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Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: [email protected] / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING – 20/03/2015 Acesse: www.cncafe.com.br Semana: governo prorroga emergência fitossanitária para broca do café em Minas Gerais P1 / Ascom CNC 20/03/2015 - Governo prorroga estado de emergência fitossanitária para broca do café em Minas Gerais por um ano. Medida atendeu a um pleito do setor. EMERGÊNCIA FITOSSANITÁRIA PARA MG — Na quarta-feira, 18 de março, o presidente executivo do CNC, deputado federal Silas Brasileiro, reuniu-se com a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, senadora Kátia Abreu, para debater questões pontuais e de médio e longo prazos à cafeicultura nacional. Entre os assuntos tratados, estava a prorrogação da Portaria nº 188 do Mapa, que decreta estado de emergência fitossanitária, relacionada à broca (Hypothenemus hampei), para Minas Gerais. A ministra dedicou especial atenção ao assunto e assinou nova portaria, a de nº 80, publicada no Diário Oficial da União ontem (19), que prorroga por um ano o prazo da vigência. Essa medida é fundamental para que os produtores do principal estado cafeeiro do Brasil possam ter condições de controlar a praga, haja vista que, desde a proibição da comercialização do Endosulfan, até então único produto com eficácia no combate à broca, os cafeicultores brasileiros não possuíam substitutivos. O CNC agradece o posicionamento da ministra Kátia Abreu nessa demanda, assim como enaltece o trabalho do secretário de Defesa Agropecuária, Decio Coutinho, e do diretor do Departamento de Sanidade Vegetal, Luis Rangel, que foram essenciais para a adoção dessa importante medida. PREÇO MÍNIMO DO CAFÉ — Também apresentamos à ministra a necessidade de reajuste dos preços mínimos dos cafés arábica e robusta. Em abril de 2014, CNC e CNA realizaram trabalhos com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e o próprio Mapa e chegou-se a um custo médio de produção de R$ 343 por saca para o arábica, evidenciando que o preço mínimo de R$ 307 estava defasado. Para 2015, com a valorização do dólar, além da escassez de água para lavouras irrigadas, apresentamos que os custos aumentaram ainda mais, sendo emergencial que o preço mínimo da variedade seja elevado a valores condizentes com os gastos na produção. Para o café conilon, diferente do ocorrido com o arábica e após congelamento desde 2009, o preço mínimo da variedade foi reajustado para R$ 180,80 por saca no ano passado, ficando ainda abaixo do custo de produção. Além disso, a escassez de recursos hídricos, a valorização do dólar, que encarece os insumos, e os maiores custos com encargos trabalhistas e sociais têm pesado sobre a cultura e tornado a atividade mais cara, sendo necessária, portanto, nova atualização. LINHAS DE FINANCIAMENTO — O presidente executivo do CNC, deputado federal Silas Brasileiro, tratou, ainda, das questões das linhas de financiamento do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé). A esse respeito, anotamos a necessidade de anúncio e liberação dos recursos de forma única, evitando maiores especulações no mercado, após consenso entre os titulares do Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC), e em tempo hábil e de acordo com as necessidades do setor. BANCO DE GERMOPLASMA — Também abordamos as negociações entre a Embrapa e a World Coffee Research (WCR) no encontro com a ministra. No que tange a essa matéria, Silas Brasileiro se posicionou contrário à entrega de nossas vantagens tecnológicas, obtidas em 100 anos de pesquisa,

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CLIPPING – 20/03/2015 Acesse: www.cncafe.com.br

Semana: governo prorroga emergência fitossanitária para broca do café em Minas Gerais P1 / Ascom CNC 20/03/2015 - Governo prorroga estado de emergência fitossanitária para broca do café em Minas Gerais por um

