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VACÔisão17

Economia, Ciência e Cultura

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CÔAVISÃO 17

COORDENAÇÃOJosé Manuel Costa RibeiroAntónio N. Sá Coixão

EDIÇÃOCâmara Municipal de Vila Nova de Foz CôaPraça do Município5150-642 Vila Nova de Foz Côa

DESIGN GRÁFICOJorge Davide Sampaio (Fundação Coa Parque)

IMPRESSÃOCôa Gráfica - Artes Gráficas, Lda.Vila Nova de Foz Côa

DEPÓSITO LEGAL 978-972-872-8763-20-6

ISBN978-972-8763-23-7

TIRAGEM 750 exemplares

CAPAPendente perto da foz da ribeira de Piscos Fotografia de António Martinho Baptista

DATA DE EDIÇÃOMaio de 2015

PERIODICIDADEAnual

Os textos apresentados são de inteira responsabilidade de seus autores.

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OS COORDENADORES

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Falhas Institucionais e Científicas da Crise da Filoxera - 1863-189328

El desarrollo de los ferrocarriles peninsulares

transfronterizos con la provincia de

salamanca

100

Arte rupestre do castro de São Jurge - Ranhados (Mêda)

171

Banda musical de Freixo de Numão – 1865 – 2015150 ANOS AO SERVIÇO

DA CULTURA

94

As pedreiras romanas do Salgueiro

108

Glossário dos principais elementos característicos da estação arqueológica

de Castanheiro do Vento (3º e 2º milénio a.c.)

120

Escavar para quê? Conhecer os artistas para

compreender a arte do Côa

187

Parque Arqueológico do Vale do Côa - Portefólio I

181

Armando Martins Janeira e o pensamento

colonial

245

Criar destruíndo: a arte de Vihils

183

Adventino Fachada, um artista da história local

36

Usos e propriedades da amêndoa42

Pensar no presente, o futuro do Parque

Arqueológico/Museu do Côa no horizonte 2020

80

As “estruturas circulares” em Castanheiro do Vento

(Horta do Douro, Vila Nova de Foz Côa).Exercícios descritivos e interpretativos da forma e da organização do espaço

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52

O Carril MouriscoO traçado romano de uma

grande rota contemporânea

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132O Plano de Salvaguarda

do Património do Aproveitamento

Hidroeléctrico do Baixo Sabor (PSP do AHBS),

.CULTURA

CIÊNCIA

ECONOMIA

INTRODUÇÃO

PREFÁCIO

índice

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O Plano de Salvaguarda do Património do Aproveitamento Hidroeléctrico do Baixo Sabor (PSP do AHBS), 2010 – 2015

ResumoA construção de uma nova barragem hidroeléctrica na região de Trás-os-Montes - Aproveitamento Hidroeléctrico do Baixo Sabor (AHBS) – deu lugar a um ambicioso plano de minimização dos impactes da empreitada de obra. Centrado sobre um território, o Baixo Sabor, esse Plano desenvolveu entre 2010 e 2015 uma aproximação integrada que visou a investigação das dinâmicas de transformação do território na longa duração, da Pré-história aos nossos dias. Encerrados os trabalhos de campo e elaborados os relatórios preliminares, os principais responsáveis pela execução do Plano de Salvaguarda do Património apresentam num dossier de síntese os principais resultados e um balanço do processo.

Palavras-chave

Património; Baixo Sabor; Salvaguarda; Minimização.

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A Romanização no Baixo SaborSérgio Pereira*

