Clipping do Varejo - 25/08/2014

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Clipping do Varejo

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Clipping de Agosto

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Clipping do Varejo

Caros Leitores

Ricardo Pastore, Prof. MscCoordenador do Núcleo de Estudos e Negócios do Varejo - ESPM

A redução de espaço nas gôndolas ao mesmo tempo em que o lançamento de novos produtos aumenta, sugere busca por segmentação de canais. Para isso os varejistas terão que acelerar a apresentação de novos formatos mais segmentados e dirigidos a públicos específicos como já existem em mercados desenvolvidos. Resta saber se a indústria está disposta a esperar ou inovar em canais. Certos formatos varejistas já esgotados, ultrapassados, ao invés de agregar valor a novos produtos, ao contrário, consomem valor e devem fazer com que fabricantes busquem alternativas para atender demandas latentes.

Crescer e agregar valor ao shopper: eis aí um bom desafio!

Boa Leitura!

Curso de Atualização

Super & HiperSupermercados encolhem e lançamentos de produtos crescem

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Fabricantes de bens de consumo aumentaram em 26% o número de lançamentos neste ano, nos dados até julho. A estratégia tem o objetivo de acelerar as vendas em um ambiente de economia mais fraca e impõe um desafio ao varejo: como colocar mais produtos em lojas cada vez menores.Pesquisa realizada pela ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing) – com base no volume de lançamentos coletados em pontos de vendas em todas as regiões do País pela consultoria britânica Mintel – mostra que, de janeiro a julho foram 2.352 novos lançamentos de produtos vendidos em supermercados e hipermercados. No mesmo período do ano passado, esse número tinha sido de 1.866.Ou seja, houve um aumento de 26%. Entre as 15 categorias analisadas, se destacam

segmentos como sabão para roupas, massas, sucos, biscoitos, chocolates, cervejas, entre outros.Esse movimento ocorre em uma fase de redução no tamanho das lojas. Hoje, muitos supermercados são inaugurados com 300 a 700 metros quadrados. Anteriormente, eram muito comuns pontos com mais de três mil metros, o que reflete a falta de terrenos maiores nas grandes cidades.Aumento no número de produtos e menos espaço criam, então, um dilema para os varejistas. “As gôndolas não são elásticas. Se algum produto entra em uma nova categoria já consolidada, alguém tem que sair”, diz o empresário Marcio Cardoso, que vendeu a rede Supermercados Cardoso para a Cencosud.“A indústria tem que continuar a procurar o seu próximo ‘iogurte grego’, aquele produto que vire

sinônimo de categoria”, diz José Barral, presidente da rede Sonda. “É preciso abrir espaços para exposição de novas mercadorias em áreas das lojas já negociadas para outras marcas, mas nem sempre dá. Um caminho é criar outros locais para os produtos. Mas isso pode tornar a loja confusa”, disse Barral.Uma das soluções é aumentar o número de marcas à venda, mas reduzir a quantidade de itens em exposição. Isso só funciona se há área para estoque na loja e se é feita uma reposição rápida dos produtos, o que nem sempre ocorre.(Valor Econômico - 22/08/2014)

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E-commerceM-commerce representará 21% das vendas online

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O mercado de m-commerce está cada vez mais aquecido. De acordo com dados da edição 2015 do relatório Internet Retailer Mobile 500, o qual analisa os 500 principais varejistas do mundo, divulgado na última segunda-feira (dia 18), as vendas móveis realizadas por varejistas chegarão a US$ 83,780 milhões até o final de 2014, um aumento de 79,9% comparado ao ano anterior.A pesquisa aponta que as compras por dispositivos móveis, realizados por tabletes e smartphones, serão responsáveis por 21% das vendas dos principais varejistas de e-commerce do mundo até

o final do ano. Para Luís Felipe Cota, diretor de marketing da Goomark, agência de marketing especializada em atender pequenas e médias empresas, o mercado de compras online via dispositivo móvel no Brasil teve um crescente nos últimos anos.“O Brasil teve um crescimento significativo nos últimos meses e já ocupa o quinto lugar de maior mercado do mundo de m-commerce. Para isso é preciso que as empresas estejam preparadas para atender esse público que está cada vez mais se acostumando a fazer compra por meio de dispositivos móveis. Ferramentas de

