Clipping Exacta 01 a 05/12

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CLIPPING ANO I NÚMERO 01 DATA 01 a 05 /12

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ANO I NÚMERO 01 DATA 01 a 05 /12

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São Paulo - Dólar forte,

petróleo fraco. Juros

em alta, volatilidade em

baixa. EUA de um lado,

Europa de outro.

Em 2015, o Bra-

sil terá que fazer sua

lição de casa em meio

a uma economia global

pautada menos pela

crise e mais por novos

fenômenos.

O Goldman

Sachs, um dos maiores

grupos financeiros do

mundo, divulgou um

relatório antecipando

as 10 tendências que

vão moldar o com-

portamento macro-

econômico e das ações

no ano que vem. Veja

quais são eles:

1. Uma recuperação em

ampliação

Já virou praxe: desde

a crise, a recuperação

está sempre na próxima

esquina, mas parece

que nunca chega para

valer. Há três anos, o

FMI projetava que a

economia global estar-

ia crescendo 4,8% em

2015. Hoje, o número

está mais próximo de

3,3%. Essa também é a

média projetada pelo

Goldman Sachs, leve-

mente acima dos 3%

estimados para 2014.

2. A divergência entre os

desenvolvidos continua

Apesar de um ou

outro recuo, a econo-

mia americana virou a

"âncora mais forte da

recuperação global".

Enquando isso, Europa

e Japão seguem de-

cepcionando. O Mor-

gan Stanley já havia

avisado - o mundo está

sem sincronia, e isso é

bom porque permite

a um lado atuar en-

quanto o outro recua.

"A divergência

na política monetária

vai ser estendida, com

o Fed provavelmente

começando seu ciclo

de altas de juros em

setembro, enquanto o

Banco Central Europeu

e o Banco do Japão con-

tinuam em seu camin-

ho de relaxamento e

expansão de balancete",

diz o Goldman Sachs.

3. A nova ordem do

petróleo

Nos últimos meses,

o preço do petróleo

despencou de mais de

US$ 100 para menos

de US$ 70 por bar-

ril. Nos últimos dias,

o mercado passou a se

perguntar se o preço

atingiu um piso ou

pode cair ainda mais.

A notícia é ex-

celente para países

importadores, que

poderão usar o dinhei-

ro economizado para

outros fins, e devasta-

dora para aqueles que

dependem da venda

do produto para fechar

suas contas - exemplo

de Venezuela, Irã e Rús-

sia, que já não estavam

em seus melhores dias.

4. A Inflação baixa (e a

luta contra ela)

Enquanto no Brasil a

inflação persiste no teto

da meta em 6,5%, o

que vai exigir remédios

amargos, o problema

em muitos países é ex-

atamente oposto: infla-

ção baixa demais ou até

queda dos preços.

Sem alguma

desvalorização da moe-

da, a dívida pública

não perde valor rela-

tivo. Sem a expectativa

de que os preços vão

subir, os consumidores

não tem incentivo para

consumir agora. O

Japão enfrenta há déca-

das este buraco negro

deflacionário, e o medo

é que a Europa esteja

entrando pelo mesmo

caminho.

5. O mercado do dólar

em alta

Não é só em relação ao

real que o dólar está se

fortalecendo - o movi-

mento é amplo e gen-

eralizado: "estamos em

uma fase de vários anos

de recuperação do dó-

lar americano, na medi-

da em que as forças que

conduziram um longo

período de fraqueza do

dólar são revertidas, e

o mercado pode estar

subestimando a am-

plitude e a persistência

desta tendência", diz o

relatório.

O banco acred-

ita que em 2017, um

euro e um dólar valerão

a mesma coisa - algo

que não acontece há

mais de uma década.

6. O Fed: mais tarde,

mais íngreme, mais

longe, mais calmo

Quando o banco cen-

tral americano vai subir

suas taxas de juros?

Há anos que os inves-

tidores se fazem essa

pergunta, cuja resposta

mais provável parece

agora ser uma data por

volta de setembro de

2015.

Isso já está pre-

cificado no preço das

ações - a dúvida agora

é qual será o ritmo e

intensidade das altas.

O Goldman espera que

as altas cheguem um

pouco depois, mas com

mais intensidade do

que o mercado tem an-

tecipado até agora.

7. A descida turbulenta

da China continua

Em 2015, os mercados

estarão "focados na

flutuação mês a mês de

atividade econômica e

políticas" da China para

entender até que ponto

vai o "novo normal"

do crescimento chinês

e se o país conseguirá

se adaptar a um novo

modelo sem maiores

problemas.

A volatilidade chinesa

traz riscos, como uma

maior queda das com-

modities, mas também

oportunidades, como

o amadurecimento de

seu mercado consumi-

dor.

8. Mercados emergen-

tes: mais alívio, mais

polarização

2013 e 2014 não foram

fáceis para os países

emergentes, com o ap-

erto da liquidez global

e o enfraquecimento

da China. Segundo o

Goldman Sachs, 2015

terá "mais polarização

entre países que atacar-

am seus desequilíbrios

macroeconômicos, e es-

tão do lado da certo da

divisão entre importa-

dores e exportadores de

petróleo, e aqueles que

não o fizeram"

A má notícia:

o Brasil está no segun-

do time e terá um ano

de ajustes dolorosos

- a começar pelo fis-

cal, já anunciado pela

equipe econômica. Do

outro lado, países como

Turquia e Índia prom-

etem boas surpresas.

9. Um mundo de baixa

volatilidade - e seus de-

safios

"A volatilidade dos da-

dos econômicos caiu

para novos baixos (a

'Grande Re-Modera-

ção'), o desemprego

segue caindo de forma

estável, as medidas

macroprudenciais estão

limitando a alavanca-

gem e os desequilíbrios

que terminam expan-

sões ainda estão distan-

tes", diz o relatório.

10. Vivendo em mundo

de baixos retornos

Do ponto de vista do

investimento, a men-

sagem do Goldman

Sachs é clara: a baixa

volatilidade e um certo

consenso sobre os fun-

damentos do mercado

fazem com que este-

jam faltando barganhas

no mercado. Uma de-

las talvez seja as ações

de alguns emergentes,

atualmente mais caras

do que a sua média de

longo prazo faria supor.

Exame.com 02.12

Os 10 temas econômicos que vão definir 2015

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Vida longa custa mais 79 dias de trabalho até aposentadoria

Brasília - Com o au-

mento da expectativa de vida

dos brasileiros, divulgado hoje

(01) pelo Instituto Brasileiro de

Geografia e Estatística (IBGE),

o número de dias de contri-

buição necessários para que o

trabalhador possa se aposentar

recebendo os valores praticados

atualmente também aumentou.

É que a expectati-

va é um dos elementos que

causam impacto no Fator Pre-

videnciário, usado para calcu-

lar o valor das aposentador-

ias por tempo de contribuição.

Além da expectativa, o

cálculo do fator considera ainda a

alíquota de contribuição, a idade

do trabalhador e o tempo de con-

tribuição à Previdência Social.

O novo fator incidirá so-

bre os benefícios requeridos a

partir de hoje, de acordo com a lei.

Segundo a nova Tabela

de Expectativas de Sobrevida

e Fator Previdenciário 2000 –

2015 elaborada pelo Ministério

da Previdência Social, um segu-

rado com 55 anos de idade e 35

de contribuição que requerer a

aposentadoria, a partir de hoje,

vai ter que contribuir por mais

79 dias corridos para manter

o valor de benefício que tinha

como base a tabela anterior.

Como a expectativa de

vida do brasileiro ao nascer au-

mentou 12,4 anos entre 1980 e

2013, segundo o IBGE, a tendên-

cia é que o tempo de contribuição,

comparativamente aos anos ante-

riores, também continue a crescer.

Exame.com 01.12

Dúvida do internauta: Eu pretendo empre-

star 100 mil reais em espécie para outra pessoa físi-

ca, com atualização monetária pelo Índice Geral de

Preços ao Mercado (IGP-M), juros remuneratórios

de 12% ao ano e imóvel como garantia.

Há alguma ilegalidade nessa transação en-

tre pessoas físicas? Como formalizar esse acordo?

Quais as precauções que devo tomar no caso de

eventual execução judicial da dívida e da garantia?

Resposta de Ronaldo Gotlib*

O empréstimo entre pessoas físicas não é

proibido por lei, exceto quando há cobrança de ju-

ros abusivos, o que não é o caso.

Você deve elaborar um contrato onde de-

verão constar todas as condições do negócio, inclu-

sive as garantias legais.

Mas a maior de todas as precauções é bus-

car assessoria jurídica para concluir este pacto com

o objetivo de minimizar os riscos que, ressalto, são

inerentes a qualquer negócio.