Seguindo a sequência cronológica, que serviu de base à criação de diferentes estudos monográficos, contemplados no âmbito do PSP, deparamo-nos com o período romano ou romanização. Tratando-se de um tema sobejamente investigado em Portugal, as nossas expectativas iniciais eram baixas, sobre o que poderíamos acrescentar ao conhecimento da romanização, desta região em particular . Os estudos até então desenvolvidos assentavam na análise das fontes disponíveis, depreende-se que uma das maiores lacunas era, e continua a ser, a escassez de informação proveniente de intervenções arqueológicas. Neste cenário, parece-nos que o estudo da Romanização no Vale do Baixo Sabor foi uma grande surpresa e poderá acrescentar um importante contributo, uma vez que as medidas de minimização promovidas levaram à escavação de aproximadamente 18.000 m2, em sítios romanizados. Rebuscando a imagem do povoamento da II Idade do Ferro, no Vale do Baixo Sabor, o mesmo assentaria na existência de alguns povoados estratégicos de média-pequena dimensão, implantados no limite do planalto , privilegiando o controlo do rio e a interligação com uma segunda tipologia de habitats, estes edificados em pequenos esporões junto ao vale. Enquadram-se neste segundo tipo os Povoados da Quinta de Crestelos (Meirinhos) e Castelinho (Felgar), depreendendo-se pelo enquadramento e evidências arqueológicas que se dedicavam à agricultura e criação de gado. Existiriam também ocupações menores, talvez do tipo familiar ou sazonal, dispersas na paisagem - Chã (Cerejais) e a Foz da Ribeira do Poio (Brunhoso). O momento em que podemos considerar que esta região foi conquistada e se submeteu a Roma é difícil de precisar, devendo situar-se, algures, entre o final do segundo e o terceiro quartel do séc. I a. C. Perece consensual que no início do governo de Augusto (27 a. C.) as terras transmontanas se encontrassem definitivamente tomadas e pacificadas. Se por um lado, os diversos povoados indígenas parecem sobreviver ao impacto do invasor, não invalida que se considere a hipótese de alguns terem sido abandonados, temporariamente, na fase do conflito militar nesta região.De Augusto a Cláudio (27 a. C. – 54. d. C.) inicia-se o processo de romanização, que impôs uma nova organização político-administrativa e territorial, centrada num centro de poder regional, que neste caso seria a

*

1SANDE LEMOS, Francisco (1993) – Povoamento Romano de Trás-os-Montes Oriental. Dissertação de Doutoramento na Especialidade de Pré-História e História da Antiguidade apresentada à Universidade do Minho. Braga (não publicado). CRUZ, Carlos Manuel Simões (2000) – A Paisagem e o Povoamento na Longa Duração: O Nordeste Transmontano – Terra Quente. Dissertação de Mestrado em Arqueologia da Paisagem apresentada ao Departamento de História do Instituto de estudos Sociais da Universidade do Minho (não publicado).2Nestas características enquadram-se os povoados da Fraga do Castelo (Lagoa), Marruça (Parada), Fraga do Poio (Brunhoso), Aguilhão ? (Cerejais) e Cizonha (Gouveia).

Coordenador do Estudo da Romanização

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civitas dos baniensis, em pleno Vale da Vilariça. A nova ordem gerou, ainda, um conjunto de alterações socioculturais, económicas e mesmo arquitetónicas, documentadas nas intervenções do Sabor. Entre o último quartel do séc. I a. C. e a primeira metade do séc. I d. C. parece ter decorrido uma fase de transição. Ainda que as transformações ocorridas no povoado da crista de Crestelos, que ditaram a total colmatação do Fosso 1 a edificação de uma cerca envolvendo vários celeiros, seja apontada para o final da Idade do Ferro, mantemos algumas reservas se não seria já Alto Imperial. Em qualquer dos casos, essa transformação arquitetónica teria resultado de uma nova ordem do foro político-administrativo, de necessidades concretas ou estímulos económicos. Nesta fase, que designamos por júlio-claudiana, parecem surgir algumas construções, habitacionais e ou funcionais, no sopé e vertente sul da crista de Crestelos. Sobre níveis de cabanas abandonadas ou aterradas, surgem novas construções, todavia, ainda com uma configuração indígena (Área 18, Vala 48).Algumas construções ortogonais, quase apagadas em diferentes áreas, por desmonte

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(Zona 5, Área 19), talvez se possam relacionar com esta fase, ainda que a configuração dos edifícios seja irrecuperável. Um dado bem presente, na Quinta de Crestelos e Silhades, é a relação destes povoados com as atividades agrícolas, reconhecendo-se em utilização uma série de celeiros e talhas de cerâmica, utilizados no armazenamento de cereal. Os materiais associados a este período espelham, em clara maioria, o mundo e a cultura indígena,

