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LAMAS 2013 Granjas BR x EUA Tecnologias de construção para uma avicultura eficiente Cobertura SIAV Congresso levanta discussões e feira recebe novidades nº 77 - ano VII outubro/2013 O resumo dos trabalhos premiados

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LAMAS2013

GranjasBR x EUATecnologias de

construção para uma avicultura eficiente

CoberturaSIAV

Congresso levanta discussões e feira recebe novidades

nº 77 - ano VIIoutubro/2013

O resumo dos trabalhos

premiados

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2 Produção Animal Avicultura2

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3Produção Animal Avicultura 3

Sumário

Capa Evento Ambiência

Saldo PositivoSIAV redefine-se como o evento político do setor avícola

Cobertura da Feira de Negócios do SIAVTrês dias para divulgar lançamentos, apresentar produtos, fazer negócios e receber clientes

Pontos críticos no manejo com a chegada do verão

18 22 32

Instalações Um paralelo entre construções utilizadas no BR e nos EUA

Matérias-primasVolatilidade das commodities, do câmbio, das previsões e outros

Prêmio Lamas Conheça os trabalhos vencedores em Sanidade, Nutrição, Produção e Outras Áreas

Reportagem empresarialSafeeds agora conta com indústria para a produção própria de aditivos

Ponto final

BENITO GUIMARÃES DE BRITOGestão da qualidade em laboratórios avícolas

34 Notícias CurtasDê olho na IA

AviGuiaVetanco tem nova fábrica na Argentina

1238

58

41Eventos

Painel do Leitor

Vitrine de Produtos

Produção e mercado em resumo

Pintos de corte

Produção de carne de frango

Exportação de carne de frango

Oferta Interna

Desempenho do frango vivo em setembro

Matérias-primas

060857

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Estatísticas e preços

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Editorial

Produção Animal Avicultura4

Sob a batuta da Ubabef, o Salão Internacional de Avicultura (Siav) reuniu todos

os segmentos da cadeia avícola brasileira para um encontro político-técnico-comer-

cial. O resgate da participação do governo brasileiro em um grande evento da avicul-

tura foi, sem dúvida, um dos pontos altos do Siav. A presença do vice-presidente da

República, Michel Temer, na abertura oficial do Salão, foi um momento importante

para a indústria avícola brasileira, que pôde levantar a sua voz e dizer diretamente ao

governo federal tudo o que o setor precisa: mais apoios e incentivos.

Nesta edição, trazemos aos leitores a cobertura especial do Siav, com os detalhes

mais interessantes. Veja a partir da página 18 a cobertura completa do Salão Interna-

cional de Avicultura. Na sequencia, publicamos algumas informações sobre parte das

empresas expositoras na feira de negócios do Siav, que contou com mais de 100

empresas expositoras.

Também aqui você confere uma reportagem que faz um paralelo sobre as cons-

truções das granjas avícolas aqui no Brasil e nos Estados Unidos. Um trabalho que

mostra as diferenças e as semelhanças entre as instalações dos dois países e o que de

melhor cada uma tem. Confira na página 34 este curioso trabalho da Revista do Avi-

Site. Também sobre ambiência, divulgamos um artigo assinado por Marcus Briga-nó, da Cobb, sobre manejo de verão, na página 32.

A revista ainda traz ainda um especial, na página 42, com os trabalhos premiados

com o Prêmio Lamas 2013. Dos 220 trabalhos inscritos neste ano, cinco receberam a

condecoração do Prêmio e das Menções Honrosas. Preparamos um especial, com o

resumo de cada trabalho vencedor, destacando seus objetivos, o modo da pesquisa

e, o mais importante, os resultados alcançados. Tendências, ciências e tecnologias

cada vez mais aliadas para o desenvolvimento da avicultura brasileira.

Não deixe de conferir também, na página 38, o artigo assinado por Ariovaldo

Zani, do Sindirações, com previsões para commodities, câmbio e outros.

Boa leitura!

O resgate político

ExPEDIENTE

Mundo Agro Editora Ltda.Rua Erasmo Braga, 1153

13070-147 - Campinas, SP

ISSN 1983-0017 nº 77 | Ano VII | Outubro/2013

Os informes técnico-empresariais publicados nas

páginas da Revista do AviSite são de responsabilidade das

empresas e dos autores que os assinam. Este conteúdo não reflete a opinião da Mundo

Agro Editora.

Para facilitar o acesso às matérias que estão na internet,

disponibilzamos QrCodes. Utilize o leitor de seu computador,

smartphone ou tablet

Siav reuniu todos os segmentos da cadeia avícola brasileira para encontro político-técnico-comercial

PublisherPaulo Godoy

[email protected]

Redação Andrea Quevedo (MTB 27.007)

Érica Barros (MTB 49.030) Mariana Almeida (MTB 62.855)

[email protected]

Comercial Karla Bordin

[email protected]

Diagramação e arteMundo Agro e

Innovativa [email protected]

InternetJessica Sousa

[email protected]

Administrativo e circulaçãoCaroline Esmi

[email protected]

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5Produção Animal Avicultura

Editorial

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Eventos

Produção Animal Avicultura

Outubro 7 a 11 Semana do OvoPromova o ovo e participe! Realização: Instituto Ovos Brasil em parceria com empresas do setor Informações: www.diadoovo.com.br E-mail: [email protected]

23 e 24 Curso FACTA de Imunologia AviáriaLocal: Hotel Nacional Inn, Campinas, SPRealização: FactaContato: (19) 3243-6555E-mail: [email protected]

23 e 24 28ª Reunião Anual do CBNA: Congresso sobre Nutrição de Animais Jovens - Aves e Suínos Local: Auditório do IAC, Campinas, SPRealização: CBNAInformações: www.cbna.com.brEmail: [email protected]

30 e 31 V Simpósio Internacional e IV Congresso Brasileiro de CoturniculturaLocal: Centro de Convenções da Universidade de Lavras, MGRealização: Universidade de Lavras – UFLAInformações: www.nucleoestudo.ufla.br/necta/index.php/inicioContato: (31) 3829-1240E-mail: [email protected]

Novembro12 a 15 Congresso Latino-americano de AviculturaLocal: Centro Internacional de Ferias y Convenciones, El Salvador Informações: www.avicultura2013.com E-mail: [email protected]

27 e 28 Curso Facta de Impacto da Salmonela na Avicultura Local: Hotel Nacional Inn, Campinas, SPRealização: FactaContato: (19) 3243-6555E-mail: [email protected]

2014Janeiro28 a 30International Poultry Expo Local: Georgia World Congress Center - Atlanta (EUA)Realização: US Poultry & Egg AssociationContato: (770) 493-9401Informações: www.ippexpo.org

Março25 a 27XII Congresso APA de Produção e Comercialização de Ovos Local: Ribeirão Preto, SPRealização: APA e FunepContato: (11) 3832-1422 ou (16) 3209-1300 – Ramal 1326E-mail: [email protected] ou [email protected]

Abril8 a 10XV Simpósio Brasil Sul de Avicultura e VI Poultry FairLocal: Centro de Eventos Plínio Arlindo de Nês, Chapecó, SCRealização: Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas (Nucleovet)E-mail: [email protected]ções: www.nucleovet.com.br

Reunião do CBNA debate mudanças enfrentadas pelos animais jovens

Um dos momentos mais aguardados do ano por quem atua na área técnica-científica de alimentação balanceada, a 28ª Reunião Anual do CBNA: Congresso sobre Nutrição de Animais Jovens – Aves e Suínos, apresentará à indústria uma visão prática dos ingredientes e forma física das dietas ini-ciais, entre outros temas palpitantes.

Nesse sentido, o evento promoverá a atualização sobre os avanços e conhecimentos mais recentes em torno do crescimento muscular na fase inicial das aves e suínos e seu link com a qualidade da carne.

A 28ª Reunião Anual do CBNA ocorrerá nos dias 23 e 24 de outubro de 2013, no Auditório do IAC, em Campinas, SP. Mais informações: www.cbna.com.br.

Facta realiza curso sobre salmonela na avicultura

A FACTA – Fundação APINCO de Ciência e Tecnologia Avícolas – or-ganiza um curso sobre salmonela na avicultura nos dias 27 e 28 de

novembro, no Hotel Nacional Inn, em Campinas, SP. Durante os 02 dias de curso, serão discutidos todos os

aspectos que envolvem a complexa epidemiologia da salmo-nela em aves, a segurança alimentar em produtos avícolas, a monitoria, o diagnóstico, o controle e a prevenção deste importante patógeno. Os temas serão abordados por espe-cialistas provenientes da indústria aví¬cola, universidades e serviço oficial. As inscrições estão abertas. Mais informações: www.facta.org.br/cursosalmonella.

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7Produção Animal Avicultura

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Painel do Leitor

Produção Animal Avicultura

Envie seus comentários e sugestões para o email [email protected], com nome completo, profissão e cidade, ou ainda participe de nossas redes sociais

Estatísticas e preços: Desempenho do frango vivoTanto se fala na alta do frango, mas ointegrado continua na mesma, não vê umcentavo de alta há anos. E, enquanto isso,os custo só sobem.Rinaldo, Curitiba, PR

nº 76 - ano VIIsetembro/2013

Copacol: 50 anos de mãos dadascom o agronegócio

ANOScom

VOCÊ!

GENÔMICA NAAVICULTURAPesquisadores relatam as metodologias e estudosda Embrapa neste setor

Como funciona, legalmente, o sistema de integração no Brasil?

Globoaves promove encontro técnico de matrizes

Ministério libera R$ 40,4 mi para modernizar laboratórios

Ferrovia do Frango discutida em reunião na ACII, em SC

Indústrias de frango têm dificuldades para encontrar profissionais no PR

As mais comentadas no AviSitewww.avisite.com.br

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A iniciativa e temática justifica o sucesso da empresa Globoaves. A equi-pe organizadora está de parabéns pela iniciativa e o consumidor agrade-ce pela melhoria na qualidade do produto final. Esta preocupação faz jus ao papel do médico veterinário. Parabéns.Domingos Luiz Imperatori, Lajeado, RS

Quarenta milhões de reais de investimentos no Lanagro representa me-nos que 0,15% das exportações de carne de apenas um ano. O governo continua de costas para o agronegócio. E o pior, o empresariado aceita passivamente. O dia em que o agricultor parar a Avenida Paulista com máquinas agrícolas, gado, suínos, aves, leite derramado, milho e soja, talvez a imprensa, o (des)governo e o consumidor irão descobrir o agro-negócio.Paulo Martins, São Paulo, SP

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Se fosse noJapão, o prazo seria de 6 meses... com conclusão de 5 meses. Até 2019 é uma eternidade, totalmente fora da realidade.Edson Tessaro, Itajaí, SC

É quem era caçado, hoje virou caçador. Isto obriga as empresa a investir em qualidade de vida aos funcionário, se quiser ter mão-de-obra.Daniel Batista Ferreira, Paraná, PR

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As cinco notícias mais lidas no AviSite em

Produção Animal Avicultura

Campinas, 06 de Novembro de 2003 - Ain-da na China, o Ministro Roberto Rodrigues, da Agricultura, dá continuidade à rodada de nego-ciações com empresários e integrantes do governo chinês. Hoje e amanhã estará em Pequim participando do seminário “China Business Summit”, organizado pelo WEF – Fó-rum Econômico Mundial, que promove na capital chinesa a 22ª Cúpula de Negócios da China.

Além de Roberto Rodrigues, participam do “China Businesse Summit”, o presidente da BM&F, Manoel Cintra Neto, e o presidente do Conselho da BrasilConnects, Edemar Cid Ferreira, entre outros representantes do agronegócio brasileiro. O secretário-geral da Organização das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvi-mento (Unctad), Rubens Ricupero, também estará presente no evento.

Acompanhado por uma delegação de 20 empresários, o ministro participou, no começo da semana, em Shangai e Pequim, do seminá-rio “Um Panorama do Brasil”. Eles apresenta-ram aos chineses um quadro da economia brasileira e as oportunidades de negócios entre os dois países. A China já é o segundo mercado para as exportações brasileiras e, desde março, ultrapassou parceiros tradicionais como a Ar-gentina, Holanda e Alemanha. No agronegó-cio, aquele país é o terceiro importador do Brasil.,

Na agenda das negociações agropecuárias entre os dois países constam diversos temas, com destaque para as áreas sanitárias. As exportações de frango, por exemplo, de-pendem apenas da ratificação de um acordo bilateral de equiva-lência sanitária. O assunto foi tratado pelos chineses, quando de sua visita ao Brasil em agosto de 2002

Há 10 anos no AviSitewww.avisite.com.br

Roberto Rodrigues negocia com chineses

Depois da veiculação da notícia “Senado aprova sistema de contrato integrado entre produtor rural e agroindústria”, feita pela Agência Senado, a questão sobre o modelo do sistema de integração agropecuá-ria no Brasil ficou em evidência. Leia mais sobre o assunto na página 13.

O sistema de integração no Brasil

setembro

1Sem uma oferta sufi-ciente para conseguir abastecer completa-mente as necessidades dos frigoríficos o mer-cado disponível do frango vivo no primeiro dia útil do mês alcan-çou novo reajuste de preços. Leia mais sobre o mercado do frango vivo no mês de setem-bro na página 55.

Frango vivo inicia setembro com

reajuste

2Cientistas do Agricul-tural Research Service desenvolveram um método original para aplicar um regulador de crescimento em insetos para prevenir o desenvolvimento de larvas em moscas adultas. O cientista criou uma isca com um pó contendo o PPF para atrair as moscas.

Novo método para controlar moscas

3Nos últimos cinco anos, a receita da indústria avícola chi-nesa tem crescido a uma taxa anual média de 7,7%, totalizando cerca de US$ 75,3 milhões e dois gigan-tes de carne dos EUA estão no meio desta disputa pelo crescente mercado chinês: Tyson Foods e Cargill.

Tyson, Cargill e o mercado avícola

chinês

4Em resposta à propos-ta prevê novas regras para a inspeção da carne de aves nos frigoríficos, a Associa-ção Federal de Veteri-nários dos EUA publi-cou uma nota em que se diz a favor às mu-danças, que farão com que s carcaças passem a ser avaliadas duas vezes.

EUA: novo sistema de inspeção para

carcaças

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11Produção Animal Avicultura

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12 Produção Animal Avicultura

Notícias Curtas

Dê olho na IA

Foi em Medelín, na Colômbia, que os países membros da Associação Latinoamericana de Avicultura (ALA) se reuniram no início de setembro para discutir as medidas preventivas con-tra a Influenza Aviária (IA). Depois dos recentes casos da doen-ça registrados no México, a avicultura da América Latina, prin-cipalmente dos países da América do Sul, ficou em alerta e resolveu reforçar as medidas preventivas contra a doença. Dessa forma, uma reunião emergencial para debater essas me-didas de reforço foi então agendada.

Representando o Brasil, esteve à reunião o diretor Técnico/Científico da Ubabef, Ariel Antonio Mendes. Segundo ele, en-tre as principais recomendações da ALA estão o reforço nas medidas de biosseguridade nas propriedades avícolas e a proi-bição de visitas às granjas. “Precisamos tomar todos os cuida-dos necessários para não deixar que a Influenza Aviária se es-palhe para outros países da América Latina. Não podemos vulnerabilizar o setor avícola dos países que estão isentos da doença”, diz. Ainda de acordo com Mendes, a reunião também

serviu para alertar os países latino-americanos que ainda não têm um fundo de ressarcimento para possíveis casos de IA para que criem um. “Este fundo é fundamental para ajudar a avicul-tura em momentos críticos como no caso de um surto de IA. Os recursos desse fundo servem para ajudar os avicultores das re-giões afetadas pela doença a retomarem a sua produção e a incrementarem as medidas de controle e prevenção”, explica.