Posso emprestar dinheiro com juros para outra pessoa?Exame.com 01.12

Muitos proprietários de empresas de

pequeno porte acabam colocando a or-

ganização financeira em segundo lugar,

dando prioridade às operações diárias

de produzir e vender. É comum encon-

trar pequenos empresários que não con-

hecem os valores exatos a receber no dia

ou, às vezes, sem controle de caixa que

permita apurar se todos os recebimentos

e pagamentos estão corretos e se o saldo

em caixa confere com as entradas e saídas

de recursos. Diversas empresas fecham

as portas antes mesmo de completar três

anos de vida. Uma boa organização fi-

nanceira tem impacto significativo na

tomada de decisão de uma empresa. Pen-

sando nisso, o diretor de operações do

TagPlus - sistema de gestão comercial e

emissão de nota eletrônica fiscal - explica

algumas dicas que ajudarão os empresári-

os a otimizarem o setor.

1. Fazer um planejamento orçamentário

- Em toda e qualquer empresa deve haver

planejamento financeiro com objetivos,

projeções e estratégias bem definidas.

Caso contrário, facilmente o controle so-

bre as despesas será perdido.

2. Não misturar a conta pessoal com a

conta empresarial - Uma falha recorrente

entre proprietários é achar que por serem

donos do negócio, eles podem misturar

a conta pessoal com a conta empresarial.

Isso é um erro dos graves, pois as duas

coisas são bem distintas. Vale destacar

que até que um negócio apresente lucro

isso leva tempo e, se o empreendedor

misturar as duas contas, possivelmente a

lucratividade nunca vai acontecer.

3. Acompanhar as entradas e saídas de

dinheiro - A melhor maneira de manter

as despesas sob controle é acompanhar

as entradas e saídas de dinheiro através

do fluxo de caixa. Isso permite que o ges-

tor tenha uma visão ampla da situação

financeira do negócio, além de facilitar a

mensuração dos ganhos e gestão da mov-

imentação financeira da empresa. Para

tornar a atividade mais automatizada,

precisa e com melhor visibilidade de to-

das as movimentações financeiras, basta

usar um software de gerenciamento.

4. Administrar devidamente o capital de

giro - Toda empresa precisa ter um capi-

tal de giro para que o negócio possa fluir

com tranquilidade, mas hoje em dia não

basta ter um dinheiro extra disponível

em caixa. É preciso saber administrá-lo,

além de entender que o capital de giro

5 dicas de organização financeira para micro e pequenas empresas

Portal Administradores 01.12

É comum encontrar pequenos empresários que não conhecem os valores exatos a receber no dia.

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existe para honrar com os compromis-

sos imediatos, a fim de manter a empresa

saudável e garantir uma boa imagem do

negócio perante o mercado, os clientes e

fornecedores.

5. Colocar pequenas despesas em primeiro

plano - Muitos gestores fazem questão de

focar nos grandes gastos com o abastec-

imento de mercadorias, aluguel, impostos

e salários, mas acabam deixando de lado

as despesas pequenas e rotineiras, como

água, luz, material de escritório, internet,

produtos de limpeza e manutenção de

equipamentos. Para que um negócio dê

certo, é preciso ter o pleno controle sobre

todos os gastos, inclusive os mínimos.

6. Usar software de gerenciamento - Por

muito tempo a gestão financeira das em-

presas foi feita de forma manual. No en-

tanto, as novas tecnologias estão tornando

as atividades de gerenciamento muito

mais rápidas, práticas e eficazes. É o caso

dos softwares gerenciais personalizados

para as necessidades de cada negócio.

Através de um bom software de gerencia-

mento, o empreendedor economiza tempo

na emissão de gráficos e relatórios, pode

acompanhar as contas a pagar e receber,

agilizar o andamento das notas fiscais, ver-

ificar se a empresa está tendo lucro, iden-

tificar quais produtos têm melhor saída,

controlar estoques, acompanhar o saldo

do caixa e assim por diante.

CONTINUAÇÃO Portal Administradores 01.12

No século 19, o empresário

norte-americano John Rocke-

feller levou 46 anos para ganhar

seu primeiro bilhão de dólares.

No século 20, Bill Gates, dono

da Microsoft, atingiu esta mar-

ca em 12 anos. E, no século 21,

Andrew Mason, fundador da

Groupon, chegou lá em apenas

dois anos. De acordo com o em-

preendedor e jornalista Shane

Snow, fundador da empresa de

mídia Contently e autor do livro

Smartcuts, o segredo daqueles

que conseguem fazer seu negó-

cio dar certo em menos tempo

está no chamado “pensamento

lateral”: não é possível eliminar

o trabalho duro de criar uma

empresa, mas dá para transpor

ciclos desnecessários enfrentan-

do os problemas do dia a dia de

forma diferente.

Considerado pelas revistas Inc.

e Forbes como um dos em-

preendedores mais inovadores

com menos de 30 anos, Snow

mostra em seu livro como de-

safiar a lógica tradicional e as-

sim conseguir soluções que

ajudam a pular passos nos negó-

cios. Sua primeira dica é, diante

de uma determinada situação

problema, listar todas as su-

posições possíveis e em seguida

questioná-las: e se não forem

corretas? Outra recomendação é

abusar da simples pergunta “por

que?”. Questionar por que as

coisas são feitas de determinada

maneira é uma forma de romper

com convenções e achar saídas

inovadoras.

Entre os vários exemplos que

Snow usa para reforçar seus ar-

gumentos, destaca-se o do pintor

espanhol Pablo Picasso. Steve

Jobs mandava seus funcionários

estudarem o mestre cubista. O

autor de Smartcuts explica por

que, em cinco lições que podem

ser tiradas do artista.

Não necessariamente o cresci-

mento e a criatividade vem com

mais – dinheiro, tempo, recur-

sos. O mais frequente é o con-

trário: tornamo-nos mais inova-

dores quanto mais restritas as

condições. “Por muito tempo, eu

me limitava a usar uma única cor

– como forma de me disciplinar”,

dizia Picasso. Não à toa, o presi-

dente dos EUA, Barack Obama,

só tem ternos em duas cores. Es-

tabelecer restrições é uma forma

de liberar a mente para as de-

cisões que realmente importam.

Mais uma frase de Picasso: “Cada

ato de criação é primeiro um ato

de destruição”. Assim como o

pintor transformou a arte do seu

tempo com o traçado de poucas

linhas, a Apple trouxe um novo

paradigma para a tecnologia lan-

çando produtos com o mínimo

de botões e fáceis de usar. Con-

fira abaixo o paralelo das inova-

ções de Picasso com as de Steve

Jobs:

Ficar preso a uma ideia brilhante

não leva a nada. Enquanto mui-

tos de seus colegas esperavam

a glória de uma única obra, Pi-

casso pintava versões variadas

de seus quadros até encontrar o

ideal. Certa vez ele declarou: “a

ação é a chave fundamental para

o sucesso”.

O artista francês Henri Matisse

dizia que apenas Picasso teria

o direito de criticá-lo. Os dois

eram rivais e essa competição

motivava-os a estudarem mais

e trabalharem melhor. Ter um

concorrente de alto nível, por-

tanto, pode ser muito saudável.

Picasso não tinha medo de de-

safiar convenções e entrar em

territórios desconhecidos. Ele

dizia: “tudo que você imaginar

é real”. Para vencer o medo de

inovar, Snow criou um macete:

obrigue-se a concordar em fazer

qualquer coisa em cinco segun-

dos, por mais difícil que seja.

Por: Adriana Wilner

Fonte: Diário do Comércio

Como fazer seu negócio dar certo em menos tempoContábeis 01.12

5 lições que Steve Jobs aprendeu com o mestre cubista Pablo Picasso

CONTINUAÇÃO Contábeis 01.12

Page 5: Clipping Exacta 01 a 05/12

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Diante da mudança na

legislação sobre a adesão ao

Simples Nacional, a Receita Fed-

eral organizou um pequeno ro-

teiro com as principais orienta-

ções aos contribuintes. A adesão

ao Simples Nacional deverá ser

feita até o último dia útil de ja-

neiro de 2015. Mas as empresas

que já estão em atividade têm a

opção de informar à Receita an-

tecipadamente que vão aderir ao

sistema. Isso é feito por meio do

mecanismo de “Agendamento”,

solicitado por meio do Portal

Simples Nacional.

É importante esclarecer,

entretanto, que essa possibi-

lidade de agendamento não está

disponível para as empresas que

exercem as atividades autor-

izadas pela Lei Complementar

147/2014. Assim, essas empre-

sas só poderão fazer a opção no

sistema a partir de janeiro de

2015.

Confira abaixo:

Prazo para solicitar opção pelo

Simples Nacional

Para as empresas já em

atividade a solicitação de opção

poderá ser feita em janeiro/2015,

até o último dia útil (30/01/2015).

A opção, se deferida (aceita), ret-

roagirá a 01/01/2015.

Para empresas em início

de atividade, o prazo para solici-

tação de opção é de 30 dias con-

tados do último deferimento de

inscrição (municipal ou estadu-

al, caso exigíveis), desde que não

tenham decorridos 180 dias da

inscrição do CNPJ.

Quando deferida, a op-

ção produz efeitos a partir da

data da abertura do CNPJ. Após

esse prazo, a opção somente será

possível no mês de janeiro do

ano-calendário seguinte.