ano. Medida atendeu a um pleito do setor. EMERGÊNCIA FITOSSANITÁRIA PARA MG — Na quarta-feira, 18 de março, o presidente executivo do CNC, deputado federal Silas Brasileiro, reuniu-se com a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, senadora Kátia Abreu, para debater questões pontuais e de médio e longo prazos à cafeicultura nacional. Entre os assuntos tratados, estava a prorrogação da Portaria nº 188 do Mapa, que decreta estado de emergência fitossanitária, relacionada à broca (Hypothenemus hampei), para Minas Gerais. A ministra dedicou especial atenção ao assunto e assinou nova portaria, a de nº 80, publicada no Diário Oficial da União ontem (19), que prorroga por um ano o prazo da vigência. Essa medida é fundamental para que os produtores do principal estado cafeeiro do Brasil possam ter condições de controlar a praga, haja vista que, desde a proibição da comercialização do Endosulfan, até então único produto com eficácia no combate à broca, os cafeicultores brasileiros não possuíam substitutivos. O CNC agradece o posicionamento da ministra Kátia Abreu nessa demanda, assim como enaltece o trabalho do secretário de Defesa Agropecuária, Decio Coutinho, e do diretor do Departamento de Sanidade Vegetal, Luis Rangel, que foram essenciais para a adoção dessa importante medida. PREÇO MÍNIMO DO CAFÉ — Também apresentamos à ministra a necessidade de reajuste dos preços mínimos dos cafés arábica e robusta. Em abril de 2014, CNC e CNA realizaram trabalhos com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e o próprio Mapa e chegou-se a um custo médio de produção de R$ 343 por saca para o arábica, evidenciando que o preço mínimo de R$ 307 estava defasado. Para 2015, com a valorização do dólar, além da escassez de água para lavouras irrigadas, apresentamos que os custos aumentaram ainda mais, sendo emergencial que o preço mínimo da variedade seja elevado a valores condizentes com os gastos na produção. Para o café conilon, diferente do ocorrido com o arábica e após congelamento desde 2009, o preço mínimo da variedade foi reajustado para R$ 180,80 por saca no ano passado, ficando ainda abaixo do custo de produção. Além disso, a escassez de recursos hídricos, a valorização do dólar, que encarece os insumos, e os maiores custos com encargos trabalhistas e sociais têm pesado sobre a cultura e tornado a atividade mais cara, sendo necessária, portanto, nova atualização. LINHAS DE FINANCIAMENTO — O presidente executivo do CNC, deputado federal Silas Brasileiro, tratou, ainda, das questões das linhas de financiamento do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé). A esse respeito, anotamos a necessidade de anúncio e liberação dos recursos de forma única, evitando maiores especulações no mercado, após consenso entre os titulares do Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC), e em tempo hábil e de acordo com as necessidades do setor. BANCO DE GERMOPLASMA — Também abordamos as negociações entre a Embrapa e a World Coffee Research (WCR) no encontro com a ministra. No que tange a essa matéria, Silas Brasileiro se posicionou contrário à entrega de nossas vantagens tecnológicas, obtidas em 100 anos de pesquisa,

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a países concorrentes, haja vista que produzimos café sob as mais rígidas leis ambientais e sociais — que aumentam nossos custos —, sendo a tecnologia a nossa única vantagem competitiva frente a outras nações cafeeiras, as quais não alcançam nosso nível de produtividade. Além disso, não vemos como coerente essa troca de conhecimentos, quando temos imensa vantagem sobre os demais produtores. Por que, então, esse fornecimento tecnológico gratuito quando nossos concorrentes não têm que arcar com nossos custos ambientais e sociais adicionais aos deles? LEILÃO DE ESTOQUES PÚBLICOS — A Conab comunicou que realizará, na próxima quarta-feira (25), um leilão para a venda de mais de 40 mil sacas de café dos estoques públicos, que se encontra armazenado nas unidades da estatal em Minas Gerais, Espírito Santo e Goiás. Cientes dos elevados custos para a manutenção desses produtos, fomos favoráveis à medida em reuniões realizadas em outubro de 2014, quando o café estava acima de US$ 2,00 por libra-peso na Bolsa de Nova York. Entretanto, elucidamos que as definições para a implantação técnica do pregão deveriam ser debatidas com o segmento privado da cafeicultura. Porém, tal fato não ocorreu e o edital saiu com um vício quando não citou que esses cafés estão desmerecidos em razão do longo período de armazenagem . O CNC agradece a atenção prestada pela ministra Kátia Abreu em nos atender na representação de demandas do setor cafeeiro. Ela mostrou interesse em trabalhar não apenas no fortalecimento da produção, como também apoiando toda a cadeia produtiva e se dispôs a tratar dos pleitos apresentados, dando o melhor encaminhamento possível, inclusive com diálogo permanente, haja vista a importância da cafeicultura no contexto socioeconômico do Brasil. Além disso, a senadora observou a necessidade da agregação de valor ao café, com uma política moderna em que o País ocupe seu espaço não apenas na exportação do produto in natura, mas também na do produto industrializado. MERCADO – As cotações internacionais do café apresentaram forte recuperação nesta semana, impulsionadas principalmente por movimentos de realização de lucro e recompra de posições por especuladores. A desvalorização do real impulsionou a alta dos preços no mercado físico brasileiro, resultando em aquecimento dos negócios. O mercado segue bastante volátil, ainda com o dólar sendo o principal fator de influência. Os agentes permanecem aguardando os resultados da colheita brasileira, que, para a variedade conilon, começará com intensidade a partir de abril. No Brasil, o dólar voltou a valorizar-se ante o real, encerrando a sessão de ontem a R$ 3,2965 e acumulando alta de 1,5% desde a última sexta-feira. Os motivadores desse desempenho são o cenário internacional, a conturbada situação política e econômica do País e as incertezas sobre a continuidade, a partir de abril, do programa de swap cambial do Banco Central do Brasil. Na ICE Futures US, o vencimento maio do Contrato C foi cotado, na quinta-feira, a US$ 1,4415 por libra-peso, acumulando alta de 1.435 pontos em relação ao final da semana passada. Na ICE Futures Europe, as cotações do robusta também apresentaram recuperação. Ontem, o vencimento maio/2015 encerrou o pregão a US$ 1.815 por tonelada, com ganhos de US$ 107 desde o final da semana anterior. A desvalorização do real potencializou a recuperação dos preços no mercado doméstico nesta semana, que registrou número maior de negócios. Na quinta-feira, os indicadores calculados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para as variedades arábica e conilon

