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1 Grupo de Comunicação e Marketing CLIPPING 12 de Abril 2019 GRUPO DE COMUNICAÇÃO E MARKETING

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Grupo de Comunicação e Marketing

CLIPPING 12 de Abril 2019

GRUPO DE COMUNICAÇÃO E MARKETING

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Grupo de Comunicação e Marketing

SUMÁRIO

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E MEIO AMBIENTE .............................................................. 3

Entrevista com ex-presidente da ANA , Vicente Andreu ...................................................................... 4

Ilhabela quer universalizar saneamento ........................................................................................... 5

Água verde e toneladas de peixes mortos ......................................................................................... 6

Água do Rio Tietê muda de cor e 40 toneladas de peixes morrem em Sales .......................................... 7

Sabesp opera com ganhos após ARSESP autorizar reajuste da tarifa de 4,72% ..................................... 8

Sabesp retira em 2018 mais de 2 mil toneladas de lixo do sistema de esgoto da Baixada Santista ........... 9

Menor participação do Estado na Sabesp pode ser positiva ............................................................... 10

Piscicultor fala em prejuízo de R$ 1 milhão após encontrar 40 toneladas de peixes mortos ................... 11

40 toneladas morrem no rio Barra Mansa, afluente do Tietê.............................................................. 12

Poluição do ar afeta crescimento de árvores em São Paulo ...................................................................... 13

Rio Capivari baixa para menos de 2 metros e famílias começam a voltar para casas ............................ 15

Brasileiros se unem para salvar os últimos 400 micos-da-cara-preta do planeta .................................. 16

VEÍCULOS DIVERSOS ............................................................................................................... 18

Planalto pede, e Petrobras suspende alta do diesel .......................................................................... 18

Petroleira pretende vender 30% do capital da BR Distribuidora ......................................................... 19

ExxonMobil quer ligar Gasbol com terminal de GNL .......................................................................... 20

Comissão do Senado autoriza uso do FGTS para financiar energia solar ............................................. 22

FOLHA DE S. PAULO .................................................................................................................. 23

Painel ........................................................................................................................................ 23

Mônica Bergamo: Só 0,06% das multas aplicadas pelo Ibama foram efetivamente pagas ..................... 25

Painel S.A.: Investimento em energia solar em SP é o que mais demora para se pagar ........................ 27

ESTADÃO .................................................................................................................................. 28

Brasil e Paraguai não chegam a acordo sobre contratação de energia de Itaipu ................................... 28

Maré vermelha traz microalga incomum e com potencial tóxico ao litoral de SP ................................... 30

VALOR ECONÔMICO .................................................................................................................. 32

MME busca saída para presença privada na produção de urânio ........................................................ 32

Light adota estratégia digital contra perdas .................................................................................... 33

Usina Itajobi, de SP, pede recuperação judicial ............................................................................... 35

Mineradoras pagam até 30% mais por seguro após Brumadinho ....................................................... 36

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SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E MEIO AMBIENTE Veículo: Globo São Carlos EPTV

Data: 11/04/2019

Peixes aparecem mortos às margens do Rio

Tietê em cidades da região noroeste paulista

https://globoplay.globo.com/v/7534836/

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: CBN Campinas

Data: 111/04/2019

Entrevista com ex-presidente da ANA , Vicente Andreu

http://visualizacao.boxnet.com.br/#/?t=0081

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Diário do Litoral

Data: 12/04/2019

Ilhabela quer universalizar saneamento

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Veículo: Diário da Região

Data: 12/04/2019

Água verde e toneladas de peixes

mortos

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Veículo: O Estado de S. Paulo

Data: 11/04/2019

Água do Rio Tietê muda de cor e 40

toneladas de peixes morrem em Sales

José Maria Tomazela

SOROCABA - Ao menos 40 toneladas de peixes

criados em viveiros no Rio Tietê morreram,

nesta quinta-feira, 11, em Sales, na região

noroeste do Estado de São Paulo. O piscicultor

Walter Ciceri, dono do criadouro, estimou o

prejuízo em R$ 1 milhão. Segundo ele, a

mortandade começou depois que ele percebeu

uma mudança na coloração da água. As tilápias

eram criadas em 100 viveiros dispostos ao

longo do braço do Tietê conhecido como Barra

Mansa.

Água do Rio Tietê muda de cor e 40 toneladas

de peixes morrem em Sales

Ao menos 40 toneladas de peixes morreram

após mudança na cor da água do Rio Tietê, em

Sales, interior de São Paulo Foto: Prefeitura de

Sales/Divulgação

O produtor contou que a cor da água começou

a mudar na quarta-feira, 10, adquirindo um

tom amarronzado. "Teve um momento que a

água ficou quase preta. Quando vi que os

primeiros peixes estavam morrendo, eu medi o

oxigênio na água e o teor estava perto de zero",

disse. Segundo ele, a mortandade atingiu

praticamente toda sua criação. Ciceri cria

tilápias nesse local desde 2012."É a primeira

vez que isso acontece, mas ainda não sei como

vai ficar, pois não dá para continuar tendo

prejuízo", disse. A prefeitura de Sales cedeu

tratores e caminhões para a remoção dos

peixes mortos. A carga seria enterrada em

valas no sítio do produtor.

O secretário de Educação de Sales, Donizeti

Edissel de Oliveira, respondendo interinamente

pela pasta do Turismo, disse que a qualidade

das águas do Rio Tietê, que formam belas

praias no município, tem sido afetada pela

poluição. "Quando a poluição aumenta, as algas

morrem e se decompõem, consumindo o

oxigênio da água. O problema afeta o turismo,

pois há dias em que, dependendo da direção do

vento, a água fica verde. Agora está

prejudicando também a piscicultura,

importante atividade econômica do município."

Em outras cidades da região, como Adolfo,

Mendonça, Buritama e Santo Antônio do

Aracanguá, também foram registradas mortes

de peixes, mas em menor quantidade. A

Companhia Ambiental do Estado de São

Paulo (Cetesb) informou que seus técnicos se

deslocaram para a região para fazer a coleta de

amostras da água em cinco pontos do rio. A

partir das análises, será possível determinar a

causa da mortandade e adotar as providências

necessárias, segundo o órgão.

https://sao-

paulo.estadao.com.br/noticias/geral,agua-do-

rio-tiete-muda-de-cor-e-40-toneladas-de-

peixes-morrem-em-sales,70002788018

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Veículo1: Money Times

Data: 11/04/2019

Sabesp opera com ganhos após ARSESP

autorizar reajuste da tarifa de 4,72%

Por Investing.com

Nos primeiros negócios da manhã desta quinta-

feira na bolsa paulistas, as ações da Sabesp

(SBSP3) operam com valorização de 0,62% a

R$ 40,25. Na noite de ontem, a companhia

informou que a Agência Reguladora de

Saneamento e Energia do Estado de São Paulo

(ARSESP) autorizou a aplicação de reajuste de

tarifas de 4,7242% em relação às tarifas

vigentes.

De acordo com a companhia, o montante é

composto da variação do IPCA no período, que

foi de 4,5754%, fator de eficiência (fator x) de

0,6920%, além de ajuste compensatória de

0,8408%.

Os novos valores passam a valer a partir do dia

11 de maio

Para a Mirae Asset, a notícia é neutra para as

ações da Sabesp. Para os analistas, o que

realmente importa para a empresa no

momento é saber sobre a possibilidade de

capitalização ou privatização da empresa. Com

isso, no momento, a recomendação é Neutra

para a SBSP3, com upside de 8,5%.

https://moneytimes.com.br/sabesp-opera-

com-ganhos-apos-arsesp-autorizar-reajuste-

da-tarifa-de-472/

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Veículo1: Diário do Litoral

Data: 11/04/2019

Sabesp retira em 2018 mais de 2 mil

toneladas de lixo do sistema de esgoto da

Baixada Santista

Por isso a companhia executou, ao longo de

janeiro a dezembro do ano passado, mais de 14

mil desobstruções em tubulações para

esgotamento sanitário das nove cidades

Ao longo do ano de 2018, a Sabesp retirou 2,2

mil toneladas de detritos sólidos e 3,5 mil

toneladas de areia em gradeamentos e

peneiras das 310 unidades de bombeamento e

18 estações para tratamento dos esgotos

coletados nas nove cidades da região

metropolitana da Baixada Santista. É um

material que deveria ter o lixo como destino e

não vasos sanitários, ralos e pias. Em 2019,

entre janeiro e fevereiro foram retirados

420.430 quilos de lixo e 561.560 quilos de areia

– volumes que já representam,

respectivamente, 18,3% e 15,9% da

quantidade total do ano passado.

Após um fevereiro com recorde de chuvas,

vários locais – principalmente nas altas da maré

– foram afetados por alagamentos. E o sistema

de esgoto pode ser prejudicado se receber

irregularmente as chuvas: seja pelos ralos dos

imóveis ou levantando-se as tampas dos poços

de inspeção das redes nas ruas. Isso faz os

resíduos entupirem as tubulações e danificarem

equipamentos que bombeiam os dejetos às

estações de tratamento.

Durante este período de chuvas fortes, técnicos

trabalham para desentupir e limpar as

instalações, enquanto caminhões são utilizados

para sugar à vácuo os esgotos a fim de evitar

extravasamentos. De janeiro a dezembro de

2018, técnicos executaram exatamente 14.805

manutenções para desobstruções em ramais e

coletores de esgotos das nove cidades.

Para manter a operação do sistema de

esgotamento sanitário normalizado, a empresa

ainda atua junto às administrações municipais

para buscar a qualidade dos atendimentos

prestados. Evita-se o entupimento das redes e

o refluxo dos esgotos com o escoamento

correto de ralos e calhas nas galerias de águas

pluviais. A saída pluvial reúne a chuva e a água

de lavagem que escoa por ralos e calhas. Já a

rede de esgoto recebe resíduos do vaso

sanitário, chuveiro, pias e tanque.

A empresa tem constante trabalho de

identificação de ligações feitas indevidamente,

inclusive com o uso de técnicas como testes de

corantes para identificar se a saída do esgoto

domiciliar está sendo erroneamente

direcionada às galerias de águas pluviais ou

vice-versa. E ainda tem estreita parceria com

as vigilâncias sanitárias dos municípios,

responsáveis por fiscalizar, notificar e aplicar

multa aos imóveis não conectados à rede. A

Sabesp informa os locais onde existem redes

disponíveis para população e os imóveis que

não estão conectados.

