Estudo sobre a adaptação de ritmos nordestinos à bateria ...
Clipping de notícias - Instituto Agronômico de Pernambuco · canaviais nordestinos já estão...
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19/02/2017
Prazo para contribuir com tarifa da Transposição do
São Francisco termina dia 26 de fevereiro
A Agência Nacional de Águas (ANA) promoverá audiência pública não presencial para
obter contribuições para a formulação da metodologia de cálculo da tarifa que será
cobrada pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba
(Codevasf) pela prestação dos serviços de operação do Projeto de Integração do Rio São
Francisco com Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional (PISF). Os interessados
poderão enviar suas sugestões até às 18h do dia 26 de fevereiro, via correio (Setor
Policial, Área 5, Quadra 3, Bloco T, Brasília-DF, CEP: 70.610-200), por meio
eletrônico (e-Protocolo), diretamente no Protocolo da ANA, ou pelo site
http://audienciapublica.ana.gov.br/.
A Codevasf passará a cobrar a tarifa dos Estados receptores das águas do São Francisco
(CE, PE, PB e RN) quando a transposição entrar em operação. Essa tarifa se refere aos
custos pela prestação dos serviços de captação das águas e liberação nos diversos pontos
de entrega ao longo do sistema. Compõem o pagamento valores referentes à
disponibilidade do sistema (custos e despesas fixas) e referentes ao consumo por metro
cúbico (custos variáveis).
As contribuições sobre a metodologia do cálculo da tarifa serão feitas a partir de uma
proposição de valores de referência, que constam da Nota Técnica Conjunta nº
1/2016/Coser/SRE/SAS, principal material disponível para subsidiar os participantes da
audiência pública. Outro material de apoio disponível é o Decreto nº 5.995/2006, que
instituiu o Sistema de Gestão do PISF. Também estão disponíveis os Pareceres Técnicos
nº 17/2016/SRE e nº 19/2016/SRE, que estimam perdas entre 10% e 33% nos dois eixos
leste e norte, respectivamente, que integram os cálculos da tarifa.
A cobrança da tarifa objeto da audiência pública se destina a cobrir os custos de
operação do PISF e será feita pela Codevasf, designada pelo Decreto 8.207/2014 como
Operadora Federal. Essa tarifa será cobrada dos Estados receptores das águas da
Transposição e não tem nenhuma relação com as tarifas cobradas pelas companhias
locais de saneamento pelos serviços de tratamento, distribuição e pelo consumo de água
potável dos sistemas de abastecimento público.
Água bruta Vale ressaltar também que na tarifa em discussão estão incluídos valores
correspondentes à cobrança pelo uso da água bruta, paga por todos os usuários pelo uso
do bem público ao longo da calha do rio São Francisco. Os recursos dessa cobrança
pelo uso da água bruta, instituída em 2010, serão repassados para a agência de água,
braço executivo do Comitê da Bacia Hidrográfica do São Francisco (CBHSF), para
aplicação na bacia de acordo com o Plano de Recursos Hídricos da Bacia, no âmbito da
Política Nacional de Recursos Hídricos.
Com relação à tarifa discutida na audiência pública, os valores a serem homologados
pela ANA ainda dependerão da elaboração e aprovação do Plano de Gestão Anual pela
Codevasf, no qual constarão as vazões a serem alocadas por ponto de entrega. De
acordo com a Lei nº 12.058/2009, cabe à ANA a competência de regular e fiscalizar a
prestação do serviço de adução de água bruta em corpos d’água de domínio da União,
ou seja, aqueles que fazem fronteira entre países ou Estados, como é o caso do Rio São
Francisco. As informações são da ANA
19/02/2017
Senador FBC e gerência regional do Banco do
Nordeste explicam programa de renegociação de
dívidas a pequenos produtores de Petrolina
O senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) está participando na manhã de segunda-
feira, 20, de uma reunião na sede do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Petrolina
(STR) para falar tirar dúvidas sobre a renegociação das dívidas dos agricultores. O
gerente regional do Banco do Nordeste no município, Humberto Diniz, também se faz
presente à reunião, que ocorre no auditório do STR.
