angariar mulas de dinheiro", acrescenta.

Uma "mula de dinheiro" é cúmplice, sabendo ou não no que participa, de cibercrimes que permitem lavar dinheiro proveniente, por exemplo, do acesso indevido a contas bancárias. O criminoso faz a transferência para uma série de "mulas", neste caso, coniventes com o esquema, oferecendo-lhes uma comissão para que transfiram o dinheiro recebido, rapidamente, via Western Union, para o autor do crime. Assim, as autoridades têm dificuldade em seguir o rasto ao dinheiro e identificar o criminoso. Mas a "mula" pode ser chamada a responder por esse desvio e condenada pelo crime.

O site Net-Empregos, criado no ano 2000, nada tem a ver com o portal do emprego lançado, anos depois, com o nome semelhante de NetEmprego. Mas foi a empresa privada quem lançou o alerta, desde logo, junto das autoridades. "Já há algum tempo que trabalhámos em conjunto com a PJ em casos deste género, até porque esses grupos já tinham tentado registar-se no nosso site, para colocar ofertas semelhantes", revela Rui Encarnação.

O IEFP demorou mais tempo a reagir. Anteontem à tarde, bloqueou a pesquisa de currículos no site, mas tornou a abri-la ontem, referindo que "não foi detetada qualquer falha de segurança ou situação anómala no funcionamento" do portal netemprego.gov.pt. Fonte do IEFP explicou ao JN/Dinheiro Vivo que "os utilizadores têm a possibilidade de optar pela disponibilização pública ou privada da sua informação, item a item", descartando responsabilidade na exposição dos dados usados neste esquema.

Os currículos com os dados dos candidatos continuaram visíveis até meio da tarde de ontem, apesar de o IEFP já ter "conhecimento de que alguns candidatos registados neste portal podem ter sido contactados com falsas propostas de ofertas de emprego, tendo sido utilizado indevidamente o nome do IEFP e do portal netemprego.gov.pt".

ERIKA NUNES

publicado a 2015-10-29 às 00:40

Para mais detalhes consulte:http://www.jn.pt/PaginaInicial/Justica/Interior.aspx?content_id=4860250

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Câmara de Gaia com orçamento de 158 milhões para 2016

O orçamento da Câmara de Gaia para 2016 tem um valor global de 157,7 milhões de euros, que corresponde a uma subida de 2,12 milhões face a 2015, estando 22,3% destinados às funções sociais como educação, saúde e cultura.

"O plano e orçamento para 2016 mantém as prioridades e definições estratégicas iniciadas em 2014 e continuadas em 2015", pode ler-se no documento que será levado à reunião de câmara de sexta-feira e a que a Lusa teve acesso.

Para o próximo ano, o executivo liderado pelo socialista Eduardo Vítor Rodrigues pretende manter o enfoque em áreas como a educação, ação social, manutenção de vias e infraestruturas no espaço público, captação de investimento, aposta na formação ao longo da vida, desoneração fiscal dos munícipes, recurso ao quadro comunitário e uma postura dialogante com os visados em processos judiciais.

"Uma câmara com bom nome deve continuar a ser o mote do ano de 2016. Depois as conquistas obtidas em 2014 e em 2015, com a redução do passivo e dos prazos médios de pagamentos, importa manter o trabalho de consolidação do equilíbrio financeiro e de estabilização da vida e do município", acrescenta.

Assim, para pagamento de passivos financeiros estão destinados 10,1% do orçamento de 2016, ou seja cerca de 16 milhões de euros.

Dos 157,7 milhões de despesa prevista para 2016, a maior fatia (37,4%) vai, tal como em 2015, para a aquisição de bens e serviços com 59 milhões, seguindo-se as despesas com pessoal (25,1%) com 39,6 milhões de euros e as aquisições de bens de capital (13,7%) com 21,6 milhões de euros.

