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CAMPANHA: VACINAÇÃO CONTRA A GRIPE INFLUENZA VAI DE 4 A 22 DE MAIO EM TODAS AS UBSs ANO V | 2015 | N. 145 | ABRIL HPV 78% das meninas com 9 anos já foram vacinadas em SBC TUBERCULOSE Cura depende de tratamento completo INAUGURAÇÃO Entrega das obras da UBS AREIÃO será no dia 20 de maio ABC Faculdades disputam curso de medicina EQUOTERAPIA Terapia com cavalos melhora a vida de com autismo crianças

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Abril

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CAMPANHA: VACINAÇÃO CONTRA A GRIPE INFLUENZA VAI DE 4 A 22 DE MAIO EM TODAS AS UBSs

ANO V | 2015 | N. 145 | ABRIL

HPV78% das meninas

com 9 anos já foramvacinadas em SBC

TUBERCULOSECura depende detratamento completo

INAUGURAÇÃOEntrega das obras da UBS AREIÃOserá no dia 20 de maio

ABCFaculdades disputam

curso de medicina

EQUOTERAPIATerapia com cavalos

melhora a vida de com autismocrianças

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* Terapia com cavalos melhora a vida de crianças com autismo

* Com alta de 300% no trimestre, casos de dengue disparam no abcd

* Faculdades disputam curso de Medicina

* Munidos de cartazes, alunos fazem passeata contra a dengue

* Com reforma, UBS Leblon terá o dobro de área e novos serviços

* Cura da tuberculose depende de tratamento completo

* 78% das meninas com 9 anos já foram vacinadas contra HPV em SBC

* Mortalidade infantil registra redução em três municípios

* Grupos em UBSs ajudam a controlar a hipertensão entre moradores

* Campanha de vacinação contra a gripe começa dia 4 em todas as UBSs

Boletim Eletrônico Secretaria de Saúde de São Bernardo do CampoAno V - 2015 - ABRN. 145

Desenvolvido por:Assessoria de Comunicação@2011-2015

NESTE NÚMERO:

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TERAPIA COM CAVALOS MELHORA AVIDA DE CRIANÇAS COM AUTISMO

“Fiquei sem reação no

momento. Fico feliz porque ela

quase não fala.” É dessa manei-

ra que Simone Rodrigues

definiu o momento em que sua

filha, Aysha Ruany Rodrigues

de Oliveira, disse pela primeira

vez a palavra “cavalinho”.

Aysha, que tem autismo, é uma

das quatro crianças que partici-

pam de projeto-piloto da

Secretaria de Saúde de São

Bernardo que prevê sessões

semanais no serviço de equo-

terapia para pacientes do

Centro de Atenção Psicossocial

(CAPS) Infantil. Assista vídeo.

Nas primeiras semanas

do projeto, Simone relata que,

além da filha ter aprendido uma

nova palavra, também está

mais calma em casa. “No início

ela demonstrava certo medo,

mas depois que ela montou no

cavalo não queria descer mais.

Hoje ela fica ansiosa pelas

sessões”, disse a mãe.

Carla Santana da Silva,

mãe do paciente Sandro

Ubiratan, relatou que, desde

que começou a participar das

sessões, o filho está mais

calmo. “As crianças com autis-

mo geralmente são hiperativas

e têm picos de estresse. No

caso do Sandro, a equoterapia

está ajudando ele a ficar mais

tranquilo”, afirmou.

A ação teve início em

janeiro deste ano com a elabo-

ração de um projeto terapêuti-

co único para as crianças

envolvidas nas sessões. Antes

do começo dos trabalhos, os

pacientes passaram por

exames médicos e foram

avaliados pelas equoterapeu-

tas, que verificaram se o grupo

tinha condições de participar

das atividades com cavalos.

O Centro Municipal de

Equoterapia mantido pela

Prefeitura possui fonoaudiólo-

gos, fisioterapeutas, zootecnis-

tas e auxiliares de pista.

Atualmente, a unidade realiza

64 atendimentos semanais. Os

encaminhamentos são feitos

pelo Centro Especializado em

Reabilitação (CER), além de

atender pacientes do CAPS-AD

(Álcool e Drogas) e agora do

CAPS Infantil.

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FONTE: PMSBC | AUTOR: VLADIMIR RIBEIRO | DATA: 9-4

Projeto-piloto da Prefeitura prevê, ainda, atendimentointegral com fonoaudiólogos e fisioterapeutas

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As sessões ocorrem

sempre às sextas-feiras pela

manhã. A previsão é que as

crianças permaneçam na

equoterapia por oito meses.

“Esse é o período considerado

ideal para que as crianças

desenvolvam e melhorem

suas atividades motoras,

p o s t u r a , e n t r e o u t r o s

campos”, disse a coordena-

d o r a d o C e n t r o d e

Equoterapia, Juliana Andrade.

A coordenadora explicou que,

e n q u a n t o a g u a r d a m o

momento da montar, que é

feito de forma individual, os

pacientes fazem atividades

relacionadas ao desenvolvi-

mento da l inguagem e

coordenação motora. “O

atendimento em grupo aos

autistas também favorece a

interação entre eles e os

profissionais”, destacou.

Juliana Andrade expli-

cou que há muitos benefícios

para os pacientes que

frequentam a equoterapia. "A

pessoa que é cadeirante, por

exemplo, consegue ver o

mundo de outra perspectiva

quando está em cima de um

cavalo. Além disso, se dá

conta de que consegue

controlar o animal", disse.

Serviço - O Centro Municipal

de Equoterapia fica na Av.

Wallace Simonsen, 1.750,

Bairro Nova Petrópolis.