A companhia investiu ao longo dos últimos 11

anos, R$ 4,2 bilhões (ou seja, mais de R$ 1

milhão por dia) em obras de saneamento na

Baixada. Com isso, manteve em 100% o índice

de cobertura do sistema de abastecimento

público e ampliou para 80% a cobertura das

redes coletoras de esgotos, passando por

tratamento 100% do coletado. A empresa se

mantém à disposição da população durante 24

horas na Central de Atendimento Telefônico, no

0800 055 0195 (ligação gratuita) – e na

Agência Virtual do site www.sabesp.com.br e

no aplicativo da Sabesp para Android e IOS.

https://www.diariodolitoral.com.br/cotidiano/s

abesp-retira-em-2018-mais-de-2-mil-

toneladas-de-lixo-do-sistema-de/124653/

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Veículo1: DCI

Data: 11/04/2019

Menor participação do Estado na Sabesp

pode ser positiva

Para especialistas, a possível desestatização da

empresa elevaria seu potencial e ainda ajudaria

na recuperação das finanças públicas estaduais

São 240 estações de tratamento de água que,

juntas, permitem a produção de 119 mil litros

de água por segundo e cerca de 27,9 milhões

de pessoas são atendidas no Estado, de acordo

com a companhia

Rebecca Emy

Passar a responsabilidade de investir e manter

a Companhia de Saneamento Básico do Estado

de São Paulo (Sabesp) do governo estadual

para a iniciativa privada pode, além de ser uma

peça-chave para o desenvolvimento da estatal,

ajudar a máquina pública a se recuperar das

dificuldades financeiras.

A análise é do sócio do setor societário da

SiqueiraCastro, Sérgio Ricardo Fogolin.

Segundo o especialista, tanto na possível

criação de uma holding – sociedade gestora e

administrativa – quanto na privatização, os

processos da Sabesp teriam mais transparência

e mais chances de se desenvolverem.

A possibilidade da capitalização da Sabesp

começou a ser elaborada em 2017, com o

Projeto de Lei (PL) 659/2017, que permitia uma

reorganização societária da estatal por meio da

criação de uma holding. A medida, embora seja

uma parceria com a iniciativa privada,

permitiria que o Estado tivesse a maior parte

das ações e da rentabilidade da companhia. Se

concretizada, a ação geraria para os cofres

públicos cerca de R$ 4 bilhões, segundo o

governo do Estado.

Já a possível privatização começou a ser

especulada após a elaboração da Medida

Provisória 868/18, que ainda não foi aprovada.

A MP tem como principal proposta a criação da

Agência Nacional de Águas (ANA), que

regulamentaria os serviços públicos de

saneamento básico. Fogolin explica que a

medida deixaria os investidores mais seguros e

interessados.

Na visão do especialista, o melhor cenário seria

a privatização da Sabesp. “O governo teria um

valor de caixa maior do que na capitalização.

Além disso, o Estado poderia estabelecer se

receberia parte da receita, como aconteceu nos

leilões de aeroportos da Infraero. Isso seria

mais atrativo para o investidor”, afirma.

Para o coordenador de economia e finanças do

Ibmec Rio de Janeiro, Ricardo Macedo, mesmo

que a diluição da participação do Estado em

estatais seja um caminho para a recuperação

econômica, é preciso ter muito cuidado para

não haver mais problemas no futuro.

“Pelas necessidades financeiras do Estado hoje,

acredito que a capitalização seja a melhor

escolha. É complicado, em um primeiro

momento, você se desfazer de um ativo de

grande valor como a Sabesp. Pode fazer falta lá

na frente. Ainda podemos considerar que a há

a possibilidade de ‘arrumar a casa’ sem grandes

privatizações ou cortes”, diz.

Sobre a vontade do Estado em acelerar os

processos de desestatização da Sabesp (total

ou parcial) até o final de 2019, Fogolin, do

SiqueiraCastro, acredita é complicado e

arriscado trabalhar na finalização dos processos

em um período curto. Por isso, ele acredita que

por mais que a escolha entre privatização ou

capitalização possa ser feita neste tempo, a

negociação deve se estender até o fim de 2020.

“Com a aprovação da MP 868/18, o mercado

vai se sentir mais seguro em investir na Sabesp

tanto em capitalização quando na privatização,

melhorando a possibilidade de uma boa

negociação”, diz.

https://www.dci.com.br/dci-sp/menor-

participac-o-do-estado-na-sabesp-pode-ser-

positiva-1.793632

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Veículo: G1 São José do Rio Preto e

Araçatuba

Data: 11/04/2019

Piscicultor fala em prejuízo de R$ 1 milhão

após encontrar 40 toneladas de peixes

mortos

Piscicultor de Sales (SP) disse que a

mortandade de peixes começou depois que

percebeu uma mudança na água do Rio Barra

Mansa, afluente do Rio Tietê.

Por G1 Rio Preto e Araçatuba

Um piscicultor de Sales (SP) acordou na manhã

desta quinta-feira (11) acumulando um

prejuízo de cerca de R$ 1 milhão após

encontrar toda sua produção de tilápias mortas

no Rio Barra Mansa, um braço do Rio Tietê. A

produção ficava em 100 tanques espalhados

pelo trecho do rio, entre Sales e Mendonça

(SP).

Walter Cícere disse à TV TEM que a mortandade

de peixes começou depois que percebeu uma

mudança na água do rio, na terça-feira (9).

“Na terça-feira a água começou a ficar marrom,

escura, quando amanheceu quarta (10) os

peixes mortos começaram a aparecer e alguns

pedindo oxigênio. Medimos o oxigênio na água

e estava zerado”, afirma o produtor para a TV

TEM.

Na manhã desta quinta-feira a criação toda

apareceu morta. Segundo ele, algo em torno de

40 a 50 toneladas de tilápias.

De acordo com a Polícia Ambiental, cerca de 30

toneladas de peixes também foram retiradas

das margens do rio nas cidades de Adolfo,

Ubarana e Mendonça (SP).

“É só em um pedaço do rio, não é o rio todo.

Para baixo não tem peixe morto, mas para cima

do rio tem muito peixe morto também. Eu

calculo um prejuízo de R$ 1 milhão”, afirma.

A Prefeitura de Sales está ajudando o

piscicultor com tratores e caminhões para a

retirada dos peixes mortos.

Cetesb

Técnicos da Companhia Ambiental do Estado de

São Paulo (Cetesb) coletaram amostras da

água para análise.

"As amostras serão encaminhadas para o

laboratório de Marília (SP) e a outras irão para

São Paulo. O resultado deve sair em 30 dias",

explica o técnico ambiental do órgão Paulo José

Figueiredo.

Para o biólogo da Unesp, Arif Cais o caso é mais

grave do que aparenta ser, pois coloca em risco

todo o ecossistema.

"O que estamos vendo são os peixes mortos.

No entanto, não são apenas eles. Morre uma

cadeia toda abaixo deles", afirma Arif Cais.

Água verde

Desde o fim do ano passado, a coloração da

água do Rio Tietê vem sendo questionada. Em

diversos momentos, ela chegou a ficar bem

densa e esverdeada. Além da cor, o cheiro

incomodava bastante os pescadores da região.

A Cetesb tinha informado que as algas

ajudaram o rio a ficar verde e que elas se

proliferam por causa da temperatura e

nutrientes na água. Muitos desses nutrientes

podem ser por causa de fertilizantes da

agricultura.

A situação foi registrada em Barbosa,

Mendonça, Adolfo, Buritama, Glicério, Santo

Antônio do Aracanguá e Pereira Barreto (SP).

https://g1.globo.com/sp/sao-jose-do-rio-

preto-

aracatuba/noticia/2019/04/11/piscicultor-fala-

em-prejuizo-de-r-1-milhao-apos-encontrar-

40-toneladas-de-peixes-mortos.ghtml

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Veículo: Bom Dia São Paulo

Data: 12/04/2019

40 toneladas morrem no rio Barra

Mansa, afluente do Tietê

Pesquisadores ainda buscam causa das mortes

de tilápias em tanques de criadores.

Cetesb.

https://globoplay.globo.com/v/7534759/progr

ama/

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Veículo1: Isto É Dinheiro

Veículo2: Diário de Pernambuco

Veículo3: O Povo online

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Data: 12/04/2019

Poluição do ar afeta crescimento de árvores

em São Paulo

Os efeitos da poluição do ar à saúde humana já

são conhecidos. Uma pesquisa do Instituto de

Biociências (IB) da Universidade de São Paulo

(USP) identificou agora que as árvores também

sofrem esses efeitos, o que interfere nos

benefícios ambientais prestados por elas. Os

pesquisadores utilizaram como modelo a

tipuana (Tipuana tipu) – uma das espécies de

árvores mais comuns em São Paulo – e

mostraram que os poluentes atmosféricos

restringem o desenvolvimento desse tipo de

planta.

Diminuir temperatura, produzir vapor de água,

mitigar o escoamento da água da chuva e,

inclusive, filtrar a poluição são alguns dos

benefícios das árvores no ambiente urbano que

estão prejudicados. “Vamos precisar muito

desses serviços ambientais para a gente se

adaptar aos impactos das mudanças climáticas.

É muito importante ter árvores na cidade.

Quanto mais saudáveis elas forem, mais

rapidamente a gente vai ganhar esse serviço

[ambiental]. As árvores que estão crescendo

neste momento estão, provavelmente,

sofrendo com o efeito da poluição”, disse

Marcos Buckeridge, professor do IB-USP e

responsável pelo projeto.

Foram analisadas 41 tipuanas localizadas em

diferentes distâncias do Polo Industrial de

Capuava, em Mauá, uma das áreas mais

industrializadas da região metropolitana de São

Paulo. De acordo com os pesquisadores, o

bairro é composto por áreas residenciais e

comerciais e um polo industrial, formado por

refinarias de petróleo e fábricas de cimento e

fertilizantes, por onde circula grande

quantidade de caminhões e carros.

Estudo

Com um instrumento semelhante a uma broca

de furadeira, mas com o interior oco, chamado

de sonda Pressler, os pesquisadores retiraram

amostras das cascas e dos anéis de

crescimento. Eles analisaram a composição

química e o tamanho dos anéis e conseguiram

medir a variação dos níveis de poluição do ar

por diversos elementos químicos a que as

plantas foram expostas durante o

desenvolvimento e como esse fator influenciou

o crescimento delas.

“Nós pegamos árvores que estão em posição

onde há uma poluição muito forte e

comparamos com árvores onde a poluição não

é tão forte”, afirmou Buckeridge. Quando os

anéis são muito grandes ou largos, isso indica

anos de bom crescimento, ou seja, foram anos

de menores níveis de poluição. Os anéis de

crescimento menores ou mais estreitos, por sua

vez, representam anos de crescimento ruim,

quando os níveis de poluição foram maiores.