Também nesta reunião, os países participantes discutiram sobre um tema um tanto quanto polêmico: vacinar ou não va-cinar o plantel de aves como forma preventiva à IA? Por en-quanto, apenas a Guatemala decidiu vacinar preventivamente o seu plantel avícola contra o vírus H7N3 da IA. “Esta é uma prá-tica que a ALA é contra. Ela não recomenda a vacinação como forma preventiva. Recomenda o reforço das medidas de bios-seguridade. O que a Guatemala está fazendo é de decisão pró-pria e isolada. A vacina, nestes casos, é usada para ações de controle, não de prevenção”. Assim, Mendes revela que o Brasil se mantém contra o uso da vacina como prevenção da IA.

No Brasil, segundo o diretor da Ubabef, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) já revisou o Plano de Contingência da Influenza Aviária e realizou vários si-muladores no mês de maio deste ano, em Santa Catarina. “O Brasil está reforçando as suas medidas de biosseguridade. No trabalho contra a IA, o Mapa fará mais um simulador até o final deste ano no Estado do Espírito Santo, em granjas de postura comercial”, revela. “Nós da Ubabef e da ALA também estamos pedindo ao Mapa a retomada dos treinamentos para o pessoal de campo, tanto em prevenção como em medidas de controle”.

Mendes diz ainda que o tema Influenza Aviária será nova-mente debatido em novembro, durante a realização do XXIII Congresso Latino-Americano de Avicultura, em El Salvador, com os países membros da ALA para avaliar as práticas de cada país contra a doença.

IA no MéxicoEm agosto deste ano, o México comunicou à OIE o regis-

tro de surtos de Influenza Aviária de alta patogenicidade, identificada como o subtipo H7N3. O primeiro surto notifica-do começou no dia 12 de agosto, em uma pequena granja de codornas no Valle da Santiago, no estado de Guanajuarto. Já no dia 19 de agosto, 10 mil poedeiras de uma propriedade na região de Jalisco, em Lagos Moreno, também foram contami-nadas com o vírus.

O Brasil é contra o uso da vacina como

forma preventiva à IA

Avicultura da América do Sul está alerta contra a IA. O Brasil já reforçou suas medidas de biosseguridade e o setor já pediu ao Mapa a retomada de treinamen-tos específicos dos técnicos de campo

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13Produção Animal Avicultura

Ex-titular SDA agora é assessor

Demitido em agosto do Secretário da Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura (MAPA), o médico veterinário e fiscal aposentado Ênio Antonio Marques Pereira volta ao órgão em nova função. Em ato publicado no Diário Oficial do dia 18 de setembro, a Ministra-Chefe da Casa Civil da Presidência da República, Gleisi Hoffmann, nomeou-o para o cargo de Assessor Especial do Ministro da Agricultura.

O Rabobank divulgou um novo re-latório em que afirma que a avicultura global está voltando a crescer. A equi-pe do Departamento de Pesquisas em Alimentos e Agronegócio do banco diz que o crescimento do setor é impulsio-nado pelo bom momento do mercado mundial, preços mais altos e competiti-vos da proteína animal e baixo custo com os grãos.

De acordo com o Rabobank, o fator mais otimista para a avicultura é uma possível nova redução nos preços dos grãos e dos óleos, que poderá aliviar a pressão nos custos da produção avíco-la. Para ver mais detalhes (em inglês) deste relatório do Rabobank, leia o QR Code ou acesse http://rabobank-food--agribusiness-research.pressdoc.com.

Avicultura global retoma crescimento

Produção Animal | Avicultura 69

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14 Produção Animal Avicultura

Notícias Curtas

Sistema de integração na Câmara dos Deputados

Depois da veiculação da notícia “Senado aprova sistema de contrato in-tegrado entre produtor rural e agroin-dústria”, feita pela Agência Senado, a questão sobre o modelo do sistema de integração agropecuária no Brasil ficou em evidência. Dessa forma, a Redação da Revista do AviSite procurou esclare-cimentos com o diretor Técnico e Científico da União Brasileira de Avicultura (Ubabef), Ariel Antonio Mendes, para fazer um paralelo sobre a proposta da senadora Ana Amélia (PP/RS), aprovada pelo Senado e que agora segue para avaliação na Câmara dos Deputados, com o modelo efetivo de contrato de integração existente e apli-cado no País. Veja os comentários do dirigente da Ubabef:

“O sistema de produção integrada, ou integração, existe no Brasil há mais de 60 anos.

É um sistema vitorioso no cená-rio nacional. Embora não se tenha um padrão (e, possivelmente nem se deseja), a produção integrada no Brasil é regida por princípios absolu-tamente consolidados.

O Contrato de produção integrada é amplamente reconhecido pelo Estado, quer pelo legislador (Lei 4.504, de 30.11.1964 (Estatuto da Terra), atra-vés da Lei nº 11.443, de 05.01.2007), e que agora pretende disciplinar em par-ticular, quer pelo poder judiciário que de forma unânime reconhece esta rela-ção como um contrato autônomo, do tipo sociedade (parceria), regido pelo direito civil brasileiro. O Projeto de Lei vem justamente tipificá-lo, de modo a revelar sua própria fisionomia, surgida diante da normal evolução do modelo de produção.

Assim, o Projeto de Lei 330/11, em princípio, não difere do que integrados e integradoras vêm praticando, pelo menos quando nos referimos à produ-ção de aves e suínos. Tem a finalidade de introduzir no direito positivo nacio-nal à modalidade de contrato, que de fato, já existe entre nós há mais de 60 anos. Contudo, este marco legislativo é de suma importância. Consolida o sis-tema de produção no direito positivo nacional, unificando princípios e tra-zendo segurança às partes envolvidas”.

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15Produção Animal Avicultura

Agroindústria

Nos últimos cinco anos, a receita da indústria avícola chinesa tem crescido a uma taxa anual média de 7,7%, to-talizando cerca de US$ 75,3 milhões e dois gigantes de car-ne dos EUA estão no meio desta disputa pelo crescente mercado chinês. Tyson Foods e Cargill, cada uma quer abo-canhar a sua fatia desse mercado em expansão. Tyson Foods está investindo na integração vertical há mais de um ano na China. Segundo a empresa, investir nesse modelo vai melhorar os padrões de segurança alimentar no país. O presidente da companhia disse que cerca de 50% dos ne-gócios avícolas da China estão integrados verticalmente e, até o final de 2014, deve chegar a 100%.

Tyson na China

A Belafoods Alimentos, empresa que faz parte do Grupo Belagrícola, está expandindo sua produção. A estra-tégia inclui, inicialmente, dobrar a produção de sua planta de abate de aves, localizada em Jaguapitã (PR), com a ado-ção de um segundo turno de trabalho. O Abatedouro da Belafoods, antiga Avebom, foi adquirido há menos de um ano pelo grupo, mas durante esse período a unidade rece-beu uma série de investimentos em tecnologia de ponta, como automação de cortes, embaladoras automáticas, lo-gística, ampliações de área e de pessoal.

Hoje, com 2.500 colaboradores diretos e indiretos, a fábrica abate cerca de 85 mil/aves dia. A meta inicial é do-brar a produção, podendo chegar até 200mil aves/dia ain-da este ano.

Belafoods investe

A JBS pode perder o direito de utilizar as instalações arrendadas da Doux Frangosul, em Passo Fundo (RS), que são objeto de disputa entre os antigos donos, a companhia brasileira e o fundo norte-americano Oppenheimer.

O Oppenheimer, que recebeu a titularidade de ativos como parte do pagamento de um empréstimo feito à Doux Frangosul, pretende vendê-los em leilão.

Isso significa que a JBS terá de entrar na disputa para comprar as instalações ou correr o risco de negociar com um novo proprietário. Notícia divulgada pela Dow Jones Newswires.

JBS pode perder unidade da Doux...

Como já era esperado, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a com-pra da Seara Brasil e da Zenda, da Marfrig, pela JBS. A aprovação do negócio foi publicada dia 12 de setembro no Diário Oficial da União. A aquisição dos ativos pela JBS, por R$ 5,85 bilhões por meio da assunção de dívidas da Marfrig, foi anunciada em 10 de junho passado.Em comu-nicado, a JBS informou que passará a processar globalmen-te 12 milhões de aves, 70 mil suínos, 100 mil peles de couro e 5 mil toneladas de alimentos processados por dia. Além disso, passará a ter 185 mil colaboradores em todo o mun-do. Informações são do Valor.

...mas ganha aprovação do Cade

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Notícias Curtas

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NO 023-13 Cosumix 750 - 205x9 cvs.pdf 1 23/08/2013 17:23:12

GTFoods entre as 50

O Grupo GTFoods, indústria aví-cola com matriz em Maringá, rece-beu mais uma importante premiação no dia 23 de setembro. A empresa foi homenageada pela Revista

Amanhã por estar entre 100 maiores empresas do Paraná, ranking no qual ocupa a 48ª posição, e entre as 500 maiores do Sul, ocupando a posição 107. O diretor industrial do grupo, Ciliomar Tortola, participou do evento realizado em Curitiba e rece-beu o certificado.

A premiação utiliza como única fonte os balanços oficiais publicados pelas companhias e revela indicado-res de mil empresas, apontando as 500 maiores e as 500 emergentes do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Desde 2010 o Grupo GTFoods vem crescendo no ranking, e já subiu da 72ª posição em 2010, para 56ª em 2011 e 48ª em 2012 en-tre as maiores do Paraná. Também no ranking das Maiores do Sul a em-presa passou da 134ª posição em 2011 para 108ª em 2012.

A BRF está reformulando sua estratégia de marketing para o mercado externo, que respondeu por 47% da receita líquida no se-gundo trimestre deste ano. A marca Sadia é a grife principal da companhia, uma das maiores exportadoras de frango do mundo. As demais estão mantidas, mas não são alvo de investimentos ou novos produtos. Neste ano, a BRF já mudou as embalagens para ex-portação da marca Sadia. Reforçou presença no Oriente Médio e na África e criou campa-nhas de marketing para esses mercados. A BRF também estuda fazer uma nova campa-nha para a marca Sadia, entendida na com-panhia como um terceiro relançamento, no começo de 2014.

BRF muda política

Conforme lista do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) que aponta as 40 maiores empresas ex-portadoras do País, a empresa de alimentos BRF recuou mais uma posição no ranking de janeiro a agosto, passando para o sexto lugar, desta vez superada por outra trading de grãos: a ADM do Brasil. Na lista de junho, a Cargill havia ultrapassado a BRF e ficado com o quarto lugar. Notícias da Agência Estado.

Queda para a 6º posição

A Cooperativa Agroindustrial Consolata (Copacol) planeja inves-tir cerca de R$ 150 milhões até 2015 para modernizar e ampliar a capacidade de recebimento e ar-mazenagem de sua rede de unida-des de produção. Para realizar os investimentos, a Copacol contará

com financiamento de agentes fi-nanceiros como BNDES, BRDE e Banco do Brasil. No caso do recebi-mento de milho, por exemplo, a capacidade atual da Copacol é para 180 mil sacas de 60 quilos por dia e os aportes permitirão uma expansão da ordem de 60%.

Copacol investe R$ 150 mi

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Saldo PositivoSiav tem presença de autoridades, levanta discussões e redefine-se como o evento político do setor avícola

Evento

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AUnião Brasileira de Avicultura apos-tou em um novo formato para reali-zar o Salão Internacional da Avicul-tura (Siav). O 23º Congresso Brasi-leiro de Avicultura e uma feira com representantes de toda a cadeia pro-

dutiva foram os maiores destaques do evento, que teve como tema “Valor agregado: novos caminhos para a inovação avícola”. O encontro teve uma pro-gramação variada e simultânea: gerou discussão, aproximou as empresas do setor e ainda contou com a presença maciça de autoridades. Deputados federais e estaduais, o Ministro da Agricultura, Pe-cuária e Abastecimento, Antonio Andrade, os go-vernadores de GO, PR, PE e SP e o vice-presidente da República, Michel Temer,marcaram presença na cerimônia de abertura. A presença de tais líderes conferiu ao Siav a notoriedade que o setor avícola espera e precisa.

Este primeiro momento do Siav foi marcado por discursos que ressaltaram as dificuldades en-frentadas pelo setor avícola e também enalteceram a grandeza da avicultura. Afinal, não era possível perder a oportunidade de expor esses dois pontos para o grande número de autoridades que acompa-nhavam o evento. No geral, a necessidade de me-lhorar a logística e infra-estrutura do agronegócio brasileiro deram a tônica dos discursos. Foi esse um dos pontos levantados pela senadora Kátia Abreu, presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), que também participou da cerimônia de abertura. “Precisamos de mais, mas é preciso acreditar nas concessões de ferrovias que o governo federal está fazendo”, afirmou.

Já Francisco Turra, Presidente da Ubabef, lem-brou que a avicultura brasileira precisa de novas es-tratégias para crescer. “Não podemos só exportar commodities. Riqueza é agregação de valor. Apesar de sermos líderes no mercado internacional esta-mos perdendo competitividade. Nosso custo em mão-de-obra aumentou 166% de 2006 para cá, en-quanto o aumento para os Estados Unidos foi de 20%”. Aproveitando a oportunidade, Turra entre-gou ao vice-presidente da República a síntese de um estudo que evidencia a perda de competitivida-de da indústria avícola brasileira, além de outras proposições do setor.

Em seu discurso, o governador Geraldo Alck-min disse: “Quero dizer ao vice-presidente Michel Temer que o Brasil, em matéria de avicultura, canta de galo”. Quando teve a oportunidade, Michel Te-mer emendou: “Governador, o Brasil canta de galo, de frango, de marreco, de pato. Porque são tantas as exportações que a avicultura brasileira realiza que ao galo devem se somar essas outras espécies”.

CompetitividadeA competitividade da indústriaavícola diante

de mercados concorrentes foi um tema recorrente nos debates e palestras. Durante o segundo dia, ocorreu o painel “Competitividade e Sustentabili-dade no Mundo Globalizado”. Nele, representantes das três maiores agroindústrias do País compu-nham a mesa.

Na pauta das palestras estiveram os principais temas que desafiam o dia a dia dos

técnicos e dos empresários do setor

Participaram do evento o governador Geraldo Alckmin e o vice-presidente Michel Temer

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Evento

O vice-presidente de Finanças, Administração e Relações com Investidores da BRF, Leopoldo Viria-to Saboya, tem a opinião de que não devem ocorrer mudanças abruptas de competitividade no médio prazo, mas algumas questões merecem uma aten-ção extra, como a defasagem do Brasil em relação aos acordos comerciais com blocos econômicos.

Já para o presidente executivo da JBS, Wesley-Batista, a solução para os maiores entraves são de nosso controle, como a burocracia e o oneroso sis-tema trabalhista. “O custo logístico mais alto e o sistema tributário mais complexo reduz a competi-tividade brasileira. Devemos nos preocupar mais com a direção em que estamos caminhando”, afir-mou.

O vice-presidente da Tyson, James Young, lem-brou que o Brasil e o EUA vão alimentar o mundo nos próximos anos. “No entanto, é emergencial que o Brasil melhore a infraestrutura para atender a essa demanda”, concluiu.

Logística Era de se esperar que o caos logístico fosse abor-

dado e discutido em várias ocasiões. Em decorrên-

cia da relevância do tema, a Ubabef cuidou de montar um painel durante o 3º dia, exclusivamen-te para decorrer sobre essa questão. Luiz Antônio Fayet, da Confederação Nacional de Agricultura (CNA), em Brasília, evidenciou a estrutura logística brasileira e lembrou que nossos problemas estão além do congestionamento dos portos, uma vez que a maior parte da produção é destinada ao mer-cado interno.