Inscrições estaduais e municipais

Todas as empresas que

desejarem optar pelo Simples

Nacional deverão ter a inscrição

Estadual e/ou Municipal, quando

exigíveis, bem como a inscrição

no CNPJ. A inscrição municipal

é sempre exigível. A inscrição es-

tadual é exigida para a empresa

que exerça atividades sujeitas

ao ICMS. A empresa mantém o

mesmo número de CNPJ desde

a abertura até o encerramento. A

opção e exclusão do Simples Na-

cional não interferem nisso.

Solicitação de Opção

A solicitação de opção

deve ser feita no Portal do Sim-

ples Nacional na internet (www.

receita.fazenda.gov.br/simple-

snacional), clicando em “Sim-

ples Nacional – Serviços”, “So-

licitação de Opção pelo Simples

Nacional”.

Enquanto não vencido

o prazo para solicitação da op-

ção o contribuinte poderá regu-

larizar eventuais pendências im-

peditivas ao ingresso no Simples

Nacional. O contribuinte pode

acompanhar o andamento e o

resultado final da solicitação no

serviço “Acompanhamento da

Formalização da Opção pelo

Simples Nacional”.

Resultado da solicitação de opção

A solicitação de opção

será analisada, podendo ser de-

ferida (aceita) ou não. Não po-

dem optar pelo Simples Nacional

empresas que incorram em algu-

ma das vedações previstas na Lei

Complementar nº 123, de 2006.

A análise da solicitação é feita

por União, Estados e Municípios

em conjunto. Portanto, a empresa

não pode possuir pendências ca-

dastrais e/ou fiscais com nenhum

ente federativo.

Opção deferida

Empresa optante pelo

Simples Nacional deve efetuar e

transmitir o cálculo dos tributos

mensalmente no PGDAS-D, um

aplicativo de cálculo disponível

no Portal do Simples Nacional na

internet. O prazo de vencimen-

to do DAS (documento de ar-

recadação do Simples Nacional)

é dia 20 do mês subsequente.

As informações socio-

econômicas e fiscais devem ser

declaradas anualmente por meio

da Declaração de Informa-

ções Socioeconômicas e Fiscais

(Defis), disponível em módulo

específico no PGDAS-D, até 31

de março do ano-calendário sub-

sequente ao da ocorrência dos

fatos geradores dos tributos pre-

vistos no Simples Nacional.

Agendamento

A solicitação de opção

também pode ser feita medi-

ante agendamento (não está

disponível para as empresas que

foram autorizadas a aderir ao

Simples, pela Lei complementar

147/2014). O agendamento da

opção pelo Simples Nacional é

a possibilidade do contribuinte

manifestar o seu interesse em op-

tar pelo Simples Nacional para o

ano subsequente, antecipando as

verificações de pendências im-

peditivas ao ingresso no Regime.

O agendamento estará disponív-

el entre o primeiro dia útil de no-

vembro e o penúltimo dia útil de

dezembro de cada ano.

O agendamento pode ser

solicitado no Portal do Simples

Nacional na internet (www.re-

ceita.fazenda.gov.br/simplesna-

cional), clicando em “Simples

Nacional – Serviços”, “Agenda-

mento da Opção pelo Simples

Nacional”.

O agendamento não é

permitido à opção de empresas

em início de atividade (que de-

vem utilizar o serviço “Solicita-

ção de Opção pelo Simples Na-

cional”).

Havendo pendências, o

agendamento não será aceito,

e a empresa deverá regularizar

as pendências porventura iden-

tificadas e proceder a um novo

agendamento até o penúltimo dia

útil de dezembro do ano anterior

ao da opção. Caso as pendências

não sejam regularizadas neste

prazo, a empresa ainda poderá

regularizá-las e solicitar a opção

até o último dia útil do mês de ja-

neiro.

Esses serviços exigem

controle de acesso. O usuário

poderá utilizar o certificado digi-

tal ou código de acesso gerado no

Portal do Simples Nacional.

Fonte: Receita Federal do Brasil

Receita explica etapas do processo de adesão ao Simples NacionalContábeis 01.12

Diante da mudança na legislação sobre a adesão ao Simples Nacional, a Receita Federal or-

ganizou um pequeno roteiro com as principais orientações aos contribuintes.

CONTINUAÇÃO Contábeis 01.12

Page 6: Clipping Exacta 01 a 05/12

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Nos dias de hoje, a contabilidade tem uma

importância que não se restringe apenas à orga-

nização e ao controle dos tributos e impostos, ela

é parte de uma estratégia que requer um sistema

de gestão empresarial voltado à integração de out-

ros setores da organização com a contabilidade.

Exatamente por isso a escolha de um es-

critório de contabilidade deve ser feita com cuida-

do, porque para além de significar um repasse de

informações confidenciais da empresa, a escolha

de um escritório deve estar alinhada ao tipo de

negócio, com as respectivas demandas e necessi-

dades.

Há muitos aspectos que podem distinguir

um escritório de outro, mas sem dúvida há dife-

renciais que podem ser decisivos. Selecionamos

alguns deles, confira!

Estar devidamente registrado em órgão

competente

Um registro aparentemente simples como

esse é muito significativo: demonstra a credibi-

lidade do escritório porque torna evidentes suas

atividades em meio ao mercado, deixando claro

que não são prestadores de serviço desconheci-

dos.

O Sescon (Sindicato das Empresas de

Consultoria, Assessoramento, Perícias, Informa-

ções, Pesquisas e Empresas de Serviços Contábeis)

é o órgão que representa os interesses da categoria

das empresas de assessoria contábil, valendo-se

da já conhecida importância das representações

sindicais para as várias categorias empresariais

em atuação.

Quanto ao profissional contador, o ideal é

que esteja registrado no órgão regulador da pro-

fissão, CRC (Conselho Regional de Contabili-

dade) do respectivo estado em que atua.

Estar atento às atualizações

Aos poucos tem se tornado fundamental

possuir uma ferramenta tecnológica de gestão

contábil. Diante dos avanços da tecnologia em

múltiplos campos, é urgente possuir um software

para a gestão da contabilidade.

Um escritório atento às atualizações é

aquele que tanto busca aprimorar o uso da fer-

ramenta, quanto se mostra atento a alterações da

legislação que afetem a operação contábil da em-

presa.

Um software de gestão contábil é útil por

por possibilitar o envio de documentos de forma

eletrônica, agilizando muito o trabalho dos con-

6 diferenciais de um escritório de contabilidade campeãoContábeis 01.12

Nos dias de hoje, a contabilidade tem uma importância que não se restringe

apenas à organização e ao controle dos tributos e impostos

tadores, consequentemente do escritório de asses-

soria contábil.

Ter um canal de comunicação aberto

É um requisito básico, mas na prática a

comunicação deficiente, ou mesmo inexistente,

é uma realidade comumente enfrentada pelo cli-

ente em relação a vários prestadores de serviços. É

frustrante não ter dúvidas e questões respondidas,

portanto é um grande diferencial o escritório pos-

suir um canal de comunicação aberto e que efeti-

vamente funcione.

Haver plenas possibilidades de comunica-

ção entre o cliente e o escritório de contabilidade

representa mais agilidade para a resolução de

questões que, eventualmente, possam surgir. As-

sim sendo, dar respostas rápidas (seja por e-mail,

telefone ou através do site) e apresentar resoluções

dentro de tempo hábil pode distinguir bastante o

seu escritório de assessoria contábil dos demais.

Trabalhar com segmentos específicos

Isso vai determinar o manejo de uma

contabilidade mais específica. Afinal, há tipos de

empresas com obrigações fiscais diferenciadas.

Um escritório que trabalhe com um determi-

nado nicho, provavelmente conhecerá detalhes

do negócio mais profundamente e saberá propor

soluções mais eficientes, alcançando melhor des-

empenho diante de imprevistos.

Disponibilizar consultoria financeira

É um apoio naquele momento de tomar

uma decisão mais complexa. Se um escritório ofe-

rece esse tipo de serviço, certamente o cliente terá

um benefício a mais quando precisar conhecer

detalhes da contabilidade de seu negócio para

esclarecer se é hora de realizar um investimento

ou mesmo simplesmente fazer um bom planeja-

mento.

Ter contadores bem qualificados

A qualidade da equipe é um grande dife-

rencial. Um escritório que tenha profissionais

reconhecidamente eficientes poderá justificar o

custo dos honorários e a forma como estes são

cobrados. Boa qualidade é sempre uma ótima op-

ção.

Fonte: Jornal Contábil

CONTINUAÇÃO Contábeis 01.12

Page 7: Clipping Exacta 01 a 05/12

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1. Defina as informações que

serão controladas

Faça uma lista das informações

que precisam ser monitoradas.

Liste itens como faturamento,

ticket médio (gasto médio por

consumidor), produtividade,

novas vendas. É importante que

esta lista seja elaborada pelo ges-

tor da unidade ou empresa.

2. Estabeleça um objetivo para o

controle

Defina os objetivos (finalidades)

que levam a ter essas informa-

ções controladas, bem como o

seu impacto na empresa – não

existe regra exata do número de

indicadores. Mas é importante

que os indicadores estejam ad-

equados às necessidades daquilo

que se precisa saber. É melhor

ter poucos indicadores, mas que

sejam efetivos, do que ter mui-

tos indicadores com pouca efe-

tividade.