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foram cotados a R$ 482,39/saca e a R$ 309,62/saca, respectivamente, com variação de 11,4% e 3,6% no acumulado da semana. O Informe Estatístico do Café, do Ministério da Agricultura, mostrou que as exportações brasileiras de café (verde e industrializado) apresentaram recuo de 3,8% em fevereiro de 2015, para 2,78 milhões de sacas, ante as 2,89 milhões de sacas do mesmo mês de 2014. A receita, porém, foi 32% superior, atingindo US$ 540 milhões, na comparação com os US$ 408 milhões de fevereiro do ano passado. De acordo com levantamento realizado pelo Cepea, a queda do volume exportado reflete os bons níveis dos estoques dos importadores e a dificuldade de formar lotes de qualidade pelos exportadores brasileiros.

Atenciosamente,

Silas Brasileiro

Presidente Executivo

Femagri registra aumento de 44% nos negócios, em se u primeiro dia CaféPoint 20/03/2015

Em seu primeiro dia de evento, a 14ª Femagri faz um balanço positivo. Foram mais de 8.400 pessoas que passaram pelo evento, gerando aumento de 44% nos negócios, comparado ao primeiro dia da edição passada. A expectativa da Cooperativa dos Cafeicultores de Guaxupé (Cooxupé) é de que esta edição da Femagri chegue a 25 mil visitantes e a geração de R$ 60 milhões em negócios. “Nossa feira é aberta para todos os perfis de cafeicultores,

mas especialmente os mini e pequenos cafeicultores que sobrevivem de agricultura familiar encontram aqui facilidades para realizar negócios e, assim, mecanizar suas lavouras para terem uma atividade mais sustentável, competitiva e com mais rentabilidade”, afirma o presidente Carlos Paulino.

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O evento traz, ainda, espaços específicos para que os produtores conheçam melhor técnicas de produção, como a Fazendinha – que inclui áreas sobre adequação da propriedade demonstrativo de equipamentos apropriados para os pequenos produtores. Além de uma área específica para que cooperados exponham suas próprias invenções, na busca por superar a escassez de mão de obra no setor. Um dos motivos que levam a Cooxupé a acreditar em números superiores em 2015 é a facilidade que a cooperativa oferece aos seus cooperados – mais de 90% pequenos produtores – de utilizar seu café como moeda de troca. “Assim, eles podem programar suas compras utilizando seus cafés para o pagamento, financiado em três anos (setembro de 2015, 2016 e 2017)”, explica o presidente. O CaféPoint segue acompanhando os eventos da Femagri, que continua durante esta quinta e sexta-feira, das 8h às 18h, com entrada gratuita. Café: produtor elogia disponibilidade de crédito, m as critica burocracia Agência Estado 20/03/2015

Suzana Inhesta, que viajou a convite da Cooxupé

O cafeicultor Fabio Alves Machado, que tem uma propriedade no município mineiro de Coromandel, na região de Patrocínio, disse ao Broadcast que seu negócio melhorou muito com a possibilidade de investimento em máquinas e insumos com linhas de financiamento do BNDES e de outros bancos a taxas mais atrativas. Criticou, porém, a burocracia que existe na liberação desses recursos. "O custeio, por exemplo, demora. A liberação dos recursos dessas linhas de financiamento poderia ser mais ágil para o produtor poder se planejar melhor", explicou Machado. Ele comentou que a atual situação econômica adversa do País prejudica seus negócios. "Hoje estamos com uma situação grave, inclusive no que se refere a itens fundamentais, como energia e combustível. E temos uma crise política que em 2008, por exemplo, não havia. E aí meus futuros investimentos serão feitos com muita cautela", declarou. Machado tem uma propriedade rural com café cuja área de plantação é de 26 hectares e produção anual de mil sacas de 60 kg. Pretende repetir a produção este ano. O produtor está ampliando a área plantada, com mais 19 hectares, para aumentar a produção a colher em 2017. Os aportes para ampliação são de recursos próprios. Ele faz a colheita do grão 100% mecanizada. "Meus custos estão aumentando bastante, já que a energia e o óleo diesel estão mais caros; o salário mínimo também aumentou e, com o câmbio valorizado, os preços dos adubos e dos fertilizantes também subiram", declarou. Para Machado, os preços de comercialização de hoje (de R$ 400 a R$ 500 a saca) compensam o aumento de custos, mas estão no limite. Estiagem e irrigação – A região em que se localiza a propriedade do cafeicultor sofreu com a estiagem ocorrida no ano passado e no mês de janeiro deste ano. Mesmo com um sistema de irrigação, o produtor informou que em 2014 teve perdas de 5% a 10% de sua produção. Minas Gerais, assim como São Paulo e Rio de Janeiro, está em estado de alerta com o nível de seus reservatórios. "Mudamos nosso sistema de irrigação já pensando em períodos complicados como esse", afirmou, dizendo que houve um investimento de R$ 10 milhões. A água utilizada para irrigação é a de córregos da região.