“As pessoas têm a mania de dizer que o sistema hidroviário é melhor que o ferroviário, que, por sua vez, é melhor que o rodoviário. Isso depende das características de cada lugar. O Paraná, por exemplo, é um estado com um litoral estreito onde os rios correm para o Oeste. Nesse caso, a rodovia é altamente competitiva. Em uma distância de 400/500 km, a rodovia dificilmente perde para ou-tro sistema. A velocidade da origem ao destino é muitas vezes maior que a ferrovia. Eu acho que o modelo predominante no Paraná tem que ser rodo-vias de alto desempenho”.

Fayet tem uma vasta experiência no setor logís-tico e faz parte da alta cúpula que estuda soluções para o Brasil.

Ele enfatiza que qualquer investimento tem que ser analisado, como a implantação de ferrovias para o transporte de grãos no Norte e Sul do PR. Na sua visão, quando os portos do Nordeste estiverem em funcionamento, essa carga não virá mais em direção ao porto de Paranaguá. “Nós não temos que exportar soja ou milho e sim investir na expor-

Kátia Abreu lembrou a necessidade de melhorar a logística e infra-estrutura do agronegócio

Competitividade da indústria avícola diante de mercados concorrentes foi tema de palestras

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tação de carnes, que tem valor agregado. Quem tem a chance de exportar contêineres não pode desperdiçar com grãos”.

Luiz Carlos Ribeiro, da Secretaria de Política Nacional de Transportes do Ministério e Nelio Bo-telho, presidente da União Brasil Caminhoneiro, foram os outros palestrantes deste painel.

Homenagens Aproveitando o clima de expectativa da abertu-

ra oficial, a Ubabef, fez algumas homenagens com premiações especiais a três personalidades do setor avícola. O primeiro a ser homenageado foi Érico Pozzer, presidente da Associação Paulista de Avi-cultura (APA). Pozzer recebeu o Prêmio Lauriston Von Schimidt como Destaque Empresarial.

Na categoria Destaque Técnico, o prêmio foi para o veterinário Guilherme Marques, diretor de Saúde Animal do MAPA e presidente da Comissão Regional da Organização Mundial de Saúde Ani-mal (OIE) para as Américas. E concluindo o triân-gulo homenageado, o deputado federal Luiz Carlos Heinze recebeu o Prêmio como Destaque Político.

A Ubabef ainda premiou o zootecnista Airon Magno Aires, o destaque Prêmio Pesquisa Avícola Aplicável, com o trabalho “Estudo de Viabilidade Econômica para Sustentabilidade Energética e Am-biental de Plantas de Biogás: Desenvolvimento Tec-nológico”, e o consultor Osler Desouzart, que rece-beu uma homenagem especial por todo o seu tra-balho e dedicação à avicultura.

ProgramaçãoO 23° Congresso Brasileiro de Avicultura con-

tou com 74 palestrantes do Brasil e de outros países e mais de um mil congressistas. Um dos destaques foi o um espaço dedicado ao produtor, totalmente gratuito, que abordou temas como as boas práticas de manejo. Também foi realizado o Seminário OvoSite sobre Produção e Mercado de Ovos. (Leia mais sobre o Simpósio na edição de outubro da Re-vista do Ovo).

Paralelamente, foram apresentadas iniciativas pioneiras, como os Projetos Comprador e Imagem, realizados com o apoio da Agência Brasileira de Pro-moção de Exportações e Investimentos (Apex Bra-sil), com a proposta de apresentar para jornalistas, representantes de associações de consumidores e potenciais compradores estrangeiros a qualidade, sanidade e sustentabilidade da avicultura brasileira.

Representantes de mais de 40 países de merca-dos consagrados como grandes importadores de produtos avícolas do Brasil estiveram presentes no evento.

A edição 2015 do Siav já tem data marcada: será entre 28 e 30 de julho, novamente no Anhem-bi, em São Paulo.

Em sentido horário (sempre à direita nas fotos): Érico

Pozzer, Osler Desouzart,Guilherme Marques e Luiz

Carlos Heinze foramlaureados pela instituição

Airon Magno Aires receber o destaque Prêmio Pesquisa

Avícola Aplicável

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AviGuia Siav

FEIRA de NEGÓCIOS

BasfFitase é garantia de melhoria dos resultados zootécnicos

Aspectos práticos no uso de enzimas nas rações. Esse foi o assunto que entrou em pauta na apresentação de Bruno Wernick, Coordenador de Serviços Técnicos da BASF. A apresentação aconteceu no Salão Internacional de Avicultura (Siav). No auditório principal do Parque Anhembi, que recebeu o evento dos dias 27 a 29 de agosto de 2013, o profissional começou com uma breve apresentação sobre a companhia. Wernick ressaltou que todas as opções oferecidas ao mercado de proteína animal são resultado de um profundo trabalho de desenvolvimento e conhecimento técnico.

Mais: www.basf.com.br.

Eficiência aliada à sustentabilidade. Essa é (e será) a exigência do mercado nos próximos anos. Por isso, as tecnologias que ajudem a alcançar melhores índices produtivos e respeitem o meio ambiente ganham destaques nas produções de proteína animal. Contextualizar o avicultor sobre as opções existentes no seu portfólio que os auxiliem a alcançar esses resultados foi um dos objetivos da participação da Novus do Brasil no Salão Internacional de Avicultura. A empresa é mundialmente conhecida por produzir e distribuir aminoácidos de primeiríssima qualidade. Dentre os mais conhecidos, a metionina é o carro chefe.

Mais: www.novusint.com.

NovusParticipação consolidada

Anderson Frizzo e Rogério Belzer

Ao todo, mais de 100 empresas expositoras das áreas de equipamentos, laboratórios, rações, logística, material genético, agroindústrias produtoras e exportadoras, certificadoras, entre vários outros fornecedores das áreas de corte e postura, estiverampresentes na exposição

comercial do Salão Internacional da Avicultura. Cerca de 30agroindústrias exportadoras marcaram presença. Além dos avicultores, esse grande espaço de negócios contou com expositores internacionais da Bélgica, França, Itália e Argentina, entre outros.

Estiveram presentes também empresários, diretores, gerentes de compras, técnicos de campo e dos frigoríficos, outros membros da cadeia produtiva e lideranças nacionais e internacionais. Confira na sequência textos sobre a participação das empresas na feira de negócios do Siav.

Três dias para divulgar lançamentos, apresentar produtos, fazer negócios e receber clientes

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PlassonPalestras e inovações

Alguém aqui não tem celular?” Nenhum dos produtores presentes levantou a mão.

“Pois bem, isso era uma realidade impensável há alguns anos. Hoje em dia, a tecnologia faz parte do nosso cotidiano. A automatização dos aviários é um caminho sem volta. Reduz os custos de produção e aumenta a competitividade no mercado”. Foi assim que Andrey Citadin, Gerente Comercial e Técnico da Plasson, começou a palestra proferida no Siav. Andrey ainda apresentou as características de equipamentos como inlets, controladores, placas de resfriamento e lâmpadas alternativas às incandescentes.

A Plasson ainda escolheu o Siav para ser o palco do lançamento de uma série de inovações em equipamentos.

Confira todos os produtos da Plasson em: www.plasson.com.br/pt/produtos.

CoopermaqNova linha Argus de estágio único

No Siav, a empresa Coopermaq apresentou a linha de Incubadoras e Nascedouros Argus, com ferramentas que auxiliam o gestora maximizar os resultados. As principais inovações apresentadas nos equipamentos são o rack central com melhor desempenho na circulação e renovação de ar, que torna o ambiente mais homogêneo, serpentinas desenvolvidas para suprir as demandas de calor das linhagens de alto rendimento, sistema de Controle de CO2 (SisCO2), Sistema de Controle de Perda de Peso (SisCOP), Sensor de Umidade Tipo Seco (UmidSEC) e o Sensor de Embrião (EmbrioTherm).

Os nascedouros também foram modernizados.

Mais sobre a empresa: www.coopermaq.com.br.

Representantes da empresa no estande

VencomaticNovo sistema de alimentação para aves

A Vencomatic do Brasil participou do Siav com o apoio do Vencomatic Group.

Além de equipamentos como Ninhos Automáticos, Máquinas Prinzen e Vencobelt, a empresa lançou o Vencopan, sistema de alimentação para aves.

Mais: www.vencomatic.com.

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ImpextracoCônsul belga visita empresas co-patriotas

“Nos últimos anos, as relações comerciais entre o Brasil e a Bélgica estão se fortalecendo. Estou aqui para ajudar a apoiar a feira”, comenta Didier Vanderhasselt, Cônsul Geral da Bélgica no Brasil, durante visita aos estandes das empresas de origem belga no Siav. Petersime, Roxell e a Impextraco são algumas das companhias que oferecem ao mercado tecnologias importadas do país.

O cônsul relembra a importância de estreitar relações com o Brasil e atesta que o comércio com a Bélgica pode ajudar na abertura de alguns mercados da União Europeia.

Para Patrick Pauwelyn, Diretor Geral da Impextraco, o mercado brasileiro está dando oportunidade para o crescimento da companhia.

“Estamos evoluindo e grande parte disso é o empenho da nossa equipe que é muito boa. Nossa missão é sempre trazer produtos novos e contribuir para a aproximação da área acadêmica com a Impextraco. Temos três estudos sendo conduzidos por universidades no Paraná. Achamos importante investir nos futuros profissionais do Brasil”, atesta.

Saiba mais sobre a empresa: www.impextraco.com.

A Hydro Systems apresentou o lançamento AquaBlend, projetado para medicar e/ou tratar a água na produção. A companhia trabalha com a tecnologia de pistão com taxas ajustáveis de injeção de 2% para aves e 5% para suínos. O AquaBlend possui uma câmara dupla que faz a dosagem precisa do produto e devolve na linha de água.

Saiba mais: www.hydrosystems.com.br.

Hydro SystemsAquaBlend

Patrick Pauwelyn e o Cônsul-Geral Didier Vanderhasselt

RoxellEspecialmente para matrizes

Paulo Back, Gerente de Vendas para América Latina da Roxell, afirma que o principal mercado da empresa no Brasil é o de recria. “Nosso maior trabalho está na linha e matrizes de corte e temos reforçado bastante a nossa presença nesse segmento porque temos realmente um produto diferenciado”, atesta, referindo-se aos ninhos automáticos que a companhia possui no portfólio.

“Nossa especialidade são matrizes e atuamos em uma boa fatia do mercado”. A Roxell também comercializa bebedouros e comedouros para frangos de corte e postura comercial.

Apesar de não ter um escritório no Brasil, a Roxell oferece seus produtos através da Matriaves, cujo estande estava aberto ao público no Siav.

Leia mais: www.matriaves.com.br.

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GSI AgromarauLançamentos e ações

“A nossa participação foi altamente positiva. Onde tem força organizada de trabalho, as chances de sucesso se potencializam. E foi exatamente o que aconteceu: por meio da atuação conjunta e afinada entre a Ubabef, seus apoiadores e os expositores do Siav.Foi realizado um magnífico evento”, exalta o Diretor de Vendas e Marketing – Proteína Animal da GSI Agromarau, Ivo Oltramari Junior.

Aproveitando a visibilidade do Siav, a empresa apresentou os lançamentos Esteira Transportadora de Ovos e o Sistema de Gerenciamento Remoto A-Box, que permite o monitoramento de granjas à distância.

Mais: www.gsibrasil.ind.br.

Big DutchmanÚltimas novidades

A multinacional Big Dutchman expõe no Siav com as mais recentes inovações em equipamentos. Entre os produtos destacados estão o Univent UV 600, um sistema de gaiolas de bateria, o EggCellent, sistema de coleta de ovos, e ViperTouch, controlador de climatização.

A empresa também apresentou lâmpadas LED para granjas, pratos alimentação FluxxBreder, o sistema de climatização Pad Cooling e o Ninho Automático Big Dutchman.

A empresa ainda montou um cinema 3D no estande que exibiu vídeos explicativos sobre vantagens dos equipamentos das marcas.

Mais sobre: www.bigdutchman.com.br.

EmbritechVacinação in ovo 100% nacional

“A Embritech tem o que você busca”. Com esse slogan, a empresa nacional apresentou a vacinadora BRJECT-M com capacidade de 25 a 80 mil ovos vacinados por hora. Algumas características da máquina: desinfecção das agulhas a cada ovo vacinado e a previsão do local correto para aplicação das vacinas.

Saiba mais: www.embritech.com.br.

Chef Carlos Soares preparou receitas à base de frango que fazem parte da campanha institucional “Eu amo frango”

Gama Dia. Esse é o nome da tecnologia que a Dosatron trouxe para a avicultura brasileira. O dosador integra todas as funções de dosagem. “O Gama Dia é instalado na rede de fornecimento de água e utiliza a pressão da água como única força motriz”, conta François Pequerul, representante da empresa no Brasil. Mais informações: www.dosatron.com.

DosatronGama Dia

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Des-VetObjetivos alcançados

Segundo Osmar Zimmer, Diretor Comercial e de Marketing da Des-Vet, a empresa participou do Siav com o objetivo de comemorar seus 30 anos de fundação, fazer uma divulgação institucional, apoiar a iniciativa da Ubabef e, principalmente, lançar dois novos produtos: DV-Doxi (um terapêutico à base de Doxiciclina 50%) e Sulcol 500 (melhorador de desempenho à base de Colistina a 50%.

Osmar completa: “Por ser de caráter institucional, a feira permite a aproximação da empresa com seu público, apresentando seus serviços e o portfólio de produtos e soluções para os diferentes problemas sanitários da avicultura nacional”.

Mais: www.desvet.com.br

Agroceres MultimixAumento da eficiência no campo

A Agroceres Multimix esteve no Siav com novidades para o aumento da eficiência no campo. Com o cenário de recuperação da avicultura brasileira, com um plantel reduzido, a empresa frisou as principais vantagens da ração micropelatizada para a fase pré-inicial Avestart.

Participante fiel, a Agroceres aposta no evento para estreitar os laços com os clientes. “Viemos aqui para dar apoio e suporte para o produtor e relembrar que estamos ao lado deles”, comenta Maurício Nacif de Faria, Presidente da companhia. “Consolidar essa participação é reafirmar um compromisso que assumimos: de apostar no sucesso da avicultura”, completa.

Mais em: www.agroceresmultimix.com.br.

A Casp levou para o Siav uma “mini granja climatizada”, onde os visitantes puderam ver de perto e funcionando as tecnologias da Casp para avicultura e suinocultura disponíveis para potencializar os resultados dos produtores no campo. Mais: www.casp.com.br

CASPMini granja climatizada

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PhibroCartilha e produtos granulados

Com o objetivo de auxiliar os produtores na tomada de decisões em relação a eventuais restrições ao uso de anticoccidianos e melhoradores de desempenho, a Phibro lançou uma cartilha durante o Siav.

O documento visa a esclarecer as regulamentações em vigor, incluindo regras de comércio internacional e debate alguns mitos e verdade sobre esse tema complexo.

A empresa também apresentou a linha de aditivos medicamentosos e nutricionais para avicultura. “É importante destacar as vantagens e o diferencial que os produtos granulados oferecem para as fábricas de premix e ração”, conta Paulo Teixeira, Diretor da Unidade de Aves e Suínos. No portfólio, os anticoccidianos Aviax Plus e Nicarmix e o melhorador de desempenho Stafac. Mais: www.phibro.com.br.