3. Selecione os indicadores

Estabeleça quais são os indica-

dores que levam a ter as infor-

mações que você deseja. Para sa-

ber, por exemplo, qual é a receita

de cada colaborador é preciso

criar um indicador de produtivi-

dade. E assim por diante.

4. Mantenha as informações at-

ualizadas

Alimente o painel constante-

mente. Verifique se, para as

informações que serão contro-

ladas, já existe uma fonte de cap-

tura desta informação. Defina

também como capturar esses

dados e se é necessário utilizar

algum mecanismo adicional

para gerar estas informações

(ex: uso de um software).

5. Defina a periodicidade

Estabeleça qual o período retrat-

ado pelas informações contidas

no indicador. Exemplo: se o in-

dicador for mensal, as informa-

ções contidas obviamente se ref-

erem ao mês anterior.

6. Estabeleça as métricas

Métricas são os parâmetros de

referência e comparação, ou

seja, índices estabelecidos pela

empresa, que servirão de base

para avaliar se as coisas seg-

uem de acordo com o esperado.

Se a métrica de produtividade

for 2, por exemplo, e o número

retratado pelo indicador estiver

abaixo de 2, é sinal de que algo

não está acontecendo como o

desejado. Ou, se for maior, está

acima do desejado. Neste caso é

preciso entender por que o in-

dicador está abaixo ou acima do

desejado, quais ações ocorreram

para que isto acontecesse.

7. Divulgue os resultados para a

equipe

É importante que todos saibam

quais indicadores estão sendo

acompanhados, qual é o objeti-

vo desse monitoramento e quais

foram os resultados apurados.

Assim, fica mais fácil estimular

os funcionários a se empenha-

rem para aprimorar o desem-

penho da empresa.

Como saber se as ações que sua empresa tomou estão gerando os resultados esperados? Como identificar

os pontos que podem ser melhorados? A gestão por indicadores de desempenho ou KPIs (Key Perfor-

mance Indicators) é uma maneira eficiente de acompanhar os caminhos que o negócio tem seguido – seja

ele uma franquia ou não. A seguir, veja 7 cuidados ao elaborar seu próprio painel de indicadores:

7 dicas para criar seus próprios indicadores e saber se empresa vai bem

UOL Economina Empreendedorismo 02.12

Dúvida da internauta: Durante a

minha infância meus pais nunca falaram

comigo sobre dinheiro, enquanto na famí-

lia do meu marido existia o hábito de falar

sobre o tema nesse período até na hora das

refeições.

Agora que formamos uma família

ele procura conversar abertamente sobre o

assunto com nossos filhos. Mas eu prefiro

que o diálogo sobre o tema não inclua as

crianças.

Quem está certo? Devo mudar

minha atitude? Será que não vou prejudi-

car a relação com os meus filhos se começar

a falar sobre dinheiro desde cedo?

Resposta de Celina Macedo*

A vida financeira da família é for-

mada não apenas por dinheiro e bens ma-

teriais, mas também por atitudes e senti-

mentos que são consequência da educação

recebida dos pais.

Por isso, agora que vocês formam

uma família, vejo de forma muito positiva

a sua atitude de questionar se deve falar so-

bre dinheiro com seus filhos desde cedo.

Poucos pais e mães percebem a im-

portância da educação financeira na vida

dos filhos e na vida da família.

Os primeiros ensinamentos sobre

dinheiro devem ser recebidos pela família.

Por isso, um dos erros comuns dos pais é

não falar sobre assunto com os filhos.

Os pais devem explicar aberta-

mente como ganham dinheiro e quais são

suas prioridades financeiras.

Quanto mais cedo os filhos conhe-

cerem o esforço e a dinâmica para admin-

istrar as contas da casa, mais rápido irão

dar valor ao dinheiro e compreenderão

que é preciso trabalhar, se esforçar e plane-

jar para atingir objetivos.

Quando devo começar a falar sobre dinheiro com meu filho?

Exame.com 02.12

Page 8: Clipping Exacta 01 a 05/12

p CLIPPING p CLIPPING

Comece falando sobre as con-

tas que precisam ser pagas mensalmente,

como água, luz, internet e telefone. Expli-

que que se vocês economizarem pequenas

quantidades de dinheiro sobra mais no fim

do mês para ir ao cinema, por exemplo.

Contem também se têm alguma

prestação, do carro ou da casa, por exem-

plo, e mostre que vocês precisam gastar

um valor por mês com a dívida e que, para

isso, precisam se planejar.

Fale também de algo legal que

vocês conseguiram economizando din-

heiro, como uma viagem em família ou

uma televisão nova, e comemorem com os

filhos esses sucessos.

Aos poucos vocês vão conhecendo

melhor como seus filhos reagem ao falar

sobre dinheiro e devem adaptar essas con-

versas ao perfil da família.

O diálogo sobre o tema pode ser

iniciado durante o almoço. Aproveite que

o seu marido tem essa experiência para

compartilhar.

Minha dica é tratar o dinheiro

como um assunto natural. Afinal, o as-

sunto vai acompanhar seus filhos por toda

a vida.

Quanto mais cedo e mais próxima

for a relação deles com o dinheiro, mais

tranquilidade e independência financeira

eles terão no futuro.

CONTINUAÇÃO Exame.com 02.12

A carteira de trabalho

digital começou a valer em todo

país e até 1º de janeiro todos os

estados deverão passar a emiti-

la. Entre os benefícios, estão a

entrega do documento no ato

da solicitação e a integração das

informações de bancos de da-

dos do governo. Mas na opinião

do advogado Bruno Gallucci,

do escritório Guimarães e Gal-

lucci, a principal vantagem da

carteira digital está no combate

aos golpes contra o governo.

“A implantação da

Carteira de Trabalho Digital

em nível nacional irá primei-

ramente reduzir o número de

fraudes acerca dos benefícios

pagos pelo Governo Federal”,

diz Gallucci. Segundo ele, o

documento permitirá ainda a

realização de consultas sobre a

vida profissional do trabalha-

dor, como o saldo do FGTS, o

pagamento de abono salarial e

a contagem de tempo de ser-

viço, tudo de forma online, com

maior eficácia e sem o dispên-

dio de tempo.

“Outro ponto positivo

no que diz respeito a Carteira

de Trabalho Digital, refere-se

ao fato de que o cidadão terá

todos os seus dados profission-

ais registrados em um banco de

dados, que guarda todas as in-

formações acerca dos contratos

de trabalho, permitindo tam-

bém maior agilidade no paga-

mento de benefícios trabalhis-

tas e previdenciários, vez que

muitos trabalhadores perdem

a carteira profissional, tendo

inúmeras dificuldades para pr-

ovar o tempo de contribuição

para requerimento da aposen-

tadoria”, comenta Gallucci.

Carteira de trabalho digital reduzirá fraudes, afirma advogado Canal Exacutivo 03.12

SÃO PAULO – Todos os anos cerca de

30% dos declarantes caem na temida

malha fina da Receita Federal por erros

no preenchimento do Imposto de Renda,

afirma o diretor da Fradema Consultores

Tributários, Francisco Arrighi.

Segundo o advogado, algumas medidas

simples podem ser adotadas desde já para

evitar este estresse, sendo que elas farão

a diferença lá na frente na hora em que o

contribuinte tiver de receber a restituição.

A primeira orientação é não deixar para

juntar os comprovantes na última hora.

“É a pior opção”, aleta Arrighi. O espe-

cialista explica que a quantidade de docu-

mentos que precisam ser reunidos para o

preenchimento do formulário é grande,

ou seja, preenche-los com pressa aumenta

os riscos de erros e possível inclusão na

lista do processo de verificação de incon-

sistências da declaração do IR.

Procure separar em uma pasta os docu-

mentos obtidos neste ano e que em 2015

serão usados na declaração, como despe-

sas médicas, dentista, compra ou venda

de carro, imóvel e todas as despesas que

podem ser deduzidas.

O ideal é que todos os contribuintes se

organizem, principalmente aqueles que

neste ano caíram em malha fina por in-

constâncias no documento; estes devem

ficar ainda mais atentos e se prevenirem

para não cometerem o mesmo erro.

“Outra grande providência que os con-

tribuintes devem conferir logo após o

encerramento do exercício é a checa-

gem do total de valores depositados em

conta corrente do declarante, com o total

de rendimentos; os depósitos devem ser

identificados e guardados para uma fu-

tura fiscalização, sabendo-se que a RFB

tem possibilidade da quebra do sigilo

bancário e procederá a conferencia do to-

tal das rendas recebidas, com os totais de

depósito no extrato”, explica Arrighi.

Além disso, aqueles contribuintes que

tiverem dúvidas em relação à renda ou

valores de declarações anteriores, no mo-

mento em que forem realizar a declaração

do IR em 2015, devem fazer a certifica-

ção digital da Receita Federal, pois assim

podem obter informações diretamente do

Banco de Dados da instituição, diminu-

indo as chances de erros.