marketing como, aplicativo próprio para a marca e o site responsivo, com fácil leitura e navegação em todos os dispositivos móveis, podem ser estratégias fundamentais para se diferenciar da concorrência”, explica Cota.O relatório analisa os 500 principais varejistas do mundo, sendo 366 dos Estado Unidos e 134 da China, Reino Unido, Rússia, Brasil, África do Sul e outros 16 países. O relatório não inclui o E-bay por não ser uma varejista que vende os produtos em seu nome.(Varejista - 22/08/2014)

EconomiaCartões movimentam R$ 455 bi no 1º semestre, 16,3% a mais

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Os cartões de débito e crédito movimentaram R$ 455 bilhões no primeiro semestre deste ano, expansão de 16,3% na comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com dados da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs).Foram 4,8 bilhões de transações com plásticos na primeira metade de 2014, segundo a entidade, 12,3% a mais em idêntica base de comparação.“Com este desempenho, vamos conseguir alcançar R$ 1 trilhão em cartões de crédito e débito neste ano, montante

que representará crescimento de 17% ante 2013″, afirmou Marcelo Noronha, presidente da Abecs, em coletiva de imprensa.Da cifra movimentada no primeiro semestre, o cartão de crédito respondeu por R$ 291 bilhões, expansão de 13,5% em um ano. Foram 2,3 bilhões de transações, avanço de 9,5%, na mesma base de comparação. De janeiro a junho, o brasileiro gastou, em média, R$ 83,4 em cada transação com cartão de crédito, tíquete menor que o visto um ano antes, de R$ 87,7.Já os cartões de débito movimentaram R$ 164 bilhões no primeiro semestre, alta de

21,6% em 12 meses. O plástico foi responsável por 2,5 bilhões de transações no período, aumento de 15%, e apresentou tíquete médio de R$ 43,5 ante R$ 44,7 em um ano.O valor gasto por estrangeiros no Brasil, influenciado pela realização da Copa do Mundo, foi de R$ 1,3 bilhão em junho, aumento de 96,9% em um ano e de 55,7% ante maio. “Devemos ter impacto nos números de julho do setor de cartões também por efeito Copa”, afirmou Noronha.(Exame - 19/08/2014)

EconomiaÍndice de Confiança do Consumidor paulistano apresenta leve recuperação

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O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da cidade de São Paulo apresentou ligeira recuperação, em agosto, com crescimento de 0,9% sobre julho ao atingir 110,5 pontos. Comparado a igual mês de 2013, porém, há uma queda de 16,9%. A pesquisa é da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).A medição varia de 0 (pessimismo total) a 200 pontos (otimismo total) e serve para verificar como os consumidores avaliam a evolução da economia. O resultado é usado por empresários do comércio e da indústria na tomada de decisões quanto aos investimentos.

A apuração indica que o público feminino foi o que mostrou maior confiança, com alta de 4,3% e 111 pontos, no segundo crescimento consecutivo. Por faixa de renda, as que recebem dez salários ou acima ampliaram o grau de confiança em 4,7%. Entre os homens houve queda na confiança de 2,3%.Foi constatada alta nos dois componentes que avaliam a percepção dos consumidores em relação ao presente e ao futuro, no curto prazo. O Índice das Condições Econômicas Atuais aumentou 0,8% ao atingir 110,1 pontos, e o Índice de Expectativas do Consumidor (IEC) cresceu 1%, com 110,8 pontos.

