Coagulopatias Diagnóstico e Tratamento Intra e Pós-Operatório Dra. Ana Cristina Aliman Arashiro...
Transcript of Coagulopatias Diagnóstico e Tratamento Intra e Pós-Operatório Dra. Ana Cristina Aliman Arashiro...
CoagulopatiasCoagulopatias
Diagnóstico e Tratamento Intra e Pós-OperatórioDiagnóstico e Tratamento Intra e Pós-Operatório
Dra. Ana Cristina Aliman Arashiro Dra. Ana Cristina Aliman Arashiro
AnestesiologistaAnestesiologista
O sangramento excessivo é O sangramento excessivo é
complicação relativamente freqüente em complicação relativamente freqüente em
crianças submetidas à cirurgia cardíaca crianças submetidas à cirurgia cardíaca
com circulação extracorpóreacom circulação extracorpórea
Causas de Sangramento Intra e Pós- Causas de Sangramento Intra e Pós- Operatório em Cirurgia Cardíaca InfantilOperatório em Cirurgia Cardíaca Infantil
Hemodiluição da CECHemodiluição da CEC
• Redução dos fatores da coagulaçãoRedução dos fatores da coagulação
• PlaquetopeniaPlaquetopenia
• Ativação da fibrinóliseAtivação da fibrinólise
• Hepatopatias e insuficiência renalHepatopatias e insuficiência renal
• Transfusões maciçasTransfusões maciças
• HeparinemiasHeparinemias
• ReoperaçõesReoperações
HipotermiaHipotermia
Acidose metabólicaAcidose metabólica
temperatura e pHtemperatura e pHdisfunção disfunção plaquetáriaplaquetária
gravegrave
do tempodo tempo
operatóriooperatório
> reposição> reposição
volêmicavolêmica
piora da perfusãopiora da perfusão
tecidualtecidual
de perda de perda
sanguíneasanguínea
HIPOTERMIA E ACIDOSEHIPOTERMIA E ACIDOSE(= (= mortalidade = COAGULOPATIA) mortalidade = COAGULOPATIA)
11 22
33
A cada A cada 1ºC 1ºC 10% 10%
da função plaquetáriada função plaquetária
Hipotermia = Seqüestro de plaquetasHipotermia = Seqüestro de plaquetas
Acidose + Normotermia = NÃO é = CoagulopatiaAcidose + Normotermia = NÃO é = Coagulopatia
Quem cuidará de nós?
Fibrinólise - Causa Importante de Sangramento pós CEC Fibrinólise - Causa Importante de Sangramento pós CEC (1960)(1960)Definição: Quebra por completo do coáguloDefinição: Quebra por completo do coágulo
1 Vasoconstrição
Substrato para formar o coágulo
PIRÂMIDE DE TERAPIA DA COAGULOPATIAPIRÂMIDE DE TERAPIA DA COAGULOPATIA
Acidose? Hipotermia?Acidose? Hipotermia?3º3º
Hiperfibrinólise Hiperfibrinólise 4º4º
Plasma FrescoPlasma Fresco6º6º
PlaquetasPlaquetas7º7º
FFrrVIIaVIIa 8º8º
Dr. Klaus Görlinger - Germany - 2008Dr. Klaus Görlinger - Germany - 2008
Causa CirúrgicaCausa Cirúrgica1º1º
Antig. Orais? AAS? Heparinemia?Antig. Orais? AAS? Heparinemia?2º2º
Fibrinogênio (crio)Fibrinogênio (crio)5º5º
Sugestões Terapêuticas na Coagulopatia Sugestões Terapêuticas na Coagulopatia Intra e Pós-OperatóriaIntra e Pós-Operatória
Hiperfibrinólise Hiperfibrinólise AAntifibrinolíticosntifibrinolíticos
Fibrinogênio Fibrinogênio Fibrinogênio (Crio)Fibrinogênio (Crio)
Deficiência de fatores da coagulação Deficiência de fatores da coagulação PlasmaPlasma
Trombocitopenia Trombocitopenia PlaquetasPlaquetas
Hemoderivados = Infecção, anafilaxia, falência de múltiplos Hemoderivados = Infecção, anafilaxia, falência de múltiplos
órgãos, Sara, órgãos, Sara, mortalidade mortalidade
Conc. de hemácias = 60% das cirurgias cardíacas em criançasConc. de hemácias = 60% das cirurgias cardíacas em crianças
Fármacos usados no controle da Hemostasia Fármacos usados no controle da Hemostasia
em Cirurgia Cardíacaem Cirurgia Cardíaca
Antifibrinolíticos = Inibem a fibrinóliseAntifibrinolíticos = Inibem a fibrinólise