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Machado comentou, ainda, que o setor do agronegócio brasileiro precisa trabalhar na melhoria da sua imagem, sinalizando, por exemplo, as preocupações do agricultor com questões ligadas ao meio ambiente. "Gastei R$ 40 mil para fazer a reserva legal para me adequar à lei. Não tive subsídio e nem reconhecimento do que eu fiz. Hoje, o produtor nacional se preocupa sim com o meio ambiente", ressaltou. Venda de máquinas para café é prejudicada pelo ambi ente macroeconômico adverso Agência Estado 20/03/2015

Suzana Inhesta, que viajou a convite da Cooxupé

O cenário macroeconômico e político adverso do País está influenciando negativamente nas vendas de máquinas para cafeicultura neste início do ano. A mineira SWZ Máquinas, com sede em São Sebastião do Paraíso, no sul de Minas, estima que somente nesses primeiros meses de 2015, as vendas são 30% menores do que no mesmo período do ano passado. "Perto de 70% das nossas vendas são atreladas às linhas de financiamento ao produtor, como o Finame, o Moderfrota, o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), entre outros. No momento, a liberação de novos créditos está praticamente paralisada", declarou ao Broadcast o coordenador de Vendas da companhia, Antonio Marcos. Ele explicou que as vendas de 2015 começaram em ritmo normal, mas travaram depois dos ajustes fiscais que estão sendo anunciados pelo governo federal. A empresa participa da Feira de Máquinas, Implementos e Insumos Agrícolas (Femagri), organizado pela Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé), também no sul de Minas. "Tentamos reverter esse desempenho ruim, já que é permitido que a moeda de troca seja sacas de café", disse. Marcos quer atingir somente na feira a marca de R$ 2 milhões em negócios, o equivalente a 4 mil sacas de café, consideração a cotação de R$ 500 a saca de 60 kg. "Se as linhas de financiamento voltarem ao normal no curto prazo, podemos vender 400 máquinas neste ano", disse. Em 2014, considerado um ano bom para o executivo, a SWZ comercializou 300 máquinas. "Mesmo com um ano difícil venderemos mais do que 2014 por conta de uma atuação maior e da publicidade 'boca a boca' dos clientes que nos ajuda muito", disse. Fertirrigação pode ser solução para pés de cafés du rante estiagem em MG G1 Sul de Minas 20/03/2015

Jéssica Balbino, do G1 Sul de Minas

As mudanças climáticas e a estiagem trazem para o Sul de Minas um novo esquema de irrigação e aplicação de fertilizantes no café, impensável até poucos anos: a fertirrigação, ou seja, quando os nutrientes são aplicados nas plantas por meio de gotejamento (foto: Embrapa Semiárido). Além de ser uma medida sustentável, a fertirrigação é também uma alternativa à questão da economia de água, especialmente em tempos de crise

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hídrica. Esse é um dos temas que está sendo discutido na Feira de Máquinas, Insumos e Implementos Agrícolas (Femagri), em Guaxupé (MG). O engenheiro agrônomo e produtor rural Gustavo Nehemy Faria, implantou a técnica na Fazenda Santa Luzia, em Guaranésia (MG). Faria levou quatro meses para instalar todo sistema no sítio onde tem os pés de café plantados. Com a novidade, ele pretende expandir a produção em até 30% nos próximos dois anos. A implantação da tecnologia varia entre R$ 4 e R$ 6 mil por hectare, dependendo das características do solo. “Acredito que em três anos vamos conseguir recuperar o investimento,que foi feito também pensando em aumentar a produtividade. Atualmente colhemos 2,7 mil sacas, para 2016 pretendemos ampliar para 4 mil e até 2017 nossa produção deve ser de até 7 mil sacas”,destacou. Ainda de acordo com Faria, a fertirrigação permite uma otimização do trabalho. Para irrigar e adubar 55 hectares, ele afirmou que atualmente gasta apenas 1 dia, com um funcionário trabalhando. Se fosse no sistema anterior, com trator, ele gastaria pelo menos quatro dias de trabalho. “Com trator, o investimento é de R$ 60 por hora, ou seja, gastaria muito mais tempo e a eficiência não é tão boa”, disse. A adoção do sistema de fertirrigação via gotejamento favorece o bom manejo da água e dos fertilizantes no café, segundo as empresas especializadas na instalação e também os produtores que já aderiram. A água utilizada no processo é misturada com fertilizantes e com isso é possível irrigar com economia - o uso da água é reduzido em até 30% - e oferecer os nutrientes necessários para a planta. “As melhoras podem ser sentidas desde o ambiente, até a maximização da produção de café por unidade de água e fertilizantes utilizados, até os econômicos, com o aumento da produtividade das lavouras com qualidade, garantindo maior longevidade dos cafeeiros e melhores resultados econômicos na atividade”, afirmou o professor e consultor das áreas de nutrição e fisiologia vegetal, Ricardo Teixeira. Outro ponto positivo é que com o investimento na fertirrigação, Faria conseguiu fazer a renovação para a lavoura em 60%. Outras medidas como mais espaçamento entre os pés também foram aplicadas por ele, a fim de garantir mais economia e melhor utilização da água. Segundo Teixeira, a utilização da fertirrigação é benéfica para as lavouras, em geral. “Com o manejo correto na irrigação é possível utilizar a água como veículo para aplicação de uma série de produtos, sejam eles de origem química ou biológica. É importante saber que fertirrigação é uma técnica de aplicação de fertilizantes e outros componentes ligados à nutrição vegetal, utilizando a água de irrigação e promovendo um ambiente adequado para absorção”, explicou. Fertilizantes – Com a fertirrigação é possível, segundo os especialistas, ampliar o tempo de adubação do café, formando um produto mais forte, com melhora na qualidade. “Já deu para notar que com este esquema, conseguimos melhorar a qualidade. Os grãos crescem mais, ficam mais uniformes, visto que há também uma padronização da florada”, explicou Faria. Já segundo Bruno Francischelli, responsável por uma empresa de fertilizantes e que incentiva o uso da fertirrigação para melhorar o café e o gasto de água, o Sul de Minas tem um grande potencial para aderir ao sistema. No entanto, é preciso atenção à escolha dos produtos, que quando utilizados no processo, devem apresentar algumas características básicas.