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COM ALTA DE 300% NO TRIMESTRE, CASOSDE DENGUE DISPARAM NO ABCD

FONTE: ABCDMAIOR.COM.BR | AUTOR: ROSÂNGELA DIAS | DATA: 10-4

Aumento nas ocorrências é na comparação com o mesmo período do ano passado

O número de moradores

do ABCD diagnosticados com

dengue, doença viral transmi-

tida pelo mosquito Aedes

aegypti, cresceu quase 300%

no primeiro trimestre de 2015

em comparação com igual

período do ano passado.

Dados das prefeituras da

Região apontam que 1.372

casos da doença foram

confirmados nos meses de

janeiro, fevereiro e março,

contra 344 ocorrências em

2014. O armazenamento de

água de forma inadequada,

em função da crise hídrica, é

apontada como um dos

fatores para a alta de regis-

tros.

A maior elevação acon-

teceu em Mauá, que passou

de seis casos no ano passado

para 236 em 2015, alta de

3.833%. Desse total, 66%

foram contraídos fora do

município. Outros 342 casos

estão sendo investigados.

Em Diadema, as confir-

mações passaram de 51 em

2014 para 438 neste ano, o

que representa alta de 758%.

A maior parte dos casos (364)

é autóctone, ou seja, contraí-

da no município. Ribeirão

Pires vem em seguida com

crescimento de 366%, saltan-

do de três diagnósticos no

ano passado para 14 (sendo

13 importados) neste ano.

Santo André passou de

91 ocorrências no ano passa-

do para 298 em 2015 (72

autóctones, 91 importados,

119 sem informação do local

provável de infecção e 16 com

local indeterminado de infec-

ção), alta de 227%. Rio Grande

da Serra, que não teve nenhu-

ma confirmação da doença

em 2014, já registrou seis

ocorrências (todas importa-

das) neste ano.

Em São Bernardo, o

crescimento foi de 170%,

com 300 casos contabiliza-

dos neste ano, sendo 174

autóctones (contraídos no

município) e 126 importados

(contraídos fora da cidade).

No ano passado, foram 111

no total. Já São Caetano foi a

única cidade do ABCD com

ligeira queda, somando 80

ocorrências confirmadas

em 2015, duas a menos do

que o registrado em 2014.

Caso - Em março passado, o

coordenador de operações

Eduardo Cardoso Bianchini,

25 anos, passou a fazer parte

dessas estatísticas. O mora-

dor de São Caetano tentou

combater as fortes dores de

cabeça e febre insistente com

antigripal, sem sucesso.

“Tomei remédio mas não

resolveu. A dor de cabeça

piorou e a febre não baixava”,

lembrou.

N o d i a s e g u i n t e ,

Bianchini foi ao Pronto

Socorro acompanhado do

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i rmão ma is novo , que

apresentava sintomas seme-

lhantes, e ambos foram

diagnosticados com dengue.

Como para combater a doen-

ça não há remédio específico,

foram internados por alguns

dias para tratar dos sintomas

e manter a hidratação do

corpo.

Maior incidência é registra-

da no verão

Por se tratar de doença

sazonal, a proliferação do

mosquito acontece em maior

proporção no verão. Fatores

climáticos como aumento de

chuvas e das temperaturas

aceleram o ciclo de reprodu-

ção do Aedes aegypti. “Se

normalmente o ciclo leva 10

dias, nessas condições pode

passar para uma semana”,

explicou a médica veterinária

Andréa Nunes, responsável

pelo Controle de Roedores,

V e t o r e s e A n i m a i s

Sinantrópicos, órgão da GCZ

(Gerência de Controle de

Zoonoses), de Santo André.

O período de vida do

mosquito é de 30 dias. Já o

ovo do inseto pode durar

meses. “O Aedes coloca o ovo

na parede do recipiente, onde

não há água e pode ficar lá até

que seja coberto com água,

fazendo com que os ovos se

multipliquem.”

As prefeituras do ABCD

têm feito campanhas educati-

vas para esclarecer a popula-

ção sobre como prevenir o

surgimento de criadouros e

util izado recursos como

nebulização (aplicação de

inseticida) em áreas de maior

incidência da enfermidade.

Andréa Nunes enfatiza a

eficácia de cuidados simples

para combater a doença,

como verificar semanalmente

pontos que podem proporcio-

nar acúmulo de água.

“Temos muitos proble-

mas com imóveis fechados

para aluguel, por exemplo,

porque não conseguimos

contato com os donos e os

agentes não conseguem

entrar. As pessoas devem se

preocupar em evitar criadou-

ros. É uma questão de saúde

pública, saúde coletiva e de

cidadania”, salientou.

Saiba como evitar a infesta-

ção do mosquito

C u i d a d o s s i m p l e s

podem evitar a infestação do

mosquito transmissor da

dengue. Entre as recomenda-

ções estão:

• a vedação adequada de

caixas d’água e demais reser-

vatórios, como tonéis e barris

• os pratinhos de vaso de

planta devem ter areia até a

borda

• manter garrafas vazias

sempre de cabeça para baixo

e lavar semanalmente com

escova e sabão recipientes de

armazenamento de água,

como baldes, para evitar a

permanência de ovos nas

paredes internas.

Quais são os sintomas da

doença?

Os sintomas da doença

se manifestam, geralmente, a

partir do terceiro dia depois da

picada do mosquito.

Saiba quais são:

• No caso de dengue clássica,

são comuns febre alta, dor de

cabeça e atrás dos olhos,

cansaço, tonturas e perda de

apetite.