EACA - Ácido Epsilon- Aminocapróico (EpsilonEACA - Ácido Epsilon- Aminocapróico (Epsilon®®))
Ácido Tranexâmico (TransaminÁcido Tranexâmico (Transamin®®))
OutrosOutros
DDAVP (Acetato de desmopressina)DDAVP (Acetato de desmopressina)
Fator VII ativado recombinante (NovoSevenFator VII ativado recombinante (NovoSeven® ® - NiaStase - NiaStase ®®))
Beriplex (Complexo protombínico)Beriplex (Complexo protombínico)
EACA - EPSILONEACA - EPSILON
Ácido Epsilon AminocapróicoÁcido Epsilon Aminocapróico
Inibidor competitivo do plasminogêneo e da plasminaInibidor competitivo do plasminogêneo e da plasmina
Bôlus – 100- 150mg/kgBôlus – 100- 150mg/kg ( (20-30min)20-30min) Infusão contínua– 15mg/kg/h até Infusão contínua– 15mg/kg/h até
fechamento fechamento da pele da pele MV – 3hMV – 3h
Eliminação: Eliminação: 90% - renal 90% - renal
35% - hepática35% - hepática
Apresentação –1g/ frasco = 20mlApresentação –1g/ frasco = 20ml Custo 1g= R$ 18,61 e Trasylol = R$ 191,03Custo 1g= R$ 18,61 e Trasylol = R$ 191,03
DosesDoses
Ácido Tranexâmico (TransaminÁcido Tranexâmico (Transamin))
Derivado do aminoácido lisinaDerivado do aminoácido lisina
Não é natural, obtido por síntese químicaNão é natural, obtido por síntese química
Inibe a plasminaInibe a plasmina
Após indução = 100mg/kgApós indução = 100mg/kg
Manutenção = 10mg/kg/hManutenção = 10mg/kg/h
1 amp= 10ml=1g1 amp= 10ml=1g
Excreção renalExcreção renal
COMO USAR DDAVP?COMO USAR DDAVP?(Acetato de Desmopressina)(Acetato de Desmopressina)
Estimula a liberação endotelial de fator VIII e Von WillebrandEstimula a liberação endotelial de fator VIII e Von Willebrand
Dose = 0,3 Dose = 0,3 µgµg/kg - infusão lenta, IV/kg - infusão lenta, IV
Risco Risco hipotensão arterial hipotensão arterial
Doses repetidas Doses repetidas taquifilaxia após 3ª ou 4ª dose taquifilaxia após 3ª ou 4ª dose
Doença de Von WillebrandDoença de Von Willebrand
Doadores de TX com Diabetes InsipidusDoadores de TX com Diabetes Insipidus
FATOR VII ATIVADO RECOMBINANTE (rFVIIa) – FATOR VII ATIVADO RECOMBINANTE (rFVIIa) – NovoSevenNovoSeven® e NiaStase®® e NiaStase®
A 1ª dose feita em 1983 na Suécia para hemofiliaA 1ª dose feita em 1983 na Suécia para hemofilia
Em 1996, foi aprovado na Europa para tratamento de hemofilia congênita ou adquirida Em 1996, foi aprovado na Europa para tratamento de hemofilia congênita ou adquirida
Já foram administrados mais de 700.000 doses com eficácia superior 93%Já foram administrados mais de 700.000 doses com eficácia superior 93%
Mecanismos de ação: Mecanismos de ação:
Dependente Fator Tecidual e das plaquetasDependente Fator Tecidual e das plaquetas
Atua na via extrínseca da coagulaçãoAtua na via extrínseca da coagulação
Dose: 90 - 120Dose: 90 - 120µg/kgµg/kg
ApresentaçãoApresentação FATOR VII ATIVADO RECOMBINANTE (rFVIIa) – FATOR VII ATIVADO RECOMBINANTE (rFVIIa) –
NovoSevenNovoSeven® e NiaStase®® e NiaStase®
1,2mg – 1.600,00 reais1,2mg – 1.600,00 reais
2,4mg – 2.800,00 reais2,4mg – 2.800,00 reais
4,8mg – 3.600,00 reais4,8mg – 3.600,00 reais
CHm = 1u = 250,00 reaisCHm = 1u = 250,00 reais
Plasma = 1u = 720,00 reaisPlasma = 1u = 720,00 reais
Crio = 1u = 440,00 reaisCrio = 1u = 440,00 reais
Plaquetas = 1u = 360,00 reaisPlaquetas = 1u = 360,00 reais
Mechanism of action of Mechanism of action of recombinant activated factor recombinant activated factor
VII (rFVIIa) - NiaStaseVII (rFVIIa) - NiaStase®®
