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Marcelo Lula
“EU NÃO ADMITO PECHA DE TRAIÇÃO”, DIZ AMIN; A
CONVERSA ENTRE MERISIO E BAUER; CARMEN
ZANOTTO DIRÁ SIM AO CONVITE DE MARIANI
ENTRE OUTROS DESTAQUES
O candidato ao Governo do Estado,
deputado Esperidião Amin
(Progressistas), tem passado os
últimos dias mais recolhido a
conversas fechadas. Segundo uma
liderança próxima, parece mais
reflexivo, mas sem perder o habitual
bom humor. Ontem em uma conversa
que durou cerca de 14 minutos, o
questionei com quem tem conversado
e, como andam as tratativas com os
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outros partidos. Em resposta, Amin disse que nenhuma conversa será narrada por ele
antes das 17h de domingo, quando a executiva homologar a ata, ou seja, os
progressistas vão esperar até o último prazo para tentar construir uma aliança que dê
mais força ao seu projeto. Mesmo assim, ele me disse ao menos, por três vezes, que
as coligações a que busca, são prósperas.
Também perguntei sobre as falas de que ele poderá declinar de sua candidatura a
governador e, a resposta foi através de um pedido. “Não imponha à minha
candidatura, mais dúvidas que você tem em relação as outras. Eu sou candidato a
governador e nós vamos ganhar a eleição. O sentimento de mudança é o que nos
move”, declarou.
Amin somente mudou o tom, ao ser questionado a respeito de seu sentimento quanto
as críticas que tem recebido, até mesmo, dentro de seu partido, por não ter seguido
com o PSD. “A única coisa que eu repilo, são as versões que dão a ideia de que
houve traição a alguém. De minha parte, nenhuma. O nosso parceiro Gelson Merisio
e eu, Esperidião Amin, sempre declaramos que na reta final deveria haver um
entendimento entre nós. Eu sempre admiti que poderia apoiá-lo e vice e versa. Me
surpreendi quando o Merisio disse na frente do João Paulo Kleinubing (DEM), que
não poderia desmanchar os acordos com os outros partidos, que seriam inviabilizados
se fosse vice. Que entendimento é esse que só pode pender para um resultado?”,
questionou.
Amin foi além, ao dizer que se for necessário, dará mais detalhes do que foi dito
durante as conversas com Merisio e, que o fará caso haja reincidência em lhe atribuir
o ato de falsidade. “Eu não admito pecha de traição, porque eu cumpri o acordo para
buscar o entendimento. O Merisio declarou em 26 de julho que não poderia ser vice,
porque perderia o apoio de outros partidos que compuseram a coligação após 21 de
agosto, firmando o acordo. Não estou acusando que tenha havido traição, porque o
entendimento racional é estar bem localizado na eleição. Que traição é essa eu estar
em primeiro lugar e ter que desistir? Quem está em primeiro e desiste, é que pode ser
questionado pelo povo”, disse o progressista.
Encerrando a conversa citando “As Ordenações Manuelinas”, que são três diferentes
sistemas de preceitos jurídicos que compilaram a totalidade da legislação portuguesa,
Amin falou: “Trair é a aleivosia sob mostrança de amizade”, e encerrou a conversa.
“Por hoje é só Marcelo Lula”, afirmou antes de desligar.
Preocupados
Ponticelli ligou para Marcos Vieira.
Alguns nomes progressistas
começaram a tentar fazer contato com
outros partidos, para tentar reforçar a
aliança entre o Progressistas e o
Democratas. O prefeito de Tubarão é
uma dessas lideranças, que ontem
ligou para o presidente tucano,
deputado Marcos Vieira. Ponticelli
quer construir uma aproximação com
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o PSDB, ao mesmo tempo em que sonha com a retomada das conversas com o PSD.
Segundo uma fonte, outro que tem tentado alguns contatos é o secretário geral dos
progressistas, Aldo Rosa. Ambos se mostraram preocupados com a possibilidade de
isolamento e, do crescimento de desistências de candidatos à proporcional.