• No caso de dengue hemor-

rágica, caso mais grave da

doença, podem surgir dores

a b d o m i n a i s , v ô m i t o ,

manchas pelo corpo e dificul-

dade respiratória.

• Para evitar complicações, é

importante procurar ajuda

médica assim que os sinto-

mas aparecerem e evitar a

automedicação.

• Remédios à base de ácido

acet i l sa l ic í l ico e ant i -

inflamatórios, como aspirina e

AAS, podem aumentar o risco

de hemorragias.

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FACULDADES DISPUTAM CURSO DE MEDICINA

O Grande ABC teve dez

propostas classificadas pelo

MEC (Ministério da Educação)

na primeira fase de seleção

para a autorização de funciona-

mento de cursos de Medicina

por meio do Programa Mais

Médicos. Instituições que irão

operar nas cidades de Mauá e

São Bernardo constam na lista.

No município mauaense,

a Universidade Nove de Julho

ficou em primeiro lugar, dispu-

tando com a Faculdade Renil

do Brasil. “Para nós, o fato de

estarmos em segundo lugar

mostra que estamos trabalhan-

do da maneira correta”, disse o

diretor da Renil, Paulo Roberto

Amianti.

A vencedora poderá

atender demanda de 50 alunos.

A quantidade de vagas é deter-

minada pelo número de leitos

do SUS (Sistema Único de

Saúde) oferecidas no municí-

pio.

O prefeito Donisete Braga

(PT) ressalta que a criação da

p r i m e i r a f a c u l d a d e d e

Medicina de Mauá “deverá

contribuir para a fixação dos

médicos na cidade.”

Já em São Bernardo, a

Universidade Nove de Julho

também ficou em primeiro

lugar nesta fase, seguida da

Universidade Anhanguera,

M e t o d i s t a , S ã o J u d a s ,

M a c k e n z i e , A n h e m b i -

M o r u m b i , S o c i e d a d e

Regional de Ensino e Saúde

( d e C a m p i n a s ) e

Universidade Estácio de Sá.

Quem ganhar, poderá ofere-

cer 100 vagas.

O diretor da Faculdade da

S a ú d e d a U n i v e r s i d a d e

Metodista de São Paulo,

Rogério Gentil Bellot, salientou

que ofertar o curso é um sonho

antigo da instituição e que ela

está preparada para realizá-lo.

“Temos, por exemplo,

parceria com o Instituto de

Ensino e Pesquisa do Hospital

Sírio-Libanês, uma das maiores

referências na área de Saúde, e

isso é um grande diferencial.”

A secretária municipal

de Saúde, Odete Gialdi, frisou

que a implantação de cursos

de Medicina na cidade “é

benéfica não só para o muni-

cípio, mas para toda a região

do Grande ABC,”

O resultado final sairá no dia 24

de junho.

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FONTE: DGABC.COM.BR | AUTOR: VANESSA DE OLIVEIRA | DATA: 14-4

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MUNIDOS DE CARTAZES, ALUNOS FAZEMPASSEATA CONTRA A DENGUE

A lunos das esco las

Municipais de Educação

Básica (Emeb) Guilherme de

Almeida e Neusa Macelaro, na

Vila Euro, em São Bernardo do

Campo, fizeram uma passeata

pelas ruas do bairro alertando a

população sobre a importância

do combate ao mosquito

Aedes aegypti, transmissor da

dengue.

Munidos de cartazes,

placas e entoando “fora

dengue” , os 180 a lunos

andaram pelas ruas do bairro. A

coordenadora da Emeb Neusa

Macelaro, Paula Cristina Silva

Terezam, explicou que as

formas de prevenção da doen-

ça e o combate ao mosquito

estão sendo trabalhados pelos

professores com as crianças

em sala de aula. “Essa passeata

é o encerramento desse traba-

lho”, disse.

Por conta do barulho feito

pelas crianças, muitos morado-

res saíram de suas casas para

ver a comitiva. “Temos casos

da doença no bairro e é impor-

tante que as crianças também

estejam engajadas e cobrem

os adultos para que não

deixem pratinhos em vasos de

plantas com água ou recipien-

tes abertos no quintal”, alertou a

dona de casa Josineide da

Silva.

Alguns pais também

acompanharam os f i lhos

durante a caminhada. É o caso

de José Wellington Vicente da

Silva e Priscila Vilela Godói, que

acompanharam a filha, Ana

Clara Godói. “Em casa, ela não

pode ver um potinho ou algo

que acumule água que logo

nos alerta sobre a possibilidade

disso se tornar um criadouro do

mosquito”, revelou a mãe.

Ana Clara ressaltou que

cobra os pais em casa para que

não deixem água parada em

recipientes abertos e sobre a

necessidade de lavar com

bucha, água e sabão os potes

que ficam pelo quintal. “Quem

tem cachorro tem que lavar o

potinho de água para evitar que

haja mais mosquitos da

dengue”, alertou.

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FONTE: PMSBC | AUTOR: VLADIMIR RIBEIRO | DATA: 15-4

Estudantes percorreram a Vila Euro orientando os moradores sobrecomo se precaver contra a doença

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COM REFORMA, UBS LEBLON TERÁ ODOBRO DE ÁREA E NOVOS SERVIÇOS

A área da Unidade Básica

de Saúde (UBS) Leblon vai

mais do que dobrar de tama-

nho quando finalizadas as

obras em curso no local,

passando de 455 para 977

metros quadrados. Isso vai

permitir não apenas melhores

condições de atendimento

para os moradores e de

trabalho para os funcionários,

mas o oferecimento de novos

serviços.