O senador aproveita para falar também sobre a distribuição de 200 mil toneladas de
milho na região Nordeste, por meio do Programa ‘Vendas em Balcão’, lançado na
última semana pelo governo federal. O programa é coordenado pela Companhia
Nacional de Abastecimento (Conab). Ele ainda destaca o Programa de Aquisição de
alimentos (PAA), lançado semana passada em Petrolina. (Foto: Ascom)
19/02/2017
Chuva leve pode ocorrer durante a semana em
Petrolina, diz meteorologia
O calor deve continuar durante a semana
em Petrolina. De acordo com os principais institutos de meteorologia do país, o céu
também deve ficar parcialmente nublado, mas apenas uma chuva leve poderá ocorrer.
A temperatura mínima deve variar entre 23ºC e 25ºC, enquanto a máxima deve oscilar
entre 32ºC e 36ºC.
20/02/2017 E no nordeste a seca faz cair a previsão para a próxima
safra de cana
Sem chuva pelo sexto ano seguindo, os
canaviais nordestinos já estão morrendo. A previsão de frustração produtiva é de 30%
em comparação à safra anterior. Há áreas onde a perda será de até 70%. A estiagem é
maior nos estados de PE e AL – maiores produtores de cana da região. Diante do
prejuízo e sem previsão de chuva, as lideranças do setor se mobilizam para reivindicar
do governo federal políticas públicas emergenciais e ações estruturadores para evitar a
repetição do cenário. Os presidentes das entidades canavieiras da Bahia ao Rio Grande
Norte estão em Brasília para definir uma pauta única de reivindicação.
“Uma proposta de ação emergencial a ser defendida será o pagamento da subvenção da
cana, mesmo diante da crise econômica do país, visto que a crise do produtor rural é
ainda maior porque trata da subsistência”, fala Alexandre Andrade Lima, presidente da
Unida. Existe inclusive uma subvenção federal já sancionada e pendente de pagamento
desde 2014.
Entre as medidas de médio e longo prazo, os canavieiros reivindicarão a edição regional
de um projeto hídrico para os canaviais. Um exemplo é o projeto “Águas do Norte”, de
autoria do consultor do setor, Gregório Maranhão. Andrade Lima conta que este projeto
tem como objetivo reter a água abundante da quadra chuvosa em pequenas propriedades
através de micro barragens, utilizando-a durante o período mais seco. Com isso, garante
a segurança hídrica necessária para a produção dos canavieiros e ainda evita que a água
da chuva deságue no mar sem nenhuma função.
19/02/2017 A melhor maneira de criar peixe em tanques-rede
Atualmente, a produção de peixes em tanques-rede é praticada em vários reservatórios e
pequenos açudes distribuídos em todo o território nacional. Nesse panorama, é comum
observar vários projetos conduzidos de forma competitiva e sustentável. Entretanto,
ainda há muito que se fazer para atingir o potencial produtivo ideal. Para isso, é preciso
unir estas iniciativas com os esforços de todos os envolvidos de modo a conciliar a
produção e a preservação dos recursos hídricos a partir do desenvolvimento e adoção de
BPM.
Muitos procedimentos para garantir a melhoria dos índices econômicos e ambientais
estão validados e disponíveis. Assim, a principal questão a ser respondida é porque
muitos piscicultores ainda não adotam BPM e as aplicam corretamente. O pesquisador
Julio Queiroz, da Embrapa Meio Ambiente, acredita que a resposta pode ser a
dificuldade encontrada para identificar, selecionar e aplicar as melhores BPM na
solução de um problema em particular. “Certamente, existe uma série de
recomendações para superar os problemas relacionados com a escolha do local, com a
qualidade da água, com o manejo alimentar e a prevenção de doenças”.
Conforme o pesquisador, existem várias maneiras para selecionar as BPM mais
adequadas. Erros comuns ainda são recorrentes e vêm comprometendo a
competitividade e a sustentabilidade do setor. É comum observar sistemas de produção
considerados como exemplos de “tecnologia e eficiência”, onde foram feitos
investimentos em grande escala associados ao uso de tecnologias sofisticadas sem, no
entanto, obter resultados positivos.