Evite problemas com a declaração do Imposto de Renda de 2015

UOL Economia 03.12

Page 9: Clipping Exacta 01 a 05/12

p CLIPPING p CLIPPING

São Paulo - O brasileiro de-

morou mais para fechar as tão

aguardadas férias de fim de ano

em 2014. Diante de um cenário

de instabilidade econômica e

da recente disparada do dó-

lar, muitos brasileiros adiaram

o fechamento dos pacotes em

busca de opções mais baratas

ou facilitadas. Com promoções

das agências e novas opções de

destinos, o mercado, porém,

deve se manter aquecido.

Nessa época do ano,

normalmente, quase todos os

pacotes de viagem já estariam

fechados. Neste ano, porém, se-

gundo a Associação Brasileira

de Agências de Viagens (Abav),

foram vendidos apenas 70%

dos pacotes disponíveis para o

período.

De acordo com a Deco-

lar.com, em 2013, os brasileiros

compraram sua viagem de féri-

as de verão com uma antecipa-

ção média de 60 dias. Em 2014,

a média caiu para 41 dias.

“Foi um ano instável.

Tivemos um primeiro semestre

bastante razoável, mas a Copa

do Mundo atrapalhou muito

e as eleições deram uma segu-

rada, além do próprio cenário

econômico”, diz Antonio Aze-

vedo, presidente da Abav Na-

cional. “Com isso tudo, houve

um atraso, um delay nas reser-

vas.”

Uma das preocupações

de quem se prepara para fazer

as malas foi o câmbio. Neste

ano, o dólar comercial já subiu

quase 9%, batendo R$ 2,60 no

mês passado - o maior nível

desde abril de 2005.

Para Sylvio Ferraz, dire-

tor executivo da TAM Viagens,

a escalada não desestimula os

que já fecharam os pacotes, que

podem reduzir a quantidade de

compras, por exemplo.

“Já em relação a quem

compra hoje, acredito que as

pessoas estão esperando para

ver onde o dólar vai”, diz. “A

flutuação do câmbio retarda a

decisão de compra.”

Para Valter Patriani,

vice-presidente de vendas,

produtos e marketing da CVC,

o câmbio não influencia tanto

na decisão, sobretudo por causa

das promoções da operadora,

como câmbio fixo e facilidades

de pagamento.

“Alta de 10% (do dólar)

não é agradável, mas também

não é suficiente para que uma

pessoa mude os seus planos.

Não estraga sonho”, afirma.

Outro ponto, diz o ex-

ecutivo, é que o aumento de

preços não é inteiramente re-

passado ao consumidor. “Nin-

guém quer perder cliente:

quando sobe o dólar, a gente

liga para os fornecedores e eles

sempre conseguem dar um

descontinho, de forma que, se

sobe 10%, a gente consegue se-

gurar pelo menos 5%.”

Patriani afirma ainda

que as férias de verão são tradi-

cionalmente mais “brasileiras”,

com mais procura pelos desti-

nos locais. Na CVC, por exem-

plo, 70% da demanda no perío-

do é nacional, sobretudo para o

Nordeste.

“O destino número um é

Porto Seguro, por ser mais per-

to de São Paulo e do Rio e mais

barato do que outras cidades no

Nordeste, como Fortaleza.”

Outros destinos com

alta demanda nas férias de verão

são Maceió, Natal, Salvador e

Recife. Fora do Nordeste, Rio de

Janeiro, Serra Gaúcha, litoral de

São Paulo e de Santa Catarina.

Novos destinos

Para fazer a viagem de férias caber no bolso, muitos brasileiros apostaram em desti-nos para além de Nova York e Miami ou dos resorts do Nor-deste. Na CVC, por exemplo, os primeiros pacotes esgotados para os feriados de fim de ano foram para Caldas Novas e Bo-nito. Na semana do Natal, por exemplo, quatro noites em Cal-das Novas saiam R$ 1.128 por pessoa; já oito noites em Bonito custavam R$ 1.998. “Se considerarmos a temporada inteira de férias, as vendas para o Nordeste aumen-taram. Porém, nos feriados de Natal e ano-novo, caíram”, diz Alípio Camanzano, diretor da Decolar.com. “Outra curiosidade foi o réveillon em São Paulo que,

neste ano, foi mais procurado do que o Rio de Janeiro, pelo preço mais atrativo.” Na Decolar.com, entre os destinos mais procurados para a época de festividades estão Belo Horizonte, Campo Grande, Curitiba e Brasília. “Muitas cidades que passaram por remodelação na Copa do Mundo ficaram mais atraentes aos olhos do consumi-dor, além de serem pacotes mui-to mais baratos”, diz Camanza-no. Já no cenário interna-cional cresceu a demanda por Santiago, no Chile, em Lima, no Peru, e as praias caribenhas, com o sistema all inclusive. Segundo a Abav, o mer-cado de viagens deve crescer cerca de 5% em relação a 2013.As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Brasileiro atrasa plano de férias por causa do dólar

Exame.com - Seu Dinheiro 03.12 CONTINUAÇÃO Exame.com - Seu Dinheiro 03.12

Como planejar o final de ano da sua empresa

Exame.com - PME 03.12

São Paulo – O mês de dezembro chegou e a tempora-

da de festas também. Para alguns donos de pequenas

empresas, esse período também significa descanso.

João Bonomo, professor do Ibmec/MG, acredita que

ficar um pouco fora da rotina do negócio pode ser

excelente para o empreendedor e o empreendimen-

to. “É uma maneira de se inspirar e ter ideias para a

empresa”, afirma.

Para Alessandro Saade, professor do Mas-

ter em Empreendedorismo e Novos Negócios da

Business School São Paulo (BSP), a sazonalidade do

negócio indicará qual o período mais tranquilo para

que o pequeno empresário saia para descansar. Se o

Natal é a hora de vender e lucrar, esse recesso deve

ser adiado.

Além disso, para que o empreendedor não

seja incomodado é preciso ter um planejamento

com a equipe de funcionários. “Porque abrir uma

Page 10: Clipping Exacta 01 a 05/12

p CLIPPING p CLIPPING

O serviço de auditoria contábil ou financeira tem

seu investimento. Portanto, a necessidade deve ser

bem avaliada. Conhecer este momento é a maior

dificuldade dos empresários cujas preocupações

vão se acumulando ao longo dos desafios enfrenta-

dos, principalmente nos quesitos contábeis, finan-

ceiros e de fluxo de caixa.

É importante ter em mente que o auditor pode

ajudar o empreendedor a entender quais são os

principais fatores de risco do seu negócio do ponto

de vista operacional, contábil e financeiro. Quais

controles internos, práticas contábeis e financeiras

precisam ser trabalhados para dar maior seguran-

ça à situação patrimonial e continuidade dos negó-

cios? Qual é o nível de risco que esses controles

apresentam? São questões que o auditor ajuda a

responder.

Nesse sentido, antes de contratar um serviço de

auditoria, o empresário precisa estar atento à situ-

ação em que a sua empresa se encontra e pontuar

quais são as suas principais dificuldades. Listamos

10 indícios que podem levar sua empresa a pre-

cisar de uma auditoria:

1 – Conhecimento da realidade patrimonial da

empresa, segundo práticas contábeis adequadas;

2 – Suspeita de desvios de recursos financeiros;

3 – Necessidade de reorganização dos processos

internos;

4 – Elevado custo fiscal;

5 – Reorganização por necessidade de crescimento;

6 – Apoio na implementação de controles e pro-

cedimentos internos;

7 – Reorganização por necessidade de novos inves-

tidores;

8 – Perda do controle de contas a receber e elevado

índice de inadimplência;

9 – Atendimento a órgão regulador ou investidor;

10 – Integração dos sistemas de informação;

A auditoria contábil e financeira é normatizada

por órgãos reguladores que orientam o auditor

na execução dos seus trabalhos, sejam em audito-

ria independente das demonstrações financeiras,

com emissão de opinião, seja em auditoria com

propósito específico ou procedimentos previa-

mente acordados.

empresa é ter que resolver problemas o tempo todo”,

ressalta Julio Tadeu, consultor do Sebrae-SP. Veja

outras recomendações dos especialistas para quem

vai ter um recesso no final do ano:

1. Entre em contato com clientes e fornecedores

Dependendo do tipo de negócio, avisar os clientes

com antecedência pode ser uma maneira eficaz de

informar o período que o empreendedor estará in-

disponível para tirar dúvidas. “Algumas entregas e

reuniões com clientes ou fornecedores podem ser

antecipadas”, conta Bonomo. Além de adiantar al-

gumas tarefas ou vendas, o empresário ainda investe

na fidelização do cliente.

2. Delegue

Uma das principais dificuldades de donos de peque-

nas empresas é capacitar os funcionários e delegar

tarefas do dia a dia. “O problema do micro e peque-

no empresário é que acha que só ele mantém a em-

presa e não confia na equipe”, explica Tadeu.