“As árvores mais próximas às vias de tráfego e

expostas a concentrações mais altas de

alumínio, bário e zinco, gerados pelo desgaste

de peças de automóveis, tiveram menor

crescimento ao longo dos anos”, mostra o

estudo, que teve apoio da Fundação de Amparo

à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

De acordo com a pesquisa, o material

particulado (partículas muito finas de sólidos ou

líquidos suspensos no ar) com tamanho de até

10 micrômetros (PM10), emitido pelo polo

industrial, reduziu em até 37% a taxa de

crescimento do diâmetro das árvores mais

próximas à área.

Os resultados das análises da composição

química das amostras das cascas foram

confirmadas com dados obtidos por meio de

séries temporais de emissões de material

particulado na região de Capuava por cerca de

20 anos, elaboradas pela Companhia Ambiental

do Estado de São Paulo (Cetesb).

O estudo revela que os metais pesados e o

material particulado influenciam o

desenvolvimento das árvores ao mudar as

propriedades ópticas da superfície das folhas.

“Dessa forma, aumentam a temperatura e

reduzem a disponibilidade de luz para a

fotossíntese da planta. Além disso, podem

reduzir as trocas gasosas das árvores ao

acumular nos estômatos foliares – um conjunto

de células nas folhas da planta que permitem a

troca de gases com o ambiente e a transpiração

do vegetal”.

Buckeridge destaca que a pesquisa mostrou o

impacto da poluição no desenvolvimento das

tipuanas e, agora, em novas etapas do

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trabalho, será possível calcular os impactos

para a cidade como um todo. “Agora vamos ter

que integrar, fazer a modelagem da

arborização em São Paulo e ver, no caso da

tipuana tipu, quais são esses efeitos no nível

macro, mas nós não temos esse número

ainda”, explicou.

https://www.istoedinheiro.com.br/poluicao-

do-ar-afeta-crescimento-de-arvores-em-sao-

paulo/

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21030064&e=577

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=21023822&e=577

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Veículo: EPTV

Data: 11/04/2019

Rio Capivari baixa para menos de 2 metros

e famílias começam a voltar para casas

Onze famílias retornaram para os imóveis e

sete seguem em abrigo da prefeitura nesta

quinta-feira (11).

Por EPTV 1

O nível do Rio Capivari baixou para 1,89 metro

no início da tarde desta quinta-feira (11). Onze

famílias que estavam no abrigo da Prefeitura de

Capivari (SP) retornaram para as casas e outras

sete seguem no local, informou a administração

municipal.

Segundo a prefeitura, a aferição foi feita às

13h25 desta quinta e o nível continua a baixar.

Os pontos de alagamento, que até às 10h eram

dois, foram liberados. A Secretaria de

Mobilidade Urbana informou que não há pontos

de interdição de trânsito.

O nível normal do rio é de 80 centímetros e ele

começa a transbordar com 2 metros. O

transbordamento ocorreu na noite de segunda-

feira (8) e até o início da manhã desta quinta,

o manancial continuava com nível acima dos 2

metros.

Desassoreamento

O letrista Dorival Alves de Oliveira Junior mora

em uma chácara que fica alagada durante as

cheias. Ele informou à EPTV que vai pedir, junto

com outros moradores, que seja feito o

desassoreamento do manancial.

"Estou montando uma comissão para chegar

atá o Ministério Público e exigir dele isso aí",

informou o letrista.

Moradores de Capivari alegam que leito do rio

está muito baixo e temem alagamentos

Outra moradora da região, a secretária Nádia

Godoy, afirma que um grupo tentou, por conta

própria, limpar o rio. "A gente tentou fazer a

drenagem do rio, a gente tirava caminhões de

areia do rio, acho que em 2000, 2001 mais ou

menos".

Segundo ela, um órgão público de fiscalização

ambiental informou que não é permitido que os

próprios moradores façam isso.

Em nota, a prefeitura informou que o

desassoreamento do rio é responsabilidade do

Departamento de Águas e Energia Elétrica

(DAEE), órgão gestor dos recursos hídricos do

estado de São Paulo.

"A Prefeitura de Capivari informa que os

moradores não possuem autorização para

realizar tal procedimento, que é fiscalizado pelo

DAEE".

Planos para reduzir prejuizo

Segundo a prefeitura, uma das opções para

evitar que o problema histórico continue

ocorrendo é a desapropriação das áreas

inundáveis com indenização para as famílias se

mudarem. "No entanto, o município não possui

recurso para esta finalidade", afirma.

Outra iniciativa foi pedir, junto com Monte Mor

(SP), que a Agência das Bacias dos Rios

Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ) monte um

plano de macrodrenagem. A administração

afirma que aguarda resposta.

A solicitação da prefeitura consta no Plano de

Aplicação Plurianual da Agência das Bacias PCJ

para o período de 2017- 2020, informou a

agência.

"Dentro da programação deste mês de abril a

coordenação de projetos já está fazendo

contato com todos os municípios da Bacia do

Capivari - envolvidos no estudo - para que cada

município indique um.representante que será o

interlocutor no projeto".

https://g1.globo.com/sp/piracicaba-

regiao/noticia/2019/04/11/rio-capivari-baixa-

para-menos-de-2-metros-e-familias-

comecam-a-voltar-para-casas.ghtml

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: G1 Santos e região

Data: 12/04/2019

Brasileiros se unem para salvar os últimos

400 micos-da-cara-preta do planeta

Estimativa é que existam apenas 400

indivíduos. Animais estão concentrados em

unidades de conservação ambiental nos

estados do Paraná e de São Paulo.

Por Mariane Rossi, G1 Santos

Pesquisadores de diferentes instituições estão

unindo esforços para preservar uma das

espécies de primata mais raras do mundo, o

mico-leão-da-cara-preta. Apenas 400

indivíduos vivem em uma área restrita de Mata

Atlântica localizada nos estados do Paraná e de

São Paulo. Por isso, um novo projeto busca

conhecer melhor os hábitos desses animais e,

principalmente, preservar os indivíduos

restantes da espécie para que ela não

desapareça completamente.

O mico-leão-da-cara-preta (Leontopithecus

caissara) foi descoberto em 1990 e é um animal

insetívoro e frugívoro, sendo a última espécie

de mico-leão a ser descoberta. Ela é encontrada

somente no Parque Estadual do Lagamar,

em Cananéia (SP), e no Parque Nacional de

Superagui (PR), duas importantes unidades de

conservação. A espécie é categorizada como

‘em perigo’ pela Lista Nacional de Espécies

Ameaçadas de Extinção, elaborada pelo

Ministério do Meio Ambiente.

Por estarem presentes em uma pequena área,

as ações de conservação da espécie são

essenciais para que ela não seja extinta. Por

isso, a Sociedade de Pesquisa em Vida

Selvagem e Educação Ambiental (SPVS)

iniciou, em março, o Projeto de Conservação do

Mico-leão-da-cara-preta. Promovido pela

Fundação Grupo Boticário de Proteção à

Natureza, o projeto terá duração de 18 meses

e vai atuar em toda a área de ocorrência da

espécie.

Os pesquisadores irão implementar as ações

descritas no Plano de Ação Nacional (PAN),

elaborado pelo Instituto Chico Mendes de

Conservação da Biodiversidade (ICMBio). O

plano contempla 13 espécies de primatas da

Mata Atlântica ameaçadas de extinção, entre

elas, o mico-leão-da-cara-preta.

Uma das ações é o monitoramento dos grupos

de micos, para que se possa ter uma nova

estimativa de ocupação da população. A

pesquisa começa no distrito de Ariri, em

Cananeia, onde os pesquisadores estimam que

hajam entre 150 a 200 micos, considerada uma

população bem pequena.

Todo o mês, os pesquisadores passarão em

torno de uma ou duas semanas em Cananeia

para identificar e localizar os indivíduos. Os

trabalhos começaram em março deste ano.

Dois moradores locais foram contratados para

auxiliá-los no monitoramento dos grupos de

micos. Eles farão o registro do horário, local e

das características dos micos que encontrarem

na floresta.

"Eles vão nos ajudar a andar na região, já que

conhecem a floresta, conhecem o mico. Eles

vão fazer um trabalho de acompanhamento dos

animais junto com a nossa orientação. Vamos

com eles no mato, verificamos, localizamos os

micos. Depois, a gente volta e eles continuam

fazendo o monitoramento”, explica Elenise

Sipinski, coordenadora do projeto e

representante da SPVS.

Segundo a bióloga, os dados existentes sobre a

espécie, até então, são do Instituto de

Pesquisas Tecnológicas (IP), que realizou

estudos na área a cerca de cinco anos. Com

novos dados da população será possível traçar

novas ações de conservação do mico-leão-da-

cara-preta.

“Queremos saber como eles estão vivendo

para, no futuro, fazer uma estimativa da

população, saber o estado deles, como estão se

reproduzindo. Podemos acompanhá-los melhor

e até colocar aqueles transmissores para

monitorar os grupos, saber sobre a ecologia

deles, se estão se reproduzindo, formando

novos grupos e como estão se comportado

neste ambiente”, explica Elenise.

A espécie é ameaçada, principalmente, pelo

isolamento de populações causado pela

construção de um canal que separou o

continente da ilha, em Cananeia, e que

promoveu a desconexão de hábitat. Além disso,

segundo a pesquisadora, a perda e a

fragmentação de florestas e a febre amarela

são alguns fatores que ameaçam a existência

da espécie.

"Estamos monitorando para ver se a febre

amarela pode afetar esses indivíduos. E,

também, algum fenômeno natural. Ano

passado, teve um ciclone na região que

destruiu florestas onde eles habitam. Esses

eventos devem ser monitorados para ver se

está tendo algum tipo de pressão para essa

população, que já é tão pequena. No futuro,

quem sabe, até ter uma ação de manejo para

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Grupo de Comunicação e Marketing

unir essas duas populações que se espalharam

com a separação do continente", explica.

Os dados coletados pelos pesquisadores

também serão repassados as unidades de

conservação onde vivem os animais, como

Parque Estadual Lagamar e o Parque

Nacional de Superagui. "Eles fazem planos de

manejo, zoneamento da área, ações até de

turismo. A ideia é apoiar essas áreas

protegidas", disse.

O projeto da SPVS também contempla ações de

educação para conservação e comunicação.

Como a região de ocorrência do mico-leão-da-

cara-preta faz parte de um grande destino

turístico devido a seus atrativos naturais,

culturais e históricos, ela precisa ser

preservada. Por isso, a ideia é também

trabalhar com os moradores locais para que

eles tenham consciência de que o

desenvolvimento desta região está em uma

economia restaurativa que utiliza as riquezas

locais em benefício da comunidade.

