Clipping portal celuloseonline 12 de setembro de 2014

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O CLIPPING DE NOTÍCIAS NÚMERO 1º DO SETOR 12 de Setembro de 2014 Fábricás de celulose deixáráo de produzir 90 mil toneládás de celulose com párádás As manutenções, que começaram no primeiro semestre, terão continuidade na segunda metade do ano As paradas de manutenção previstas para as fábricas de celulose branqueada - BEK , sigla em inglês - previstas para este segundo semestre diminuirão a produção em quase 91 mil toneladas. A estimativa é da PPI América Latina. No Uruguai também haverá paradas de manutenção de fábrica e, neste caso, 32 mil toneladas de celulose deixarão de ser produzidas. Nos primeiros seis meses de 2014, as paradas no Brasil reduziram a produção de BEK em 220 mil toneladas, o que não foi suficiente para compensar a pressão sobre os preços. Mesmo assim, as empresas puseram estoques de celulose no mercado. O caso brasileiro é o da Suzano, que começou a vender celulose e, até o fim do ano, serão 1,5 milhões de toneladas comercializadas. No início de junho, outra usina de celulose branqueada começou a operar na América Latina a de Montes Del Plata, no Uruguai e colocará no mercado 1,3 milhões de toneladas por ano. Historicamente, o segundo semestre é de demandas melhores em todo o mundo. Na Ásia, as compras estão em um bom ritmo e na Europa os negócios começam a melhorar. As grandes empresas exportadoras de celulose brasileiras acreditam que os preços por tonelada já atingiram fundo do poço na Ásia. O motivo: os US$ 575 registrados pela Arauco empresa de origem chilena. As empresas brasileiras não anunciaram seus preços. Em julho, a Fibria teve um tempo de inatividade, em Jacareí (SP), entre 27 de julho e 6 de agosto, o que resultou numa não produção de 36 mil toneladas de celulose branqueada. Segundo a empresa, cerca de dois mil trabalhadores foram envolvidos na operação e 64 empresas foram contratadas. Em agosto, a linha 1 Suzano Mucuri, na Bahia, parou entre os dias 18 e 27 de agostos, seguido por linhas de celulose tanto da Cenibra em Belo Oriente, no Estado de Minas Gerais. A nova fábrica da Suzano no Maranhão teria um tempo de parada planejada para setembro, mas a empresa confirmou adiamento da operação para o primeiro trimestre de 2015. RISI

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Fá bricás de celulose deixárá o de produzir 90 mil toneládás de celulose com párádás

As manutenções, que começaram no primeiro semestre, terão continuidade na segunda metade do ano

As paradas de manutenção previstas para as fábricas de celulose branqueada - BEK , sigla em inglês - previstas para

este segundo semestre diminuirão a produção em quase 91 mil toneladas. A estimativa é da PPI América Latina. No

Uruguai também haverá paradas de manutenção de fábrica e, neste caso, 32 mil toneladas de celulose deixarão de ser

produzidas.

Nos primeiros seis meses de 2014, as paradas no Brasil reduziram a produção de BEK em 220 mil toneladas, o que

não foi suficiente para compensar a pressão sobre os preços. Mesmo assim, as empresas puseram estoques de celulose

no mercado. O caso brasileiro é o da Suzano, que começou a vender celulose e, até o fim do ano, serão 1,5 milhões

de toneladas comercializadas. No início de junho, outra usina de celulose branqueada começou a operar na América

Latina – a de Montes Del Plata, no Uruguai – e colocará no mercado 1,3 milhões de toneladas por ano.

Historicamente, o segundo semestre é de demandas melhores em todo o mundo. Na Ásia, as compras estão em um

bom ritmo e na Europa os negócios começam a melhorar. As grandes empresas exportadoras de celulose brasileiras

acreditam que os preços por tonelada já atingiram fundo do poço na Ásia. O motivo: os US$ 575 registrados pela

Arauco – empresa de origem chilena. As empresas brasileiras não anunciaram seus preços.