Ana Cristina Aliman, M.D., M.Sc.Ana Cristina Aliman, M.D., M.Sc.Anesthesiologist at The Heart Institute Anesthesiologist at The Heart Institute
University of Sao Paulo School of Medicine University of Sao Paulo School of Medicine BrazilBrazil
BeriplexBeriplex
(Concentrado de complexo protombínico)
Indicações: Profilaxia e tratamento de hemorragias causadas por deficiência congênita ou adquirida dos fatores do
complexo protombínico
(II, VII, IX e X)
1% 1 u
TAP pac 30% desejado 60%
30 x peso
1 frasco = 250u (metade)
Reoperação por Reoperação por
Coagulopatia? Coagulopatia?
Ninguém Ninguém
merecemerece !!! !!!
Protocolo de Tratamento de SangramentoProtocolo de Tratamento de SangramentoInCorInCor
1.1. Complemento de protamina, se TCA > 15% TCA inicialComplemento de protamina, se TCA > 15% TCA inicial
2.2. Persistindo sangramento = 10-20ml/kg, plasma se T.P > 50% do inicialPersistindo sangramento = 10-20ml/kg, plasma se T.P > 50% do inicial
3.3. Persistindo sangramento = 1Persistindo sangramento = 1u de plaquetas: 10 kg de peso (< que 100.000/l) u de plaquetas: 10 kg de peso (< que 100.000/l)
4.4. Persistindo sangramento = 1u de crio: 4 kg de peso, se fibrinogênio < que Persistindo sangramento = 1u de crio: 4 kg de peso, se fibrinogênio < que
100mg/dl100mg/dl
5.5. Associar = antifibrinolíticosAssociar = antifibrinolíticos
6.6. Repetir coagulogramaRepetir coagulograma
Você tem um laboratório com Você tem um laboratório com resultados rápidos?resultados rápidos?
Resultados LaboratoriaisResultados Laboratoriais(n=5 hospitais)(n=5 hospitais)
< 15 min = 2,7%< 15 min = 2,7%
15 – 30 min = 29,7%15 – 30 min = 29,7%
30 – 45 min = 53,7%30 – 45 min = 53,7%
45 – 60 min = 12%45 – 60 min = 12%
> 60 min = 2%> 60 min = 2%
Pesquisa no Hospital Alemão Dr. Klaus Görlinger - 2008Pesquisa no Hospital Alemão Dr. Klaus Görlinger - 2008
= InCor= InCor
Obs: 30 segundos = EUAObs: 30 segundos = EUAObs: 30 segundos = EUAObs: 30 segundos = EUA
Quanto tempo leva para plasma fresco ficar Quanto tempo leva para plasma fresco ficar pronto? pronto? (n=5 hospitais)(n=5 hospitais)
< 15 min = 9,3%< 15 min = 9,3%
15 – 30 min = 38%15 – 30 min = 38%
30 – 45 min = 33,3%30 – 45 min = 33,3%
45 – 60 min = 15,7%45 – 60 min = 15,7%
> 60 min = 3,7%> 60 min = 3,7%
Hosp. Alemão Dr. Klaus Görlinger - 2008Hosp. Alemão Dr. Klaus Görlinger - 2008
= InCor= InCor
TROMBOELASTOMETRIATROMBOELASTOMETRIA
Desenvolvido pela Universidade de MunichDesenvolvido pela Universidade de Munich
Aperfeiçoado e padronizado pela Aperfeiçoado e padronizado pela
PentapharmPentapharm
Avalia quase todas as fases da hemostasiaAvalia quase todas as fases da hemostasia
Economia de custosEconomia de custos
Mantenha a cirurgia secaMantenha a cirurgia seca
Indicações do RotemIndicações do Rotem
RRotação otação TTrombo rombo EElastogramalastograma
– Patologias complexasPatologias complexas
– Sistema de coagulação imaturo (crianças de baixo peso)Sistema de coagulação imaturo (crianças de baixo peso)
– HepatopatiasHepatopatias
– ReoperaçõesReoperações
– Parada circulatória totalParada circulatória total
– CEC prolongadaCEC prolongada
– Controle pós-operatórioControle pós-operatório
Transfusões sangüíneas desnecessáriasTransfusões sangüíneas desnecessárias
Uso de Tromboelastografia durante Anestesia para Cirurgia Uso de Tromboelastografia durante Anestesia para Cirurgia Cardíaca da Síndrome de Hipoplasia do Coração Esquerdo. Cardíaca da Síndrome de Hipoplasia do Coração Esquerdo.