De acordo a diretora do

Departamento de Atenção

Básica, a UBS passará a contar

com atendimento psicológico e

com quatro equipes de saúde

bucal. “Esses serviços não

eram prestados ou funcionava-

ma de forma modesta, por

conta da falta de espaço para

acomodar os profissionais e

pacientes de forma adequada”,

explicou.

Com as intervenções, que

tiveram início em maio de 2014,

a unidade também passará a

contar com sala para agentes

comunitários e apoiadores,

brinquedoteca, fraldário, sala

para reuniões comunitárias,

rampa de acesso para pessoas

com deficiência, banheiros

adaptados, consultório de

saúde mental, sala multiprofis-

sional, escovódromo, consultó-

rio de saúde bucal com oito

cadeiras odontológicas e 10

consultórios médicos.

A reforma do prédio é

uma antiga demanda da comu-

nidade e foi escolhida pelos

moradores da região como

prioritária durante o Orçamento

Participativo (OP).

A Prefeitura de São

Bernardo está investindo R$ 2,6

milhões nas intervenções. A

previsão é que estejam concluí-

das no início segundo do

semestre deste ano.

Qualidade de vida - Além das

melhorias no prédio, a Praça

Teófilo de Jesus, ao lado da

UBS, vai receber espaço para

atividades corporais e de lazer

que contará com cobertura de

lona, palco em alvenaria, barras

para flexão de braços, barras

fixas, prancha para exercícios

abdominais e espaldar. A ideia

é que esses equipamentos

sejam utilizados também pelo

grupo do Programa De Bem

com a Vida, da Prefeitura, que

incentiva práticas esportivas.

Para o supervisor de

segurança Luz i C láud io

Bolghironi, 49 anos, o novo

espaço será importante para os

moradores da região que já

chegaram à terceira idade. “A

reforma do prédio era um

desejo antigo da comunidade e

esse novo local para práticas

corporais ajudará a melhorar a

qualidade de vida da popula-

ção mais idosa”, destacou.

A praça também será

revitalizada e receberá novo

jardim, bancos, playground e

nova iluminação.

A UBS é referência para

os moradores dos bairros

Jardim Leblon, Jardim Vila do

Tanque, Jardim Irajá, Pedreira e

parte da Santa Terezinha e

Ferrazópolis.

Nessa região existem

cerca de 38 mil moradores, dos

quais 32 mil estão cadastrados

na unidade.

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FONTE: PMSBC | AUTOR: VLADIMIR RIBEIRO | DATA: 15-4

Unidade de saúde passará a ter atendimento psicológico e ampliará o serviço de saúde bucal Assista ao vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=d0WR7KATs5c

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CURA DA TUBERCULOSE DEPENDEDE TRATAMENTO COMPLETO

Cansaço, falta de apetite e

tosse constante. Esses são

alguns dos sintomas da tubercu-

lose, doença que tem mais

chances de cura quando

diagnosticada precocemente.

Como alertam técnicos da

Prefeitura de São Bernardo,

também é imprescindível fazer o

tratamento, que é longo, até o

final.

Em São Bernardo, os

agentes comunitários de saúde

realizam busca ativa por novos

casos da doença. Quando é

diagnosticada, o tratamento é

feito com medicamentos minis-

trados na rede municipal.

Cláudia Gian, moradora do

Bairro Santa Terezinha, desco-

briu que tinha a doença depois

de realizar exames com seu

médico particular. “Um cardiolo-

gista analisou uma radiografia

do meu peito e desconfiou que

eu poderia estar com tuberculo-

se. Depois de novos exames, foi

confirmado e iniciei o tratamen-

to”, lembra.

Até a cura, foram sete

meses tomando a medicação

na Unidade Básica de Saúde

(UBS) Leblon. “Foi um período

difícil, pois os remédios têm

reações colaterais. Mas eu não

podia deixar o tratamento,

queria ficar curada”, destaca

Cláudia.

A c o o r d e n a d o r a d o

P r o g r a m a M u n i c i p a l d e

Tuberculose também alerta

para a importância da continui-

dade do tratamento. “Temos

uma taxa de abandono de cerca

de 10%. Esse percentual está

concentrado, principalmente,

em pessoas que estão em

situação de rua”, diz.

Atualmente, 138 pacientes

fazem tratamento de tuberculo-

se pulmonar na rede municipal.

Em 2013, esse número era de

196 pacientes e, em 2014, 189. A

coordenadora acredita que essa

pequena queda ainda não é

motivo para comemorar. “O que

mostrará que a doença está

controlada no município é

termos, no mínimo, cinco anos

de casos estabilizados. Apenas

então podemos considerar que

houve queda”, explica.

Entre os dias 3 e 15 de

março, a rede municipal de

saúde realizou, em todas as

U B S s d o m u n i c í p i o , a

Campanha da Tuberculose.

Neste período foram realizados

525 exames, dos quais sete

casos foram confirmados.

“Consideramos um número alto,

pois eram pessoas que estavam

doentes e não sabiam”, afirma a

coordenadora do Programa. A

próxima campanha será realiza-

da em novembro deste ano.

A tuberculose é uma

doença grave, transmitida pelo

ar, que pode atingir todos os

órgãos do corpo, em especial os

pulmões. A propagação do

microorganismo causador da

doença, o bacilo de Koch, acon-

tece pelo ar. Estima-se que o

espirro de uma pessoa infectada

pode espalhar cerca de dois

milhões de bacilos, que perma-

necem em suspensão por várias

horas.