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“Os fertilizantes para a fertirrigação devem ser puros, ter alta solubilidade em água, baixa condutividade elétrica e Ph entre 5 e 6. Isso faz toda a diferença na parcela orgânica e no enraizamento das plantas, na hora de absorver os microorganismos”, disse. Ainda de acordo com ele, a empresa tem um profissional exclusivo para visitar as fazendas que fazem a adesão do produto, para explicar o funcionamento correto e os adubos mais eficientes. “Nosso objetivo é focar na eficiência da fertirrigação”, frisou Francischelli. Café é a segunda bebida mais consumida no Brasil Embrapa Café 20/03/2015 Flávia Bessa e Lucas Tadeu

O cafezinho é preferência nacional (foto: GPS Brasília)! A bebida é a segunda mais consumida no País, perdendo apenas para a água. E a estimativa é de que este consumo cresça ainda mais, não somente no Brasil como no mundo todo. Em terras brasileiras, essa tendência está comprovada: o brasileiro está consumindo mais café. Essa foi a conclusão de uma pesquisa patrocinada pela Associação Brasileira da Indústria de Café – Abic, parceria do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café, realizada no período de novembro de 2013 a outubro de 2014.

No período pesquisado, o consumo interno de café beneficiado no Brasil passou de 20,085 milhões de sacas de 60 kg para 20,333 milhões de sacas. Assim, o consumo per capita também aumentou ligeiramente no período, subindo de 4,87 kg/habitante/ano para 4,89 kg/habitante/ano de café torrado e moído e de 6,09 kg de café verde em grão para 6,12 kg, o que equivale a aproximadamente 81 litros/habitante/ano. Os dados dessa pesquisa podem ser conferidos no Observatório do Café do Consórcio Pesquisa Café e no site da Abic. De acordo com o diretor-executivo da Abic, Nathan Herszkowicz, o consumo anual de café no Brasil é um dos que mais cresceram mundialmente, especialmente nas últimas duas décadas. "A bebida está presente em 98% dos lares. A maior parte do consumo é feito dentro de casa, representando 67% do total, mas o consumo fora do lar também está crescendo. O café em pó (torrado e moído) ainda é o mais consumido, mas está havendo uma migração para outros tipos de café. Um dos segmentos que mais cresce é o do café em cápsulas, com tendência de aumentar ainda mais a utilização delas nos lares brasileiros. O Nordeste, o Sul e o Centro-Oeste são as áreas onde mais crescem o consumo de café no Brasil. No Nordeste, particularmente, porque melhorou a renda da população, incrementando as vendas de cafeteiras elétricas". Herszkowicz aponta ainda que a tendência é observada principalmente nas classes A e B, apesar de as cápsulas custarem até 20 vezes mais do que os cafés em pó. As cápsulas exigem cafés de melhor qualidade e estão presentes em cerca de 1,7% dos lares brasileiros. Evolução da cafeicultura – No Brasil, de acordo com o Informe Estatístico do Café, do Departamento do Café – Dcaf, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Mapa, a partir de 1997, com a criação do Consórcio Pesquisa Café, a evolução da cafeicultura se deu de forma bastante expressiva. A área de cultivo nesse ano era de 2,4 milhões de hectares, a produção de 18,9 milhões de sacas de 60kg e a produtividade de 8,0 sacas/hectare, com o consumo per capita de