YamasaTecnologia em máquinas classificadoras

A Indústria de Máquinas Yamasa teve como carro-chefe, no Siav, a classificadora de ovos férteis YHD-12. Criada pela divisão de equipamentos da Yamasa para o setor de incubação, a classificadora YHD-12 atende com eficiência o mercado de frango de corte.

O equipamento faz a classificação automática dos ovos por peso, o que permite a uniformidade dos ovos a incubar. Nelson Yamasaki, presidente da Yamasa e sua equipe receberam produtores em seu estande.

Mais: www.yamasa.com.br.

PetersimeConquistas de mercados

A equipe de vendas da subsidiária da Petersime no Brasil marcou presença na Feira de Negócio do Siav.

A empresa comemora a expansão em mercados internacionais, como a Rússia e Argélia. Recentemente, a Petersime divulgou que a Copacol optou pelas incubadoras da empresa para seu novo incubatório no PR. Para esse projeto a cooperativa optou pela tecnologia da Petersime com controle de Embryo-Response Incubation™ de estágio único. A primeira fase do projeto abrange uma capacidade de incubação de aproximadamente dois milhões de ovos por semana. Foi escolhida uma combinação de incubadoras BioStreamer™ 24S e BioStreamer™12S para permitir essa capacidade de produção. A segunda fase do projeto aumentará inicial em mais de 50%.

Saiba mais em: www.petersime.com.

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YesSaldo positivo

A YES participou do Siav com a presença do novo Gerente Nacional de Vendas, Marcelo Faria. Para o novo colaborador, a YES é uma empresa em ascensão, focada no futuro.

“Somos uma empresa de biotecnologia e, por isso, investimos e inovamos todos os dias”, completa. Sobre a participação da empresa no Siav, Marcelo considera válida uma vez que muitos clientes foram contatados e muitos negócios encaminhados.

Para ele, esse contato com o mercado é importante porque a YES está em crescimento exponencial.

“Nosso volume de vendas cresceu, em média, 35% a cada ano, nos últimos dois anos. O evento superou as nossas expectativas. Foi bem organizado. É a primeira vez que participamos. Nossa expectativa é participar da próxima”.

Saiba mais: www.yes.ind.br.

Safeeds Lançamento do Gallinat+

A Safeeds aditivos para nutrição animal lançou durante o Siav o seu mais novo produto: o aditivo Gallinat+.

Segundo o Diretor Técnico da Safeeds, Ricardo Araujo Castilho, o diferencial de Gallinat+ é sua combinação com os óleos essenciais que podem ser utilizados na produção animal como um promotor de crescimento e na prevenção de doenças. Os ácidos orgânicos são conhecidos como uma defesa natural, segura e eficaz contra as bactérias, inibindo aquelas potencialmente patogênicas e sensíveis ao pH como é o caso da E. coli e Salmonelas. Eles modulam a microflora de diversas maneiras e aumentam a permeabilidade das membranas celulares bacterianas, facilitando a entrada dos ácidos orgânicos, reduzindo a atividade celular até a morte das bactérias.

Mais: www.safeeds.com.br

Aviagen e Hy-LineCorte e postura juntos

A Aviagen (genética de aves) e a Hy-Line (genética de postura) se uniram nesta edição, pois são empresas de propriedade do Grupo EW (alemães).

Segundo a Aviagen, em termos de resultados, a feira cresceu e permitiu o fechamento de negócios e parcerias de forma efetiva

“Aproveitamos o evento para intensificar a campanha de lançamento de nossos novos produtos e a repercussão nesse sentido foi muito positiva, pois o nosso estande permaneceu cheio durante todo o tempo. Estimamos que a feira tenha contribuído com um aumento de cerca de 15% em nossas vendas no segundo semestre. Estamos seguros em afirmar que osestandes da Aviagen e da Hy-Line foram um dos principais pontos de encontro entre os profissionais de avicultura”, afirmam.

Mais: www.aviagen.com / www.hy-line.com.br

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31Produção Animal Avicultura

Cobb-Vantress80% da avicultura da América do Sul

A Cobb-Vantress aproveitou a realização do Siav e reuniu clientes de avós da América do Sul em um ciclo de palestras especializadas durante a segunda edição do Encontro de Distribuidores.

O objetivo foi contribuir para o desenvolvimento de toda a cadeia e fortalecer a filial brasileira. Stan Reid, Vice-Presidente da Cobb Internacional, apresentou o investimento da Cobb para o futuro e o posicionamento nos mercados em 2013, além de uma visão para 2014.

A quinta palestra do dia, ministrada por Rodrigo Terra, Gerente de Produto da Cobb no Brasil, apresentou as novas demandas do mercado de avicultura brasileiro e o trabalho do departamento de Pesquisa e Desenvolvimento da Cobb Internacional. Mais: www.cobb-vantress.com.

FortexNovidade em equipamento

A Fortex apresentou o lançamento da PMF 4/2400. Equipamento capaz de produzir até 30m³/h de maravalha. A máquina é construída em estrutura de aço de alta resistência e regulagem para várias espessuras de corte.

Mais www.fortex.ind.br

Granja Planalto e HubbardHubbard Flex

Ao participar do evento, a Granja Planalto e a Hubbard buscaram valorizar as empresas e promocionar os portifolios de produtos. A Hubbard trabalhou na divulgação do produto Hubbard Flex (matrizes e frangos de corte).

“Ampliamos o relacionamento com nossos clientes e incrementar vendas para os próximos anos”, afirmam. Mais www.granjaplanalto.com.br

Hendrix GeneticsISA em evidência

Siav permitiu interação com distribuidores do Brasil e de outros países. “Apresentamos a ISA, Institut de Sélection Animala (divisão de poedeiras da companhia) e também evidenciamos a fortaleza da avicultura brasileira”, afirma a empresa. Estiveram presentes no evento os parceiros e distribuidores que comercializam no Brasil as seguintes linhagens: Mercoaves/RS com as linhagens Bovans White e ISA Brown, Planalto/MG com a Dekalb White e Dekalb Brown e Interaves/SP com a Hisex White e Hisex Brown.

Mais www.isapoultry.com

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32 Produção Animal Avicultura

Manejo

Pontos críticos no manejo e ambiência de verão

A avicultura brasileira é uma das ca-deias de produção mais eficientes do mundo. Sua competitividade e efici-ência na obtenção de índices zootéc-nicos de excelência são as marcas re-gistradas deste setor, que move um

grande montante de investimentos e pessoas, anual-mente.

Apesar desta grande eficiência, ainda encontra-mos diversos desafios e entre os mais impactantes, estão nossa biosseguridade, aspectos relacionados à nutrição, manejo e ambiência. Destes citados, os mais frequentes no cotidiano das empresas produto-ras de frango são os dois últimos, pois se observa com frequência que erros de manejo e ambiência são os principais entraves na melhoria de resultados.

Quando falamos do verão propriamente dito, não há como não citarmos a sazonalidade que en-contramos nos resultados das empresas no decorrer de um ano. É extremamente frequente observarmos que os números das empresas nos períodos que com-preendem de outubro a fevereiro têm pioras conside-ráveis em conversão alimentar, ganho de peso e mortalidade. Este fato se deve à variável ineficiência que temos em estruturas, equipamentos e mão-de--obra.

Quando falamos de manejo de verão, o principal fato notado é a necessidade de mantermos a ave iso-lada do principal desafio nesse período: o calor.

No Brasil, a grande maioria dos aviários tem uma

capacidade limitada de manutenção da temperatura interna, devido ao fato desta grande maioria ser constituída de aviários abertos, que utilizam ventila-dores como forma de expulsar o excesso de calor e umidade de dentro da granja (granjas de pressão po-sitiva).

Conhecer a ave com que trabalhamos é impor-tantíssimo para que consigamos resultados adequa-dos. O frango de corte, no decorrer dos anos, sofreu diversas melhorias no que diz respeito ao seu desem-penho, porém, suas estratégias para manutenção da temperatura, como outros mecanismos fisiológicos, continuam praticamente inalterados.

A ave tem três formas de manter a temperatura corpórea: condução, convecção e evaporação. Nas duas primeiras, a ave perde calor para o ambiente usando suas regiões corpóreas mais expostas, ou seja: sua barbela e crista, suas pernas e a região abai-xo das asas. Nestes processos ocorre a troca de calor sem grande mobilização fisiológica, o que do ponto de vista de desempenho é muito bom, pois não ocor-rem grandes gastos de energia para que ocorra a ter-morregulação. O grande limitante neste processo é o fato deste artifício ser muito limitado e, na grande maioria das vezes, não ser suficientemente eficiente para transpor os desafios de calor a que a ave é sub-metida.

Quando os dois mecanismos acima citados não são mais suficientes para manter a temperatura da ave em níveis de conforto, o artifício utilizado pela

Autor: Marcus Briganó, especialista em frangos de corte da Cobb-Vantress

Aviário de pressão positiva X pressão negativa: Ave deve ser mantida isolada do principal desafio nesse período; o calor

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33Produção Animal Avicultura

ave é a evaporação, muito mais eficiente na troca, porém com custos muito mais onerosos à ave, cau-sando queda de desempenho e, em casos mais extre-mos, até a morte da ave por estresse térmico.

Pensando nesta necessidade constante da ave por conforto, alguns cuidados devem ser tomados, para que a temperatura do aviário esteja sempre dentro do determinado para cada idade.

Para que tenhamos boas trocas térmicas da ave com o ambiente, o aviário deve ter um bom poten-cial para velocidade de vento. Pois, quando o frango estiver em idades mais avançadas, as boas velocida-des de vento ajudarão as aves nas trocas térmicas e assegurarão que o processo de troca de calor por eva-poração ocorra o mínimo possível.

Quando falamos de velocidade de vento, existem dois aviários muito distintos na maneira com que tentamos dar o conforto que a ave necessita: os aviá-rios de pressão positiva e os de pressão negativa.

Quando manejamos aviários de pressão positiva, assume-se que temos um menor controle do am-biente e as aves estão mais sujeitas às alterações cli-máticas. Os ventiladores utilizados neste tipo de avi-ário têm eficiência limitada no que diz respeito à pa-dronização da velocidade de vento dentro do aviá-rio, sendo que aves mais próximas aos ventiladores têm um excesso de velocidade e as aves mais distan-tes tem níveis de ventilação aquém da necessidade. Isso, somado a alguns “pontos mortos”, geram uma grande despadronização ambiental, muitas vezes agravada pela falta de equipamentos e pela carência de manutenção, são situações relativamente comuns em grande parte dos aviários presentes no Brasil.

Em aviários de pressão negativa, a movimenta-ção do ar dentro do aviário ocorre pela ação dos exaustores, equipamentos muito mais eficientes para propiciar padronização de velocidades de ven-

to. Porém, existem diversas situações que dificultam o trabalho deste tipo de aviário na tarefa de propi-ciar conforto à ave.

Quando desenhamos um aviário de pressão ne-gativa, sugere-se que o potencial de velocidade de vento seja em torno de 3 m/s em média, sendo que esta média deve ser feita em pelo menos 12 pontos, igualmente distribuídos dentro do galpão.

Para que tenhamos a referida velocidade de ven-to, é necessário o número correto de exautores e que os mesmos tenham potência para propiciar o deslo-camento de ar necessário. Outro importante detalhe é que a abertura de ar seja proporcional à quantidade de exautores em funcionamento e, finalmente, que o aviário tenha o menor número possível de “falsas entradas de ar”, já que as mesmas “roubam” potên-cia dos exautores, diminuem a velocidade de vento e

promovem “pontos mortos” onde, inclusive, podem ocorrer excessos de mortalidade.

Vale lembrar que toda tecnologia, por mais nova que seja, sempre vai despender manutenções, revi-sões e checagens periódicas para que todos os aspec-tos relacionados ao bom funcionamento do aviário sejam observados.

Para que existam boas trocas térmicas da ave com o ambiente, o aviário deve ter um bom potencial para

velocidade de vento

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Informe Técnico-Empresarial

Produção Animal Avicultura

Instalações

Granjas BR X EUA

Os Estados Unidos possuem a maior indústria avícola do mundo. Isto é inquestionável. O país é o maior produtor de carne de aves e de ovos e o segundo maior exportador mundial de carne de frango. Em

2012, os Estados Unidos produziram 16,5 milhões de toneladas da carne. Com 18% de sua produção destinada às exportações, a indústria avícola ameri-cana é fortemente influenciada pelas correntes flu-tuações do mercado, negociações internacionais e crescimento econômico de mercados importadores.

Diante da grandiosidade de seus números e da gran-de concorrência que existe entre a avicultura ameri-cana e a avicultura do Brasil (terceiro maior produ-tor de carne de frango – atrás apenas da China, se-gundo maior produtor – e maior exportador global de frango) fica uma curiosidade no ar? Como são as instalações das granjas de aves americanas? Quais são as principais diferenças – e semelhanças – entre as instalações das granjas de frango de corte no Bra-sil e nos Estados Unidos? As tecnologias são as mes-mas?

Dessa forma, a Revista do AviSite buscou fazer

As granjas avícolas do Brasil e dos Estados Unidos utilizam tecnologias de construção para atingir um mesmo objetivo: ter

uma avicultura eficiente. Porém, os dois países contam com características e particularidades diferentes nos projetos de seus galpões, influenciadas pelo mercado, investimentos e o clima.

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35Produção Animal Avicultura

um paralelo das instalações dos dois países com a ajuda de especialistas brasileiros que conhecem e que também já trabalharam na indústria avícola americana. Por exemplo, José Luís Januário, assis-tente Técnico da Cobb. Ele diz que os americanos automatizaram suas granjas, modernizaram as construções e trabalham bem a ventilação tipo tú-nel em quase a totalidade de suas granjas. “As em-presas de equipamentos têm produtos similares em todo o mundo. O Brasil está construindo granjas mais modernas e climatizadas. As integradoras e empresas brasileiras têm integrado produtores ante-nados com a evolução da avicultura e, cada vez mais, comparativos são feitos com destaque enorme para o desempenho melhor e constante o ano todo nos galpões melhor climatizados”, diz. “Os galpões de recria e produção de reprodutoras, por lá, são de ventilação tipo túnel de pressão estática negativa, há muito tempo. Galpões de frangos são do estilo Dark House, também com ventilação túnel, há mais de 20 anos, e já configuram quase a totalidade de empresas e integrações americanas e europeias. A tecnologia de construção e os equipamentos nos pa-íses mais cedo desenvolvidos são amplamente utili-zados e são uma necessidade na produção industrial daqueles países”.

Vítor Hugo Brandalize, presidente da Tyson do Brasil, afirma que, do ponto de vista estrutural, as granjas brasileiras seguem basicamente os conceitos de instalações estabelecidos pelos americanos. “Os novos projetos implantados no Brasil têm um pa-drão muito semelhante aos deles, especialmente quanto ao dimensionamento das granjas, à escolha dos equipamentos e na capacidade de produção. Existe uma diferença apenas na estrutura de obra ci-vil, sendo nos Estados Unidos utilizado, basicamen-te, a madeira e, no Brasil, uma mescla entre madeira e concreto”, avalia. “O sistema de ventilação em tú-nel, o resfriamento por meio de placas evaporativas e o controle da luminosidade são todos modelos de-senvolvidos nos EUA e largamente utilizados pelas companhias brasileiras nos últimos anos. Também os painéis de controles utilizados nas granjas, cuja função é realizar o controle operacional de cada gal-pão com base em parâmetros técnicos recomenda-dos, são os mesmos utilizados nos dois países. Há, portanto, várias semelhanças e uma tendência clara de seguirmos os padrões tecnológicos americanos”.