Conversas
Ontem as conversas começaram com toda a força. Tiveram início com um encontro
no gabinete de Gelson Merisio, na Assembleia Legislativa, que recebeu o ex-
secretário de Estado da Fazenda Antonio Gavazzoni, o presidente estadual do PSDB,
deputado Marcos Vieira e o senador Dalírio Beber (PSDB). Mais detalhes não foram
revelados, porém, ficou agendado para o fim do dia um novo encontro, só que seria
restrito a Merisio e ao senador Paulo Bauer (PSDB), dois candidatos a governador.
O encontro
Merisio e Bauer começaram a conversar.
A tarde Gelson Merisio (PSD) foi ao encontro de Paulo Bauer (PSDB). Conversaram
sobre o cenário e, sobre as possibilidades dos partidos estarem juntos na eleição.
Segundo o entendimento de ambos, não havendo um acordo, tanto o PSDB quanto o
PSD sofrem o sério risco de ficarem de fora do segundo turno. Merisio e Bauer
também analisaram os cenários na majoritária, e deixaram as portas abertas. A única
exigência do tucano, é que todas as conversas sejam na presença de Napoleão
Bernardes (PSDB). Até amanhã as lideranças ajustarão uma nova data, que terá uma
mesa mais ampliada com a presença de mais lideranças, de ambos os partidos.
Sem inversão
Os tucanos tem afirmado que tanto Napoleão Bernardes quanto Paulo Bauer, estão
seguros de que estarão na majoritária. Sobre o questionamento se é possível inverter
a chapa do PSDB, tendo Napoleão como candidato ao Governo do Estado e, Bauer ao
Senado, o entendimento é que após a convenção de sábado (4), qualquer outra
possibilidade se tornou praticamente impossível.
Preocupação
O candidato ao Governo do Estado, Gelson Merisio (PSD), ao mesmo tempo em que
está animado para buscar uma parceria com o PSDB, por outro, também se preocupa
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com os rumos de dois partidos que estão na aliança que construiu. Acontece que um
eventual casamento com os tucanos, poderá provocar a saída do PDT e do PCdoB do
acordo. Muito embora, o que pode manter os trabalhistas é a amizade de Merisio com
Ciro Gomes e, a possibilidade real de atingir ao maior objetivo pedetista, que é eleger
Manoel Dias à Câmara dos Deputados.
Dias é a prioridade do PDT
Emedebista ao Senado
Até esta sexta-feira (03) um dia antes de sua convenção, o MDB deverá realizar uma
reunião de sua executiva para definir as vagas ao Senado. Conforme já divulguei é
difícil, mas não impossível ao partido, ter um único candidato a senador, ainda mais
na situação sonhada pelo deputado federal Jorginho Mello (PR), que deseja ser o
único nome à Câmara Alta. Lideranças emedebistas não aceitam ficar sem candidato
a senador, a menos, que o partido abra mão da vaga para buscar mais um parceiro ao
seu projeto. Mesmo assim, tem setores do partido que já defendem o apoio a Mello
como candidato único. Até sexta deve ser anunciada uma definição.
Jorginho quer ser o único candidato apoiado pelos emedebistas ao Senado.
Preocupação
Conforme divulguei há algumas semanas, boa parte da cúpula emedebista teme pela
exposição que poderá ser gerada ao partido, caso o ex-governador Paulo Afonso
Vieira apareça como candidato ao Senado. A lembrança das “letras dos precatórios”
já começam a ser lembradas pelos adversários do MDB. Essa situação reforça a
possibilidade do deputado federal Valdir Colatto, se tornar o nome do partido na
disputa ao Senado.
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Efeitos…
Caso Valdir Colatto (MDB) seja homologado como candidato ao Senado neste
sábado (4), um outro nome do Oeste poderá aparecer como candidato a deputado
federal. Lideranças do partido sugeriram o nome do vereador de Chapecó, Cleiton
Fossá (MDB), para ocupar a vaga que Colatto deixará em aberto. Já teve deputado
estadual pensando até mesmo, em uma dobradinha com Fossá.
Fossá pode disputar a federal.
Chiodini
Chiodini tem rodado o estado em
busca de apoio.
O ex-secretário de Desenvolvimento
Econômico e Sustentável, deputado
estadual, Carlos Chiodini (MDB),
segue cumprindo uma extensa agenda
por todo o estado. Pré-candidato a
deputado federal, Chiodini será um
dos nomes homologados neste
próximo sábado para a disputa. Nesta
semana ele esteve no Oeste, onde
cumpriu agenda em vários
municípios.