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4,3kg de café. Passados 17 anos, de acordo com o Levantamento de Safra da Companhia Nacional de Abastecimento – Conab (janeiro/2015), houve redução da área de cultivo para 1,9 milhões de hectares e, em 2014, o País produziu 45,3 milhões de sacas, com produtividade de 23,3 sacas/ha. E o consumo per capita, nesse mesmo período, também de acordo com o Informe Estatístico, aumentou para 6,12 kg. Em nível mundial, segundo a Organização Internacional do Café – OIC, em 1997, a produção foi de 99,7 milhões de sacas de 60 kg e o Brasil participou com 19% desse mercado. E, em 2014, como a produção mundial evoluiu para 141,4 milhões de sacas e, a brasileira, para 45,3 milhões de sacas, nossa participação subiu para 32% do mercado mundial, com redução de aproximadamente 20% da área de cultivo. Contribuíram para essa evolução, nesses 17 anos, cerca de mil projetos de pesquisa desenvolvidos no âmbito do Consórcio Pesquisa Café que geraram tecnologias, conhecimentos básicos, produtos e processos que beneficiaram direta e indiretamente a produção, colheita e pós-colheita, beneficiamento e industrialização do café. Trabalho em sintonia – Assim, pode-se dizer que pesquisa, produção e indústria, nas últimas duas décadas, trabalham em sintonia para superarem juntas o desafio de ampliar o consumo de café no País e conquistar e consolidar mercados no exterior. "Esses setores investiram continuamente em inovação, qualidade do produto, fazendo com que os brasileiros tomassem mais café de qualidade, em casa ou fora do lar", conclui o representante da Abic. "A conjugação de esforços da pesquisa com a produção, em sintonia com a indústria, permitiu desenvolver cultivares de café cada vez mais produtivas e melhores, o que tem permitido não só esse aumento verificado no consumo interno, como também aumento da produção e exportação", completa o gerente geral da Embrapa Café, Gabriel Bartholo. O gerente geral da Embrapa Café ressalta ainda que o pilar central do fornecimento de matéria-prima de qualidade para as indústrias de torrefação e moagem são os produtores rurais que têm adotado as tecnologias inovadoras no campo geradas pela pesquisa, o que é imprescindível para que tenhamos uma cafeicultura sustentável. Além disso, "os trabalhos da pesquisa são fundamentais para diversificação e melhoria da qualidade do produto em função das novas exigências do mercado consumidor", explica. Programas de incentivo ao consumo – São diversos os programas da Abic de incentivo ao consumo de café. Desde o Selo de Pureza, iniciado em 1989, que garante a qualidade e a pureza do café torrado e moído empacotado, combatendo a fraude e a comercialização de cafés de baixa qualidade e com alto percentual de impurezas; passando pelo CCQ – Círculo do Café de Qualidade, que assegura a qualidade da bebida e as características sensoriais do produto final ao distinguir as casas de café e pontos de consumo que oferecem um produto honesto e bem preparado e servido e de melhor qualidade; até os mais recentes programas, como o PQC – Programa de Qualidade do Café, criado em 2004 para avaliar os aspectos sensoriais do café torrado e moído (avaliando, na xícara, características como sabor, aroma, doçura, fragrância, retrogosto etc.), e o Programa Cafés Sustentáveis, lançado em 2006 e colocado em prática em 2007, para estimular a sustentabilidade na produção de café torrado e moído, com qualidade e certificação. Os cafés diferenciados pelo selo de sustentabilidade, com rastreabilidade assegurada desde a planta até a xícara, devem ter 60% da composição do blend, ou seja, da matéria-prima básica para cafés superiores e gourmets, provenientes de fornecedores sustentáveis. Há também a campanha Tudo que é Puro é Melhor. Inclusive seu Café, que associa o conceito de pureza, qualidade, aroma e sabor do café a emoções puras, como carinho, amizade, amor e alegria, presentes na memória afetiva das pessoas. Veiculada nacionalmente em diversas mídias, visa à valorização dos programas de certificação da entidade, com destaque para o Selo de Pureza, lançado há 25 anos e até hoje ativo e consistente.