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romanos (moeda: asse, Figura 1). Pensamos que esta fase se encontre também presente em Chã, sítio pré-romano, muito destruído, onde se recolheu, à superfície, um fundo de terra sigillata sudgálica, talvez uma baliza do abandono do sítio. O período seguinte, correspondente à segunda metade do séc. I d. C.-inícios do século II, parece espelhar uma realidade de povoamento e uma dinâmica económica distinta. Crestelos evidencia uma profunda transformação espacial e arquitetónica, com a construção de um edifício de grandes dimensões, e uma série de construções menores (sob a Necrópole Oeste e Vala 48). O edifício maior foi interpretado como área de trabalho ou lagar, face ao reconhecimento de um tanque de opus signinum, e de um grande armazém, escavado no subsolo, tipo cave, à qual se acedia por uma escada. Reconhecem-se outras construções desta fase, ainda que os seus contornos fossem amputados pelos limites das áreas intervencionadas - Valas 58, 59, Zonas 5 e 7. Silhades teria desenvolvido uma realidade semelhante, a considerar pela cultura material. Curiosamente, na restante área do Baixo Sabor, surgiram novas ocupações, que na sua origem ou num momento a posteriori, se especializaram na produção de vinho - os lagares (torcularia). O sítio da Foz da Ribeira do Poio, parece tratar-se de um lagar fundado de raiz. Os sítios do Olival da Santa e do Cabeço da Grincha, apesar de serem fundados nesta fase, a função de lagar resultou de uma remodelação ocorrida num 2.º momento. Na Quinta de Crestelos, a construção de um edifício de grandes dimensões, equipado com lagar e armazém ou cella vinaria, espelha uma tendência económica do período flaviano-séc. II nesta região. O sítio do Vale da Bouça, também funcionou como lagar, todavia não é seguro que tenha sido implantado neste período.O período Flávio deixou ainda um notável legado de cultura material, de tipologia claramente romana, reconhecendo-se inúmeras peças importadas, como paredes finas, terra sigillata hispânicas, elementos de adorno e vestuário, e transversais a todo o vale, com maior incidência em Crestelos e Silhades (Foto 3). Reconhecem-se nas produções locais, nomeadamente de cerâmica, uma clara viragem, na tentativa de replicar peças e as novas formas importadas. Os próprios fornos cerâmicos, de tipologia romana do Olival do Poço da Barca e Quinta de Crestelos parecem funcionar nesta fase, cozendo, entre outros objetos, cerâmica de cobertura, pesos de tear, dolia e, com menos evidência, cerâmica comum.Os testemunhos materiais apontam para que a base da economia no vale do Sabor, no período imperial, se mantivesse assente na agricultura, transformação de

produtos agrícolas (lagares), criação de gado, caça-pesca e, pontualmente, a mineração.A continuidade desta tendência agrícola pode reconhecer-se na tipologia das peças cerâmicas de armazenamento e nas estruturas. Um celeiro, de média dimensão, e respetiva cerca envolvente implantados na Zona 6 de Crestelos são claramente do período romano. Esta magnífica estrutura documenta a continuidade da tradição agrícola do sítio, entre o período flaviano e o Baixo-Império. Uma pedra de anel encontrada em Crestelos, representa precisamente um ceifeiro e ilustra essa importância agrícula. A crise político-militar e económica, que caracteriza o Baixo-Império, sabe-se que não foi extensível a todas as províncias. Na região do Baixo Sabor, poderia ter ditado o abandono de alguns sítios, nomeadamente lagares, como o Cabeço da Grincha e Foz da Ribeira do Poio, sendo que o sítio da Chã já não seria ocupado. A própria Quinta de Crestelos, parece ter sofrido uma remodelação e o lagar desmantelado, seguindo a tendência verificada com o abandono dos outros dois sítios, associada ao declínio da produção e comércio vitivinícola. O sítio do Vale da Bouça, Quinta de Crestelos, Olival da Santa e Silhades mantém-se ainda ocupado até ao final século IV d. C.-inícios do V, pelo menos, e interligados a rotas comerciais de longo curso, bem como a produtos de importação. À medida que avançamos na sequência cronológica, a mancha de ocupações e a própria população que habitou e explorou o vale do Sabor parece regredir. Os sítios menores parecem transformar-se em lugares sazonais, talvez ligados aos ciclos de cultivo e colheitas agrícolas, ou mesmo abandonar-se. As exceções documentam-se em Crestelos e Silhades, assumidos como mais importantes e populosos. Estes acabariam por resistir ao período conturbado das Invasões Barbaras, que acabariam por ditar o fim do Império Romano do Ocidente, em pleno século V.Para terminar, importa reforçar que o trabalho desenvolvido neste estudo só foi possível graças ao envolvimento de uma vasta equipa, de arqueólogos, antropólogos, técnicos de arqueologia, topógrafos e operários de arqueologia, aos quais prestamos o nosso agradecimento, destacando os diretores de escavação dos sítios do Olival do Poço da Barca (José António Pereira), Olival da Santa (Filipe Pinto,