O sim de Zanotto
Carmen será a vice de Mariani
Entre hoje e amanhã a deputada
federal Carmen Zanotto (PPS), dará o
sim, ao convite do MDB para a
disputa ao Governo do Estado, no
cargo de vice de Mauro Mariani
(MDB). Um dos principais
articuladores foi o senador Dário
Berger (MDB).
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Fake News
Ontem o pré-candidato a governador, deputado Mauro Mariani (MDB), e o pré-
candidato a deputado estadual, Júlio Garcia (PSD), desmentiram os boatos de que
estariam negociando a formação de uma tríplice aliança. O mais lamentável é o
compartilhamento de “fake news”, sem o mínimo cuidado, o que é um desserviço à
população. Ao site da colega Karina Manarin de Criciúma, Mariani disse: “Não sei
de onde surgiu essa informação. A pré-candidata a vice na chapa continua sendo a
deputada federal Carmem Zanotto, do PPS e estou muito feliz com a minha chapa”,
declarou Mariani, desmentindo a absurda informação.
Nome tucano
O PSDB de Chapecó terá no empresário, João Patussi, o seu candidato a deputado
estadual. A definição aconteceu em uma reunião na manhã de ontem.
Ferrovias
A Assembleia Legislativa realiza hoje, às 19h, audiência pública para debater a
situação das ferrovias e dos projetos de expansão da malha ferroviária no estado. A
ação é uma iniciativa do deputado Dirceu Dresch (PT), coordenador da Frente
Parlamentar Catarinense das Ferrovias, atendendo à solicitação da Associação
Nacional do Transportador e dos Usuários de Estradas, Rodovias e Ferrovias e
entidades do setor.
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Indígena candidato
A REDE Sustentabilidade está lançando em Santa Catarina a candidatura do líder
indígena Leopardo Sales a deputado federal. Ele é originário da etnia Huni Kuin,
chamada de Kaxinawá na documentação da Funai. Nasceu numa reserva às margens
do rio Jordão, no sudoeste do Acre próximo à fronteira com o Peru, e descende de
defensores históricos dos direitos dos povos indígenas: seu pai e avô lutaram com
Chico Mendes pelo fim da exploração nos seringais, onde milhares de índios eram
escravizados e torturados.
Solidários
Eu não poderia deixar passar em branco os telefonemas, mensagens via WhatsApp e
contatos pessoalmente, de colegas, representantes das classes empresariais, política e
o público em geral, a respeito da nota agressiva enviada pelo ex-governador
Raimundo Colombo (PSD) a este jornalista. Como não consultei os autores dos atos
de solidariedade, não citarei nomes, mas quem fez o gesto sabe que tem a minha mais
sincera gratidão.
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Colaboração: Francieli Oliveira e-mail: [email protected]
Márcio se reúne com Boeira e pode assumir candidatura a
federal
O ex-prefeito Márcio Búrigo, PP, vai se reunir hoje com o deputado federal Jorge
Boeira, PP, para discutir a possibilidade de assumir a candidatura a federal na sua vaga.
Boeira está pleiteando no PP uma candidatura ao Senado e já anunciou que não será
candidato à reeleição.
Márcio está desde 2017 avaliando uma candidatura a deputado. Já especulou estadual e
federal.
Como o espaço no PP estava “apertado”, chegou a considerar uma mudança de partido.
Manteve conversações com DEM e PTB, entre outros partidos. Mas decidiu ficar no PP
e “congelar” a candidatura.
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Agora, com a decisão de Boeira de disputar o Senado e o PP precisando de um
substituto, Márcio voltou ao “jogo”.
Ontem, conversou com o presidente do PP em Criciúma, advogado Itamar da Silva.
Depois, Itamar fez algumas consultas com políticos do partido na região e candidatos a
deputado.
A decisão de Márcio sobre a candidatura vai depender da conversa que terá com Boeira.
Na sexta-feira, Esperidião Amin vai se reunir com os candidatos a deputado do PP e até
lá o “sucessor” de Boeira deverá estar definido.
