Clostridioses

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CENTRO UNIVERSITÁRIO NILTON LINS CENTRO UNIVERSITÁRIO NILTON LINS CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA CLÍNICA MÉDICA DE GRANDES ANIMAIS CLÍNICA MÉDICA DE GRANDES ANIMAIS Clostridioses Clostridioses

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CLÍNICA MÉDICA DE GRANDES ANIMAISCLÍNICA MÉDICA DE GRANDES ANIMAIS

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CARBÚNCULO SINTOMÁTICO EM

BOVINO (“MANQUEIRA”)

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Assintomático – o animal afetado já é encontrado morto. Assintomático – o animal afetado já é encontrado morto.

Animais acometidos - alta temperatura, anorexia, Animais acometidos - alta temperatura, anorexia,

depressão;depressão;

Membros afetados - lesão característica - músculo Membros afetados - lesão característica - músculo

esquelético. esquelético.

Aumento da área (edema). Aumento da área (edema).

Á palpação - crepitação e enfisema devido à formação Á palpação - crepitação e enfisema devido à formação

de bolhas de gás durante a multiplicação bacteriana.de bolhas de gás durante a multiplicação bacteriana.

Mortes súbitas - carbúnculo sintomático visceral em Mortes súbitas - carbúnculo sintomático visceral em

bovinos e ovinos, quando o coração é afetado.bovinos e ovinos, quando o coração é afetado.

Quadro Clínico

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Exame histológico do coração: áreas de necrose aguda de coagulação. contém quantidades moderadas de bastonetes Gram-positivos, sugestivos de Clostridium spp. congestão intersticial, edema e hemorragia. vasos intersticiais podem conter trombos de fibrina. epicardite fibrinosa, fibrinoporulenta ou fibrino-hemorrágica, distribuídas difusamente.

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DiagnósticoDiagnóstico

Anamnese;Anamnese;

Sinais clínicos;Sinais clínicos;

Achados de necropsia; e Achados de necropsia; e

Isolamento do Isolamento do C. chauvoei.C. chauvoei.

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DiagnósticoDiagnóstico

Imunofluorescência direta (IFD):

permite detectar C. chauvoei em esfregaços de

cultivo e em impressões obtidas diretamente dos

tecidos durante a necropsia.

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DiagnósticoDiagnóstico

Imunohistoquímica (IHQ):

em seções histológicas e/ou esfregaços de cultivo.

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MauMau

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Programa de vacinação:

medida mais efetiva de controle.

vacina polivalente aplicada via SC.

Primeira dose - aplicada aos 60 dias após o

nascimento,

Segunda dose - quatro semanas antes do desmame

ou no período do desmame.

Área altamente prevalente - deve ser aplicada um

reforço.

PrevençãoPrevenção

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Programa de vacinação:

ocorrência de surto - indivíduos entre dois meses e dois

anos devem ser vacinados ou revacinados.

Duas semanas pós-vacinação - imunidade baixa - pode

ocorrer mais mortes.

Transferência dos animais – deve ser para outras áreas

distantes do sítio de contaminação.

Carcaças devem ser incineradas para prevenir a disseminação

da bactéria.

PrevençãoPrevenção

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Sinais Clínicos Sinais Clínicos

Os sinais clínicos aparecem de 2 a 48 horas após a exposição à toxina.

depressão; incapacidade de levantar; anorexia; salivação intensa; fraqueza das pernas (paralisia flácida); tremores musculares;e decúbito lateral; pupila dilatada; língua puxada para fora com facilidade

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Botulismo

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DiagnósticoDiagnóstico

O diagnóstico do botulismo só pode ser realizado a partir da coleta de algumas informações:

Histórico: Obtenção de informações referentes à doença, tais como número e categoria animal acometida, presença de carcaças nos pastos, curso, etc.

Análise de casos clínicos: Interpretação dos sinais clínicos encontrados nos animais acometidos.

Resultados obtidos com a adoção de medidas profi láticas:

eliminação ou decréscimo do número de casos após a adoção de medidas profiláticas.

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DiagnósticoDiagnóstico

O diagnóstico definitivo do botulismo só pode ser feito

quando conseguimos detectar a presença da toxina:

Isolamento de cepas toxigênicas e identificação do subtipo

envolvido (C ou D) através do uso da técnica de soro

neutralização em camundongos ou cobaias.

Detecção de toxina botulínica em amostras enviadas para

análise laboratorial (conteúdo intestinal, soro, fragmentos de

fígado, etc.).

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MAU

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Prevenção e ControlePrevenção e Controle

Correção da deficiência do solo em fósforo:

Esta medida não é freqüentemente adotada pelo seu alto

custo econômico.

Suplementação de fósforo: Feita através de complementos de micro e macro

elementos ao sal mineral fornecido em cochos, muito eficaz

desde que sejam escolhidas as misturas corretas e os

cochos sejam construídos de maneira correta visando evitar

a umidade.

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Prevenção e ControlePrevenção e ControleVacinação:

Deve ser feita anualmente ao final da seca e início

das chuvas.

Animais que forem vacinados pela primeira vez

devem receber dose de reforço 30 dias após a primeira

dose.

A vacinação é uma medida muito eficaz.

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Prevenção e ControlePrevenção e Controle

Eliminação de cadáveres:

estudos mostram que há contaminação do solo por

esporos em uma área de até 30 metros em redor da carcaça

que deverá ser enterrada em cova profunda e coberta com

cal virgem.

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Causa: toxina tetanolisina produzida pelo Clostridium tetani.

Causas da infecção: Tosquias, banhos, castrações.

Patogenia: liberação da toxina que provoca alterações nas terminações neuromusculares causando paralisia espástica.

Alterações do NMS (neurônio motor superior).

Sinais: contrações espasmódicas, tetania e rigidez muscular, paralisia espástica.

Tétano

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Tétano

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O objetivo é eliminar a presença da bactéria e

bloquear a ação da toxina.

O primeiro passo é obtido através da administração de

antibióticos (ex: penicilina) e lavagem da ferida.

O soro antitetânico bloqueia a ação da toxina; no

entanto, na presença de sinais clínicos, o soro é eficaz

apenas se administrado diretamente no sistema nervoso

(isto é, na coluna vertebral) o que requer anestesia geral.

TRATAMENTO

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O tratamento de suporte é importante durante o período de recuperação da doença e consiste na administração de tranquilizantes, relaxantes musculares e ventilação com oxigênio.

Os cavalos deverão ser estabulados em boxes sossegadas, com pouca luz e a cama deve ser abundante.

TRATAMENTO DE SUPORTE

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A nível preventivo, quando um cavalo sustém uma

ferida, o soro antitetânico pode ser administrado por via

subcutânea, intramuscular ou endovenosa, o que

inactiva a toxina antes de esta atingir o sistema nervoso,

evitando o aparecimento dos sinais clínicos da doença.

PREVENÇÃO

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O tétano é uma doença que pode ser prevenida

através da vacinação.

Éguas gestantes devem ser vacinadas 1 mês

antes do parto de modo a optimizar a transferência de

anticorpos ao potro recém-nascido.

PREVENÇÃO

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Os potros deverão depois ser vacinados pela

primeira vez entre as 10 e 12 semanas de idade,

recebendo uma segunda vacina 4 semanas depois.

A terceira vacina é dada 1 ano mais tarde e a

partir daí repetida anualmente ou cada 2 anos.

PREVENÇÃO

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