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A Abic, o Consórcio Pesquisa Café e a Embrapa Café - A Abic é uma entidade sem fins lucrativos parceira do Consórcio Pesquisa Café e também é uma das integrantes, como representante da iniciativa privada, do Conselho Deliberativo da Política do Café – CDPC, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa. Observatório do Café – Desenvolvido pela Embrapa Café, no contexto do Agropensa da Embrapa, tem como objetivos principais coletar, analisar e disseminar, de forma sistemática, dados estatísticos, informações sobre tendências de produção e consumo, oportunidades e ameaças dos mercados e possíveis trajetórias do processo de inovação, além de resultados de pesquisas realizadas pelo Consórcio Pesquisa Café e suas implicações para a competitividade do agronegócio cafeeiro e ainda subsidiar políticas públicas e a tomada de decisão pelos diversos protagonistas do setor. No Observatório do Café estão sendo disponibilizados os seguintes documentos e análises: Relatório de Atividades da Embrapa Café de 2014, Revista Coffee Science, Informe Estatístico do Café; Valor Bruto da Produção; Relatório Internacional de Tendências do Café; Rede Social do Café; Clipping do Café do Consórcio; SAC – Consórcio Pesquisa Café; Acompanhamento da Safra Brasileira; Relatório Final de Levantamento de Estoques Privados de Café; Evolução do Consumo Interno; Tendências de Consumo de Café no Brasil; Relatório sobre Mercado de Café, entre outros. Participe do IX Simpósio de Pesquisa dos Cafés do B rasil – O tema consumo de café também fará parte das discussões do IX Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil. O evento é uma realização bienal do Consórcio Pesquisa Café e faz parte da agenda nacional de desenvolvimento científico e tecnológico. Desde 2000, foram realizadas oito edições do evento. A edição de 2015 tem como tema central "Consórcio Pesquisa Café - Oportunidades e novos desafios" e será realizada no Centro de Convenções de Curitiba-PR; conta com o Instituto Agronômico do Paraná – IAPAR como anfitrião e apoio do Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural -Emater-PR. Estudantes da UFLA apoiam consumo de cafés especiai s com degustação na praça de Lavras Ascom UFLA 20/03/2015 Cibele Aguiar Neste domingo (22/3) será realizado o Café Solidário, Programa de Conscientização ao Consumo de Cafés Especiais, com degustação na Praça Dr. Augusto Silva, em Lavras. A iniciativa é do Núcleo de Estudos em Pós-colheita do Café (PósCafé) e do Núcleo de Estudos em Qualidade, Industrialização e Consumo de Café (QI Café), ambos vinculados à Universidade Federal de Lavras (UFLA), com o apoio da Pró-reitoria de Extensão e Cultura (Proec). O projeto conta com a orientação dos professores Flávio Meira Borém e Rosemary Gualberto Fonseca Alvarenga Pereira. O objetivo desse projeto é levar aos consumidores informações sobre o mercado de cafés especiais: como são produzidos, quais as diferenças entre eles, seus benefícios, e assim, transmitir à população a ideia e a importância de consumir produtos de melhor qualidade, tanto para o paladar quanto para a saúde.

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Todas as informações serão transmitidas aos participantes por meio de uma conversa técnica, durante degustação da bebida. Os organizadores do projeto acreditam que a transmissão do conhecimento técnico unido às percepções sensoriais no momento da degustação, torna mais fácil a assimilação e o entendimento do conceito de um café especial. Após o consumo das bebidas, o consumidor será questionado sobre o seu custo, ou seja, quanto ele acredita que vale aquele café degustado. Neste momento, o participante terá a oportunidade de realizar voluntariamente uma doação, no valor que julgar adequado. O projeto não possui fins lucrativos, qualquer valor arrecadado acima do custo operacional será revertido para programas sociais de melhoria da qualidade do café servido em instituições de apoio a pessoas carentes de Lavras. Essa iniciativa ocorrerá quinzenalmente, aos domingos, durante todo o primeiro semestre letivo desse ano, na praça Dr. Augusto Silva. (texto: Camila Caetano – jornalista bolsista/UFLA) Instituições do Consórcio Pesquisa Café realizam o CBAgro 2015 Embrapa Café 20/03/2015 Clarissa Ratton e Flávia Bessa

Estão abertas as inscrições para o XIX Congresso Brasileiro de Agrometeorologia – CBAgro 2015. O evento, promovido bianualmente pela Sociedade Brasileira de Agrometeorologia - SBAgro, será realizado de 23 a 28 de agosto de 2015, na Universidade Federal de Lavras – UFLA, em Minas Gerais. A data limite para envio dos resumos simples – primeira etapa – é 29 de março de 2015, sendo que cada participante pode inscrever até dois trabalhos. As taxas de inscrição têm valores diferenciados para sócios e não-sócios da SBA, assim como para estudantes de cursos

técnicos e graduação, estudantes de pós-graduação, entre outros profissionais. O tema escolhido para a edição deste ano é "Agrometeorologia no século 21: O desafio do uso sustentável dos biomas brasileiros". Essa edição está sendo organizada pela Universidade Federal de Lavras – UFLA, pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais – IFSULDEMINAS e pela Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais – EPAMIG, tendo o apoio da Fundação de Desenvolvimento Científico e Cultural – FUNDECC e Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais – EMATER-MG, instituições participantes e parceiras do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café. Na área de agrometeorologia, o Consórcio Pesquisa Café tem desenvolvido alguns projetos de pesquisa/planos de ação com o objetivo de promover a ampliação e estruturação de um Sistema Integrado de Monitoramento Agrometeorológico, Fenológico e Fitossanitário para a Cultura do Café (SIMAFF-Café). Dessa forma, está sendo possível integrar e articular equipes dos estados produtores (Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Espírito Santo) para gerar produtos de suporte aos tomadores de decisão da cadeia produtiva do agronegócio, minimizando os riscos de origem climática. De acordo com o presidente da comissão organizadora do evento e professor do Departamento de Engenharia da UFLA, Luiz Gonsaga de Carvalho, esta edição do Congresso terá abrangência