Em julho, a Fibria teve um tempo de inatividade, em Jacareí (SP), entre 27 de julho e 6 de agosto, o que resultou

numa não produção de 36 mil toneladas de celulose branqueada. Segundo a empresa, cerca de dois mil trabalhadores

foram envolvidos na operação e 64 empresas foram contratadas. Em agosto, a linha 1 Suzano Mucuri, na Bahia, parou

entre os dias 18 e 27 de agostos, seguido por linhas de celulose tanto da Cenibra em Belo Oriente, no Estado de Minas

Gerais. A nova fábrica da Suzano no Maranhão teria um tempo de parada planejada para setembro, mas a empresa

confirmou adiamento da operação para o primeiro trimestre de 2015.

RISI

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Aço es dá Fibriá, Suzáno e Klábin sobem devido áo fechámento de fá bricá concorrente ná Europá

Para os especialistas, esse evento pode sustentar a implementação integral de um aumento de US$ 20 por tonelada

nos preços da celulose - que estão em cerca de US$ 720 por tonelada na Europa - a partir de outubro

As ações das produtoras de celulose de eucalipto Fibria e Suzano Papel e Celulose da Klabin, que está construindo

uma nova fábrica de fibras curta e longa no Paraná, registraram ganhos significativos na última semana na

BM&FBovespa, na esteira de mais um anúncio de fechamento de fábrica de alto custo na Europa. Enquanto as ações

da Fibria subiram 6,2%, no maior ganho do Ibovespa, para R$ 24,32, as da Suzano avançaram 4,18%, para R$ 9,46,

e as units de Klabin exibiram alta de 3,18%, para R$ 12,30.

A decisão, tomada pela espanhola Ence, contribui para o maior equilíbrio entre oferta e demanda mundial da fibra,

em um momento de chegada de novas capacidades ao mercado. Em relatório, os analistas Marcelo Aguiar, Diogo

Miura e Humberto Meireles, do Goldman Sachs, afirmaram que o anúncio pode criar um bom momento, no curto

prazo, para o mercado global de celulose, uma vez "que alivia em grande a oferta adicional" da matéria-prima.

Para os especialistas, esse evento pode sustentar a implementação integral de um aumento de US$ 20 por tonelada

nos preços da celulose - que estão em cerca de US$ 720 por tonelada na Europa - a partir de outubro.

Uma das maiores produtoras de celulose de eucalipto da Europa, a Ence anunciou que vai encerrar a produção da

matéria-prima em seu complexo industrial em Huelva, Andaluzia, que será transformado em um "avançado centro de

geração de energia renovável".

A deficitária fábrica de Huelva tem capacidade de produção de 410 mil toneladas por ano da matéria-prima. A

empresa, porém, não informou quando esse volume começará a sair do mercado. Conforme a companhia, a decisão

de encerrar a produção de celulose reflete as "importantes perdas" registradas durante três trimestres consecutivos,

diante da falta de eficiência em termos de custos e de madeira local.

"Como consequência dessa situação econômica, que se traduziu em perdas de 48,6 milhões de euros da companhia

no primeiro semestre, e para colocar em marcha o plano de transformação, a Ence Energía y Celulosa comunicou hoje

[ontem] a seu conselho a intenção de iniciar um processo de demissão coletiva, que será acompanhado de um trabalho

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de recolocação para 100% dos trabalhadores em outros centros da empresa", informou. A companhia afirmou ainda

que está disposta a encampar uma negociação "exaustiva" com os representantes dos 294 trabalhadores da fábrica".

Cástelli ve áltá de preços com reduçá o dá cápácidáde mundiál

Presidente da Fibria relata dificuldade de empresas no Hemisfério Norte, avalia que do momento de tensão atual pode

emergir esperada segunda rodada de consolidação do setor de celulose

O presidente da líder mundial em celulose de fibra curta Fibria, Marcelo Castelli, acredita que o fechamento de

fábricas pouco eficientes no Hemisfério Norte dará o espaço necessário para a recuperação de preços da commodity.