Januário, da Cobb, também alerta sobre a ques-tão da mão-de-obra nas granjas americanas e nas granjas brasileiras. “A indústria americana, assim como a europeia, já passou por problemas de falta de mão-de-obra que o Brasil, em processo de expan-são econômica, está vivendo hoje. O êxodo rural e a urbanização, cada vez mais, afastam os empregados do trabalho no campo. Um fenômeno normal quan-

do falamos do crescimento e desenvolvimento da população mundial”, pondera. “Tratar de frangos, coletar ovos e o trabalho agropecuário tendem a se mecanizar, o que poderá suprir a carência de pesso-al. Os EUA já passaram por isto bem antes do que o Brasil. Portanto, o estilo de trabalho deles é automa-tizar e trabalhar com pouca gente, bem menos gente do que trabalhamos por aqui no Brasil”.

ClimaO grande de fator que caracteriza as particulari-

dades das instalações brasileiras e as instalações americanas talvez seja o clima. “As diferenças são principalmente relacionadas ao maior rigor do in-verno nos Estados Unidos e no verão mais quente na maioria das regiões do Brasil. Mas temos que ter em mente que as exigências das aves são as mesmas, independente de onde estão sendo criadas”, destaca Paulo Rosa, pesquisador da Embrapa Suínos e Aves. “Para a otimização do desempenho zootécnico dos

“Acredito que a principal vantagem das granjas brasileiras seja

operacional e sanitária”

Quase todas as granjas avícolas americanas são totalmente automatizadas e projetadas para o sistema Dark House. Isolamento térmico das instalações também é uma característica bem forte

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Instalações

lotes é imprescindível a manutenção da temperatu-ra interna do aviário dentro da zona de conforto tér-mico das aves, considerando as diferentes fases de criação. Os pintainhos ao chegar aos aviários (gal-pões de criação), no primeiro dia de vida, devem ser alojados com uma temperatura do ar em torno de 35ºC e temperatura da cama por volta de 27ºC, isso com umidade relativa do ar entre 60-70%”.

De acordo com o assistente Técnico da Cobb as estações do ano nos países do Hemisfério Norte são geralmente bem definidas. “O clima frio é domi-nante e bem rigoroso no inverno por lá. Imagine a dificuldade da criação de frangos na Rússia ou no Canadá, onde algumas granjas são cobertas de neve todo o inverno”, alerta. “Embora as estações do ano se misturem aqui no Brasil, com diferenças em fun-ção da extensão do território, convivemos com in-vernos e umidade relativa do ar alta no Sul e frio de menor intensidade e seco no Sudeste, por exemplo. Também os americanos convivem com variações. No verão, alguns estados têm temperaturas médias, às vezes, mais elevadas que aqui. Já no inverno, têm temperaturas frias intensas abaixo de zero”. Dessa forma, explica Januário, as aves precisam ficar den-

tro da zona de conforto ideal para cada idade. “Por isto, os americanos constroem suas casas e galpões de frangos muito bem isolados. Trabalham muito com madeiras de reflorestamento para erguer as co-lunas e vigas nas construções. Também empregam a madeira compensada para fazer o fechamento in-terno dos aviários. As paredes laterais externas são de chapas galvanizadas pintadas e, no espaço inter-no, entre o compensado, eles colocam materiais de isolamento, tais como lã de vidro, xps etc.”, explica. “Os telhados também são de chapa gal-vanizada ou com zinco. Os americanos instalam um forro de plástico resistente e, no espaço acima do forro, colocam uma camada de celulose ou lã de vidro, com um equipamento que sopra o ma-terial em cima do forro e depois é nivelado. Este material tem alto valor de R, uma unidade de me-dida de isolamento de superfícies, tanto para o isolamento de fora quanto para as perdas de calor de dentro para fora dos aviários”.

O emprego deste material, avalia Januário, oferece um custo de instalação bem parecido com o do Brasil, mas com uma vantagem muito grande: de ser fácil e mais bem feita a vedação do aviário para isolar as condições externas do tem-po. “Com isto, os americanos minimizam o uso de energia elétrica, ligando menos os exaustores e aproveitando ao máximo o calor gerado dentro do aviário pelas aves, bem como facilitando a ventilação do aviário e favorecendo as trocas de ar dentro do aviário, para manter as aves no me-lhor ambiente possível e com conforto”.

Vantagens e desvantagensEntre as diferenças e semelhanças das instala-

ções nos dois países é possível classificar as vanta-gens e as desvantagens de um modelo e de outro quanto ao fator produtividade? “Acredito que a principal vantagem das granjas brasileiras seja ope-racional e sanitária. Os cuidados com que os profis-sionais e produtores brasileiros tratam de suas aves,

“Os estrangeiros trabalham com ganhos de peso menores do que os nossos, mas controlam muito bem o custo de produção”

O dimensionamento das granjas, a escolha dos equipamentos e a capacidade de produção são bem semelhantes nos dois países

Independente de onde estão sendo criados, os pintainhos ao chegar nos aviários devem ser alojados com uma temperatura do ar em torno de 35°C e temperatura da cama por volta de 27°C

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tanto nos aspectos de manejo para obtenção de me-lhores resultados zootécnicos quanto nos controles sanitários para a prevenção de doenças, é algo que nos diferencia frente à avicultura mundial. Este zelo com que tratamos de nossos plantéis é que nos ga-rante maior produtividade e uma avicultura livre de doenças de controle internacional que possam nos trazer restrições comerciais”, revela Brandalize. “Os estrangeiros trabalham com ganhos de peso meno-res do que os nossos, mas controlam muito bem o custo de produção, com rações menos densas, mais fracas em níveis nutricionais, porém com constru-ções rápidas, de baixo custo e otimizadas, com ma-teriais eficientes e disponíveis”, resume Januário.

E para continuar crescendo e se modernizando, o que a indústria avícola brasileira precisa fazer? Uma pergunta em que cabem dezenas de repostas, não? Entretanto, os especialistas entrevistados con-densam alguns pontos neste contexto. “As dificul-dades de crédito, a carência de mão-de-obra, a tribu-tação excessiva, a falta de incentivos do governo, entre outros agentes, retém a evolução do setor”, jul-ga Januário. “Acreditamos que não exista produtor que não queira tornar seus resultados mais estáveis e de alta performance. As granjas mais convencio-

nais requerem atenção extra, pois a falta de tecnolo-gia ensina a trabalharmos com mais dedicação, com melhor manejo de cortina, mais gasto no aqueci-mento, mais árvores ao redor, mais atenção ao com-portamento das aves e às mudanças de estratégias de atuação. Isso porque o tempo muda a cada minu-to e este galpão mais simples está desprotegido con-tra as mudanças externas. Assim, trabalhamos mais, para errar menos possível”.

Brandalize, da Tyson, alerta que o Brasil man-tém algumas integrações mais antigas nas quais as granjas não se modernizaram e estão tecnologica-mente defasadas. “Isto restringe a capacidade pro-dutiva dos plantéis”, compara. “Além disso, em mui-tos casos, a escala de produção destas granjas é insu-ficiente para garantir atratividade econômica tanto para as empresas integradoras quanto para os pro-dutores. Também os elevados custos de construção e as altas taxas de juros dos financiamentos prejudi-cam a modernização e a construção”.

Se você gostou do assunto e quer saber mais, confira a íntegra das respostas dos entrevistados em www.avisite.com.br/revista/materias/gran-jasbrasilxeua.html.

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38 Produção Animal Avicultura

Matérias-primas

Volatilidade das commodities,

do câmbio, das previsões

e outros

Contrariando em boa medida o pessi-mismo calcado na hipótese de mais um revés climático que poderia com-prometer novamente a produção das safras – à exemplo das atípicas altera-ções que assolaram principalmente as

lavouras na América do Sul e nos Estados Unidos no ano passado – o levantamento de setembro/2013 para a safra mundial 2013/2014, elaborado pelo De-partamento de Agricultura dos EUA/USDA, estima colheita de 957 milhões de toneladas de milho e uma safra recorde de 282 milhões de toneladas de soja. O relatório prevê, também, o consumo de 928 e 269 milhões de toneladas e pouco alívio nos estoques globais, abastecidos adicionalmente com 27 e 10 mi-lhões de toneladas de milho e soja, respectivamente.

Essa tendência baixista modulou as cotações no Brasil e permitiu alívio nos preços locais do milho e da soja, influenciados também pelas revelações da CONAB, cuja estimativa para a safra brasileira 2013/2014 é de mais de 80 milhões de toneladas de milho e 82 milhões de toneladas de soja. Vale lem-brar, contudo, que o efeito atenuador tem sido par-cialmente anulado por causa da desvalorização do nosso Real, moeda que caiu bastante dentre tantas outras comparadas ao dólar americano.

No horizonte de um ano, o preço médio interna-

cional pontuado em setembro para a saca de 60kg do milho desabou 38,5% em dólares (U$ 11,00/2013 ante U$ 17,90/2012, CBOT), enquanto no mercado doméstico retrocedeu 16% em Reais (R$ 26,00/2013 ante R$ 31,00/2012, CEPEA).

Diante da mesma marca (setembro), a cotação média da soja por saca/60kg recuou 18,6% em dóla-res (U$ 30,00/2013 ante U$ 36,90/2012, CBOT) e 14,8% em Reais (R$ 74,00/2013 ante R$ 86,90/2012, CEPEA).

Por sua vez, no curto prazo (intervalo de julho a setembro do corrente ano) o preço internacional da soja subiu 1,9% em dólares, motivado pelo mercado

Autor: Ariovaldo Zani, médico veterinário, Vice-Presidente Executivo do Sindirações, Diretor da FIESP e do CBNA e Membro do Conselho da International Feed Industry Federation

Safra recorde nos EUA modulou as cotações no

Brasil e permitiu alívio nos preços locais do

milho e da soja

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futuro razoavelmente atrativo, pelo calor intenso e a falta de chuvas que castigaram os campos norte-ame-ricanos. No entanto, o preço médio em Reais, pratica-do no Brasil fora majorado em 7,1%, por causa do efeito-extra do câmbio.

Desprovidos de instrumentos capazes de antever com precisão absoluta o comportamento das variá-veis futuras que modularão os preços das commodi-ties agrícolas, alguns especialistas tendem a concor-dar com a perspectiva de um longo período de mode-ração nas cotações internacionais, a exemplo do eco-nomista americano Christopher Hurt, da Universida-de de Purdue, que aposta na desaceleração da China e menor mobilização do milho para etanol nos Esta-

Cadeia Global de Suprimento - 2013/2014 (milhões tons)

MILHO Estoque Inicial Produção Importação Consumo

AnimalConsumo Humano Exportação Estoque

Final

Estados Unidos 18,27 349,60 0,76 129,55 290,84 31,12 46,67

União Europeia 5,58 65,03 7,50 53,00 70,00 2,50 5,60

Argentina 0,70 27,00 0,01 5,30 8,30 18,50 0,91

Brasil 12,51 72,00 0,80 46,00 54,00 18,00 13,31

China 60,89 211,00 7,00 156,00 224,00 0,05 54,84

Ucrânia 0,82 29,00 0,05 7,50 9,10 18,00 2,77

Outros 24,34 203,52 85,74 159,71 273,85 15,85 26,07

Total 123,11 957,15 101,86 557,06 930,09 104,02 150,17

SOJA Estoque Inicial Produção Importação Esmagamento Consumo

Total Exportação Estoque Final

Estados Unidos 3,41 88,60 0,41 45,59 48,73 37,69 5,99

Brasil 17,76 85,00 0,05 37,00 40,10 41,50 21,21

Argentina 25,95 53,50 0,00 37,00 38,68 13,70 27,07

China 11,59 12,50 69,00 67,65 78,93 0,30 13,86

União Europeia 0,25 1,15 12,10 12,23 13,15 0,08 0,27

Outros 3,26 40,97 22,89 38,46 49,13 14,13 3,87

Total 62,22 281,72 104,45 237,93 268,72 107,40 72,27

FARELO DE SOJA

Estoque Inicial Produção Importação Consumo Exportação Estoque

Final

Estados Unidos 0,27 36,05 0,15 27,40 8,80 0,27

Brasil 2,90 28,68 0,03 14,80 13,60 3,21

Argentina 4,52 28,80 0,00 1,17 27,80 4,35

União Europeia 0,08 9,83 20,10 28,93 0,70 0,37

Índia 0,27 8,00 0,01 4,07 3,95 0,26

Outros 2,79 76,45 37,61 108,66 5,51 2,70

Total 10,83 187,81 57,90 185,03 60,36 11,16

Perspectiva é de longo período de moderação nas cotações internacionais e na desaceleração da China e menor mobilização do milho para etanol nos Estados Unidos

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Matérias-primas

Produção Animal Avicultura

dos Unidos.Outros, por sua vez, dedicam-se à observação dos

fenômenos históricos sob a batuta dos eventos eco-nômicos que se repetem na linha do tempo. De acor-do com o economista David Jacks, da Simon Fraser University, esses super ciclos podem ser definidos quando o desvio do preço de uma mercadoria varia no mínimo 20% sobre sua linha de tendência (altas e baixas), ao longo de décadas, do seu início até o fim. Essas ondas tendem a se concentrar em períodos de rápida industrialização (América de 1890) e/ou urba-nização (China da década de 2000).

Seu estudo publicado no final do ano passado, através do National Bureau of Economic Research, considerou as evidências sobre os preços reais de 30 commodities ao longo de mais de 160 anos (1850 até 2011), e os respectivos episódios de altas e baixas além das tendências de curto, médio e longo prazo.

O resultado geral da ponderação entre as 30 com-modities estudadas revelou que de 1900 até 2011 houve incremento de 252,41% nos preços, influen-ciado sobremaneira pelas commodities in the ground

ou “embaixo da terra” (gás natural, metais preciosos). Ao contrário, as cotações das commodities to be gro-wn ou “sobre a terra” (milho, arroz, trigo) declina-ram no mesmo período avaliado.

É flagrante observar que os preços deflacionados dos gêneros agrícolas estão mais baixos atualmente do que eram em 1950, por conta dos magníficos índi-ces de produtividade alcançados, e embora a popula-ção mundial tenha aumentado 2,8 vezes, a produção mundial de grãos foi 3,6 vezes maior, desde então. A partir de 1970, é possível perceber uma onda descen-dente de preços, cujo ciclo completou 40 anos em 2010. Desde então e obedecendo a cronologia, a his-tória parece mais uma vez seguir seu curso. Será mais um super ciclo tendendo à valorização das cotações?

É evidente, portanto, que essa volatilidade identi-ficada continuará afetando as perspectivas futuras de crescimento, principalmente do Brasil e outros países predominantemente exportadores de commodities.

Se você gostou do assunto e quer saber mais, con-fira a íntegra deste artigo em www.avisite.com.br/revista/materias/materiasprimas.html.

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41Produção Animal Avicultura

A Vetanco iniciou a transferência de ações e formação de equipe de trabalho para a nova fábrica, localizada em General Rodri-guez, na Argentina.

A planta tem capacidade para produzir inicialmente 1.000 toneladas por mês de aditivos orgânicos, pesticidas em pó e fármacos veterinários e gerenciar o movimento de 4000 prateleiras de logística para apoiar o constante crescimento projetado de negócios para os próximos cinco anos. A construção dessa nova planta industrial visa atender os mais exigentes mercados, que buscam quali-dade, rastreabilidade e independência de instalações por linha de produtos. A Vetanco acredita que desta forma será possível me-lhor atender a crescente demanda nacional e internacional. Saiba mais: www.vetanco.com.br.

Vetanco tem nova fábrica na Argentina

AviGuia

A Farmabase lança no mercado brasileiro um novo produto: o H-MAX, um aditivo não antibiótico para rações à base de halquinol (clorohidroxiqui-nolina) na concentração de 60%, indicado para me-lhorar o desempenho para frangos de corte, aves de reprodução, poedeiras comerciais e suínos.