Relato de CasoRelato de CasoAna Carolina Ortiz *, Ana C A Arashiro, Marilde A Piccioni, Renato S Ana Carolina Ortiz *, Ana C A Arashiro, Marilde A Piccioni, Renato S
AssadAssadHospital SamaritanoHospital Samaritano
20082008
ConclusõesConclusões
O TEG é um bom método diagnóstico no O TEG é um bom método diagnóstico no
intra e pós-operatório, pois todos os intra e pós-operatório, pois todos os
esforços devem ser feitos para esforços devem ser feitos para
evitarmos transfusões sangüíneas evitarmos transfusões sangüíneas
desnecessáriasdesnecessárias
Manejo de Drogas Manejo de Drogas
Vasoativas Vasoativas
MilrinoneMilrinone
LevosimedanLevosimedan
Dra. Ana Cristina Aliman Arashiro Anestesiologista
Vamos relembrar alguns conceitos....Vamos relembrar alguns conceitos....
As drogas vasoativas tem As drogas vasoativas tem
ações sobre os parâmetros ações sobre os parâmetros
que regulam o D.C que regulam o D.C
As drogas vasoativas tem As drogas vasoativas tem
ações sobre os parâmetros ações sobre os parâmetros
que regulam o D.C que regulam o D.C
D.C = V.S x F.CD.C = V.S x F.C
• Pré-Carga (vol. diast. final - sobrecarga de Pré-Carga (vol. diast. final - sobrecarga de volume)volume)
• Contratilidade (Contratilidade (funçãofunção do miocárdio) do miocárdio)
• Pós-carga (fatores que se opõem ao esvaziamento Pós-carga (fatores que se opõem ao esvaziamento
ventricular - sobrecarga de ventricular - sobrecarga de pressãopressão) )
F. C = nº sist. / diast./min F. C = nº sist. / diast./min
Efeitos dos agentes simpaticominéticos na Efeitos dos agentes simpaticominéticos na
regulação do D.Cregulação do D.C
DC = V.S x F.C DC = V.S x F.C Isoprenalina, Dopamina e Epinefrina Isoprenalina, Dopamina e Epinefrina
Pré-cargaPré-carga ContralidadeContralidade Pós-cargaPós-carga
Volume CirculanteVolume Circulante
Diuréticos Diuréticos Vasodilatadores Vasodilatadores
DopaminaDopamina DobutaminaDobutamina IsoprenalinaIsoprenalina EpinefrinaEpinefrina LevosimedanLevosimedan
Pr. Arterial sistêmica e PulmonarPr. Arterial sistêmica e Pulmonar
NorepinefrinaNorepinefrina EpinefrinaEpinefrina MilrinoneMilrinone Óxido NítricoÓxido Nítrico LevosimedanLevosimedan Nitrop. NaNitrop. Na++
NitratosNitratos
Ações Cardiovasculares dos Fármacos Ações Cardiovasculares dos Fármacos durante e após a CECdurante e após a CEC
Tem como objetivos, assegurar:
Retorno venoso
Ritmo, freqüência e contratilidade cardíaca
Equilíbrio entre Resistência Vascular Sistêmica, Pulmonar
e da Pressão Arterial Sistêmica
Distribuição do fluxo sanguíneo
SIRS (Sínd. Resposta Inflamat. Sist.) = vasoplegia
Melhorar disfunção ventricular
Quando indicar as drogas vasoativas?Quando indicar as drogas vasoativas?