Márcio Búrigo é uma liderança política controversa. Na primeira eleição que disputou,
foi vice-prefeito de Clésio Salvaro, PSDB.
Os dois tinham uma relação tão próxima que a expressão “Márcio e eu”, usada
constantemente pelo prefeito, foi uma das marcas do mandato.
A “chapa” foi reeleita em 2012, mas não assumiu porque Clésio foi cassado. Na eleição
suplementar, em março de 2013, e com apoio ostensivo de Clésio, Márcio foi eleito
prefeito com 72,77% dos votos.
Logo que assumiu, rompeu com Clésio e administrou sem o PSDB no governo.
Na tentativa de reeleição, em 2016, ele enfrentou Clésio e sofreu derrota acachapante.
Fez apenas 11,9% dos votos, enquanto Clésio somou 75,87% dos votos.
Se ele for candidato a federal, terá a retaguarda do partido que tem o maior número de
prefeitos do Sul, organizado em todos os municípios, mas terá como principal
adversário, de novo, o prefeito Salvaro. Que vai fazer campanha para os seus
candidatos, e contra ele.
Acreditando
O deputado Jorge Boeira teve longa conversa ontem por telefone com Esperidião Amin.
Ouviu que a sua candidatura a senador é muito provável. Mas Amin disse que é preciso
aguardar até domingo, para que sejam concluídas as negociações com outros partidos
sobre alianças.
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PSD pode dar a última cartada do cenário eleitoral
Ontem circulou timidamente um boato de que Júlio Garcia, diante do novo cenário
eleitoral deflagrado pelas convenções do PP e do PSDB no fim de semana, poderia se
tornar candidato a vice-governador na chapa de Mauro Mariani (MDB). Seria uma
construção muito inusitada, pois tiraria Gelson Merisio do comando do processo
majoritário e ainda levaria o partido a apoiar justamente o MDB, com quem Merisio
tanto rivalizou nos últimos meses. Embora a simpatia de Júlio pelo MDB não seja
nenhuma novidade, não tem pinta de ser uma solução possível. Considerando que em
uma reunião ontem o racha entre PSD e PP ficou incontornável, resta aguardar a
possibilidade de Merisio se entender com Paulo Bauer (PSDB), criando uma união entre
dois grandes partidos - situação que poderia criar conflito com as siglas de menor porte
que não pretendem embarcar na campanha de Geraldo Alckmin à presidência, como
PDT e PCdoB. Parece, porém, a única cartada com poder de mudar o jogo que pode
ocorrer ao longo da semana.
A rua mais estreita
Asfaltada com recurso do governo federal oriundo de uma emenda parlamentar
conquistada pelo vereador João Fernandes (PSDB), a rua Plácido Braz Fernandes, na
Guarda, é alvo de uma polêmica. Para adequar o projeto ao programa do governo
federal, foi necessário aumentar as calçadas, o que acabou estreitando
consideravelmente a rua, que tem trânsito intenso por ligar a Guarda a outras regiões da
cidade.
Bolsonaro no Roda Viva
O pré-candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) esteve na segunda-feira no Roda
Viva, na TV Cultura, assim como já estiveram quase todos os presidenciáveis. Ciente de
que Bolsonaro desperta opiniões muito convictas entre seus seguidores e oponentes,
atrevo-me a avaliar a sua participação em um dos mais nobres espaços do jornalismo
brasileiro. Na entrevista, o deputado federal dialogou fortemente com o público que já o
venera nas redes sociais: falou mal do PT mesmo quando a pergunta era sobre outro
assunto, sustentou atrocidades ditas no passado e chegou a dizer que não defendeu o
fuzilamento de José Gregori (ministro do governo FHC) por sua insignificância. Algo
coerente com quem já disse que não estupraria a deputada Maria do Rosário (PT-RS)
por ela não merecer. A repercussão das redes sociais mostra, porém, que tais
declarações não abalaram o apoio que ele já conquistou.