O executivo fez a declaração, em entrevista exclusiva ao DCI, dias antes da espanhola Ence anunciar o fechamento

de capacidade de produção de 410 mil toneladas ao ano em seu país de origem, levando à alta nos papéis das

fabricantes brasileiras com capital aberto em bolsa, diante da expectativa de maior equilíbrio entre a oferta e a

demanda mundial.

"Acredito que vamos viver mais um ano de sobreoferta, mas as notícias vêm num contraponto. Muita gente está

'fazendo água' e podemos ter surpresas, com o anúncio de fechamento de capacidades, de fibra longa e curta, no

Hemisfério Norte", antecipou. Durante a divulgação de resultados do segundo trimestre, em julho, a Fibria anunciou

ver espaço para alta de preços ainda no segundo semestre deste ano, com a chegada do verão europeu.

Castelli argumentava que os preços haviam chegado ao "fundo do poço" e que já estavam precificadas as entradas de

novas capacidades na América do Sul. "Os preços líquidos praticados no mercado já estão abaixo ou muito próximos

do custo marginal, então se a coisa ficar no patamar que está, muita gente vai começar a perder dinheiro", avalia

Castelli.

"Não tomamos a decisão ainda de aumentar preços, pois estamos nesse momento de acompanhar de perto o mercado.

Quando a Fibria anuncia preços, tentamos manter a credibilidade", diz, afirmando a demanda maior nos mercados

compradores este ano, em relação ao passado.

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Diante da concentração de fábricas novas no Sul, voltadas aos atendimentos de mercados mais distantes

(particularmente a China), o presidente da Fibria relata a expectativa de uma elevação de estoques.

"O estoque de ciclo tende a subir três a quatro dias. O ideal hoje para fibra curta é 30 e poucos dias, se chegar a 40,

não há nada errado", garante.

Expansão

A Fibria mantém a expectativa de apresentar o projeto de expansão de fábrica em Três Lagoas (MS) ao conselho de

administração até o fim do ano. O cronograma foi postergado, ante previsão para o início do semestre, devido ao

atraso na apresentação de propostas pelos fornecedores de tecnologia.

A nova linha teria capacidade instalada de 1,75 milhão de toneladas por ano, elevando a produção da unidade para

3,05 milhões de toneladas anuais. O retorno mínimo esperado, segundo Castelli, é do custo médio ponderado de

capital (WACC, na sigla em inglês) da Fibria, de 7,6%, mais 3% a 4%.

O executivo reafirma que a empresa tem preferência por crescer através de consolidação - a companhia surgiu da

fusão da Aracruz e da Votorantim Celulose e Papel, em 2009.

"Num mercado que é superfragmentado, a preferência dos acionistas da Fibria é pela consolidação de mercado, mas

não depende só de nós", diz.

Segundo Castelli, se tomada a decisão pela expansão de Três Lagoas, a possibilidade de consolidação não é anulada,

mas no curto prazo é adiada por ao menos um ano e meio.

"A Fibria está sempre aberta à consolidação, não só nesta região, temos que considerar oportunidades e benefícios

estratégicos em outras regiões, fora da América Latina", diz.

O executivo espera a segunda onda de consolidação para o setor nos próximos anos. "É inequívoco que vamos

perseguir este caminho, e este momento de estresse ajuda, pois a história mostra que consolidações ocorrem quando

há algo errado no setor", considera.

Transgenia

Diante da movimentação da concorrente Suzano Papel e Celulose para aprovar a primeira espécie de eucalipto

transgênico do mundo, Castelli avalia que ainda não é chegado este momento na Fibria.

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"Queremos evitar seguir o modelo da agricultura, que foi muito conturbado, por ter sido precursor e feito sem um

pleno diálogo", afirma o executivo.