Seu princípio ativo, o halquinol, apresenta as seguintes características: amplo espectro antibacte-

riano, com destaque contra as bactérias Gram-negativas E. coli e Salmonella, além de atuar contra Candida albicanse alguns protozoários; baixa absorção, tendo sua ação restri-ta ao lúmen intestinal; e baixo potencial para o desenvolvi-mento de resistência bacteriana.

O H-MAX age exclusivamente contra microorganismos que interferem na integridade intestinal, propiciando às aves e suínos um melhor aproveitamento dos nutrientes presentes na ração.

Saiba mais: www.farmabase.com.br.

Farmabase: Novo aditivo não antibiótico

A Granja Planalto em parceria com a Hubbard realizou nos dias 07 a 10 de Agosto, em Uberlândia, MG, e no Rio Quente Resorts, a segunda edição do Encontro Empresarial Planalto Hub-bard. Tradicionalmente, este evento reúne os principais empresá-rios e executivos do setor de matrizes de corte do Brasil, mas neste ano teve status internacional já que contou também com a participação de clientes do exterior.

O objetivo principal do evento foi estreitar relacionamento com os clientes e equipe Planalto Hubbard. A programação se iniciou com a realização de um Seminário Técnico na tarde do dia 07 de agosto, no Hotel Executive Inn, em Uberlândia, MG. Na manhã do dia 08 os participantes, juntamente com suas esposas, seguiram para o Rio Quente Resorts, onde puderam desfrutar das inúmeras atrações do paraíso das águas quentes e paralelemente trocar experiências das mais diversas.

Foram dias de informação e diversão e ao final do 2º Encontro Empresarial Planalto Hubbard todos tiveram a certeza de que a união de negócios, lazer e família foi perfeita.

Saiba mais: www.granjaplanalto.com.br.

2º Encontro Planalto Hubbard

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42 Produção Animal Avicultura

Ciência Avícola

Produção Animal Avicultura42

Prêmio Lamas 2013 Como nos anos anteriores, láurea foi concedida aos trabalhos que se destacaram dentre os 220 inscritos

Todos os acadêmicos do setor avícola se sentem prestigiados quando ganham o Prêmio Lamas. E emocionados. A pre-miação acontece durante a Conferência Facta, um dos mais conceituados even-tos técnico-científicos do País. Recebê-la

é um mérito para poucos. Na edição desse ano, 220 trabalhos foram inscritos nas quatro categorias: nu-trição, sanidade, produção e outras áreas. Desse to-tal, apenas 12 resumos foram selecionados por área para a apresentação oral. Em cada área também foi escolhida uma pesquisa que recebeu a menção hon-rosa.

Ganhador na categoria Nutrição, Vítor Fascina participa há alguns anos do evento e sempre foi se-lecionado para a apresentação. “Receber o Prêmio Lamas pela primeira vez foi uma grande alegria e sa-tisfação”. Já a Menção Honrosa foi concedida à Ana Cristina Stradiotti, que acredita que foi um “impor-tantíssimo reconhecimento de uma pesquisa ideali-

zada há longa data e coroa um trabalho desenvolvi-do em equipe”.

O principal objetivo do Prêmio Lamas é promo-ver a pesquisa científica acadêmica e laboratorial e buscar soluções para a cadeia produtiva avícola. A Facta acredita que é um incentivo àqueles que traba-lham no desenvolvimento da avicultura nacional. “É uma honra ter o trabalho reconhecido pela maior instituição avícola do País, com certeza nos motiva a buscar maior excelência em nossos trabalhos”, conta Cíntia Okino, laureada com a Menção Honro-sa na categoria Sanidade. Opinião compartilhada por Lílian Souza, Menção Honrosa em Produção. “Receber o Prêmio Lamas é uma conquista impor-tante para todo pesquisador da área de avicultura, já que a Conferência Facta é um evento renomado”. Nas páginas seguintes, você confere quais foram as pesquisas ganhadoras em cada categoria, como tam-bém as menções. Os resumos dos trabalhos estão disponíveis no www.avisite.com.br/cet.

Em sentido horário: Vítor, Ana Cristina, Taís Cremasco (recebeu por Ana Angelita), Cíntia, Vanessa Michalsky, Lílian e Guilherme Gonçalves (recebeu por Vanessa Pelícia)

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43Produção Animal Avicultura

NUTRIÇÃO

O trabalho “Efeito da Arginina e aditivos fitogêni-cos em dietas para frangos de corte criados em estresse cíclico por calor sobre resposta imune celular”, condu-zido por Vitor Barbosa Facina, da Faculdade de Ci-ências Agrárias e Veterinárias (FCAV) da Unesp/Ja-boticabal, SP, foi o merecedor do prêmio na categoria Nutrição. A pesquisa ganha importância ao propor alternativas que apresentem característi-cas próximas aos antibióticos melhoradores de de-sempenho (AMD). Vítor ressalta que o Brasil apre-senta uma grande quantidade de plantas que possuem efeitos medicinais. “O uso dos extratos destas plantas assim como dos óleos essenciais pos-suem várias ações benéficas à saúde das aves”, afir-ma. Assim, o pesquisador testou a eficácia de al-guns extratos fitogênicos (veja quadro). Além desses, dentre os demais ingredientes da dieta, a

arginina, aminoácido essencial, também foi abor-dada no estudo, por possuir várias funções impor-tantes no metabolismo. “A pesquisa foi delineada para esclarecer o efeito da interação entre esses adi-tivos quando associados na alimentação de frangos e mantidos sobre o estresse por calor”, comenta Vítor.

As conclusões positivas proporcionam uma nova alternativa para a melhoria da saúde das aves e, consequentemente, melhor desempenho zoo-técnico. “Desta forma, poderemos indicar no futu-ro muito próximo o uso destes aditivos quando houver disponibilidade para uso em larga escala. Assim, como já é realizado com a arginina”, con-clui. Os resultados são apenas parciais e fazem par-te do pós-doutoramento do pesquisador, onde es-tão sendo avaliadas a imunidade e atividade antioxidante na saúde de frangos de corte criados em ambiente termoneutro e em estresse por calor. Mesmo assim, para Vítor, os resultados coletados até agora são satisfatórios e indica que esse blend de extratos podem ser futuramente patenteados e comercializados.

Menção honrosa A linha de pesquisa adotada no trabalho

“L-[13C1] metionina como traçador no sangue de fran-gos de corte em diferentes fases de crescimento”, de-tentor da Menção Honrosa, é promissora e foi ado-

Estudo comprova a eficácia de alguns extratos fitogênicos; Arginina, aminoácido essencial também foi pesquisada

Pesagem das aves é uma das metodologias utilizada na pesquisa

Extratos de plantas utilizados na pesquisa:

Principais características:

Extrato seco de semente de uva

Potente antioxidante

Extrato seco de canela

Ação antioxidante, antimicrobiano e estimulante

de enzimas digestivas

Lipopolissacarídeo de Astragalus membranaceus, planta de origem asiática

Possui ação imunoestimulante

Extrato de Baccharis dracunculifolia

Antiinflamatório, imunoestimulante e

antimicrobiano

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Ciência Avícola

Produção Animal Avicultura

SANIDADE

O trabalho “Resposta imune de frangos de corte tratados com a proteína FliC e desafiados por Salmo-nella typhimurium” foi premiado na categoria Sani-dade por trazer possíveis alternativas que poderão ser empregadas futuramente no controle de salmo-nelose. O estudo, conduzido por Ana Angelita Sampaio Baptista, pesquisadora da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) da Unesp

em Botucatu, SP, avaliou a resposta imune de fran-gos de corte imunizados com a proteína FliC re-combinante em associação a intensificadores de resposta imune (subunidade B da toxina colérica (rCTB) e cepas de Lactobacillus spp.) frente a desafio por Salmonella Typhimurium. “A necessidade de pesquisas e estudos voltados para o desenvolvi-mento de produtos ou alternativas de controle da salmonelose no setor avícola foi uma das razões que nos motivou a seguir essa linha de pesquisa”, atesta. Os resultados são referentes aos dados par-ciais da tese de doutorado da primeira autora e as pesquisas ainda terão continuidade a fim de se ob-ter outras respostas. A pesquisadora Taís Cremasco Donato, que compõe a equipe que realizou estudo, recebeu o Prêmio Lamas na ocasião.

Menção honrosa A bronquite infecciosa das galinhas é um pro-

blema constante na avicultura mundial, seja na postura ou na produção de carne. Os prejuízos são significativos, sendo que os problemas na falha de proteção vacinal são apontados como principal ponto-chave. Na tentativa de solucionar tais pro-blemas, as empresas produtoras de vacina têm bus-cado a produção de vacinas alternativas. Embora muitas vezes a falha-vacinal provém de falta de manejo adequado durante a vacinação. “Nesse sentido, os ensaios para caracterização de estirpes do VBI e testes de proteção vacinal são essenciais, mas ainda dependem de ensaios laboratoriais ex-tensivamente laboriosos e subjetivos”, comenta Cíntia Hiromi Okino, que recebeu a Menção Hon-

Ana Angelita Baptista durante a condução dos experimentos

tada por Ana Cristina Stradiotti da FCAV/Unesp por não ter sido ainda explorada. Ela ressalta que a conhecida importância que a metionina represen-ta para as aves incentivou também uma maior in-vestigação do aminoácido.

Os resultados parciais fazem parte do projeto de doutorado da pesquisadora, que utilizou a téc-nica de isótopos estáveis para avaliar a taxa de in-corporação e balanço de massa do carbono-13 pro-veniente da L-[13C1]metionina nos tecidos de frangos de corte em crescimento. “Do ponto de vista técnico a pesquisa gerou respostas muito in-

teressantes”, comenta a autora principal. Ana con-ta que graças ao emprego da técnica dos isótopos estáveis pôde-se avaliar a dinâmica do nutriente crucial para as aves no estudo de metabolismo e exigência tecidual pelas mesmas ao longo das ida-des. Os isótopos são átomos de um mesmo ele-mento químico com diferentes massas atômicas e são considerados estáveis por não emitirem radia-ção, contrariamente aos radioisótopos. “Devido a essas importantes características, essa preciosa fer-ramenta pode ser empregada nos mais diversos es-tudos biológicos”.

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45Produção Animal Avicultura

Primeira figura mostra uma traquéia acometida com o vírus da VBI. A

segunda é uma traquéia saudável

rosa em Sanidade pelo trabalho “Perfil de atividade pró-inflamatória e citolítica após desafio com vírus de bronquite infecciosa”. “Portanto, um dos objetivos que buscamos é o provimento de uma técnica la-boratorial rápida e precisa para aprimoramento dos testes de caracterização e proteção vacinal con-tra o VBI, além do avanço no conhecimento dos mecanismos envolvidos na imunidade e patogêne-se dessa doença”. Os resultados apresentados são parciais e fazem parte da tese de doutorado da pes-quisadora, desenvolvido na FCAV/Unesp. Cíntia comenta que, atualmente, novos estudos estão sendo realizados na Embrapa Suínos e Aves em Concórdia, SC. Para ela, a imunologia viral de aves é uma área que ainda possui muito a ser aprofun-dada, principalmente em relação à imunologia ce-lular. “Tenho dedicado minha carreira desde 2002 ao estudo dessa área. Acredito que o melhor enten-dimento dos mecanismos envolvidos nas respostas imunes em aves proporcionará um avanço no de-senvolvimento do manejo imuno-profilático con-tra as principais doenças que acometem a avicultu-ra”, finaliza.

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Ciência Avícola

Produção Animal Avicultura46 Produção Animal Avicultura

PRODUÇÃO

O trabalho que recebeu o Prêmio Lamas na área de Produção, intitulado “Efeito do número de retiradas no nascedouro sobre o rendimento de incubação e quali-dade dos pintos” foi escrito pela professora da Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universida-de Federal da Bahia (UFBA), Vanessa Michalsky. A pesquisadora iniciou os estudos na linha de pesquisa de Incubação Artificial de Ovos durante o mestrado em Zootecnia na Universidade Federal de Minas Ge-rais em 2003. “Foi ai que percebemos a escassez de

pesquisas na área e desde então, temos procurado responder principalmente, perguntas relacionadas ao manejo diário da incubação, associando a prática dos incubatórios industriais e conhecimento teóri-co/científico”, conta. Para ela, os resultados trouxe-ram mais respostas sobre a prática de retirar parcial-mente os pintos nascidos da máquina e retornar com os ovos não eclodidos para o nascedouro. “Além da mão de obra para a realização do segundo saque, o experimento demonstrou que, os pintos deste nascimento, provenientes de matrizes velhas, têm um maior percentual de refugos. Desta forma, este tipo de manejo deve ser reavaliado”, constata.

Menção honrosa Lílian Souza, pesquisadora da FCAV/Unesp, rece-

beu a Menção Honrosa pelo trabalho “Hipercapnia durante incubação afeta morfofisiologia do sistema di-gestório de frangos de corte”, na categoria Produção. Para ela, a incubação artificial dos ovos vêm rece-bendo grande atenção por parte de pesquisadores e do setor comercial. “A busca por técnicas de incuba-ção que possam contribuir pra melhor qualidade do pintainho é uma motivação para todos os pesquisa-dores que trabalham com incubação”, atesta. Os re-sultados coletados fazem parte da tese de doutorado da autora. Além do aumento da concentração de CO2 durante a incubação o trabalho também aborda diferentes temperaturas de incubação. “O aumento da concentração de CO2 durante a incubação é uma técnica que pode ser utilizada para melhorar o pro-cesso de digestão das aves. Como consequência, um animal que apresenta melhora no seu processo di-gestivo poderá apresentar um melhor desempenho”.

Vilosidades intestinais em pintainho de um dia de idade; um dos critérios de qualidade da ave

OUTRAS ÁREAS

Nos últimos anos, a segurança e a qualidade dos alimentos tornaram-se algumas das principais preo-cupações dos consumidores. Diante desta situação, têm-se aumentado as restrições ao uso de antibióti-cos melhoradores de desempenho (AMD) e ingre-dientes de origem animal (IOA) na alimentação de frangos de corte. “A importância da rastreabilidade vem crescendo, especialmente depois de crises ali-

mentares, como o surto de encefalopatia espongi-forme bovina. Sendo assim, estudos nesta área são de extrema importância para a avicultura brasilei-ra”, conta Vanessa Pelicia, autora do estudo “TUR-NOVER do carbono-13 no músculo peitoral de frangos de corte na fase de crescimento”. Há alguns anos que Vanessa utiliza a técnica dos isótopos estáveis em estudos na área de nutrição e alimentação de fran-

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47Produção Animal Avicultura

Pesquisas que estão sendo realizadas no Centro de Isótopos Estáveis (CIE) da FMVZ/Unesp

gos de corte. A ganhadora na categoria Outras Áreas conta que isótopos estáveis podem ser utilizados como traçadores em dietas e tecidos animais utili-zando-se a variação natural existente entre plantas de ciclos fotossintéticos distintos (C3 e C4). “Assim como através de compostos enriquecidos com isó-topos estáveis menos abundantes na natureza”, afir-ma ao contar que várias pesquisas estão sendo reali-zadas no Centro de Isótopos Estáveis (CIE) da FMVZ. “Entre elas, estão os estudos de rastreabilidade de ingredientes de origem animal (IOA) na alimenta-ção de frangos de corte. Através desta técnica pode-mos detectar, por meio da análise dos tecidos, se os animais foram alimentados com IOA, auxiliando na veracidade do histórico alimentar e, futuramente, podendo esta técnica ser utilizada nos processos de certificações”.