Os principais sintomas são

tosse por mais de duas sema-

nas, febre baixa, emagrecimen-

to, suores noturnos, fraqueza e

falta de apetite. A forma mais

grave da doença (meningea)

pode ser prevenida com a

aplicação da vacina BCG nas

crianças a partir do nascimento.

Recomenda-se também prote-

ger a boca e o nariz com a mão

sempre que tossir ou espirrar e

manter a casa e o local de

trabalho sempre bem arejados.

Juntos pela cura

No próximo dia 27, das 8h às 13,

no anfiteatro do Hospital de

Clínicas Municipal, será realiza-

do o I Fórum Municipal de

Tuberculose e Hanseníase:

Juntos pela Cura – Acolhimento.

Direcionado aos profissio-

nais das redes pública e particu-

lar de saúde, o evento irá

abordar, entre outros temas, a

reestruturação dos programas

de tuberculose e hanseníase,

que passaram a ter uma aborda-

gem multiprofissional.

“Nossa ideia é incentivar

os profissionais de saúde a

procurarem por novos casos na

cidade, para que consigamos

estabilizar o quadro dessas

doenças no município”, salienta

a coordenadora.

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FONTE: PMSBC | AUTOR: VLADIMIR RIBEIRO | DATA: 22-4

Atualmente, 138 pacientes com a doença são atendidos na rede públicade Saúde de São Bernardo do Campo

Veja o vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=HKmMjTCjsuU

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78% DAS MENINAS COM 9 ANOS JÁ FORAMVACINADAS CONTRA HPV EM SBC

Balanço da Vigilância

Epidemiológica da Prefeitura

de São Bernardo do Campo

sobre a campanha de vacina-

ção contra o HPV indica que

78,88% das meninas com 9

anos (4.229 adolescentes) já

foram vacinadas. A campanha

de vacinação nas escolas

públicas e privadas, que come-

çou em março deste ano,

pretende proteger 16.806 meni-

nas com idades entre 9 e 13

anos contra o câncer de colo de

útero, segunda principal causa

de morte por câncer entre

mulheres.

Segundo balanço da

Vigilância Epidemiológica

divulgado no último dia 15, já

foram imunizadas contra a

doença 77,47% das meninas

com 10 anos (4.329) e 41,56%

daquelas com 11 anos de idade

(2.434). A meta do Ministério da

Saúde para a cobertura vacinal

é de 80%.

A ação das equipes de

saúde nas escolas continua

nas próximas semanas, mas a

vacinação contra o HPV

passou a fazer parte do calen-

dário de rotina do Sistema

Único de Saúde (SUS). As

Unidades Básicas de Saúde

(UBSs) continuarão vacinando

as adolescentes que não

puderam tomar a vacina nos

estabelecimentos de ensino.

A chefe da Divisão de

Vigilância Epidemiológica da

Secretaria de Saúde de São

Bernardo explicou a relativa

baixa cobertura vacinal das

meninas com 11 anos de idade

neste ano. “Como no ano

passado a campanha abrangia

as meninas de 11 e 13 anos,

algumas adolescentes que

estavam prestes a completar

essa idade já tomaram a prime-

ira dose naquela oportunida-

de”, explicou.

Segundo ela, há casos de

pais que não permitem que as

filhas recebam a dose da

vacina na escola para poderem

acompanhá-las nas UBSs.

“Tivemos alguns casos neste

ano e temos que ressaltar que

agora a vacina está disponível

na rede pública”, disse.

O HPV (Papilomavírus

Humano) é altamente contagi-

oso. A transmissão é feita por

contato com a pele ou mucosa

infectada. A principal forma de

contaminação é por meio de

relação sexual, mas o vírus

também pode ser transmitido

de mãe para filho no momento

do parto.

Segurança

A vacina contra o HPV tem

maior eficácia na proteção de

mulheres que ainda não inicia-

ram a vida sexual e, portanto,

ainda não tiveram contato com

o vírus. Além disso, a vacina é

quadrivalente, pois imuniza

contra o HPV tipos 16 e 18, que

são responsáveis por 70% dos

casos de câncer do colo de

útero em todo mundo, e os

tipos 6 e 11, causadores das

lesões anogenitais em cerca de

90% dos casos.

Não há necessidade de

autorização ou acompanha-

mento dos pais durante a

aplicação da vacina, mas os

responsáveis devem assinar

um termo de recusa caso não

autorizem a vacinação.

A vacina é segura e tem o

aval da Organização Mundial

de Saúde (OMS). A recomen-

dação é que as adolescentes

tomem a vacina sentadas e que

fiquem por 15 minutos sem

praticar esportes ou fazer

movimentos drásticos.

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FONTE: PMSBC | AUTOR: VLADIMIR RIBEIRO | DATA: 22-4

A vacina tem maior eficácia em mulheres que ainda não iniciaram avida sexual; campanha continua nas escolas

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MORTALIDADE INFANTIL REGISTRAREDUÇÃO EM TRÊS MUNICÍPIOS

De cinco municípios do

Grande ABC, três conseguiram

reduzir os índices de mortalidade

infantil no comparativo entre 2013

e 2014. Diadema, Mauá e São

Bernardo registram queda no

número de óbitos para cada 1.000

nascidos vivos, ao contrário de

Santo André e São Caetano. As

secretarias de Saúde de Ribeirão

Pires e Rio Grande da Serra não

informaram.

Em Diadema, de acordo

com dados publicados pelo

DataSUS, do Ministério da Saúde,

o índice de mortalidade em 2013

de crianças com até 1 ano era de

15,8 óbitos por 1.000 nascidos

vivos. Embora as estatísticas

referentes ao ano passado ainda

não tenham sido divulgadas, a

projeção da Secretaria Municipal

de Saúde é de índice de 11,5.