Castelli lembra que a empresa tem 45 genes patenteados, mas avalia que são necessários ainda cerca de cinco anos

para que haja "licença social".

Fonte: DCI

Benefí cio do Governo Federál álcánçá setor de celulose

O benefício concedido pelo Governo Federal aos produtores de açúcar e etanol, intitulado Reintegra, que concede

0,3% do lucro das exportações para a classe, estendeu-se também, para o setor de celulose.

A decisão foi tomada depois da boa recepção do projeto pelo setor sucroalcooleiro que avaliou a proposta de forma

positiva, mas destacou que a medida ainda é “insuficiente” para acabar com a crise vivida pelas usinas de açúcar e

álcool do país.

As empresas defendem ainda que medidas como o Cide Combustíveis, contribuição que regula o preço dos

combustíveis, seja reinstalada, com o intuito de fixar regras transparentes de reajuste da gasolina e do papel do etanol

na matriz de combustíveis do país.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, confirmou a medida na última quarta-feira (10) e afirmou que a mesma será

estendida ao setor de celulose.

"[O Reintegra] vai ajudar exportadores, a baratear exportação brasileira e compensar eventual valorização do câmbio",

afirmou o ministro da Fazenda.

Segundo nota da Unica, entidade que reúne a indústria do setor, outra medida anunciada por Mantega na reunião de

quarta-feira foi a liberação de linhas de financiamento em condições diferenciadas para a construção de armazéns de

açúcar.

O assunto deve passar ainda pelo crivo do CMN (Conselho Monetário Nacional).

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"Espera-se que, com a medida, o Brasil possa ampliar a sua capacidade de armazenamento, atualmente em níveis

bastante inferiores aos dos principais países produtores e exportadores de açúcar e, com isso, permitir melhores

oportunidades de comercialização do produto", afirma a entidade.

Fonte: Capital News

Márk S. Sutton e nomeádo Presidente do Conselho de Administráçá o e CEO dá Internátionál Páper

A International Paper (NYSE: IP) anunciou que o conselho de administração nomeou Mark S. Sutton como diretor

executivo em vigor a partir de 1° de novembro de 2014 e presidente do conselho de administração em vigor a partir

de 1º de janeiro de 2015. Sutton atualmente atua como presidente e diretor de operações responsável por liderar e

executar as operações globais da empresa. Antes de sua função atual, ele foi vice presidente sênior de embalagens

industriais.“A escolha de Mark Sutton como CEO e presidente do conselho de administração e as outras mudanças

que estamos anunciando hoje reafirmam o compromisso contínuo da International Paper no desenvolvimento de um

time forte e experiente, que conduzirá a empresa a um futuro ainda mais bem-sucedido”, comentou o CEO e presidente

John V. Faraci. “Sob a liderança de Mark, estou confiante de que os melhores dias da International Paper ainda estão

por vir.”

A empresa também anunciou a aposentadoria de John V. Faraci, que atuou como CEO e presidente do conselho de

administração desde novembro de 2003. Faraci liderou a transformação da International Paper, que começou em 2005,

quando a empresa englobava mais de uma dúzia de negócios diferentes, de produtos químicos aos setores imobiliário

e florestal. A IP vendeu seus ativos diversos e definiu uma direção para se concentrar em seus dois negócios principais:

embalagens e papel. Hoje, a International Paper está estrategicamente bem posicionada e competitiva em mercados

de crescimento atraente ao redor do mundo. Na empresa, Faraci atuou em diversas funções, incluindo presidente,

vice-presidente executivo e diretor financeiro antes de ser nomeado para o cargo mais alto da empresa. Ele

permanecerá como CEO até 31 de outubro e como presidente do conselho de administração até 31 de dezembro e

atuará como conselheiro especial até sua aposentadoria, em 28 de fevereiro de 2015.