Sinais de Sinais de D.C D.C
Extremidade friasExtremidade frias
Enchimento capilar lentoEnchimento capilar lento
Pulsos Pulsos
Edema facial ou periféricoEdema facial ou periférico
HepatomegaliaHepatomegalia
Turgência jugularTurgência jugular
área cardíacaárea cardíaca
Edema agudo de pulmãoEdema agudo de pulmão
insuficiência valvar
shunts residuais
obstrução ao fluxo
obstrução ao fluxo
freqüência e ritmo
alteração da resistência ao fluxo
perda sangüínea inadvertida
ventilação inadequada
contratilidade global e regionalISQUEMIA
acidose, alterações K+
falha na infusão de drogas
hemotórax, pneumotóraxcompressão pelos pulmões
Dificuldade de desmame da
C.E.C.
(hiperfluxo)(hiperfluxo)
Principais agentes inotrópicos e Principais agentes inotrópicos e vasoativos em cirurgia cardíaca infantilvasoativos em cirurgia cardíaca infantil
1)1) Inotrópicos e VasopressoresInotrópicos e Vasopressores
a)a) AdrenérgicosAdrenérgicos
• Catecolaminas: Adrenalina, Noradrenalina, Dopamina, Catecolaminas: Adrenalina, Noradrenalina, Dopamina,
Dobutamina, IsoproterenolDobutamina, Isoproterenol
• Não-catecolaminas: Metaraminol, Efedrina, FenilefrinaNão-catecolaminas: Metaraminol, Efedrina, Fenilefrina
b) Não adrenérgicos:b) Não adrenérgicos:
• Xantinas, Glucagon, Digitálicos, Cálcio, Glicose-Potássio-Xantinas, Glucagon, Digitálicos, Cálcio, Glicose-Potássio-
Insulina, Amrinone, Milrinone, Hormônio TireoidianoInsulina, Amrinone, Milrinone, Hormônio Tireoidiano
Preparação de drogas inotrópicas e vasodilatadorasPreparação de drogas inotrópicas e vasodilatadorasProtocolo do InCorProtocolo do InCor
Medicamentos Prep. Solução Constante Doses(g/kg/min)
Dopamina1 amp = 10 ml = 50mg
G5 %Revivan®
150 ml210 ml
1 gota = 33,2 g 1 a 20
Dobutamina1 amo = 20 ml – 250 mg
G5%Dobutrex®
210 ml40 ml
1 gota = 33,2 g 2 a 20
Isoproterenol 1:50001 amp = 1 ml = 0,2 mg
G5%Isuprel®
100 ml5 amp
1 gota = 0,166 g 0,01 a 0,05
Amrinone1 amp = 20 ml = 100 mg
G5%Inocor®
60 ml40 ml
1 gota = 33,2 g 5 a 10
Milrinone1 amp = 20 ml = 20 mg
G5%Primacor®
60ml40 ml
1 gota = 6,66 g 0,3 a 0,5
Epinefrina 1:1001 amp = 1 ml = 1 mg
G5%Adrenalina®
100 ml1 amp
1 gota = 0,166 g 0,5 a 1
Noradrenalina 1:1001 amp = 4 ml = 4 mg
G5%Levophed®
100 ml4 ml
1 gota = 0,666g 0,5 a 8
Nitroprussiato de Sódio1 amp = 50 mg (sal)
G5%Nipride®
250 ml50 mg
1 gota = 3,3g 0,5 a 8
Nitroglicerina1 amp = 50 mg = ml
ADTridil®
250 ml50 mg
1 gota = 3,3mg 0,01 a 0,1
Prostaglandina E11 amp = 1 ml = 500 g
G5%Prostin®
100 ml1 ml
1 gota = 0,083 g --------
Prostaciclina1 amp = 500 g (sal)
SFFlolan®
90 ml10 ml
1 gota = 0,083 g -------
Óxido Nítrico Gás Gás ------------ 5 a 10 p.p.m.
Receptores?Receptores?