Para chegar ao feito, a

Prefeitura destaca a implantação

do Projeto Vida, dentro do

Programa Saúde em Movimento,

em junho de 2013, com ações

voltadas à gestante e ao bebê de

até 2 anos.

No início do mês, Mauá, que

sempre registrou o número mais

alto da região, anunciou a menor

taxa de mortalidade infantil de sua

história, passando de 15,71 para

12,46. A secretária de Saúde, Célia

Cristina Pereira Bortoletto, ressal-

ta que a estatística é um dado

preliminar que a Pasta está

acompanhando atentamente.

“Nossa meta é que até o fim desta

gestão estejamos com os indica-

dores em um dígito, assim como

ocorre nas cidades mais avança-

das, o que impacta no IDH (Índice

de Desenvolvimento Humano).”

Em São Bernardo, o índice,

que era de 11,5 óbitos, foi para

10. A cidade possui o Comitê

Municipal de Mortal idade

Materna, Fetal e Infantil. Após

analisar as mortes, a organiza-

ção elabora relatórios para os

gestores dos serviços, com a

identificação de possíveis falhas

de acesso ou assistência,

propondo medidas para preven-

ção de novas ocorrências.

Já entre os municípios que

não t iveram redução, São

Caetano passou de 5,44 para 6,02

óbitos a cada 1.000 nascidos

vivos, mas salienta que os dados

são preliminares e estão sujeitos a

alterações. A Prefeitura ressaltou

que uma das principais iniciativas

no combate ao problema são

cursos permanentes para gestan-

tes. Informações sobre as datas

podem ser obtidas pelos telefo-

nes 4221-5981 e 4232-1123.

Em Santo André, a taxa, que

estava em 10,07 foi para 11,61,

também com possibilidade de

alteração. Para enfrentar a

questão, foi implementado o

Programa de Atenção ao Recém-

Nascido, que garante a primeira

consulta em até 10 dias de vida,

seguindo a normatização do

projeto Rede Cegonha, estratégia

do Ministério da Saúde. Para a

ação, 38 enfermeiras foram

capacitadas pela rede de atenção

básica.

Principais causas de óbitos são

prematuridade e malformações

A coordenadora médica da

U T I ( U n i d a d e d e T e r a p i a

Intensiva) neonatal do Hospital da

Mulher de Santo André, Sueli

Aparecida Bispo de Souza, apon-

ta que as principais causas de

mortalidade infantil no município

são fatores relacionados a

complicações na gestação e no

parto – com destaque para a

prematuridade –, seguidos pelas

malformações congênitas.

A especialista ressalta a

importância das campanhas de

pré-natal e destaca que muitas

mulheres com poucas condições

financeiras acabam não fazendo

o exame, assim como tem

aumentado o número de gestan-

tes usuárias de drogas que estão

com a saúde debilitada “É preciso

que as mulheres façam esse

acompanhamento corretamente,

pois ele é essencial para evitar ou

diminuir as chances de um parto

nessas circunstâncias.”

A médica pontua que as

cidades da região têm investido

nas UTIs neonatais, que também

são fundamentais para reduzir as

taxas de mortalidade infantil.

C L I P P I N G S A Ú D E - N. 1 4 5 | 12

FONTE: DGABC.COM.BR | AUTOR: VANESSA DE OLIVEIRA | DATA: 27-4

Page 13: Clipping2015 145

GRUPOS EM UBSS AJUDAM A CONTROLARA HIPERTENSÃO ENTRE MORADORES

Como forma de controlar a

hipertensão entre os moradores,

a Prefeitura de São Bernardo

promove grupos de orientação e

de promoção de atividades

corporais em todas as Unidades

Básicas de Saúde (UBSs) do

município. A iniciativa tem alcan-

çado resultados significativos

entre os doentes, que têm motivos

para comemorar neste domingo

(26), Dia do Hipertenso.

A dona de casa Quitéria

Inácio da Silva Pereira, que

participa de um grupo na UBS

Montanhão, melhorou sua

qualidade de vida graças às

atividades. “Antes eu tinha

algumas crises de hipertensão,

mas, desde que comecei a

par t ic ipar , a dosagem da

medicação diminuiu e me sinto

mais disposta”, destacou.

Cerca de 25 pessoas partici-

p a m d a s a t i v i d a d e s n o

Montanhão. Eles se reúnem em

dois horários nas terças e quintas-

feiras e realizam práticas corpora-

is, danças, jogos e até passeios,

visitas a exposições, peças teatra-

is e bailes.

Nas UBSs existem ainda os

Grupos de Hipertensos, que se

reúnem semanalmente para

discussões e orientações sobre o

combate à doença. Também

dona de casa, Rosemeire

Abejanella da Silva falou sobre

como a atividade tem ajudado

sua família. “Meu marido é

hipertenso e fui orientada a

diminuir o sal em determinados

alimentos. Além disso, me

informaram que em alguns pratos

nem precisa colocar sal.”

Para o melhor controle da

doença, nos grupos os participan-

tes, que medem a pressão duas

vezes por semana, são classifica-

dos de acordo com seu grau de

risco: alto, médio e baixo.

“Quando um paciente de

alto risco não comparece à UBS,

pedimos que os agentes comuni-

tários de saúde façam uma

convocação, pois controlamos a

dosagem da medicação”, disse

Thays da Cruz Enzo, enfermeira

na UBS Montanhão.

Medicamentos gratuitos

A rede pública municipal de

Saúde disponibiliza gratuitamen-

te à população 17 medicamentos

de controle de hipertensão. Eles

podem ser retirados nas unidades

da Farmácia Popular.