"A gente está com a iniciativa como uma região

que deve ser desenvolvida de forma a valorizar

os atributos naturais, culturais e históricos. E,

entre os atributos naturais, o mico-leão-de-

cara-preta é um deles. Essa espécie é muito

endêmica, ela só ocorre neste local e em

nenhum outro lugar do mundo. Ela está

ameaçada e é um símbolo de conservação. É

carismática. Sendo conhecida e monitorada,

você agrega um valor à Mata Atlântica”,

afirmou a pesquisadora.

https://g1.globo.com/sp/santos-

regiao/noticia/2019/04/12/brasileiros-se-

unem-para-salvar-os-ultimos-400-micos-da-

cara-preta-do-planeta.ghtml

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VEÍCULO DIVERSOS

Data: 12/04/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

VEÍCULOS DIVERSOS

Veículo: O Globo

Planalto pede, e Petrobras suspende

alta do diesel

Estatal havia anunciado ontem reajuste de

5,7% nas refinarias a partir de hoje. Seria o

primeiro aumento desde a mudança na política

de preços, anunciada no fim de março. Governo

considerou importância do combustível para o

custo do frete

APetrobras suspendeu um reajuste previsto

para hoje de 5,7% do diesel na refinaria, que

passaria de R$ 2,1432 para R$ 2,2662.

Segundo fonte a par das discussões, ao ser

informado da alta de preços, o presidente Jair

Bolsonaro teria pedido que a estatal segurasse

o aumento no valor do combustível. O Palácio

do Planalto considerou a importância do diesel

para os caminhoneiros e o custo do transporte

de cargas. De acordo com fontes, a avaliação é

que o aumento teria impacto grande para a

economia se fosse aplicado agora. Este seria o

primeiro reajuste desde que a estatal anunciou

uma nova política, no fim de março, que

assegura um intervalo mínimo de 15 dias nas

revisões de preços para cima ou para baixo.

Em nota, a estatal informou que agiu de acordo

com sua estratégia de reajuste de preços e que

“revisitou sua posição de hedge (proteção) e

avaliou ao longo do dia, com o fechamento do

mercado, que há margem para espaçar mais

alguns dias o reajuste no diesel”. A petroleira

reforça, no comunicado, que mantém sua

política de alinhamento com os preços do

mercado internacional.

Os reajustes são divulgados no site da estatal.

Durante a tarde, a tabela chegou a ser

atualizada para o valor de R$ 2,2662 a partir

de hoje. No fim da noite, porém, a página exibia

cotação válida de R$ 2,1432.

Desde o início de 2019, com o fim dos subsídios

do governo federal ao combustível, a estatal

adotava prazo de sete dias para os reajustes.

No fim de março, ampliou o intervalo. Analistas

afirmaram na ocasião que a mudança poderia

ter sido uma tentativa de evitar uma nova

paralisação dos caminhoneiros, insatisfeitos

com o preço do produto. O Gabinete de

Segurança Institucional (GSI) da Presidência

monitora há meses a movimentação da

categoria. Desde o início do ano, o combustível

acumula alta de pouco mais de 15% nas

refinarias.

No fim de março, a Petrobras já havia

anunciado outra medida favorável aos

caminhoneiros, com o lançamento do “Cartão

Caminhoneiro”, que permitirá a antecipação da

compra de volumes maiores de diesel a um

preço fixo. Os detalhes, porém, só seriam

divulgados após a conclusão de estudos que

seriam concluídos no prazo de 90 dias.

Nesta semana, o IBGE divulgou inflação de

0,75% em março, a maior taxa para o mês

desde 2015. O resultado foi afetado

principalmente por alimentos e combustíveis

como álcool e gasolina.

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VEÍCULO DIVERSOS

Data: 12/04/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: O Globo

Petroleira pretende vender 30% do capital da BR Distribuidora

Subsidiária deixaria de ser estatal, mas

Petrobras manteria o controle

Em meio à aceleração do seu plano de venda

de ativos, a Petrobras deu início ao processo de

venda de uma fatia de 30% de ações da

Petrobras Distribuidora (BR), líder do setor de

distribuição de combustíveis no país. A

expectativa é levantar entre R$ 8 bilhões e R$

10 bilhões. Atualmente, a estatal detém 70%

do capital da subsidiária. O plano é manter o

controle com 40% das ações. O restante dos

papéis seria pulverizado.

A BR Distribuidora sempre foi considerada a

“joia da coroa” da Petrobras. O plano, revelado

pelo jornal O Estado de S. Paulo, foi confirmado

ontem por um executivo próximo às

negociações. A ideia é fazer uma oferta

secundária das ações na Bolsa de São Paulo, a

B3, num prazo de três a quatro meses, sob

coordenação do Citibank.

‘LIVRE DAS AMARRAS’

Em dezembro de 2017, a Petrobras fez a

abertura de capital da BR na Bolsa, quando

arrecadou R$ 5 bilhões com a venda de 30%

das ações. A operação foi a maior desde 2013,

quando o BB Seguridade captou R$ 11 bilhões.

A fonte destacou que, embora o plano seja

manter a Petrobras no controle como maior

acionista, a redução de sua fatia a menos de

50% do capital permitirá à BR deixar de ser

considerada uma empresa estatal. Assim,

ficaria “livre das amarras” da lei das estatais e

de licitações.

—A BR vai deixar de ser estatal, de ter as

amarras, as obrigações de uma estatal, em

suas atividades. Vai ter mais agilidade para

atuar no mercado de combustíveis, que é muito

competitivo. Masa Petrobras vai continuar

sendo a controladora —disse a fonte.

Atualmente a BR tem valor de mercado de R$

26,7 bilhões. O modelo em estudo prevê vender

as ações pulverizadas no mercado, mas

eventualmente pode surgir um “investidor

âncora” que venha a adquirir volume

significativo dos papéis.

A modelagem da operação está sendo discutida

também com órgãos reguladores e o Tribunal

de Contas da União (TCU) para evitar

questionamentos posteriores. No ano passado,

o processo de venda da rede de gasodutos TAG

chegou a ser suspenso pela Justiça.

Os planos foram retomados no início deste ano

depois que o Supremo Tribunal Federal (STF)

liberou operações de venda de controle de

subsidiárias. A TAG foi vendida na semana

passada à francesa Engie por US$ 9,6 bilhões.

O plano de desinvestimentos da Petrobras —

que o presidente da estatal, Roberto Castello

Branco, quer acelerar para reduzir o alto

endividamento da estatal —prevê arrecadar

US$ 26,9 bilhões até 2023.

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VEÍCULO DIVERSOS

Data: 12/04/2019

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Veículo: EPBR

ExxonMobil quer ligar Gasbol com terminal de GNL

A ExxonMobil pretende ligar o Gasoduto Brasil-

Bolívia (Gasbol) ao terminal de regaseificação

Gás Sul, na cidade de São Francisco do Sul, em

Santa Catarina, que está sendo desenvolvido

pela Golar Power. Para fazer a interligação, a

empresa solicitou à ANP a inclusão do ponto de

entrada “Garuva” no edital da chamada pública

para contratação de capacidade de transporte

da TBG.

“A inclusão do ponto de entrada Garuva

oferecerá mais opções de fornecimento aos

consumidores de gás brasileiros, que acabarão

se beneficiando com o aumento da

concorrência e da liquidez de mercado que tal

opcionalidade oferece”, diz a empresa na

contribuição da consulta pública feita pela ANP

para a contratacão de capacidade.

A Total também pede a inclusão de ponte de

entrada na região Sul do país, mas não

especifica o projeto. “Adequada a inclusão,

desde já, de novo ponto de entrada no sul do

país, através de uma interconexão com

gasoduto conectado a um terminal de GNL”, diz

a francesa.

A agência realizou ontem a audiência pública

sobre edital da chamada pública. Recebeu ao

todo 41 contribuições de agentes de mercado.

A audiência lotou auditório na sede da ANP, que

teve dificuldade para instalar todos os

presentes. Ao todo 16 apresentações foram

inscritas na audiência e 15 realizadas.

O diretor da ANP José Cesário Cecchi afirmou

que o interesse na chamada pública mostra

mais um estágio na consolidação do setor de

gás natural no país. “Não havia uma lógica

própria para o setor de gás natural, ele era

refém do setor de petróleo. Agora, o mercado

está consciente do papel do gás natural. Temos

tudo para dar certo, pois existe convergência

dos agentes do mercado para destravar esse

setor”, disse.

As petroleiras se moveram pelo edital. A

ExxonMobil diz que pretende expandir seu

portfólio no Brasil fornecendo uma fonte

alternativa confiável e competitiva de gás

natural ao mercado. E não foi a única petroleira

em busca de capacidade no Gasbol. A

Petrobras, contudo, foi a única a fazer

apresentação na audiência, que também

contou com apresentação do IBP. Shell e

Equinor também contribuíram individualmente.

A Total alertou nas contribuições que a

manutenção de direitos de preferência e

prioridades para os contratos legados pode

prejudicar a viabilidade de contratação da

própria capacidade de transporte. “É preciso ter

em mente que os contratos para transporte de

gás natural são contratos que suportam, via de

regra, uma transação de compra e venda

consubstanciada num contrato de compra e

venda de gás natural”, diz a empresa.

Transportadoras

As transportadoras de gás natural estiveram

por lá, inclusive a Engie, que na última semana

anunciou a aquisição por US$ 8,6 bilhões de

90% do capital da TAG com o fundo canadense

Caisse de Dépôt et Placement du Québec

(CDPQ).

Luciana Rachid, presidente da ATGÁS, nova

associação que representa transportadoras,

mostrou preocupação com a destinação de 10%

da capacidade de transporte para uma segunda

chamada pública para abrir mercado de curto

prazo, preocupação também alertada pela

Petrobras e a Stocche Forbes Advogados.

“Não há previsão legal para a segregação da

oferta de capacidade. Isso gera uma

insegurança. Nós entendemos que não há

respaldo legal. A gente não tem como ter

certeza que essa chamada vai acontecer”, disse

Luciana.

Distribuidoras

As distribuidoras de gás natural também

marcaram presença. Algás, Bahiagás, Comgás,

Compagas, Gas Brasiliano, MSGÁS, Naturgy,

PBGás, Potigás, SCGÁS, e SulGás

apresentaram contribuições individualmente. A

Abegás também apresentou contribuições e

falou na audiência pública.

A associação também mostrou preocupação

com a contratação de 10% da capacidade de

transportes para o mercado de curto prazo e

solicitou mais informações da ANP.

A Abegás indicou também preocupação com a

parte do edital que fala sobre pontos de saída

que interconectam redes de transporte com

consumidores livres e pediu uma alteração para

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VEÍCULO DIVERSOS

Data: 12/04/2019

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deixar claro que esta interconexão será feita

pelas distribuidoras de gás. “A proposta de

alteração pretende assegurar que não haja

margem à interpretação de que se estaria

autorizando no contrato o by-pass físico do

serviço de movimentação de gás pela

distribuidora a partir do city gate”, diz a

associação em sua contribuição.