As opções do plano da câmara para 2016 totalizam 86,9 milhões de euros, estando 35,1 milhões (22,3% do orçamento) destinados às "Funções Sociais" como a educação (com 17,1 milhões de euros), a saúde (com 49,6 mil euros), a segurança e ação sociais (com 574,1 mil euros), a habitação e serviços coletivos (com 10,2 milhões de euros) e serviços culturais, recreativos e religiosos (com 7,2 milhões de euros).

Na área da educação, o plano para 2016 prevê, entro outros, que sejam investidos cerca de 1,5 milhões de euros na reabilitação de edifícios do ensino pré-escolar e básico e destinados 11,5 milhões de euros para serviços auxiliares de ensino nas EB 2/3.

No setor da habitação e serviços coletivos, estão destinados mais de três milhões de euros para o ordenamento do território e requalificações urbanísticas na escarpa e bairro da Serra do Pilar, arruamentos de acesso à Ponte Maria Pia, reforço da proteção da margem do estuário do Douro, intervenções nas zonas envolventes à linha ferroviária, intervenção nos pilares da ponte S. João, desenvolvimento do Museu das Pontes e outros.

Ainda neste setor estão orçamentados 3,9 milhões de euros para resíduos sólidos e 2,2 milhões de euros para proteção do meio ambiente e conservação da natureza que incluem 665 mil euros para o Parque Biológico de Gaia e 158 mil euros para a requalificação da marginal atlântica no litoral de Salgueiros.

A Bienal de Arte, o Gaia World Music Festival, o Festival Internacional de Cinema são alguns dos eventos já incluídos nas verbas para Serviços Culturais, Recreativos e Religiosos que destinam 1,3 milhões de euros à cultura, 5,9 milhões de euros para desporto e 98 mil euros para atividades religiosas.

As opções do plano para 2016 contemplam ainda 35,6 milhões de euros para as "Funções Gerais" como administração, segurança, polícia municipal e proteção civil.

Já as "Funções Económicas", destinadas aos transportes e comunicações, comércio, turismo e metrologia contam com 12,5 milhões de euros.

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Page 42: Clipping 29 outubro

Consumo de peixe em Portugal é dos mais prejudiciais ao planetaRICARDO GARCIA 29/10/2015 - 07:34

Depois dos alertas da OMS sobre o perigo da ingestão das carnes

transformadas, um relatório que é hoje divulgado avisa que o

elevado consumo de peixe em Portugal também pode ser um

problema ambiental.

Portugal é o país mediterrânico cuja alimentação mais faz mal ao

planeta. E, por irónico que pareça, a maior culpa é do elevado

consumo de peixe – um alimento saudável.

Página 1 de 6Consumo de peixe em Portugal é dos mais prejudiciais ao planeta - PÚBLICO

29-10-2015http://www.publico.pt/ecosfera/noticia/consumo-de-peixe-aumenta-pegada-ecologica-...

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Esta conclusão surpreendente resulta de um estudo publicado esta

quinta-feira pela Global Footprint Network, a organização

responsável pelos cálculos da “pegada ecológica”. Este indicador

representa a área da Terra necessária para produzir o que cada

pessoa consome ou necessita, dos alimentos a roupa, dos

combustiveis a edifícios.

Para Portugal, este valor é de 4,5 hectares por habitante. É o

quarto país mediterrânico com a maior pegada ecológica, depois

de França, Eslovénia e Itália.

Mas na alimentação, o país lidera o ranking. Cerca de 1,5 hectares

de terra ou mar são necessários para garantir o almoço, o lanche e

o jantar dos portugueses. Ninguém necessita de tanto espaço

produtivo para matar a fome entre os países do Mediterrâneo,

região sobre a qual incide o estudo. A seguir vêm Malta (1,25

hectares por pessoa), Grécia (1,22) e Espanha (1,15).

Dois factores contribuem para este resultado. O primeiro é

simples: em Portugal, come-se muito. A FAO – a agência das

Nações Unidas para a alimentação e a agricultura – recomenda

como saudável uma dieta diária de 2500 quilocalorias por pessoa.