Alguns dos fatores de risco

associados ao aparecimento da

hipertensão, e que devem ser

evitados, são obesidade, tabagis-

mo, sedentarismo e alta ingestão

de sal.

C L I P P I N G S A Ú D E - N. 1 4 5 | 13

FONTE: PMSBC | AUTOR: NILSON SANDRE | DATA: 25-4

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CAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA AGRIPE COMEÇA DIA 4 EM TODAS AS UBSS

A C a m p a n h a d e

Vacinação contra a Gripe terá

início nesta segunda-feira, dia

4, em todas as unidades

básicas de saúde de São

B e r n a r d o d o C a m p o . A

vacinação se estenderá até 22

de maio e tem como objetivo a

imunização dos chamados

grupos de risco contra três tipos

do vírus Influenza.

A composição da vacina

contra a gripe é atualizada a

cada ano, de acordo com os

vírus circulantes, para garantir

a eficácia da imunização. Além

do vírus A (H1N1) - conhecido

como o vírus da gripe suína -, a

vacina visa proteger a popula-

ção contra outro vírus tipo A

(H3N2) e contra um dos vírus

tipo B.

O dia 9 de maio, sábado,

será o dia D, quando as 33

UBSs do município estarão

funcionando exclusivamente

para a campanha, das 8h às

17h.

Deverão se vacinar as

pessoas acima de 60 anos,

crianças de 6 meses a cinco

anos incompletos, gestantes e

puérperas (até 45 dias após o

parto), trabalhadores da área

da Saúde e portadores de

doenças crônicas independen-

te da idade.

A meta do Ministério da

Saúde é vacinar 80% desses

grupos de risco. A Secretaria de

Saúde informa que as pessoas

que estão acamadas ou que

não têm condições de se

locomover devem solicitar a

vacinação em casa, agendan-

do com a UBS onde estão

cadastradas.

A maioria da população

precisa de apenas uma dose

da vacina para se proteger da

gripe. A exceção fica por conta

das crianças que nunca

receberam a vacina contra a

gripe, que necessitam de duas

doses para serem imunizadas:

a primeira é aplicada durante a

própria campanha e, a segun-

da, após 30 dias da primeira

vacina. Mesmo quem já tomou

a vacina em anos anteriores

deve retornar aos postos de

vacinação.

Segundo a Divisão de

Vigilância Epidemiológica de

São Bernardo, a vacina diminui

o risco de outras doenças que

podem aparecer junto com a

gripe, como a pneumonia. A

imunização raramente provoca

reações, mas algumas pessoas

podem apresentar sintomas

leves, como febre, dor no corpo,

além de vermelhidão e inchaço

no local da aplicação. Já quem

apresentou algum tipo de

reação alérgica ao tomar a

vacina em anos anteriores,

além de pessoas que tenham

grave alergia a ovo de galinha e

seus derivados, não podem

receber a vacina.

A gripe é uma doença

respiratória causada pelo vírus

Influenza, que é transmitido

através do contato com secre-

ções das vias respiratórias,

eliminados pela pessoa conta-

minada ao falar, tossir ou

espirrar e também por meio

das mãos e objetos contamina-

dos, quando entram em conta-

to com a boca, olhos e nariz. A

doença provoca febre, dores no

corpo e mal estar. Quem

apresentar esses sintomas

deve procurar a UBS mais

próxima de sua residência.

C L I P P I N G S A Ú D E - N. 1 4 5 | 15

FONTE: PMSBC | AUTOR: HELDER COELHO | DATA: 29-4

A vacina diminui o risco de outras doenças que podemaparecer junto com a gripe, como a pneumonia

Page 16: Clipping2015 145

VACINAÇÃO CONTRA A GRIPECOMEÇA NO DIA 4 DE MAIO

A vacinação contra o vírus

Influenza, causador da gripe,

terá início em 4 de maio, segun-

da-feira. As vacinas foram

produzidas pelo Instituto

Butantan. A meta é atingir 80%

das 14,7 milhões de pessoas

que formam o público-alvo da

campanha no Estado. A dose

estará disponível na rede

pública de saúde.

Serão vacinados bebês a partir

dos seis meses e crianças

menores de cinco anos de

idade. Também serão imuniza-

dos idosos a partir dos 60 anos,

gestantes, puérperas (mulhe-

res que tiveram filhos nos

últimos 45 dias), indígenas,

funcionários do sistema prisio-

nal e a população privada de

liberdade, além das pessoas

diagnosticadas com doenças

crônicas e os profissionais de

saúde do Estado.

A campanha vai se estender

até 22 de maio em todo o

Estado, contará com mais de 6

mil postos de vacinação, entre

fixos e volantes, além de 2.933

veículos, nove ônibus e quatro

barcos. Ao todo serão mais de

37 mil profissionais da área da

saúde, estaduais e municipais,

envolvidos na ação.

Complicações - “A vacinação

contra o Influenza é fundamen-

tal para evitar complicações

decorrentes da gripe e doenças

graves, como pneumonia”,

afirma Helena Sato, diretora de

Imunização da Secretaria de

Saúde do Estado. “A vacina não

tem capacidade alguma de

provocar gripe em quem tomar

a dose, já que é composta

apenas de partículas do vírus

que são incapazes de causar

qualquer infecção”, destacou.

Além de imunizar a população

contra a gripe A H1N1, tipo que

se disseminou pelo mundo na

pandemia de 2009, a campa-

nha também irá proteger a

população contra outros dois

tipos do vírus influenza - A

(H3N2) e B.