Bonomo acredita que o empreendedor deve

treinar, aos poucos, e escolher um funcionário que

possa ser responsável e tomar as decisões em sua

ausência. “Se ele confiar na equipe dele, pode até

desligar o celular”, afirma Saade.

3. Estabeleça os limites

Se o objetivo de sair um pouco da operação da em-

presa é relaxar, isso só será possível se o empreend-

edor não interromper o descanso para atender tele-

fonemas ou responder e-mails. “Você pode marcar

um horário para que você esteja disponível para

resolver coisas”, recomenda Saade. Dessa maneira,

as pendências serão resolvidas e tanto o empresário

quanto a equipe ficarão mais tranquilos.

4. Tenha sempre um plano B

Imprevistos sempre podem acontecer e, muitas vez-

es, acontecem justo quando o dono do negócio não

está por perto. Por isso, os especialistas recomen-

dam que a equipe saiba o que deve fazer quando o

empresário não puder responder ou lidar direta-

mente com o problema. “O planejamento tem que

ser ao longo do tempo e tem que ter um plano B

para todos os dias”, afirma Tadeu.

Exame.com - PME 03.12

10 situações que vão exigir uma auditoria no seu negócio Exame.com - PME 03.12

Page 11: Clipping Exacta 01 a 05/12

p CLIPPING p CLIPPING

Brasília - O governo deve edi-

tar, depois do dia 22, uma Medida

Provisória (MP) corrigindo a tabela

progressiva do Imposto de Renda da

Pessoa Física (IRPF) em 4,5%. As novas

faixas entram em vigor a partir do dia

1º de janeiro de 2015.

O aumento já estava decidido

desde o final de abril deste ano, quando

a presidente Dilma Rousseff editou a

MP 644, concedendo esse reajuste. Na

época, a estimativa era que o governo

deixaria de arrecadar R$ 5,3 bilhões ao

ano em função do reajuste.

Mas, como a MP não foi votada,

ela perdeu a validade em setembro pas-

sado. Uma nova MP, de igual conteúdo,

não poderia ser editada no mesmo ano

legislativo. Assim, ela só será assinada

depois do início do recesso parlamen-

tar, no próximo dia 22.

Até há pouco, a intenção do

governo era incluir a correção, sob a

forma de emenda, na MP 656, que está

em tramitação no Congresso e trata de

desonerações tributárias. Essa “carona”

driblaria o problema de não poder edi-

tar a mesma MP duas vezes num mes-

mo ano.

Porém, avaliou-se que havia o

risco de o tema IRPF, altamente sensível

a apelos populistas, atrapalhar a trami-

tação da MP 656. Por isso, a opção por

uma MP em separado.

Governo editará MP que corrige tabela do IR após dia 22

Exame.com - 04.12

Vendas do comércio varejista devem crescer 3,8% em 2015, diz CNC

UOL Economia - 04.12

O atual cenário de econo-

mia enfraquecida, juros

altos e menor ritmo de

abertura de vagas no mer-

cado de trabalho, que eleva

a cautela do consumidor,

deve conduzir o comércio

varejista em 2014 ao seu

pior desempenho em dez

anos, em volume de ven-

das e abertura de novas va-

gas. Em 2015, no entanto,

o setor deve mostrar leve

recuperação, impulsiona-

do pela melhora na ativi-

dade econômica. A análise

partiu do economista da

Confederação Nacional de

Comércio, Bens e Serviços

(CNC), Fábio Bentes.

A entidade projeta alta de

3,2% para as vendas do

comércio varejista restrito

neste ano ? se confirmada,

seria o mais fraco resul-

tado desde 2003 (-3,7%).

“Mas podemos revisar [a

projeção] para baixo no-

vamente”, alertou o econ-

omista. Entretanto, para

2015, o cenário deve ser

um pouco melhor, com ex-

pansão de 3,8% no volume

de vendas do varejo restri-

to ante 2014.

Ele fez as observações ao

comentar o recuo de 1%

no Índice de Confiança do

empresário do Comércio

(Icec) em novembro em

comparação com outubro,

anunciado nesta quinta-

feira pela instituição. Os

três tópicos usados para

cálculo do indicador

mostraram retração, em

todas as comparações. É o

caso de condições atuais,

que teve quedas de 2% ante

outubro; e de 16% ante no-

vembro do ano passado;

de expectativas, com rec-

uos de 0,5% ante outubro;

e de 9,5% ante igual mês

em 2013; e de investimen-

tos, com retrações de 0,8%

ante mês imediatamente

anterior; e de 9,2% ante

novembro do ano passado.

Um dos aspectos que mais

contribuíram para o des-

empenho negativo do in-

dicador em novembro foi o

atual ambiente de economia fraca, com demanda

baixa, observou Bentes. “Estamos esperando para

esse ano um aumento de apenas 0,2% no PIB”,

acrescentou ele. Isso, na prática, derrubou o tópico

ligado à avaliação de momento presente, que foi o

principal fator para o recuo do índice em novem-

bro, detalhou.

Mas o problema não parece se encontrar apenas

nas avaliações sobre momento presente, consid-

erou ele. O mais grave, para o especialista, é que,

pela ótica da pesquisa, os empresários não estão

percebendo sinais de reação na demanda no curto

prazo. Isso derrubou as expectativas e pode con-

duzir a novas quedas no Icec nos próximos meses,

comentou ele.

Esse contexto desfavorável, não só para o momento

presente, como para o futuro, também deve cobrar

seu preço no mercado de trabalho varejista, aler-

tou ele. “Estamos prevendo um acréscimo de 137

mil vagas formais no varejo em 2014 ante 2013,

sendo que, no ano passado, esse número foi de

260 mil ante 2012”, afirmou Bentes, acrescentando

que, caso confirmada, a projeção seria o pior nível

de abertura de vagas em dez anos para o comércio

varejista, que emprega em torno de 7,6 milhões de

pessoas formalmente. “E esse volume esperado de

novas vagas deve ser impulsionado por temporári-

os, o que é uma coisa frágil, são vagas que podem

não se sustentar até o fim de 2015”, ressaltou.

No entanto, a CNC calcula que a atividade

econômica deve mostrar alguma reação no próx-

imo ano, com estimativa de alta de 1% para o PIB

de 2015 ante 2014. Isso deve garantir um aumento

melhor nas vendas do varejo, no ano que vem, em

comparação com esse ano, explicou Bentes.

CONTINUAÇÃO UOL Economia - 04.12

Aposentado tem até dia 30 para evitar suspensão do benefício Exame.com - Seu Dinheiro 03.12

São Paulo - Aposentados e pen-

sionistas do Instituto Nacional do

Seguro Social (INSS) têm até o

dia 30 de dezembro para realizar

a comprovação de vida e renovar

a senha utilizada para resgatar o

benefício mensal no banco.

As operações são ob-

rigatórias e, caso não sejam feitas

no prazo, o benefício pode ser sus-

penso.

A prova ou comprovação

de vida confere e valida todo ano

os dados pessoais do beneficiário.

Após a atualização das informa-

ções, o segurado recebe uma nova

senha para sacar o benefício no

banco.

A operação comprova se

o aposentado ou pensionista está

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p CLIPPING p CLIPPING

vivo. O objetivo do INSS é monitorar se a apo-

sentadoria está sendo paga corretamente e evi-

tar fraudes.

A Federação Brasileira de Bancos (Febr-

aban) alerta os beneficiários para que não deix-

em para realizar os procedimentos nos últimos

dias do mês. No dia 31 de dezembro, as agências

bancárias estarão fechadas.

Segundo a Febraban, os bancos estão

alertando clientes sobre o fim do prazo por

meio de avisos impressos em extratos e mensa-

gens nas telas de caixas eletrônicos.

Passo a passo

Para realizar a comprovação de vida, é

necessário apenas um documento de identifica-

ção com foto, como carteira de identidade, car-

teira de trabalho ou de motorista.

A comprovação de vida deve ser feita direta-

mente no caixa do banco em que o segurado

recebe o dinheiro do benefício.

Caso o aposentado tenha uma conta

corrente nessa instituição financeira também

poderá realizar a operação em caixas eletrôni-

cos, no internet banking e por biometria, caso

esse serviço seja oferecido pelo banco.

O beneficiário que não puder ir até a agência

bancária, por estar doente ou ter dificuldade de

locomoção, pode recorrer a um procurador ca-

dastrado no INSS.

Para se cadastrar no INSS, o procurador

deve comparecer a uma Agência da Previdência

Social (APS) acompanhado pelo beneficiário

que irá representar.

Em caso de impossibilidade de com-

parecimento do segurado à agência, o procura-

dor deve apresentar procuração assinada, con-

forme modelo disponível no site da Previdência

Social ou registrada em cartório, caso o aposen-

tado ou pensionista não seja alfabetizado.

Também é necessário para concluir o

cadastro um atestado médico emitido nos últi-

mos 30 dias e que comprove a impossibilidade

de locomoção do beneficiário, além de docu-

mentos de identificação do segurado e procura-

dor.