“O arrefecimento dos índices de inflação observado nos últimos meses, aliado à segurança de emprego são fatores importantes para o impulso positivo da confiança do consumidor”, avalia a entidade.A FecomercioSP informou também que para esse levantamento foram consultados 2,1 mil consumidores da cidade de São Paulo com a distinção de sexo e perfil de renda. O índice é referência nas reuniões do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), na tomada de decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic.(Brasil Econômico - 19/08/2014)

MercadoVarejo espera retomada nas vendas no terceiro trimestre

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Após desaceleração nas vendas e fraco desempenho neste ano, o varejo projeta retomada do crescimento neste trimestre. Um dos indicadores antecedentes do setor – o IAV (Índice Antecedente de Vendas), que consolida e prevê a expectativa de vendas de 57 empresas varejistas associadas ao IDV (Instituto para o Desenvolvimento do Varejo) – estima crescimento de 3,1% em agosto, 2,8% em setembro e 3,1% em outubro em relação aos mesmos meses de 2013.Apesar de o comércio ter

expectativa de expansão mais contida em 2014 (parte das redes estima redução do crescimento e parte estabilidade em relação a 2013), a previsão é fechar o ano com resultado superior ao esperado para o crescimento do país, avalia Flávio Rocha, presidente do IDV.Entidades do setor estimam que o comércio cresça de 2% a 3% neste ano. Já o crescimento do PIB deve ser de 0,79%, segundo analistas consultados no último Boletim Focus, do Banco Central, divulgado na segunda-feira (18/8).

“O cenário macroeconômico se mantém, com alta da inflação, que, mesmo com a desaceleração de julho, continua minando o poder de consumo e a confiança do consumidor; baixa confiança dos consumidores; e maior rigor na concessão do crédito. Por outro lado, há aspectos positivos fortes, como a estabilização do endividamento das famílias e baixos índices de inadimplência e de desocupação”, informou o presidente do IDV.(Supermercado Moderno - 21/08/2014)

MercadoProduzir no Brasil é 23% mais caro do que nos EUA

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A capacidade de competição da indústria brasileira sofreu uma reviravolta negativa na última década. Hoje, o custo de produzir no Brasil é 23% maior do que nos Estados Unidos. Em 2004, era 3% inferior.A conclusão é de um estudo recém-divulgado pela consultoria The Boston Consulting Group (BCG). A pesquisa comparou os custos de produção dos 25 principais países exportadores do mundo.Além dos Estados Unidos, o custo de produção no Brasil ultrapassa, significativamente, o de outros países emergentes, como China, Índia, México e Rússia.A consultoria analisou os custos de produção dos 25 países levando em conta quatro fatores: salários na indústria, produtividade do trabalho, custo de energia e taxa de câmbio.Segundo o BCG, o Brasil perdeu competitividade em todos os quesitos analisados.

Com isso, o custo de produção da indústria no País aumentou 26% em relação ao dos EUA entre 2004 e 2014.Salários mais elevados combinados com um crescimento muito fraco da produtividade explicam três quartos desse aumento. O BCG ressalta que os salários pagos na indústria mais do que dobraram ao longo da última década.O problema, segundo a consultoria, é que essa tendência não foi acompanhada por um aumento significativo da produtividade dos trabalhadores brasileiros.Um forte ganho de eficiência teria permitido às empresas conseguir um aumento de sua capacidade de produção suficiente para cobrir os maiores custos trabalhistas. Mas a produtividade cresceu apenas 1% ao ano no período analisado.O lento aumento da eficiência é explicado por fatores como baixa oferta de mão

de obra qualificada, falta de investimento, infraestrutura inadequada e burocracia excessiva.A consultoria afirma ainda que o forte aumento do preço da eletricidade para a indústria – que dobrou na última década – e o maior custo do gás natural também contribuíram para erodir a capacidade de competição do setor no país.(Folha de S.Paulo - 20/08/2014)

MercadoPesquisa mundial revela como o consumidor prefere comprar

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Estudo realizado com mais de dez mil pessoas de 11 países pela McCann Truth Central – unidade de consumer intelligence do McCann Worldgroup – mostra a necessidade de os varejistas encontrarem caminhos para manter “a arte do ato de comprar” na era do algoritmo. Participaram do levantamento: África do Sul, Brasil, Chile, China, Emirados Árabes Unidos, Espanha, Estados Unidos, França, Índia, Inglaterra e México. No Brasil, foram mil entrevistados.Para 52% dos pesquisados, comprar se tornou algo muito impessoal e 57% temem que o uso exagerado dos algoritmos restrinja sua capacidade de descobrir coisas novas, uma vez que cresce – com as técnicas do big data – o movimento das marcas em oferecer especificamente o que os consumidores estão procurando.O termo “comprar” ainda está