São glicoproteínas que se localizam na superfície da célula efetora São glicoproteínas que se localizam na superfície da célula efetora
dando uma respostadando uma resposta
São estimulados pelas catecolaminas adrenérgicasSão estimulados pelas catecolaminas adrenérgicas
1 =1 = F.C e contratilidade cardíaca F.C e contratilidade cardíaca
2 =2 = Broncodilatação, vasodilatação coronariana e de músculo Broncodilatação, vasodilatação coronariana e de músculo
esquelético esquelético
== Bronconstrição,vasoconstrição de pele, mucosas e coronárias Bronconstrição,vasoconstrição de pele, mucosas e coronárias
== Vasodilatação esplâncnica e renal Vasodilatação esplâncnica e renal
Vasopressores e ReceptoresVasopressores e Receptores
++0000.35-0.75 g/kg/min
50 g/kgMilrinone
++0000.35-1 g/kg/minAmrinone
000+++2 – 10 mgMetoxamina000+++10 – 50 g/kg/min50 - 200 gFenilefrina
0++++++
40 - 400g/kg/min
100 gMetaraminol
0++++5 – 25 mgEfedrina0++++++>20 g/kg/min0++++++10 -20g/kg/min0++++2-10g/kg/minDopamina00++02-20g/kg/minDobutamina
00+++01-5g/kg/min1 – 4 gIsoproterinol
00+++++2-16g/kg/minNorepinefrina
000
000
++++++++
+++
+++
1 -2 g/kg/min2 -10 g/kg/min> 10 g/kg/min2 – 10 g
Epinefrina
Inibição da
fosfodiesterase
BetaAlfaTaxa de Infusão
BôlusAgentes
Agonista AdrenérgicoDireto
+ = Pouca atividade / ++ = Moderada atividade / +++ Muita atividade
Agonista Adrenérgico
Indireto
50 g/kg
VASOPRESSORES E AÇÕESVASOPRESSORES E AÇÕES
AGENTES TAXA INFUSÃO EFEITOS:
DOSE- DEPENDENTE
AÇÕES INDICAÇÕES
Epinefrina
1 1, 2
0,001-0,03µg/kg/min
0,03 µg/kg/min
> 0,1µg/ kg/min
Inotrópico (+)
Vasoconstrição c/ F.S.R
- Choque não-responsivo
- Broncoespasmo
- Anafilaxia - P.C.R - Tx
Norepinefrina 1, 1
Mesma dose - Contratilidade
- Vasoconstrição
- P.A
- F.S.R
- Choque séptico não
responsivo a volume
P.C.R
- Choque c/ D.C
refratário
- Sínd. vasoplégicas
Dobutamina
- adreng.
5 – 15µg/kg/min
> 30µg/kg/min arritmias
Contratilidade
mioc. sem significt. F.C
R.V.S
Mínima alt. P.A
- Melhorar D.C
AGENTES TAXA INFUSÃO EFEITOS: DOSE - DEPENDENTE
AÇÕES INDICAÇÕES
Dopamina
Dopa
0,3 µg/kg/min 3 – 10 µg/kg/min 10 – 20µg/kg/min
- Vasodilatação renal e esplâncinica
- D.C e ação discreta PA e F.C
- Melhorar F.CP.A. , efeito diurético
Amrinone e
Milrinone
- 0,35 – 0,75µg/kg/min (+ ataque) - Inibem fosfodiesterase
- D.C - P.A. P - R.V.S - P. A. M
Efeitos colaterais:
- Trombocitopenia- Icterícia colestática
- Arritmias - Náuseas
Isoproterenol 1 – 5 µg/kg/min F.C Broncodilatação
- BAVt (enquanto aguarda M/P)
- Broncoespasmo- Falência VD - Tx cardíaco
( F.C. e P.A.P)
VASOPRESSORES E AÇÕESVASOPRESSORES E AÇÕES
Levosimedan 0,05 – 0,2µg/kg/min F.C Falência cardíaca congestivaChoque séptico e cardiogênicoPonte terapêutica
Vasodilatação periférica, coronária e pulmonar
VasodilatadoresVasodilatadores
Os vasodilatadores não melhoram a função Os vasodilatadores não melhoram a função
cardíaca por efeito inotrópico direto, mas sim cardíaca por efeito inotrópico direto, mas sim
pela ação nas resistências e nas capacitâncias pela ação nas resistências e nas capacitâncias
do leito vascular, diminuindo a pós-carga e do leito vascular, diminuindo a pós-carga e
aumentando o débito cardíacoaumentando o débito cardíaco
VASODILATADORES
FCFC PAPA RVSRVS PDPD22 VEVE DCDC
NitroprussiatoNitroprussiatoDesde 1950Desde 1950