CONTINUAÇÃO Exame.com - Seu Dinheiro 03.12

SÃO PAULO - O Copom (Co-

mitê de Política Monetária) sur-

preendeu o mercado e decidiu

elevar a Selic (taxa básica de ju-

ros) de 11,25% para 11,75% ao

ano. Com a alta de 0,50 ponto

percentual, os juros ao consum-

idor atingiram 103,97% ao ano,

contra 103,05% no mês pas-

sado.

“Para o consumidor, significa

que ele vai pagar mais caro no

financiamento, cartão de crédi-

to, cheque especial e emprés-

timo pessoal”, afirma o diretor

executivo de Estudos e Pesqui-

sas Econômicas da Anefac (as-

sociação de executivos de finan-

ças), Miguel Ribeiro de Oliveira.

“Encarecer o juro é uma das

alternativas encontradas pelo

governo para diminuir a infla-

ção, mesmo que essa decisão af-

ete a economia brasileira.”

Oliveira diz que os juros mais

altos valerão para as próximas

compras a prazo, e não para

as que já estão sendo parcela-

das. Este é o caso de compras

realizadas no comércio, como

o pagamento a prazo de uma

geladeira, ou financiamento de

veículos e empréstimo pessoal.

Quem usa o limite do cartão de

crédito sentirá na próxima fatu-

ra o aumento da taxa, inclusive

em compras realizadas antes da

alta.

Colocando as contas na ponta

do lápis, um consumidor que

usar R$ 3.000 por mês no rotati-

vo do cartão de crédito (ou seja,

pagar apenas o valor mínimo

obrigatório) pagará ao final do

ano R$ 324,60 apenas de juros.

“O consumidor precisa ter mais

cautela. Além do encarecimen-

to dos juros, a inflação está mais

alta e ela corrói a renda do tra-

balhador. Essa medida é restri-

tiva, o país cresce menos e, com

uma economia enfraquecida,

pode gerar um aumento na taxa

de desemprego no ano que vem.

Sem renda, o consumidor acaba

na inadimplência”, afirma o di-

retor da Anefac.

Ele acrescenta que o Banco

Central sinalizou para o mer-

cado que essa elevação deve se

manter nos próximos encontros

do Copom. “O BC sempre au-

mentou aos poucos a Selic. O

aumento de 0,50 ponto percen-

tual mostra que a nova equipe

econômica está focada em com-

bater a inflação pelo encareci-

mento do crédito.”

Sem pegadinhas nem dívidas:

opte pela compra à vista

Além de cautela ao adquirir

uma dívida, a melhor escolha

agora é optar por compras à

vista.

“Se não for possível comprar à

vista, tente adiar esta compra ou

pesquise bem o melhor preço.

Se optar pelo crédito, faça paga-

mentos com prazos o mais curto

possíveis”, recomenda Miguel.

O consumidor também precisa

tomar cuidado com as mano-

bras do varejo, como o paga-

mento a prazo “sem juros”.

“Isso não existe. Compra a

prazo sempre incorrem juros,

eles estão embutidos no valor

total da compra. Um exemplo

é o ‘desconto’ ao pagar à vista.

Na verdade, este ‘desconto’ é o

preço real do produto”, finaliza

o diretor executivo.

Nova alta da Selic aumenta juro ao consumidor; como isso afeta sua vida?

UOL Economia - 04.12

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São Paulo - A informalidade do emprego no

país caiu de 55% para 40% durante os últimos dez

anos, segundo pesquisa encomendada pelo Insti-

tuto para Desenvolvimento do Varejo.

A redução do emprego informal foi obser-

vada em todos os setores econômicos brasileiros.

Os dados foram apresentados hoje (3) na capital

paulista. O estudo completo está na reportagem de

capa da edição de EXAME que chegou hoje às ban-

cas.

A maior queda ocorreu no comércio, cuja

participação do emprego informal caiu 18 pontos

percentuais em dez anos, passando de 54% para

36%. Na década, o comércio despontou como prin-

cipal setor em termos de participação no emprego,

superando o setor agrícola.

Os setores que mais concentraram trabal-

hadores informais foram o agrícola, de construção

civil e empregos domésticos.

Tiveram concentração média de informali-

dade os setores de alojamento, alimentação, comér-

cio, transporte, armazenagem, comunicação e in-

dústria. As áreas que tradicionalmente, empregam

menos trabalhadores informais são administração

pública, educação, saúde e serviço social.

Nesse parâmetro, nota-se uma migração dos

trabalhadores para setores que concentram mais

empregos formais.

Há dez anos, 63% dos trabalhadores con-

centravam-se em setores de alta informalidade e,

agora, o percentual caiu para 35%.

Alguns setores com menor informalidade

empregavam 14% da força de trabalho, passando

para 43% atualmente.

No varejo, os subsetores farmácia, com-

bustíveis, eletroeletrônico e alimentos conseguiram

apresentar a maior redução da informalidade.

De acordo com a pesquisa, essa queda se

deve às medidas voltadas ao aumento da arrecada-

ção fiscal, como a substituição tributária, ao forta-

lecimento da fiscalização e às mudanças nas estraté-

gias das empresas, como a ampliação dos meios de

pagamento eletrônico e o crescimento dos shopping

centers.

Os setores que não reduziram significativa-

mente a informalidade foram a construção e o ves-

tuário. Eles mantiveram características da produção

em cadeia, que ainda permitem práticas ou modelos

de negócios informais em uma parcela relevante do

mercado, mostra o levantamento.

Emprego informal no Brasil cai de 55% para 40% em dez anos

Exame.com - Economia - 04.12

Chefes fracos são os prin-

cipais causadores da insatisfação

dos brasileiros com a qualidade

de vida no trabalho.

Pelo menos é o que aponta um

levantamento da Love Mondays,

comunidade profissional que

reúne avaliações anônimas de

funcionários sobre seus emprega-

dores, a partir de 3.139 opiniões

compartilhadas no site.

De acordo com a pesqui-

sa, líderes pouco inspiradores são

a razão por trás do descontenta-

mento de 13% dos profissionais.

Mas por que chefes fracos

comprometem tanto a qualidade

de vida no trabalho - até mais do

que a falta de equilíbrio entre vida

pessoal e profissional?

Segundo Luciana Caletti,

presidente da Love Mondays, o

problema é que a inconsistên-

cia da liderança traz uma grande

dose de insegurança para a rotina.

“Chefes que implemen-

tam mudanças constantes e não

são claros quanto ao direciona-

mento estratégico geram senti-

mentos negativos”, explica ela.

“O profissional tem medo quanto

ao futuro da empresa e às vezes

quanto à permanência do próprio

emprego”.

O lado dos satisfeitos

O estudo também anali-

sou quem está contente com a

qualidade de vida na carreira. O

principal fator para a satisfação,

mencionado por 23,4% dos pro-

fissionais, é contar com um bom

ambiente de trabalho.

Segundo Luciana, a car-

acterística mais associada pe-

los usuários do site a um espaço

saudável para trabalhar é a aber-

tura para a comunicação. “Um

bom ambiente é aquele em que é

possível dialogar facilmente com

colegas diretos, chefes e até outros

departamentos”, diz ela.

Outro ponto muito valo-

rizado é a qualidade dos relac-

ionamentos com a equipe. “Faz

diferença se o ambiente é descon-

traído, informal, enfim, se ele fa-

vorece a construção de amizades”,

comenta a presidente da Love

Mondays.

O que mais estraga a qualidade de vida dos profissionais

Contábeis - 04.12

chefes inconsistentes trazem uma grande dose de insegurança para a rotina

Motivo para insatisfação com a qualidade de vida: Porcentagem em menções:

Porcentagem em menções:Motivo para satisfação com a qualidade de vida:

Liderança FracaDesequilíbrio entre vida pessoal e profissionalFalta de reconhecimento

Pressão excessiva

13% 11,5% 10,3% 9,8%

Bom ambiente de trabalho Possibilidade de apredizadoOportunidades de progressão na carreiraReconhecimento por desempenho

23,4% 22% 19% 12,9%

Page 14: Clipping Exacta 01 a 05/12

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O Sebrae preparou uma lista com uma série

de dicas para auxiliar os lojistas a incrementarem

as vendas no Natal. A data, considerada pelo co-

mércio varejista nacional como a mais importante

do calendário, é responsável por cerca de 15% do

movimento médio anual do varejo, segundo a As-

sociação Comercial de São Paulo.

Por isso, é muito importante que o lojista

exponha os produtos da melhor forma, determi-

nando o cronograma de recebimentos de produtos,

o que comprar para o período e como vender por

faixa etária e sexo. É preciso aguçar os sentidos do

consumidor: visão, tato, cheiro e paladar. A vitrine,

independente do formato do negócio (rua, shop-

ping ou e-commerce), precisa saltar aos olhos e

convidar o cliente para entrar ou navegar, no caso

da homepage do site.

“As datas comemorativas são fundamentais

para que o comércio seja aquecido, ajudam a impul-

sionar os negócios e consequentemente a economia

do país. Dependendo da atividade, o faturamento

do empresário pode até mesmo dobrar na época de

Natal”, afirma o diretor-superintendente do Sebrae

em São Paulo, Bruno Caetano.