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Para dentro da bolha
A questão, no entanto, é o que as pesquisas de todos os institutos têm demonstrado:
Bolsonaro tem a fidelidade canina de seus apoiadores, mas dificuldade extrema de
dialogar fora desta “bolha”. Para quem ainda não decidiu sobre em quem votar, não
ajuda ver um candidato dizer que os negros é que são culpados pela escravidão, que a
mortalidade infantil é causada pelos nascimentos prematuros e que o desemprego
obrigará os agricultores a aprender outra atividade. O despreparo, apesar dos sete
mandatos de deputado federal, é latente e cobrará sua fatura.
STF pode liberar João Rodrigues
Condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), última instância do Judiciário no
Brasil, por fraude à lei de licitações quando exercia a prefeitura de Pinhalzinho, o
deputado federal João Rodrigues (PSD) aguarda com expectativa a sua liberação para
concorrer à reeleição. O ministro do Supremo Dias Toffoli declarou que seu pedido de
prescrição da pena tem “plausibilidade”. O pedido de habeas corpus deve ser julgado
depois do fim do recesso do Judiciário.
Encontro e solidariedade
O Sindicato dos Contabilistas de Tubarão e Região (Sindicont) promoveu um encontro
entre associados e profissionais contábeis com a Secretaria de Fazenda do Estado,
representado pelo auditor fiscal Pedro Hermínio Maria. Para participar, cada interessado
doou um kit com produtos de limpeza. No total foram arrecadados mais de 200 itens,
que serão encaminhados para entidades assistenciais da região (Apae de Tubarão e
Braço do Norte e Associação Vida e Arte de Tubarão). “São momentos de aprendizado
e crescimento que também contribuem para entidades assistenciais da região”, afirmou
o presidente do Sindicont, Patrick Fontana Nandi.
Fake News?
O pré-candidato a governador Mauro Mariani (MDB) desmentiu informações
publicadas inicialmente no site “Onnews”, dando conta da possibilidade de o ex-
conselheiro do Tribunal de Contas Júlio Garcia (PSD) ser seu vice. A notícia contestada
por Mariani tratava de rumores de que Gelson Merisio poderia desistir de sua
candidatura ao governo em prol de uma aliança com o MDB, e neste cenário o PSD
indicaria o vice. “Não sei de onde surgiu essa informação. A pré-candidata a vice na
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chapa continua sendo a deputada federal Carmem Zanotto, do PPS, e estou muito feliz
com a minha chapa”, declarou Mariani ao site da jornalista Karina Manarin.
ADR
E por falar nisso, peemedebistas de Tubarão estão apenas aguardando o final do prazo
de convenções para voltarem a cobrar do governador Eduardo Moreira a mudança de
comando na Agência de Desenvolvimento Regional (ADR) local. O atual secretário é
uma indicação de Júlio Garcia.
Rodízio
O vereador Jairo Cascaes pediu uma licença de sessenta dias para que o PSD inicie um
rodízio com os suplentes. Inicialmente, quem vai permanecer no cargo pelo período de
30 dias é o terceiro suplente da sigla, o popular Gago.
Convenções
Com o sucesso e a repercussão da convenção dos tucanos, realizada no último final de
semana, em Joinville, o MDB está se esforçando para não deixar por menos em sua
convenção, que acontecerá neste sábado, na Alesc, em Florianópolis. No encontro será
homologado o nome do deputado Mauro Mariani como candidato ao governo do
Estado, e provavelmente o nome do ex-governador Paulo Afonso como postulante ao
Senado.
Convenções 2
Ainda no sábado, teremos as convenções do DEM, que já sinalizou aliança com o PSD,
de Gelson Merisio, com a indicação de João Paulo Kleinübing como candidato a
senador; do PSL, que ainda não definiu se terá candidatura a governador, mas que terá
candidatura ao Senado (Lucas Esmeraldino); e do PSOL, que terá candidatura própria
ao governo (Leonel Camasão). No domingo serão realizadas as convenções de PR e PT.
PSL
Em se confirmando a divisão entre os grandes, com candidaturas próprias de MDB,
PSD, PP e PSDB, o PSL passa a ser cortejado por Mariani e Merisio. Como o
presidenciável do PSL é líder nas pesquisas no Estado, os dois veem com bons olhos a
possibilidade de dar palanque a ele aqui em SC. Uma eventual aliança neste sentido
garantiria ao tubaronense Lucas uma candidatura ao Senado em uma coligação forte.