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“O conselho de administração da International Paper gostaria de agradecer a John Faraci por seus 40 anos de serviço

dedicado, incluindo sua liderança ao longo da última década como presidente do conselho de administração e CEO”,

disse J. Steven Whisler, diretor-presidente. “A integridade pessoal de John, visão e foco afiado na criação de valor

ajudou a transformar a International Paper em uma líder global de embalagens e papel, e suas muitas contribuições

terão um impacto positivo na empresa e influenciarão o mercado por muitos anos.”

A empresa também anunciou as seguintes movimentações:

Thomas G. Kadienfoi nomeado vice-presidente sênior de recursos humanos, comunicações e relações governamentais

globais, juntamente com suas responsabilidades atuais em cadeia de suprimentos e IP Índia, em vigor a partir de 1º

de novembro, e continuará a se reportar a Sutton. Atualmente, ele é vice-presidente sênior de embalagens para o

consumidor América do Norte, com responsabilidades pelas operações na Índia e na China. Kadien está na

International Paper desde 1978.

Paul J. Karre, vice-presidente sênior de recursos humanos e comunicações, se aposentará após um período de

transição. Após trabalhar em uma variedade de funções de recursos humanos de negócios corporativos e globais, foi

nomeado vice-presidente de recursos humanos em julho de 2000. Karre tornou-se vice-presidente sênior de recursos

humanos e comunicações em 2009. Karre está na empresa desde 1974.

Timothy S. Nichollsfoi nomeado vice-presidente sênior de embalagens industriais em vigor a partir de 1º de

novembro, e continuará a se reportar a Sutton. Atualmente, ele é vice-presidente sênior de papéis para impressão e

comunicações para as Américas. As posições anteriores de Nicholls incluíram vice-presidente sênior e diretor

financeiro, vice-presidente financeiro e vice-presidente e CFO da IP Europa. Ele está na International Paper desde

1991.

William Hoel, que estava atuando como vice-presidente sênior de embalagens industriais, retomará sua função como

vice-presidente sênior, Container Américas, reportando-se a Nicholls.

W. Michael Amick Jr. foi nomeado vice-presidente sênior de papéis, celulose e embalagens para o consumidor,

América do Norte, em vigor a partir de 1º de novembro, e se reportará a Sutton. Atualmente, ele é vice-presidente da

International Paper e presidente da IP na Índia, e presidente executivo do conselho de administração da International

Paper APPM Limited. Antes de sua função na Índia, Amick foi vice-presidente e gerente-geral para o negócio de

cartão revestido. Ele está na International Paper desde 1990.

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Glenn R. Landaufoi nomeado vice-presidente sênior da International Paper, em vigor a partir de 1º de novembro, e

continuará como presidente da IP América Latina, com responsabilidades pelas operações no Brasil, e se reportará a

Sutton. Desde 2013, Landau tem atuado como vice presidente e presidente da International Paper, IP América Latina.

Anteriormente, ele atuou como vice-presidente de relações com investidores, e como vice-presidente e gerente geral

de papelão para embalagem e reciclagem. Ele está na empresa desde 1991.

Rampraveen Swaminathanfoi nomeado presidente da IP Índia, em vigor a partir de 1º de novembro, e se reportará a

Kadien. Atualmente, Swaminathan atua como vice-presidente da IP e diretor executivo da IP APPM. Swaminathan

foi nomeado diretor da International Paper APPM Limited em janeiro de 2012 e também como diretor executivo e

CEO da empresa em março de 2012.

Sobre a IP

A International Paper é líder global na produção de papéis não revestidos e embalagens, com operações na América

do Norte, Europa, América Latina, Rússia, Ásia e Norte da África. Seus negócios também incluem a Xpedx, sua

empresa de distribuição na América do Norte. Sediada em Memphis, nos Estados Unidos, a companhia emprega

aproximadamente 70 mil pessoas, e está estrategicamente localizada em mais de 24 países, atendendo clientes em

todo o mundo. O faturamento da International Paper em 2013 foi de US$29 bilhões.