Um olhar mais atento irá demonstrar que as principais razões para essas falhas estão
fortemente relacionadas com a falta da adoção de Boas Práticas de Manejo. Parece que
a ideia principal é sempre produzir mais. O que realmente importa é concentrar esforços
no sentido de buscar a redução dos custos de produção, associados ao aumento dos
benefícios econômicos, sociais e ambientais.
Agora existe uma publicação da Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP) que indica
conjunto de Boas Práticas de Manejo (BPM) para a produção de peixes em tanques-rede
que atende as regulamentações da Lei 12.651, conhecida como Novo Código Florestal.
O Código dispõe sobre a proteção da vegetação nativa, a adoção de boas práticas
agrícolas, como por exemplo, na prevenção dos processos erosivos do solo nas áreas de
preservação permanente, de proteção ambiental e da preservação dos recursos hídricos.
Para ter acesso às orientações, acesse: https://www.embrapa.br/busca-de-publicacoes/-
/publicacao/1060545/boas-praticas-de-manejo-para-piscicultura-em-tanques-rede
18/02/2017 Percevejo que ataca as plantações de eucalipto pode ser
combatido com controle biológico
O percevejo-bronzeado foi introduzido no Brasil em 2008, atingindo plantios de eucalipto, gênero arbóreo mais plantado no País, responsável pelo abastecimento de indústrias de papel e celulose, energia, movelaria, entre outros. As perdas em produtividade devido ao ataque da praga variam dependendo da região, da espécie cultivada e da idade do plantio. Estudos recentes apontaram uma perda média de 14% na produção de madeira após um pico de ataque dessa praga em florestas com três anos de idade. O Brasil conta agora com uma forma de controle biológico para o percevejo-bronzeado, Thaumastocoris peregrinus, praga de origem australiana que causa prejuízos aos plantios de eucalipto. Esse percevejo está presente em todo o território brasileiro. Após oito anos de pesquisa, foi escolhido o parasitoide Clerucoides noackae, uma vespa de aproximadamente 0,5 mm de comprimento, como agente para uso em controle biológico clássico, que utiliza inimigos naturais da mesma região de origem da praga, oferecendo baixo risco ambiental. O principal desafio da pesquisa foi multiplicar o percevejo em laboratório, criar a praga em laboratório, uma vez que o parasitoide precisa de seus ovos para se reproduzir. “No entanto, devido à inexistência de técnicas para a criação da praga em laboratório, o desenvolvimento de uma metodologia viável tornou-se imprescindível”, explica Leonardo Barbosa, pesquisador da Embrapa Florestas e responsável pela pesquisa sobre criação massal do parasitoide. A criação da vespa, que combate o percevejo, começou na Embrapa Florestas em 2013 e as liberações têm ocorrido para fins de pesquisa, uma vez que ainda não há registro para utilização comercial no Brasil. Os parasitoides já foram liberados em plantios de eucalipto em Minas Gerais, São Paulo, Goiás, Maranhão, Tocantins, Bahia, Espírito Santo, Paraná, Rio Grande do Sul e até mesmo no Uruguai. Os produtores também são incentivados a monitorar a presença do percevejo-bronzeado em suas plantações, para tentar identificar sua presença antes que os
danos sejam mais severos. O monitoramento da praga é feito com armadilhas adesivas amarelas colocadas no tronco de árvores. As armadilhas devem ser retiradas aproximadamente 30 dias após a identificação da praga. O coordenador do Protef, Luís Renato Junqueira, explica que o desenvolvimento e o aperfeiçoamento do programa de controle biológico para o percevejo-bronzeado foi um desafio: “No cenário atual, o Brasil se destaca como benchmarking para o controle biológico dessa praga frente a outros países com importante representatividade florestal, como África do Sul, Argentina, Uruguai, Portugal e Espanha. Esse importante feito é resultado da integração entre universidades, centros de pesquisa e empresas florestais brasileiras, que dedicaram tempo, esforços e recursos”. Os plantios afetados apresentam sintomas de prateamento, amarelecimento ou bronzeamento das folhas, seguidos de desfolhamento total das árvores, que, além de aumentar o risco de incêndios florestais, pode matar as árvores. Em alguns locais, a infestação do inseto atinge níveis elevados e chega a causar transtornos às comunidades vizinhas aos plantios, uma vez que os insetos podem chegar a residências e espaços públicos.