A palavra-chave para aproveitar o período

é planejamento. Resgate o histórico de vendas e

relembre o desempenho dos anos anteriores: quais

foram os produtos mais procurados; o que encal-

hou; quais foram os horários de pico; como foi o

preparo da loja; atendimento; quantos funcionários

temporários contratou e se teve problema com tro-

ca de mercadorias.

“Quem quer vender mais precisa correr. A

primeira parcela do 13º salário já saiu e o comer-

ciante precisa atrair o consumidor para antecipar

as compras de fim de ano. Bole atrativos para as

pessoas comprarem agora”, observa o diretor do Se-

brae.

Dicas para vender mais no período:

1 – Clareza: não esconda nem manipule o preço do

produto e do frete para iludir os consumidores. De-

staque todos os valores que fazem parte da compra

2 – Acessibilidade: deixe o produto com fácil aces-

so, principalmente em lojas de autosserviço

3 – Dê atenção: seja exclusivo ao seu cliente; ouça-o

com cuidado e identifique suas necessidades

4 – Sinalização: mercadorias bem sinalizadas ven-

dem mais rápido

Saiba como vender e lucrar mais no fim de ano

Administradores - 04.12

5 – Soluções: para o cliente não existe uma só saí-

da; procure dar o máximo de opções

6 – Criatividade: monte kits por faixa etária e sexo,

combinando vários produtos

7 – Acompanhe seu estoque: isso permite ajustes

de curto prazo para aumentar as vendas

8 – Recebimento de produtos: faça um crono-

grama para não receber tudo em um só lote

Loja de Rua

• Invista no visual. Decore o estabelecimento com

enfeites natalinos

• Deixe os produtos expostos nos locais com maior

tráfego de clientes

• Os artigos devem ficar na altura do olhar. O ideal

é 1,60m, o que corresponde à média da estatura do

brasileiro

• Invista na iluminação para o dia e para a noite.

A luz certa favorece a mercadoria. A vitrine pre-

cisa ser bem iluminada e o reflexo do sol deve ser

controlado

Loja de Shopping

• A concorrência está ao lado. O cliente sai da loja

e a poucos passos encontra outra loja

• Busque um diferencial. Traga mercadorias de

outros estados e misture com as peças que já cos-

tuma ter

• Inove na vitrine. Mescle as peças tradicionais

com as novas

• Crie pontos focais. As lojas são pequenas, no

geral têm 60m2, então é preciso saber usar o pou-

co espaço que tem

• Aposte na venda cruzada. Ofereça mix de produ-

tos. Por exemplo: calça, blusa, sapato e bolsa ou,

caso o ramo seja alimentação, bacalhau, azeite,

azeitonas e vinho. O freguês é induzido a comprar

os quatro. Traga essa estratégia para o seu modelo

de negócio

E-commerce

• A homepage precisa estar no clima festivo. Um

design atrativo e especial para a data é fundamen-

tal

• A navegação precisa ajudar o cliente a ter detal-

hes do produto. Utilize o sistema de lupa (zoom)

para o consumidor visualizar a peça. Ele substitui

a necessidade do cliente tocar o produto

• Transmita confiança. Contrate o serviço de segu-

rança e coloque testemunhais de quem já comprou

• Respeite o prazo de entrega. Não se comprometa

com uma data que não poderá cumprir

Para os três modelos

• Bom atendimento. No caso da loja de rua e

shopping não escolha o cliente pela aparência. To-

dos, independente do tipo físico ou da roupa que

está vestindo, precisam receber um atendimento

impecável. No caso do site é preciso ter um espaço

para o cliente conversar com alguém, seja por e-

mail, chat ou telefone

• Prepare o seu estabelecimento para o grande

movimento. Agilidade e paciência serão funda-

mentais

A vitrine, independente do formato do negócio, precisa convidar o cliente

para entrar ou navegar, no caso da homepage do site

CONTINUARÇÃO Administradores - 04.12

Page 15: Clipping Exacta 01 a 05/12

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UOL Economia - Cotações 05.12

Brasília - O Comitê Gestor do

Simples Nacional (CGSN), presidido

pelo secretário da Receita Federal, Car-

los Alberto Barreto, publicou nesta sex-

ta-feira, 5, no Diário Oficial da União,

resolução que regulamenta alterações

no regime tributário trazidas pela Lei

Complementar nº 147, de 7 de agosto

de 2014.

Entre outros dispositivos, a resolução

divulga as novas atividades exerci-

das por microempresas e empresas de

pequeno porte que poderão optar pelo

Simples Nacional a partir de 1º de ja-

neiro de 2015.

A nova lista inclui, por exemplo,

produção e comércio atacadista de re-

frigerantes, fisioterapia, corretagem de

seguros e de imóveis e atividades de na-

tureza intelectual.

Outro ponto da resolução

refere-se ao limite extra para exporta-

ção de serviços por essas empresas. A

partir de 2015, haverá dois limites para

enquadramento no Simples Nacional: o

primeiro, de R$ 3,6 milhões, para ven-

das no mercado interno, e o segundo,

no mesmo valor, para exportação de

mercadorias e de serviços.

No documento, o CGSN tam-

bém autoriza novas ocupações para o

Microempreendedor Individual a partir

de 2015, entre elas cuidador de animais,

diarista, guarda-costas, piscineiro.

Comitê regulamenta mudanças no Simples Nacional

Exame.com - 05.12

Como eu defino o

quanto cobrar por um

novo serviço ou produ-

to? A resposta rápida é:

pergunte ao seu cliente

o quanto ele está dis-

posto a pagar pelo seu

produto ou serviço. Se

você cobrar menos do

que ele está disposto a

pagar, estará deixando

dinheiro em cima da

mesa. Por outro lado,

se cobrar mais, ficará

a ver navios pois ele

não comprará de você.

Simples assim.

Muitos empreend-

edores acham que

o cliente não vai re-

sponder o quanto está

disposto a pagar ou

que a resposta, se vier,

não será confiável e

por isso resolvem se-

guir o caminho que

parece mais ‘racional’

e definem o preço com

base em um cálculo de

custo do produto ou

serviço vendidos.

Conselho para profis-

sionais liberais que co-

bram ‘por hora’ ou em-

presas de serviços que

determinam o preço a

partir de uma estima-

tiva de ‘horas-homem’

necessárias para con-

cluir o projeto: vocês

não estão no negó-

cio de vender tempo;

vocês estão no negócio

de vender capital in-

telectual.

Conselho para o em-

preendedor que deter-

mina o preço adicio-

nando uma ‘margem’

sobre o custo de pro-

duzir o produto: este

raciocínio levará você

a perguntas filosóficas

e dúvidas existenciais

sobre qual é a ‘margem

de lucro justa’ ou qual é

a margem ‘justificável’

Como definir o preço de um novo serviço ou produto?

Exame.com - 05.12

Page 16: Clipping Exacta 01 a 05/12

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Exa

me.

com

- 05

.12

em função da sua ‘vantagem com-

petitiva’. Para descobrir a resposta

para esta e outras perguntas, você

acabará contratando um consultor

que muito provavelmente vai acabar

lhe cobrando ‘por hora’.

Você já leu muitas vezes por aqui que

a solução dos problemas passa, ger-

almente, pelo entendimento profun-

do a respeito do cliente. A definição

do preço não é diferente. O segredo

está em identificar os ‘pontos dolori-

dos’ do seu cliente, os trabalhos que

ele precisa que sejam realizados e o

quanto ele já está pagando para se

livrar destas dores e para que estes

trabalhos sejam realizados.

Desta forma, você estará criando

valor para seu cliente e poderá co-

brar por isto. A essência do valor

gira em torno do equilíbrio entre os

benefícios que um cliente recebe de

um produto e o preço que ele paga

pelo mesmo.

O truque é fazer com que o cliente

revele o quanto de valor ele atri-

bui para aquilo que você está ofer-

encendo e o quanto ele está disposto

a pagar por isso. Você pode tentar

perguntar diretamente ou por meio

de pesquisas o quanto ele está dis-

posto a pagar. Contudo, fique alerta:

o comportamento real do cliente é

muito diferente da sua intenção de-

clarada. Por exemplo, o contexto em

que estão inseridos ao responder a

pesquisa pode ser diferente de seu

contexto de compra e isto influencia

sua disposição a pagar.

Caso você esteja no comércio ele-

trônico, você tem em mãos uma

grande oportunidade para con-

duzir testes que lhe ajudarão a

compreender melhor o seu cliente.

Mostre diferentes preços para dife-

rentes clientes e meça a taxa de con-

versão. Mostre múltiplas versões

da lista de produtos, use artifícios

visuais, apresente os produtos em

ordem diferente, e verifique qual

combinação leva a maiores taxas de

conversão.

Se ainda existe muita incerteza sobre

a disposição a pagar do seu cliente, é

melhor apresentar o seu produto em

várias versões e com preços diferen-

tes. Desta forma, você estará dando

a oportunidade para seu cliente

revelar o quanto ele está disposto a

pagar e será mais difícil você perder

uma venda.

CONTINUAÇÃO Exame.com - 05.12