No Brasil atua em dois negócios: papéis para imprimir e escrever e também embalagens. Com aproximadamente 2.8

mil profissionais, o sistema integrado de produção de papel para imprimir e escrever da International Paper é composto

por três fábricas: duas no Estado de São Paulo e uma no Mato Grosso do Sul. Seus produtos, as linhas de papéis para

imprimir e escrever Chamex e Chamequinho e a linha gráfica de papéis Chambril, são produzidos a partir de florestas

100% plantadas, renováveis e certificadas.

No negócio de embalagens, a empresa atua por meio da Orsa International Paper Embalagens. A nova empresa possui

aproximadamente três mil profissionais e é formada por três fábricas de papel para embalagens, localizadas no Estado

de São Paulo, e quatro unidades produtoras de papelão ondulado para caixas e chapas: duas no Estado de São Paulo,

uma em Goiás e uma no Amazonas.

Fonte: Jornal Dia a Dia

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Resultádos dá Ibemá: destáques ficám por contá dás vendás internás e dos produtos exportádos

A fabricante de papel cartão Ibema divulgou o resultado da segunda edição do seu “Balanço Social” referente a 2012

e 2013. Os destaques ficaram por conta das vendas internas e exportações que cresceram. A receita também se

manteve positiva no mercado europeu.

As vendas internas subiram de R$ 181,8 milhões em 2012 para R$ 222,7 milhões em 2013. Já as exportações foram

de R$ 52,5 milhões para R$ 56,2 milhões, no mesmo período. A receita da Ibema Europa ficou em R$ 767 mil. “As

palavras evolução e desenvolvimento são as que mais impactaram os últimos dois anos para a companhia”, afirma

diretor presidente da Ibema, Nei Senter Martins.

Cárgás: setor de C&P tem sete projetos de tránsporte párá o futuro

"Nos próximos dez anos, o forte dos investimentos da indústria brasileira será em logística”. A afirmação é do o chefe

do escritório local da Alaf (Associação Latino-Americana de Ferrovias) e sócio da JCP Consultores, Jean Pejo, que

também ressalva crer que o planejamento atual seja adequado às necessidades da produção.

Os gargalos de infraestrutura e logística continuam sendo um custo significativo para a indústria brasileira,

principalmente a de base. Empresas de segmentos diversos gastam até 60% dos investimentos de um único projeto

para garantir a logística integrada e viabilizar a produção.

O setor de papel e celulose possui ao menos sete projetos para sair do papel nos próximos anos, no Brasil, e que

dependem amplamente da logística para se concretizarem. Isso porque as plantas industriais estão cada vez mais longe

da costa, fenômeno esse chamado de interiorização.

De acordo com o advogado do Firmo, Sabino e Lessa, Leonardo Coelho, especializado na área de infraestrutura, o

modal rodoviário já não sustenta mais o crescimento do Brasil, pois é caro e está estrangulado. "A vontade para

depender menos de rodovias vem sendo dita como existente, mas ainda não se concretizou", destaca.

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Ele lembra que os projetos de infraestrutura não são bons no Brasil e cita como exemplo o sistema ferroviário. "Muitos

acidentes neste segmento se devem à falta de infraestrutura", diz. Ele diz ainda que as agências reguladoras precisam

atuar de maneira muito mais firme na fiscalização das concessões.

Nos Estados Unidos os custos com logística são três vezes menores do que no Brasil. "Lá, tanto o poder público

quanto as empresas desembolsam altas cifras. A regulamentação é muito bem definida, diferentemente daqui. Estamos

muito atrás do sistema deles", ressalva Pejo.

Em projetos de mineração, a logística representa até 60% dos investimentos. E se o planejamento sair do controle, o

preço a se pagar é alto. É o caso da Anglo American, cujo maior projeto de transporte de minério de ferro, o Minas-

Rio, precisou ter o orçamento ampliado de US$ 5,5 bilhões para US$ 8,8 bilhões, pois diversos itens não foram

contemplados anteriormente.