Durante a campanha, haverá

mais dois tipos de vacina: a

pneumocócica 23-valente,

responsável pela prevenção de

doenças como pneumonia,

m e n i n g i t e e b a c t e r e-

mia/septicemia ( infecção

generalizada do sangue). Ela

será destinada especificamen-

te aos idosos hospitalizados ou

residentes em instituições

como asilos e casas de repou-

so, às pessoas diagnosticadas

com doenças crônicas (cardio-

vasculares, pulmonares, renais,

diabetes mellitus, hepáticas e

hemoglobinopatias) e aos

imunodeprimidos (transplanta-

dos, com neoplasias e infecta-

dos pelo HIV). A outra vacina

disponível será contra a difteria

e tétano.

Dia D

Neste ano, o Dia D da

campanha de vacinação

contra a gripe, com postos fixos

e volantes, será realizado no

sábado, dia 9. Os postos de

saúde fixos ficarão abertos das

8h às 17h, de segunda a sexta-

feira, até o dia 22 de maio. No

Dia D, os postos também

estarão abertos até às 17h.

C L I P P I N G S A Ú D E - N. 1 4 5 | 16

FONTE: ABCDMAIOR.COM.BR | AUTOR: REDAÇÃO | DATA: 28-4

Serão vacinados crianças a partir dos seis meses e menores de cinco anos, idosos e gestantes

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C L I P P I N G S A Ú D E - N. 1 4 5 | 17

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C L I P P I N G S A Ú D E - N. 1 4 5 | 18

FONTE: ABCDOABC.COM.BR | AUTOR: VLADIMIR RIBEIRO | DATA: 23-4

CURA DA TUBERCULOSE DEPENDEDE TRATAMENTO COMPLETO

Cansaço, falta de apetite e

tosse constante. Esses são alguns

dos sintomas da tuberculose,

doença que tem mais chances de

cura quando diagnosticada

precocemente. Como alertam

técnicos da Prefeitura de São

Bernardo, também é imprescindí-

vel fazer o tratamento, que é

longo, até o final.

Em São Bernardo, os

agentes comunitários de saúde

realizam busca ativa por novos

casos da doença. Quando é

diagnosticada, o tratamento é

feito com medicamentos minis-

trados na rede municipal.

Cláudia Gian, moradora do

Bairro Santa Terezinha, descobriu

que tinha a doença depois de

realizar exames com seu médico

particular. “Um cardiologista

analisou uma radiografia do meu

peito e desconfiou que eu poderia

estar com tuberculose. Depois de

novos exames, foi confirmado e

iniciei o tratamento”, lembra.

Até a cura, foram sete

meses tomando a medicação na

Unidade Básica de Saúde (UBS)

Leblon. “Foi um período difícil,

pois os remédios têm reações

colaterais. Mas eu não podia

deixar o tratamento, queria ficar

curada”, destaca Cláudia.

A c o o r d e n a d o r a d o

P r o g r a m a M u n i c i p a l d e

Tuberculose, Andreia Zamignani,

também alerta para a importância

da continuidade do tratamento.

“Temos uma taxa de abandono

de cerca de 10%. Esse percentual

está concentrado, principalmen-

te, em pessoas que estão em

situação de rua”, diz.

Atualmente, 138 pacientes

fazem tratamento de tuberculose

pulmonar na rede municipal. Em

2013, esse número era de 196

pacientes e, em 2014, 189. A

coordenadora acredita que essa

pequena queda ainda não é

motivo para comemorar. “O que

mostrará que a doença está

controlada no município é termos,

no mínimo, cinco anos de casos

estabilizados. Apenas então

podemos considerar que houve

queda”, explica.

Entre os dias 3 e 15 de

março, a rede municipal de saúde

realizou, em todas as UBSs do

município, a Campanha da

Tuberculose. Neste período foram

realizados 525 exames, dos quais

sete casos foram confirmados.

“Consideramos um número alto,

pois eram pessoas que estavam

doentes e não sabiam”, afirma a

coordenadora do Programa. A

próxima campanha será realiza-

da em novembro deste ano.

A tuberculose é uma doen-

ça grave, transmitida pelo ar, que

pode atingir todos os órgãos do

corpo, em especial os pulmões. A

propagação do microorganismo

causador da doença, o bacilo de

Koch, acontece pelo ar. Estima-se

que o espirro de uma pessoa

infectada pode espalhar cerca de

dois milhões de bacilos, que

permanecem em suspensão por

várias horas.

Os principais sintomas são

tosse por mais de duas semanas,

febre baixa, emagrecimento,

suores noturnos, fraqueza e falta

de apetite. A forma mais grave da

doença (meningea) pode ser

prevenida com a aplicação da

vacina BCG nas crianças a partir

do nascimento. Recomenda-se

também proteger a boca e o nariz

com a mão sempre que tossir ou

espirrar e manter a casa e o local

d e t r a b a l h o s e m p r e b e m

arejados.

Juntos pela cura

No próximo dia 27, das 8h

às 13, no anfiteatro do Hospital de

Clínicas Municipal, será realizado

o I F ó r u m M u n i c i p a l d e

Tuberculose e Hanseníase:

Juntos pela Cura – Acolhimento.

Direcionado aos profissio-

nais das redes pública e particular

de saúde, o evento irá abordar,

entre outros temas, a reestrutura-

ção dos programas de tuberculo-

se e hanseníase, que passaram a

ter uma abordagem multiprofissi-

onal.

“Nossa ideia é incentivar os

profissionais de saúde a procura-

rem por novos casos na cidade,

para que consigamos estabilizar

o quadro dessas doenças no

município”, salienta a coordena-

dora.

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