Em Portugal, consomem-se 3500 – 40% a mais. “Isto não é

exclusivo de Portugal. Encontramos valores similares noutros

países, como Espanha, Grécia e Itália”, afirma Alessandro Galli,

director da Global Footprint Network para a área do

Mediterrâneo.

O segundo factor encerra uma grande ironia. Portugal é um dos

países com maior consumo per capita de peixe no mundo – um

dado positivo pelo lado da saúde. Mas o apetite nacional dirige-se

muito para espécies de topo, como o bacalhau e o atum, que

requerem mais recursos para se desenvolver.

O atum, explica Alessandro Galli, alimenta-se de sardinhas, que

por sua vez se alimentam de plâncton, os minúsculos organismos

em suspensão na água. Na prática, é preciso uma área muito maior

da plataforma continental para produzir o plâncton necessário

para um peixe num elo superior da cadeia alimentar. “O impacto

do consumo de um quilo de atum equivale ao de dez quilos de

sardinhas”, explica Alessandro Galli.

Página 2 de 6Consumo de peixe em Portugal é dos mais prejudiciais ao planeta - PÚBLICO

29-10-2015http://www.publico.pt/ecosfera/noticia/consumo-de-peixe-aumenta-pegada-ecologica-...

Page 44: Clipping 29 outubro

A importação também pesa. Em 2014, 481 mil toneladas de

pescado vieram de fora, contra 283 mil toneladas da exportação,

segundo dados oficiais.

Dizer que comer peixe faz mal à Terra é mais uma má notícia para

a mesa nacional. Na segunda-feira, a Agência Internacional de

Investigação do Cancro da Organização Mundial de Saúde

anunciou ter classificado as carnes processadas – como chouriços,

presuntos e bacon – como produtos cancerígenos

(http://www.publico.pt/ciencia/noticia/oms-carne-processada-e-

cancerigena-e-a-carne-vermelha-provavelmente-tambem-e-

1712368). As autoridades nacionais de saúde apressaram-se a

esclarecer (http://www.publico.pt/sociedade/noticia/mais-do-

que-taxar-carnes-deve-estimularse-o-consumo-de-vegetais-

1712515) que o importante é garantir o uma dieta equilibrada.

No caso do pescado, Alessandro Galli diz que não está em causa

deixar de os comer, mas sim escolher melhor. “A minha

recomendação é comer peixe mas diversificar, preferir peixes em

posição mais baixa na cadeia alimentar, como as sardinhas”, diz.

Porém, neste momento, a maré também não está para as

sardinhas. O stock ibérico desta espécie nunca esteve tão baixo

(http://www.publico.pt/sociedade/noticia/portugal-consome-13-

sardinhas-por-segundo-em-junho-1697285) e os cientistas dizem

que no próximo ano não se deve capturar mais do que 1600

toneladas (http://www.publico.pt/economia/noticia/captura-de-

sardinha-nao-pode-ultrapassar-as-1600-toneladas-1702242) nos

mares de Portugal e Espanha – apenas 10% da quota de 2015. Mas

outras espécies, como o carapau e a cavala, são hoje mais

abundantes.

Os dados agora divulgados são uma nódoa na imagem positiva dos

hábitos alimentares do Mediterrâneo. Alessandro Galli argumenta,

porém, que a verdadeira dieta mediterrânica é composta

sobretudo de produtos como legumes, verduras, cereais e azeite,

com consumo moderado de carne ou peixe.

“O meu argumento é o de que a dieta mediterrânica é boa para o

ambiente, mas acabámos por nos afastar um pouco dela”, afirma.

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29-10-2015http://www.publico.pt/ecosfera/noticia/consumo-de-peixe-aumenta-pegada-ecologica-...

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Com o peso da alimentação, Portugal vai muito além da sua

capacidade biológica de satisfazer o consumo dos seus habitantes.