ANP

A ANP agora vai analisar todas as contribuições

para divulgar o edital definitivo da chamada

pública. A ideia é manter o prazo de 25 de julho

para divulgação do edital definitivo da

concorrência. O prazo é desafiador.

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Data: 12/04/2019

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Veículo: Canal Energia

Comissão do Senado autoriza uso do FGTS para financiar energia solar

PL determina aplicação de pelo menos 1% dos

recursos do Fundo em operações de crédito

destinadas a empresas que utilizem energia

elétrica de unidades fotovoltaicas. Matéria

segue agora para Comissão de Assuntos Sociais

Empresas e instituições que utilizam energia

elétrica proveniente de fontes renováveis em

sua matriz energética poderão receber

financiamento com recursos do Fundo de

Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). É o que

prevê o Projeto de Lei 524/2018 aprovado pela

Comissão de Meio Ambiente do Senado (CMA)

na última quarta-feira, 10 de abril. A proposta

altera a Lei nº 8.036 de 1990 para viabilizar a

aplicação de recursos do fundo em operações

de crédito destinadas a projetos de geração a

partir de fontes renováveis, determinando a

aplicação de pelo menos 1% dos recursos do

Fundo em operações de crédito destinadas a

instituições que utilizem energia elétrica

oriunda preponderantemente de usina

fotovoltaica. A matéria seguirá agora para

análise da Comissão de Assuntos Sociais (CAS)

onde receberá decisão terminativa.

A autora do projeto, senadora Rose de Freitas

(Pode-ES), destacou em sua fala a importância

da ampliação do uso de energia solar na matriz

energética brasileira como forma de reduzir o

uso de outras formas “mais agressivas ao meio

ambiente”. Já o relator da proposta, senador

Jaques Wagner (PT-BA), ampliou o incentivo

também para pessoas jurídicas de direito

privado, e não apenas exclusivamente para

companhias. O objetivo do relator é contemplar

também uma série de organizações que não

ostentam a forma empresarial, mas que podem

ser alcançadas pela proposta, a exemplo de

instituições de ensino, saúde e cooperativas.

“Queremos viabilizar a ampliação do acesso a

essas fontes por toda a população. Assim,

haveria maior ganho ambiental, com maior

geração de energia limpa, e mitigação dos

impactos tarifários nos consumidores atendidos

pelas distribuidoras”, avaliou Jaques Wagner no

relatório.

Wagner ainda destacou os compromissos

assumidos pelo Brasil no Acordo de Paris

relacionados às energias renováveis: atingir

participação de 45% de todas as energias

renováveis na matriz energética em 2030;

expandir o uso de fontes renováveis (exceto

energia hídrica) na matriz total de energia para

28 a 33% de participação até 2030; e aumentar

a participação de energia de biomassa

sustentável (bioenergia) na matriz energética

para 18% até 2030.

http://canalenergia.com.br/noticias/53095872

/comissao-do-senado-autoriza-uso-do-fgts-

para-financiar-energia-solar

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Data: 12/04/2019

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FOLHA DE S. PAULO Painel

Partidos de centro discutem defender

publicamente saída do sistema de capitalização da

reforma

Corpo sem coluna vertebral Partidos de centro e

de centro-direita discutem pregar publicamente a

exclusão do sistema de capitalização da reforma

da Previdência como condição para o avanço da

proposta no Congresso. Esse trecho é vendido

pela equipe econômica como um dos pilares do

projeto montado pelo ministro Paulo Guedes, mas

se tornou alvo de forte resistência. A ideia é

colocar a capitalização no mesmo pacote das

mudanças no BPC e na aposentadoria rural, que já

foram descartadas pela maioria das siglas.

Joga fora no lixo O presidente da Câmara, Rodrigo

Maia (DEM-RJ), já havia dito que, “da forma como

está”, o sistema de capitalização é indigesto.

Agora, porém, nomes de legendas como o PP e o

PSD dizem que é melhor extirpar essa parte da

proposta.

Mão do gato Os críticos à criação do sistema dizem

que ele é inviável para os mais pobres, com renda

de até dois salários mínimos, e que, dada a sanha

do governo por enxugar os bancos públicos, como

a Caixa e o Banco do Brasil, a capitalização poderia

ser usada para alavancar instituições financeiras

privadas.

Saco vazio A pressão do governo pela manutenção

do cronograma que prevê a votação no dia 17 de

relatório pró-reforma na Comissão de Constituição

e Justiça, fez líderes do centrão lembrarem que

“quem define pauta é a maioria”. “Se a oposição

obstruir e nós cruzarmos os braços, vão votar o

quê?”, indagam.

Labirinto Os partidos querem que a CCJ vote,

antes da Previdência, emenda que institui o

Orçamento impositivo. Se o presidente da

comissão não fizer um acordo, líderes do centrão

vão apresentar requerimento para inverter a

pauta. Têm certeza de que terão votos para fazê-

lo.

Anéis e dedos O Palácio do Planalto já admite que

a medida provisória que reestrutura a Esplanada

dos Ministérios será alterada. Nesse cenário,

decidiu brigar para evitar que o número de pastas

seja ampliado e ultrapasse 22.

#Tamojunto Além do chanceler Ernesto Araújo e

de Olavo de Carvalho, pessoas próximas ao

escritor que ocupam os mais diversos postos no

governo fazem campanha para o diplomata Nestor

Forster assumir a embaixada do Brasil nos Estados

Unidos.

Telhado de vidro Documento produzido pela

Receita para subsidiar resposta à Procuradoria-

Geral da República admite que o Fisco expôs

dados do ministro Gilmar Mendes, do STF, a uma

empresa privada que tem dezenas de processos

no Supremo, a Fibria.

Telhado de vidro 2 Área técnica da Receita diz que

o relatório fiscal de Gilmar foi juntado por engano

a documentos relacionados ao desembargador

Luiz Zveiter e ao irmão dele, Sergio Zveiter (DEM-

RJ) –que também foram expostos. Ambos

entraram na mira do órgão após declararem

rendimentos vinculados a escritório de advocacia

da família.

Telhado de vidro 3 Ao investigar o escritório dos

Zveiter, a Receita solicitou dados à Fibria Celulose,

que havia feito pagamentos à banca. A Fibria

pediu acesso a alguns documentos e, ao repassá-

los, a Receita diz que, por engano, enviou também

o relatório das contas de Gilmar Mendes.

Lacuna A Receita não diz, no texto, o motivo que

a levou a analisar os ganhos do ministro.

Nó em pingo d’água Integrantes da oposição a Jair

Bolsonaro buscam um discurso para tratar da

criação do 13º do Bolsa Família. É consenso que

haverá algum ganho político para o Planalto em

redutos do PT.

Mão dupla Partidos de esquerda finalizam cálculo

para mostrar que um reajuste no valor da inflação

seria mais vantajoso e traria ganhos maiores do

que o pagamento da nova parcela do programa.

Visita à Folha Henrique Meirelles, secretário de

Fazenda do estado de São Paulo, visitou a Folha

nesta quinta (11), onde foi recebido em almoço.

Estava acompanhado de Milton Santos, secretário-

executivo da pasta, e Carla Simões, gerente de

comunicação.

TIROTEIO

Nos cem primeiros dias do governo, o

presidente Jair Bolsonaro arrancou o número 13

da esquerda. O 13º é nosso

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Data: 12/04/2019

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Mônica Bergamo: Só 0,06% das multas aplicadas pelo Ibama foram

efetivamente pagas

O Ministério do Meio Ambiente fez um

levantamento das autuações do Ibama desde

2012 —e o quanto foi revertido, na prática, em

pagamentos de multas para os cofres públicos. De

acordo com Ricardo Salles, titular da pasta, o valor

corresponde a cerca de 0,06% do total.

COFRE

Ele afirma que foram aplicadas, de 2012 a 2019,

cerca de R$ 154 bilhões de multas. A maior parte

foi derrubada na Justiça. Do total, só cerca de R$

100 milhões já teriam sido efetivamente pagos.

EM PAUTA

Outros cerca de R$ 800 milhões estariam em fase

de confissão e julgamento.

ACELERA

“A demora na conclusão dos processos e a baixa

arrecadação das multas provoca senso de

impunidade”, diz o relatório da CGU.

ACELERA 2

Na quinta (11), Jair Bolsonaro assinou decreto

para converter as multas em ações de preservação

e recuperação do meio ambiente, com a

justificativa de tentar tornar mais ágeis as

cobranças.

DE FRENTE

A Frente Parlamentar Mista em defesa dos bancos

públicos já conta com 170 assinaturas, de dez

senadores e 160 deputados. Ela deve ser lançada

na primeira quinzena de maio.

FALADO

O ex-procurador da República Carlos Fernando dos

Santos Lima, ex-estrela da Operação Lava Jato,

virou palestrante da empresa Star Palestras.

SILÊNCIO

O Departamento de Justiça (DoJ) dos EUA ainda

não ouviu Marcelo Odebrecht. A falta de interesse

preocupa advogados ligados ao caso. Segundo

eles, pode ser um indício de que o DoJ não queira

fazer um acordo de delação premiada com ele.

CONTRATO

A expectativa é que até o meio do ano serão

conhecidos os nomes que poderão eventualmente

fechar um acordo e os que podem ser acusados

criminalmente nos EUA.

BLÁBLÁBLÁ

Os americanos já interrogaram delatores da

empresa que faziam parte da Braskem, braço

petroquímico do grupo, executivos responsáveis

pelos pagamentos de propina e diretores de outros

países.

VIDA NA TELA

O documentário “Milú” estreou na quarta-feira

(10), no Sesc 24 de Maio. O banqueiro Ricardo

Villela Marino, a sua mulher, Patricia, e o filho do

casal, Daniel, estiveram lá. O filme tem direção de

Raphael Erichsen e de Tarso Araujo. O diretor da

Pinacoteca Paulo Vicelli e as professoras

Evangelina e Sandra Villela Sequeira

compareceram.

TERROR

O percentual de brasileiros que dizem ter mais

medo do que confiança na polícia explode quando

são considerados apenas jovens, negros e de

baixa renda (até dois salários mínimos).

TERROR 2

Entre eles, 59% dizem temer os policiais, contra

39% que revelam ter mais confiança, segundo

pesquisa do Datafolha.

MUITA CALMA

A sensação se inverte entre brancos, velhos e de

maior renda: 64% deles dizem confiar na polícia,

contra 36% que afirmam temê-la. No total da

população, 51% afirmam ter mais medo do que

confiança nos profissionais da segurança pública.