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internacional (50% dos palestrantes são do exterior). O objetivo, segundo ele, é reunir especialistas, pesquisadores, engenheiros, professores, estudantes, empresários, técnicos das áreas de produção e de cooperativas, extensionistas, profissionais de áreas afins, autoridades nacionais e pesquisadores internacionais para analisar, discutir e compartilhar informações sobre os resultados das pesquisas mais recentes que abordam o tema central do evento. O CBAgro visa, ainda, à geração, adaptação e transferência de tecnologias voltadas para a sustentabilidade dos sistemas agrícolas implementados nos diferentes biomas brasileiros. "Desejamos sugerir aos palestrantes para que contextualizem suas palestras ao cenário climático que estamos presenciando nos últimos três anos. O foco principal é mostrar de que forma a agrometeorologia, como ciência prática e teórica, pode contribuir para a sustentabilidade da produção agropecuária e discutir também os problemas do setor, apontando possíveis alternativas e soluções mitigadoras para enfrentamento do cenário atual e futuro", conclui Gonsaga. Públicos e temas – Estarão reunidos cerca de 600 profissionais, entre pesquisadores participantes do Consórcio Pesquisa Café, técnicos, estudantes, gestores e empresários do setor, além de outros interessados no avanço da aplicação dos conhecimentos da pesquisa agrometeorológica no setor agrícola. Em torno do tema do evento "Agrometeorologia no século 21: O desafio do uso sustentável dos biomas brasileiros", serão também desenvolvidas discussões em mesas-redondas, workshops e apresentações de trabalhos orais e em pôsteres. Nas mesas-redondas haverá discussão dos seguintes temas: "Fluxos de CO2 e água entre atividades agrícolas, vegetação terrestre e a atmosfera"; "Cultivo Protegido: avanços tecnológicos na produção de alimento"; "Modelagem baseada em processos para suporte à decisões sustentáveis na agricultura"; "Limitações climáticas da produção vegetal: perspectivas para os próximos 20 anos"; "Sensoriamento remoto aplicado à agrometeorologia"; "Agrometeorologia no Brasil: situação atual e perspectivas no ensino, pesquisa e extensão"; "Mudanças climáticas, sustentabilidade da agricultura e segurança alimentar" e "Sustentabilidade da produção animal nos ecossistemas brasileiros". O objetivo é promover o debate sobre assuntos relacionados à Agronomia, Engenharia Agrícola, Meteorologia, Física, Hidrologia, Geografia, Biologia, Bioclimatologia, Micrometeorologia, Biofísica, Zoneamento Agrícola, Relações Água-Solo-Planta-Atmosfera, Instrumentação, Sensoriamento Remoto, Geoprocessamento, Estatística, Simulação e Modelagem, Mudanças Climáticas, Recursos Hídricos, Bioenergia, Ambientes Controlados e demais áreas que se relacionam ao estudo do tempo e do clima aplicado à agricultura, pecuária e florestas. Durante o Congresso, expositores de diferentes empresas demonstrarão os avanços tecnológicos recentes na área de agrometeorologia. Para informações adicionais: http://www.muz.ifsuldeminas.edu.br/cbagro2015/. Período de seca no cinturão de café do Vietnã deve durar até meados de maio Thomson Reuters 20/03/2015 Ho Binh Minh Reuters - O tempo seco que afeta o cinturão de café do altiplano central do Vietnã, maior produtor global da variedade robusta, deverá durar até meados de maio ou início de junho, disse nesta sexta-feira um meteorologista estatal sênior.

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As chuvas médias na região nos próximos dias ficarão entre 40 e 50 por cento abaixo da média dos anos recentes, enquanto o nível dos rios da região pode cair entre 40 e 70 por cento, disse o vice-diretor do centro nacional de meteorologia, Dang Thanh Mai, em uma entrevista na televisão local. A região do altiplano central, onde a temporada seca está no pico, produz cerca de 80 por cento do café do Vietnã. As chuvas geralmente retornam no início de maio e qualquer atraso na chegada pode afetar as produtividades da safra de café 2015/16. Por outro lado, o retorno das chuvas no período habitual deverá interromper as retenções de estoques de café do país, disseram operadores. Uganda reduz previsão de exportação de café para 14 /15 Thomson Reuters 20/03/2015 Elias Biryabarema Reuters - Uganda, maior exportador de café da África, reduziu sua previsão de exportação da commodity para a temporada 2014/15 (outubro-setembro) em 8,6 por cento, após um período de seca prolongada nos últimos três meses, disse uma autoridade da indústria. O país agora espera exportar 3,2 milhões de sacas de 60 kg de café, ante uma projeção anterior de 3,5 milhões de sacas. O café é uma importante fonte de divisas para o país africano, que predominantemente cultiva a variedade robusta e exportou cerca de 3,5 milhões de sacas no ano passado. "O clima quente prolongado tem realmente estressado árvores", disse o diretor de comercialização e produção de uma associação do país David Muwonge, à Reuters.