A mineradora Vale tem investimento estimado de cerca de US$ 19 bilhões no projeto S11D que irá escoar minério de

ferro em Carajás (PA). Aproximadamente US$ 11,5 bilhões devem financiar a ampliação da capacidade logística.

Expectativas

Especialistas da área dizem que a médio e longo prazo a infraestrutura e logística possuem perspectivas razoáveis. Os

projetos que englobam transporte de cargas, no Brasil, têm que ser uma questão de estado e não apenas um tema para

quatro anos de governo.

Empresá fráncesá Vállourec leiloá mudás de eucálipto áváliádás em R$ 703 mil

Até o dia 15 de setembro podem ser feitos pela internet os lances para o leilão de aproximadamente 3,5 milhões de

mudas de eucalipto. A ação, promovida pela unidade florestal da francesa Vallourec, tem como objetivo dar destino

às mudas produzidas que não serão mais utilizadas.

Ao todo são cinco lotes de mudas à venda com valores iniciais que variam de R$ 140 mil a R$ 196.500. Os lotes estão

avaliados em R$ 703 mil.

Os interessados podem dar o lance por meio do site. O resultado é processado eletronicamente. Para participar, pessoas

físicas ou jurídicas devem se cadastrar no site e solicitar habilitação em cada um dos leilões. Os ativos podem ser

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visitados antes do leilão. Quem quiser deve entrar em contato pelo telefone (11) 2163-7800 ou e-

[email protected].

Pesquisá: em 20 ános ás vendás de produtos de higiene subirám 185%

Entre o período de 1994 até 2014 a cesta de higiene e beleza cresceu 185% enquanto a média dos itens de consumo

rápido foi de alta de 124% no tamanho da cesta. Os números foram obtidos pela empresa norte-americana de pesquisas

Nielsen. O estudo destaca que em 20 anos a venda desses itens tem crescido num patamar acima da média dos bens

de consumo rápido. O documento traz que a venda de itens dessa categoria tende a ser preservada mesmo durante

cenários de piora na economia.

Foram lançados 2.102 produtos de 2013 até julho de 2014, enquanto a média de lançamentos de outros produtos

(alimentos, bebidas, produtos de limpeza) é de 960 no mesmo período.

O argumento de que o consumo de higiene e beleza se sustenta durante crises foi justificado por uma pesquisa que

estudou o comportamento das famílias durante 2009, ano de deterioração na economia global. Naquele ano, apenas

17% das pessoas de um grupo entrevistado disseram que reduziriam gastos com abastecimento do lar e, dentre elas,

86% afirmaram que manteriam sua cesta de higiene e beleza.

Em nota, o coordenador de atendimento ao varejo da Nielsen, Carlos Gouveia, destacou o forte ritmo de lançamentos

no setor. “A compra por indulgência aumenta em tempos de crise”, considerou..

Hidroviá Páráná -Tiete demándá R$ 13,5 bi párá melhorámentos áte 2025

Um Estudo de Viabilidade Técnico, Econômica e Ambiental (Evtea) do plano de melhoramento da hidrovia do

Paraná-Tietê, foi apresentado na manhã de ontem, terça-feira (9), em Campo Grande, pelo superintendente da

Administração da Hidrovia do Paraná (Ahrana), Antonio Badih Chehin, que prevê a necessidade de investimento de

R$ 13,5 bilhões pelo governo federal até 2025, para modernizar e ampliar a estrutura existente na via, incrementando

sua navegabilidade e o volume de cargas escoadas.

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Segundo Chehin, esse volume de recursos projeta a implementação de duas das três fases do plano de melhoramento.

A primeira dedicada ao corredor Paraná-Tietê e a segunda ao desenvolvimento do chamado Tramo Sul e do Corredor

Ivaí da hidrovia. O Evtea, que nasceu a partir de um ano de estudos de uma consultoria contratada pela Ahrana, aponta

ainda uma série de projetos e o valor estimado do investimento para concretizá-los nos próximos 11 anos.