Os resultados deste estudo são parciais e apre-sentam apenas os resultados de turnover do carbono no músculo peitoral entre 21 e 42 dias de idade. No todo, foram avaliados vários tecidos e em várias fa-ses de crescimento. Vanessa acredita que para o de-senvolvimento dessa linha de pesquisa são necessá-rios mais estudos que contribuam para um amplo conhecimento da assimilação isotópica da matéria orgânica nos diferentes tecidos e fases de crescimen-to das aves. “Foi com essa justificativa que realiza-mos o estudo de turnover tecidual em várias fases de crescimento do frango de corte. Assim é possível de-

terminar em função do metabolismo do animal, em qual idade, tem-se o melhor tecido para se detectar dietas fornecidas recentemente ou há mais tempo”. O trabalho terá continuidade e o próximo passo é verificar se a inclusão de IOA na dieta de frangos de corte influencia no turnover tecidual ou na taxa de metabolismo do tecido.

Menção Honrosa “Os estudos em incubação renderam doces fru-

tos, o que traz uma enorme satisfação como pesqui-sadora”, conta Vanessa Michalsky, que também foi ganhadora da menção honrosa em Outras Áreas. Dessa vez, a pesquisa premiada foi “Pressão arterial de oxigênio e gás carbônico em embriões e pintos de ma-trizes pesadas com diferentes idades” que possibilitou ampliar o conhecimento do estado fisiológico de frangos de corte durante a incubação. “Estas infor-mações auxiliam na determinação das condições necessárias aos embriões das linhagens atuais e pos-síveis mudanças de manejo para maximizar a pro-dutividade”. Vanessa lembra que a Conferência FACTA 2013 foi um momento único na sua vida profissional, ainda mais pela surpresa de ser premia-da em dose dupla. “O reconhecimento de pesquisa-dores e colegas de trabalho especializados na área intensificou a certeza de que estamos no caminho certo: pesquisa científica aplicada às necessidades práticas do produtor avícola. Nenhum reconheci-mento seria possível sem a colaboração de todos os pesquisadores da nossa equipe”, completa.

Bicagem interna em embrião de galinha com 20 dias de incubação

Font

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Informe Técnico-Empresarial

Produção Animal Avicultura

Reportagem Empresarial

É nacional uase dez anos após o início de sua atuação no Brasil, como importa-dora, a Safeeds agora tem a sua pró-pria produção de aditivos para ra-ção animal no Brasil. A novidade chega através da inauguração da fá-brica em Sede Alvorada, distrito de

Cascavel, PR. Já produzindo desde março deste ano, a planta funciona nos mesmos moldes que a indús-tria farmacêutica humana, visando dar mais segu-rança e confiabilidade aos seus produtos mas a inau-guração. A inauguração, com a presença de autori-dades, fornecedores, clientes, lideranças políticas e empresariais, além da imprensa, foi feita no início de setembro.

Ricardo Araujo Castilho, diretor técnico da em-presa, afirma: “Nosso grande projeto é desenvolver aditivos brasileiros dentro do território nacional.

Hoje cerca de 95 por cento dos aditivos nutricionais colocados na ração animal são importados”. Os adi-tivos são componentes adicionados à ração para me-lhorar o sabor, a qualidade, a absorção dos nutrien-tes, protegendo a ração e garantindo maior rendi-mento e produtividade. “É como os aditivos que uti-lizamos nos alimentos humanos. Os aditivos po-dem melhorar o sabor, melhoram a digestibilidade, podem proteger o intestino, tudo isto para melhorar a performance e o desempenho dos animais”, com-para Castilho.

Ele aproveita para dizer produzir internamente é mais interessante, já que o Brasil taxa absurdamente os seus produtos importados. “Sempre que nós con-seguirmos produzir algo internamente e diminuir a dependência de importados, diminuímos os custos para o produtor. E geramos divisas para o Brasil, o que é um diferencial estratégico enorme para o país”.

Safeeds agora conta com indústria para a produção própria de aditivos

Q

Nova fábrica conta com 4 mil metros quadrados de área

construída em um terreno de 25 mil metros quadrados

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49Produção Animal Avicultura

O deputado federal Alfredo Kaefer, presente à so-lenidade de abertura, ao lado de autoridades de Tole-do e Cascavel, destacou o avanço que a empresa de-verá representar na área de nutrição animal, ofere-cendo aditivos não antibióticos. Ele também lem-brou a localização na empresa, no meio de duas im-portantes cidades, o que deverá contribuir para a in-tegração e um desenvolvimento ainda maior da re-gião Oeste do Paraná.

Inicialmente a empresa deverá gerar em torno de 50 empregos entre diretos e indiretos, mas já estão previstos novos investimentos, que deverão ampliar a estrutura hoje existente. A nova fábrica conta com 4 mil metros quadrados de área construída em um terreno da empresa de 25 mil metros quadrados.

Mostrando que está com gás total, a Safeeds já anunciou novos projetos. Além da possibilidade de expansão da planta atual, a empresa quer construir

uma nova fábrica com seis mil metros quadrados, 4 linhas de produção e 50 novos produtos. Ao contrá-rio da fábrica atual, construída com recursos pró-prios, o novo projeto busca financiamento para a sua execução. Na nova planta o investimento previsto é de R$ 15 milhões.

“Estamos com os projetos em andamento e nossa expectativa é de que tenhamos uma resposta ainda neste mês. Depois, dependo da aprovação, encami-nharemos o restante da documentação”, esclareceu o diretor administrativo, Paulo Guerra. Feliz com os in-vestimentos, ele ressaltou que está há mais de 30 anos no mercado e que sempre procura inovar. Ao lado do sócio atual, Ricardo Castilho, acrescentou ele, comunga das mesmas ideias e projetos, que resul-taram no atual empreendimento – considerado por ele a sua “mais sofisticada planta de produção” - e novos empreendimento ainda sendo projetados.

Elaine e Paulo Guerra e Rosângela e Ricardo Castilho

Inauguração contou com a presença de autoridades, fornecedores, clientes e lideranças políticas e empresariais

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Estatísticas e Preços

Produção Animal Avicultura

Produção de pintos de corteAgosto/2013525,568 milhões | 4,56%

Produção de carne de frango Agosto/20131.068,439 mil toneladas | 3,66%

Exportação de carne de frango Agosto/2013333,323 mil toneladas | 4,99%

Desempenho do frango vivoSetembro/2013R$ 2,93 | 18,95%

Desempenho do ovoSetembro/2013R$ 58,40cxa. | 19,18%

MilhoSetembro/2013R$ 25,74/saca |-22,17%

Farelo de SojaSetembro/2013R$1.211,00/ton | -13,75%

Oferta interna de carne de frangoAgosto/2013735,116 mil toneladas | 3,07%

Produção e mercadoem resumo

Melhora o poder de compra do produtor de

frango

O mês de setembro foi auspicioso para o produtor de frango vivo. Com vários aumentos seguidos no mercado paulis-

ta os preços atingiram o mesmo valor de comer-cialização do final do ano passado: R$3,00.

Embora esperado pelo setor alguma reação causada pelo aumento de mortalidade e a que-da na produtividade devido às baixas tempera-turas que atingiram o país e afetaram fortemen-te a atividade, a obtenção dos novos patamares de preços surpreendeu.

Segundo fontes de mercado, como a dispo-nibilidade do produto deve permanecer limita-da, a firmeza de mercado deve ter prossegui-mento até o final do ano. Mas o que vai definir a manutenção ou obtenção de novos valores será a capacidade de absorção dos novos pata-mares de preços pelos consumidores.

Por enquanto, sem a pressão das matérias--primas no custo de produção, o cenário atual tem permitido ao setor a recuperação das perdas enfrentadas ano passado. O poder de compra do avicultor em relação à sua principal matéria--prima, o milho, melhorou bastante. Em setem-bro, o poder de compra mensal teve uma me-lhora superior a 15% e, no ano, acima de 50%.

Em contrapartida, o setor de postura que apresentou comportamento que se poderia chamar de “invejável” durante a maior parte do ano, agora segue caminho inverso ao do fran-go. O fato é que a exaustão do consumidor combinada com o aumento de produção que se repete a cada nova chegada da Primavera vem gerando grandes excedentes e deprimindo o preço do produto. E, embora no ano o aumento do poder de compra do avicultor de postura também seja superior a 50%, no mês houve perda de quase 10%.

Todas as porcentagens são variações anuais

Alojamento de Pintainhas de PosturaAgosto/20137,549 milhões | -0,62%

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51Produção Animal Avicultura

Produção de pintos de corte

Entre janeiro e agosto, volume de pintos de corte aumentou pouco mais de 2%

De acordo com a APINCO, em agosto passado foram produzi-

dos no Brasil pouco mais de 525,5 milhões de pintos de corte , 99,87% deles alojados internamente. O volume registrado representou aumento de 4,56% sobre o mesmo mês do ano passado e redução de 1,13% sobre o mês anterior, julho, também com 31 dias.

Em termos de produção média diária, o volume registrado em agosto ficou, neste ano, abaixo não só de julho, mas também de fevereiro, abril e maio, praticamente igualando-se ao que foi produzido em março. Dessa forma, superou apenas os volumes registrados em janeiro e junho.

Mesmo isso, porém, pode ter ficado apenas... no papel. É que as fortes ondas de frio que atingiram grande parte do Centro-Sul do País no mês ocasionaram também aumento de mortalidade dos pintos alojados. Assim, pode-se considerar que os números de produção levanta-dos estão superdimensionados em termos de criação propriamente dita, não devendo corresponder a um número proporcional de cabeças abatidas.

Independente disso, o volume alcançado nos dois primeiros terços do ano, da ordem de 4,111 bilhões de pintos de corte, representa aumento de 2,16% sobre idêntico período do ano passado.

Equivalente a uma produção média mensal de 513,8 milhões de pintos de corte, o volume total produ-zido entre janeiro e agosto de 2013, se mantido, projeta para o quadri-mestre final do ano produção pouco superior a 2 bilhões de cabeças que, por sua vez, gerariam volume anual da ordem de 6,166 bilhões de cabe-ças, 2,65% a mais que o produzido em 2012. Por ora, em 12 meses, o volume anualizado permanece nega-tivo em 1,3%.

Evolução MEnsal MILHÕES DE CABEÇAS

MÊS 2011/12 2012/13 VAR. %

Setembro 515,772 478,335 -7,26%

Outubro 539,183 523,338 -2,94%

Novembro 544,747 483,605 -11,22%

Dezembro 550,243 497,797 -9,53%

Janeiro 515,465 514,079 -0,27%

Fevereiro 469,206 477,792 1,83%

Março 498,647 524,588 5,20%

Abril 483,664 516,465 6,78%

Maio 524,327 528,640 0,82%

Junho 514,783 492,081 -4,41%

Julho 515,160 531,577 3,19%

Agosto 502,649 525,568 4,56%

Em 8 meses 4.023,900 4.110,789 2,16%

Em 12 meses 6.173,844 6.093,864 -1,30%

Fonte dos dados básicos: APINCO – Elaboração e análises: AVISITE

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52

Estatísticas e Preços

Produção Animal Avicultura

S egundo informações de merca-do o volume de carne de frango

produzido em agosto ficou na casa de 1,068 milhão de toneladas, 3,7% superior a agosto do ano pas-sado e 1,5% inferior a julho deste ano.

Contrapostas a dados de anos anteriores provenientes da APINCO essas informações de mercado su-gerem que a produção brasileira de carne de frango dos últimos seis meses manteve-se exatamente nos mesmos níveis registrados em idên-ticos períodos de 2011 e 2012, gi-rando em torno dos 6,4 milhões de toneladas, sem nenhuma variação significativa.

Essa estabilidade, porém, não se mantém quando analisado um perí-odo de tempo mais longo. Pois, considerados os oito primeiros me-ses do ano, o menor volume do tri-ênio está sendo observado em 2013 com a produção de 8,353 milhões de toneladas, 1,8% e 3,2% abaixo do mesmo período em 2011 e 2012, respectivamente.

Essa queda, no entanto, se tor-na ainda mais representativa ao analisarem-se os números relativos aos últimos 12 meses. É quando se constata que o volume produzido entre setembro de 2012 e agosto de 2013 pode ter ficado cerca de 5% abaixo do que foi produzido em idêntico período de 2011/12 e, tam-bém, perto de 2,5% aquém do que foi estimado para os 12 meses transcorridos entre setembro de 2010 e agosto de 2011.

Considerando que o último qua-drimestre de 2012 foi o menor dos últimos três anos e que entidades avícolas prevêem para 2013 um vo-lume de carne de frango próximo do alcançado no ano passado, o vo-lume acumulado em doze meses deve aumentar gradativamente até o final do ano.

Produção de carne de frango

Carne de frango dos últimos seis meses apenas repete 2011 e 2012

Evolução MEnsalMIL TONELADAS

MÊS 2011/12 2012/13 VAR.

Setembro 1.048,767 1.015,150 -3,21%

Outubro 1.104,318 1.027,594 -6,95%

Novembro 1.067,411 1.000,732 -6,25%

Dezembro 1.138,387 970,109 -14,78%

Janeiro 1.156,403 963,946 -16,64%

Fevereiro 1.051,621 909,425 -13,52%

Março 1.053,124 1.048,685 -0,42%

Abril 1.057,893 1.071,343 1,27%

Maio 1.107,369 1.114,948 0,68%

Junho 1.090,615 1.090,752 0,01%

Julho 1.083,764 1.085,530 0,16%

Agosto 1.030,725 1.068,439 3,66%

Em 8 meses 8.631,514 8.353,068 -3,23%

Em 12 meses 12.990,397 12.366,653 -4,80%

Fonte dos dados básicos: APINCO / Projeções e análises: AVISITE

Produção MensalMil Toneladas

2010/2011

900

950

1000

1050

1100

1200

1150

S O N D J F M A M J J A

2011/20122012/2013

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53Produção Animal Avicultura

Exportação de carne de frango

Recua ao menor nível do ano a defasagem nos embarques de carne de frango

Os dados da SECEX/MDIC mos-tram que no segundo semestre

de 2013 as exportações brasileiras de carne de frango entraram em processo de recuperação. Assim, após um incremento anual da ordem de 8,5% em julho, em agosto foi registrado aumento próximo de 5% em relação ao mesmo mês do ano anterior.

Como conseqüência do bom desempenho no bimestre, caiu a defa-sagem existente em relação ao ano passado. Isso significa dizer que, embora ainda negativo, o índice de redução acumulado nos oito primeiros meses do ano (-2,08%) é significativa-mente inferior ao observado durante todo o primeiro semestre, encon-trando-se agora no menor nível de 2013.

Houve recuperação, também, no índice relativo aos embarques acumu-lados em 12 meses. No encerramento do primeiro semestre ele registrava redução de 4,5% em relação ao mesmo período anterior. Agora, o recuo em relação aos 12 meses decor-ridos entre setembro de 2011 e agosto de 2012 é de 2,6%.

Mas é provável que, para voltar a crescer, a avicultura de corte brasileira tenha que contar apenas com o mer-cado interno. Porque a análise dos dez últimos quadrimestres aponta grande estabilidade no volume de carne de frango exportada pelo País.

Supondo-se que as exportações do quadrimestre final de 2013 se mantenham dentro da média regis-trada nos últimos 10 quadrimestres, o volume total do corrente exercício ficará em torno dos 3,871 milhões/t, recuando cerca de 1% em relação a 2012.

A tendência, porém, é de, no mínimo, repetição do volume obser-vado no segundo quadrimestre de 2013, o que deve levar o total anual para volume próximo (mas ainda infe-rior) ao do ano passado.