Irreversível
O deputado federal Jorge Boeira é enfático ao afirmar que sua decisão de não disputar à
reeleição é irreversível, mesmo que sua candidatura ao Senado não saia do papel. Caso
não seja candidato ao Senado ou, em sendo, não obtenha êxito, Boeira passará a ser o
nome forte do PP para disputar a prefeitura de Criciúma.
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DIZEM, MAS EU NÃO AFIRMO
Que não adianta ser querido, tem que ter dote...
Prioridades listadas
As associações empresariais da região vão participar da eleição deste ano com a
campanha “Do Sul pelo Sul”, visando promover o voto regional e consciente. A ideia é
fazer com que a Amurel tenha uma representatividade política à altura dos votos que
possui. Pelo menos três estaduais e um federal poderiam ser eleitos de acordo com um
dos presidentes. Mas as entidades também querem o compromisso dos candidatos e,
neste sentido, estarão promovendo em breve um encontro em Tubarão, na sede da Acit,
onde cada postulante terá direito a falar por algum tempo e receberá um documento de
cinco pleitos prioritários escolhidos entre 72 que foram levantados. As prioridades
elencadas, pela ordem, são: construção da Ferrovia Litorânea; ampliação da pista e
construção do terminal de cargos do aeroporto em Jaguaruna; pavimentação da Serra do
Corvo Branco; adequação e recuperação da SC-370, entre Tubarão e Rio Fortuna, e
ampliação do efetivo; e investimentos em equipamentos para as Polícias Civil e Militar.
Entrelinhas
O Prefeito de Tubarão, Joares Ponticelli, está muito preocupado com o fato de o
deputado Jorge Boeira não disputar mais uma cadeira na Câmara Federal. Boeira
colocou seu nome à disposição do Partido Progressista para concorrer ao Senado. Se
não tiver a oportunidade, deverá deixar a vida pública no final do mandato.
Ontem, circulou a informação de que o ex-conselheiro do Tribunal de Contas do Estado
Júlio Garcia poderia ser vice na chapa de Mauro Mariani, do MDB. Júlio nos garantiu
que não será vice de ninguém, que segue seu trabalho visando ocupar novamente uma
cadeira na Assembleia Legislativa, em outubro.
As conversas entre as maiores lideranças políticas do Estado continuam. O prefeito de
Tubarão, Joares Ponticelli, evita falar sobre a candidatura de Espiridião Amin, e está
agindo como bombeiro na região Sul, procurando sempre apagar descontentamentos de
lideranças em nossa região.
Enquanto Espiridião Amin negocia para que Jorginho Melo e seu PR ocupem uma vaga
de senador, dentro do Progressistas existe grande movimento para que apenas Ângela
ou João participem da eleição como candidatos a deputado federal. O descontentamento
pelo lançamento de Ângela a federal e João a estadual é grande no partido.
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Apesar de o prefeito Joares Ponticelli nos ter dito que as multas através de câmeras
somente valeriam a partir de setembro, o comandante da PM, coronel Sílvio Lisboa, já
anunciou que o sistema vigora a partir de hoje. Serão dez ruas monitoradas, e os
imprudentes vão ter que tomar cuidado redobrado.
Deputado federal João Rodrigues (PSD) aguarda com otimismo que o Supremo
Tribunal Federal coloque seu processo em pauta no retorno do recesso, que acontece
nesta quarta-feira. Animado com a certeza de sua inocência, João Rodrigues quer
participar da campanha como candidato à reeleição, em outubro.
União de Gelson Merisio e Paulo Bauer é crucial para que os dois partidos
consigam levar adiante seus projetos majoritários. Mas alguém terá que ceder.
Se PSD e PSDB não se unirem, MDB e Amin seguem adiante
Lançadas oficialmente as candidaturas de Mauro Mariani (MDB), Esperidião Amin
(Progressistas), Gelson Merisio (PSD), Paulo Bauer (PSDB) e Décio Lima (PT), ao
Governo do Estado, tudo indica um segundo turno protagonizado pelo MDB e por
Amin. Sim, Amin, não seu partido, que nem de longe lembra o antigo e hegemônico
PDS.