Para Mato Grosso do Sul, o estudo lista um total de 13 projetos para melhorar as condições de navegabilidade da

hidrovia. No rio Paraná, na primeira fase do plano, aponta a a necessidade da construção de novas eclusas nas

hidrelétricas de Porto Primavera e Jupia, a regularização do leito da hidrovia e a adequação das pontes Maurício

Joppert, que liga o Bataguassu (MS) a Presidente Epitácio (SP) e Porto Camargo, que liga Naviraí (MS) a Icaraíma

(PR).

Ainda na região do rio Paraná, na área de Mato Grosso do Sul, foi listada entre os projetos o uso do Canal do Bugre,

em Guaíra (PR), como alternativa ao derrocamento do pedral resultado do afogamento do Salto das Sete Quedas pelo

reservatório a hidrelétrica de Itaipu.

Os outros projetos para o estado estão previstos para serem realizados na segunda etapa do plano e preveem a

regularização do leito, a sinalização e o balizamento do rio Amambai, a sinalização e o balizamento do rio Ivinhema,

a construção de uma eclusa no Salto da Laranja, no rio Sucuriú, e neste mesmo rio a execução da regularização do

leito, adequação da ponte na BR-158, além da sinalização e balizamento. O total previsto de investimentos nestas

obras em Mato Grosso do Sul é de R$ 2,4 bilhões.

O superintendente da Ahrana apontou ainda na apresentação que com a viabilização dos projetos apontados no Evtea,

o volume de cargas transportadas pela hidrovia deve passar das 6,2 milhões de toneladas, em 2012, para 51,9 milhões

de toneladas em 2020, 55,8 milhões de toneladas em 2025 e atingir 81,5 milhões de toneladas em 2045.

Entre os produtos que devem se beneficiar com maior uso da hidrovia estão as commodities agrícolas como a soja, o

milho e o farelo de soja, e produtos industrializados, com valor agregado, como a celulose e o etanol.

Outro ponto destacado por Chehin quanto ao estudo é o da ampliação de uso da hidrovia, atualmente em 1,6 mil

quilômetros e que com a viabilização das três etapas do plano deve chegar a 6 mil quilômetros. Ele disse ainda que o

Evtea apontou também qual o tipo e a composição de barcaça que deve ser mais adequada para a navegação na

hidrovia, que devem ser os comboios 3 x 2, com capacidade de até 8,7 mil toneladas, e de 2 x1, de 2,9 mil toneladas.

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O CLIPPING DE NOTÍCIAS NÚMERO 1º DO SETOR

12 de Setembro de 2014

O superintendente destacou também que o poder público ao fazer os investimentos necessários e melhorar as

condições de navegabilidade da hidrovia vai atrair o investimento privado, principalmente para a construção de

terminais intermodais de carga. O gestor citou ainda que a Taxa Interna de Retorno (TIR) apurada no Evtea foi de

11,94% com a implementação do plano de melhoria na hidrovia, o que representa um índice muito bom para

investimentos tanto para o setor público quanto para o privado.

Já o diretor-corporativo da Fiems, Jaime Verruck, destacou a importância de melhorar a navegabilidade da hidrovia

Paraná-Tietê e ampliar o seu uso, mas ressaltou que para Mato Grosso do Sul aumentar a competitividade de seus

produtos agrícolas e industriais é preciso investir na intermodalidade.

“Precisamos melhorar o que já temos, como está ocorrendo com a duplicação da BR-163. Da mesma forma devemos

melhorar a infraestrutura da hidrovia Paraná-Tietê, da hidrovia do Paraguai, da malha ferroviária oeste e integrá-las

cada vez mais. Também são necessários novos investimentos e projetos. Somente com isso vamos reduzir nossos

custos e oferecer produtos com preços mais atrativos. Não adianta somente atrairmos novas empresas para o estado,

precisamos de estrutura logística para escoar a produção dessas empresas”, concluiu.

Fonte: Portos e Navios