EM NÚMEROS

Estudos mostram que homens, negros e jovens

são as principais vítimas de homicídio doloso por

parte da polícia. Um levantamento do Fórum

Brasileiro de Segurança divulgado no ano

passado, por exemplo, mostrava que 67% dos

mortos por policiais em SP eram pretos e pardos.

TROMBADA

O empresário Ricardo Magro, um dos donos da

refinaria Refit, foi atropelado por um carro na

contramão, em Londres, que fugiu.

ACASO

Envolvido em severas disputas com concorrentes,

ele diz que contratou uma empresa de

investigação inglesa para ter a certeza de que foi

apenas um acidente.

MINHA CASA

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Data: 12/04/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

O ex-jogador Ronaldo Fenômeno vai trocar sua

casa no bairro dos Jardins, em SP. Ele queria um

imóvel com quadra de tênis e comprou uma casa

nova no Morumbi.

MINHA VIDA

Ronaldo, no entanto, ainda não conseguiu

aproveitar o local. Ele está na Espanha

acompanhando o Valladolid, time de futebol que

comprou no ano passado.

MIRIM

A série Tucca Aprendiz, de concertos para

crianças, apresentará a ópera “O Barbeiro de

Sevilha” no sábado (13), na Sala SP, com regência

de João Mauricio Galindo. Fazem parte do

espetáculo o tenor Jean William, a soprano Karen

Stephanie, o barítono Johnny França e o baixo

Gustavo Lassen.

HISTÓRIAS DE CORRUPÇÃO

Os delegados da Polícia Federal Márcio Anselmo e

Jorge Pontes lançaram o livro “Crime.gov”, na

segunda (8), na Livraria da Vila do shopping JK

Iguatemi. O presidente da Associação Paulista de

Magistrados, juiz Fernando Figueiredo Bartoletti, e

a presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia

do Estado de SP, Raquel Gallinati, foram ao

evento.

CURTO-CIRCUITO

O coach Kaya Redford, de Oprah Winfrey, faz

workshop. Nesta sexta (12) e no sábado (13), em

SP.

O cirurgião bariátrico Carlos Schiavon apresentou

estudo em congresso em Nova York, nos Estados

Unidos.

com BRUNA MARTINS NARCIZO, BRUNO B.

SORAGGI e VICTORIA AZEVEDO

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabe

rgamo/2019/04/so-006-das-multas-aplicadas-

pelo-ibama-foram-efetivamente-pagas.shtml

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Data: 12/04/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Painel S.A.: Investimento em energia solar em SP é o que mais demora para se

pagar

Uma pessoa que queira instalar painéis solares em

sua casa em São Paulo levará quase o dobro do

tempo para recuperar o investimento do que

alguém do Grande Rio de Janeiro, segundo a

comercializadora Comerc.

O tempo médio de retorno na capital paulista é de

5,3 anos, contra 2,7 anos no entorno da capital

fluminense.

O cenário, porém, tem melhorado: em 2018, o

retorno mais demorado era de cerca de 7 anos,

em Macapá.

Com a queda dos custos de projetos fotovoltaicos

registradas no Brasil nos últimos anos, o prazo de

retorno tem diminuído. Recife ocupava a quarta

posição do ranking em 2018, mas caiu para a 21ª

neste ano, ainda que o tempo de retorno não

tenha sido alterado, de acordo com a

comercializadora.

No segmento de média tensão, de pequenas

indústrias e comércios, a capital em que o

investimento se paga mais rápido é Manaus (4,5

anos). A mais demorada é a capital do Amapá,

com 7,6 anos.

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/painelsa/

2019/04/investimento-em-energia-solar-em-sp-

e-o-que-mais-demora-para-se-pagar.shtml

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Data: 12/04/2019

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ESTADÃO

Brasil e Paraguai não chegam a acordo

sobre contratação de energia de Itaipu

BRASÍLIA - Depois de mais de seis horas de

reunião, com momentos de tensão, Brasil e

Paraguai não chegaram a um acordo, nesta

quinta-feira, em Foz do Iguaçu, para definir um

cronograma da contratação de energia de Itaipu

entre os dois países. A ideia inicial é que o acordo

valesse apenas para este ano. Mas o governo

brasileiro tenta estendê-lo até 2022, para que

Itaipu consiga ter garantia de previsibilidade das

receitas necessárias para o pagamento das suas

obrigações financeiras até o fim da renegociação

do Anexo C do Tratado de Itaipu, previsto para

acontecer em 2023.

Apesar de nenhum acordo ter sido fechado, as

chancelarias do Brasil e do Paraguai consideram

que houve avanço nas negociações para a

construção de uma solução sobre a contratação da

potência de Itaipu até 2022. Uma nova reunião

deve ser agendada para que em breve possam

sem finalizados os entendimentos. A expectativa é

de que o presidente do Paraguai, Mario Abdo

Benitz, aceite os termos propostos e chancele o

acordo. Se o Paraguai concordar, não haverá

necessidade de uma nova rodada de conversas.

“Apesar de nenhum acordo ter sido fechado,

acredito que as negociações avançaram e que será

possível se chegar a um bom entendimento que

atenda as duas partes”, afirmou o diretor-geral

brasileiro de Itaipu, general Joaquim Silva e Luna.

Segundo o general, a Itaipu tem papel estratégico

e econômico para os dois países e aposta no

entendimento. Por este motivo, são grandes as

chances de os governos chegarem a bom

entendimento. O general ressaltou ainda que a

produção de energia elétrica da usina não está

sendo afetada. Ao contrário. “O aproveitamento

da nossa matéria-prima, que é a água, está em

quase 100% para a geração de energia”,

emendou. E acrescenta: “Isso significa dizer que a

missão de Itaipu está sendo cumprida plenamente

no que se refere à sua atividade fim”.

A proposta brasileira de prorrogar a negociação do

contrato por quatro anos é pra suavizar o impacto

na conta de luz paraguaia. Da forma como está, o

consumidor brasileiro está pagando mais caro

para subsidiar a tarifa paraguaia. O impasse é

justamente por isso. O atual governo brasileiro

não aceita mais essa situação, agravada durante

as administrações petistas, e quer restabelecer as

condições de igualdade entre os dois países,

mesmo que em um horizonte mais largo, do que

apenas um ano, como inicialmente o Brasil

propunha. Assim, se fosse fechado o acordo

apenas até 2019, haveria um impacto no preço

para os paraguaios muito forte de aumento de

algo em torno de 40%. Indo até 2022 essa

assimetria se reduz ao longo de quatro anos,

quando se chegaria a um equilíbrio de tarifa entre

as partes.

O impasse entre as empresas de energia do Brasil

e Paraguai, Eletrobras e Ande, existe por conta da

diferença no preço que cada uma paga pela

energia de Itaipu. O momento mais tenso da

reunião entre Brasil e Paraguai foi quando se

mostrou a assimetria entre a contratação da

potência e o consumo da energia e as diferenças

de preço e propostas para se chegar a um

entendimento. Esta questão tem sido objeto de

tensão entre os dois países porque, enquanto a

Eletrobras contrata toda a potência de que vai

necessitar, dos 75 milhões de megawatts-hora

(MWh) que Itaipu disponibiliza anualmente aos

dois países, a Ande contrata praticamente a

metade do que vai consumir.

No entanto, sempre que precisa de mais energia,

usa esta chamada energia adicional, que é bem

mais barata, o que desagrada o Brasil. Esta

diferença impacta no preço diferenciado, muito

menor, pago pelos paraguaios pela energia de

Itaipu, em relação aos brasileiros.

Em 2018, o Brasil pagou, em média, US$ 38,72

por megawatt-hora (MWh), enquanto o Paraguai

pagou, em média, US$ 24,60. A diferença se deve

ao fato de que a empresa paraguaia contrata

pouca energia e depois pede adicional, mais

barata.

Essa chamada energia vinculada é aquela que

Itaipu é obrigada a entregar conforme os

contratos com o Brasil e o Paraguai. Esta

assimetria entre as duas empresas na contratação

da potência de Itaipu precisa ser resolvida. Por

conta desse impasse, Itaipu não tem conseguido

receber as receitas de energia elétrica fornecida

aos dois países. Caso não chegue a um acordo,

poderão ser afetados desde o pagamento dos

royalties aos dois países e até a remuneração pela

energia cedida pelo Paraguai ao Brasil.

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Data: 12/04/2019

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Maré vermelha traz microalga incomum e com potencial tóxico ao litoral de SP

Pesquisadores do Centro de Biologia Marinha

(Cebimar) da USP identificaram uma floração de

microalgas do gênero Margalefidinium no Canal de

São Sebastião no final deste verão. A floração de

microalgas é um fenômeno conhecido como maré

vermelha e, neste caso, surpreendeu os cientistas

porque as espécies de Margalefidinium não são

comuns no litoral de São Paulo. Além disso, são

potencialmente tóxicas para peixes e outros

organismos que compõem o ecossistema marinho.

A maré vermelha foi registrada nas praias de

Guaecá e do Segredo, em São Sebastião, nos dias

13 e 14 de março, mas a concentração de

Margalefidinium predominou no dia 14, quando

chegou a 2 milhões de microrganismos por litro de

água.

“Essa é uma espécie que não tem muito registro

[em São Paulo]. Aqui eu nunca tinha visto. Saí

ligando para todo mundo para ver se alguém já

tinha encontrado na costa de São Paulo e ninguém

viu. Não quer dizer que não tinha, quer dizer que

ninguém viu. Mas não é muito costumeira aqui”,

contou a professora Áurea Ciotti, do Cebimar,

lembrando que as Margalefidinium foram

inicialmente reportadas na Ásia. Para classificá-

las, a docente contou com a ajuda de

pesquisadoras de outros Estados.

Ciotti é especialista em ecologia do fitoplâncton –

as microalgas fazem parte desse grupo – e em

oceanografia bio-óptica, um ramo da oceanografia

que estuda os fatores que alteram a cor da água

do mar. A maré vermelha é justamente um desses

fatores. Embora os espécimes de fitoplâncton

sejam pequenos demais para serem visíveis a olho

nu, as florações de microalgas crescem em

concentração tão alta que podem ser reconhecidas

pelas manchas coloridas – muitas vezes,

avermelhadas – na superfície do mar. No caso dos

dinoflagelados, grupo ao qual pertencem as

microalgas que compuseram a maré vermelha dos

dias 13 e 14 de março, a concentração normal

para o Canal de São Sebastião costuma ser de

centenas de organismos por litro de água.

As florações ocorrem quando a temperatura

favorece o crescimento de determinadas espécies

e há excesso de nutrientes nas águas. Segundo

Ciotti, a equipe do Cebimar ainda não sabe dizer

de onde vieram as microalgas estranhas à costa

paulista. As manchas coloridas são móveis e se

deslocam junto com as correntes marítimas. De

acordo com a Cetesb, o órgão estadual

responsável pelo monitoramento ambiental das

águas costeiras, há casos de florações que

chegam ao litoral de São Paulo por correntes

vindas do Paraná e de Santa Catarina, ou mesmo

da costa do Uruguai.