Evolução QuadrimestralEvolução Quadrimestral

2º q

ua 1

01.

355,

9

3º q

ua 1

0

1.35

5,9

1.30

6,2

1º q

ua 1

1

1.30

6,2

1.25

8,3

2º q

ua 1

1

1.25

8,3

1.33

5,1

3º q

ua 1

1

1.33

5,1

1.34

9,3

1º q

ua 1

2

1.34

9,3

1.30

5,2

2º q

ua 1

2

1.30

5,2

1.31

1,9

3º q

ua 1

2

1.31

1,9

1.30

0,5

1º q

ua 1

3

1.30

0,5

1.24

0,7

2º q

ua 1

3

1.24

0,7

1.32

1,9

MÉD

IA1.

308,

5

Últimos 10 quadrimestresmil toneladas

3º q

ua 1

3

Evolução MEnsalMIL TONELADAS

MÊS 2011/12 2012/13 VAR. %

Setembro 304,591 305,763 0,38%

Outubro 335,733 343,511 2,32%

Novembro 358,704 312,224 -12,96%

Dezembro 350,252 339,040 -3,20%

Janeiro 328,877 290,475 -11,68%

Fevereiro 281,674 291,083 3,34%

Março 363,613 319,688 -12,08%

Abril 331,001 339,460 2,56%

Maio 374,904 343,489 -8,38%

Junho 307,194 305,912 -0,42%

Julho 312,297 339,130 8,59%

Agosto 317,482 333,323 4,99%

Em 8 meses 2.617,041 2.562,560 -2,08%

Em 12 meses 3.966,321 3.863,099 -2,60%

Fonte dos dados básicos: SECEX/MDIC

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54

Estatísticas e Preços

Produção Animal Avicultura

C onsiderados os dados de pro-dução informados pelo mer-

cado e o nível das exportações divulgado pela SECEX /MDIC, con-clui-se que em agosto passado a oferta interna de carne de frango correspondeu ao menor volume dos últimos cinco meses.

A disponibilidade estimada para o mês, de 735.116 toneladas, foi cerca de 3% superior à do mesmo mês do ano passado. No entanto, teria recu-ado ao redor de 1,5% em relação ao mês anterior, ao mesmo tempo em que retornava a volume marginal-mente superior ao registrado em março deste ano, mas ainda inferior ao de pelo menos 12 dos últimos 24 meses.

Computadas as projeções do cor-rente exercício, chega-se, em oito meses, a uma oferta interna próxima mas ainda inferior a 5,8 milhões de toneladas, volume quase 4% menor que o registrado no mesmo período de 2012. A queda se mantém, ainda, em relação aos mesmos oito meses de 2011 (-2,03%) e apenas supera por pequena margem (+3,62%) o que foi disponibilizado entre janeiro e agosto de 2010. Neste caso, o incremento registrado em três anos não é muito diferente do índice de crescimento vegetativo da população brasileira.

Mantida no quadrimestre final de 2013 a média ofertada nos oito pri-meiros meses do corrente exercício, o volume total do ano chegará aos 8,685 milhões de toneladas, ficando aproximadamente meio por cento abaixo do que foi ofertado em 2012.

Nos doze meses encerrados em agosto de 2013 o índice de queda foi bem mais significativo, de 5,77%. Pesou, nessa redução, a baixa dispo-nibilidade registrada no quadrimes-tre final de 2012 que, embora de forma moderada, tende a ser supe-rada no presente quadrimestre.

Disponibilidade Interna de Carne de Frango

Em agosto, a menor oferta interna em cinco meses

Evolução MensalMIL TONELADAS

MÊS 2011/12 2012/13 VAR. %

Setembro 744,176 709,387 -4,67%

Outubro 768,585 684,083 -10,99%

Novembro 708,707 688,508 -2,85%

Dezembro 788,135 631,069 -19,93%

Janeiro 827,526 673,471 -18,62%

Fevereiro 769,947 618,342 -19,69%

Março 689,511 728,997 5,73%

Abril 726,892 731,883 0,69%

Maio 732,465 771,459 5,32%

Junho 783,421 784,840 0,18%

Julho 771,467 746,400 -3,25%

Agosto 713,243 735,116 3,07%

EM 8 MESES 6.014,472 5.790,508 -3,72%

EM 12 MESES 9.024,075 8.503,555 -5,77%

Fonte dos dados básicos: APINCO • Elaboração e análises: AVISITE

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55Produção Animal Avicultura

Média mensal e variaçãoanual e mensal em treze meses

MÊS. MÉDIA R$/KG

VARIAÇÃO % ANUAL MENSAL

SET/12 2,47 25,47% 7,33%

OUT 2,50 26,26% 1,35%

NOV 2,59 24,82% 3,50%

DEZ 2,95 40,11% 14,01%

JAN/13 2,93 85,98% -0,59%

FEV 2,87 78,98% -2,23%

MAR 2,69 49,67% -6,05%

ABR 2,12 19,68% -21,19%

MAI 1,80 5,88% -15,22%

JUN 1,89 1,84% 4,78%

JUL 2,13 14,62% 12,78%

AGO 2,44 5,96% 14,35%

SET 2,93 18,95% 20,48%

FRANGO VIVOEvolução de preços na granja, interior paulista – R$/KG

Média anual em 10 anosR$/KG

*2013: 01/Jan a 30/Set

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

R$/KG

R$ 1,49R$ 1,49

2005

2006

2007

2008

*2013: 01/Jan a 30/Set

R$ 1,35

R$ 1,16

R$ 1,55

R$ 1,63

R$ 1,63

R$ 1,92

R$ 1,65

R$ 2,08

2013*

*2013: 01/Jan a 30/Set

R$ 2,08

R$ 2,42

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Preço relativo no ano em comparação à média mensal de 10 anosPreço em Dezembro do ano anterior = 100

Média 2003/12

2013

98%

92%

89% 90% 96

% 99% 10

6% 110%

112%

107% 109%

94%

99%

98%

91%

61%

64%

72%72% 83

%

99%

No início de agosto, o AviSite observou que a partir daquele mês (e ao contrá-

rio do que ocorrera entre janeiro e julho) os preços do frango vivo tendiam a um resulta-do negativo em relação ao mesmo mês do ano anterior porque, principalmente, desa-parecera o fator desencadeante das fortes altas registradas entre agosto e dezembro de 2012 – a explosão de preços do milho.

A tese, no entanto, foi desmontada ain-da em agosto, mês em que a cotação do frango vivo apresentou incremento próximo de 6% sobre idêntico mês do ano anterior. E enterrada – tudo indica, definitivamente – agora em setembro, quando o produto ob-teve valorização anual de, praticamente, 19%, enquanto a variação mensal superou os 20%.

É verdade que a alta não chega a surpre-ender, pois, afinal, o período é de entressafra [da carne bovina]. O que surpreende, sim, é o índice de aumento que, para o boi, ficou aquém dos 10% - o que reforça a impressão de que algo diferente vem ocorrendo com o frango. Mas o quê?

Embora outras justificativas venham sen-do invocadas para explicar o desempenho econômico praticamente inédito do frango, a realidade é que sua situação atual é apenas reflexo (aparentemente retardado) da crise de 2012, ao qual se somaram os efeitos das fortes ondas de frio que atingiram boa parte do País no bimestre julho-agosto.

Inesperadas e intensas (nevou até em Curitiba, onde algo do gênero não era regis-trado há quase 40 anos), tais ondas ocasio-

naram perdas de pintos de corte, cuja produção vem sendo rela-tivamente baixa (a produção do bimestre julho-agosto de 2013 foi menos de 3% superior à de dois anos atrás). E isto acontece por-que, com a crise de 2012, o setor viu-se forçado a reduzir signifi-cativamente o alojamento de novas reprodutoras – daí uma capa-cidade de produção que, ao contrário da ociosidade de um ano atrás, hoje se encontra extremamente limitada.

Com a chegada da Primavera, as temperaturas retornam ao seu normal e, assim, desaparece um dos fatores que afetaram a oferta de frangos. Mas o fator principal – plantel reprodutor redu-zido – persiste neste e pelos próximos meses. Nada impede, pois, que os preços do produto continuem evoluindo positivamente em relação ao mesmo período de 2012.

Desempenho do frango vivo em setembro de 2013

no mês, valorização anual é de quase 19%

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56

Estatísticas e Preços

Produção Animal Avicultura

Matérias-Primas

Fonte das informações: www.jox.com.br

Estatísticas e Preços

Disparidade anual do milho continua negativa

O preço do milho registrou aumen-to em setembro de 2013. O preço mé-dio do insumo saca de 60 kg, interior de SP, fechou o mês cotado a R$25,74– valor 3,79% maior que a média de R$24,80 obtida pelo produto em agosto de 2013. No entanto, dispari-dade de preços do milho em relação ao

ano anterior permanece negativa. O valor atual é 22,17% menor, já que a média de setembro de 2012 foi de R$33,07 a saca.

Valores de troca – Milho/Frango vivoO frango vivo (interior de SP) fechou setembro a

R$2,93/kg – cerca de 20% maior que a média de agosto de 2013. A maior valorização do frango com-pensou o aumento do preço do milho e contribuiu para o aumento do poder de compra do avicultor. Nesse mês, foram necessários 146,4 kg de frango vivo para se obter uma tonelada de milho, conside-rando-se a média mensal de ambos os produtos em setembro. Este valor representa aumento do poder de compra de 15,70% em relação ao mês anterior, pois em agosto a tonelada do milho “custou” 169,4kg de frango vivo.

Valores de troca – Milho/OvoO preço do ovo, na granja (interior paulista, caixa

com 30 dúzias), encerrou setembro cotado à média de R$52,24, valor 6,4% inferior ao mês anterior.

Com o aumento do preço do milho houve uma leve piora no poder de compra do produtor. Em se-tembro, foram necessárias 8,2 caixas de ovos para adquirir uma tonelada do cereal. Em agosto foram necessárias 7,4 caixas/t, uma piora de 9,82% na ca-pacidade de compra do produtor.

Preço do farelo de soja re-gistra alta

O farelo de soja (FOB, interior de SP) registrou alta pelo quinto mês consecutivo. O produto foi comercializado em setembro de 2013 ao preço médio de R$ 1,211/t, valor 13,9% maior que o mês de agosto –R$ 1,063/t. Na comparação com setembro de

2012 – quando o preço médio era de R$1,404 /t – a cotação atual registra redução de 13,7%.

Valores de troca – Farelo/Frango vivoCom a maior valorização do frango vivo em

relação ao farelo de soja, em setembro de 2013, foram necessários 413,3kg de frango vivo para adquirir uma tonelada do insumo, significando melhora de 5,41% no poder de compra em relação a agosto, quando foram necessários 435,6kg de frango vivo para obter uma tonelada do produto.

Valores de troca – Farelo/OvoDe acordo com os preços médios dos pro-

dutos, em setembro de 2013 foram necessárias aproximadamente 23,1caixas de ovos (valor na granja, interior paulista) para adquirir uma to-nelada de farelo de soja. O poder de compra do avicultor de postura em relação ao farelo diminuiu na comparação com agosto: piora de 17,58% já que no mês passado 19,0 caixas de ovos adquiriam uma tonelada de farelo. Em re-lação a setembro de 2012, o aumento no po-der de compra é de 41,28%, pois naquele pe-ríodo a tonelada de farelo de soja custou, em média, 32,6 caixas de ovos.

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57Produção Animal Avicultura

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58

Ponto Final

Produção Animal Avicultura

Gestão da qualidade em laboratórios avícolas

Benito Guimarães de Brito é Pesquisador do Instituto de Pesquisas Veterinárias Desidério Finamor (IPVDF - Fepagro Saúde Animal) e Diretor do

Laboratório Ecolvet

Na sanidade, melhorias concretas têm sido obtidas tam-bém na área laboratorial, sendo possível realizarmos diag-nósticos com maior sensibilidade e especificidade aos di-versos micro-organismos.

Isso é possível através da implantação de técnicas de biologia molecular e com a utilização de novos kits desen-volvidos para monitorar a presença dos agentes etiológicos de enfermidades ou anticorpos produzidos contra estes pa-tógenos.

Recentemente, também tem se acentuado a preocupa-ção com a qualidade das análises e a gestão dos laborató-rios.

A padronização internacional das atividades dos labo-ratórios de ensaio e calibração teve início com a publica-ção da ISO/IEC Guia 25 em 1978.

Na Europa, em razão da não aceitação da ISO Guia 25, vigorava a EN 45001 como norma para reconhecer a com-petência dos ensaios e calibrações realizadas pelos labora-tórios. A partir do ano de 2000, os laboratórios iniciaram a implantação do sistema de gestão através da ISO/IEC 17025, que trata dos requerimentos gerais para Laborató-rios de Ensaio e Calibração usada para a padronização dos laboratórios.

No Brasil, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é a responsável pela publicação desta norma, a sua primeira versão foi publicada em 2001 e posteriormente revisada em 2005. O Inmetro é o órgão oficial responsável pela acreditação dos laboratórios brasileiros. O sistema de gestão de qualidade é avaliado de acordo com a ISO 17025 e os laboratórios que cumprem os requisitos recebem o selo de acreditação.

Na ISO 17025 são separados os requisitos gerenciais e os requisitos técnicos. A norma estabelece que o laborató-

rio tenha um sistema de gestão no qual possa documentar suas políticas de qualidade, sis-temas, programas, procedimentos e instru-ções de trabalho.

As políticas da qualidade devem ser defi-nidas geralmente descritas em um Manual de Qualidade. O laboratório deverá ter controle sobre todos os documentos do sistema de ges-tão, tais como regulamentos, normas, méto-

do de ensaio e/ou calibração, instruções e manuais.O laboratório também deve estabelecer e manter pro-

cedimentos para a análise crítica de pedidos, propostas e contratos. Os procedimentos devem garantir que os méto-dos a serem utilizados sejam adequadamente definidos, documentados e entendidos. Com a finalidade de melho-rar constantemente o seu sistema de gestão, o laboratório deverá realizar auditorias internas, ações corretivas e pre-ventivas e análise crítica pela direção com a finalidade de corrigir desvios que possam ter ocorrido.

O sistema de qualidade deverá ter um canal de comu-nicação com o cliente, ouvindo suas reclamações e suges-tões. Também deve existir uma política para solucionar as reclamações recebidas.

Entre os requisitos técnicos há a necessidade de assegu-rarmos a competência de todos os técnicos envolvidos nos ensaios, devendo ser implantado um programa de treina-mento com foco nos procedimentos técnicos e utilização dos equipamentos.

O laboratório deve calibrar os seus equipamentos e uti-lizar padrões de referência em suas análises. Além disso, deve participar de programas de análises inter-laborato-riais que permitam comparar o desempenho das suas aná-lises em relação a outros laboratórios.

Os laboratórios credenciados pelo Ministério da Agri-cultura, Pecuária e Abastecimento deverão até a data de 13 de julho de 2014 acreditarem os seus laboratórios na ISO 17025 junto ao Inmetro, conforme a IN 34 de 2011.

A norma ISO 17025 não é apenas uma certificação. Ela serve para comprovar que um laboratório executa suas ati-vidades com precisão, garantindo que o resultado final seja de alta qualidade comparável com resultados obtidos por outros laboratórios nacionais ou internacionais.

Nos últimos anos, a avicultura tem demonstrado um grande desenvolvimento tecnológico nas

diferentes áreas da produção de aves, como genética, nutrição, manejo e sanidade.

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59Produção Animal Avicultura

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Ponto Final

Produção Animal Avicultura

SAC: 0800 011 19 19 | www.zoetis.com.brPara informações sobre a titularidade do produto consulte o site www.zoetis.com.br.

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