coavisão.17.2015A Romanização no Baixo Sabor I Sérgio Pereira

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Gabriel Pereira e Joan Garibo Bodí), Chã (Hugo Parracho Gomes e José António Pereira), Quinta de Crestelos (Alexandrina Amorim, Ana Roriz, António Ginja, Bruno Silva, Cláudia Costa, Filipe Pinto, Gabriel Pereira, Javier Larrazabal, João Nisa, José António Pereira, Marco, Liberato, Rosa Mateos, Susana Cosme e Teresa Barbosa),

Vale da Bouça (Pedro Costa e Rosa Salvador Mateos), Foz da Ribeira do Poio (Hugo Parracho Gomes e Rosa Salvador Mateos) e Cabeço da Grincha (Bruno Silva e José António Pereira). Os trabalhos antropológicos na Quinta de Crestelos foram da responsabilidade de Linda Melo e Zélia Rodrigues.

Fig. 3: Edifício -lagar construído, provavelmente, na 2.ª metade do séc. I d. C. (fotografia aérea de Arte Fotográfica Lda); dolium (desenho de Liliana Carvalho).

Fig 1: Vista geral do povoado da Quinta de Crestelos - I e II Idade do Ferro (fotografia aérea de Luís Pinto).

Fig 2: Construções do período Romano, Alta e Baixa Idade Média (fotografia aérea de Arte Fotográfica Lda). Direção: Susana Cosme e João Nisa.

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Fig. 5: Complexo oleiro, constituído por forno, áreas de trabalho e lixeira (2.ª metade do séc. I d . C. ? - fotografias: aérea de Arte Fotográfica Lda; pormenor de José António Pereira (Novarqueologia).

Fig. 6: Celeiro do período Romano e pedra de anel representando um ceifeiro, (Alto Império ?). Intervenção: Susana Cosme e João Nisa (Zona 2).

Fig 4: Asse de Cláudio I (41-54 d. C.), fíbula anular (séc. I-IV d. C.), TSH, Drag. 37 (Flávios-meados séc. II), peso de tear (Romano) - materiais provenientes da Quinta de Crestelos; Carimbo de oficina sobre dolium (Fávios ?) – Foz da Ribeira do Poio (desenho Liliana Carvalho).

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Bibliografia

PEREIRA, Sérgio; Hugo GOMES; Pedro COSTA; Teresa BARBOSA (2013) - Estudo da romanização no vale do rio Sabor: primeira abordagem. In Atas “I Jornadas de Jóvenes Investigadores del Duero: Del Neolítico a la Antiguedade Tardía”. Zamora.

PEREIRA, Sérgio; Bruno SILVA; Javier LARRAZABAL; Joan GARIBO; João NIZA; José António Pereira; Rosa MATEOS; Susana COSME (2014) - A romanização no vale do Sabor: de Meirinhos a Remondes (Mogadouro). In Atas do “I Encontro de Arqueologia de Mogadouro. Município de Mogadouro. pp. 95-143.

DELGADO, Ana; PANIAGUA, Enrique; GARIBO, Joan; PEREIRA, Sérgio Simões (2014) - El Baixo Sabor y el Valle de Vilariça entre los siglos V y XIII. Territorio y espacios funerarios. In Atas “III Jornadas de Jóvenes Investigadores del Valle del Duero: Del Paleolítico a la Antigüedade Tardía”. Salamanca: Glyphos. pp. 413-443.

PEREIRA, Sérgio Simões; SASTRE BLANCO, José Carlos; AMORIM, Alexandrina; RORIZ, Ana; ESPÍ, Israel; LIBERATO, Marco; COSME, Susana; RODRIGUES, Zélia; PANIAGUA VARA, Enrique (no prelo) - Espaços funerários no sítio da Quinta de Crestelos: do Baixo-império à Idade Média (Mogadouro, Portugal). In Atas do “Colóquio Internacional de Vitória (Espanha)”.

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