Foram encontrados, no dia 13, dinoflagelados

Alexandrium e Dinophysis e observou-se que no

dia 14 a mancha era formada quase que

exclusivamente por dinoflagelados do gênero

Margalefidinium (foto), atingindo densidades

suficientes para gerar um potencial de toxicidade

para organismos planctônicos e peixes – Foto:

Divulgação / Cebimar

Temporais e ligações de esgoto

Os pesquisadores do Cebimar trabalham com a

hipótese de que as fortes chuvas de março tenham

favorecido o crescimento dos microrganismos, já

que, durante a coleta, foi registrada salinidade

abaixo do padrão na água do Canal de São

Sebastião. Além de aumentar o volume dos

córregos e rios que desaguam no mar, as chuvas

“lavam” o solo e arrastam para o oceano tudo que

está no caminho. A chegada de mais nutrientes

funciona como uma espécie de “fertilização” para

os microrganismos, de forma semelhante ao que

acontece na terra com as plantas. Quanto à

temperatura, durante as coletas dos dias 13 e 14

de março, as águas do canal chegaram a 29° C. A

ocorrência da maré vermelha foi relatada ao órgão

estadual responsável.

Embora causas variadas possam influenciar a

proliferação de organismos que compõem o

fitoplâncton, como as mudanças climáticas ou a

introdução de novas espécies por águas de lastro

de navios, Áurea Ciotti destacou o impacto da

ocupação humana no litoral.

As amostras de água obtidas dentro das manchas

revelaram concentrações que superam 2 milhões

de células por litro de água. A temperatura da

superfície da água do mar nesses locais esteve

acima de 29°C e a salinidade baixa, por volta de

33. A relação inversa encontrada entre o número

de células e a salinidade sugere que o aporte de

nutrientes em águas fluviais tenha sido a causa da

proliferação da espécie no canal de São Sebastião

“Na maior parte dos sistemas costeiros que têm

problemas com maré vermelha, existe uma

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Data: 12/04/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

relação bem forte com a ocupação desses lugares.

Você constrói, tem uma erosão dos terrenos e os

nutrientes são carreados para a água do mar”,

contou a docente, lembrando ainda do problema

da baixa coleta de esgoto. Segundo dados da

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios

Contínua (PNAD Contínua) realizada em 2017 pelo

IBGE, 88,9% das residências da região Sudeste

tinham ligação de esgoto à rede geral. Mas o

número pode variar conforme o município. Dados

do último Censo, realizado em 2010, apontavam

que, enquanto São Sebastião contava com coleta

de esgoto adequada em 82,1% das casas, na

vizinha Ilhabela, por exemplo, a rede alcançava

apenas 36%.

“Haverá ter um descontrole de crescimento,

porque aquele ambiente que está operando há

muitos milhões de anos num nível de nutrientes,

veremos que triplicou. Uma das coisas que

acontecem é o crescimento de microalgas, que

crescem bem rápido. Elas são unicelulares e só

precisam de um pouquinho mais de nitrogênio

para se dividirem”, explica a professora, que é

coautora de um texto publicado no site do Cebimar

explicando a importância do monitoramento das

marés vermelhas.

No último verão, que compreende o período de

dezembro de 2018 a março de 2019, os técnicos

da Cetesb investigaram sete ocorrências de

manchas avermelhadas ou acastanhadas no litoral

paulista. Nem todas estavam relacionadas a

microalgas. A pedido da reportagem do Jornal da

USP, a Cetesb levantou os registros de florações

desde 2000. De acordo com as informações

disponibilizadas, houve um crescimento de

ocorrências a partir de 2013. Essas ocorrências

envolvem florações de dinoflagelados e outros

microrganismos, incluindo cianobactérias,

protozoários ciliados e outros.

https://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-

biologicas/mare-vermelha-traz-microalga-

incomum-ao-canal-de-sao-sebastiao/

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Data: 12/04/2019

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VALOR ECONÔMICO MME busca saída para presença privada

na produção de urânio Por Rafael Bitencourt | De Brasília

O governo tenta encontrar uma forma de permitir

que investidores privados possam explorar

reservas de urânio no país sem a necessidade de

mexer na Constituição Federal. Ontem, o ministro

de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse que

"algumas alternativas" estão sendo discutidas pelo

grupo de trabalho interministerial coordenado pelo

Gabinete de Segurança Institucional (GSI).

"Nós acreditamos que em junho teremos esses

estudos concluídos e aquilo que for necessário vir

a tramitar no Congresso será", afirmou o ministro

em entrevista a jornalistas após apresentar as

realizações da pasta nos primeiros cem dias de

governo.

Os artigos 21 e 177 da Constituição estabelecem

que à União compete exercer o monopólio estatal

sobre a pesquisa, a lavra, o enriquecimento, a

industrialização e o comércio de minérios

nucleares. Atualmente, a extração do urânio é

feita pela estatal Indústrias Nucleares do Brasil

(INB), que atua de forma limitada por restrições

orçamentárias.

"O nosso objetivo é que a mineração [de urânio

com a participação do setor privado] possa vir a

ser realizada através de normas infralegais", disse

Albuquerque se referindo a medidas que não

dependem de mudanças na Constituição ou na

legislação, mas apenas de ato do Poder Executivo,

como decreto, portaria e resolução.

Já no discurso de posse no cargo, Albuquerque

dizia que o Brasil precisava vencer o preconceito

em relação à energia nuclear - área que conhece

a fundo por já ter comandado unidades de

pesquisa do Programa Nuclear da Marinha (PNM).

Para ele, o país precisa tirar proveito de contar

com uma das maiores reservas de urânio do

mundo. Não à toa a retomada das obras de Angra

3 é uma das prioridades da pasta.

No caso de Angra 3, o governo já anunciou a plano

de escolher um sócio privado, no início do segundo

semestre, para fazer aporte de recursos. A

expectativa é de retomar as obras até o fim deste

ano.

Ontem, o ministro voltou a dizer que "principais

atores internacionais" do setor têm vindo ao Brasil

para manifestar interesse em entrar como sócios

da Eletronuclear, subsidiária da Eletrobras, no

negócio. Alguns desses grupos enxergam a

oportunidade de participar de novos projetos de

energia nuclear no país.

Ao falar sobre Petrobras, o ministro afirmou que o

papel da estatal no segmento de derivados de

petróleo poderá ser redefinido a exemplo do que

está previsto na estratégia do governo de abrir

concorrência no mercado de gás natural. "Isso faz

parte de uma política de modernização e,

principalmente, de prover os melhores serviços

para a sociedade brasileira", afirmou.

Albuquerque lembrou que a Petrobras ocupa uma

posição dominante no mercado de gás natural.

"Isso deve acabar com questionamentos por que

a Petrobras faz isso e não faz aquilo. Ela tem de

estar inserida dentro de uma política pública",

disse.

O ministro preferiu não comentar se a estatal

deverá se desfazer dos ativos no setor de

derivados de petróleo - como as refinarias - no

mesmo ritmo em que tem vendido suas

participações em projetos de gasodutos.

"A Petrobras tem um plano de negócio que foi

aprovado já há algum tempo. Entendo que ele

está sendo, agora, reanalisado, e isso será

aprovado, ou não, pela assembleia-geral ou

mesmo pelo conselho de administração."

https://www.valor.com.br/brasil/6208779/mme-

busca-saida-para-presenca-privada-na-producao-

de-uranio

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Data: 12/04/2019

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Light adota estratégia digital contra perdas

Por Rodrigo Polito | Do Rio

A elétrica fluminense Light vai utilizar tecnologia

digital para atacar um antigo problema: as perdas

de energia. A ideia é aplicar novas ferramentas a

partir de dados de perfil de consumo dos seus 4

milhões de consumidores para identificar com

maior precisão os locais onde ocorrem furtos e

fraudes de energia e, principalmente, selecionar

as localidades que serão inspecionadas e

regularizadas prioritariamente.

Considerada o "calcanhar de Aquiles" da Light, a

perda de energia alcança quase um quarto de todo

o volume fornecido pela distribuidora. O problema

tem forte relação com o drama social da região

metropolitana do Rio de Janeiro. Em áreas de

risco, dominadas pelo tráfico e milícias, as perdas

de energia ultrapassam a marca de 80%. Nas

áreas em que é possível atuar, a companhia tem

índice de perdas de 14,88%.

"Há muito mais consumidores fraudando do que

turmas que temos para inspecionar. Com

inteligência artificial, estamos colocando muito

mais inteligência para escolher quais

consumidores vamos inspecionar", afirmou ao

Valor o diretor comercial da Light, Marco Antonio

Vilela.

Segundo ele, a principal mudança é que,

historicamente, a empresa priorizava a inspeção

de consumidores que tinham maior potencial de

volume de energia recuperável. Com a utilização

de novas tecnologias (inteligência artificial e big

data), a companhia passou a priorizar a inspeção

de consumidores em que há um maior potencial

de recuperação de receita.

"Começamos a olhar o que é mais atrativo e

primordial, buscar o equilíbrio entre atuar na

perda e efetivamente arrecadar o que faturamos

de cobrança retroativa", explicou Vilela.

A estratégia começou a ser adotada no fim do ano

passado e, segundo o diretor, já demonstra

resultados. "Os números de 2019 já mostram uma

melhora sensível".

A Light ainda não divulgou indicadores deste ano.

A elétrica fechou 2018 com um volume de perdas

de 23,95%, ante 21,92% no fim do ano anterior e

3,33 pontos percentuais acima do patamar

regulatório estipulado pela Agência Nacional de

Energia Elétrica (Aneel).

A utilização de tecnologia digital não se restringe

ao combate às perdas. A Light está investindo na

aplicação dessas ferramentas para melhorar o

atendimento aos clientes, reduzir custos

operacionais e aumentar a receita. Na prática, são

formados "clusters dinâmicos", a partir de dados

dos usuários, para oferecer soluções mais

adequadas de cobrança de faturas vencidas e de

renegociação de dívidas para cada cliente

específico. Apenas no sistema de informação, a

Light está investindo cerca de R$ 30 milhões.

A companhia também espera com isso uma

redução da judicialização de processos. Projeto

piloto feito pela empresa no último bimestre de

2018 indicou um aumento de 71% dos casos em

que a recuperação da receita e o fornecimento de

energia ao cliente foram equacionados em até

quatro dias, evitando o acionamento da Aneel e da

Justiça.

"Uma das estratégias é transformar a distribuidora

em uma empresa digital", afirmou o executivo,

que assumiu o cargo em setembro do ano

passado.