A pegada ecológica é de 4,5 hectares por pessoa, mas o país só tem

1,3 hectares produtivos per capita.

A meta não é ser auto-suficiente, algo que seria impossível para a

generalidade dos países. Mas, para a Global Footprint Network,

cada nação deveria ter como guia a biocapacidade global para

sustentar o consumo dos seus habitantes, que é de 1,8 hectares por

pessoa.

COMENTÁRIOS

Há 8 minutos

Ricardo Silva

Setúbal - Setúbal

Eles que façam um estudo sobre a Alemanha ou Holanda e vão

ver o que é uma pegada ecológica no solo, na água, no ar...

Há 18 minutos

Mortiço

Muito engeaçado.

Há 20 minutos

Rui Teixeira

Só um bocadinho que eu vou atravessar a ponte em direção a

Ayamonte para ir comer um peixinho, assim a minha peugada

fica mais pequenina.

Há 22 minutos

Dagerman

A verdade de fundo é que o ser humano se está a tornar um

cancro no planeta, porque nos multiplicamos como coelhos. Daí

que a pressão sobre os recursos se esteja a tornar

absolutamente insustentável. A maior parte das pessoas ignora o

Página 4 de 6Consumo de peixe em Portugal é dos mais prejudiciais ao planeta - PÚBLICO

29-10-2015http://www.publico.pt/ecosfera/noticia/consumo-de-peixe-aumenta-pegada-ecologica-...

Page 46: Clipping 29 outubro

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Restauração compromete-se a reduzir sal a partir do próximo ano29 OUTUBRO 2015

O compromisso

consta do

documento final do

grupo de trabalho

criado para estudar

medidas que

contribuam para a

redução do

consumo de sal. Em

média, um

português consome

11 gramas de sal

por dia. O objetivo

é reduzir esse valor

para 5 gramas.

Joaquim Ferreira

O grupo de trabalho apresentou 14 propostas e define um objetivo: conseguir uma redução média de sal em 4% ao ano nos produtos alimentares disponibilizados aos consumidores. Isto é, o corte no consumo de sal deve ser obtido através da modificação da oferta.

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29-10-2015http://www.tsf.pt/Common/print.aspx?id=4860615

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Para mais detalhes consulte:http://www.tsf.pt/sociedade/saude/interior/restauracao-vai-reduzir-sal-a-partir-do-proximo-ano-4860615.html

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Pedro Graça, o diretor do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável da Direção Geral de Saúde, que presidiu a este grupo de trabalho, defende que os consumidores quase não vão perceber a mudança, já que "reduções de 3 ou 4% não são muito sentidas pelo palato do consumidor".

O setor da restauração comprometeu-se a reduzir o teor de sal já a partir do próximo ano "através dos seus métodos de preparação e confeção". A prioridade vai ser dada à sopa e prato. É também recomendado um reforço da informação ao consumidor que, em Portugal, na opinião de Pedro Graça, não atribui grande importancia a este problema. "A palavra é mesmo displicência", diz o responsável, "continuamos a ser muito displicentes relativamente ao excesso de sal que consumimos diariamente".

A penalização de produtos com muito sal através de medidas fiscais não é, para já, recomendada. Pedro Graça considera que a eficácia desse tipo de medidas não está ainda demonstrada.

O documento elaborado pelo grupo de trabalho, criado a pedido do ministério da Saúde em julho, deve ser avaliado pelo próximo governo. O Secretário de Estado Leal da Costa, o próximo Ministro da Saúde, recomenda que as propostas façam parte de uma resolução do conselho de ministros.

Para além de representantes dos ministérios da Saúde, Economia e Agricultura, integraram também este grupo de trabalho a DECO, a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal, a Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição, a Confederação do Comércio, a Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares e a PortugalFoods.

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29-10-2015http://www.tsf.pt/Common/print.aspx?id=4860615