--
NitroglicerinaNitroglicerinaDesde 1867Desde 1867
-- --
RVPRVP
Nitroprussiato – Foi classificado em 1979 pela OMS droga essencial para cirurgia cardíacaNitroprussiato – Foi classificado em 1979 pela OMS droga essencial para cirurgia cardíaca
1.1. Venodilatadores (nitratos e nitroglicerinas)Venodilatadores (nitratos e nitroglicerinas)
2.2. Arteriolodilatadores (hidralazinas e nitroprussiato NaArteriolodilatadores (hidralazinas e nitroprussiato Na++))
3.3. Ação mista (nitroprussiato NaAção mista (nitroprussiato Na++ e nitroglicerina) e nitroglicerina)
Drogas Inotrópicas inibidoras da Fosfodiesterase
Amrinone e MilrinoneAmrinone e Milrinone
Ações Ações
Inibem a degradação do AMPc Inibem a degradação do AMPc concentração de cálcio concentração de cálcio
intracelular intracelular
Contratilidade Contratilidade
D.CD.C
Vasodilatação sistêmica e pulmonar Vasodilatação sistêmica e pulmonar
Afetam pouco a F.C e o consumo de O2Afetam pouco a F.C e o consumo de O2
IndicaçõesIndicações
Síndrome de Síndrome de D.C com pressões de enchimento D.C com pressões de enchimento e R.V.P e R.V.P Choque cardiogênico Choque cardiogênico
TX cardíacoTX cardíaco
Levosimedan (inotrópico e vasodilatador)
• Medicação nova Medicação nova
• Inotrópico Inotrópico afinidade pela Troponina C sensibilizando o cálcio afinidade pela Troponina C sensibilizando o cálcio
(( contratilidade e contratilidade e pré e pós-carga) pré e pós-carga)
• Vasodilatador periférico, coronariano e pulmonarVasodilatador periférico, coronariano e pulmonar
• Não altera a função diástolicaNão altera a função diástolica
• Não Não oo consumo de Oconsumo de O22 nem a F.C nem a F.C
• Mantém seu efeito 7-9 dias após a sua suspensãoMantém seu efeito 7-9 dias após a sua suspensão
Indicações do Levosimedan
•Falência cardíaca congestiva com sinais de baixo débito Falência cardíaca congestiva com sinais de baixo débito
•Choque séptico e cardiogênico Choque séptico e cardiogênico
•Ponte terapêutica em crianças aguardando por TX cardíacoPonte terapêutica em crianças aguardando por TX cardíaco
Levosimedan
Efeito colateral: Efeito colateral:
Hipotensão arterialHipotensão arterial
Preparação:Preparação:
S.G 5% - 500mlS.G 5% - 500ml
Levo – 2.5mg Levo – 2.5mg
(0.025mg/ml)(0.025mg/ml)
Dose de ataque:Dose de ataque:
6 – 126 – 12µg/kg em 10 minutosµg/kg em 10 minutos
Dose de manutenção:Dose de manutenção:
0,05 – 0,2µg/kg/min em 24 horas0,05 – 0,2µg/kg/min em 24 horas
Bocchi EA, et al. Arq Bras Cardiol. Bocchi EA, et al. Arq Bras Cardiol.
2008;90:182-90. 2008;90:182-90.
Medicações usadas Medicações usadas em I.C.C / antes da em I.C.C / antes da
infusão de infusão de levosimedan (doença levosimedan (doença
de Chagas em de Chagas em adultos)adultos)
R.X Toráx após 24h de LevosimedanPonte para TX cardíaco
Antes – NYHA IV Antes – NYHA IV Depois – NYHA III Depois – NYHA III
Conclusões
O conhecimento da fisiopatologia da O conhecimento da fisiopatologia da
disfunção ventricular e dos fatores que disfunção ventricular e dos fatores que
comprometem a pré e pós-carga ajudam no comprometem a pré e pós-carga ajudam no
tratamento per e pós-operatório desses tratamento per e pós-operatório desses
pacientes cardiopataspacientes cardiopatas
Muito obrigada pela Muito obrigada pela
atenção !!!atenção !!!