O MDB chegaria ao segundo turno pela estrutura partidária que tem. Comanda o
Governo do Estado, grandes prefeituras e tem a maior capilaridade política de Santa
Catarina. É quase impossível o partido não estar presente na segunda etapa da eleição.
A segunda vaga teria que ser postulada por Amin, Merisio, Bauer e Décio Lima. Décio
é carta fora do baralho. Nem em seus áureos tempos o PT teve cacife para chegar ao
segundo turno em Santa Catarina. O que se dizer, então, de um ano eleitoral pós-Lava
Jato inflamada.
Restaria a Amin derrotar Merisio e Paulo Bauer. Neste confronto, Bauer sobre pela falta
de capilaridade de seu partido. O PSDB catarinense não possui as raízes suficientes para
estruturar uma campanha estadual. Bauer também tem um outro problema. Mauro
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Mariani e o provável vice de Esperidião Amin, o deputado federal João Paulo
Kleinubing (DEM), são oriundos de sua mesorregião, o que inibe uma arrancada forte e
compensatória, diante da fragilidade dos tucanos em outras regiões do Estado.
Merisio, depois do MDB, é aquele que possui maior lastro eleitoral, através da
coligação que montou. O problema é que se trata de uma coligação montada para
ganhar com facilidade, não para disputar com dificuldade. Partidos com PCdoB e PDT,
por exemplo, vão descarregar em candidatos como Décio Lima e Mariani. O próprio
PSD terá blocos de apoio ao MDB ou a Amin. Não há o famoso clima do “já ganhou”,
que condensaria a todos. A lógica manda PSD e PSDB se unirem, deixando Amin na
poeira. Seria a chance de Merisio ou Bauer chegar ao governo, já que os simpatizantes
de Amin não votariam no MDB na segunda etapa da eleição.
Notas
Candidato a reeleição pelo PSB, deputado estadual Cleiton Salvaro, o e candidato a
federal pelo partido, Fábio Brezola, têm mantido uma estreita relação com o prefeito de
Meleiro, Eder Matos (PSB), com vistas ao pleito eleitoral deste ano. Os dois pessebistas
elevaram Eder a condição de consultor político aqui no Extremo Sul Catarinense, e,
através dele, ambos tem buscado orientações sobre como agir diante do tumultuado
cenário político de nossa região. Antes tarde do que nunca.
Na tentativa de ampliar o leque de partidos aliados, o Progressistas está tentando
convencer o deputado federal Jorge Boeira a rever sua decisão de não disputar à
reeleição. Em princípio, Boeira diz que seu projeto é o Senado, e que uma nova disputa
à federal está descartada. O partido, por óbvio, quer que as vagas da coligação ao
Senado, a ser encabeçada pela sigla, fiquem em aberto, para a costura com outras
agremiações. Por conta disto, o nome de Boeira chegou a ser colocado como candidato
a federal, na lista da convenção de sábado dos Progressistas, e permanece lá. O
deputado, no entanto, já deu seu veredito: ou o Senado ou nada.
Decisão de Esperidião Amin (Progressistas) de concorrer ao governo fez aumentar a
moral do ex-deputado estadual Júlio Garcia (PSD) dentro de seu partido. Desde o
primeiro momento, Júlio vinha ressaltando que o PSD não poderia fechar as portas ao
MDB e ao PSDB, pois Amin poderia impor uma candidatura governamental. Não deu
outra. Agora, além do Progressistas não ser mais aliado, passou a ser o principal
adversário do PSD na briga por uma vaga no segundo turno.
A insistência do Progressistas para que Jorge Boeira desista da ideia de ser candidato a
senador está ligada diretamente às propostas que o partido vem fazendo ao deputado
federal Jorginho Mello (PR). Num primeiro momento, Jorginho almeja disputar o
Senado numa aliança com o MDB. Todavia, ele exige que o partido não tenha outro
candidato a senador, convergindo seus esforços meramente para sua candidatura. O
MDB não tem esta garantia porque o ex-governador Paulo Afonso Vieira vai para a
convenção emedebista com o propósito de ser homologado ao Senado. O plano “b” de
Jorginho poderia ser o Progressistas, mas, para isto, Boeira teria que retroceder.
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