relacionado para a maioria das pessoas a lojas físicas (80% no cômputo geral e 82%, no Brasil); o online foi citado por 20% globalmente e 18% no Brasil.E o consumidor atual busca convergência entre o mundo virtual e o do varejo físico. Embora 62% dos respondentes no geral e 67% dos brasileiros especificamente considerem que o atendimento do varejo offline tenha melhorado nos últimos dez anos, os benefícios das compras online ainda deixam pontos a serem incrementados nas lojas físicas.

Pontos sensíveisAs principais reclamações dos consumidores pesquisados são relativas a atendimento (67% no total e 73% no Brasil acham que pode melhorar na próxima década), falta de informações e organização dos produtos (47% no geral e 45% aqui) e navegação nas lojas, apontada como essencial por 30% dos

pesquisados globalmente e por 21% dos brasileiros. Além disso, o brasileiro se mostrou bem mais entusiasta de uma loja com “layout surpreendente” como ideal – fator apontado por 24% dos respondentes no Brasil contra 11% globalmente.Luiz Marques, planejador da WMcCann e supervisor do estudo no País, defende que diante dos dados o varejo offline deveria absorver aspectos como melhor organização das lojas, com setores bem identificados e vendedores mais bem informados.(Supermercado Moderno - 22/08/2014)

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MercadoFusão entre o on e o offline ainda desafia marcas

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As barreiras entre o on e offline estão cada vez mais diluídas, com atividades do cotidiano permeadas de ares digitais e a tecnologia fazendo parte de praticamente todos os momentos da vida. Isso é resultado nítido do aumento do consumo de equipamentos eletrônicos dos mais diversos tipos, todos conectados à internet. Segundo uma pesquisa encomendada pelo Google à TNS, 29% dos brasileiros já têm um smartphone, índice que salta para 45% se o universo é restringido para jovens de 16 a 34 anos. O país possui atualmente mais dispositivos móveis do que computadores, posicionando-se como um dos principais mercados para as companhias de telecomunicações.O primeiro efeito disso é a alta do consumo de conteúdo virtual: 13% de todo o volume de dados transmitido em 2013 partiu de smartphones

e tablets, o que representa um crescimento de 12 vezes em três anos. O fenômeno de convergência entre o real e virtual fica mais evidente no momento em que um motorista lança mão de um aplicativo de geolocalização enquanto dirige por estradas e ruas de uma cidade, ou quando crianças passam a utilizar tablets para praticar a velha brincadeira de desenhar e pintar.O relacionamento estabelecido entre o consumidor e o mundo, a partir das lentes dos seus dispositivos, lança desafios de Marketing para as companhias. Manter a presença digital de qualidade, a partir desse contexto, exige muito mais do que manter um site. Torna-se necessário trabalhar na adaptação às diferentes plataformas para, assim, gerar valor para o consumidor, que se acostumou com a gratuidade da internet. “Estamos em uma nova fase da revolução

da informação, iniciada com a criação do transistor em 1960. Num primeiro momento, criou-se o mundo online e, nesse segundo, o virtual se une de forma indissociável ao mundo real”, aponta Ricardo Longo, Diretor Geral da Onoffre Consulting, em entrevista à TV Mundo do Marketing.

Operação instintiva é uma necessidadeAssim que surgiram, os computadores eram restritos para o uso de pessoas altamente treinadas, que traduziam a linguagem humana para códigos e vice-versa. O uso foi se tornando intuitivo aos poucos, até a popularização do mouse e do teclado. (Mundo do Marketing - 22/08/2014)

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Este informativo é destinado à comunidade de interesse

sobre varejo, formada por alunos, ex alunos, professores e

funcionários de empresas parceiras do Retail Lab, o laboratório

de Varejo do Núcleo de Estudos de Varejo da ESPM.

Produzido por:

Raphael Sparvoli

João do Carmo

Coordenação:

Prof. Ricardo Pastore

25/08/2014