Engenheiro elétrico, Vilela está em sua segunda

passagem pela Light. A primeira foi de 2001 a

2014. Mais recentemente foi diretor de Patrimônio

e Energia da Oi. Segundo ele, a inspiração para a

estratégia de digitalização da Light vem de

empresas de telefonia e do mercado financeiro.

A recuperação de receita também é fundamental

para a Light reduzir seu nível de endividamento,

outro motivo de preocupação nos últimos anos. No

fim de 2018, a relação dívida líquida/Ebitda da

empresa foi de 3,63 vezes, próximo do limite de

3,75 vezes estabelecido contratualmente com

bancos credores ("covenants"). A distribuidora

encerrou o ano passado com dívida líquida de R$

8 bilhões.

Nesse sentido, a Light prepara uma captação para

este semestre, com o objetivo de rolar a dívida

com vencimento em 2019. O montante que a

companhia pretende levantar com a operação não

foi revelado, mas a dívida da empresa com

vencimento neste ano é de R$ 1,884 bilhão.

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Data: 12/04/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

"Já neste início de 2019, o mercado está muito

mais positivo do que no ano passado. E fechamos

o ano passado com um caixa robusto e uma dívida

bem mais alongada", disse recentemente o diretor

de Finanças da Light, Roberto Barroso, ao Valor.

A posição de caixa da empresa no fim de 2018 era

de R$ 1,7 bilhão, ante R$ 300 milhões observados

no fim do ano anterior. O prazo médio de

amortização da dívida também passou de 2,6

anos, em 2017, para 3,5 anos, em 2018. Na

mesma comparação, o custo da dívida caiu de

8,70% para 5,51%.

Com o objetivo de acelerar o processo de

desalavancagem, a empresa analisa opções de

alteração na estrutura de capital.

"Como o endividamento é bastante elevado,

pensamos em alguma outra forma mais

estruturante de capital, de maneira que

consigamos diminuir o tempo para essa

desalavancagem, fazendo com que a companhia

tenha resultados mais expressivos em um menor

espaço de tempo", disse o presidente da Light,

Luis Fernando Paroli em teleconferência com

analistas, em março.

"Temos mais de uma possibilidade na forma de

equacionamento desse problema [o alto

endividamento]. E vamos, ao longo do ano,

trabalhar nessas opções para que possamos ter

uma solução mais estruturante para a

companhia", acrescentou.

A Light é um dos principais ativos do plano de

desinvestimentos da estatal mineira Cemig, que

possui 49,99% de participação da empresa. Em

2018, houve uma tentativa de oferta secundária

de ações da elétrica fluminense, que seria

ancorada pela gestora GP Investments. A

operação, no entanto, não se concretizou.

Outro acionista relevante da Light é a BNDESPar,

braço de participações do BNDES, com 9,39%.

https://www.valor.com.br/empresas/6208719/lig

ht-adota-estrategia-digital-contra-perdas

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Data: 12/04/2019

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Usina Itajobi, de SP, pede recuperação

judicial

Por Kauanna Navarro | De São Paulo

A Usina Itajobi Açúcar e Álcool, localizada no

município paulista de Marapoama, próximo a

Catanduva, entrou ontem com pedido de

recuperação judicial. O processo corre na Comarca

de Itajobi e será analisado pela juíza Marina

Miranda Belotti Hasmann.

Com dívida ao redor de R$ 230 milhões, a

empresa, que começou a operar em 1982, alega

que a crise enfrentada pelo segmento de açúcar e

etanol entre 2007 e 2010 foi o principal fator

gerador da incapacidade de horar os

compromissos financeiros. A usina fatura

atualmente R$ 270 milhões por ano.

Segundo o advogado responsável pela

recuperação judicial, Julio Mandel, do escritório

Mandel Associados, a maior parte da dívida é com

os bancos Santander (R$ 50 milhões), BBM (R$ 26

milhões) e BTG Pactual (R$ 23 milhões). "O que

antecipou o pedido [de recuperação] foi a postura

do banco BTG, que não quis alongar a dívida e

parou de negociar", afirmou Mandel ao Valor.

Ele explica que ainda não foi possível organizar

uma lista detalhada de credores. Assim, não há

dados de qual o valor da dívida que tem garantia

real e quanto não tem. Foi pedido um prazo

adicional de 15 dias para anexar os documentos

com mais informações ao processo. A consultoria

Exm Partners está assessorando a Itajobi na

negociação das dívidas.

O pedido de recuperação inclui, além dos negócios

da Usina Itajobi Açúcar e Álcool, os da Pastoril São

Pedro, da AMSV Administração e Participações e

da FCA Administração e Participações -

encarregadas da gestão do patrimônio imobiliário

do grupo. Todas são controladas por Mário Salles

Vanni e Leda Zancaner Salles. O pedido de

recuperação afirma que as empresas estão "sob

único controle e sob a mesma estrutura

societária".

O pedido de recuperação, conta o advogado do

caso, vem como forma de reestruturação

financeira. Contudo, a venda da usina

sucoralcooleira não está descartada. "É bem-

vinda", disse o advogado.

Atualmente, a capacidade de produção da Itajobi

é de 14 mil sacas de açúcar para exportação (VHP)

por dia e de 560 litros diários de etanol. De acordo

com o último balanço disponibilizado no "Diário

Oficial de São Paulo", a usina apresentou lucro

líquido de R$ 1,7 milhão no exercício fiscal

encerrado em março de 2017, uma recuperação

ante o prejuízo líquido de R$ 14,1 milhões de um

ano antes. Ao fim do ano fiscal 2016/17, o

faturamento da usina somava R$ 246,4 milhões,

avanço de 9% ante a temporada 2015/16.

https://www.valor.com.br/agro/6208679/usina-

itajobi-de-sp-pede-recuperacao-judicial

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Mineradoras pagam até 30% mais por

seguro após Brumadinho

Por Flávia Furlan e Marcos de Moura e Souza | De

São Paulo e Toronto

5-6 minutos

Uma sequência de acidentes na atividade de

mineração em todo o mundo, entre eles o

rompimento de barragem da Vale em

Brumadinho, Minas Gerais, elevou em até 30% o

preço de seguros para o setor. Enquanto algumas

seguradoras estão mais reticentes em fechar

contratos, outras simplesmente desistiram de

atender as mineradoras.

"O setor de mineração historicamente dá prejuízo

para as seguradoras em todo o mundo. Quando a

seguradora ganha dinheiro, é obra do acaso, por

isso muitas saíram desse negócio", diz Nery Silva,

chefe para seguros corporate e comerciais na

América Latina da Generali, uma seguradora

italiana que decidiu não trabalhar com as

mineradoras.

Em 2018, foi alta a frequência em todo mundo de

perdas severas para as seguradoras no setor de

mineração. Cinco eventos - de falha em barragens

de rejeitos a enchentes em minas subterrâneas -

causaram US$ 647 milhões de perdas

patrimoniais, sem contar o dano ao ambiente ou a

terceiros, segundo estudo da corretora Marsh

obtido com exclusividade pelo Valor.

No Brasil, desde o rompimento da barragem da

mineradora Samarco em Mariana, Minas Gerais,

no ano de 2015, o apetite das seguradoras já

vinha minguando. Na ocasião, foram despejados

62 milhões de metros cúbicos de rejeitos sobre o

distrito de Bento Rodrigues, deixando 18 mortos.

As seguradoras ficaram ainda mais restritivas

após o episódio recente de Brumadinho, em

janeiro deste ano, que deixou mais de 200 mortos

e mais de 90 desaparecidos. As estimativas iniciais

das seguradoras mostram que as perdas com o

episódio foram de US$ 4,5 bilhões, acima dos US$

4 bilhões que haviam sido identificados em

Mariana.

Contribui para a restrição a dificuldade em

transferir o risco no mercado internacional, o que

acaba resultando em um preço maior a se pagar.

"Como a sinistralidade tem aumentado, as

resseguradoras têm repassado aumento de taxas

entre 10% e 30% aos clientes", afirma Wellington

Zanardi, diretor de mineração da corretora Marsh

Brasil.

De acordo com o executivo, apenas em casos

isolados, de empresas que não tiveram sinistros e

com contratos de longo prazo, o preço tem se

mantido.

O caso do seguro de responsabilidade civil,

especificamente, é mais difícil, uma vez que os

acidentes na mineração resultam em grande

volume de indenização a terceiros. Para fechar a

apólice, as empresas têm se comprometido a

arcar com uma alta franquia, antes de ter acesso

ao dinheiro das seguradoras.

Dificilmente as empresas terão redução dessas

franquias ou aumento da cobertura neste

momento, a não ser que não tenha um histórico

de sinistros. Além disso, as conversas têm de ser

iniciadas com muita antecedência, conforme disse

Zanardi.

Segundo o Valor apurou, a mineradora Anglo

American, que está renegociando seu contrato de

seguros neste momento, teve de arcar com uma

alta franquia. "Nesse caso, a empresa conseguiu

conter o aumento do prêmio", disse uma fonte que

participa da negociação e preferiu não ser

identificada. Gerdau e Usiminas também fizeram

as tratativas de suas apólices recentemente, num

contexto mais difícil. Nenhuma empresa

respondeu à reportagem.

O mercado de seguros não está restritivo apenas

com as mineradoras. Outros setores que

trabalham com barragens, como o de energia, por

exemplo, também estão com mais dificuldades em

negociar as apólices.

"O laudo de estabilidade de barragem já era

solicitado, mas terá mais importância daqui em

diante, e haverá uma exigência maior de

tecnologias para medir as condições das

estruturas", afirma Ariel Couto, presidente da

corretora MDS.

De acordo com Marcelo Blanquier, diretor de

mineração e metais da corretora Jardine Lloyd

Thompson, "conta-se na mão as grandes

companhias que têm mostrado mais disposição

para cobrir o risco das barragens". Caso, segundo

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o executivo, da Chubb, Swiss Re e Mapfre,

dependendo do grau de informações sobre a

barragem. Ele falou ao Valor no início de março

em Toronto, num dos principais eventos globais de

mineração, o Prospectors & Developers

Association of Canada.

De acordo com Blanquier, para aceitar os riscos de

barragens, as seguradoras e resseguradoras

sempre demandam informações detalhadas sobre

a construção, a manutenção e operação, mas nem

sempre obtêm todos os dados que consideram

suficientes.

Por conta disso é que as seguradoras acabam

cobrindo valores menores ou cobrando mais no

contrato. "Tem ainda muito espaço para melhorar

a participação dos seguros nesses setores, com a

ajuda da atividade de gerenciamento de risco",

destaca Blanquier.

https://www.valor.com.br/financas/6208565/min

eradoras-pagam-ate-30-mais-por-seguro-apos-

brumadinho

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